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Linguagem e Argumentação - Lícia - UNIGRAN

Aula 06

A RESENHA CRÍTICA
Caro(a) Acadêmico(a),

Retomando o que afirmamos no final da aula 5, no espaço acadêmico muitas são


as situações em que você é avaliado por meio de textos os quais são solicitados por seus
professores e esses textos constituem diferentes tipos de trabalhos acadêmicos, isto é, são
elaborados em diferentes “modelos” ou gêneros textuais, conforme você já aprendeu an-
teriormente. Portanto, as três últimas aulas dessa disciplina serão destinadas ao conheci-
mento e à análise de textos que frequentemente serão solicitados a você.
Nesta aula, particularmente, apresentaremos um gênero textual que é solicitado
quando os professores desejam que os acadêmicos desenvolvam a capacidade de síntese e
senso crítico a respeito de uma obra. Estamos falando da elaboração de uma resenha crí-
tica. Esperamos que esse conteúdo seja muito útil para você!
Profa. Lícia

Objetivos de aprendizagem:

Ao término desta aula, você será capaz de:


• Compreender o conteúdo e a estrutura de uma resenha crítica;
• Elaborar uma resenha crítica.

Seções de estudo

Seção 1 – A resenha crítica em jornais e revistas


Seção 2 – A resenha crítica acadêmica

O texto crítico é um discurso paralelo à obra e não se identifica com ela: entre os dois,
um jogo de aproximações e distanciamentos se estabelece. (BERNARDET, Jean-Claude.
O cinema segundo a crítica paulista. Coord. H. Capuzzo. São Paulo: Nova Stella, 1986).

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SEÇÃO 1 – A RESENHA CRÍTICA EM JORNAIS E REVISTAS

Gostaríamos de iniciar essa seção, esclarecendo a você que uma resenha crítica não
é um “modelo” específico do ambiente acadêmico. Muitos jornais e revistas que veiculam
em nosso dia a dia apresentam resenhas críticas em uma de suas seções com o objetivo de
estimular ou desestimular o público a consumir um objeto cultural, isto é, um filme, uma peça
de teatro, um livro, etc. Mas, em primeiro lugar, precisamos entender para que serve a crítica,
pois geralmente associamos essa palavra ao ato de censurar ou condenar algo ou alguém.
Criticar, no contexto de que estamos tratando, significa examinar, interpretar e ava-
liar uma obra, um texto, um programa de TV, ou outro objeto cultural, sabendo-se com cla-
reza aonde se quer chegar com essa análise, tendo-se sempre em mente que as possibilidades
levantadas não se esgotam, mas possuem outras interpretações possíveis.
As resenhas críticas são textos que exigem do produtor maior profundidade de aná-
lise de uma obra e, em consequência disso, de seu contexto de produção. Sua estrutura, no
caso de publicações em jornais e revistas, é relativamente livre, variando muito, dependendo
do autor, do público e do veículo em que é publicada.
A seguir, propomos a leitura de uma resenha de um filme retirada da obra Texto e
Interação, de Cereja e Cochar (2009). Após essa leitura, analisaremos seu conteúdo e sua
estrutura.

Quanta saúde!

Bem antes de sua estréia, na última sexta-feira, o musical Hairspray – Em Busca da


Fama (Estados Unidos, 2007) já despertava interesse por um detalhe engraçado: a presença
de John Travolta, que nos anos 70 ganhou fama em produções desse tipo, como Grease, no
papel de uma mulher. E que mulherão: graças à maquiagem, Travolta se transmuta numa mãe
dos anos 60 para lá de rechonchuda. Só por revelar a porção "tiazinha" do ex-galã, Hairspray
já valeria o ingresso. Mas o filme não se esgota aí. É engraçado o suficiente para agradar até
a quem vê os musicais com ressalvas. O humor, no seu caso, está a serviço de uma causa: a
denúncia do preconceito. Trata-se de uma refilmagem da fita independente de 1988 que leva
a assinatura de John Waters, cineasta conhecido pelo estilo camp (a vertente gay do brega)
e pelas críticas anárquicas à sociedade americana. Assim como o sucesso Os Produtores, a
história inspirou um musical da Broadway, que por sua vez impulsionou a segunda versão
no cinema. O novo Hairspray é menos amalucado que o original (que trazia o travesti Divi-
ne, morto em 1988, no mesmo papel de Travolta). Mantém-se fiel, contudo, ao teor político
da obra de Waters, que escancara de forma tão ácida quanto caricatural a discriminação
contra os negros nos Estados Unidos. Também conserva intacta uma certa mensagem social
subversiva. Num país traumatizado pelos altos índices de obesidade, o filme é uma ode aos
gordinhos.
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Embora Travolta seja seu maior chamariz e o elenco ostente ainda Michelle Pfeiffer
como uma malvada preconceituosa, quem brilha mesmo em Hairspray é a novata (e cheinha
de fato) Nikki Blonsky. Ela interpreta a protagonista Tracy, colegial que adora cantar e dan-
çar, mas cuja participação num concurso musical é vetada por uma emissora de TV. Com
suas formas generosas, Tracy passa ao largo do padrão de beleza exigido – só loiras, altas e
magras são bem-vindas. Alia-se então aos cantores negros do programa em questão para pro-
mover uma revolta. A alusão à discriminação não tem nada de sutil. Os negros surgem dan-
çando num chiqueirinho, separados dos brancos. E o tal programa reserva uma data no mês
para o Dia dos Negros, a única oportunidade em que estes podem aparecer na TV. Hairspray
é um filme com causa, mas que não resvala na pregação chata. Com suas tiradas, ele expõe
o que há de abominável por baixo das aparências sociais de maneira tão livre, leve e solta
quanto o jeito de ser de sua protagonista.
(Veja, n. 2027, 26 set. 2007. São Paulo: Abril)

Observe que o objeto cultural examinado nessa resenha é o filme Hairspray – Em


busca da fama, do diretor John Waters. O texto, no primeiro parágrafo, reúne argumentos que
sintetizam a opinião do autor em relação ao argumento do filme. Observe:

“[...] Travolta se transmuta numa mãe dos anos 60 para lá de rechon-


chuda. Só por revelar a porção "tiazinha" do ex-galã, Hairspray já va-
leria o ingresso. Mas o filme não se esgota aí. É engraçado o suficiente
para agradar até a quem vê os musicais com ressalvas. O humor, no
seu caso, está a serviço de uma causa: a denúncia do preconceito.”

Outra característica da crítica é contextualizar o objeto cultural em avaliação, situan-


do-o no conjunto de obras do autor ou em relação a outro objeto cultural do mesmo gênero.
Observe os argumentos que o autor da crítica faz quando aponta as diferenças e semelhanças
do objeto de sua crítica com outras obras produzidas anteriormente:
“Trata-se de uma refilmagem da fita independente de 1988 que leva a assi-
natura de John Waters, cineasta conhecido pelo estilo camp (a vertente gay
do brega) e pelas críticas anárquicas à sociedade americana. Assim como o
sucesso Os Produtores, a história inspirou um musical da Broadway, que por
sua vez impulsionou a segunda versão no cinema. O novo Hairspray é menos
amalucado que o original (que trazia o travesti Divine, morto em 1988, no
mesmo papel de Travolta). Mantém-se fiel, contudo, ao teor político da obra de
Waters, que escancara de forma tão ácida quanto caricatural a discriminação
contra os negros nos Estados Unidos. Também conserva intacta uma certa
mensagem social subversiva. Num país traumatizado pelos altos índices de
obesidade, o filme é uma ode aos gordinhos.”

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No que diz respeito à linguagem utilizada no texto, você pode observar que a varie-
dade linguística utilizada é a língua padrão (ou norma culta), os verbos são usados, predo-
minantemente, no presente do indicativo e as opiniões do crítico tendem à impessoalidade.
Vamos ver se ficou bem claro quais são as características de uma resenha crítica
como a que acabamos de ler:
• Finalidade: orientar o leitor de um jornal ou revista, estimulando-o ou desestimu-
lando-o a consumir um objeto cultural;
• Interlocutores: o locutor é um jornalista ou crítico e seu destinatário é o público
em geral;
• Veículo: jornais, revistas, sites de internet, etc.
• Tema: livros, filmes, peças de teatro, etc.
• Estrutura: relativamente livre
• Linguagem: língua padrão, tendendo à impessoalidade e verbos predominante-
mente no presente do indicativo.
Esperamos que, partindo desse “modelo”, você tenha facilidade de compreender a
estrutura de uma resenha crítica acadêmica, assunto da nossa próxima seção.

SEÇÃO 2 – A RESENHA CRÍTICA ACADÊMICA

Você deve estar se perguntando: Mas afinal, em que uma resenha acadêmica é dife-
rente da resenha veiculada em um jornal, uma revista ou outro suporte? Esclarecemos que a
finalidade de uma resenha acadêmica continua sendo a mesma, ou seja, apresentar o conteúdo
de uma obra, acompanhada de uma avaliação crítica.
Entre suas particularidades estão:

• apreciação e análises crítica e interpretativa com avaliações do autor sobre uma


obra publicada, de preferência a menos de dois anos;
• texto elaborado obedecendo às normas da ABNT ou da revista em que se preten-
de publicar;
• o texto não deve ser muito longo; recomenda-se que não ultrapasse cinco pági-
nas, independente da extensão da obra resenhada. Porém isso não é uma norma.

Além dessas particularidades, existem ainda algumas exigências que devem ser le-
vadas em conta para a elaboração da resenha acadêmica:

• conhecimento completo da obra;


• competência na matéria;
• capacidade de juízo crítico;
• fidelidade ao pensamento do autor.
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A seguir seguem sete passos que o(a) ajudarão na elaboração de uma resenha crítica:

1. Referência da obra – informação dos dados bibliográficos que seguem a seguinte


ordem: autor, título da obra, edição, editora, data, número de páginas. Essa informação, de-
pendendo do veículo de publicação pode aparecer no final da resenha.

2. Apresentação da obra – descrição sucinta do conteúdo do texto resenhado.

3. Descrição da estrutura – informação acerca da divisão da obra: capítulos, se-


ções, número de páginas do texto completo.

4. Descrição do conteúdo – síntese do texto resenhado, em aproximadamente, 3 a


5 parágrafos.

5. Análise crítica – opinião pessoal sobre a obra. Nessa parte o autor da resenha
pode utilizar argumentos baseados em teoria de outros autores, a fim de fundamentar suas
opiniões.

6. Recomendação da obra – parte em que a obra resenhada é indicada a alguém,


levando-se em conta sua área de interesse.

7. Identificação do autor da resenha – nessa parte o autor da resenha é identificado


inserindo seu nome e seus dados como acadêmico: curso, instituição ou outro dado relevante.
Essa parte também varia de acordo com as exigências do veículo de publicação. Muitas vezes
ela aparece logo após o título da resenha.

Convém ainda que você saiba que há dois outros tipos de resenhas no meio acadêmi-
co: a resenha descritiva e a resenha temática. A resenha descritiva segue os mesmos passos
da resenha crítica, com exceção do item em que se expõe a opinião do autor. Isso porque a
resenha descritiva apenas descreve o objeto resenhado. No que diz respeito à resenha temá-
tica, nela são reunidos vários textos em que há um assunto ou tema em comum. Esta possui
menos passos, se comparados a resenha crítica. São eles: apresentação do tema, resumo dos
textos, conclusão sobre o tema abordado, referências bibliográficas, identificação do autor
da resenha.

A seguir, segue uma resenha crítica em que ficam evidentes os passos descritos an-
teriormente.

Resenha sobre o livro Inclusão e exclusão: múltiplos contornos da educação bra-


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sileira, de Saeta e Nascimento (org.)

Marcos José da Silveira Mazzotta


Universidade Presbiteriana Mackenzie

Ao trazerem a público resultados de pesquisas e reflexão crítica sobre situações e


processos de inclusão e exclusão que marcam múltiplos contornos da educação brasileira, os
autores da presente obra, por certo, apresentaram importantes elementos para a formação e a
prática dos educadores. Essa é, talvez, a principal razão de sua grande procura, a ponto de ter
sido esgotada sua primeira edição.
Contando com a competente organização das professoras doutoras Beatriz Regina
Pereira Saeta e Maria Letícia B. P. Nascimento, foram reunidos dez autores que, na quase to-
talidade, integram o Núcleo de Pesquisa “Inclusão ou Exclusão? Contrapontos da Educação
Brasileira”, da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
É variada a formação dos autores quanto aos seus cursos de graduação e de pós-
-graduação, além da diversidade de áreas de atuação em educação, focalizando, nesta obra,
a temática da inclusão e exclusão. Em razão disso, no presente livro registram-se estudos,
desenvolvidos por pedagogos, psicólogos, cientistas, sociais e historiadores, nos quais se
abordam segmentos populacionais reiteradamente marginalizados ou excluídos socialmente,
em particular da educação escolar: crianças com idade até 3 anos, adolescentes e adultos das
classes menos favorecidas, pessoas com deficiência e jovens e adultos que sofrem preconcei-
to e discriminação, inclusive em cursos superiores.
Diante da diversidade de significados com que vêm sendo tratados, entre nós, os
termos “inclusão” e “exclusão”, permeando um novo paradigma educacional, é oportuno
lembrar, com Maria Lúcia Amiralian, a necessidade de “desmistificação da inclusão”.
A defesa da igualdade de todos perante a lei é, sem dúvida, elemento fundamental
para a vida numa sociedade democrática. Daí a importância da persistente busca da inclusão
de todos em todos os espaços sociais. No entanto, é importante que não se esqueça de que
o princípio básico da igualdade formal tem sua concretização condicionada pela equida-
de indispensável mediante atitudes, ações e recursos essenciais ao convívio humano. Com
tal entendimento é que venho posicionando-me a favor da inclusão com responsabilidade e
opondo-me ao que denomino inclusão selvagem, que é aquela que ocorre pela ausência ou
retirada de recursos diferenciados para apoiar e garantir a educação escolar daqueles que
venham deles necessitar.
Estruturado em oito capítulos, o livro aborda, nos capítulos 1 e 2, a educação de
jovens e adultos, sendo o primeiro capítulo elaborado por três autoras e o segundo por dois
autores. No capítulo 1, são apresentados dados estatísticos referentes às matrículas dos úl-
timos anos, merecendo cuidadosa análise das autoras, que apontam para a perversidade da
exclusão dos jovens e adultos das oportunidades escolares. Discutindo sobre a função social
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da educação, consideram que, “potencialmente, a EJA deveria representar uma possibilidade


de inclusão escolar de sujeitos com variadas e adversas condições de escolarização” (SAE-
TA; NASCIMENTO, 2009, p. 29). Já no capítulo 2, os autores sinalizam que “os índices de
evasão e de não-acesso à escola são muito mais elevados no Norte, Nordeste e Centro-Oeste”
(SAETA; NASCIMENTO, 2009, p. 36).
No capítulo 3, alinhando-se com a posição dos pensadores da Teoria Crítica da So-
ciedade, a autora desenvolve oportuna discussão sobre preconceito, inclusão e exclusão no
ensino superior. Analisando questões relativas à gestão educacional para alunos com neces-
sidades especiais, no capítulo 4, a autora aborda a exclusão e inclusão de alunos com defici-
ências desde o ensino fundamental ao superior, destacando que a realização de curso superior
por tais alunos favorecerá seu “engajamento em profissões mais complexas que exijam maior
atividade intelectual e, consequentemente, atingir melhor qualidade de vida” (SAETA; NAS-
CIMENTO, 2009, p. 69).
O capítulo 5 focaliza possibilidades e limitações do espaço público, tendo seu autor
importante respaldo teórico das ciências sociais e políticas. Segundo ele, “o espaço público é
uma estratégia para melhorar a qualidade de vida, desde que os movimentos e organizações
sociais assumam os canais democráticos” (SAETA; NASCIMENTO, 2009, p. 84).
No capítulo 7, a autora desenvolve importante reflexão sobre “caminhos de inclusão
e exclusão da pequena infância”, focalizando a creche como possível alternativa de inclusão.
No entanto, considerando a desigualdade marcante no contexto social brasileiro, a autora
pondera que, a despeito dos avanços teóricos e legislativos em favor da pequena infância, “há
um enorme distanciamento entre essas conquistas e as práticas efetivadas no cotidiano das
instituições” (SAETA; NASCIMENTO, 2009, p. 125).
Importantes discussões sobre a violência escolar e a violência contra as mulheres,
em particular no ambiente doméstico, são apresentadas, respectivamente, nos capítulos 6 e
8, em que se expõe a estratégia da violência como uma das mais perversas ferramentas da
exclusão social.
Fruto do envolvimento de educadores pós-graduados que defendem o respeito à di-
versidade individual e à pluralidade cultural, o livro constitui um oportuno recurso para a
“desmistificação da inclusão” e para a reflexão crítica sobre educação para todos.

Referências

Obra resenhada

SAETA, B. R. P.; NASCIMENTO, M. L. B. P. (Org.). Inclusão e exclusão: múlti-


plos contornos da educação brasileira. São Paulo: Expressão e Arte, 2008. 175 p.

MAZZOTTA, Marcos José da Silveira. Resenha sobre o livro Inclusão e exclusão:

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múltiplos contornos da educação brasileira, de Saeta e Nascimento (org.). Psicologia: teoria


e prática. v.10 n.1, São Paulo, jun. 2008. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S1516-36872008000100017. Acesso em: 10 set. 2013.

Observe que os itens passos 1 e 7, no caso dessa publicação, apresentam-se inver-


tidos, pois a identificação do autor da resenha aparece após o texto e a referência da obra
aparece no final do texto.
Talvez o contato com esse “modelo” de texto seja novo para você e, por isso, con-
vém que você o leia mais de uma vez até que ele seja apreendido. E lembre-se: quando um
professor solicitar uma resenha crítica em seu curso, retorne a essa aula e siga os passos que
foram apresentados a você.
Um exercício que vale a pena ser feito é você resenhar um filme de que você goste
muito. Assim, quando precisar fazer uma resenha acadêmica, você já estará preparado.

Finalizando

Para reflexão final desta aula, gostaríamos de deixar a contribuição de Severino


(2002, p. 129) sobre os trabalhos acadêmicos:

[...] os trabalhos didáticos exigidos, sobretudo, nos


cursos de graduação, seguem um caráter universal de
estruturação lógica e de organização metodológica, ou
seja, são procedimentos que ainda fazem parte intrínse-
ca da formação técnica ou científica do estudante. [Os
trabalhos dependerão] principalmente de seus objetivos
e de natureza do próprio objeto abordado, assim como
em função de exigências específicas de cada área do
saber humano.

Como sugestão para a ampliação dos conhecimentos tratados nesta aula, sugerimos
que você consulte um livro de metodologia científica e leia mais sobre a resenha em alguns
sites que sugerimos.

LIVRO

Leia o livro “Metodologia do trabalho científico, de Antonio Joaquim Severino, São


Paulo: Cortez, 2007. Disponível na biblioteca da Faculdade Unigran Capital.

SITES
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• Como elaborar uma resenha. Disponível em: http://www.pucrs.br/gpt/rese-


nha.php
• Modelos de resenha – exemplos para seguir em seus trabalhos. Disponível em:
http://www.lendo.org/modelos-de-resenha-exemplos/
• Como elaborar uma resenha crítica. Disponível em: http://www.posgraduan-
do.com/blog/como-elaborar-uma-resenha-critica

Referências

CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Texto e interação.


São Paulo: Atual, 2009.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cor-


tez, 2002.

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