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Índice
[esconder]
1 Biografia
2 Teorias
o 2.1 A filosofia positiva
o 2.2 A lei dos três estados
o 2.3 A Religião da Humanidade
3 Obras
4 Ver também
5 Bibliografia
6 Ligações externas
[editar] Biografia
Em 1814, aos 16 anos, com interesse pelas ciências naturais, conjugado às questões
históricas e sociais, ingressou na Escola Politécnica de Paris. No período de 1817-1824
foi secretário do conde Henri de Saint-Simon, expoente do socialismo utópico. São
dessa época algumas fórmulas fundamentais: "Tudo é relativo, eis o único princípio
absoluto" (1819) e "Todas as concepções humanas passam por três estádios sucessivos -
teológico, metafísico e positivo -, com uma velocidade proporcional à velocidade dos
fenômenos correspondentes" (1822) - "lei dos três estados".
Em 1824 rompeu com Saint-Simon ao discordar das idéias deste sobre as relações entre
a ciência e a reorganização da sociedade. Comte estava convicto que o mestre priorizava
auxílio à elite industrial e científica do período com sacrifício da reforma teórica do
conhecimento.
Entre 1851 e 1854 redigiu o Sistema de política positiva, no qual expôs algumas das
principais consequências de sua concepção de mundo não-teológica e não-metafisica,
propondo uma interpretação pura e plenamente humana para a sociedade e sugerindo
soluções para os problemas sociais; no volume final da obra apresentou as instituições
principais de sua Religião da Humanidade.
[editar] Teorias
Ver artigo principal: Positivismo e Sociologia
A filosofia positiva de Comte nega que a explicação dos fenômenos naturais, assim
como sociais, provenha de um só princípio. A visão positiva dos fatos abandona a
consideração das causas dos fenômenos (Deus ou natureza) e pesquisa suas leis, vistas
como relações abstratas e constantes entre fenômenos observáveis.
Em 1852 Comte instituiu uma sétima ciência, a Moral, cujo âmbito de pesquisa é a
constituição psicológica do indivíduo e suas interações sociais.
Pode-se dizer que o conhecimento positivo busca "ver para prever, a fim de prover" - ou
seja: conhecer a realidade para saber o que acontecerá a partir de nossas ações, para que
o ser humano possa melhorar sua realidade. Dessa forma, a previsão científica
caracteriza o pensamento positivo.
O espírito positivo, segundo Comte, tem a ciência como investigação do real. No social
e no político, o espírito positivo passaria o poder espiritual para o controle dos
"filósofos positivos", cujo poder é, nos termos comtianos, exclusivamente baseado nas
opiniões e no aconselhamento, constituindo a sociedade civil e afastando-se a ação
política prática desse poder espiritual - o que afasta o risco de tecnocracia (chamada,
nos termos comtianos, de "pedantocracia").
A partir da percepção do progresso humano, Comte formulou a Lei dos Três Estados.
Observando a evolução das concepções intelectuais da humanidade, Comte percebeu
que essa evolução passa por três estados teóricos diferentes: o estado 'teológico' ou
'fictício', o estado 'metafísico' ou 'abstrato' e o estado 'científico' ou 'positivo', em que:
Dessa forma, cada uma dessas fases tem suas abstrações, suas observações e sua
imaginação; o que muda é a forma como cada um desses elementos conjuga-se com os
demais. Da mesma forma, como cada um dos estágios é uma forma totalizante de
compreender o ser humano e a realidade, cada uma delas consiste em uma forma de
filosofar, isto é, todas elas engendram filosofias.
[editar] Obras
[editar] Bibliografia