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PPGGECON - EECA - UFG 19/12/2022

Disciplina: Durabilidade de Estruturas de


Concreto

CORROSÃO DE
ARMADURAS EM
ESTRUTURAS DE
CONCRETO
Prof. Oswaldo Cascudo
GECON/EEC/UFG

Corrosão - Definição

“Interação destrutiva ou
interação que implica em
inutilização para uso, de um
material com o ambiente, seja
por reação química, seja por
reação eletroquímica.”
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Aula de Corrosão das Armaduras 1
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Disciplina: Durabilidade de Estruturas de
Concreto

Tipos de corrosão:

Proteção fornecida ao aço pelo


concreto
Alcalinidade pH ≥ 12,5

Camada de Óxido
(microscópica)

Passivação
Armadura protegida
da corrosão Impossível a dissolução
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Concreto

Diagrama de Equilíbrio Termodinâmico do


Sistema Fe-H2O a 25oC – Diagrama de Pourbaix

Camada de passivação

• Características:
muito aderente ao aço
invisível
compacta
insolúvel
bastante delgada
(espessura 10-3 a 10-1mm)
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Camada de passivação
• Composição:
Passivação plena:
Fe3O4 (magnetita) ao γ-Fe2O3

Semi-passivação: estrutura interfacial dupla


 Camada mais interna – óxido de ferro
 Camada mais externa –
αFeOOH (goetita) + óxido de ferro

Camada
Camadade
de passivação
passivação

Pode ser resultado da reação:


2Fe(OH)3 + Ca(OH)2 CaO.Fe2O3 + 4H2O

Ferrugem Portlandita Ferrato de


+
superficial cálcio

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Mecanismo da Corrosão
Armadura no interior do concreto

Película
Cobrimento
Passivadora
Proteção física
Proteção química
11,5 < pH < 13
Protegida!

Modelo de vida útil proposto


por Tuutti (1982).

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Concreto

Iniciação da Corrosão
Queda do pH do concreto
Carbonatação

Lixiviação

Ataque por soluções ácidas

Ação de cloretos

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CARBONATAÇÃO DO CONCRETO

Difusão do CO2 pelos poros

Ca(OH)2+CO2 CaCO3 +H2O

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2.3 CARBONATAÇÃO COMO AGENTE DA CORROSÃO


FRENTE DE CARBONATAÇÃO
CO2

COBRIMENTO
pH < 9

pH > 12

(Castro, 2002)

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Medida da Frente de Carbonatação

Fenolftaleína
Amarelo de
( 8,3 – 10,0 )
Alizarina GG
(10,1 – 12,0)

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Medida da Frente de Carbonatação

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MECANISMO DA
CARBONATAÇÃO
 Dissolução do CO2 na solução do poro
CO2 + 2OH-  CO32- + H2O

Dissolução do Ca(OH)2
Ca(OH)2  Ca2+ + 2OH-

Formação do carbonato de cálcio


Ca2+ + CO32-  CaCO3
OBS:
pH do concreto  12,5 a 13,5
pH crítico (despassivação)  11,5 a 11,8
pH de precipitação do CaCO3  8,3 a 9,0

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CONCENTRAÇÃO DE CO2 NO AR

 0,03% - Ambiente rural;

 0,1% - Ambiente de laboratório não ventilado;

 0,3% - Ambiente urbano;

 1,0% - Ambiente urbano-industrial.


(NEVILLE, 1997)

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VELOCIDADE DE CARBONATAÇÃO

ë MODELAGEM

e CO  k CO  t
2 2

Onde:
eCO2 = espessura carbonatada;
t = tempo;
kCO2 = constante (3 - 5 mm/ano1/2).

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Exercícios de Vida Útil


Onde:
2
(eCO2 ) KCO2 = 4 mm/ano1/2
t 2
 k '.e 2
1
(k CO2 ) k' 
( k CO2 ) 2

Exemplos:
P/ e = 5 mm t ≈ 1,6 anos

Função do P/ e = 10 mm (2x) t ≈ 6,25 anos (4x)


quadrado da
P/ e = 15 mm (3x) t ≈ 14,1 anos (9x)
espessura
P/ e = 20 mm (4x) t ≈ 25 anos (16x)

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Influência da relação a/c na


profundidade de carbonatação

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Rel. a/c X Permeabilidade do Concreto


140

120
coef. de perm eabilidade, k
100
(cm /s) x10-12

80

60

40

20

0
0.2 0.4 0.6 0.8
relação a/c

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Variação da profundidade de carbonatação


com o tempo e com a relação água/cimento

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Iniciação da Corrosão
AÇÃO DE CLORETOS
ORIGEM
 Incorporados à massa de concreto fresco:
Ä aditivo acelerador de pega e endurecimento à base
de CaCl2;
Ä agregados ou água de amassamento contaminados.
 Impregnação superficial do concreto (agentes
externos):
Ä sais de degelo (países frios);
Ä salmouras ou efluentes industriais;
Ä maresia ou névoa do ambiente marinho.
23

Formas de ocorrência dos


cloretos no concreto

Cl quimicamente
ligado – sal de
Friedel
Cl - adsorvido
Cl - livre

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MECANISMOS DE TRANSPORTE

 ABSORÇÃO CAPILAR

 DIFUSÃO IÔNICA

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Penetração dos íons cloreto na argamassa em função da


relação a/c e da concentração da solução

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MECANISMOS DE DESPASSIVAÇÃO POR Cl-


 Teoria do filme de óxido (ACI 222)
“Os íons Cl- penetram no filme de óxidos passivos que envolve o
aço, através de seus poros ou defeitos. Eles podem dispersar-se
coloidalmente no filme, tornando mais fácil a sua penetração.”

 Teoria da adsorção (ACI 222)


“Os íons Cl- são adsorvidos na superfície metálica em competição
com o oxigênio dissolvido ou com íons OH-. O cloreto promove
a hidratação dos íons metálicos, facilitando a sua dissolução.”

 Acidificações locais
“Os íons Cl- promovem áreas localizadas de menor pH, que
desestabilizam o filme passivo, produzindo a corrosão por pites.”

27

Concentração crítica de
cloretos

[Cl-]/[OH-] < 0,6


Haussmann, 1967

“Ocorre despassivação da armadura


acima dessa concentração crítica”

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Conteúdo de cloretos limite proposto por


diversas normas

Limite máximo de cloretos para


País Norma o concreto armado (% em
relação à massa de cimento)
Espanha EH-88 0,40
ACI 201/ACI222 0,20
0,15 (ambiente com cloretos)
Estados 0,30 (ambiente normal)
Unidos ACI 318
1,00 (ambiente seco)
CEB-FIP 0,40
Europa ENV 206 0,40
Inglaterra BS 8110 0,20 – 0,40 (o limite varia em
função do tipo de cimento)

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Limites de Cl- pela Normalização


Brasileira – NBR 7211/2005 e NBR
12655/2015

Teor máximo de
cloretos no
Tipo de Estrutura concreto (% relativa
à massa de
cimento)
Concreto protendido 0,05%
Concreto armado exposto a cloretos
nas condições de serviço da 0,15%
estrutura
Concreto armado em condições de
exposição não severas (seco ou
0,40%
protegido da umidade nas condições
de serviço da estrutura)

Outros tipos de construção com CA 0,30%

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Papel dos Cloretos

• Despassivam a armadura
“Teoria do filme óxido”
(Comitê 222 ACI)
• Participam como catalisadores para
a formação dos produtos de
corrosão.
“Teoria do complexo transitório”
(Comitê 222 ACI)
• Aumentam sensivelmente a
condutividade elétrica do eletrólito

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E com relação aos cloretos ? ? ?

Controle do fck e
relação a/c são
insuficientes !

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Influência das adições minerais na


penetrabilidade de cloretos (ASTM C 1202)

R – referência (sem adições)


CV – cinza volante (25%)
CA – cinza casca de arroz (10%)
Alta
M – metacaulim (10%)
E – escória de alto-forno (65%)
SA – sílica ativa (10%)

Baixa Muito
baixa

Ferreira (2003)

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Influência das adições minerais e da


relação a/ag no transporte de cloretos

(a)
(b)

Ferreira (2003)
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Influência da incorporação de teores de


metacaulim na penetrabilidade de cloretos
em argamassas de reparo (ASTM C 1202)

4000
3500
C a rg a p a ssa n te

3000
(C o u lo m b s)

2500
2000
1500
1000
500
0
A B C F REF MET MET MET
8% 10% 15%

Argamassas
Galvão (2004)

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Desempenho comparativo de concretos


com adições minerais quanto à ação de
cloretos – Potenciais de Corrosão
(Aspecto Termodinâmico)

Rel. a/ag = 0,40 Rel. a/ag = 0,55

Oliveira (2007)
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Desempenho comparativo de concretos


com adições minerais quanto à ação de
cloretos – Velocidade de Corrosão
(Aspecto Cinético)

Rel. a/ag = 0,40 Rel. a/ag = 0,55

Oliveira (2007)
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Propagação da Corrosão
ELEMENTOS ESSENCIAIS :
Eletrólito
• Água Poros
• Solução saturada Ca(OH)2 e capilares

Diferença de potencial
• Aeração diferencial
• Concentração salina diferencial
• Diferenças de umidade e temperatura
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Propagação da Corrosão
ELEMENTOS ESSENCIAIS :

Oxigênio
• Reação catódica
• Formação dos produtos de corrosão

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Pilha eletroquímica
ZONA ANÓDICA: o Fe perde elétrons

Fe Fe 2+ + 2e- (OXIDAÇÃO)

ZONA CATÓDICA: ganho de elétrons

H2O + ½O + 2e- 2OH-


(REDUÇÃO)

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Concreto

Pilha eletroquímica

PRODUTO DE CORROSÃO

Fe 2+ + 2OH- Fe(OH)2

“Ferrugem”
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Reações Anódicas
(dissolução do Fe) – 4 Etapas
Modelo proposto por Heusler

Fe  OH  (FeOH)ads  e 1a etapa

(FeOH)ads  Fe  Fe(FeOH)ads 2a etapa

Fe(FeOH)ads  OH  (FeOH)ads  FeOH  2e


3a etapa – reação mais lenta

FeOH   H   Fe 2  H 2 O 4a etapa

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Reação Anódica (dissolução


do Fe) – Reação Final

Modelo proposto por Heusler

2Fe  OH  (FeOH)ads  Fe 2  3e

Reação Final

43

Reações Catódicas (redução


do oxigênio) – 2 Etapas

Modelo proposto por Gentil

2H 2 O  O 2  2e  H 2 O 2  2OH  1a etapa

Peróxido de
hidrogênio
H 2 O 2  2e  2OH  2a etapa

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Zona catódica
Corrente de corrosão
(aço passivo)
O2 O2

OH- Fe++ OH-

concreto Eletrólito (difusão)

Zona anódica
Zona anódica: Fe Fe2+ + 2e- (oxidação)
Zona catódica: H2O + 1/2 O + 2e- 2OH- (redução)
Produto de corrosão: Fe2+ + 2OH- Fe(OH)2

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Pilha eletroquímica no concreto –


formação do “complexo transitório”

ACI - 222
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MICROPILHAS
Ânodos e cátodos muito próximos
Aspecto de corrosão
generalizada

MACROPILHAS
Ânodos e cátodos nitidamente
separados

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CONSEQUÊNCIAS DA CORROSÃO

Fissuras paralelas às
Redução da Seção armaduras -
Transversal Lascamento

Decresce: Manchas de Ferrugem


•Resistência à Fadiga Expansão
•Módulo de Elasticidade (aumento de volume 3 a 10x)
•Capacidade de Carga s > 15 MPa

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Efeitos da corrosão

• Corrosão e deterioração das armaduras


(perda de seção de aço);

• Comprometimento da aderência aço-


concreto;

• Fissuras, lascamento e destacamento do


concreto de cobrimento (perda de seção de
concreto);

• Perda de função do elemento estrutural e


evolução para o colapso.
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Efeitos da corrosão

• Produtos expansivos

 Tensões de tração no
concreto > 15MPa

 Volume 3 a 10 x superior

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Conseqüências da corrosão
Fissuras paralelas às armaduras - lascamento

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VOLUMES RELATIVOS DO FERRO


E DE ALGUNS DE SEUS PRODUTOS
DE CORROSÃO

Volume (cm3)

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PRODUTOS DE CORROSÃO

Goetita (FeOOH)
Lepidocrocita (FeOOH) expansivas

Akaganeita (FeOOH)
Erithrossideresita (K2FeCl5.H2O) solúvel
Hematita (Fe2O3)
Maghemita (Fe2O3) Relativamente pouco
Magnetita (Fe3O4) expansivas

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Produtos de Corrosão em
Função do Teor de Cl-
Raharinaivo & Genin (1986)

• [Cl-]/[OH-] < 1: goetita e magnetita


• [Cl-]/[OH-] > 1: lepidocrocita, goetita,
magnetita e akaganeita
onde: 1 < [Cl-]/[OH-] < 2,5 - magnetita
[Cl-]/[OH-] > 4 - akaganeita

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Produtos de Corrosão
Cascudo (1999)
Carbonatação Cloretos
Goetita Goetita
Maghemita (prov.) Lepidocrocita
Akaganeita
Erithrossiderita
Hematita
Maghemita (prov.)

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ATAQUE POR CLORETOS


• Perda de seção (destacamento em camadas)

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ATAQUE POR Antes do ataque


CLORETOS

Após o ataque

• Aspecto não uniforme do


ataque (depressões, crateras)

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ATAQUE POR
CLORETOS

• Produtos
diversificados

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ATAQUE POR CARBONATAÇÃO


• Ataque muito mais brando quando comparado
com Cl-;
•Aspecto generalizado e uniforme.

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ATAQUE POR CARBONATAÇÃO


• Proteção dada pela carepa de laminação:
corrosão localizada

CA-50c

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SINTOMATOLOGIA

Fissuras no concreto no sentido


longitudinal da barra

Lascamento do concreto

Destacamento do cobrimento

Exposição das armaduras

Manchas superficiais
61

Corrosão das armaduras

Carbonatação Íons cloretos

Despassivação
das armaduras
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EXISTINDO:
• Oxigênio
• Umidade (eletrólito)
• ddp
• Agentes agressivos (aceleram)

CORROSÃO DE ARMADURAS
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Corrosão
de
armaduras

Ambiente marinho
cloretos

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Corrosão
de
armaduras

Reservatório de água
ação do gás cloro

65

Corrosão das
armaduras

Baixo
cobrimento

66

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Corrosão das armaduras

67

Corrosão
das
armaduras

Elevada expansão
Fissuração e
destacamento

68

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Corrosão das armaduras

69

Corrosão de laje com manchamento


excessivo

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Concreto

Corrosão
em pé de
pilar

71

Prédio na Barra da Tijuca

72

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Disciplina: Durabilidade de Estruturas de
Concreto

Condomínio em
Araçatuba

73

74

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Zona de respingo
de maré

Obra da
Petrobrás/RJ

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Concreto

77

78

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Concreto

79

Zona de
respingo de
maré

Plataforma
de pesca no
RS

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Disciplina: Durabilidade de Estruturas de
Concreto

81

82

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Disciplina: Durabilidade de Estruturas de
Concreto

Colapso
estrutural

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Concreto

85

Terminal
Pesqueiro em
Santos-SP

Estrutura de
Concreto
Armado de
55 anos

86

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Concreto

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Ações determinantes para a durabilidade

- Cobrimentos
razoáveis

- Pintura de proteção
(betuminosa)

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