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Propriedades do

concreto endurecido
2ª Parte
Prof.ª Ana Carolina Marques

Aula baseada no cap. 18 do livro Concreto: Ciência e Tecnologia - Isaía


Concreto – Estado endurecido

• Resumo
– Resistência
– Relação resistência-porosidade
– Fatores que interferem na resistência
– Resistência à compressão
– Resistência à tração
• Tração na flexão
• Tração por compressão diametral
– Módulo de elasticidade
Módulo de elasticidade
• Matemático Robert Hooke (1660) 
– força  deslocamento proporcional
• Thomas Young (1802)

e
Módulo de elasticidade
• Crescimento linear das deformações sob carregamento

e
Módulo de elasticidade
• Crescimento linear das deformações sob carregamento
• Cessada a solicitação a deformação desaparece

s Deformação
elástica

e
Módulo de elasticidade
Módulo de elasticidade

e
Módulo de elasticidade

L1 L

L1 < L
Módulo de elasticidade
• A partir de determinado ponto o gráfico não é linear.

L2

L2 < L 1 < L
Módulo de elasticidade
• Cessada a solicitação, há resíduos deformacionais com
a supressão do carregamento. Portanto o material não
é elástico!
s
A lei de Hooke se
aplica a valores
limitados de tensões
L3 (30%fc)

L3 < L
Módulo de elasticidade

Fonte: Mehta e Monteiro, 2008.


Módulo de elasticidade

• Não linearidade da relação tensão-deformação


Módulo de elasticidade
• Módulo de elasticidade tangente, secante e cordal (NBR8522)
– Coeficiente angular da reta tangente a qualquer ponto da
curva tensão-deformação de compressão.
• Módulo tangente inicial (Eci)
– Equivalente ao módulo secante ou cordal entre 0,5MPa e 30% fc.
– Ponto (0,0) (na origem – Ec0)
• Módulo secante (Ecs)
– Coeficiente angular da reta que liga os pontos da curva tensão-deformação
correspondentes a uma tensão (entre 40 e 50%) e à tensão igual a zero.
• Módulo cordal
– Coeficiente angular que liga dois pontos quaisquer da curva tensão-
deformação
Módulo de elasticidade
Módulo de elasticidade

• NBR 8522
– Módulo de elasticidade tangente inicial a 30% de fc
• => NBR6118 (Ec = 5600 fck1/2) em MPa
– Para projeto => módulo de elasticidade secante
• => NBR6118 (Ecs = 0,85Ec) em MPa
– Determinada primeiramente a resistência à compressão
(2 corpos de prova)
– 3 corpos de prova para o ensaio de módulo de
elasticidade
Módulo de elasticidade

• NBR 8522
Durabilidade

• Parâmetros fundamentais
– Qualidade dos materiais;
– Controle da relação a/c
– Consumo de cimento (>300kg/m³)
– Cobrimento da armadura (NBR6118)
– Dimensionamento do concreto em função da
exposição
Durabilidade

• Fatores
– Permeabilidade
– Agentes agressivos
• classe de agressividade (NBR 12655)
– Águas puras, águas sulfatadas, temperatura, agentes
químicos
– Condições de exposição
• Concreto armado
 Corrosão
 Cobrimento da armadura
Durabilidade

• Permeabilidade
– Aptidão de deixar-se atravessar por um fluido
submetido a um gradiente de pressão
• Para o concreto: água, CO2 e O2.
• Depende da relação a/c e do tamanho máximo do
agregado
• Se exprime pela quantidade de água que atravessa uma
superfície unitária, numa espessura unitária durante a
unidade de tempo (1/m²h)
Durabilidade

• Absorção de água
– Absorção de água por imersão (NBR9778)
• Corpo de prova seco em estufa. Corpo de prova imerso
1/3 do seu volume por 4h, 2/3 por 4h e completamente
por 64h.
• Deve ser pesado em 24h, 48h e 72h de imersão

• Absorção (%) =
– A = massa da amostra seca em g
– B = massa da amostra saturada em g
Durabilidade

• Carbonatação
• Transformar íons alcalinos (ex. cátions de cálcio, sódio e
potássio) em sais de carbonatos.
• Difusão do CO2
• Um dos fatores iniciadores da corrosão das armaduras.

Relação a/c
Condições de cura
Consumo de cimento
Adições minerais
Durabilidade

• Carbonatação
• Transformar íons alcalinos (ex. cátions de cálcio, sódio e
potássio) em sais de carbonatos.
• Difusão do CO2
• Um dos fatores iniciadores da corrosão das armaduras.

Negativo => redução da “reserva alcalina” Ca(OH)2


Relação a/c Positivo => alteração física da estrutura da pasta por
Condições de cura efeito físico (fíler) ou pozolânico (químico)
Consumo de cimento
Adições minerais
sistema de poros refinados, menos
conectados, menor volume total de
poros  menor difusividade de CO2.
Durabilidade

• Carbonatação

Fonte: Isaia, 2011. Fonte: Isaia, 2011.


Durabilidade

• Carbonatação

Fonte: Isaia, 2011.


Durabilidade
• Profundidade de Carbonatação
Durabilidade

• Profundidade de Carbonatação

• p = profundidade (mm)
• t = tempo de exposição (anos)
• kco2 = coeficiente de carbonatação
Depende da difusividade do CO2
•Porosidade (Resistência)  Ex.: kco2 > 3mm/ano1/2 p/ baixa resistência
•Ambiente (teor de CO2 no ar)  Ex.: p/ teor de CO2 de 0,03%  kco2 >
3,2mm/ano1/2 p/ concreto com substituição de 20% em massa do clínquer por
cinza volante e 5,05mm/ano1/2 para 50%.
•Tipo de cimento
Durabilidade

• Profundidade de Carbonatação
(Modelo P. Helene)

R = f(cimento)

•CPII, CPV R=1


•CPIV  R = 1,1
•CPIII  R = 1,2

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