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NOME DO(A) ALUNO(A):

PROFESSORA: SÉRIE/ANO: DISCIPLINA:

Bruna Carvalho
9 9821-6885
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
(86)

O QUE É UMA RESENHA CRITÍCA

Resenhas críticas são textos de opinião li-


gados ao universo cultural. São publicadas em jor-
nais, revistas, sites e canais especializados. Leito-
res recorrem a esse texto para conhecer uma opi-
nião profissional a respeito de exposições, livros,
filmes e games recém-lançados.

A resenha caracteriza-se por ser, no geral,


um resumo crítico. Nesta produção textual, o au-
tor faz uma descrição e uma breve apreciação
(crítica) a respeito de acontecimentos culturais ou
obras (sejam elas cinematográficas, musicais, te-
atrais ou literárias), a fim de divulgar um objeto de consumo cultural, de maneira resu-
mida, convidando o leitor ou espectador a conhecer a obra na íntegra. Em uma resenha
devem constar os seguintes itens:

✓ O TÍTULO: o título não necessariamente é o da obra a ser resenhada.


✓ A REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA DA OBRA E DADOS BIBLIOGRÁFICOS
DO AUTOR DA OBRA RESENHADA; Na introdução apresente o filme (título,
ano, diretor, gênero: ação, comédia, drama, etc.).
✓ O RESUMO DO CONTEÚDO; Apresentando os personagens, o problema, o
desfecho etc.
✓ A AVALIAÇÃO CRÍTICA E CONCLUSÃO
Cite os Pontos positivos e negativos; os destaques; os momentos mais interessan-
tes; atuação dos atores; características do cenário, do figurino etc; cite alguma
curiosidade a respeito do filme ou dos seus bastidores que você tenha descoberto
na sua pesquisa.

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1. Leia a resenha a seguir.

Ousado na fofura, Red entende como poucos a complexa rela-


ção de mãe e filha.

Quando certa manhã Meilin (dublada, no original, por


Rosalie Chiang) acordou de sonhos intranquilos, encon-
trou-se em sua cama metamorfoseada num panda-verme-
lho monstruoso. Eu sei, a combinação de palavras soa con-
traditória. Talvez adjetivos melhores e mais intuitivos para
acompanhar o termo “panda-vermelho” fossem “adorável”
ou “fofo”, até porque há bichos piores nos quais se trans-
formar — Gregor Samsa que o diga. Mas, para uma pré-
adolescente de 13 anos, como é o caso da protagonista de
Red: Crescer É Uma Fera, “monstruoso” não é exagero. Na
realidade, é uma escolha bastante precisa para descrever
o choque de se ver gigante e peludo, sem nenhuma expli-
cação lógica aparente. Perceber a própria fofura fica em segundo plano. Tudo o que se
consegue enxergar é o quão “desastrado”, “esquisito” e “fedorento” ficou.
Imediatamente, a transformação de Meilin se anuncia como uma metáfora visual da
puberdade: as mudanças físicas difíceis de entender e encarar no espelho, as flutuações
de humor e a insegurança são, afinal de contas, clássicos dessa fase da vida. No entanto,
ainda que o fator hormonal da pré-adolescência desempenhe um papel estrutural na
trama, esta é apenas a ponta do iceberg da história dirigida por Domee Shi. Em Red, a
diretora expande o tema do seu curta vencedor do Oscar Bao e explora a complexa
relação entre mães e filhos agora a partir da perspectiva da criança. Ou melhor dizendo,
desta “oficialmente adulta”, como a própria Meilin se apresenta na animação.
Sempre acompanhada do seu bichinho virtual, a protagonista desfila pelas ruas de
Toronto com muita confiança. Ela adora estudar e não tem vergonha nenhuma disso.
Pelo contrário: seus colegas não aguentam mais seu orgulho descarado a cada nova
nota máxima. Mesmo as piadinhas e os comentários maldosos do chato do Tyler (Tristan
Allerick Chen) não a incomodam tanto, porque ela tem as amigas mais fiéis que alguém
poderia sonhar. Seja para dançar as músicas da boy band do momento, o 4-Town, seja
para ajudá-la a enfrentar as chatices da escola, elas estão sempre lá. Sua grande ques-
tão, porém, está em casa. Ela tem tanto medo de decepcionar sua mãe Ming (Sandra
Oh) e não atingir suas expectativas que ela sequer compartilha seu amor pelo 4-Town
com receio do que ela vai achar. Meilin vive uma espécie de vida dupla: expansiva e
cheia de si lá fora, e contida do lado de dentro.

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Embora seja instintivo comparar Red
com Luca e Valente, duas outras produ-
ções da Pixar que abordam, à sua ma-
neira, o deixar o ninho para trás, o mo-
nólogo de abertura logo estabelece Meilin
como uma heroína à parte. Seu dilema
não nasce do embate direto com a mãe,
como é o caso de Merida e seu espírito contestador, nem de um amigo inusitado com
um convite para uma aventura em uma terra inexplorada. Na realidade, a pré-adoles-
cente vive uma batalha interna que, quer esteja disposta a aceitá-la ou não, não pode
ser mais contida. Sua explosão em forma de panda-vermelho, no fundo, é a materiali-
zação deste ponto de virada: Meilin precisa se descobrir fora do conforto do colo da mãe,
e isso significa também entrar em contato com lados até então desconhecidos de si
mesma. Eles podem não ser tão bonitos, cheirosos e ajeitados quanto sua versão culti-
vada em conjunto com Ming, é verdade. Mas eles podem introduzi-la também a uma
magia libertadora, capaz de fazê-la transbordar daquele recipiente hermético em que se
colocou.

✓ Agora, responda.

a) Qual a função do texto lido? Para que ele serve?


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b) Quem é o autor do texto e em que veículo de comunicação ele foi publicado?
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c) Quem é o público leitor desse texto?
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d) A autora, ao longo do texto, expressa sua opinião sobre o filme ser bom ou ruim?
Se, sim qual é essa opinião?
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e) Apresente ao menos um argumento que a autora utiliza para sustentar a opinião
dela sobre o filme.
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f) Marque V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas. Sobre a resenha
crítica é incorreto afirmar que:

( ) É texto que avalia uma manifestação cultural, filme, peça de teatro, show,
exposição, com o objetivo de orientar o leitor.
( ) A função social desse texto é comentar e avaliar obras e espetáculos para
que o leitor possa ter informações e avaliações.
( ) O gênero circula em diferentes veículos de comunicação tais como jornais, re-
vistas, blogs, vlogs e pode estar voltada a diferentes públicos.
( ) Ao explorar tal gênero na escola, inibe-se a capacidade argumentativa do es-
tudante, bem como de apreciações e posicionamentos diante desses textos.

g) Marque um X nas alternativas consideradas corretas sobre o gênero resenha crítica:

( ) Ao elaborar uma resenha crítica deve-se procurar resumir o assunto, apontar


as deficiências e/ou pontos que, sob a sua ótica, poderiam ser melhor trabalha-
dos (lembre-se que tais pontos podem estar fora do escopo da obra analisada),
sem entrar em muitos pormenores e, ao mesmo tempo, destacar os pontos
fortes com ponderação e sem bajular.
( ) Como um gênero textual, uma resenha nada mais é do que um texto em forma
de síntese que expressa a opinião do autor sobre um determinado fato cultural,
que pode ser um livro, um filme, peças teatrais, exposições, shows etc.
( ) Resenha não tem título.
( ) Na resenha não é preciso recomendar a obra resenhada.
( ) Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora
de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém).

Costuma-se definir um substantivo como sendo a palavra que designa seres, de forma
geral, e nisso se compreendem pessoas, animais, objetos, ideias, sentimentos, qualidades
etc.

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2. Leia a tirinha a seguir.

• O texto tem a finalidade de

a) divertir.
b) anunciar.
c) convencer.
d) informar.

• Localize no primeiro quadrinho dois substantivos que são classificados como próprios.

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• O humor da tirinha gira em torno de um substantivo. Localize-o e escreva abaixo.

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• O substantivo “amigo” faz referência a outro substantivo, identifique-o.

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3. No trecho: “...esta aqui é a minha casa...”, a palavra que é classificada como subs-
tantivo é:

a) “esta”
b) “aqui”
c) “minha”
d) “casa”

4. Pinte, com lápis de cor AMARELO, os substantivos considerados próprios, das frases
abaixo.

a) O motorista do ônibus era Antônio.


b) O Jornal do Brasil deu a notícia do assalto.
c) Os legumes caíram no chão.
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d) Benito, Iara e Marli já leram o texto em Recife.
e) Era sempre festa quando o professor Celso chamava os sobrinhos e os netos para
contar-lhes histórias.
f) Cláudia, Helena, José e Joaquim atendiam ao avô, com muita alegria.
g) Eles gostavam de ouvir as mesmas lendas: Saci Pererê, Negrinho do Pastoreio.
h) As lendas de índios e as histórias fantásticas dos escravos trazidos da África eram
as histórias preferidas.

5. Marque a alternativa em que uma das palavras destacadas não é substantivo:

( ) Na juventude aprendemos; na maturidade, compreendemos.


( ) Não existe travesseiro mais macio que a nossa consciência.
( ) Muitos turistas passaram as férias no Rio de Janeiro.
( ) Esta floresta é muito perigosa.
( ) O pobre vivia num casebre.

6. Leia o Poema:

Família

Três meninos e duas meninas,


Sendo uma ainda de colo.
A cozinheira preta, a copeira mulata,
O papagaio, o gato, o cachorro,
As galinhas gordas no palmo de horta
E a mulher que trata de tudo.

A espreguiçadeira, a cama, a gangorra,


O cigarro, o trabalho, a reza,
A goiabada na sobremesa de domingo, O palito nos dentes contentes,
O gramofone rouco toda noite
E a mulher que trata de tudo.

O agiota, o leiteiro, o turco,


O médico uma vez por mês,
O bilhete todas as semanas Branco! Mas a esperança sempre verde.
E a mulher que trata de tudo
E a felicidade. Carlos Drummond de Andrade.

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a) Retire do poema três substantivos considerados primitivos.
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b) Os substantivos papagaio, horta e palito são considerados primitivos ou derivados?
Justifique sua resposta.
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c) Leia o verso:

“A goiabada na sobremesa de domingo.”

O substantivo destacado no verso acima, classifica-se como:

a- ( ) próprio b- ( ) abstrato c- ( ) primitivo d- ( ) derivado

7. Escreva os substantivo primitivo dos substantivos a seguir.

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