Este documento discute o papel da ciência e da responsabilidade moral no meio ambiente. Embora a ciência tenha trazido muitos avanços, também causou danos ambientais significativos através da poluição e exploração dos recursos. Uma nova ética ambiental é necessária para atribuir valor moral à natureza e impor deveres de cuidado e respeito em relação ao meio ambiente para assegurar a habitabilidade do planeta para as gerações futuras.
Este documento discute o papel da ciência e da responsabilidade moral no meio ambiente. Embora a ciência tenha trazido muitos avanços, também causou danos ambientais significativos através da poluição e exploração dos recursos. Uma nova ética ambiental é necessária para atribuir valor moral à natureza e impor deveres de cuidado e respeito em relação ao meio ambiente para assegurar a habitabilidade do planeta para as gerações futuras.
Este documento discute o papel da ciência e da responsabilidade moral no meio ambiente. Embora a ciência tenha trazido muitos avanços, também causou danos ambientais significativos através da poluição e exploração dos recursos. Uma nova ética ambiental é necessária para atribuir valor moral à natureza e impor deveres de cuidado e respeito em relação ao meio ambiente para assegurar a habitabilidade do planeta para as gerações futuras.
Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Filosofia
Realizado por: Salvador Gonçalves nº 24; Guilherme Pais nº 9; Martim Fernandes nº 21
No nosso dia a dia somos várias vezes expostos a trágicas notícias
sobre o estado ambiental do nosso planeta, muito devido aos maus hábitos da população em geral. Por isso tentaremos por meio deste trabalho responder as seguintes questões: Qual é o papel moral da ciência no meio-ambiente e o seu impacto? Será a responsabilidade ecológica uma obrigação moral? A ciência como um todo é a área mais importante para o desenvolvimento do nosso planeta, tanto na tecnologia como no alargamento dos nossos conhecimentos sobre o nosso planeta, o meio que o rodeia e o que contém. Mas nas últimas décadas a ciência tem estado a tentar consertar os seus erros passados que causaram e ainda causam danos irreversíveis ao nosso meio-ambiente, pondo em risco a existência de todos os seres vivos e os seus ecossistemas. O homem abusou da ciência como nunca antes se tinha visto, começou por implementar fábricas que encheram a atmosfera de gases poluentes, criou armas nucleares, desenvolveu a todos os níveis, e deu-se um aumento significativo da população devido a todos estes avanços. Como seres dotados de raciocínio o nosso primeiro objetivo deveria ser preservar o meio-ambiente, que nos fornece tudo o que necessitamos para sobreviver, mas com o desenvolvimento da ciência o seu estado só tem vindo a piorar, muito devido à visão antropocêntrica que o homem possui do seu lugar no mundo, bem como a visão utilitarista da natureza e a exploração intensiva que a sociedade capitalista exerce sobre os seus recursos. A ética ambiental, uma área da filosofia relativamente recente, pretende pensar numa possibilidade de uma nova ética que atribua um valor moral ao meio natural e à relação que mantemos com ele. A relação que o homem mantém com o meio natural é estritamente económica, feita de privilégios e não de obrigações. É não só fundamental como ecologicamente necessária uma alteração na relação entre o homem e o meio natural. A ampliação da comunidade ética ao meio natural implica também uma negação ao antropocentrismo que sempre orientou o homem na sua relação com o meio natural. Não apenas detentor de direitos, o homem passa a ter também deveres morais para com a comunidade natural, entre os novos valores a cultivar estão os de respeito e de cuidado para com a comunidade biológica enquanto tal. As gerações criadoras das novas invenções quiseram ignorar o facto de que esta nova civilização vinha de mãos dadas com destruição da Natureza, e por isso hoje, estão a ser enfrentadas as consequências das mudanças repentinas e nefastas de décadas anteriores, contudo, não se pode culpar apenas as gerações anteriores, pois, as atuais, continuam a contribuir para mais alterações negativas e a futura destruição do nosso planeta. Perante isto, as opiniões dos filósofos sobre este assunto, divergem: para o filósofo Hans Jonas, as ações das gerações humanas atuais devem ser fundamentais para assegurar a possibilidade de uma existência digna às gerações futuras, ou seja, deve-se proteger o planeta para garantir algo habitável às gerações vindouras. Jonas defende ainda que mais do que pensar nas gerações futuras, é necessário conhecer as consequências dos nossos actos e antecipar as consequências dos mesmos, impondo, desta forma, limites ao contrário do que as gerações anteriores fizeram. Por outro lado, deve-se dar valor à Natureza pelo que ela vale, por si só, sem quaisquer interesses humanos, assumindo assim, uma obrigação moral de responsabilidade ecológica. “… responsabilidade em relação à Natureza, que hoje ameaçamos; responsabilidade no sentido único, que não comporta necessariamente reciprocidade…”. Em suma, a condição atual do nosso meio ambiente é muito delicada, sendo que o único animal com impacto direto neste problema é o ser humano, o único dotado de raciocínio lógico e capaz de alterar o rumo que o planeta está a tomar, desta modo, a forma como o Homem vê a sua relação com o meio ambiente tem de ser alterada, com o objetivo de encontrar uma estabilidade para que as futuras gerações consigam viver com qualidade no nosso planeta. Tudo depende do Homem e da forma como este quer encarar o desafio que tem pela frente.