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e Distribuidora Educacional S.A.
ISBN 978-85-68075-27-2
CDD 658.78
Sumário
Introdução ao estudo
Analisando a história da indústria podemos ter uma visão de como as
atividades de logística evoluíram até chegarem hoje ao que conhecemos
como conceito de logística integrada.
O período conhecido como Revolução Industrial, entre 1820 e 1900, foi
marcado pelo surgimento das primeiras indústrias. A preocupação nessa época
era produzir em escala de maneira padronizada, por meio do desenvolvimento
de máquinas e ferramentas que possibilitassem a produção de lotes. Entre 1900
e 1930 passamos para a era da produção em massa com a preocupação no
aperfeiçoamento dos mecanismos de produção, visando à redução do custo
unitário dos produtos. Permaneciam no mercado aquelas empresas que conse-
guissem fabricar produtos padronizados com o preço mais baixo. As empresas
estavam voltadas para a eficiência dos mecanismos de produção. Os mercados
eram protegidos com pouca interferência mundial ou governamental. Nessa
época, segundo Santos (2012), temos a famosa frase de Henry Ford, fundador
da indústria automobilística Ford: “Ofereçam-lhes (o modelo T) em qualquer
cor, desde que seja preto”.
Na década de 1930 a demanda começa a ficar saturada, o consumidor busca
algo mais além de produtos básicos e padronizados. Assim a ênfase passa a ser
a diferenciação. Surgem as áreas de desenvolvimento de produtos, e a indústria
automobilística lança os modelos anuais. A perspectiva das empresas muda
de uma visão interna focada em processos produtivos, para uma perspectiva
voltada ao mercado, a satisfação do consumidor. No período marcado pelo
fim da Segunda Guerra Mundial as empresas passam a adotar o conceito de
logística, que tem sua origem nas operações militares, para vencer uma batalha
é importante ter uma boa estratégia de posicionamento das tropas em operação,
mas para que a operação tenha sucesso é preciso ter à disposição suprimentos
como alimentos, munições e socorro médico.
Para diferenciar os seus produtos e competir no mercado, as empresas bus-
cam nas atividades consideradas anteriormente como apoio uma oportunidade
para agregar valor à sua cadeia produtiva. Nesse sentido a área de logística
surge com o objetivo de tornar disponíveis produtos e serviços no local onde
são necessários, no momento em que são desejados com o mínimo custo.
Na primeira seção iremos trabalhar um pouco a história da logística desde
sua origem nas batalhas até sua ascensão no mercado.
Introdução à logística 3
Além de tornar mais acessível o meio de transporte sobre rodas, Ford intro-
duziu em sua fábrica o sistema de produção por meio da linha de montagem.
A partir da percepção de que nem todos os clientes tinham poder aquisitivo
para comprar o tão desejado automóvel, ele desenvolveu o modelo Ford T, que
através do processo de fabricação em linha de montagem pode ser produzido e
vendido a um preço que os clientes poderiam pagar. Em 1920, graças ao novo
processo, Ford conseguiu chegar à marca de produção de um carro por minuto.
O sistema de produção em massa criou a necessidade de se manter esto-
que de matéria-prima para alimentar a linha de produção, o fluxo de produtos
começava a ficar mais complexo. Além de transportar as matérias-primas até
as fábricas, era necessário estocá-las em locais apropriados e controlar a sua
quantidade e fluxo. As grandes quantidades de produtos que saíam das linhas
de montagem precisavam chegar ao seu destino — aos consumidores — que
agora estavam espalhados em uma região geográfica maior.
Os novos processos de fabricação permitiram também a introdução cres-
cente dos mais variados tipos de produtos e mercadorias, o automóvel que era
antes fabricado somente em uma cor e modelo agora ganha novos acessórios
e uma diversidade de escolha por parte do consumidor. Transformações como
essas vieram em decorrência das exigências de mercado, as empresas começam
a ampliar a sua visão, antes voltada somente para a produção, ganha novos
horizontes e ultrapassa os muros das fábricas. É preciso prestar atenção ao
consumidor, aos seus desejos e necessidades. Esse posicionamento contribui
para uma maior complexidade no fluxo de produtos, por exemplo, para se
produzir modelos diferente de carros é necessário também ter matéria-prima
diferente aumentando o volume de peças que circulavam entre fornecedores
8 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Nessa época foi criada a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP),
que integrava os principais produtores mundiais de petróleo que se uniram para
igualar preço do produto, além de controlar a sua oferta.
Esses acontecimentos, além de alertar o mundo para a busca de outras
opções de energia, fizeram com que as empresas voltassem novamente o seu
olhar para a sua estrutura interna. Era chegada a hora de rever processos, eli-
minar ineficiências e reduzir custos. Todas essas mudanças ambientais fizeram
com que as empresas buscassem novas estratégias de atuação, podemos citar
entre essas estratégias a disseminação da qualidade total no ambiente organi-
zacional que estava fortemente alinhada ao objetivo de eliminar ineficiências
e reduzir custos com qualidade.
O pensamento que embasa a gestão da qualidade tem como ponto principal
entregar mais valor ao cliente, para isso a empresa precisa, além de melhorar os
seus processos, reduzir custos. Essas mudanças de estratégia fizeram com que
as organizações lançassem um novo olhar para atividades que eram até então
encaradas como de apoio a demais operações da empresa, como por exemplo,
o fluxo físico dos materiais. Nesse sentido, Ballou (2006, p. 26) argumenta que:
A novidade então deriva do conceito da gestão coorde-
nada de atividades inter-relacionadas, em substituição
à prática histórica de administrá-las separadamente, e
do conceito de que a logística agrega valor a produtos e
serviços essenciais para a satisfação do consumidor e o
aumento das vendas.
Armazém
administração de transportes;
administração de suprimentos;
administração de materiais;
administração de produção; e
administração de distribuição.
Além desses fatores, que fazem parte da estrutura física da empresa, deve
ser considerado que a Logística trata de uma função estratégica da empresa,
devendo, portanto, unificar o fluxo do processo de bens e serviços com as
informações associadas a estes.
Consumidor
Final
Fornecedor
Matéria-Prima Varejo
Transportador Transportador
Fabricante
Atividades de aprendizagem
1. Como o processo logístico era em sua fase inicial histórica? Quais
eram as principais atividades?
2. Baseado nos conhecimentos adquiridos, como o sistema de produção
de massa ajudou o processo logístico?
16 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Ainda segundo Faro e Faro (2010), nesse processo evolutivo o homem não
apenas aprendeu a domesticar animais, mas também desenvolveu a sua
capacidade inventiva, criando utensílios que pudessem auxiliá-lo nessa tarefa.
Com um exemplo desses utensílios pode-se citar o avanços de certos povos sobre
os rios, mares e oceanos, alcançando dessa forma novas regiões e continentes.
Ainda segundo Faro e Faro (2010), esta última invenção gerou as condições
ideais para o desenvolvimento da indústria automobilística e o advento da
aviação contribuindo para que deixassem de existir barreiras físicas ou naturais
à movimentação de mercadorias.
Para Churchill e Peter (2005), para selecionar é necessário considerar
fatores como custos relativos, velocidade e flexibilidade para transportar
tipos diferentes de produtos.
Segundo Marchetti e Ferreira (2014), a logística de cargas é fundamental para
a economia de um país. O gerenciamento do fluxo de bens e serviços perpassa
praticamente todas as atividades econômicas, influenciando a competitividade
das empresas. Nas últimas duas décadas, a logística assumiu maior relevância,
em função das pressões competitivas decorrentes da maior abertura comercial.
O custo logístico no Brasil, por sua vez, é estimado em cerca de 11% do
Produto Interno Bruto (PIB), denotando sua relevância econômica. Além do
custo de transporte, esse custo logístico abarca gastos com estoques, com ma-
nuseio de carga e com a estrutura administrativa de suporte à atividade.
Ainda segundo os autores, se analisássemos em nível internacional, dois es-
tudos merecem destaque: Connecting to compete de 2010, do Banco Mundial,
Introdução à logística 21
Cerca de 80% dos produtos nos Estados Unidos são transportados por ca-
minhões em algum momento. Esse tipo de transporte oferece vantagens impor-
tantes sobre as outras modalidades por ser relativamente rápido e consistente
para cargas de grande quanto para pequeno porte (BOONE; KURTZ, 2009).
Segundo Boone e Kurtz (2009), ainda que esse tipo de transporte ofereça
baixa manutenção e seja considerado um método confiável, várias características
limitam suas aplicações. Esse tipo de modal tem menos localizações que o
transporte marítimo e pode comportar um número reduzido de produtos. Esse
modal representa um método lento de transporte, como exemplo, os líquidos
transportados pelos oleodutos são transportados a uma velocidade média de
apenas 4 a 6 quilômetros por hora.
Faro e Faro (2010) relatam que as tubulações utilizadas neste tipo de modal
apresentam algumas características que as diferenciam uma das outras de acordo
com o produto a ser transportado. Esse tipo de sistema pode ser subdividido em:
Oleodutos: destinados ao transporte de petróleo e seus derivados;
Gasodutos: composto por um sistema de tubulações desenvolvido
especificamente para o transporte de gazes naturais;
Minerodutos: construído para o transporte de minérios, onde a força da
pressão de jatos d’água combinada com a força da gravidade, é utilizado
para o escoamento de minérios das áreas extrativistas até os locais como
usinas de beneficiamento, portos ou terminais ferroviários.
Boone e Kurtz (2009) afirmam que nos Estados Unidos mais de 345 mil
quilômetros de oleodutos cruzam o país, em uma rede extremamente eficiente
de transporte de gás natural e produtos petrolíferos. Como exemplo, Boone e
Kurtz (2009) citam a Black Mesa Pipeline, que pertence à Union Pacific, que
transporta carvão por mais de 450 quilômetros, do norte do Arizona até o sul
de Nevada.
30 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Atividades de aprendizagem
1. Qual modal de transporte você considera mais vantajoso financeira-
mente para uma empresa? Por quê?
2. O modal hidroviário é considerado o método mais barato de trans-
porte de cargas. Explique essa afirmativa.
Fique ligado!
Nesta primeira unidade foram abordadas questões relevantes acerca da
logística. Num primeiro momento relatamos o histórico da logística,
identificando a forma como evoluiu após a Segunda Guerra Mundial e
sua importância.
Numa segunda etapa, analisamos a evolução da logística de uma forma
mais específica no Brasil, e nos deparamos que ainda é um assunto a ter
grandes descobertas e que estamos na fase inicial de implantação de um
processo logístico que pode ser considerado o ideal.
Após, verificamos e conhecemos como está o cenário de transportes
no Brasil com uma visão global e atual destes meios de transporte.
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bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/
40 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Introdução ao estudo
Analisando o mercado de uma forma ampla, podemos verificar que a
Logística Empresarial tem um papel fundamental na decisão das estratégias de
definição e armazenagem de produtos para uma empresa.
Essas decisões, se bem tomadas e utilizadas de forma ordenada, irão pro-
porcionar uma vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes diretos
ou indiretos, que oferecem produtos e serviços semelhantes aos consumidores
finais. De uma forma clara, esta vantagem competitiva significa estar um passo
a frente de seu concorrente, que em um mercado dinâmico e globalizado como
o nosso é pensar em entregar o produto certo, na hora certa, mas quando o
consumidor deseja.
A atual situação econômica, não só a Brasileira, mas a mundial, exige que
a gestão das organizações seja necessariamente eficiente e eficaz, fazendo com
que a Logística atue de forma estratégica para suprir as necessidades das orga-
nizações quanto ao conhecimento a respeito de seus fornecedores e clientes
e da integração das áreas e processos envolvidos entre estes dois elementos.
Com base nessa ideia, podemos, então, sugerir que a função da logística
empresarial até pouco tempo atrás resumia-se na busca por redução de
custos pelas empresas que utilizavam essa ferramenta. Atualmente, o conceito
difundido no meio empresarial objetiva a logística como uma ferramenta de
integração que gerencia toda cadeia de suprimentos, cujo principal objetivo
consiste em apoiar as empresas em suas decisões estratégicas, buscando atender
de forma eficiente às necessidades do consumidor final.
Portanto, podemos salientar que é por meio do conhecimento das ferramen-
tas utilizadas na logística que empresas estão fidelizando seus clientes e criando
empecilhos à entrada de novos concorrentes no mercado e principalmente
desenvolvendo produtos e serviços para atender a cada necessidade exigida
pelos seus consumidores.
Portanto, convido-os para conhecer um pouco deste universo da logística
empresarial, boa leitura!
Caro aluno, na Unidade 2, iremos complementar os assuntos apresentados
em nossa Unidade 1.
Logística empresarial 43
continuação
A crescente conscientização ambiental dos consumidores;
Razões competitivas — Diferenciação por serviço;
Limpeza do canal de distribuição;
Recaptura de valor e recuperação de ativos.
1.2.6 Demanda
A previsão de demanda é o primeiro passo operacional na gestão dos esto-
ques, ela estabelece estimativas futuras dos produtos acabados comercializados
pela empresa. Estimar a demanda futura de bens e serviços é condição essencial
para a elaboração de um plano de trabalho que inclui o dimensionamento
das capacidades envolvidas com a definição de equipamentos, dos recursos
financeiros, da disponibilidade de mão de obra e da quantidade de materiais
necessários para a produção de bens e serviços (GONÇALVES, 2010).
Logística empresarial 53
Ballou (2006) ressalta que a previsão dos níveis de demanda é vital para
a empresa como um todo, à medida que proporciona a entrada básica pa-
ra o planejamento e controle de todas as áreas funcionais. Seus níveis e os mo-
mentos em que ocorrem afetam fundamentalmente os índices de capacidade,
as necessidades financeiras e a estrutura de qualquer negócio.
Dessa forma, a previsão se constitui numa ferramenta primordial para o
planejamento e controle das empresas, determinando o comportamento de
suprimentos ao longo da cadeia.
Várias técnicas são utilizadas para fazer as estimativas futuras. Cada uma
dependerá do grau de sofisticação que pretende utilizar na modelagem em
função do tempo que se dispõe para fazer previsões e dos custos envolvidos
na sua obtenção (GONÇALVES, 2010).
Para que possamos ter uma cadeia de suprimentos ajustada às necessidades
da empresa, precisamos de uma previsão de demanda mais próxima da reali-
dade. As informações que permitem decidir as dimensões e a distribuição no
tempo da demanda dos produtos podem ser classificadas em:
1.3 Compras
Baily et al. (2000) comentam que, à medida que o nível de atenção dedi-
cado às compras e aos suprimentos aumenta, o trabalho tende a tornar-se mais
estratégico, enfatizando mais em atividades como negociação de relaciona-
mentos a prazos mais longos, desenvolvimento de fornecedores e redução de
custo total, em vez de fazê-lo em rotinas de pedido e reposição de estoques.
Ainda segundo os autores, o aumento da importância da área de compras para
as organizações fez com que esta evoluísse de uma função estritamente opera-
cional, com atividades burocráticas e repetitivas, para uma abordagem proativa
que reflete mais amplamente sua contribuição para o alcance de resultados,
passando a atuar em consonância com as definições estratégicas da empresa.
54 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
encontrado deve-se somar o lucro. Todos estes valores podem ser obtidos por
meio de valores médios do mercado, e do balanço e demonstrações de lucros
e perdas dos diversos fornecedores.
O preço objetivo é que vai servir de orientação ao comprador quando de uma
concorrência. No julgamento da concorrência, duas são as possíveis situações,
segundo o site Diligenciamento:
a) Preço muito mais alto do que o “preço objetivo”: nessas circunstâncias,
eventualmente, o comprador poderá chamar o fornecedor e solicitar
esclarecimentos ou uma justifica para o preço. O fornecedor ou está
querendo ter um lucro excessivo, ou possui sistemas onerosos de fabri-
cação ou um mau sistema de apropriação de custos;
b) Preço muito mais baixo que o “preço objetivo”: o menor preço não
significa, hoje em dia, o melhor negócio. Se o preço do fornecedor for
muito mais baixo, dois podem ser os motivos:
1. O fornecedor desenvolveu uma técnica de fabricação tal que con-
seguiu diminuir seus custos;
2. O fornecedor não soube calcular os seus custos e nessas circuns-
tâncias dois problemas podem ocorrer: ou ele não descobre os
seus erros e fatalmente entrará em dificuldades financeiras com
possibilidades de interromper seu fornecimento, ou descobre o erro
e então solicita um reajuste de preço que, na maioria das vezes,
poderá ser maior que o segundo preço na concorrência original.
Desta forma, se o preço for muito mais baixo que o preço objetivo, segundo
o site Diligenciamento, o fornecedor deve ser chamado, a fim de prestar esclare-
cimentos. Portanto, deve-se sempre partir do princípio fundamental de que toda
empresa deve ter lucro, evidentemente um lucro comedido, e que, portanto,
não nos interessa que qualquer fornecedor tenha prejuízos. Se a empresa não
tiver condições de determinar esse preço objetivo, pelo menos, o comprador
deve abrir a concorrência tendo uma ideia de que vai encontrar pela frente.
Nessas circunstâncias, ele deve tomar como base ou o último preço, ou, se o
item for um item novo, deverá fazer uma pesquisa preliminar de preços.
Atividades de aprendizagem
1. Com base nos assuntos trabalhados nesta unidade, como você define
a Logística Empresarial?
64 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
2.1 Armazenagem
Hoje a manufatura, os depósitos, almoxarifados e centros de distribuição
têm por objetivo o armazenamento das matérias-primas, insumos, estoques
de produtos em processo e de produtos acabados. Portanto, a administração
destes, de maneira geral, envolve a gestão do fluxo de entrada, movimentação
interna e saída de materiais.
Grant (2013) afirma que a armazenagem é um dos fatores mais importantes
na logística. Esse fator, aliado ao estoque, é responsável por 32% dos custos
logísticos nos Estados Unidos, 41% na Europa e 31% no Brasil.
Ainda segundo o autor, o papel dos armazéns vem mudando à medida que
cresce sua utilização na cadeia de suprimentos, na qual houve uma troca: em vez
de se pensar em um ponto de armazenagem, pensa-se em ponto de escoamento.
Dessa forma, o profissional de logística irá atender a demanda de cliente em
cadeias de suprimento globais de giro rápido, tornando-se sistemas dinâmicos.
Neste contexto, Ballou (2006) afirma que o sistema de armazenagem possui
duas funções principais: a guarda de produtos e a movimentação dos materiais.
A guarda envolve a estocagem dos materiais, e a movimentação engloba as
atividades de carga e descarga, movimentação de produtos em vários locais
no interior do armazém, e separação de pedidos.
Gonçalves (2010), mais detalhadamente, considera que a armazenagem
exerce funções fundamentais: o recebimento e identificação de materiais,
transporte e movimentação física desde o recebimento até a área de guarda,
estocagem dos materiais, consolidação das cargas para expedição, carrega-
mento e embarque dos veículos de transporte, e expedição de materiais. Dessa
forma, verifica-se que a armazenagem abrange todo o fluxo de materiais, desde
a entrada até a expedição dos mesmos.
Outro aspecto relevante na armazenagem são os equipamentos para movi-
mentação e estocagem dos materiais. Sua escolha varia em função das caracte-
rísticas dos materiais, suas formas de acondicionamento e embalagens e o fluxo
geral dos materiais no armazém, ou seja, das características da movimentação.
66 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Tipo Descrição
continuação
Armazenagem Especial
Manuseia apenas um tipo de produto, em geral agrícola.
para Commodities
Provê armazenagem de líquidos em tanques ou armazenagem
Armazém Graneleiro
aberta/coberta de produtos secos como carvão e areia.
Armazém pegue e leve Provê armazenagem de produtos a granel que podem ser comprados.
2.2.2 Consolidação
Ballou (2006) relata que o objetivo principal da consolidação é a melhor
utilização do transporte, diminuindo, assim, o gasto com fretes. O armazém
é utilizado como ponto de coleta, ou seja, diversas empresas depositam ali os
seus produtos que serão entregues a um único cliente, otimizando, assim, a
utilização do transporte para a entrega.
Logística empresarial 69
2.2.4 Combinação
Segundo Ballou (2006), a utilização de armazém para combinação acontece
quando a empresa tem fábricas em outras regiões e necessita agrupar todos os
produtos para entregar aos clientes. Usualmente a este tipo de armazém se dá
o nome de Depósito de Agrupamento ou Centro de Distribuição
2.3 Estoques
Ballou (2006) relata que devemos adotar políticas e procedimentos referentes
a estocagem de materiais. Com relação a estoques sempre haverá conflitos
interdepartamentais nas empresas, pois cada departamento tem uma visão
diferenciada sobre eles.
Logística empresarial 71
Tipos Definição
Féo e Féo (2014) relatam que podemos distinguir dois elementos no estoque
total de determinado item:
Uma parte ativa denominada estoque “ativo”, que evolui entre um
máximo e um mínimo;
Uma parte inativa, constituída pelo estoque “morto”, cujo nível é mais
ou menos constante ao longo do tempo. Esta parte é improdutiva por
natureza, e serve apenas para evitar rupturas de estoque. É o estoque de
segurança ou de proteção.
Ainda segundo os autores, os volumes do estoque ativo e do estoque de
segurança, cujo conjunto constitui o estoque total, estão interligados, sendo
ambos função dos mesmos parâmetros: intervalo de ressuprimento, tempo de
ressuprimento, demanda, desvios nos tempos de ressuprimento e nas demandas
etc. Portanto, trata-se de fixar a melhor quantidade e a data mais adequada na
emissão de um lote de compras e a definição de um nível de segurança que
permita cobrir o risco de ruptura que se queira aceitar.
O Custo de Estocagem é o somatório dos custos necessários à manutenção
de materiais em estoques, tais como:
Seguros;
Impostos e taxas;
Prejuízos decorrentes de avarias;
Juros sobre capital imobilizado em estoques;
Logística empresarial 79
Atividades de aprendizagem
1. Com base nas definições trabalhadas por Ballou, defina e explique:
Abrigo de Materiais e Produtos e Combinação.
2. Cite as duas principais funções da armazenagem.
Fique ligado!
Nesta segunda unidade foram abordadas questões relevantes acerca da
logística empresarial. Num primeiro momento relatamos a evolução dos
conceitos logísticos com o pensamento estratégico desde a década de 1970
até sua evolução e a crise do petróleo, na qual ocasionou a importância
da logística para as empresas.
Numa segunda etapa, verificamos a importância de se trabalhar a
logística interna e externa nas organizações e suas ferramentas.
80 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Referências
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com.br/conteudo/Cotacao.pdf>. Acesso em: 14 fev. 2014.
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LEITE, Paulo R. Logística reversa — meio ambiente e competitividade. São Paulo: Prentice
Hall, 2003.
82 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Introdução ao estudo
O termo cadeia de abastecimento, ou cadeia de suprimento pode dar a ideia
de fornecimento, ou seja, fornecimento de mercadorias, e então correr o risco
de facilmente ser confundido com outros conceitos como logística e canais de
distribuição. Essa é uma visão errônea e pode ainda restringir o entendimento
a respeito desse conceito tão amplo.
Para que as empresas possam garantir a sua permanência no mercado, elas
necessitam constantemente buscar meios que as tornem mais competitivas.
Esses meios mudam ao longo do tempo, pois quando uma empresa abre um
caminho novo, e esse caminho traz vantagens, logo ela é seguida por outras.
Isso acontece no mundo dos negócios, mas os caminhos fáceis de serem se-
guidos não são considerados diferenciais.
Os caminhos são estratégias que as empresas criam, e as estratégias fun-
damentadas em cadeia de suprimento têm se tornado uma forte base para a
criação de vantagem competitiva sustentável.
Não é fácil se manter competitivo sozinho, portanto, o melhor é unir esfor-
ços, agregar outras empresas que possuem o mesmo objetivo — atender cada
vez melhor o consumidor final. Então, convido você a conhecer mais sobre
cadeia de suprimento por meio desta unidade de estudo.
cada vez mais foram surgindo produtos no mercado com o mesmo padrão de
qualidade, e muitas vezes difícil de distinguir o produto pirata do original.
Assim, Rosenbloom (2002, p. 23) alerta para o seguinte: “[...] vantagem
competitiva sustentável é um diferencial competitivo que não pode ser facil-
mente copiado pela concorrência, o que vem ficando cada vez mais difícil de
alcançar mediante estratégias de produto, preço e promoção”.
Diante desse cenário, as empresas passam a desenvolver estratégias colabo-
rativas, ou seja, unir esforços e trabalhar em conjunto para criar vantagens não
só baseadas em uma única empresa, mas baseadas na união de várias empresas.
Mas que empresas são essas? Aquelas que estão envolvidas no processo de
entregar mais valor ao cliente.
Sem dúvida, agregar valor para o cliente é um dos elementos mais impor-
tantes da cadeia de suprimentos e, claro, se a empresa não entregar esse valor,
o seu concorrente irá fazê-lo. Por isso, torna-se fundamental implantar uma
filosofia, na base operacional e em concordância com toda a gerência, de
consciência da busca constante de praticar todas as tarefas, ações, decisões e
estratégias com foco em agregar valor para o cliente.
Para isso é necessário que a empresa defina com exatidão qual é e como
pode atingir esse nível de valor para seu cliente. Com o intuito de ajudar nessas
definições, Dias (2012) sugere que se respondam algumas questões:
Existe um parâmetro único de medição por cliente ou segmento?
Esses parâmetros são estáticos ou dinâmicos?
Como são conciliados os objetivos estratégicos do fornecedor e do cliente?
Como o ERP (Enterprise Resource Planning*) incide na proposição de valor?
O que ocorre com o EVA (valor econômico agregado*) de sua empresa?
* ERP — Enterprise Resource Planning é um sistema de informação gerencial, que são sistemas desen-
volvidos para integrar os vários departamentos de uma empresa que possibilitam a automação e o
armazenamento de todas as informações de seus negócios (DIAS, 2012).
* EVA é o valor dos bens produzidos pela empresa, depois de deduzidos os custos das matérias-primas,
serviços, bens intermediários, utilizados no processo produtivo (DIAS, 2012, p. 16).
Gestão da cadeia de suprimentos 87
Fabricante de Atacado e
periféricos distribuidores
Produto em Produto
processo acabado
Gestão da demanda
Gestão de Serviço
Definição dos ao Cliente
Procedimentos de
Previsão
Previsão
Processamento
de Pedidos
Plano do Fluxo
de Informação
Gestão do Fluxo
de Manufatura Sincronização
Definição dos
Procedimentos de
Sincronização
Gestão do
Relacionamento
com o Fornecedor Redução da
Variabilidade e
Desenvolvimento de
Aumento da Flexibilidade
Sistemas para Gestão
de Contingências Desenvolvimento
do Produto e
Comercialização
Desenvolvimento de Indicadores de
Indicadores de Desempenho
Desempenho Gestão de Retorno
Atividades de aprendizagem
1. O que é previsão de demanda e por que é importante?
2. Explique o significado de Just-in-time.
96 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Está cada vez maior e é mais difundida a preocupação com os danos ao meio
ambiente e isso fez com que as empresas e organizações públicas e privadas
se tornassem mais cuidadosas, inclusive com uma visão melhor dos negócios
inseridos no meio ambiente.
A Alemanha é um país que tomou a frente com o foco na preservação
ambiental e preocupada com a geração de todo o tipo de resíduo, assim como
de que forma é possível reduzi-lo. Com isso, surge a oportunidade de melhorar
a gestão do fluxo de embalagens.
De acordo com Dias (2012), existem cinco pilares que tornaram a logística
reversa um segmento com maior grau de cuidado e dedicação:
1. Problemas ambientais;
2. Lotação dos aterros sanitários;
3. Busca da economia de matérias-primas;
4. Legislação ambiental;
5. O consumidor mais exigente e criterioso.
Assim, outro aspecto que se pode perceber sobre a logística reversa é que
não se trata somente de retorno de produtos no pós-venda. Ele também se dará
no pós-consumo, isto é, nos resíduos. E a preocupação das organizações sobre
o impacto ambiental que suas atividades geram mudou muito nesse período,
tornando-se uma preocupação estratégica, impulsionada pela pressão social e
pelo impacto causado na imagem da organização.
Gestão da cadeia de suprimentos 99
também com que elas revejam as suas práticas. Por outro lado, as organizações
têm sido cobradas pelos consumidores, pelos funcionários e pela sociedade
de uma forma geral por maior transparência e coerência; porém, não basta ter
um discurso bonito, é preciso percebê-lo por meio das ações e atividades em
que as organizações estão envolvidas e na maneira como elas se relacionam
com o ambiente.
A logística reversa acrescenta valor à cadeia de suprimentos com um ciclo
mais completo ainda. Para as empresas serem competitivas e se solidificarem
devem procurar minimizar os custos de transporte, otimizando os veículos de
retorno com os transportes de devoluções.
As atividades mais comuns do processo de logística reversa são (DIAS, 2012):
Retorno do produto à origem;
Revenda do produto retornado;
Venda do produto em mercado secundário;
Venda do produto com desconto;
Reprocesso;
Reciclagem;
Consertos e reparos;
Doações.
Diante dos dados apresentados até aqui é possível perceber não só a im-
portância, como a abrangência da logística reversa. Veja na figura a seguir o
foco de atuação da logística reversa.
Gestão da cadeia de suprimentos 101
Comércio Indústria
Desmanche Reuso
Conserto Validade de
Estoques
reforma produtos
Componentes Mercado de
segunda mão
Mercado
Mercado secundário
secundário de
Mercado de matérias primas
componentes
secundário de bens
REDIGITADO
Retorno ao ciclo produtivo
• Imagem corporativa
• Competitivida de
• Redução de custos
Com base em Leite (2009), a proposta dessa figura serve para observar que
a entrada de produtos na rede pode acontecer de diversas maneiras e que as
características logísticas dos produtos retornados às localizações de origem ou
enviados ao destino, as quantidades envolvidas, entre outros aspectos pecu-
liares, têm de ser analisados no planejamento da rede de distribuição reversa.
Atividades de aprendizagem
1. Quais são os cinco pilares, segundo Dias, que tornaram a logística
reversa um segmento com maior grau de cuidado e dedicação?
2. Qual a diferença entre a Logística Reversa Pós-venda e Pós-consumo?
106 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
ATACADO DISTRIBUIDOR
Grande quantidade de fornecedores / indústria. Número reduzido de fornecedores.
Trabalha com a linha completa de produ-
Interesse em trabalhar com produtos líderes
tos do fornecedor, não só com os produtos
de mercado e de alto giro.
líderes.
De acordo com esse quadro, ressalta-se então que os atacadistas atuam com
uma grande quantidade de produtos e realizam as vendas por meio de vende-
dores que oferecem em torno de 5 a 6 mil itens ou mais. Pelo grande volume
de produtos de seu portfólio / catálogo fica difícil para o vendedor conseguir
passar ao varejista todos os itens disponíveis, assim, quem gera a demanda é
o varejista que solicita ao vendedor normalmente as marcas líderes. Por essas
características é interessante para as marcas líderes trabalharem com atacadistas,
pois se torna uma forma mais econômica de atingir o pequeno varejo.
Diferente é quando o fabricante possui um produto de mercado mais
segmentado, atingindo uma necessidade mais específica de um segmento, en-
tão se torna mais interessante trabalhar com o distribuidor, pois a sua atuação
junto à rede varejista será mais completa incluindo as ações de merchandising
e a orientação ao varejista sobre o produto, nesse caso a função informação
será muito bem executada por esse intermediário.
Varejistas são empresas engajadas na venda de produtos diretamente ao
consumidor final. A principal tarefa do varejista no canal de distribuição é inter-
pretar as necessidades dos clientes e servir de agente de compra para esses junto
aos diversos fabricantes e atacadistas. Disponibilizando os produtos agregados
e compostos da melhor forma em locais convenientes aos consumidores no que
diz respeito a instalações físicas, localização e com mão de obra especializada
Gestão da cadeia de suprimentos 111
Fabricante
Móveis
Distribuidor
Loja de Varejo
Consumidor Consumidor
Residencial Industrial
* É uma expressão de origem inglesa, que significa a união de duas ou mais empresas já existentes com
o objetivo de iniciar ou realizar uma atividade econômica comum, por um determinado período de
tempo e visando, dentre outras motivações, o lucro. As empresas que se juntam são independentes
juridicamente e no processo de criação da joint venture podem definir se criam uma nova empresa ou
se fazem uma associação (consórcios de empresas). Essa aliança compromete as empresas envolvidas
a partilharem a gestão, os lucros, os riscos e os prejuízos. Para constituir uma joint venture é necessá-
rio cumprir várias etapas e estabelecer objetivos, estrutura e a sua forma.
114 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Fabricante
Móveis
Canal Vertical
Setor de Vendas do Distribuidor
Fabricante Externo
Funções Totais
Função Geração da Distribuição
demanda física
Varejista
Consumidor Industrial
Funções Totais
Consumidor
Residencial
Kotler e Keller (2012) nos ajudam a ampliar nossa visão sobre a abrangência
do canal de distribuição, e essa abrangência vai além do alcance de mercado que
os intermediários terão, mas inclui aqui os relacionamentos que serão construídos
para que a estratégia definida saia do papel e se transforme em ação. Relacio-
namentos nem sempre são perfeitos e podem acontecer conflitos que devem ser
antecipados e minimizados. E não basta colocar em prática, é preciso gerenciar
os canais. Mas vamos continuar o nosso estudo sobre esse tema tão interessante.
Atividades de aprendizagem
1. A preocupação principal da logística reversa é o equacionamento dos
processos e caminhos percorridos por esses bens ou por seus materiais
constituintes após o término de sua vida útil. Assinale a alternativa
INCORRETA sobre esse tema:
a) A maior parte das embalagens de uma empresa era reciclada
e transformada novamente em matéria-prima que abastecia
diferentes indústrias.
118 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Fique ligado!
Nesta unidade estudamos num primeiro momento que a previsão da de-
manda é o fator-chave para o planejamento estratégico da empresa. É por
meio dela que mensuramos toda a cadeia logística e toda infraestrutura
necessária à empresa. Em seguida, discutimos a importância de que as
empresas estejam estruturadas e possam realizar de forma eficaz a logística
reversa, que já se tornou um fator preponderante e não pode ser ignorado
no ambiente em que vivemos. Depois, na terceira seção, o leitor pode
conferir os conceitos da logística de distribuição, os principais canais de
distribuição, o seu papel e como gerenciar os conflitos entre os canais.
Referências
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do vendedor direto. Disponível em: <http://www.abevd.org.br/htdocs/?secao=guia_
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LEITE, Paulo Roberto. Logística reversa: meio ambiente e competitividade. 2.ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2009.
Gestão da cadeia de suprimentos 121
Introdução ao estudo
Nos últimos anos, o varejo é um dos setores que mais tem conquistado
importância, impelido pelas alterações no cenário socioeconômico. Os con-
sumidores mudaram os seus hábitos de compra, após o fim da inflação; pois
na época de inflação alta, a tendência era receber o salário no fim do mês e
ir rapidamente às compras no supermercado a fim de abastecer a despensa.
Nesse período, o consumidor visava o preço. Tornando-se quase impossível aos
pequenos concorrer com as grandes redes que possuíam um maior poder de
negociação. A compra de atacadistas e distribuidores era um verdadeiro leilão
em que quem podia mais levava a vantagem.
Porém, atualmente com um cenário econômico mais estável, o consumidor
mudou os seus hábitos e agora pode realizar suas compras em períodos mais
espaçados durante o mês, e por causa de um cotidiano sempre apressado, acaba
por dar preferência aos locais mais próximos de seu trabalho ou residência. Os
pequenos varejos conseguiram preços mais acessíveis por meio de atacadistas
e distribuidores que precisaram também mudar as suas estratégias, agora não
baseadas em preço, mas em oferta de serviço.
O conhecimento do consumidor passou a ser um diferencial na busca de
vantagem competitiva e assim a indústria passou a se focar mais no varejo,
devido à sua proximidade do cliente final.
Diante de mudanças vividas pela sociedade, e também com as mudanças
econômicas no país e no mundo, muitos foram os fatores que levaram ao
surgimento do trade marketing como departamento nas empresas, como por
exemplo: o excesso de marcas e produtos, o fortalecimento dos intermediários,
a especialização dos canais de vendas e a infidelidade do consumidor.
É com esse cenário que convido você a acompanhar esta Unidade e conhe-
cer mais sobre o Trade Marketing e as suas áreas de atuação.
Para essa questão, a resposta é “não”. Essas empresas não são varejistas,
pois a sua principal atividade não é a venda de varejo, isto é, a venda para o
consumidor final. O foco da atividade de uma indústria é a fabricação de pro-
dutos, para tanto, é necessário ter uma estrutura muito diferente da necessária
de um varejista.
Para exemplificar observe que normalmente a indústria precisa estar numa
determinada localização, instalada distante dos grandes centros urbanos, em
áreas onde não tenha grande fluxo de pedestres, e as suas instalações não são
adequadas para o atendimento do consumidor final. Além disso, podemos
verificar também que a mão de obra que a indústria possui, em sua maioria,
é formada por pessoal técnico e com pouca ou nenhuma especialidade para
venda de varejo.
Porém, vale ressaltar que esses aspectos não a impedem de realizar venda
de varejo. E a localização foi derrubada pela utilização da Internet, que graças
a ela é possível às indústrias atender clientes localizados distantes geografi-
camente de suas instalações. Desta forma, quando uma indústria realiza uma
venda de varejo, ela continua sendo uma indústria, pois a sua principal ativi-
dade é a produção.
Em outra caracterização temos o atacado, que também pode realizar venda
de varejo, sem se tornar um varejista. O seu foco principal continua sendo a
venda para aqueles que irão comercializar ou utilizar os produtos e serviços
em sua atividade empresarial. Desta forma, o atacado também possui caracte-
rísticas divergentes do varejo.
Os atacados geralmente se localizam em regiões também distantes dos
centros urbanos, porque necessitam de grande espaço físico para armazenar
significativo volume de produtos; além da necessidade de instalações que
Tr a d e m a r k e t i n g 127
Levy e Weitz (2000) classificam como outro formato de varejo com loja o
varejo de serviço que são aqueles que oferecem ao cliente uma variedade de
serviços representados pelos bancos, escolas, academias de ginásticas, entre
outros.
Dando continuidade à classificação, a segunda forma geral é o varejo sem
loja. Nesse formato, o atendimento ao consumidor é realizado mesmo sem a
necessidade de instalação física. Vejamos então alguns exemplos:
Catálogo/ telefone e Internet — o formato de catálogo é um modelo de
compra antigo, mas é até hoje um importante meio de comercialização de
produtos. Já o uso do telefone, conhecido por telemarketing, deve ter alguns
critérios que garantam um bom relacionamento com o cliente. E a comercia-
lização com a utilização da Internet vem crescendo ano após ano, não só em
faturamento mas também na variedade de itens ofertados, formatos, estratégias,
enfim, uma tendência forte, poderosa e muito dinâmica, que vem exigindo de
empresas e profissionais uma constante inovação e preparo para atender aos
consumidores e clientes em potencial.
Venda direta — é o formato no qual o vendedor entra em contato direto
com o cliente em local mais conveniente para ambos. Geralmente, o vendedor
atua como consultor e atende o cliente de forma personalizada.
1. Independentes
Classificação de acordo 2. Redes
3. Franquias
com a propriedade 4. Departamentos alugados
5. Sistemas verticais de marketing
9. Marketing direto
Instituições 10. Vendas diretas
Sem lojas 11. Máquinas de venda
12. Varejo Virtual
Desta forma, essa classificação apresentada por Parente (2010) pode ser
detalhada como exposto abaixo:
1. Independentes: são aqueles tipos de varejos que possuem um loja ape-
nas, são pequenas, com administração familiar, apesar de poder ter maior
controle na gestão do seu negócio, a desvantagem é que têm limitação
de recursos e de poder de barganha com os fornecedores;
2. Redes: atuam com várias lojas sob a mesma direção, têm a vantagem de
economias de escala nas suas diversas atividades como a propaganda,
tecnologia, gestão, logística, compras e outras, porém o desafio está no
controle das operações e na adequação às diferentes características de
mercado de cada unidade;
Tr a d e m a r k e t i n g 135
cenário como importantes parceiros. É isso que tem acontecido com o setor
atacadista, ele tem se mostrado um importante parceiro tanto para a indústria
quanto para o varejo.
Ao definir atacadista, temos que: são empresas engajadas na venda de
produtos para aqueles que compram para revender ou para uso comercial. As
empresas (varejos, por exemplo) que recebem pedidos frequentes de muitos
clientes localizados em área geográfica extensa, e que necessitam entregas
rápidas, são as que mais se beneficiam da operação de um atacadista.
Destaca-se que a maior parte das indústrias trabalha com produtos de alto
giro, mas também com produtos segmentados, desta forma é necessário levar
em consideração as características dos produtos, como a força da marca, ne-
cessidade de trabalho no ponto de venda e outras, para poder definir a escolha
entre os formatos de intermediários, atacadistas, distribuidores, ou a atuação
dos dois modelos em conjunto. A necessidade de pulverização é outro ponto
importante a ser analisado, ou seja, se será importante colocar os produtos em
todo o universo de pontos de vendas ou em um número limitado deles.
No atacado, assim como no setor varejista, temos diferentes tipos de for-
mato. Existem duas classificações gerais nos formatos de atacado que são: os
negociantes atacadistas e os agentes e corretores.
Atividades de aprendizagem
1. Cite e defina dois tipos de negociantes atacadistas de serviço limitado.
2. Quais são as funções do varejo?
144 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
1. Posição da loja
Visibilidade da
Atrai novos consumidores e reforça a lembrança na mente dos consumidores.
loja
Adequação do tamanho da loja com o tamanho do ponto de forma
Compatibilidade
harmônica com a arquitetura e material de construção e com as demais
com o ponto
edificações da imediação.
Oferecer maior comodidade e conveniência ao consumidor por meio de:
Conveniência do
espaço de estacionamento; facilidade de acesso, de manobra e de saída
consumidor
de carros; conveniência aos pedestres.
2. Arquitetura da loja
Motivo Deve transmitir imagem positiva e comunicar a impressão desejada com
arquitetônico relação ao posicionamento da loja.
compra dos consumidores, como por exemplo, cores, sons, sinalização, odor,
temperatura, iluminação, largura dos corredores. Parente (2010) classifica os
elementos internos em três funções básicas: 1) estimular os cinco sentidos; 2)
facilitar a comunicação e o processo de compra e 3) proporcionar conforto.
Como pode ser visualizado na tabela a seguir.
Estratégia de maximização de
lucros Preço flexível
Preços acima dos de mercado Definição de preço de novo produto
Preços
Aceitação de todos cartões de Preços psicológicos
crédito Alinhamento de preços
Política de demarcação “tarde”
Marketing
Shopper/
Fabricante
Consumidor
Trade
Marketing
Merchandising Comercial
Varejista
EXPERIÊNCIA DE COMPRA
Shopper
COMPRA SHOPPER
MKT
TO
SORTIMENTO
VISIBILIDADE
In store MKT
PROMOÇÃO
EN
PREÇO
IM
O
C
LE
TO TABE
ES
channels
C
CM
Grau de importância para experiência
Fonte: de compra
Cônsoli e D’Andrea (2010, p. 50) MKT
MY
CY
CMY
A promoção por sua vez é uma forma de agregar valor ao produto para o
shopper.
Assim, as ações de trade marketing devem estar integradas com as estratégias
e decisões do composto de marketing, tanto do ponto de vista dos fabricantes,
intermediários de canais e varejistas. Os pilares do trade marketing podem servir
como ações estruturantes a serem executadas para melhorar o desempenho de
todos os agentes envolvidos, como exemplo podemos citar:
Produtos e serviços;
Comunicações;
Distribuição;
Força de vendas;
Preço.
Diante desses conceitos abordados até aqui, é possível para o leitor perce-
ber a relevância do trade marketing para as empresas e principalmente para o
varejo, e também o quanto os profissionais de marketing têm a se desenvolver,
aprimorar e estar conscientes da necessidade da busca pela inovação sempre.
Atividades de aprendizagem
1. Cite e explique quais são os pilares do marketing com base em Cônsoli
e D’Andrea (2010).
2. Quais são os 6Ps do Composto Varejista?
Fique ligado!
Nesta unidade de estudo você pôde entender o significado do conceito
de varejo, identificando assim as organizações denominadas varejistas.
Por meio do estudo sobre a história do varejo, você pode tomar conhe-
cimento sobre os fatores sociais e econômicos que influenciaram o seu
desenvolvimento e o aparecimento de diferentes formatos. Também teve
a oportunidade de analisar as decisões de marketing no varejo e o seu
impacto no resultado da empresa e na satisfação e fidelização do cliente.
Ao estudar sobre o setor atacadista você pode entender melhor o seu
conceito e a segmentação de mercado em que ele atua. Você foi levado
a compreender que dentro do setor existem diferentes possibilidades de
atuação demonstradas pelos formatos que encontramos no mercado. Que
assim como o varejo, busca atender as necessidades de seus clientes, mas
que o atacado tem uma característica peculiar, pois ele deve pensar tanto
no fabricante — seu fornecedor — quanto no varejista — seu cliente. Por
meio dessa análise, você pôde compreender a vocação de colaboração do
setor. Ao analisar as funções que os atacadistas exercem pode entender me-
lhor a sua importância. Outro tema estudado foi o Trade marketing e seus
conceitos, e como trabalhar de forma integrada com o varejo e atacado.
Tr a d e m a r k e t i n g 157
Referências
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Anotações
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