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A Boca é o ínício do sistema digestório, onde entram os alimentos.

Serve de local para


a mastigação através dos dentes (32 na dentição completa).
No processo de mastigação é importante salientar a função de músculos como o
masséter, temporal e pterigóideios (músculos que movimentam a mandíbula), além do
músculo bucinador (que forma as bochechas) que mantém o alimento dentro da cavidade
bucal.
A língua desempenha papel importante na mastigação dos alimentos, pois pressiona o
bolo alimentar contra os dentes além de misturar a saliva com o alimento. Além disso
empurra o alimento para a faringe, iniciando o processo de deglutição.
Na boca os alimentos sólidos são reduzidos a pequenas partículas antes de serem
submetidos às alterações químicas do sistema digestório.
Os dentes cumprem o papel de mastigação (corte e trituração) neste processo. As
bochechas têm função de manter o alimento dentro da boca durante a mastigação.
Na boca o alimento se mistura com a saliva, que é resultante da produção de enzimas
pelas glândulas salivares (anexas ao sistema): parótidas, submandibulares e
sublinguais.
A língua movimenta o alimento para a orofaringe / hipofaringe e então para o esôfago.
A saliva é o produto final das secreções produzidas pelas glândulas
salivares: parótida, submandibular e sublingual.
Primeiro segmento do aparelho digestivo, delimitado por seis paredes:
1 – Lábios (parede anterior)
Pregas músculo membranosas constituídas pelos músculos orbiculares labiais que
formam o contorno do orifício bucal.

2 – Bochechas (paredes laterais)


Constituídas por músculos da mímica e mastigadores.

3 – Palato mole (parede posterior)


Situado na parte posterior da boca, delimita uma abertura (istmo da garganta),
comunicando-a com a faringe.É formado pela úvula que divide o istmo em duas partes,
aos lados das quais estão situados dois pilares; cada par destes últimos contém uma
amídala palatina.

4 – Palato duro (parede superior)


De forma côncava é formado por um septo osteomembranoso separando-o da cavidade
nasal.

5 – Assoalho bucal (parede inferior)


É a parte sobre a qual se apóia a língua, inserida na sua porção posterior através do freio
lingual.

Função
Abrigar a língua, os dentes, a úvula e as glândulas salivares.
6 – Língua
Órgão muscular, impar, de forma cônica, revestido por mucosa, situado na cavidade bucal
entre as arcadas dentárias.

Função
Indução à salivação, formação e movimentação do bolo alimentar. Inicia a quebra e
processa a deglutição.
Superfície da Língua

Tipos de Papilas Linguais

Papila Filiforme
Papila Fungiforme

Papila Caliceforme

Localizada na parte inicial do sistema digestivo, apresenta um formato oval no seu


diâmetro antero-posterior (corte sagital médio).
É dividida em duas partes pelos arcos dentais.
Seus limites topográficos são: na parte superior, o paladar; na parte inferior, a língua e
a base bucal; e nos lados os dentes, gengivas e face (maçãs do rosto).
O pálato separa a boca da cavidade nasal para evitar que as matérias alimentícias passem
para a mesma.
A língua, dentes e glândulas salivares funcionam na ingestão e digestão; no homem,
a língua e os dentes servem também para articular a linguagem.
O órgão do sentido do gosto é a língua.
A língua é um músculo grosso recoberto por uma mucosa que apresenta diversas
granulações e finos riscos perceptíveis à vista. Na parte axial de sua face superior observa-
se um sulco longitudinal que vai desde a ponta até bem mais da sua metade, seguido por
duas séries de granulações bastante grandes, que convergem no eixo da língua e formam
um v ao contrário chamado uve lingual.
Na parte inferior a língua possui uma dobra mucosa que a une à mucosa bucal: é o
Freio da língua.
A mucosa que recobre a língua possui numerosos pequenos órgãos mais ou menos
volumosos e ásperos, denominados papilas gustativas, que nos permitem apreciar o sabor
dos alimentos que ingerimos.

Apresentam diversas formas e aspectos: filiformes, de textura filamentosa e que


ocupam toda a porção da superfície dorsal situada na frente da uve lingual, fungiformes,
em forma de cogumelos, avermelhadas, muito visíveis e em número de cerca de 150 a
200, e calciformes, que constam de um botão central rodeado por um sulco, formando a
uve lingual. Para que uma substância tenha sabor deve ser total ou parcialmente solúvel
na saliva.
Só podemos perceber quatro sabores: o amargo, o doce, o ácido e o salgado.
O amargo é sentido na base da língua; o doce na ponta, o ácido na ponta e nas bordas; e
o salgado em toda a superfície. Certas áreas da língua são insensíveis.

Os sabores complexos dos alimentos, como o sabor de peixe, alho, vinho, etc… resultado
da união das sensações gustativas com as olfativas; por isso quando estamos resfriados a
comida nos parece insípida.

A boca é uma cavidade que desempenha uma função ativa na digestão. Não constitui
somente a abertura superior do tubo digestivo, a porta de entrada dos alimentos.
É ela também a sede da mastigação e da insalivação que, triturando e agregando os
alimentos (e em parte transformando-os quimicamente), iniciam a digestão.

A recomendação de mastigar lentamente e de não engolir rapidamente os alimentos tem


um verdadeiro fundamento fisiológico.

Na boca distinguem-se:
A base na qual se destaca uma massa muscular muito móvel que é a língua; o palato e as
duas paredes laterais.
O palato constitui o teto da boca e tem a forma mais ou menos recurva, tanto que é
chamado também abóbada palatina. Há tipos de palato que formam justamente um arco
agudo, semelhante às ogivas das igrejas (palato ogival) .
O palato que é, na sua maior parte, ósseo, continua posteriormente com um apêndice
exclusivamente músculo-membranoso, chamado véu palatino e também palato mole que
apresenta no meio um prolongamento cilíndrico, a úvula (vulgarmente chamada
campainha ).
Dos lados da úvula, o palato mole desce lateralmente em duas pregas que formam os
chamados pilares) entre os quais estão aninhadas as duas tonsilas ou amígdalas.

As paredes laterais da boca estão limitadas pelas bochechas e pelos dois ossos
maxilares, no bordo dos quais se acham implantados os dentes.

O que é

A abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo é a boca. Aí encontram-se os


dentes e a língua, que preparam o alimento para a digestão, por meio da mastigação. Os
dentes reduzem os alimentos em pequenos pedaços, misturando-os à saliva, o que irá
facilitar a futura ação das enzimas.

A boca e esôfago

O homem, sendo um ser heterotrófico por ingestão, toma o alimento pela boca por ação
conjunta dos lábios, língua e dentes.

Os lábios são sensíveis às características físicas do alimento (textura, temperatura) mas


não ao gosto.

A língua apresenta grande mobilidade de sua forma para movimentar o alimento. Esta
grande capacidade de movimentação da língua é resultado desta possuir musculatura em
três planos. Na superfície da língua existem cerca de dez mil brotamentos gustativos;
estes possuem células sensoriais (gustativas) que, em contacto com as moléculas
constituintes do alimento, são estimuladas e promovem a sensação do gosto no cérebro.

DENTES

Os dentes são estruturas que cortam e moem a comida, iniciando um tratamento mecânico
dos alimentos no processo de digestão. O alimento triturado, reduzido a pequenas
porções, é digerido por enzimas hidrolíticas.

A primeira enzima a agir sobre o alimento é a amilase da saliva, que digere o amido (um
polissacarídio) em moléculas de maltose (um dissacarídio).

A saliva é secretada por três pares de glândulas salivares: as submaxilares, as


sublinguais, as parótidas. Diariamente, cerca de um litro de saliva é produzido,
principalmente durante às refeições. A secreção de saliva é um ato reflexo estimulado
pelo sabor, aroma ou pela vista do alimento. A mistura de saliva e comida segue pelo
esôfago até chegar ao estômago. Aí, a amilase salivar ainda age sobre o amido do bolo
alimentar, até que o pH abaixe pela adição de suco gástrico, uma secreção de pH ácido.
Características dos dentes

Os dentes são estruturas duras, calcificadas, presas ao maxilar superior e mandíbula, cuja
atividade principal é a mastigação. Estão implicados, de forma direta, na articulação das
linguagens. Os nervos sensitivos e os vasos sanguíneos do centro de qualquer dente estão
protegidos por várias camadas de tecido.
A mais externa, o esmalte, é a substância mais dura. Sob o esmalte, circulando a polpa,
da coroa até a raiz, está situada uma camada de substância óssea chamada dentina. A
cavidade pulpar é ocupada pela polpa dental, um tecido conjuntivo frouxo, ricamente
vascularizado e inervado.

Um tecido duro chamado cimento separa a raiz do ligamento peridental, que prende a raiz
e liga o dente à gengiva e à mandíbula, na estrutura e composição química assemelha-se
ao osso; dispõe-se como uma fina camada sobre as raízes dos dentes. Através de um
orifício aberto na extremidade da raiz, penetram vasos sanguíneos, nervos e tecido
conjuntivo.

Tipos de dentes

Em sua primeira dentição, o ser humano tem 20 peças que recebem o nome de dentes de
leite. À medida que os maxilares crescem, estes dentes são substituídos por outros 32 do
tipo permanente.

As coroas dos dentes permanentes são de três tipos: os incisivos, os caninos ou presas
e os molares. Os incisivos têm a forma de cinzel para facilitar o corte do alimento. Atrás
dele, há três peças dentais usadas para rasgar. A primeira tem uma única cúspide
pontiaguda. Em seguida, há dois dentes chamados pré-molares, cada um com duas
cúspides. Atrás ficam os molares, que têm uma superfície de mastigação relativamente
plana, o que permite triturar e moer os alimentos.
A língua
Função de deglutição (engolir o alimento).

Glândulas salivares:
Glândulas exócrinas que têm função de produzir a saliva, que tem função de fazer a
digestão química dos alimentos ingeridos;
3 glândulas: submaxilar, submandibular (ou sublingual ) e parótida
A língua movimenta o alimento empurrando-o em direção a garganta, para que seja
engolido.

Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas, cujas células


sensoriais percebem os quatro sabores primários: amargo, azedo ou ácido, salgado e
doce. De sua combinação resultam centenas de sabores distintos. A distribuição dos
quatro tipos de receptores gustativos, na superfície da língua, não é homogênea.
A língua movimenta o alimento empurrando-o em direção a garganta, para que seja
engolido.
Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas, cujas células
sensoriais percebem os quatro sabores primários:

amargo (A)
azedo ou ácido (B)
salgado (C)
doce (D)
De sua combinação resultam centenas de sabores distintos. A distribuição dos quatro
tipos de receptores gustativos, na superfície da língua, não é homogênea.

As glândulas salivares

Composição da Saliva

Água: umidifica o alimento;


Sais minerais: Tiocianeto, bactericida (principalmente contra os estreptococos – cárie);
Muco: (glicoproteína) – torna o alimento deslizável, ajudando no peristaltismo;
Enzima ptialina ou amilase salivar – age sobre os carboidratos de reserva (amido e
glicogênio) , fazendo a primeira quebra, e transformando-os em maltose (dissacarídeo) e
dextrina (oligossacarídeo);
Obs: As enzimas digestivas são todas hidrolíticas, ou seja, realizam a reação na presença
de água.
Após a deglutição, o alimento passa para o esôfago, que através do peristaltismo (fortes
contrações da musculatura circular, comandadas principalmente pelo nervo vago)
empurra-o para a abertura do estômago.

Glândulas salivares

Glândula parótida – Com massa variando entre 14 e 28 g, é a maior das três; situa-se na
parte lateral da face, abaixo e adiante do pavilhão da orelha;mais fluida-espumosa-2º
molar
Glândula submandibular – É arredondada, mais ou menos do tamanho de uma noz.Mais
viscosa
Glândula sublingual – É a menor das três; fica abaixo da mucosa do soalho da boca.
Mais líquida.

A presença de alimento na boca, assim como sua visão e cheiro, estimulam as glândulas
salivares a secretar saliva, que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, além de sais
e outras substâncias. A amilase salivar digere o amido e outros polissacarídeos (como o
glicogênio), reduzindo-os em moléculas de maltose (dissacarídeo).
Três pares de glândulas salivares lançam sua secreção na cavidade bucal: parótida,
submandibular e sublingual.
O sais da saliva neutralizam substâncias ácidas e mantêm, na boca, um pH neutro (7,0)
a levemente ácido (6,7), ideal para a ação da ptialina. O alimento, que se transforma em
bolo alimentar, é empurrado pela língua para o fundo da faringe, sendo encaminhado para
o esôfago, impulsionado pelas ondas peristálticas (como mostra a figura do lado
esquerdo), levando entre 5 e 10 segundos para percorrer o esôfago.
Através dos peristaltismo, você pode ficar de cabeça para baixo e, mesmo assim, seu
alimento chegará ao intestino. Entra em ação um mecanismo para fechar a laringe,
evitando que o alimento penetre nas vias respiratórias.

Quando a cárdia (anel muscular, esfíncter) se relaxa, permite a passagem do alimento para
o interior do estômago.

Fonte: www.gastrosul.com.br/www.soscorpo.com.br/www.biomania.com.br/www.afh.b
io.br

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