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Concreto 21/11/2022
Aula: Mecanismos de Transporte
MECANISMOS DE
TRANSPORTE
Deterioração do Concreto
importante estudar
Fenômenos de transporte
Conceitos Básicos
• Porosidade - propriedade volumétrica
Vvazios
% poros =
Vtotal
Porosidade do Concreto
Depende da:
porosidade da pasta
(a/c; grau de hidratação; presença de adições e
aditivos; cura)
porosidade dos agregados
zona de transição pasta-agregado
Pasta de
cimento no
estado fresco
a/c = 0,40
a/c = 0,70
Medidas da porosidade:
• Porosimetria por Intrusão de Mercúrio (MIP ou PIM)
(Hilário, 2019)
10
Redução da porosidade
0,035
Volume de intrusão acumulado
0,030
0,025
0,020 040-R
(cm³/g)
040-X
0,015 040-M
060-R
0,010
060-U
0,005
0,000
1000 100 10 1 0,1 0,01 0,001
Diâmetro dos poros (µm)
0,006
dos poros
0,005
0,004 040-R
(cm²/g)
040-X
0,003 040-M
060-R
0,002
060-U
0,001
0,000
5 0,5 0,05 0,005
Diâmetro dos poros (µm)
Rel. a/c
= 0,55
(Hilário, 2019)
13
Difusão
Permeabilidade
Absorção
15
DIFUSÃO
Forças geradoras do processo de difusão
Tendência de equilíbrio
Diferenças de concentração
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Difusão:
Movimento de partículas
(íons, moléculas)
causado por uma diferença de potencial
químico entre dois pontos, de modo que
as partículas se deslocam para
restabelecer o equilíbrio químico
do meio.
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Difusão
oxigênio (O2)
dióxido de carbono (CO2)
vapor de água
íons na água dos poros (Cl- , SO4--)
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1ª Lei de Fick: c
J D
x
onde:
J = fluxo ou velocidade de transferência de massa (kg/m².s ou
moles/m².s);
D = coeficiente de difusão, também chamado de difusividade
(m²/s);
c/x = gradiente de concentração (kg/m4 ou moles/m4);
c = concentração de íons na solução na profundidade x (kg/m3 ou
moles/m3); e
x = profundidade considerada (m).
Estado estacionário – fluxo contínuo
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2ª Lei de Fick: c 2c
D 2
t x
onde:
D = coeficiente de difusão, também chamado de difusividade
(m²/s);
c/x = gradiente de concentração na profundidade;
c/t = variação da concentração com o tempo;
c = concentração de íons na solução na profundidade x e no tempo t
(kg/m3 ou moles/m3); e
x = profundidade considerada (m).
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Difusão de Gases
O2 CO2
1,17 x mais rápido
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Difusão de Oxigênio
UR = 55%
• Concreto de alta qualidade
D < 5 x 10-8 m2/s
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Compartiments
c0 c1
Echantillon
c i z iF '
J i D(i ci )
x RT x
Fluxo das espécies iônicas é controlado pelo gradiente
de concentração dentro da solução e pelo potencial
eletroquímico (difusão elétrica – considera a interação entre
íons/campo elétrico externo)
• Coeficiente de difusão
D (ensaio de migração) << D (ensaio de difusão)
3 a 5 x inferiores
(Andrade, Sanjuan, 1994)
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RTJup
b
D
c
f CupFE
g
d R = cte. gás perfeito
h T = temperatura
e Jup = fluxo de Cl-
Cup = concentr. Cl-
F = cte. Faraday
E = campo elétrico
a. Rubber sleeve e. Catholyte
b. Anolyte f. Cathode
c. Anode g. Plastic support
d. Specimen h. Plastic box
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Sample
Downstream
(KOH+NaOH) Potential
a) experimental
Experimental
arrangement
arrangement
Specimen holder
b) specimen holder and
cathode
and cathode
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RTJ up
Def
Cup1 FE
RTJ up
Def (m2/s)
Cup1 FE
where:
R = gas constant, R = 8.314 J/(K.mol);
T = temperature (K);
Jup = flux of chlorides leaving the upstream compartment (mol/m2.s);
Cup1 = initial chloride concentration, at the beginning of the test (time
zero), come from an adjusted curve obtained by linear regression, from
data of chloride concentration against time (mol/m3);
F = Faraday constant, F = 9.648 x 104 J/(V.mol); and
E = electric field (V/m);
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C up V
J up (mol/m2.s)
t S
where:
C up t is the slope of the adjusted curve obtained from data of
chloride concentration in the upstream solution against the
time of test, determined graphically;
V = volume of the upstream solution (m3);
S = test specimen cross-section area, i.e., area of the test
specimen exposed to chloride solution (m2); and
t = test duration (s).
29
12
10
Chloride concentration (g/l)
8
y = -0.0182x + 11.302
R2 = 0.9698
6 E1
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Time (h)
30
31
2,5 x 10-12 m2/s < Dns < 5 x 10-12 m2/s Muito Elevada
32
3
PENETRABILIDADE
DE CLORETOS
ASTM C 1202
Migração iônica
ddp = 60 V
Cl- migra através do campo elétrico
Mede corrente elétrica passante
(durante 6 horas)
Carga total que atravessa o CP =
somatório do produto da corrente
pelo tempo
34
35
Ferreira, 2003
36
PERMEABILIDADE
permeabilidade porosidade
37
39
Critérios de avaliação da
permeabilidade à água do concreto
(CEB 192)
Permeabilidade Permeabilidade Qualidade do
(m/s) do concreto concreto
< 10-12 Baixa Boa
40
41
Permeabilidade ao ar - CEMBUREAU
(Ollivier, 2003)
42
44
PERMEABILIDADE/
ABSORÇÃO
SUPERFICIAL
Método do Cachimbo
CSTC
46
Influenciam a permeabilidade:
Relação a/c
Grau de hidratação
Cura do concreto
47
140
Permeabilidade do Concreto
120
coef. de perm eabilidade, k
100
(cm /s) x10-12
80
60
40
20
0
0.2 0.4 0.6 0.8
relação a/c
48
a/c = 0,75
Porosidade do concreto
– após o endurecimento
a/c = 0,55
a/c = 0,35
49
50
Método do Cachimbo
cura; Unweighted Means
Current effect: F(4, 604)=63,739, p=0,0000
Effective hypothesis decomposition
Vertical bars denote 0,95 confidence intervals
0,9
0,8
absorção/permeabilidade (mm)
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
C0 C3 C7 CQ CH
Procedimento de cura
Método do Cachimbo
relação a/ag; Unweighted Means
Current effect: F(2, 604)=153,55, p=0,0000
Effective hypothesis decomposition
Vertical bars denote 0,95 confidence intervals
0,9
0,8
absorção/permeabilidade (mm)
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
40 55 70
relação a/ag
Absorção:
movimento de fluidos nos capilares
abertos ao meio ambiente
53
55
SUCÇÃO CAPILAR:
56
2.Ts
hc h h = 15/r
.r (mm)
Atingindo hmáx. cessa a hc = altura ou penetração de água no capilar (m)
absorção capilar Ts = tensão superficial da água (kg/m) ~ 75x10 - 4
r = raio do capilar (m)
= massa específica da água (kg/m3) ~ 1
57
1,3
absorção por capilaridade (g/cm2)
1,2
1,1
1,0
0,9
0,8
0,40
40
0,55
55
0,70
70
Relação a/c
relação a/ag