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Sumário

INTRODUÇÃO...............................................................................................................................2
GLICÍDIOS.....................................................................................................................................3
FUNÇÃO DOS GLICÍDIOS...........................................................................................................3
IMPORTÂNCIA DOS GLICÍDIOS PARA OS SERES VIVOS.............................................................4
PRINCIPAIS GLICÍDIOS E SUAS CARACTERÍSTICAS...............................................4
GRUPO FUNCIONAL......................................................................................................................4
NOMENCLATURA E COMPOSIÇÃO QUÍMICA............................................................................4
CLASSIFICAÇÃO DOS GLICÍDIO......................................................................................................5
Monossacarídeo.......................................................................................................................5
Dissacarídeos............................................................................................................................5
Oligossacarídeos.......................................................................................................................5
Os polissacarídeos....................................................................................................................5
TIPOS DE GLICÍDOS.......................................................................................................................6
1. Carboidratos simples............................................................................................................6
Onde encontrar:...................................................................................................................6
2. Carboidratos complexos.......................................................................................................6
Onde encontrar:...................................................................................................................7
METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS...........................................................................................7
 Glicólise:...........................................................................................................................7
 Gliconeogênese................................................................................................................7
 Glicogenólise....................................................................................................................7
 Glicogênese......................................................................................................................7
CONCLUSÃO.................................................................................................................................8
ANEXO..........................................................................................................................................9

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INTRODUÇÃO
Os glícidos estão em quase todos os alimentos que ingerimos, uns mais
simples, outros mais complexos. Servem para nos dar energia. Os glicídios
geram energia e participam da formação de partes dos corpos dos seres
humanos.
Pôs são compostos com estrutura molecular variada, apresentando diversas
funções orgânicas: reserva energética (fonte de energia para os animais
hibernantes), isolante térmico (mamíferos), além de colaborar na composição
da membrana plasmática das células (os fosfolipídios).
São sintetizados através do processo fotossintético, entrando na composição
de seres não fotossintéticos pela cadeia alimentar. Constituem a fonte primária
de energia dos seres vivos.O glícido mais comum é a glicose, que desempenha
um papel fundamental na respiração celular e na fotossíntese.

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GLICÍDIOS
 
Os glicídios são biomoléculas orgânicas formadas hidrogênio, oxigênio e
carbono. Nos seres vivos, possuem duas importantes funções: gerar energia e
atuar na formação de partes dos corpos dos seres vivos.

Os Glicídos basicamente são os “açúcares”. Os glícidos estão em quase todos


os alimentos que ingerimos, uns mais simples, outros mais complexos.

Os glícidos complexos, ou compostos, são os derivados dos amidos, isto é, de


alimentos como a batata, o arroz, legumes e massas. São açúcares de
absorção lenta e de alimentos que possuem bons valores nutritivos.

Os glícidos devem ser sempre complexos e servem para dar energia ao nosso
organismo, necessária para manter o bom funcionamento de todos os nossos
órgãos.

Também servem para regular a temperatura corporal interna (no tempo frio
precisamos de mais calorias) e para nos dar energia em esforços físicos.

Se os glícidos forem consumidos em excesso, principalmente os simples, o


nosso organismo armazena o excesso de energia na forma de depósitos de
gordura corporal.
Apenas 1g de açúcar (o vulgar açúcar branco refinado) equivale a 4 Kcal
(quilocalorias), sendo que 1 Kcal equivale a mil calorias.
Uma dieta equilibrada deve conter cerca de 1200 Kcal para mulheres e 2200
Kcal para homens, regra geral e em média para pessoas sedentárias.
Lembre-se que um pacote de açúcar, para o café, tem cerca de 6 gramas, o
que equivale a 24 Kcal.
Só em 4 cafés consome 24 g de açúcar, ou seja, 96 Kcal.

FUNÇÃO DOS GLICÍDIOS

As diferentes famílias de glicídios têm duas funções primordiais:

 Fornecer energia para muitos tipos de seres vivos por meio da


alimentação;
 são os compostos dos quais são feitos muitos membros e órgãos de
animais.
 Têm função estrutural e participam da formação dos ácidos nucleicos.
 Fonte de energia, pois em sua oxidação completa até o CO2 + H2O se
formam quantidades apreciáveis do ATP.
 Podem formar parte de outras estruturas mais complexas
(glicoproteínas, glicolípidos e nucleótidos).

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IMPORTÂNCIA DOS GLICÍDIOS PARA OS SERES VIVOS

Os glicídios são os nutrientes de maior importância para o funcionamento do


organismo: É o principal fonte energética do organismo e estão presentes em
vários tipos de alimento (combustível celular).

Eles são os alimentos que têm um sabor doce, como o açúcar, rebuçados,
biscoitos e bolachas, pastelaria (geralmente mais prejudiciais para a nossa
saúde), chocolate e mel, por exemplo. Estes açúcares simples fornecem aquilo
a que se chama “calorias vazias”, ou seja, têm uma carga calórica elevada sem
muitos nutrientes e são de absorção rápida (representam picos de energia).

Dentro destes açúcares simples, em termos de benefícios, a excepção é feita


ao chocolate e ao mel, que podem ser considerados saudáveis.

PRINCIPAIS GLICÍDIOS E SUAS CARACTERÍSTICAS


 
o Glicose: é um glicídio energético, também conhecido como dextrose,
encontrado no açúcar do mel, na uva e outros frutos.

o Sacarose: também energético, é encontrado principalmente na cana-de-


açúcar e na beterraba. É o açúcar comum muito utilizado no mundo
todo.

o Amido: glicídio que serve, nas plantas, como reserva de energia.

o Celulose: tem a função de formar as paredes das células dos vegetais.

GRUPO FUNCIONAL
Os glícidos, também denominados hidratos de carbono, carbo-hidratos ou
carboidratos, glúcidos, sacarídeos ou glicídios, são moléculas contendo vários
grupos químicos funcionais hidroxilo e um aldeído ou cetona, ou polímeros
hidrolisáveis constituídos por tais moléculas.São o grupo de moléculas
existentes em sistemas vivos mais abundantes na Terra.
NOMENCLATURA E COMPOSIÇÃO QUÍMICA
Quimicamente, os glícidos são definidos como poli-hidroxi-aldeídos ou poli-
hidroxi-cetonas.
A designação "hidratos de carbono", hoje caída em desuso, provém do facto de
a estrutura base dos glícidos ser uma cadeia de carbonos aos quais se
encontram ligados átomos de oxigênio e hidrogênio na mesma proporção
existente na molécula de água (ou seja, dois átomos de hidrogênio e um de
oxigênio para cada átomo de carbono).
Esta proporção é descrita pela fórmula empírica (CH2O)n. Nalguns casos, os
glícidos podem conter nitrogênio ou enxofre.

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CLASSIFICAÇÃO DOS GLICÍDIO
Os glicídios podem ser classificados de acordo com a organização das
molécula, em três grupos:
 Monossacarídeos: glicídios simples, moléculas pequenas;
 Dissacarídeos: glicídios formados pela reunião de dois
monossacarídeos;
 Oligossacarídeos: glicídios formado por um monossacarídeos e um di ou
trissacarídeos
 Polissacarídeos: glicídios complexos, moléculas grandes.

Monossacarídeo é o carboidrato mais simples existente, cuja estrutura é


formada por um pequeno número de carbonos, além de outros elementos,
como hidrogênio e oxigênio.

A fórmula geral de um monossacarídeo é Cn(H2O)n e o número de carbonos


varia de 3 a 7.

Dissacarídeos são moléculas formadas pela união de dois monossacarídeos.

Formação de um dissacarídeo é uma síntese por desidratação: um dos


monossacarídeos perde um hidrogênio (- H) e o outro perde uma hidroxila (-
OH); os dois monossacarídeos se unem, e o hidrogênio e a hidroxila liberados
formam uma molécula de água.
A sacarose – o açúcar de cana – é um dissacarídeo formado pela união de uma
molécula de glicose e urna de frutose. Outro exemplo de dissacarídeo é a
lactose – o açúcar do leite -, constituído por uma glicose ligada a uma
galactose.

Oligossacarídeos são pequenos polímeros constituídos por um reduzido número


de monossacarídeos, tipicamente dois (dissacarídeos) ou três (trissacarídeos),
normalmente não mais de dez. Oligossacarídeos mais longos estão geralmente
associados a proteínas (glicoproteínas).
Exemplos de dissacarídeos incluem a sacarose e a lactose. A rafinose é um
trissacarídeo comum. (para memorizar use a sigla SALAMA) Sacarose
(glicose+frutose); Lactose(Glicose+Galactose); Maltose(Glicose+Glicose).
Os polissacarídeos são cadeias longas, lineares ou ramificadas, de
monossacarídeos. Os polissacarídeos mais importantes são o amido, a
celulose e o glicogênio. O amido e o glicogénio actuam como reservas
energéticas, enquanto que a celulose é um glícido estrutural.
Outro polissacarídeo estrutural é a quitina, um componente fundamental do
exoesqueleto de insetos.Ao contrário dos mono e dos dissacarídeos, os
polissacarídeos são insolúveis em água.

TIPOS DE GLICÍDOS
Os glicídos também chamdos de carboidratos podem ser classificados de
acordo com a sua complexidade, em:

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1. Carboidratos simples
Os carboidratos simples, também chamados de monossacarídeos, são
unidades de moléculas simples que ao unirem-se, formam estruturas maiores e
mais complexas. Alguns exemplos de carboidratos simples são a glicose,
ribose, xilose, galactose e frutose. Ao serem consumidos, esta molécula mais
complexa vai-se decompondo a nível do trato gastrointestinal, até chegar ao
intestino em forma de monossacarídeos, para depois serem absorvidos.
A união de duas unidades de monossacarídeos formam os dissacarídeos,
como a sacarose (glicose + frutose), que é o açúcar de mesa, a lactose
(glicose + galactose) e a maltose (glicose + glicose), por exemplo. Além disso,
a união de 3 a 10 unidades de monossacarídeos dá origem aos
oligossacarídeos.
Os carboidratos simples são aqueles de maior índice glicêmico, de forma que
são mais facilmente digeridos e absorvidos pelo organismo, resultando em um
pico de glicemia.
Devido à maior velocidade de absorção, a sensação de fome torna-se maior,
de forma que para alcançar a saciedade pode ser necessário consumir maior
quantidade desse tipo de carboidrato. No entanto, o excesso de carboidrato
simples é armazenado na forma de gordura, contribuindo para o ganho de
peso.
Onde encontrar: são alimentos ricos em carboidratos simples açúcar branco,
açúcar demerara, mel, xarope de milho rico em frutose
2. Carboidratos complexos
Os carboidratos complexos ou polissacarídeos, são aqueles que contêm mais
de 10 unidades de monossacarídeos, formando estruturas moleculares
complexas, que podem ser lineares ou ramificadas. Alguns exemplos são o
amido e o glicogênio, que são armazenados no fígado e na celulose.
Dentro dos carboidratos complexos estão as fibras, que não são destruídas
pelas enzimas gastrointestinais, o que torna o processo de absorção e digestão
mais lento, promovendo a sensação de saciedade.
Onde encontrar: são alimentos ricos em carboidratos complexos arroz, pão,
farinha e alimentos integrais, sementes, aveia, nozes e vegetais, por exemplo.

METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS


O metabolismo dos carboidratos pode acontecer em diversas rotas
metabólicas, sendo elas:
 Glicólise: é a via metabólica em que a glicose é oxidada para obter
energia para as células do organismo. Durante este processo, forma-se
ATP e 2 moléculas de piruvato, que são utilizadas em outras vias
metabólicas, para obter mais energia;
 Gliconeogênese: através desta via metabólica, pode-se produzir glicose
a partir de outras fontes que não são carboidratos. Esta via é ativada
quando o organismo passa por um período de jejum prolongado, em que
a glicose pode ser produzida através de glicerol, a partir de ácidos
graxos, aminoácidos ou lactato;

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 Glicogenólise: é um processo catabólico, em que se degrada o
glicogênio que está armazenado no fígado e/ou nos músculos, para a
formação de glicose. Esta via ativa-se quando o organismo requer um
aumento de glicose no sangue;
 Glicogênese: é um processo metabólico em que se produz glicogênio,
que é composto por várias moléculas de glicose, que é armazenado no
fígado e, em menores quantidades, nos músculos. Este processo ocorre
após a ingestão de alimentos com carboidratos.
Estas vias metabólicas são ativadas em função das necessidades do
organismo e da situação em que se encontra.

CONCLUSÃO
Embora nos organismos vivos estão presentes quase todos os elementos
químicos, é evidente que o predomínio é de muito pouco e são os que formam
fundamentalmente as biomoléculas, por isso podemos dizer que a composição
da matéria viva é muito simples

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ANEXO

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