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Universidade Portucalense Infante D.Henrique Controlo de Gestão
TEPREL – EQUIPAMENTOS
MÉDICOS, SA
Licenciatura em Gestão
Controlo de Gestão
Prof. Doutor Miguel Magalhães
Prof. Doutora Antonieta Lima
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Resumo
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Abstract
The purpose of this report is to talk about the in-depth study of the company Teprel
(Teprel - Equipamentos Médicos, S.A.) from the theoretical and practical perspective of
Strategy Analysis, Economic-Financial Analysis, Strategic Plans, Investment and Financing
Plans and the Budget Process. Strategic analysis and management control are
complementary and indispensable methods for the company's sustainable growth. However,
it’s important to remember that the analyzes must be well implemented and carried out so
that the Management Control is well consolidated.
The authors Bhimani and Langfield-Smith, Chenhall, Langfield-Smith, Davila, have
already addressed the relationship between “strategic analysis” and “management control”
and, they decided or concluded, that it’s important for organizations, as the “ management
control ”and“ strategic analysis ”are completed. After detailed analysis of strategic analyzes
and management control, it was proposed that Teprel carry out further analyzes to complete
and improve its strategy and translate into more efficient management, in order to obtain
better results for 2020.
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Índice
ÍNDICE DE FIGURAS.........................................................................................................................................11
ÍNDICE DE TABELAS........................................................................................................................................11
1. INTRODUÇÃO ..............................................................................................................................................14
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3.2.2. ANÁLISE FINANCEIRA ....................................................................................................................29
5. LIMITAÇÕES ................................................................................................................................................96
6. CONCLUSÃO ...............................................................................................................................................97
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Índice de Figuras
Figura 1 - Missão, Visão e Valores da Teprel ..................................................................................................... 16
Figura 2 - Orgonograma da Teprel - Equipamentos Médicos S.A. .................................................................. 16
Figura 3 - Estilos de Gestão vs Tipo de Liderança ............................................................................................. 19
Figura 4 - Exemplo de uma Análise PESTEL...................................................................................................... 21
Figura 5 - Exemplo de uma Análise às 5 Forças de Porter............................................................................... 22
Figura 6 - Exemplo de uma Análise SWOT de uma organização .................................................................... 23
Figura 7 - Exemplo de um Balanced Scorecard ................................................................................................. 25
Figura 8 - Exemplo do ciclo PDCA ....................................................................................................................... 40
Figura 9 - Seleção dos Instrumentos de Pilotagem Prioritários ....................................................................... 41
Figura 10 - Objetivos Estratégicos a Curto/Longo prazo ................................................................................... 74
Figura 11 - Análise SWOT - Baseada na Análise Económico - Financeira .................................................... 74
Figura 12 - PDCA (plan-do-check-act) ................................................................................................................. 89
Figura 13 - Proposta de Plano de Ação ............................................................................................................... 94
Índice de Tabelas
Tabela 1 - Análise PESTEL - Portugal ................................................................................................................. 44
Tabela 2 - Análise PESTEL - Grécia .................................................................................................................... 45
Tabela 3 - Análise SWOT - Teprel ........................................................................................................................ 49
Tabela 4 - BSC - Perspetiva Financeira ............................................................................................................... 50
Tabela 5 - BSC - Perspetiva Cliente ..................................................................................................................... 51
Tabela 6 -BSC - Perspetiva Processos Internos................................................................................................. 52
Tabela 7 - BSC - Perspetiva Formação e Crescimento ..................................................................................... 53
Tabela 8 - Margem Bruta (em valor e em %) dos anos 2017 e 2018 .............................................................. 54
Tabela 9 - VAB nos periodos 2017 e 2018 .......................................................................................................... 57
Tabela 10 - Mapa de Custos da Teprel ................................................................................................................ 58
Tabela 11 - Balanço Funcional .............................................................................................................................. 61
Tabela 12 - Fundo de Maneio da Teprel .............................................................................................................. 62
Tabela 13 - NFM da Teprel .................................................................................................................................... 63
Tabela 14 - Tesouraria Líquida da Teprel ............................................................................................................ 63
Tabela 15 - Custo Médio Ponderado do Capital (CMPC) ................................................................................. 72
Tabela 16 - Custo Médio Ponderado do Capital Corrigido ................................................................................ 73
Tabela 17 - Valor Económico Acrescentado ....................................................................................................... 73
Tabela 18 - Proposta de Plano de Financiamento da Teprel ........................................................................... 77
Tabela 19 - Orçamento de Vendas- De jan/20 até abr/20................................................................................. 77
Tabela 20 - Orçamento de Vendas - Mai/20 até Dez/20 ................................................................................... 78
Tabela 21 - Orçamento de Compras - Jan/20 até Abr/20 ................................................................................. 78
Tabela 22 - Orçamento de Compras - mai/20 até dez/20 ................................................................................. 79
Tabela 23 - Orçamento Financeiro........................................................................................................................ 80
Tabela 24 - Orçamentos de Gastos não Industriais ........................................................................................... 81
Tabela 25 - FSE ....................................................................................................................................................... 82
Tabela 26 - Gastos com o Pessoal ....................................................................................................................... 83
Tabela 27 - Depreciações do Exercicio ................................................................................................................ 83
Tabela 28 - Outros Gastos e Perdas .................................................................................................................... 84
Tabela 29 - Orçamento de Investimento .............................................................................................................. 84
Tabela 30 - Taxas de Amortizações aplicáveis ................................................................................................... 85
Tabela 31 - Orçamento de Tesouraria.................................................................................................................. 86
Tabela 32 - Explicação do Cálculo do IRC .......................................................................................................... 86
Tabela 33 - DR Previsional 2020 ........................................................................................................................... 87
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Índice de Gráficos
Grafico 1 - Análise de Rendibilidade ..................................................................................................................... 55
Gráfico 2 - Análise ao Risco Económico .............................................................................................................. 59
Gráfico 3 - Rácios de Funcionamento .................................................................................................................. 64
Gráfico 4 - Indicadores de Liquidez ...................................................................................................................... 67
Gráfico 5 - Rácios de Liquidez ............................................................................................................................... 67
Gráfico 6 - Rácios de Estrutura do Ativo e Passivo ............................................................................................ 69
Gráfico 7 - Rácios de Solvabilidade ...................................................................................................................... 70
Gráfico 8 - Rácios de Endividamento ................................................................................................................... 71
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Lista de Abreviaturas
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1. Introdução
O presente trabalho, proposto pelo Prof. Dr. Miguel Magalhães e pela Prof.
Dra. Antonieta Lima, insere-se na avaliação contínua da Unidade Curricular de
Controlo de Gestão, do 3º ano do 2º semestre da Licenciatura em Gestão na
Universidade Portucalense Infante D.Henrique.
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2. Teprel – Equipamentos Médicos, SA
A Teprel (Tecnologia e Projetos Eletromecânicos Lda.) iniciou a sua atividade
a 6 de julho de 1989. Inicialmente, a empresa começou por desenvolver/produzir
equipamentos, sendo que o primeiro protótipo foi para área de otorrinolaringologia.
No entanto, nunca se concluiu este projeto, por se encontrar muito dependente de
terceiros.
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Foi proposto em sala de aula, pela Drª. Professora Antonieta Lima, que o grupo
realiza-se um questionário ao líder da empresa para identificar o tipo de liderança que
este exerce na organização.
2 46690 do CAE
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Assim, o grupo contactou um dos sócios da Teprel, o Sr. Jorge Torres para
identificar qual o estilo de gestão que este se enquadra.
O questionário é constituído por 15 provérbios, onde cada um tem uma escala
graduada de 1 a 5, o individuo que esteja a responder tem de colocar um círculo no
respetivo provérbio de forma a saber se este concorda ou discorda do provérbio.
Há três tipos de estilo de gestão, a cada um corresponde uma “letra”. A letra “A”
corresponde a um líder que é liberal (o gestor liberal evita o conflito, procurando não
se envolver nas situações em que tenha de tomar partido); a letra “B” corresponde a
um líder que é autocrático (o gestor autocrático procura atingir os seus objetivos
pessoas sem se preocupar com os objetivos, os valores, as necessidades ou a simples
aceitação dos outros) e a letra “C” corresponde a um líder que é democrático ( o gestor
democrático procura que as decisões sejam decididas entre os vários elementos da
organização, fazendo assim com que se desenvolva um sentido de responsabilidade
entre os diversos indivíduos da organização).
O grupo após ter verificado o questionário3, que o Sr. Jorge Torres respondeu,
concluiu que a Teprel é liderada por um gestor democrático onde este procura que as
decisões sejam decididas por os vários elementos que constituem a organização,
fazendo com que estes desenvolvam um sentido de responsabilidade na
organização. No entanto, é preciso referir que o Sr. Jorge Torres também se identifica
um pouco com os outros dois estilos de gestão.
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As respostas do Sr. Jorge Torres estão no anexo IV
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3. Revisão da Literatura
A vertente teórica do presente relatório é muita vasta. Este trabalho tem em
conta as várias análises, referidas anteriormente, pois é essencial fazer a realização
destas análises e planos para um melhor funcionamento e gestão das organizações.
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Figura 4 - Exemplo de uma Análise PESTEL
Fonte:https://www.google.com/search?q=Exemplo+de+uma+an%C3%A1lise+PESTEL&tbm=isch&ved=2ahUKEwji94a81dbpAhVCaBoKHfn0CTIQ2-
cCegQIABAA&oq=Exemplo+de+uma+an%C3%A1lise+PESTEL&gs_lcp=CgNpbWcQAzoECAAQQzoCCAA6BAgAEAM6BAgAEB46BAgAEBhQprMJWJroCWDI6Ql
oAXAAeACAAbABiAHXGZIBBTEwLjE5mAEAoAEBqgELZ3dzLXdpei1pbWewAQA&sclient=img&ei=Hr3PXuLwOsLQafnpp5AD#imgrc=4HjJmgggQGhgqM
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Figura 5 - Exemplo de uma Análise às 5 Forças de Porter
Fonte:https://www.google.com/search?q=eXEMPLO+DE+uma+analise+as+5+for%C3%A7as+de+porter&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2
ahUKEwjl44K71dbpAhWOkhQKHR68B04Q_AUoAXoECAsQAw#imgrc=x0F1LDTuByeApM
que também não podem ser controladas pelo meio organizacional, e são de igual
importância para o seu futuro. (Reis, H. & Rodrigues, J., 2014, p.32)
Fonte:https://www.google.com/search?q=analise+swot+numa+organiza%C3%A7%C3%A3o&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjYh
Zeg4erpAhV0AGMBHXwwAWMQ_AUoAXoECAwQAw#imgrc=QfDBRXkkMgbKlM
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2. Perspetiva Clientes - esta perspetiva tem uma grande importância pois uma
organização só consegue alcançar bons resultados financeiros se os clientes
tiverem satisfeitos (Reis, H. & Rodrigues, J., 2014, p.138). Assim, este ponto
permite-nos que os indicadores económicos e financeiros estejam alinhamos
com os objetivos definidos relativamente aos clientes. (Lima, BSC e
Performance Prism, 2020)
Para isto, é necessário recorrer ao Fatores Criticos de Sucesso como por
exemplo: a rendibilidade, a satisfação, a rentenção (ex: quota de mercado) e a
fidelização. (Lima, BSC e Performance, 2020)
Fonte:https://www.google.com/search?q=Exemplo+de+uma+an%C3%A1lise+AO+BALANCED+SOCRECARD&tbm=isch&ved=2ahUKEwixiLvb
1tbpAhWCw4UKHVegDkgQ2cCegQIABAA&oq=Exemplo+de+uma+an%C3%A1lise+AO+BALANCED+SOCRECARD&gs_lcp=CgNpbWcQAzo
CCAA6BAgAEB46BAgAEBhQ8eQGWMeCB2DcgwdoAHAAeACAAZkBiAHnEJIBBDE3LjWYAQCgAQGqAQtnd3Mtd2l6LWltZw&sclient=img&ei
=bb7PXvGdEIKHlwTXwLrABA#imgrc=lleEb6ajiZ88BM
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e serviços prestados. Avalia o retorno obtido em termos de resultado
líquido do volume em negócios realizado no período. Quanto maior o
RLV, mais elevada é a tendência para o negócio geral resultados.
Representa a margem líquida de lucro.
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3.2.1.2. Análise do Risco Económico
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3.2.2.2. Análise de Liquidez
É necessário ser realizada uma análise de liquidez, pois a mesma tem como
objetivo avaliar o nível de risco e a capacidade da empresa face aos seus
compromissos da empresa
face aos seus compromissos corrente. Esta análise é concretizada através de 3
indicadores/rácios.
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• Prazo Médio de Recebimentos (PMR) – este rácio é
calculado através do Saldo Médio dos Clientes/Vendas e
Prestação de Serviço + Iva liquidado * 365dias. Este rácio
calcula o tempo médio que os clientes demoram a pagar as
suas dividas. O ideal é o rácio não atingir um elevado valor,
pois pode significar fraco poder negocial da empresa.
2. Rácios de Solvabilidade
3. Rácios de Endividamento
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capitais de terceiros. Quanto maior for o nível de capitais alheios,
menor o nível de autonomia da empresa em relação a terceiros.
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A Estrutura Financeira de uma empresa tem haver com o modo como esta se
financia, podendo financiar-se por meio da utilização dos seus capitais próprios (p.e.
utilizando os seus meios financeiros) ou por meio da utilização de capitais alheios
(p.e. financiamentos obtidos através de empréstimos bancários, este meio é um dos
mais utilizados por parte das organizações). Esta estrutura deve ser maioritariamente
constituída por capitais próprios da organização, pois se não for a organização
apresenta uma forte dependência de terceiros.
Para se avaliar esta estrutura, é necessário recorrer a três rácios:
• Custo Médio Ponderado do Capital (CMPC)
• Custo Médio Ponderado do Capital Corrigido;
• Valor Económico Acrescentado (EVA)
𝐶𝑃 𝐶𝐴
CMPC = rcp*𝐶𝑃+𝐶𝐴+rca*
𝐶𝑃+𝐶𝐴
Apesar desta fórmula estar correta, tem uma limitação que é não ter em conta o efeito
fiscal. Assim, é necessário efetuar o cálculo do CMPC por uma fórmula quase igual:
𝐶𝑃 𝐶𝐴
CMPC = rcp*𝐶𝑃+𝐶𝐴 + 𝑟𝑏𝑐𝑎(1 − 𝑡) ∗ 𝐶𝑃+𝐶𝐴
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3.5.2.2. Orçamento Financeiro
Para o cálculo deste orçamento são utilizados todos os gastos dos Serviços,
de Pessoal, Contabilidade, Informática, Tesouraria, entre outros.
Este orçamento varia com o tempo, devido à utilização de gastos fixos.
A sua estrutura contém as contas por natureza, dependendo das carências
que a gestão tem do controlo. (Caiado, A., 2015)
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3.6. LEAN
A filosofia Lean teve a sua origem na indústria automóvel, no Japão, pela mão
de Taiichi Ohno em 1940, na empresa Toyota. Ohno, autor do Toyota Production
System (TPS), implementou o princípio de produzir de acordo com um fluxo contínuo,
mais eficiente, dada a necessidade de produzir uma variedade de produtos cada vez
era maior. A grande questão reside na capacidade de produção em massa, mas sem
prejudicar a qualidade, sem erros e a custos reduzidos, ou seja, produção Lean ou
“pensamento magro”. (Lima, Time-Driven; Target Costing; Cost Manegemente;
Kaizen e Lean, 2020)
Esta filosofia assenta em duas grandes ideias: eliminação de todos os
desperdícios ao longo de todos os processos da empresa (Pillet e Martin-Bonnefous,
2007); colocar o homem no centro do processo (Domingues, 2013).
O ciclo PDCA surgiu na década 30, pelo americano Walter Andrew Shewhart
que foi o responsável pela sua grande divulgação ao leva-lo para o japão, aplicando-
o na indústria local. (Venki, s.d.)
Esta ferramenta é divida em 4 etapas:
1. Plan (Planear) – é nesta que se define o problema e levanta-se possíveis
soluções;
2. Do (Executar) – é a fase que se implementa a solução;
3. Check (Verificar) – Analisa-se e avalia-se os resultados;
4. Act (Atuar) – Nesta fase pode surgir dois resultados:
➢ Tem de se voltar a planear, pois os resultados não são os desejáveis;
➢ Os resultados são desejáveis;
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Figura 8 - Exemplo do ciclo PDCA
Fonte:https://www.google.com/search?q=aplica%C3%A7%C3%A3o+pr%C3%A1tica+do+PDCA&source=lnms&tbm=isch&sa=
X&ved=2ahUKEwif1bG8zPPpAhWQERQKHWjkBF4Q_AUoAXoECAwQAw#imgrc=khdKzq_Pyq68uM
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Figura 9 - Seleção dos Instrumentos de Pilotagem Prioritários
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4. Estudo caso
Após ter sido realizada a revisão de literatura do presente relatório, o grupo irá
proceder a aplicação prática, onde irá ser realizada uma análise aprofundada sobre
a empresa Teprel com o objetivo de perceber o estado da empresa a todos os níveis,
tanto a nível estratégico, como a nível económico, e por fim fazer uma previsão do
estado da empresa para o ano 2020, nunca esquecendo o momento que se está a
atravessar.
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4.1.3. Análise SWOT
OPORTUNIDADES: AMEAÇAS:
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Equipamentos para demonstração e formação de profissionais
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Clientes
soluções/tecnologias
• Desenvolvimento do • Procura de oportunidades • Contribuição de 10%
volume de negócios de negócio perante do crescimento da
Desenvolvimento de Canais de nas novas áreas contextos favoráveis para a faturação
Negócio
concretização do mesmo
Fonte: Elaboração própria
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Descentralização de Poderes
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Análise de Rendabilidade
22.91%
14.18%
8.65% 8.24%
6.49% 5.60%
5.08% 4.84%
3.19% 2.75%
2018 2017
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Após ter sido efetuado o cálculo do EVA para o período económico de 2018,
verificou-se que esta apresenta uma boa performance financeira, com um EVA de
337 592,87€.
Após ser feita uma análise de rendibilidade, o grupo procedeu a uma análise
de risco económico, para perceber se os rendimentos ou resultados operacionais da
Teprel eram suficientes para cobrir os gastos operacionais. Para proceder a esta
análise, recorreu-se a indicadores como o Ponto Critico de Vendas, Margem de
Segurança e ao Grau de alavancagem Operacional, Financeiro e Global.
Mapa de Custos
Custos Fixos Custos Variaveis
Vigilancia e Segurança 1 899,00 € CMVMC 3 892 508,00 €
Rendas e Alugueres 184 200,00 € Eletricidade 3 604,00 €
Comunicação 22 141,00 € Combustiveis 62 962,00 €
Seguros 33 970,00 € Água 368,00 €
Contensioso e Notoriado 922,00 € Deslocações, Estadias e transportes 255 468,00 €
Depreciaçoes e Amortizações 85 834,00 € Remunerações com o Pessoal 905 818,00 €
Limpeza, Higiene e Conforto 618,00 € Encargos 182 941,00 €
Reparação Conservação 7 121,00 € Impostos Indiretos 21 574,00 €
Subcontratos 606 189,00 € Total 5 325 243,00 €
Trabalhos Especializados 443 401,00 €
Publicidade e Propaganda 49 280,00 €
Honorários 7 940,00 €
Material de Escritório 22 126,00 €
Artigos para Oferta 750,00 €
Despesas de Representação 24 747,00 €
Outros 22 632,00 €
Total 1 513 770,00 €
´ Fonte: Elaboração Própria
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7.41
6.82
5.83
1.17 1.27
2018 2017
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Após ter sido feita uma análise económica, procedeu-se à realização a uma
análise financeira para avaliar as contas do ativo e as contas do passivo. Para a
concretização desta análise recorreu-se a vários indicadores/rácios.
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BALANÇO FUNCIONAL
Aplicações Recursos
Ativos Fixos Tangíveis 1 391 854,58 € Capital Subscrito (Realizado) 1 000 000,00 €
Ativos Intangíveis 4 671,85 € Reservas Legais 93 936,14 €
Créditos a receber 95 095,68 € Resultados Transitados 175 829,36 €
Outros Ativos Financeiros 20 295,54 € Outras variações no CP 58 744,32 €
Aplicações Fixas Líquidas 1 511 917,65 € Resultado Líquido do Período 394 909,41 €
Financiamentos Obtidos 2 542 691,71 €
Inventários 2 550 491,17 € Passivos por impostos diferidos 17 385,45 €
Clientes 3 114 393,10 € Recursos Estáveis 4 283 496,39 €
Estado e Outros Entes Públicos - Favor da Empresa 80 662,47 € Fornecedores 1 499 691,65 €
Outros devedores de exploração 492 894,44 € Estado e Outros Entes Públicos - Favor do Estado 564 270,63 €
Diferimentos de ativos de exploração 8 243,43 € Outros Credores de Exploração 211 106,02 €
Necessidades Cíclicas 6 246 684,61 € Diferimentos passivos de Exploração 96 527,67 €
Caixa e Depósitos à Ordem 395 175,20 € Recursos Ciclicos 2 371 595,97 €
Outros Depósitos à Ordem 10 111,00 € Financiamentos Obtidos 1 508 796,10 €
Tesouraria Ativa 405 286,20 € Tesouraria Passiva 1 508 796,10 €
Total 8 163 888,46 € Total 8 163 888,46 €
Fonte: Elaboração Própria
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a) Fundo de Maneio
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Em relação as NFM, como podemos verificar houve uma redução de 2017 para
2018, o que significa que a empresa de 2017 para 2018 teve uma menor necessidade de
financiamento no que diz respeito ao seu ciclo de exploração.
c) Tesouraria Líquida
Rácios de Funcionamento
120 dias 127 dias
95.26%
86,27%
69dias
59dias
44dias
30 dias
3/ano 2.87/ano
Rotação dos Duração Média Prazo Médio de Prazo Médio de Rotação do Ativo
Inventários dos Inventários Recebimentos Pagamentos Total
2018 2017
Após ter sido aferido que a Teprel só renovava o seu stock três vezes por ano,
o grupo tentou perceber quantos dias é que o seu stock permanecia na empresa até
ser vendido nos anos 2017 e 2018. Recorreu-se ao rácio da Duração Média dos
Inventários, e em 2017 verificamos que o seu stock permanecia na empresa cerca
de 127 dias, e em 2018 cerca de 120 dias. O que podemos retirar destes valores, e
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Indicadores de Liquidez
196
179
166
140
2018 2017
Rácios de Liquidez
1.71 1.7
1.05 1.05
0.1 0.06
2018 2017
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Por fim analisou-se o rácio da Liquidez Imediata, a empresa do ano 2017 para
o ano 2018 teve um pequeno crescimento de 0,4%.
A teprel em 2018, está muito abaixo da média do seu setor, o que significa que
a empresa não em tantas disponibilidades financeiras imediatas, como outras
empresas do mesmo setor.
Após ter sido uma análise de liquidez, realizou-se uma análise em relação ao
equilíbrio financeiro a médio/longo prazo. Para se realizar esta análise recorreu-se a
rácios e indicadores de solvabilidade, tais como: rácios de estrutura do ativo e
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1.64
1.51 1.51
1.48
2018 2017
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Rácios de Solvabilidade
1.26 1.24
2018 2017
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média das outras 8 empresas, onde esta é de 377,55%. Apesar de anteriormente ter
sido dito que a Teprel tinha aumentado a sua capacidade no que diz respeito aos
seus compromissos a médio/longo prazo, a empresa em relação a outras empresas
do mesmo setor, não apresenta uma boa capacidade no que diz respeito aos seus
compromissos a médio/longo prazo.
Ao nível da Solvabilidade em Sentido Restrito, a empresa tem um ativo que
é suficiente para liquidar todas as suas dividas, e este apresenta um valor em ambos
os anos, muito parecido.
Rácios de Endividamento
689.94%
467.29%
2018 2017
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Plano de Financiamento
Financiamento Obtido 2020
Empréstimo Bancário 1 000 000,00 €
Prestação 50 000,00 €
Juro/a 1 295,00 €
6O grupo baseou-se nesta taxa através dos dados fornecidos do banco de Portugal. No anexo VI consta as taxas
fornecidas pelo banco de Portugal.
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Ao longo do ano também se percebe que irá existir uma queda progressiva da
venda dos ventiladores pulmonares. É possível observar que nos meses de março,
abril e maio, todos os equipamentos vendidos sofrem uma queda das vendas tendo
em conta a situação que o Mundo atravessa, dando prioridade à compra de
ventiladores.
Pode-se ainda concluir que a empresa no ano de 2020 tem um orçamento para
gerar receitas com a venda dos equipamentos médicos num total de 6.589.400€, o
que representa uma subida de aproximadamente 3.29% nas receitas face ao ano de
2018.
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Orçamento financeiro
1. Origem de Fundos 2018 2020
Saldo Inicial 405 286,20 € 2 852 275,45 €
Saldo da Tesouraria (+) 8 365 935,83 € 8 594 325,88 €
Empréstimos 4 519 884,08 € 1 000 000,00 €
TOTAL 13 291 106,11 € 12 446 601,33 €
2. Aplicação de Fundos
Saldo da Tesouraria (-) - 5 613 539,26 € - 6 193 214,86 €
Reembolso empréstimos - 3 762 901,93 € - 50 850,00 €
Juros - 97 472,00 € - 98 767,00 €
Investimentos - 964 917,47 € - 1 103 517,47 €
TOTAL - 10 438 830,66 € - 7 446 349,33 €
3. Saldo Final 2 852 275,45 € 5 000 252,00 €
Fonte: Elaboração Própria
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Tabela 25 - FSE
ser um gasto desnecessário permitindo assim que a previsão dos gastos não
industriais para 2020 seja inferior aos gastos obtidos em 2018.
Em conclusão, os gastos não industriais irão ter uma ligeira subida, no entanto
a redução no valor da conta de Publicidade e Propaganda irá compensar a subida
dos gastos.
No que diz respeito á conta de Gastos com pessoal, irá existir uma subida
substancial dos valores pois espera-se que a empresa em 31 de dezembro de 2020
apresente nos seus quadros 38 trabalhadores. Será necessário proceder a uma
contratação de 13 trabalhadores para poder acompanhar o aumento exponencial das
vendas (em especial dos ventiladores) e o aumento da prestação de serviços
(instalação dos equipamentos médicos nos hospitais) nos meses de maiores vendas.
3. Depreciações do Exercício
Depreciações do Exercício
Equipamento básico e transporte 54 171,84 € 54 171,84 €
Equipamento Administrativo 6 404,06 € 6 404,06 €
Outros ativos Financeiros 1 235,22 € 3 235,22 €
Terrenos e Edificios 20 012,80 € 21 312,80 €
Ativos Intangiveis 4 010,00 € 4 010,00 €
Total 85 833,92 € 89 133,92 €
Fonte: Elaboração Própria
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Por fim é possível concluir que, ainda que exista uma redução nos gastos com
Fornecimento e serviços externos, os gastos não industriais tiveram uma subida de
47112,77€. Tal deve-se ao facto do aumento dos gastos com depreciações e o
aumento dos gastos com pessoal pela contratação de 6 novos colaboradores.
Orçamento de Investimento em 2018 Valores Data inicial contrato Data Final Contrato Opção de compra
Locação
Aquisição Imóvel contrato 1014164 964 917,47 € Oct-17 Oct-32 sim
Total 964 917,47 €
Orçamento de Investimento em 2020
Obras de expansão nos armazém 130 000,00 € mar/20 ago/20
Locação
Aquisição Imóvel contrato 1014164 964 917,47 € Oct-17 Oct-32 sim
Equipamentos Médicos 8 600,00 € mar/20 mar/24 sim
Total 1 103 517,47 €
Fonte: Elaboração Própria
recursos financeiros no presente com o objetivo de gerar retorno num período futuro.
É evidente a necessidade de espaço para poder armazenar uma grande quantidade
de mercadorias (que neste caso são ventiladores), e assim foi necessário proceder a
obras de expansão num dos armazéns que permitam guardar as mercadorias
compradas. Estas obras fizeram com que o edifício aumentasse o seu justo valor, e
consequentemente foi necessário proceder á atualização de depreciações, seguindo
o regulamento definido pelo CIRC e as taxas máximas aplicadas no decreto
Regulamentar nº25/2009 de 14 setembro.
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Pagamentos
Fornecedores e Outros Credores -5 253 256,18 € - 5 396 670,07 €
Estado e Outras entidades - 564 271,00 € - 579 675,60 €
Outras dividas públicas - 211 106,00 € - 216 869,19 €
Aplicações
Encargos financeiros de financiamento - 97 472,00 € - 148 784,75 €
Pagamento de IRC - 180 247,55 € - 129 794,97 €
Saldo Do ano 2 059 583,10 € 2 122 531,30 €
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O grupo decidiu proceder a análise desta fase, deste modo, para tentar
perceber quais são as necessidades da Teprel ao nível do controlo de gestão. A partir
desta análise pode-se passar para a 2ª fase.
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Análise Economico-Financeira
Análise Económica
Análise da Rendabilidade
Margem Bruta 49,90%
Valor Acrescentado Bruto 2 094 552,00 €
Rendibilidade Operacional das Vendas e PS 8,65%
Rendibilidade Liquida das Vendas e PS 5,08%
Rendibilidade do Ativo 4,84%
Rendibilidade Operacional do Ativo 8,24%
Rendibilidade do Capital Próprio 22,91%
Risco Económico
Ponto Critico de Vendas 303 360 701,00 €
Margem de Segurança (%) 61%
Grau de Alavacagem Operacional 5,83
Grau de Alavacagem Financeira 1,17
Grau de Alavacagem Global 6,82
Análise Financeira
Fundo de Maneio 2 771 578,74 €
Necessidades de Fundo de Maneio 3 875 088,64 €
Tesouraria Liquida - 1 103 509,90 €
Análise de Liquidez
Rotação dos Inventários 3
Duração Média dos Inventários 120 dias
Prazo Médio de Pagamento 44 dias
Prazo Médio de Recebimentos 59 dias
Rotação do Ativo Total 95,26%
Duração do Ciclo Operacional 179 dias
Duraçao do Ciclo Financeiro 140 dias
Liquidez Geral 1,71
Liquidez Reduzida 1,05
Liquidez Imediata 10%
Rácio de Estrutura 1,48
Estrutura do Capital Alheio 1,51
Autonomia Financeira 21,11%
Rácio de Solvabilidade 26,75%
Rácio de Solvabilidade em Sentido Restrito 1,26
Rácio de Endividamento 79,89%
Rácio da Estrutura do Endividamento 60,25%
Rácio de Cobertura de Encargos 467,29%
Rácio de Encargos Financeiros 1,25%
Bom
Satisfaz (+/-)
Não Satisfaz
Fonte: Elaboração Própria
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5. Limitações
O grupo ao longo do estudo caso encontrou diversas limitações para poder
concretizar o trabalho dentro de todos os critérios pretendidos pelos docentes desta
Unidade Curricular.
Uma dessas limitações foi a falta de fornecimento de informações financeiras
e não financeiras para se proceder a aplicação do sistema de custeio ABC. Como se
pode verificar ao longo do trabalho, estamos perante uma empresa comercial, ou seja,
para se aplicar um sistema de custeio ABC é necessário quantificar todas as
atividades ou todos os produtos da empresa, como já foi referido não foi possível
concretizar este sistema, pois a empresa não se mostrou disponível a fornecer toda
a informação que necessitávamos para proceder à aplicação prática, nomeadamente
os pesos que cada produto ou atividade tem sobre cada parcela de gastos, ou seja,
não se consegue quantificar custo unitário de cada produto ou atividade e não se
conseguiu apurar quantos trabalhadores existem por cada área.
Assim, esta foi a principal limitação que o grupo se deparou ao longo do estudo
caso, no entanto algumas das limitações foram “contornadas” de modo a que este
trabalho fica-se o mais elaborado e aprofundado possível.
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6. Conclusão
A nível estratégico, a Teprel apresenta vários fatores a seu favor sendo os
principais, o bom reconhecimento no mercado e a baixa concorrência. No entanto, a
nível interno deve ter especial atenção à alta dependência dos fornecedores. A nível
externo, tem algumas vantagens a nível de mercado por este ser muito dinâmico e
existir um crescimento contínuo na área. Contudo, deve ter especial atenção ao que a
pode ameaçar, como o caso, de existir concorrentes a nível de preços. Apesar de não
ter muitos concorrentes, tem uma enorme ameaça de novos produtos ou serviços,
sendo necessário um cuidado e uma atenção especial por parte da empresa a todos
estes produtos.
Foi feita uma análise pestel à Grécia, para se saber se a Teprel deve ou não
avançar com esta entrada num novo mercado, ao analisar os fatores políticos e
económicos, conclui-se que os mesmos não lhe são favoráveis ao comparar com
Portugal, uma vez que não há estabilidade governamental, e as taxas do IVA são
ainda mais altas. Assim, esta não é a melhor altura para que a Teprel possa avançar
para este país, no entanto, não deve excluir esta opção a longo prazo.
Em relação à situação económico-financeira da empresa, foi possível verificar
que esta apresenta uma forte dependência de terceiros e uma fraca rendibilidade. No
entanto, foi percetível que esta ao nível da rendabilidade dos capitais próprios
apresenta uma capacidade acima do seu setor de atividade e também uma boa
margem bruta e margem de segurança. A Teprel necessita de analisar bem a sua
situação económico-financeira e arranjar uma estratégia para que futuramente possa
depender menos de terceiros e ao mesmo tempo aumentar a sua rendibilidade.
Com os orçamentos foi possível planear e prever o que irá ser feito pela
empresa para maximizar o seu rendimento, assim podemos esperar que a empresa
apresente um RLP de 448 165,29€, ou seja, uma subida de 53 255,88€ face a 2018.
Os orçamentos foram elaborados tendo em conta todo o planeamento estratégico da
empresa e em relação ao ano de 2018 permitindo assim a maior fiabilidade possível
dos mesmos. Conseguimos perceber que de alguma maneira o covid-19 afetou a
venda de certos equipamentos, mas por outro lado a venda de ventiladores e
equipamentos médicos relativamente à época em que estamos ajudou a compensar
o que a empresa iria perder tendo em conta a redução de vendas neste período.
Ao longo do estudo caso, foi possível verificar que a Teprel não tem um bom
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sistema de controlo de gestão e nem bons instrumentos para realizar esse processo.
É notório referir que se a Teprel tivesse um melhor sistema de controlo de gestão,
talvez conseguia melhorar alguns dos seus processos internos e ao mesmo perceber
quais são as suas necessidades tanto a nível económico, como a nível estratégico e
operacional.
Em suma, ao longo do trabalho o grupo tentou realizar as diversas análises
nunca esquecendo a atual conjuntura que se vive atualmente (covid-19) e perceber
de que forma é que esta vai influenciar a Teprel a todos os níveis (estratégico e
financeiro).
Assim, o grupo concluiu que foi importantíssimo realizar este trabalho pois
permitiu desenvolver e adquirir conhecimentos bastantes abrangentes e ao mesmo
aplicar conhecimentos que nos foram transmitidos ao longo destes 3 anos de
licenciatura.
Por fim, gostaríamos de agradecer aos docentes desta unidade curricular, pela
ajuda e apoio que nos deram para a elaboração deste trabalho.
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7. Referências bibliográficas
Banco de Portugal, Eurosistema. Recuperado em 15 maio, 2020 de
https://www.bportugal.pt/node/574500?mlid=1339
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Rocha, H. (s.d.). Matriz BCG: o que é, para que serve, como fazer e
exemplos práticos. Recuperado em 20 maio, 2020 de
https://klickpages.com.br/blog/matriz-bcg/
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8. Anexos
8.1. Anexo I – Balanço Individual
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