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Fundamentação da tese

Como já haviamos referido anteriormente,


o transumanismo pode causar um aprimoramento humano injusto em vastas áreas da vida,
visto que o transumanismo pressupõe novas habilidades e capacidades que supostamente
não são concebidas num ser humano deixando-nos num patamar de poder mais elevado e
de certa forma injusto em relação ao mundo que nos rodeia (outros seres vivos não
racionais e a natureza) ou causar um grau de desproporcionalidade em relação a outros
seres humanos que eventualmente possam não adquirir essas novas habilidades e
capacidades por razões externas. Como já vivos através do exemplos anteriormente
apresentados, algumas entidades colocam um valor moral na preservação dos sistemas
naturais, sendo que o transumanismo é um fenómeno que interfere nesta preservação des
sistemas naturais. Imaginemos que fenómenos transumanistas no futuro permitam que o
ser humano se imortalize. Tal acontecimento provocaria sérias consequências na
manutenção da reciclagem de matéria orgânica (cadavéres) em matéria inorgânica que
permitiria a progressão das cadeias alimentares. Além disso, tal acontecimento iriá levar um
fenómeno de sobrelotação do planeta, o que implicaria o consumo crescente e excessivo de
recursos e possivelmente a extinção da vida como a conhecemos. Porém, a fusão dos
seres humanos com a tecnologia não implica forçosamente a alteração radical da essência
humana. Desde que o avanço da tecnologia não se verifique muito invasivo e vise a
progressão e a melhoria da qualidade de vida do Homem, seria possível que o
transumanismo fosse algo positivo na evolução humana e simultaneamente não interferisse
com a nossa capacidade de raciocínio, nem implicasse grandes modificações no
comportamento e interação do ser humano com mundo, a natureza e consigo mesmo

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