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LÍNGUA PORTUGUESA

3ª SÉRIE
SEMANA 8

Olá estudantes!
Esta semana vamos estudar na Aula Paraná de Língua Portuguesa sobre alguns gêneros textuais e
gramática. Para ajudar em seus estudos, você está recebendo o resumo dos conteúdos. Relembrando que
teremos 03 aulas e vamos tratar sobre:

AULA: 29 Charge, Tirinha e HQ/Período composto por


subordinação
AULA: 30 Textos opinativos-argumentativos

AULA: 31 Produção de texto de opinião

Vamos para um resumo das aulas da semana, então.


Você certamente se lembra das aulas em que tratamos sobre charge e HQ, não é mesmo? Já leu
charges e HQs com toda certeza. Mas, vamos relembrar?

A charge é um texto composto de linguagem verbal e não verbal, podendo apresentar apenas a
linguagem não verbal. Contudo, quando há as duas, são inseparáveis para a interpretação. Os elementos da
charge estão dentro de um contexto histórico que é necessário para a compreensão.
As Histórias em Quadrinhos (HQs) se diferenciam das Charges por se constituírem em uma sequência
narrativa dividida em vários quadros. Uma tirinha pode ser um recorte de uma HQ. Tira ou Tirinha apresenta
de 3 a quatro cenas em quadros. A Charge apresenta até 2 quadros, mas geralmente apenas uma cena em um
único quadro.
Para compreender uma charge ou tira considere toda palavra escrita; os detalhes nos desenhos
(caricaturas, expressões faciais, disposição de objetos ou outros elementos figurativos, etc); a composição
como um todo; o contexto social.
Vamos relembrar também o período simples e composto. Alguns elementos que devemos considerar
para analisar um período:
1. uma oração sempre tem verbo;
2. períodos simples apresentam apenas uma oração;
3. há orações independentes (coordenadas);
4. a oração subordinada tem relação de dependência.
O que é mesmo o período composto por coordenação? Relembre:
1. há orações independentes (coordenadas);
2. as orações coordenadas podem ser: Aditivas; Alternativas; Adversativas; Explicativas; Conclusivas.

Já o período composto por subordinação possui uma oração subordinada que tem relação de
dependência. As orações subordinadas podem ser de vários tipos e até agora estudamos as orações
subordinadas substantivas que exercem a função de sujeito; predicado; objeto direto; objeto indireto,
complemento nominal e aposto.

Agora que você relembrou alguns pontos desses gêneros e essa parte da análise sintática, não deixe
de fazer os exercícios para fixar seu conhecimento.

Textos opinativos-argumentativos

Um outro tipo de texto que vamos relembrar são os textos opinativos-argumentativos. Textos como:
o Artigo de Opinião, Editorial (Carta ao leitor) e a Carta do Leitor, são textos que fundamentam suas opiniões
em argumentos e seguem a seguinte estrutura:
Estrutura do texto opinativo-argumentativo
Introdução: exposição do assunto que será tratado no decorrer da leitura;
Desenvolvimento: momento em que a argumentação do escritor será a principal ferramenta;
Conclusão: finalização do texto com reafirmação da opinião do autor.
Além disso, é importante também conhecer os tipos de argumentos que geralmente estão nestes
tipos de textos. Relembre alguns:
Estatístico: uso de dados e informações numéricas.
Causa e consequência: explicitação dos motivos e o que advém dos fatos.
Senso comum: base em conhecimento popular.
Autoridade: citações de especialistas.
Exemplificação: exemplos notáveis.
Para compreender melhor a explicação, não deixe de fazer os exercícios. Só assim seu conhecimento
será aprofundado.

Produção de texto de opinião

Você sabe escrever um texto de opinião? O que é preciso para escrever um texto? Vamos começar
por este ponto fundamental na hora de escrever qualquer texto.
Para escrever um texto bem é necessário:
 Um ambiente adequado, ideias, leitura, planejamento, execução, pois um ambiente onde você possa
se concentrar na escrita é fundamental para o seu texto.
 A organização das ideias, por meio de um rascunho ou até mesmo de uma escrita em tópicos, faz
parte do planejamento do texto.
 Depois de escrito, o texto deve ser reescrito obedecendo aos seus critérios de planejamento.
Lembre-se sempre que Tema não é Título. O tema de um texto não é necessariamente o título. A partir
do título eu posso ter pistas sobre o tema. Comece o texto dizendo diretamente sobre o tema. Desenvolva o
tema usando argumentos. Finalize o texto voltando à opinião defendida desde o início.
Um outro aspecto fundamental para se considerar na hora de escrever um texto é a proposta. A
proposta.
A produção textual é regida por uma proposta. Deve-se interpretar o que é solicitado na proposta
obedecendo rigorosamente ao que é pedido. Atenção a todos os detalhes da proposta. Grife os elementos
mais importantes. Anote. Jamais atenha-se a outros temas que não são solicitados.
Retomando a estruturação dos textos de opinião, relembre que a introdução traz logo a exposição do
assunto que será tratado no decorrer da leitura; o desenvolvimento do texto se dá no momento em que a
argumentação do escritor será a principal ferramenta; e, por fim, a conclusão é a finalização do texto com
reafirmação da opinião do autor.

Agora que você já relembrou aspectos importantes da produção textual e aprendeu sobre outros
gêneros textuais, não deixe de fazer os exercícios referentes às aulas analisando alguns textos dos gêneros
aprendidos aqui.
Bons estudos e até a próxima semana!
Escola/Colégio:

Disciplina: L. Portuguesa Série: 3ª

Estudante:

LISTA DE EXERCÍCIOS

1. Classifique os períodos a seguir e analise as orações.


a) O trânsito no feriado é sempre um quadro dramático.
b) No meio do caminho tinha uma pedra.
c) Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra.
d) O primeiro personagem falava de um Carlos, mas seu interlocutor não entendeu.

2. O contexto numa charge diz respeito


a) ao momento presente apenas.
b) à reação das pessoas que leem.
c) à ficção presente em cada quadro.
d) ao conjunto de acontecimentos históricos e sociais.

O lugar da arte, por Patricia Rousseaux


Disponível em: https://artebrasileiros.com.br/arte/editorial/editorial-o-lugar-da-arte/. Acesso em 21 mai 2020.

É cada vez maior a inclinação dos artistas para se conectar com seu entorno e, de alguma maneira,
trazer na sua obra uma reflexão permanente sobre o momento que lhes toca viver.
Esta não é nenhuma novidade, tanto é que, ao longo da história e em todas as épocas a realidade
puxou as rupturas e foi ela que impulsionou a construção de muitos movimentos artísticos e obras icônicas na
história da arte.
É o caso da “Guernica” de Picasso, que imortalizou o bombardeio da cidade espanhola, das telas de
Portinari sobre os imigrantes ou das imagens do apreço pela violência norte-americana nas telas de Andy
Warhol, para citar exemplos até distantes em suas concepções. Mas se isto sempre foi assim o que mudou?
Ao longo do tempo sempre houve escolhas estéticas e éticas, na intenção do artista e na recepção do
espectador. Quando o filósofo e crítico de arte Richard Wollheim, em seu livro A Arte e seus Objetos, discute
se as obras de arte não seriam “qualquer coisa além de objetos físicos”, ele afirma que “a intenção antecipa a
visão de representação”.
O que muda em cada época, no meu entendimento, é como o artista tenta traduzir sua inadequação
à sua época. Artistas costumam ser inadequados explícitos e a “representação artística” parece ter sido, ao
longo da história humana, o melhor caminho para “ser no mundo” e “encontrar um lugar de fala”. À beira do
abismo, no delírio ou na negação, artistas traduzem de uma ou de outra forma algo que nos conta deles e de
nós.

3. Como você classificaria este texto?


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4. No trecho “[...] ao longo da história e em todas as épocas a realidade puxou as rupturas [...]”, há um fato ou
uma opinião?
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5. Com base no texto, discuta em um texto de 15 a 20 linhas, a perda da cultura nacional e a relação com o
modernismo, explicitando sua opinião sobre o tema.

Seu texto deverá se basear no texto dado.


Obedecer ao limite de linhas.
Tema: a perda da cultura nacional e o modernismo.
Deixar bem clara a sua opinião.
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