(Mt 19:30; 20:16; At.

13:45-48); e isso mesmo porque os dons e a vocação de Deus para Israel são sem
arrependimento (Rm 11:25-29). Porém, somente quando terminar O TEMPO DO ENXERTAR DOS GALHOS
ZAMBUJEIROS (Nós, os gentios) na Oliveira Verdadeira (O Corpo Glorioso de Cristo) (Rm 11:16, 17, 25) é
que eles, como galhos naturais que são (Rm 11:19-21), mas cortados da Oliveira (estando quebrados estão
SECOS = Ez 37:1-11), serão enxertados de novo na própria Oliveira (Rm 11:11, 15, 23-24); e esse
reenxertar dos galhos NATURAIS (Os Israelitas) somente ocorrerá no FIM DO TEMPO DOS GENTIOS, quando
todos os galhos ZAMBUJEIROS (Os gentios) já estiverem enxertados na Oliveira Verdadeira, a igreja do
Senhor, O Corpo de Cristo e como tal, participando DA RAIZ E DA SEIVA DA OLIVEIRA (Rm 11:16-17);
estando EM Cristo e Cristo EM Nós (Rm 8:1, 10; 2 Cor 5:17; 13:5; 1 Jo 2:6, 28; Jo 14: 20-23; 15:4-5;
17:20:23; Cl 1:27) para que então a Árvore (Figueira, Videira, Oliveira são figuras do Corpo de Cristo aonde
os galhos devem ser frutíferos Jo 15:1-2) seja tirada da terra, ainda que, atualmente, Ela já esteja com a sua
parte espiritual NO CÉU (Ef 2:4-6; 3:8-11; Cl 3:1-4; Hb 10:19-22; 12:22-24).
Portanto, o fim do tempo dos gentios com o ENXERTAR dos israelitas será o período em que o Senhor
ARREBATARÁ a Oliveira Verdadeira para estar “para sempre com o Senhor” (1 Ts 4:16-17), porém nunca
antes de A Oliveira ter EM SI todos os galhos naturais, os israelitas.

3º - PONTO = AS REVELAÇÕES SOBRE OS REINOS - Feito esse relato inicial, nós procuraremos, com a ajuda
e o consentimento do Senhor, pelo Seu Espírito e pelo Seu Verbo, de agora em diante, mostrar que as visões
e as palavras de Daniel eram e são elucidativas a respeito do que concerne a Israel até a sua rejeição
temporária iniciada no ano setenta (70 dc); aquele mesmo tempo que Paulo anunciava a sua chegada (1 Cor.
10:11); e não somente Paulo, mas também, Pedro (1 Pe 4:7), pois foi o tempo que João chamava de ÚLTIMA
HORA (1 Jo 2:18).
Como dissemos antes, o ensaio de Daniel era compreender TUDO A RESPEITO DO SEU POVO E DA SUA
CIDADE (Jerusalém); quais os povos ou reinos que dominariam Israel, qual o fim das ocorrências, e em que
tempo elas ocorreriam. Esse é o assunto único e geral do Livro de Daniel sem mais nenhum outro aspecto,
nada tendo a ver com o FIM DO MUNDO, e sim com O FIM DE ISRAEL COMO REINO SACERDOTAL MATERIAL
DE JEOVÁ (Êx 19:4-6), e consequentemente, a implantação DO REINO SACERDOTAL ESPIRITUAL DO
SENHOR DEUS, NAS PESSOAS DO SEU FILHO JESUS (Ap 5:9-10; 1: 4-5, 9; Cl 1:12-13; Dn 2:44; 7:17-18,
22, 27; Mt 21:42-43; 13: 40-43; Ap 11:15-17).
O Senhor Deus, através do sonho de Nabucodonozor (Dn 2:1 = 604/603 ac), mostrou a Daniel os QUATRO
REINOS que estavam destinados por Ele a dominarem Israel, e não somente Israel sua terra e seu povo, mas
a maioria das nações existentes na Ásia Menor e parte d Europa, começando com aquele sonho a satisfazer o
desejo do vidente quanto ás coisas relativas AO SEU POVO.
Na Estátua vista por Nabucodonozor (dn 2:26-47), que apesar de ser UMA, era composta POR QUATRO
PARTES, o Senhor Jeová mostrava O PODER HUMANO a governar como coisa IMPERFEITA, pois os reinos,
apesar de governarem todo o mundo chamado civilizado daquela época, se sucederiam uns aos outros sem
atingirem a perfeição, a qual somente seria atingida PELO QUINTO REINO, o reino Espiritual eterno do
Senhor Deus na Pessoa do Seu Filho Jesus (Mt 4:17; 12:28; Mc 1:14-15; Lc 1:30-33; 2 Pe 1:10-11, 1 Cor
15:23-26).
Aqueles quatro reinos foram posteriormente mostrados a Daniel, de forma distinta, como sendo quatro
BESTAS, ou quatro feras, animais que os QUATRO VENTS DO CÉU fizeram subir do MAR (Dn 7:1-7 = Mar, ou
muitas águas, têem simbolicamente, na Bíblia, o significado de NAÇÕES GENTIAS).
A Visão da estátua (Dn 2:26-47), ocorreu no SEGUNDO ANO do reinado de Nabucodonozor (Dn 2:1 =
604/603 ac), quando Daniel era ainda novato na Babilônia, e a visão dos animais no primeiro ano de Belsazar
(Dn 7:1 = 554/553 ac), ás vésperas da tomada de Babilônia pelo segundo reino, o reino MEDO-PERSA (dn
5:30-31 = 540/538 ac), quando Daniel já estava a 50 anos em Babilônia.