O documento discute as definições e abordagens da musicologia. Afirma que a musicologia é o estudo abrangente de toda a música sob diversas perspectivas como acústica, social, histórica e psicológica. Discute os termos "musicologia sistemática" e as subdivisões dessa área entre a abordagem científica e humanística. Também analisa as diferenças entre a musicologia sistemática, histórica e etnomusicologia.
O documento discute as definições e abordagens da musicologia. Afirma que a musicologia é o estudo abrangente de toda a música sob diversas perspectivas como acústica, social, histórica e psicológica. Discute os termos "musicologia sistemática" e as subdivisões dessa área entre a abordagem científica e humanística. Também analisa as diferenças entre a musicologia sistemática, histórica e etnomusicologia.
O documento discute as definições e abordagens da musicologia. Afirma que a musicologia é o estudo abrangente de toda a música sob diversas perspectivas como acústica, social, histórica e psicológica. Discute os termos "musicologia sistemática" e as subdivisões dessa área entre a abordagem científica e humanística. Também analisa as diferenças entre a musicologia sistemática, histórica e etnomusicologia.
Parncutt afirma que a musicologia é o estudo da música e que a
consulta a dicionário musicais renomados como o Grove, podemos encontrar a
descrição da musicologia afirmando que essa abrange todas as abordagens disciplinares do estudo de toda a música, em todas as suas manifestações e em todos os seus contextos sejam eles de ordem acústica física, multimídia, social sociológica histórica, etnológica, psicológica entre outros. É destacado que esta abrangência não significa que “qualquer coisa sirva”, mas antes que qualquer disciplina acadêmica séria, que aborda questões musicais ou procura explicar o fenômeno musical, pode e deve ser considerada como parte do campo da musicologia. O autor analisa o termo musicologia sistemática, comum na europa central, que tem um caráter genérico e se refere na Europa a diversas subdisciplinas da musicologia. O autor demonstra que esse termo abrange estudos de duas grandes áreas, a musicologia sistemática científica que envolve que envolve psicologia e sociologia empíricas, acústica, fisiologia, neurociência, ciências cognitivas, computação e tecnologia; e a musicologia sistemática de orientação humanística, ou musicologia cultural, que abrange estudos de estética filosófica, sociologia teórica, semiótica, crítica musical, hermenêutica, estudos culturais de gênero. Parncutt enfatiza que a musicologia histórica e a etnomusicologia não necessariamente são ligadas a musicologia sistemática, e que a últimas tem raízes mais antigas, que remontam a antiguidade grega, enquanto o princípio da musicologia histórica e etnomusicologia ocorreram no final do século XIX. Assim vemos, que quando nos referimos a musicologia sistemática abrangemos área de estudos que antes nos referiríamos como teoria da música, área que, como podemos ver no artigo de Carole , ocupou destaque nas investigações e trabalhos de cientistas e filósofos durante toda a história do conhecimento ocidental. No entanto, a musicologia histórica e a etnomusicologia se ocupam de manifestações específicas da música: estilos, gêneros, períodos, tradições, peças individuais ou eventos musicais; enquanto a musicologia sitematiica se ocupa da música em uma esfera geral: que é, para que serve, como nos envolvemos com ela e etc. Ao articular a m. cultural e científica, Parncutt esclarece que quando se refere a última é uma alusão ao recurso da pesquisa empírica através da análise de dados, que conhecemos como método científico e já discute a imprecisão da divisão entre as ciências duras e as humanas, uma vez que diversas disciplinas que são consideradas humanas na realidade são uma combinação das duas. P- ele a etnomusicologia procura englobar toda a m enquanto a musicologia hist. se limita ao estudo da m. escrita para as elites da cultura ocidental (europeia). A musico sist. Procura estudar a m enquanto fenômeno., que pode ocorrer em diferentes formas e sobre diferentes contextos. Todas as três disciplinas abordam os contextos nos quais a m se desenvolve e é vivenciada, no entanto elas tem enfoques em aspectos diferentes: físicos, humanos, sociais, culturais, geográficos, históricos e etc. Ele fala que a validade do modelo tripartido se confirma pelo fato dos pesquisadores modernos tenderem a se associar a uma dessas áreas, no entanto isso é questionável uma vez que as subdivisões foram feitas dentro do ambiente acadêmico, onde pesquisadores costumas se abrigar no intuito de conseguir desenvolver suas pesquisas. Para Parncutt com a expansão de pesquisas acadêmicas já não é mais possível a um pesquisador reivindicar especialidade em ambos campos da m. cultural ou m. cientifica, tanto pelas diferenças metodológicas e epistêmicas da subdisciplinas, quanto ao caráter interdisciplinar, o qual impulsiona aos pesquisadores de ambos campos a interagirem e colaborarem entre si e com com pares de outros campos do conhecimento que permeiam - colcoa a m. cultural mais próxima a musicologia histriaca e por isso se dedica no artigo mais a musicologia cientifica. TERMO MUSICOLOGIA SIST. FOI INTRODUZIDO POR ADLER (1885), que sugeriu que a musico fosse dividida em um ramo histórico e outro sistemático, a exemplo de disciplinas como o direito. Para ele o histpriosco eram pessoas, períodos e etc e o sistemático se referia as “leis da m.” mais fundamentais, proposição que o atonalismo e crescente conscientização em relação a diversidade musical durante o séc. XX, colocou em cheque seu desenvolvimento. - Windebal (1894): nomotética e ideográfica, que correspondem as distinções de Kant (1781) de disciplinas que produzem generalizações, derivando leis e tc, e disciplinas que fazem especificações, descrições detalhadas adfim de compreender fenômenos subjetivos. Vê-se que a influência do pensamento kantiano em que Windebal se baseou ainda é presente, pois muitas vezes as pesquisas da m. sistemtica são consideradas como básicas, qnto aos fundamentos da música. Esse pensamento se mostra problemático, pois carrega consigo a idea de que a m. sist seria uma disciplina mais importante ou fundamental do q a m hist e a etnomusicologia. Parncutt sugere que não se faça hierarquia entre a generalidades e especifidades, ambos são extremos de um mesmo espectro. Ele observa que todas as disciplinas acadêmicas, incluindo a musicologia se desenvolvem a partir de interações entre as especifidades, no sentido mais fundamental para o mais elevado, e generalidades, no sentido do mais sintético para o mais abrangente. Problemática: m sist X etnomusicologia [Enquanto ele procura justificar esse modelo tripartido outras d=subdivisões precisam ser criadas para que ele possa ser estabelecido, como a música popular, estudos sobre jazz, ou seja, para comportar esse modelo, um sem número de adequações e de campos em separado provavelmente serão criados continuamente, o que ocorre nas universidades brasileira, é que o estudo da m popular foi abraçado pela etno.] - qndo discute a musico sistemática, tbm é necessário discutir o q é sitemático, pois se espera de disciplinas acadêmicas que essas abordem de forma sistemática de seus objetos de estudo, independente da natureza epistemológica ou metodológica dessa abordagem.