PEQUENA AVALIAÇÃO SOBRE O LIVRO DE DANIEL

ESTUDO Nº 5 – FOLHA 01

Introdução - Apresentada a mim, por um estudante de Teologia, uma apostila sobre o livro
de Daniel com relação ao Apocalipse, e sendo pedido que a avaliasse, resolvi fazer este
pequeno estudo pedindo a graça do Senhor Nosso Deus para que pelo Seu Espírito e Seu
Verbo eu possa escrevê-lo sem nele incluir opinião pessoal, mas aquela que as Escrituras Sa-
gradas e a História revelem. A apostila é baseada no: FUTURISMO-PREMILENISMO, ponto
teológico ensinado por uma maioria de MESTRES E LEIGOS do Cristianismo, mas que, a Luz
das Escrituras Sagradas, mostram-se falhos e errôneos.
Sou daqueles que não concordo com nenhum dos seis pontos teológicos sobre o
MILÊNIO nem as quatro opiniões sobre o Apocalipse em geral, ainda que, encontre em todos
eles pontos corretos com as Escrituras. Neste pequeno estudo, procurarei ser sucinto, pois a
apostila apresentada é muito longa e eu teria de gastar muito tempo com um assunto por
demais conhecido pelo Irmão que me pediu a avaliação. Somente os pontos mais importantes
eu avaliarei, confirmando fatos e datas que, segundo a Bíblia e a História, na apostila forem
corretos.

1º PONTO – A ORIGEM DO NOME E DO LIVRO - Daniel, cujo nome significa "Deus é meu
juiz”, era um moço de descendência real, ou da nobreza israelita (Dn 1:3-6), e foi levado para
Babilônia, juntamente com outros cativos, no terceiro ano do reinado de Jeoiaquim (606/605
ac = Dn 1:1-7). (Segundo Jr 25:1, isso ocorreu no ano em que Nabucodonozor se tornou rei
em Babilônia, depois da morte de seu pai, Nabopolassar = 605/604 ac). Jeoiaquim, cujo nome
israelita era Eliaquim, era irmão de Jeoacaz, ambos filhos de Josias rei de Judá (639/609), que
foi morto por Faraó-Neco em 609 ac, na batalha de Megido (2 Cr 35:20-24). Com a morte de
Josias, Jeoacaz o sucedeu no trono, porém reinou somente três meses, uma vez que Faraó-
Neco, depois da morte de Josias, capturou Judá, levou Jeoacaz cativo para o Egito, impôs a
Judá um tributo de cem talentos de prata e um talento de oura e estabeleceu a Eliaquim, filho
de Josias com outra mulher, por rei vassalo, mudando o seu nome para Jeoiaquim (2Rs 23:31-
36; 2Cr 36:1-4 = 609/608 ac), o qual reinou onze (11) anos em Jerusalém (2 Cr 36:5).
Nabucodonozor, que estava lutando contra a Assíria a mando de seu pai Nabopolassar,
conquistou Nínive capital da Assíria em 606 ac, e atacou Judá que, como vimos, estava
tributário do Egito e o fez tributário de Babilônia (606 ac). Porém, sabendo que Nabopolassar,
seu pai, havia morrido, foi para Babilônia assumir o reinado em lugar de seu pai (605 ac). O
ataque de Nabucodonozor a Judá fez com que os egípcios marchassem contra Babilônia e, na
batalha de carquemis, Nabucodonozor, já como rei de Babilônia, derrotou os egípcios e tomou
as terras que estavam em poder do Egito, desde o ribeiro do Egito até o rio Eufrates (2 Rs
24:7); como Judá estava tributário do Egito, os judeus sofreram a PRIMEIRA deportação para
Babilônia, na qual estava incluído Daniel (Dn 1:1-7 = 608 menos três, igual a 605) (Jr 25:1-12
= 605/604 ministérios de Jeremias, Sofonias e Naum) e os seus três companheiros (Hananias,
Misael e Azarias (Dn.1:6).
Jeoiaquim, depois de três anos de obediência ao rei Nabucodonozor, e sabendo que os
babilônicos estavam ainda lutando contra os remanescentes dos egípcios em todas as terras
da Ásia ocidental, revoltou-se contra Babilônia que, tendo em vista estarem ainda lutando
contra os egípcios, a principio não ligou, para a revolta de Jeoiaquim. Mas no oitavo ano do
reinado de Nabucodonozor (597 ao), quando Jeoiaquim morreu e Joaquim seu filho,que
também é chamado de Conias e Jeconias (Jr 22:24, 25; 24:1), assumiu o trono com apenas
18 anos de idade (2 Rs 24:8), reinou somente três meses e dez dias (2 Cr 36:9), pois veio
Nabucodonozor com o seu exercito e houve a SEGUNDA ação punitiva contra, Jerusalém e
Judá (598/597 ac =2 Rs 24:8-17), quando foram deportados o rei Joaquim, toda família real,
os Nobres, os artífices e mais uma parte dos vasos do templo e da casa do rei (A pri