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Apostila Bobinagem PDF
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TREINAMENTO EM BOBINAGEM
2016
Leitura e Interpretação de Esquemas de Bobinagem – Astec 2016
ÍNDICE
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Leitura e Interpretação de Esquemas de Bobinagem – Astec 2016
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1 GRANDEZAS ELÉTRICAS
Resistência é uma grandeza elétrica que reflete a força com a qual os elétrons estão
ligados ao átomo.
Em um material dito condutor, a força com que os elétrons estão ligados ao núcleo é
muito pequena, o que permite o deslocamento de muitos elétrons ao longo do material.
Como exemplo de condutores, podemos citar:
Vergalhão de cobre
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Em um material dito isolante, a força com que os elétrons estão ligados ao núcleo é
muito grande, o que permite que poucos elétrons circulem ao longo do material. Como
exemplo de isolantes, podemos citar:
Fech. de ranhura
Proteção do termostato
Plug de conexão
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Na natureza existe uma força que atua sobre os elétrons chamada de força
eletromotriz. Esta força é responsável pela circulação dos elétrons ao longo de um
material, reestabelecendo o equilíbrio elétrico do material.
Esta circulação de elétrons em um fio condutor, por exemplo, resultará em alguns
efeitos elétricos que já estamos habituados, como o brilho de uma lâmpada, o calor de
um ferro elétrico e o aquecimento da água no chuveiro.
No entanto, para que estes efeitos elétricos perdurem será necessário que haja um
desequilíbrio elétrico constante entre as extremidades deste condutor.
Este desequilíbrio pode ser obtido de forma constante através de fontes geradoras, tais
como pilhas, baterias, alternadores, dínamos e geradores.
As fontes geradoras produzem, sobre um material, uma força constante:
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Como sabemos, os materiais condutores possuem elétrons que podem se deslocar com
facilidade ao longo de todo o material, porém este movimento ocorre de forma
desordenada.
Note que, no circuito 1 não há a circulação de elétrons pelo fio condutor, pois o mesmo
não está submetido a nenhuma tensão elétrica.
Circuito 1 Circuito 2
No entanto, ao conectarmos o plugue na tomada (circuito 2), a tensão existente entre as
extremidades do fio condutor fará com que os elétrons passem a se movimentar de
forma ordenada, produzindo o efeito incandescente no filamento da lâmpada.
Todo material, quando percorrido por uma corrente elétrica, provoca algum tipo de
efeito elétrico. Os efeitos mais comuns são:
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1.4 FREQUÊNCIA
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2 TERMINOLOGIA DE BOBINAGEM
Simbologia
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Simbologia
Grupo formado por 3 bobinas
Simbologia
Simbologia
Grupo formado por apenas 1 bobina
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Simbologia
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Passo 1:4
Passo 1:6
Passo 1:8
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Exercícios de Fixação
b) Tensão Elétrica:
c) Corrente Elétrica:
2. Analise as questões abaixo e assinale “V” para as verdadeiras e “F” para as que
estiverem falsas:
b) Bobina:
c) Grupo:
d) Fase:
e) Passo:
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Passo:
b)
Passo:
c)
Passo:
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3 CARACTERÍSTICAS DO ENROLAMENTO
Enrolamento Concêntrico
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Enrolamento Imbricado
Nos motores Monofásicos os grupos de bobina são inseridos por fases, o que facilita a
reposição da fase Auxiliar em caso de queima.
Nos motores Trifásicos os grupos de bobina podem ser inseridos por fases ou de forma
sequencial, dependendo do projeto do motor.
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Camada Única
Nos motores monofásicos, somente a fase principal deve ser classificada, uma vez que
os cruzamentos entre principal e auxiliar na mesma ranhura não considerados.
Nos motores Trifásicos, cada ranhura deve ser preenchida com somente um lado de
bobina, sem exceções.
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O enrolamento é considerado camada Dupla quando cada ranhura é ocupada por dois
lados de bobina.
Camada Dupla
Nos motores monofásicos, a ranhura deve ser preenchida por dois lados de bobina da
fase principal.
Nos motores Trifásicos, todas as ranhuras devem estar preenchidas com dois lados de
bobina.
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Exercícios de Fixação
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Exercícios de Fixação
b) Camada Dupla:
c) Camada Mista:
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b) Motor 6 pólos
2 B/G – 3 G/F
Interligação Série
c) Motor 8 pólos
1 B/G – 8 G/F
Interligação Série
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d) Motor 4 pólos
3 B/G – 2 G/F
Interligação Paralela
e) Motor 2 pólos
4 B/G – 2 G/F
Interligação Paralela
f) Motor 6 pólos
2 B/G – 3 G/F
Interligação 3xParalela
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4 MOTOR TRIFÁSICO
F . 120
RPM =
N° pólos
Rotações por minuto (RPM)
Polaridade 50 Hz 60 Hz
Em vazio Com carga Em vazio Com carga
2 3.000 2.950 3.600 3.560
4 1.500 1.440 1.800 1.730
6 1.000 960 1.200 1.150
8 750 700 900 860
Nos motores assíncronos de corrente alternada, que são os mais utilizados atualmente,
percebe-se uma sensível queda na rotação quando o mesmo está submetido á uma
carga de trabalho. No entanto, para a maioria das aplicações esta perda de rotação não
influencia no funcionamento da máquina ou equipamento.
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36 – 004 – 10 / 1 1 1 – N A
1° 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8°
1° = Número de ranhuras do estator;
2° = Polaridade do motor;
3° = Passo médio do enrolamento;
4° = Tipo de interligação:
1 - Interligação Série;
2 - Interligação Paralela;
3 - Interligação 3xParalela;
4 - Interligação 4xParalela;
5° = Tipo de Camada:
1 - Camada Única;
2 - Camada Dupla;
3 - Camada Mista;
6° = Tipo de Enrolamento:
1 - Concêntrico;
2 - Imbricado;
7° = Sentido de Rotação:
N - Horário;
A - Anti-horário;
8° = Quantidade de Cabos:
A - 12 cabos (Y / YY / / )
B - 9 cabos (YY);
C - 9 cabos ()
D - 6 cabos (Y / )
E - 3 cabos (Y)
F - 3 cabos ()
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TABELA DE EQUIVALÊNCIA
NORMA
Vermelho
Amarelo
Laranja
Branco
Tijolo
Cinza
Preto
Rosa
Azul
IEC U1 V1 W1 U2 V2 W2 U3 V3 W3 U4 V4 W4
JIS U1 V1 W1 U2 V2 W2 U5 V5 W5 U6 V6 W6
Onde:
NEMA (National Electrical Manufacturers Association) – Norma Americana
IEC (International Electrothecnical Commission) – Norma Européia
JIS (Japanese International Standarts) – Norma Japonesa
A numeração dos cabos é distribuída para as fases de forma sequencial, de acordo
com a tabela abaixo:
Fases R S T
Início T1 T2 T3
1°metade
Final T4 T5 T6
Início T7 T8 T9
2°metade
Final T10 T11 T12
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N° R (número de ranhuras)
D =
N° G/F (número de grupos por fase)
2. N° R (número de ranhuras)
θ =
3. N° P (número de pólos)
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Exercícios de Fixação
N° de ranhuras:
Polaridade:
Tipo de Interligação:
Tipo de Camada:
Tipo de Enrolamento:
Sentido de Rotação:
Qtde de cabos:
b) 48-004-15/211-AF
N° de ranhuras:
Polaridade:
Tipo de Interligação:
Tipo de Camada:
Tipo de Enrolamento:
Sentido de Rotação:
Qtde de cabos:
c) 36-006-07/122-NA
N° de ranhuras:
Polaridade:
Tipo de Interligação:
Tipo de Camada:
Tipo de Enrolamento:
Sentido de Rotação:
Qtde de cabos:
2. Quais os fatores que influenciam na rotação do motor?
R:
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b) 24 ranhuras – 4 pólos
Passo: 1:6:8
2 B/G – 2G/F
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c) 36 ranhuras – 6 pólos
Passo: 1:6
1 B/G – 6G/F
d) 36 ranhuras – 6 pólos
Passo: 1:6:8
2 B/G – 3G/F
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Um motor com 12 cabos pode ser ligado em 4 tensões diferentes, adequando-se a rede
de distribuição local.
Para facilitar o entendimento podemos observar os diagramas de ligação abaixo,
considerando que cada resistência equivale á um grupo de bobinas: (motor
220/380/440/760v)
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Um motor com 9 cabos (Y/YY) pode ser ligado em 2 tensões diferentes, de acordo com os diagramas abaixo:
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Um motor com 9 cabos (/) pode ser ligado em 2 tensões diferentes, de acordo
com os diagramas abaixo:
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Interligação em Série
Interligação em Paralelo
Um motor com 6 cabos (Y/) pode ser ligado em 2 tensões diferentes, de acordo com
os diagramas abaixo:
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Interligação em Série
Interligação em Paralelo
Um motor com 3 cabos (Y) pode ser ligado em apenas 1 tensão, de acordo com o
diagrama abaixo:
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Interligação em Série
Interligação em Paralelo
Um motor com 3 cabos () pode ser ligado em apenas 1 tensão, de acordo com o
diagrama abaixo:
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1U 1V 1W
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5 MOTORES MONOFÁSICOS
O motor monofásico é composto por uma fase principal e uma auxiliar, defasadas em
90° uma em relação á outra.
A fase principal possui grupos de bobinas exatamente iguais e distribuídos
simetricamente no estator, sendo responsáveis pelo torque e desempenho do motor.
A fase auxiliar também possui grupos de bobinas iguais e simetricamente distribuídos,
no entanto é responsável por aumentar o conjugado de partida e definir o sentido de
rotação, podendo ser desligada após o motor atingir a rotação nominal.
F . 120
RPM =
N° pólos
Rotações por minuto (RPM)
Polaridade 50 Hz 60 Hz
Em vazio Com carga Em vazio Com carga
2 3.000 2.950 3.600 3.560
4 1.500 1.440 1.800 1.730
6 1.000 960 1.200 1.150
8 750 700 900 860
Nos motores assíncronos de corrente alternada, que são os mais utilizados atualmente,
percebe-se uma sensível queda na rotação quando o mesmo está submetido á uma
carga de trabalho. No entanto, para a maioria das aplicações esta perda de rotação não
influencia no funcionamento da máquina ou equipamento.
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24 – 02 – 09 – 09 / 1 1 – 1 A
1° 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9°
Critérios Utilizados:
1° = Número de ranhuras do estator;
2° = Polaridade do motor;
3° = Passo médio da Principal;
9°=Especialidades:
4° = Passo médio da Auxiliar;
T - Protetor térmico bimetálico; (bobinagem)
5° = Tipo de interligação: Q - Ligação equilibrada;
1 - Interligação Série; P - Prot. térmico com divisão de corrente; (montagem)
2 - Interligação Paralela; S - Prot. térmico sem divisão de corrente; (montagem)
V - Chave eletrônica tipo V;
6° = Tipo de Camada: R - Chave eletrônica tipo VR;
1 - Camada Única; Z - Chave eletrônica tipo C;
2 - Camada Dupla; M - Auxiliar ligada na metade;
I - Espiras invertidas; (1 passo)
H - Espiras invertidas; (2 passos)
7° = Tipo de motor: L - Capacitor paralelo (2 partida + 2 permanentes)
1 - Capacitor de Partida; Y - Reversão Instantânea;
2 - Split Phase; G - Capacitor ligado no lado oposto aos cabos de ligação.
3 - Capacitor Permanente;
4 - Capacitor dois valores (Partida + Permanente).
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Cor Numeração
Azul T1
Branco T2
Laranja T3
Amarelo T4
Preto T5
Vermelho T8
--- P1
Marron P2
Esta numeração é distribuída para as fases de forma que a principal seja diferenciada
da auxiliar, de acordo com a tabela abaixo:
Principal Auxiliar
1°
Início T1
metade Final
Início T5
T2
2° Início T3
metade
Final T8
Final T4
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N° R (número de ranhuras)
D =
N° G/F (número de grupos por fase)
Cálculo de Defasagem: Utilizado para estabelecer a distância (em ranhuras) em
que deve ser iniciada a fase auxiliar.
2. N° R (número de ranhuras)
θ =
4. N° P (número de pólos)
Exemplo:
Desenhar o esquema de um motor monofásico com as seguintes características:
32 ranhuras – 4 pólos
Passo: 1:4:6:8
3 B/G – 4 G/F
1° parte: desenhar o primeiro grupo da fase Principal, de preferência, iniciando na ranhura n° 1.
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5° parte: desenhar o restante dos grupos da fase auxiliar (considerar a mesma distribuição).
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Exercícios de Fixação
N° de ranhuras:
Polaridade:
Tipo de Interligação:
Tipo de Camada:
Tipo de motor:
Sentido de Rotação:
Especialidades:
b) 32-04-06-06/12-1DQT
N° de ranhuras:
Polaridade:
Tipo de Interligação:
Tipo de Camada:
Tipo de motor:
Sentido de Rotação:
Especialidades:
c) 36-06-05-05/22-2BPI
N° de ranhuras:
Polaridade:
Tipo de Interligação:
Tipo de Camada:
Tipo de motor:
Sentido de Rotação:
Especialidades:
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b) 24 ranhuras – 4 pólos
Passo da Principal: 1:4:6 / Passo da Auxiliar: 1:4:6
2B/G – 4G/F / 2B/G – 4G/F
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c) 32 ranhuras – 4 pólos
Passo da Principal: 1:4:6:8 / Passo da Auxiliar: 1:4:6:8
3B/G – 4G/F / 3B/G – 4G/F
d) 36 ranhuras – 6 pólos
Passo da Principal: 1:3:5:7 / Passo da Auxiliar: 1:3:5:7
3B/G – 6G/F / 3B/G – 6G/F
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Note que, desta vez o cabo T8 foi interligado com o cabo T4, permitindo a ligação interna do platinado.
Note que, desta vez o cabo T8 foi interligado com o cabo T1, permitindo a ligação
interna do platinado.
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Esquema 32-04-06-06/11-1A
Esquema 32-04-06-06/11-1AQ
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24 – 04 – 05 – 05 / 001 ED – Q
1° 2° 3° 4° 5° 6° 7°
Critérios Utilizados:
1° = Número de ranhuras do estator;
2° = Polaridade do motor;
3° = Passo médio da Principal;
4° = Passo médio da Auxiliar;
5° = Número Sequencial criado pela Engenharia de Monofásicos;
6° = Código específico para eletrodomésticos;
7° = Especialidades.
Nos motores da linha branca, em alguns casos a fase auxiliar é inserida antes da
principal. Neste caso, esta informação deve constar no esquema físico além de constar
nas informações adicionais.
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Inserção deslocada
Auxiliar por dentro
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Esquema Planificado
TERMOSTATO
VERMELHO AZUL PRETO
Esquema Físico
17 16 15 14
18 13
19 12
20 11
21 10
22 9
23 8
24 7
1 6
2 3 4 5
O
ET
PR
VERMELHO
AZUL
Nesta figura se faz um comparativo entre a numeração das ranhuras do esquema planificado com as ranhuras do
esquema físico. Pode-se observar que todas as saídas de pontas e também as bobinas devem coincidir com o
esquema planificado.
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OBJETIVO: Este Informativo tem como objetivo orientar a Rede de Assistência Técnica Autorizada WEG
a realizar o cálculo de mudança de tensão em motores trifásicos.
OBS.: As mudanças só ocorrem no número de espiras e na seção do fio (mm2), o restante dos dados
continuam os mesmos, como ligação, camada, passo, etc.
EXEMPLO
Seqüência de cálculo para modificação de tensão de 220/380V para 380/660V.
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Espiras: 50
Fio: 2 x 20 (AWG)
Seção total: 1,006 mm2
NE=86 espiras *
* IMPORTANTE: Para se obter o número de espiras da nova tensão, o NE calculado deverá ser
arredondado para um número inteiro. O critério de arredondamento é o seguinte: se o número após a
vírgula for menor que 5, o número de espiras será o próprio valor calculado conforme feito em nosso
exemplo acima. Porém se o número for igual ou maior que 5, deve-se acrescentar uma espira ao valor
calculado.
Por exemplo, supondo que o motor atual tivesse 52 espiras, o cálculo seria:
NE=90 espiras
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Se em nosso exemplo fôssemos usar 1 fio 23 AWG e 1 fio 22 AWG, a seção total seria:
0,246 mm2 +0,312 mm2= 0,558 mm2
0,558 = 0,96 96% (4% de diferença)
0,582
Então a combinação de fios escolhida não serve, pois a diferença ficou maior que 1,5%.
Vamos tentar uma nova combinação:
3 fios 24 AWG
3 X 0,196 mm2 = 0,588 mm2
0,588 = 1,01 101% (1% de diferença)
0,582
Significa que a combinação de fios escolhida ficou dentro da tolerância permitida (3%).
Sugerimos que sejam usadas no máximo 2 bitolas diferentes e “vizinhas” para a combinação de fios.
Exemplo: 1x24+1x25 (AWG) – Combinação CORRETA
1x24+1x25+1x26 (AWG) – Combinação INCORRETA
1x26+1x22 (AWG) – Combinação INCORRETA
OBSERVAÇÃO:
Quando a mudança de tensão é de 440V para 220V, deve-se verificar qual é ligação das
bobinas. Se for série, basta abrir as ligações e passar para paralela. Se for paralela deve-se rebobinar
o motor utilizando o cálculo acima.
Quando a mudança de tensão for de 220V para 440V e a ligação for paralela, basta passar
para ligação série, se for série deve-se rebobinar o motor utilizando o cálculo acima.
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