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A contabilidade no Brasil X A 

contabilidade internacional - suas vantagens e desvantagens.

 
Já é sabido que a França possui uma estratégia contábil integral, compreendendo todas as características de companhias de
todos os portes, e que constitui os parâmetros da contabilidade, como, por exemplo, a divulgação dos relatórios financeiros.

Vamos à discussão.
Para você, há desvantagens nessa prática na França? Use argumentos e exemplos para fundamentar seu ponto de vista.
E sobre as vantagens? Que princípios de avaliação das informações das demonstrações contábeis você usaria para justificar e
ratificar o uso da prática na França?

Boa tarde!

A Contabilidade tem por finalidade o estudo do patrimônio das empresas, seus


acontecimentos e suas alterações. A linguagem do conhecimento contábil não é
homogênea e apresenta diferenças de acordo com o país. A Contabilidade
Internacional nasce para edificar um ponto comum entre os relatórios financeiros
preparados por conjunturas de outros países e determinar metodologias de adequação
aos modelos internacionais partindo da Contabilidade local. Também tornou-se
extraordinária no Brasil no momento do surgimento da Bolsa de Valores e da chegada
do capital estrangeiro ao mercado brasileiro. A intensão é que os princípios
fundamentais que orientam a Contabilidade sejam comuns, a fim de facilitar cada vez
mais a permuta de dados entre diferentes mercados globais.
O sistema contábil francês apresenta desvantagens, pelo motivo que a França
continua sem se convencer da necessidade de mudança. A mudança poderia evitar
infrações ocasionados por seus empréstimos e vem sendo criticada por muitas
grandes empresas. A contabilidade francesa busca reconciliar enfoque legal x fiscal,
aproximação orientada para o investidor. Por outro lado, essa forma de aproximação
significa perda de utilidade para medias e pequenas empresas. Uma outra
consequência adicional é um desafio entre as regras domésticas x padrões
internacional da contabilidade.
O Plano Geral de Contas (PGC) foi introduzido na França devido à ocupação alemã,
durante a segunda guerra mundial, idealizado como um plano de contabilidade
nacional para diferentes setores da indústria. Após a rendição alemã foi usado como
instrumento de gerenciamento macroeconômico. Hoje é obrigatório e trata-se de um
Manual de Contabilidade Financeira que coleta, classifica e registra as informações
necessárias à preparação das Demonstrações Financeiras, contudo, não faz nenhuma
indicação quanto aos usuários. Por outro lado, a profissão contábil, comparando-se
com Grã-Bretanha e Estados Unidos é tida como fraca, pois não elabora e promulga
padrões contábeis.
Também apresenta vantagens, pois é obrigatória para empresas que se enquadram em
determinados parâmetros (vendas, ativos totais e número de funcionários). As
empresas que não necessitam publicar demonstrações consolidadas devem, até o mês
seguinte da Assembleia de acionistas, arquivar na corte comercial local uma cópia das
contas anuais, relatórios gerenciais, parecer dos auditores, proposta para dividendos e
atas de reuniões anuais. Os auditores têm contrato por seis exercícios e devem tornar
públicos atos criminais cometidos pelas empresas. Em geral, as missões de auditorias
concentram-se em quatro categorias, conquanto a principal, pelo estatuto de auditoria,
consiste em relatar que as demonstrações financeiras preparadas pelas empresas
encontram-se dentro dos preceitos legais da regularidade, sinceridade, de forma justa
e verdadeira.

Referência: A Quarta e Sétima Diretivas da União Européia e suas Implicações sobre


a
Contabilidade Local do País-Membro: França 
http://www.anpad.org.br/enanpad/2006/dwn/enanpad2006-epqb-3172.pdf

Resistência francesa é desafio à contabilidade


globalizada https://www.contabeis.com.br/noticias/1865/resistencia-francesa-e-desafio-a-
contabilidade-globalizada/
 

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