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LIEBHERR

Grua móvel com lança telescópica

LTM 1070-4.1
LTM 1070-4-1-002

Manual de instruções
Manual de instruções núm.: 15304-01-14

Páginas: 970

Número da fábrica

Data

O manual de instruções pertence a grua!

O manual deve estar sempre à mão e deve ser levado


junto com a grua!

Deve-se respeitar os regulamentos durante o


deslocamento da grua sobre as estradas e durante o
serviço de grua!

Liebherr-Werk Ehingen GmbH


Postfach 1361
D-89582 Ehingen / Donau
: +49 (0) 7391 502–0
Fax: +49 (0) 7391 502–3399
: info.lwe@liebherr.com
www.liebherr.com

1
Prefácio

Generalidades
Esta grua foi construída de acordo com a mais moderna tecnologia e com as normas de segurança
técnica reconhecidas. Mesmo assim, durante a utilização da grua, o utilizador e/ ou terceiros podem
estar sujeitos a perigos de lesões corporais e de vida, assim como danificações na grua ou danos
materiais.
Esta grua somente pode ser utilizada em perfeito estado técnico, de acordo com o trabalho
determinado para ela assim como com em plena consciência da segurança e dos perigos envolvidos.
Deve ser eliminada imediatamente qualquer tipo de avaria que possa por em risco a segurança.
Somente com uma autorização por escrito da firma Liebherr - fábrica Ehingen GmbH podem ser
executadas modificações na grua.
Manual de instruções
Este manual de instruções deverá garantir-lhe uma operação segura da grua e o aproveitamento de
todas as possibilidades de aplicação permitidas. Além disso, ele também dá instruções sobre a
função de agregados ou sistemas importantes.
Com esse fim, neste manual de instruções são utilizados termos específicos. Para evitar
mal-entendidos deverá empregar sempre os mesmos termos.
Este manual de instruções foi traduzido segundo os melhores conhecimentos e com consciência. Em
erros de tradução a Liebherr-Werk Ehingen GmbH não assume qualquer responsabilidade. Para a
exactidão da objectividade é unicamente decisivo o manual de instruções em idioma Alemão. Se ao
ler este manual de instruções encontrar erros ou mal-entendidos, por favor informe imediatamente
isso à Liebherr-Werk Ehingen GmbH.

PERIGO
Perigo de acidente devido a uso incorrecto!
 Com esta grua deverá trabalhar somente pessoal devidamente qualificado e especializado.

Dar atenção tanto ao manual de instruções assim como as instruções e regulamentos válidas no
local de trabalho (como, por exemplo, os normas de prevenção de acidentes).
A utilização deste manual de instruções:
– facilita a tomada de conhecimento com a grua
– evita avarias devidas ao uso impróprio
Seguindo o manual de instruções:
– aumenta a fiabilidade de serviço
– aumenta a vida útil da grua
– diminui as despesas de reparações e de falhas
Mantenha este manual de instruções sempre à mão na cabina do condutor ou seja, do condutor da
grua.
O manual de instruções faz parte da grua!
Utilize a grua somente depois de estar precisamente familiarizado com este manual de instruções e
mediante o cumprimento deste.
No caso de lhe enviarmos mais informações sobre a grua, por exemplo, na forma de boletins de
informações técnicas, dar atenção também a estas instruções e juntá-las ao manual de instruções.

2 LIEBHERR
0.01 Prefácio 141643-06

No caso de não compreender o manual de instruções ou algum dos capítulos, deverá informar-se
junto de nós antes de iniciar com o respectivo trabalho.
É proibido reproduzir e divulgar as informações e as figuras deste manual de instruções ou utilizá-los
para fins de concorrência. Todos os direitos de acordo com a lei dos direitos de autor ficam
expressamente reservados.
Todas as normas de prevenção de acidentes, manual de instruções etc. partem do princípio que a
grua é utilizada para os fins determinados para esta.
Utilização para fins determinados
A utilização da grua para tais fins determinados consiste exclusivamente em levantar e baixar cargas
soltas com pesos e centro de gravidade conhecidos.
Para isso deve ser utilizado um gancho ou um moitão do gancho homologado pela Liebherr com o
cabo de elevação transpassado pela polia destes e, somente deve-se trabalhar com os estados dos
equipamentos montados permitidos.
Somente é permitido o deslocamento da grua, com ou sem carga suspensa, de acordo com as
tabelas de carga e de deslocamento. Os estados dos equipamentos montados no momento e as
condições de segurança pré definidos devem estar de acordo com o manual de instruções.
Qualquer outra ou uma extensão do tipo de utilização significa uma não utilização de acordo com os
fins determinados.
Para uma utilização de acordo com os fins determinados deve-se seguir as exigências prescritas na
documentação da grua (no manual de instruções, tabela de carga, planejador de trabalhos), quanto
as normas de segurança, condições, pré requisitos, estados dos equipamentos montados e etapas
de trabalho.
O fabricante da grua não assume nenhuma responsabilidade por danos causados por uma utilização
fora dos fins determinados para a grua ou através de uma utilização não permitida desta. Os
respectivos riscos ficam unicamente por conta do proprietário, do explorador e do usuário da grua.

0.01 LIEBHERR 3
141643-06 0.01 Prefácio

Utilização da grua não dentro dos fins determinados.


A não utilização da grua para os fins determinados é:
– o trabalho fora dos parâmetros estipulados e permitidos na tabela de carga do estado do
equipamento montado no momento.
– o trabalho fora dos parâmetros estipulados e permitidos na tabela de carga para os alcances da
lança e para a zona de rotação.
– a escolha de cargas que não estão de acordo com o real estado do equipamento montado no
momento.
– a escolha de códigos do limitador do momento de carga (LMB) que não estão de acordo com o
real estado do equipamento montado no momento.
– trabalhar com o limitador de momento de carga ligado por ponte ou com o interruptor de fim de
curso de elevação ligado por ponte.
– o aumento do alcance da lança para a carga a ser levantada depois do limitador do momento de
carga ter sido desligado, por exemplo, a carga é puxada inclinada.
– a utilização do indicador da pressão de apoio como uma função de segurança contra o
tombamento.
– a utilização de partes do equipamento não são permitidos para a grua
– a utilização da grua em actividades de desporto e de recreação, principalmente de saltos com
elástico (Bungee)
– a circulação em estradas com um estado de deslocação não permitido (carga sobre o eixo,
dimensões)
– o deslocamento da grua equipada em um estado de deslocação não permitido
– pressionar, puxar ou levantar a carga através do ajuste do nivelamento, das longarinas corrediças
ou dos cilindros de apoio.
– pressionar, puxar ou levantar a carga accionando o mecanismo de rotação, o sistema de
basculamento, ou o mecanismo de movimentos telescópicos
– o desprendimento de objectos com a grua
– a utilização da grua para trabalhos de transbordo durante períodos de tempo longos
– aliviar a grua subitamente (serviço com mandíbulas ou balde)
– a aplicação da grua quando a carga suspensa na grua for alterada no seu peso, por exemplo o
enchimento de um contentor pendurado no gancho de carga
A grua não pode ser utilizada para:
– a fixação de carga fixa em que o seu peso e centro de gravidade não são conhecidas e as quais
por exemplo primeiramente tenham de ser livres através de um maçarico de corte
– levar pessoas fora da cabina do condutor
– o transporte de pessoas dentro da cabina da grua durante a marcha.
– o transporte de pessoas com os meios de retenção de carga e sobre a carga
– o transporte de pessoas com o cesto para o trabalho, quando não exista uma autorização por
escrito do órgão responsável pela segurança do trabalho
– o transporte de carga sobre o chassi inferior
– o serviço com dois ganchos sem equipamento adicional
– o trabalho permanente sem que sejam executadas interrupções suficientes
O manual de instruções de serviço deve ser lido e cumprido por todas as pessoas que se ocupem
com o trabalho, serviço, montagem e manutenção da grua.
Instruções de advertência
Com os termos “Observação”, “PRECAUÇÃO”, “AVISO” e “PERIGO” utilizados neste manual de
instruções chamamos a atenção de todas as pessoas que trabalham com a grua para certas formas
de comportamentos importantes.
Observação:
O termo “Observação” é utilizado para chamar a atenção sobre determinados aspectos.

PRECAUÇÃO:
O termo “PRECAUÇÃO” é utilizado para alertar contra possíveis danos materiais ou danos corporais
ligeiros.

4 LIEBHERR 0.01
0.01 Prefácio 141643-06

AVISO:
O termo “AVISO” é utilizado para alertar contra possíveis danos corporais graves.

PERIGO:
O termo “PERIGO” é utilizado para alertar contra perigos que representem risco de vida.

Dispositivos de segurança
Deverá prestar especial atenção aos dispositivos de segurança montados na grua. Deverão ser
permanentemente controlados quanto ao seu funcionamento correcto. É proibido trabalhar com a
grua quando os dispositivos de segurança não funcionam ou funcionam mal.
O seu lema deverá ser sempre:
Segurança está em primeiro lugar!
A grua está construída conforme os regulamentos válidos para o serviço de grua e para serviço de
marcha e está aprovada pela correspondente autoridade pública competente.

PERIGO
A homologação da grua e a garantia do fabricante perdem a validade!
Caso as peças originais montadas sejam modificadas, manipuladas ou trocadas por iniciativa própria
(por exemplo desmontagem de peças, montagem de peças não originais), perdem a validade,
homologação da grua, bem como a garantia do fabricante.
 Não modificar as peças originais montadas.
 Não desmontar as peças originais.
 Utilizar somente peças de reposição genuínas Liebherr.

A pedido do cliente
Equipamentos específicos a pedido do cliente estão marcados com *.

0.01 LIEBHERR 5
Índice

6 LIEBHERR
Índice

Índice

1.00 Descrição da grua 17

1.01 Terminologia 18

1 Componentes da grua 19

2 Lança adicional 21

1.02 Descrição do produto 22

1 Chassi da grua 23

2 Chassi superior 24

3 Equipamento adicional 25

1.03 Características técnicas 26

1 Dimensões 27

2 Conjunto de pneumáticos 27

3 Pesos 28

4 Nível de emissões relativo ao local de trabalho 28

5 Velocidades 29

6 Alturas de elevação 30

2.00 Segurança 37

2.01 Regulamentos de trânsito 38

1 Regulamentos de trânsito 39

2.02 Instruções para a rodagem 40

1 Instruções para a rodagem 41

2.03 Planificação de trabalho 42

1 Planificação de trabalho 43

2.04 Notas técnicas gerais de segurança 44

1 Exigências relativas ao condutor da grua 45

2 Escolha da posição 47

3 Taludes e fossas 47

4 Pressões sobre o chão permitidas 47

5 Estabilização 51

6 Serviço de grua com carga 52

LIEBHERR 7
Índice

7 Ligação à terra 54

8 Trabalho com a grua durante uma trovoada 56

9 Trabalhos de soldadura na carga 56

10 Instruções de segurança em caso de alimentação externa (230 V AC) 56

11 Trabalhos nas proximidades de emissores 59

12 Sinais manuais de instrução 61

13 Atenção à influência do vento 61

14 Interrupção do trabalho da grua 63

15 Desligar o veículo 64

2.05 Placas de identificação na grua 65

1 Sinais de aviso 67

2 Instruções de advertência 69

3 Sinais de prescrições / Sinais de proibição 73

4 Sinais de indicação 75

2.06 Dispositivos de segurança contra queda na grua 76

1 Dispositivos de segurança contra queda na grua 77

2 Pontos de fixação 77

3 Pontos de fixação na ponta abatível 83

3.00 Comando no chassi da grua 87

3.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi da grua 88

1 Instrumentos de comando e de controlo no veículo 89

2 Ligação à terra da grua móvel 107

3.02 Antes do início da deslocação 108

1 Controlos gerais antes do início da deslocação 109

2 Posto de trabalho cabina do condutor 117

3.03 Sistema de suspensão / de bloqueio dos eixos 122

1 Sistema de suspensão dos eixos / bloqueio dos eixos 123

2 Sistema de suspensão dos eixos 125

3 Sistema de bloqueio dos eixos 131

3.04 Serviço de marcha 132

1 Estados de deslocação da grua 133

2 Arrancar e desligar o motor 137

3 Deslocação 145

8 LIEBHERR
Índice

4 Bloqueios dos diferenciais 185

5 Direcção dos eixos traseiros independente 191

6 Rebocagem 195

3.05 Grua no local de trabalho 196

1 Generalidades 197

2 Unidade de comando dos estabilizadores 203

3 O programa “Estabilização” 215

4 Antes de deixar o local de aplicação 225

4.00 Comando no chassi superior 227

4.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi superior 228

1 Instrumentos de operação e de controlo 229

4.02 Sistema computadorizado LICCON 243

1 Generalidades 245

2 Inicialização do sistema computadorizado LICCON 249

3 Elementos de função do sistema computadorizado LICCON 251

4 O programa “Equipar” 253

5 O programa “Serviço” 271

6 O programa “Movimentos telescópicos” 319

7 O programa “Parâmetros de controlo” 323

8 O programa “Limitação da área de trabalho” * 331

9 O programa “Estabilização” 333

10 O programa “Monitoração do motor” 349

11 Sistema computadorizado LICCON no Modo Stand-by 357

4.03 Colocação da grua em serviço 360

1 Controlos antes da colocação em serviço 361

2 Local de trabalho - cabina do condutor da grua 365

3 Arrancar e desligar o motor 373

4 Sistema computadorizado LICCON após o arranque do motor 381

4.04 Dispositivos de segurança 384

1 Generalidades 385

2 Sistema computadorizado LICCON 385

3 Dispositivos de segurança gerais 389

4 Outros dispositivos de segurança 391

LIEBHERR 9
Índice

5 Vista geral dos avisos acústicos e ópticos 391

6 Ligação por ponte “bascular para cima com sobrecarga” 395

7 Ligação por ponte do LICCON 395

4.05 Serviço de grua 398

1 Generalidades 399

2 Sistema computadorizado LICCON 405

3 Basculação 407

4 Levantar / baixar 411

5 Comando do movimento da grua “Rotação” 413

6 Movimentos telescópicos 419

4.06 Colocação do cabo 430

1 Generalidades 431

2 Colocação e remoção dos cabos de aço no moitão do gancho 433

3 Fixação e retirada do gancho de carga* 439

4 Planos de colocação do cabo 443

4.07 Contrapeso 458

1 Generalidades 459

2 Montagem 465

3 Desmontagem das placas de contrapeso 469

4.08 Trabalho com carga 474

1 Instruções técnicas de segurança para trabalhar com carga 475

2 Controlos antes do início do trabalho com a grua 475

3 Recepção da carga 479

4 Serviço de grua 481

4.10 Deslocamento desde a cabina do gruísta 483

1 Generalidades 485

2 Travões 489

3 Serviço de marcha 491

4 Importantes instrumentos de controlo 495

5 Terminar a marcha 497

6 Bloqueios dos diferenciais 499

7 Direcção dos eixos traseiros independente 503

4.11 Serviço de grua "livre sobre rodas" 506

1 Generalidades 507

10 LIEBHERR
Índice

2 Medidas antes do “serviço de grua livre sobre pneus” 507

3 Deslocamento com carga 511

4 Existe perigo de queda ou perigo de sobrecarga 511

4.12 Serviço com dois ganchos 512

1 Generalidades 513

5.00 Equipamento 519

5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem 520

1 Inspecção dos elementos de segurança 521

2 Controlo dos cabos 521

3 Medidas de controlo antes de estabilizar a grua 522

4 Medidas de controlo antes do serviço de grua 523

5 Transporte de componentes 523

6 Molas a gás para auxiliar a montagem de componentes 524

7 Pesos 524

8 Pulsador de ligação por ponte LICCON 527

9 Montagem / desmontagem 531

10 Levantar / substituir 548

5.02 Ponta abatível TK 549

1 Generalidades 551

2 Montagem da ponta abatível 559

3 Colocar o cabo de elevação 575

4 Reajustar a ponta abatível mecânica de 0° para 20°, 40° ou 60° 577

5 Ligações hidráulicas 585

6 Conexões eléctricas 587

7 Levantar 593

8 Ajuste do ângulo da ponta abatível com ponta abatível hidráulica 597

9 Reajustar a ponta abatível mecânica de 0° para 20°, 40° ou 60° 599

10 Remover o cabo de elevação 605

11 Desmontagem da ponta abatível 607

5.10 Polia na extremidade da lança telescópica 620

1 Generalidades 621

2 Montagem 621

3 Desmontagem 627

LIEBHERR 11
Índice

5.12 Lança auxiliar 630

1 Em geral 631

2 Montar a lança auxiliar 633

3 Montar o conjunto de polias 645

4 Colocar o cabo de elevação 647

5 Montar o gancho de carga 649

6 Reajustar a lança auxiliar mecânica de 0° para 20°, 40° ou 60° 651

7 Ligações hidráulicas 657

8 Conexões eléctricas 659

9 Levantar 663

10 Ajustamento do ângulo da lança auxiliar em lança auxiliar hidráulica 665

11 Reajustar a lança auxiliar mecânica de 20°, 40° ou 60° para 0° 667

12 Retirar o cabo de elevação 671

13 Desmontar a lança auxiliar 673

6.00 Equipamento adicional 683

6.01 Aquecimento / pré-aquecimento do motor* 684

1 Aquecimento da cabina do condutor 685

2 Aquecer a cabina do condutor da grua 701

6.02 Accionamento de emergência 708

1 Generalidades 709

2 Falha de um sensor indutivo 711

3 Accionamento de emergência dos movimentos telescópicos com o interruptor


à chave -S81 713

4 Bus 2 do sistema LICCON (LSB 2) avariado 719

5 Estado do telescópio, caído 721

6 Conexão eléctrica do tambor do cabo -N1 interrompida 723

7 Conexão eléctrica do tambor do cabo -N2 interrompida 723

8 Sensor de comprimentos avariado 725

9 Avaria na trava dos movimentos telescópicos 725

10 Accionamento de emergência dos movimentos telescópicos com válvulas


esféricas 727

11 Sensor angular avariado 733

12 Accionamento de emergência em caso de sistema computadorizado LICCON 735

13 Accionamento de emergência do chassi da grua 745

12 LIEBHERR
Índice

6.04 Controlador das longarinas corrediças 748

1 Generalidades 749

2 Bases de apoio 749

3 Trabalhar com o controlador das longarinas corrediças 751

6.05 Descida de emergência 756

1 Accionamento de emergência 757

7.00 Manutenção e conservação 761

7.01 Manutenção e conservação em geral 762

1 Generalidades 763

2 Limpeza e conservação da grua 764

3 Instruções de manutenção 765

7.02 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua 766

1 Plano de manutenção e inspecção do chassi da grua 767

7.03 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua 776

1 Plano de manutenção e inspecção do chassi superior 777

7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua 784

1 Motor de translação 785

2 Caixa de mudanças automatizada 791

3 Engrenagem de distribuição 795

4 Sistema hidráulico 797

5 Secador de ar para o sistema do ar comprimido e travões, figura 7 805

6 Pneus / Rodas, figura 6 805

7 Eixos 809

8 Ajuste das vias dos pneus 811

9 Inclinação da cabina do condutor 813

10 Sistema eléctrico - Iluminação 813

7.05 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua 816

1 Sistema hidráulico 817

2 Sistema de lubrificação central 823

3 União giratória 828

4 Cabrestantes 831

5 Caixa de engrenagens do mecanismo giratório 835

6 Placas de contrapeso 837

LIEBHERR 13
Índice

7 Sistema eléctrico - Iluminação 837

8 Lança telescópica 839

7.06 Plano de lubrificação, quantidades de enchimento 840

1 Chassi da grua 841

2 Chassi superior 845

7.07 Combustíveis e lubrificantes 846

1 Schmierstofftabelle 847

8.00 Inspecções da grua 855

8.01 Inspecção periódica de gruas 856

1 Generalidades 857

2 Inspecção da construção de sustentação de aço 858

3 Inspecção dos cabrestantes de levantamento e de retracção 875

4 Controlo do gancho de carga 885

5 Inspecção do mecanismo de empuxo do cabo na lança telescópica 885

6 Controlar as funções dos sistemas de travamento interiores e exteriores da


lança telescópica 885

7 Controlo dos circuitos de segurança dos apoios anti-retorno 886

8 Controlar os acumuladores do nitrogénio 886

9 Controlo das polias dos cabos 886

10 Controlo da função do sistema de protecção contra sobrecarga 886

11 Controlo da união giratória de rolos 886

12 Controlo da fixação dos agregados de suporte de carga 887

13 Controlo dos depósitos de combustível e dos depósitos de óleo 887

14 Controlo do cabrestante auxiliar, para a colocação do cabo, cabrestante de


salvamento, cabrestante do roda sobressalente 887

15 Anexos 888

8.04 Controlo dos cabos de aço da grua 898

1 Introdução 899

2 Cabos metálicos 899

3 Comportamento de serviço dos cabos de aço 904

4 Estado das instalações em relação com os cabos em operação 904

5 Protocolo da inspecção do cabo de aço 904

6 Armazenamento e marcação do cabo 904

7 Cabos de aço e ligações do fim do cabo 904

14 LIEBHERR
Índice

8 Torção de dilatação em cabos livres de torção e a sua eliminação 907

9 Anexo 1 909

10 Anexo 2 909

11 Anexo 3 913

12 Anexo 4 914

8.07 Controlo do travão pneumático dos travões de tambor 915

1 Generalidades 917

2 Controlo visual 917

3 Controlo do funcionamento e da eficiência dos travões 917

4 Inspecção interior dos travões 918

9.00 Notas gerais 921

9.02 Trabalhos de conservação suplementares 922

1 Medidas de controle 923

2 Cuidado durante os trabalhos de reparação e de manutenção 923

3 Trabalhos de manutenção importantes 924

4 Notas de manutenção para componentes substituíveis 924

5 Indicações para o serviço de marcha 924

6 Eliminação 924

7 Substituição das rodas 924

8 Substituição dos pneus 925

15.00 Deslocamento com o equipamento montado 929

15.01 Serviço de marcha com o equipamento montado 930

1 Medidas antes do deslocamento com o equipamento em estado montado 933

2 Deslocamento no estado montado 934

3 Tabelas para o deslocamento com equipamento em estado montado 935

15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados 936

1 Tabelas para o deslocamento com equipamento em estado montado 937

Index 963

LIEBHERR 15
16 LIEBHERR
1.00 Descrição da grua

LIEBHERR 17
146083-00 1.01 Terminologia

B197132

18 LIEBHERR 1.01
1.01 Terminologia 146083-00

1 Componentes da grua

1.1 Chassi da grua


1 Chassi de 4 eixos
2 Pneumáticos
3 Motor de translação
4 Cabina do condutor
5 Longarinas corrediças • com cilindros de apoio
6 Placas de apoio

1.2 Chassi superior


11 Cabina da grua
12 Contrapeso
13 Cilindro basculável • para o ajuste da lança telescópica
14 Cabrestante 1
15 Cabrestante 2*

1.3 Lança telescópica (T)


20 Pé da lança
21 Elemento telescópico 1
22 Elemento telescópico 2
23 Elemento telescópico 3
24 Elemento telescópico 4
25 Elemento telescópico 5

1.4 Dispositivo de sujeição de carga


28 Cabo de elevação
29 Moitão do gancho

1.01 LIEBHERR 19
146083-00 1.01 Terminologia

B197133

20 LIEBHERR 1.01
1.01 Terminologia 146083-00

2 Lança adicional

2.1 Ponta abatível (TK)*


31 Adaptador
32 Pé da lança
33 Cabeçal

2.2 Lança auxiliar (THK)*


35 Lança auxiliar

2.3 Ponta abatível ajustável hidraulicamente (TNZK)*


31 Adaptador
32 Pé da lança
33 Cabeçal
40 Cilindro de ajuste

2.4 Lança auxiliar ajustável hidraulicamente (TNZHK)*


35 Lança auxiliar
40 Cilindro de ajuste

1.01 LIEBHERR 21
146627-00 1.02 Descrição do produto

B197268

22 LIEBHERR 1.02
1.02 Descrição do produto 146627-00

1 Chassi da grua

1.1 Armação
Construção de fabrico próprio em forma de caixa, com peso optimizado e à prova de torção, em aço
para construção de grão fino altamente resistente.

1.2 Estabilizadores
Apoio em 4 pontos, hidraulicamente extensível na horizontal e na vertical.
Nivelamento automático dos apoios.
Indicador electrónico de inclinação.

1.3 Motor
Diesel de 6 cilindros, fabrico Liebherr, Tipo D 936 L A6, refrigerado por água.
Sistema de gestão electrónico do motor com técnica de Bus de dados.
Potência: 270 KW (367 PS) com 2000 r.p.m.
Binário máx.: 1700 Nm com 1000 - 1500 r.p.m.
Emissões de gás de escape: de acordo com as convenções 97/68/EG graduação 3 e EPA/CARB Tier
3
Depósito do combustível: 350 l

1.4 Caixa de velocidades


Caixa de mudança de velocidade ZF-12 com sistema de mudanças automatizada AS-TRONIC.
Engrenagem de distribuição de duas graduações com diferencial de distribuição bloqueável.

1.5 Eixos
Todos os 4 eixos soldados em aço para construção de grão fino altamente resistente.
Todos os eixos dirigidos.
Os eixos 3 e 4 são eixos planetários com bloqueios dos diferenciais.

1.6 Suspensão
Todos os eixos são de suspensão hidropneumática e bloqueáveis hidraulicamente.

1.7 Conjunto de pneumáticos


8 – pneus.
Tamanho dos pneus: 14.00 R 25

1.8 Direcção
Direcção mecânica dos eixos dianteiros, com dispositivo servo-hidráulico, bomba de direcção de
emergência, direcção dos eixos dianteiros comutáveis hidraulicamente.
Direcção hidrostático de todos os eixos da cabina da grua.
Direcção de acordo com a norma EG 70/311/EWG.

1.9 Travões
Travão de serviço: Servo-freio de ar comprimido em todas as rodas, instalação de dois circuitos
Travão de mão: acumulador por mola actuando sobre as rodas do segundo, terceiro e quarto eixo.
Travões contínuos: travão do motor do tipo travão de válvula de escape com sistema de travagem
suplementar LIEBHERR (ZBS).
ABV actuando juntamente com o sistema ASR. Os travões estão de acordo com as convenções da
UE 71/320 EWG (CEE).

1.02 LIEBHERR 23
146627-00 1.02 Descrição do produto

1.10 Cabina do condutor


Cabina espaçosa fabricada com chapa de aço, resistente a corrosões através de pintura de fundo por
imersão cataforese, com suspensão elástica e amortecida hidraulicamente.
Revestimento interior com isolamento acústico e térmico conforme as recomendações da EG, Vidros
de segurança, instrumentos de comando e de controlo, Equipamento de conforto.

1.11 Sistema eléctrico


Sistema moderno de Bus de dados, corrente contínua de 24 Volts, 2 baterias cada uma com 170 Ah.
Iluminação está de acordo com as leis de trânsito em vigor na Alemanha (StVZO).

2 Chassi superior
2.1 Armação
Estrutura soldada em forma de caixa de fabrico próprio, com peso optimizado e de aço para
construção de grão fino altamente resistente também a torções. Como elemento de ligação para o
chassi da grua serve uma coroa giratória de rolos triplos que possibilita um movimento de rotação
ilimitado.

2.2 Accionamento da grua


Sistema hidráulico de accionamento por motor Diesel no chassi inferior da grua, com 1 bomba de
débito variável com êmbolos axiais com regulação de potência limite automática, 1 bomba dupla de
engrenagens.
Circuitos do óleo abertos com sensor de carga (Load Sensing) regulado electricamente. Quatro
movimentos de trabalho comandáveis simultaneamente.

2.3 Comando
Comando eléctrico dos accionamentos através de alavancas quadruplas de comando manual com
autocentragem, comando dos apoios dos braços de conforto, Bus de sistema Liebherr (LSB).

2.4 Mecanismo de elevação


Motor de débito constante com êmbolos axiais.
Cabrestante Liebherr com engrenagem planetária integrado e travão de retenção carregado por
mola.
Accionamento do mecanismo de elevação no circuito de óleo aberto regulado.

2.5 Mecanismo de basculação


1 cilindro diferencial com válvulas de retenção de segurança.

2.6 Mecanismo de rotação


Motor de débito constante com êmbolos axiais, engrenagens planetária, travão de retenção
carregado por mola.
Mecanismo de rotação comutável de fábrica: livre e tensionado.

2.7 Cabina do condutor da grua


Tipo de chapa de aço galvanizado, revestimento pulverizado com vidros de segurança, elementos de
comando e de controlo, equipamento de conforto.
cabina do condutor da grua inclinável para trás.

24 LIEBHERR 1.02
1.02 Descrição do produto 146627-00

2.8 Dispositivos de segurança


Sistema de limitação de sobrecarga LICCON, sistema de teste, Interruptor fim de curso gancho em
cima, válvulas de segurança contra a ruptura de tubos e mangueiras.

2.9 Lança telescópica


Construção segura construída com aço para construção e resistente a torção com perfil oval da
lança, 1 pé da lança e 5 elementos telescópicos. Todos os elementos telescópicos independentes
uns dos outros extensíveis hidraulicamente. Sistema telescópico de ciclo rápido “Telematik”.
Comprimento da lança: 11 m até 50 m

2.10 Contrapeso
Contrapeso padrão: 10,7 t

2.11 Sistema eléctrico


Técnica moderna de bus de dados, corrente contínua de 24 Volts.

3 Equipamento adicional
3.1 Ponta abatível
9,5 m até 16 m de comprimento, montável sob os ângulos de 0°, 20°, 40° ou 60° em relação a lança
telescópica.
Cilindro hidráulico* para regulação da ponta abatível de 0° - 60° (opção).

3.2 Cabrestante 2
Para o serviço de 2 ganchos ou em serviço com a ponta abatível, quando o cabo principal de
elevação tiver que ficar traspassado pela polia.

3.3 Contrapeso adicional


3,8 t para um contrapeso total de 14,5 t.

3.4 Conjunto de pneumáticos


8 – pneus.
Tamanho dos pneus: 16.00 R 25 e 20.5 R 25

3.5 Tracção 8 x 6
Adicionalmente pode ser comutado o 1º eixo.

1.02 LIEBHERR 25
146628-00 1.03 Características técnicas

B197270

26 LIEBHERR 1.03
1.03 Características técnicas 146628-00

1 Dimensões

Dimensões dos 14.00 R 25 16.00 R 25* 20.5 R 25*


pneus
A 3850 mm 3900 mm 3900 mm
B 2550 mm 2680 mm 2820 mm
C 2153 mm 2231 mm 2273 mm
D 3468 mm 3518 mm 3518 mm
E 2818 mm 2868 mm 2868 mm
F 1710 mm 1760 mm 1760 mm
G 18 ° 20 ° 20 °
H 14 ° 16 ° 16 °
I 20 ° 22 ° 22 °
K 410 mm 460 mm 460 mm

2 Conjunto de pneumáticos

Dimensões dos Peso da roda Pressão dos pneus em Pressão dos pneus em
pneus serviço de marcha em serviço de marcha com
estradas públicas equipamento
14.00 R 25 260 kg 10 bar 10 bar
16.00 R 25* 320 kg 9 bar 10 bar
20.5 R 25* 375 kg 7 bar 8 bar

Dimensões dos Peso da roda Pressão dos pneus “livre Pressão dos pneus em
pneus sobre os pneus” deslocamento com carga
14.00 R 25 260 kg 10 bar 10 bar
16.00 R 25* 320 kg 10 bar 10 bar
20.5 R 25* 375 kg 8 bar 8 bar

1.03 LIEBHERR 27
146628-00 1.03 Características técnicas

3 Pesos
3.1 Cargas sobre os eixos
– Grua em posição de marcha
– Estado de marcha, ver Capítulo 3.04

Eixo 1 2 3 4 Peso total


Peso 12 t 12 t 12 t 12 t 48 t

3.2 Meios de retenção de carga

Carga Polias Colocações do cabo Peso próprio


70,0 t 7 14 0,500 t
58,4 t 5 11 0,500 t
38,3 t 3 7 0,450 t
16,0 t 1 3 0,300 t
5,7 t - 1 0,110 t

3.3 Planejador de trabalhos

Força normal máxima, por cada à frente atrás


estabilizador
Com carga nominal 320 kN 520 kN

4 Nível de emissões relativo ao local de trabalho

Nível de pressão acústica em Ruído permanente LpAeq


regime nominal do motor
Ouvido esquerdo Ouvido direito
Cabina do condutor, lado do 74 db(A) 74 db(A)
condutor
Cabina do condutor, lado do 75 db(A)
passageiro
Cabina do condutor da grua 76 db(A)

28 LIEBHERR 1.03
1.03 Características técnicas 146628-00

5 Velocidades
5.1 Velocidades de marcha com o conjunto de pneumáticos 14.00 R 25

Velocidade Mudança
1 2 3 4 5 6 7 8
Velocidade de estrada 5,50 7,00 9,00 11,60 14,70 18,90 24,90 32,00
km/h km/h km/h km/h km/h km/h km/h km/h
Velocidade todo o 2,50 3,20 4,10 5,20 6,60 8,50 11,20 14,40
terreno km/h km/h km/h km/h km/h km/h km/h km/h

Velocidade Mudança Inclinação


máxima
9 10 11 12 R1 R2
Velocidade de estrada 41,20 52,90 67,20 75,00 5,90 7,60 41,8 %
km/h km/h km/h km/h km/h km/h
Velocidade todo o 18,60 23,90 30,30 38,90 2,60 3,40 72,8 %
terreno km/h km/h km/h km/h km/h km/h

5.2 Velocidades de marcha com o conjunto de pneumáticos 16.00 R 25


e 20.5 R 25

Velocidade Mudança
1 2 3 4 5 6 7 8
Velocidade de estrada 5,90 7,60 9,80 12,60 16,00 20,60 27,10 34,80
km/h km/h km/h km/h km/h km/h km/h km/h
Velocidade todo o 2,70 3,40 4,40 5,70 7,20 9,30 12,20 15,70
terreno km/h km/h km/h km/h km/h km/h km/h km/h

1.03 LIEBHERR 29
146628-00 1.03 Características técnicas

Velocidade Mudança Inclinação


máxima
9 10 11 12 R1 R2
Velocidade de estrada 44,90 57,60 73,10 80,00 6,40 8,20 37,8 %
km/h km/h km/h km/h km/h km/h
Velocidade todo o 20,20 26,00 33,00 42,30 2,90 3,70 64,2 %
terreno km/h km/h km/h km/h km/h km/h

5.3 Velocidades da grua

Accionamentos Sem graduação Cabo / comprimen-


to do cabo
Mecanismo de 0 m/min - 125 m/min para colocação simples do cabo 17 mm /200 m
elevação 1
Mecanismo de 0 m/min - 125 m/min para colocação simples do cabo 17 mm /200 m
elevação 2
Mecanismo de 0 r.p.m. - 1,5 r.p.m.
rotação
Mecanismo de cerca de 55 s 1 ° até 83 ° posição de lança
basculação
Movimentos Cerca de 260 s para o comprimento da lança 11 m - 50 m
telescópicos

6 Alturas de elevação

30 LIEBHERR 1.03
1.03 Características técnicas 146628-00

Página vazia!

1.03 LIEBHERR 31
146628-00 1.03 Características técnicas

B197271 Lança telescópica (T)

32 LIEBHERR 1.03
1.03 Características técnicas 146628-00

B197272 Lança telescópica com ponta abatível (TK)

1.03 LIEBHERR 33
146628-00 1.03 Características técnicas

B197273 Lança telescópica com lança auxiliar (THK)

34 LIEBHERR 1.03
1.03 Características técnicas 146628-00

B197277 Lança telescópica com ponta abatível ajustável hidraulicamente (TNZK)

1.03 LIEBHERR 35
146628-00 1.03 Características técnicas

B197278 Lança telescópica com lança auxiliar hidraulicamente ajustável (TNZHK)

36 LIEBHERR 1.03
2.00 Segurança

LIEBHERR 37
141178-06 2.01 Regulamentos de trânsito

B195219

38 LIEBHERR 2.01
2.01 Regulamentos de trânsito 141178-06

1 Regulamentos de trânsito
A grua está autorizada a circular na estrada mediante o cumprimento dos regulamentos regionais de
trânsito.
Antes de se deslocar em estradas públicas, caminhos e praças públicas é necessário colocar a grua
no estado permitido para que esteja de acordo com respectivas leis de trânsito estipuladas.
É necessário que os pesos, as cargas sobre os eixos e as dimensões determinadas nos livretes
sejam cumpridas e não sejam ultrapassadas com sobrecargas.
Quanto às cargas sobre os eixos, é necessário distinguir entre as cargas tecnicamente possíveis e as
permitidas pelos regulamentos de trânsito.
Nos países com regulamentos segundo a UE (CEE), não são permitidas cargas sobre os eixos
superiores a 12 t na circulação em estradas.
É da responsabilidade do utilizador da grua o deslocamento com carga sobre o eixo acima de 12 t.

PERIGO
Perigo de acidente devido a excesso de carga sobre o eixo e o excesso de peso total!
Ao aumentar as cargas sobre os eixos e o peso total, diminui do mesmo modo a capacidade de
travagem.
Aumenta o desgaste dos calços dos travões e o perigo de sobreaquecimento do travão. Deste modo,
o sistema da direcção, o travão de serviço, o travão de estacionamento e o travão contínuo deixam
de corresponder aos regulamentos!
A duração da vida útil de todas peças que serão afectadas através duma carga elevada sobre o eixo
reduzir-se-á, como por exemplo: (travões, pneus, jantes, eixos, assim como os componentes
completos de accionamento, suspensão e direcção.)
 Cumpra imprescindivelmente às especificações relativas a carga sobre o eixo e ao peso total!

Somente é permitido transportar um moitão do gancho à frente quando:


– isto é permitido no respectivo estado de deslocação da grua (veja o capítulo 3.04)
– o cabo tiver sido transpassado pela polia no máximo 4 vezes
– se enganchar e amarrar o respectivo olhal no acoplamento de reboque

PERIGO
Perigo de acidente devido a limitação da visão do condutor!
 Durante o deslocamento da grua em estradas públicas o campo visual do condutor não pode ser
limitado através do moitão do gancho.

1.1 Polia na extremidade do mastro*


Para evitar a limitação da visão do condutor quando a polia na extremidade do mastro está montada,
é necessário bascular da posição de trabalho para a posição de transporte e travar nesta posição por
meio de uma cavilha e de uma mola de segurança.

1.2 Regulamentos nacionais de trânsito


Durante o deslocamento com a grua é necessário cumprir os respectivos regulamentos nacionais
de trânsito!
O transporte de pessoas na cabina da grua não é permitido.

2.01 LIEBHERR 39
141617-03 2.02 Instruções para a rodagem

B195219

40 LIEBHERR 2.02
2.02 Instruções para a rodagem 141617-03

1 Instruções para a rodagem

PRECAUÇÃO
Perigo de danos materiais durante o deslocamento com a grua.
 Rodar imprescindivelmente a grua!

Considere portanto os seguintes regulamentos:


1) durante a marcha é necessário controlar permanentemente os indicadores da temperatura e da
pressão do óleo!
Em caso de uma indicação de falha parar imediatamente o serviço de marcha!
• Executar os seguintes trabalhos de manutenção ao fim dos primeiros 50 km e 100 km:
• não apertar demasiado as porcas das rodas (binário de aperto máximo permitido = 600 Nm).
Verificar a fixação sólida das porcas das rodas.
• Verificar o nível da água e o nível do óleo do motor.
• Verificar o nível do óleo da caixa de velocidades comutavél sob carga, na caixa de
velocidades automática ou na caixa de velocidades automatizada.
• Controlar o motor, a caixa de velocidades e os eixos quanto à sua fixação sólida e
estanquidade (controlo visual).
• Controlar os eixos articulados quanto à sua fixação sólida.
• Controlar as restantes peças do mecanismo de translação quanto à sua fixação sólida.
• Verificar a pressão e o estado do conjunto de pneumáticos (controlo visual).

1.1 Rodagem dos calços dos travões


A fim de que o travão obtenha uma eficiência ideal, é necessário activar, isto é, fazer a rodagem de
cada calço do travão novo.

PERIGO
Perigo de acidente!
Deverá evitar a rodagem de calços novos por meio de várias travagens contínuas durante espaços
de tempo mais prolongados ou por meio de várias travagens violentas, à velocidade máxima do
respectivo veículo, existe elevado perigo de acidente.
 Travagens violentas e travagens contínuas são proibidas!

Os calços dos travões devem ser rodados com travagens intercaladas no âmbito do campo inferior
até médio de velocidades do veículo, nisto são proibidas as travagens violentas. A distância da
rodagem - desejáveis são pelo mínimo 500 km - depende geralmente das possibilidades do veículo.
Nesta fase não é permitido ultrapassar a temperatura máxima de 200 °C no tambor ou no disco do
travão. A subida de temperatura resultante de uma única travagem não deverá ultrapassar 15% do
valor máximo.

2.02 LIEBHERR 41
141674-00 2.03 Planificação de trabalho

B195219

42 LIEBHERR 2.03
2.03 Planificação de trabalho 141674-00

1 Planificação de trabalho
A planificação de trabalho, bem como uma grua em perfeito estado de funcionamento e uma
equipa bem preparada, são uma condição importante para o trabalho seguro com a grua.

PERIGO
Perigo de acidente devido à falta de informações!
Se faltarem ao condutor da grua as informações necessárias, o trabalho com a grua pode tornar-se
impossível ou o condutor será forçado a improvisar.
 É imprescindível que o condutor da grua informe-se precisamente antes do início da deslocação!

O condutor da grua deverá receber ou procurar, atempadamente antes do início da marcha para o
local de trabalho, as informações necessários, em particular:
– espécie de trabalho com a grua
– local de trabalho (distância)
– trajecto
– alturas e larguras das passagens
– cabos eléctricos aéreos (com indicação da tensão)
– condições de espaço no local de trabalho
– limitações de movimento causadas por edifícios
– peso e dimensões da(s) carga(s) a levantar
– altura de levantamento e alcance da lança necessários
– capacidade de carga do solo no local de trabalho
Com base nestes dados o condutor terá de preparar os equipamentos necessários para o trabalho
com a grua:
– moitões de gancho / ganchos de carga
– lança auxiliar
– meios de lingagem
– Contrapeso
– material para calços para placas de apoio

2.03 LIEBHERR 43
141675-11 2.04 Notas técnicas gerais de segurança

B195219

44 LIEBHERR 2.04
2.04 Notas técnicas gerais de segurança 141675-11

1 Exigências relativas ao condutor da grua


A exigência mais importante relativa ao condutor da grua é a utilização e aplicação da grua, de forma
a evitar quaisquer perigos para si e para outras pessoas.
Para que possa cumprir a esta exigência, damo-lhe seguidamente algumas instruções de segurança
importantes.
Muitos factos danosos com gruas ocorrem devido a erros de operação da grua

PRECAUÇÃO
Perigo devido a erros de operação!
 No seu próprio interesse e no interesse dos outros, procure conhecer a fundo a sua grua e
conheça também todos os perigos relacionados com os trabalhos a efectuar.

Erros de operação, que repetidamente são feitos em serviço de deslocação e serviço da grua,
especialmente:
• falta de atenção durante o trabalho, por exemplo:
• movimento de basculamento demasiado rápido
• travagem abrupta da carga
• puxar na oblíqua
• afrouxamento dos cabos
– sobrecarga
– velocidade de deslocação demasiado elevada com carga ou equipamento sobre faixa de
rodagem irregular
– erros ao fixar a carga
– aplicação imprópria, especialmente tracção oblíqua, desprendimento de carga fixa
– vento sobre a carga suspensa
– erro durante a circulação em estradas sem carga, por exemplo, sobrecarga do motor ou caixa de
velocidades
– choques com pontes, telhados ou cabo de alta tensão
– insuficiente estabilização, base de apoio, fundamentação das placas de apoio
– erros de montagem e desmontagem das lanças
20% dos factos danosos com gruas são causados por erros de manutenção:
– falta de óleo, massa lubrificante, produto anti-congelante
– sujidade
– ruptura de cabos, pneus danificados, peças desgastadas
– defeitos no interruptor de emergência, ou no limitador do momento de carga (LMB)
– falha dos travões e da embraiagem
– defeitos no sistema hidráulico, por exemplo, fissura na mangueira hidráulica
– afrouxamento de parafusos

2.04 LIEBHERR 45
141675-11 2.04 Notas técnicas gerais de segurança

B180000

46 LIEBHERR 2.04
2.04 Notas técnicas gerais de segurança 141675-11

2 Escolha da posição
Para evitar, logo de início, perigos de acidente, a escolha da posição é de grande importância.

PERIGO
Perigo de acidente devido a um subsolo não resistente!
A condição essencial para um serviço seguro da grua é a aplicação em subsolo resistente.
 Operar a grua apenas em subsolo resistente!

A posição deverá ser escolhida de forma a que:


– a estabilização possa ser expandida sobre a base de apoio especificado nas tabelas de carga
– o trabalho com a grua possa ser efectuado com um mínimo de alcance da lança
– não haja obstáculos a limitar os movimentos da grua necessários
– o subsolo para a posição escolhida resista à carga esperada

3 Taludes e fossas
A grua não deverá ser colocada demasiado próxima de taludes ou fossas. Será necessário cumprir
uma distância de segurança suficiente conforme o tipo de terreno.

PERIGO
A borda da talude ou da fossa pode dar de si, se a distância de segurança não for mantida!
 Delimite o talude ou fossa!

A distância de segurança será medida a partir da base da fossa.

Tipo do chão Distância de segurança


em terreno mole ou aterro 2 vezes a profundidade da fossa (A2 =
2xT)
em terreno rijo ou natural 1 vez a profundidade da fossa (A1 = 1xT)

4 Pressões sobre o chão permitidas


Quando a grua se encontra apoiada, os cilindros de apoio têm de transmitir ao chão forças
consideráveis. Em certos casos, um único cilindro de apoio tem de suportar aproximadamente todo o
peso da grua, incluindo a carga, e transmitir estas ao solo.
Em qualquer dos casos, o solo tem de suportar a pressão com segurança. Quando a superfície das
placas de apoio não é suficiente, estas têm de ser fundamentadas conforme com a resistência do
chão.
Pode calcular-se a superfície de apoio necessária a partir da resistência do chão e da pressão de
apoio da grua.

PRECAUÇÃO
Perigo de queda devido a um calçamento incorrecto!
 Para realizar o calçamento das placas de apoio somente podem ser considerados materiais
estáveis como, por exemplo, pranchas de madeira bem dimensionadas.
 Para obter uma distribuição da pressão regular pela superfície a ser calçada, os apoios devem
encontrar-se centrados sobre o calçamento.

A superfície de apoio necessária é calculada dividindo a pressão de apoio pela resistência do chão.
Superfície de apoio necessária = pressão de apoio / resistência do chão

2.04 LIEBHERR 47
141675-11 2.04 Notas técnicas gerais de segurança

Pressões sobre o chão permitidas


Tipo do chão [daN/cm2 ]
[kg/cm2 ]
A) Terreno aterrado, não compactado artificialmente 0-1
B) Terreno natural, aparentemente intocado
1º Lama, turfa, terra pantanosa 0
2º chãos não-coesivos, suficientemente acamados solidamente:
areia fina até média 1,5
areia grossa até brita 2,0
3º chãos coesivos:
pastoso 0
mole 0,4
rijo 1,0
semi-mole 2,0
duro 4,0
4º Rochas com poucas gretas num estado saudável, sem decomposição
por acção atmosférica e numa posição de estratificação favorável:
em sequência de camadas correntes 15
em formação compacta ou livre 30
C) Terreno compactado artificialmente
1º Asfalto 5 - 15
2º Betão
Grupo de betão B I 50-250
Grupo de betão B II 350 - 550

No caso de haver dúvidas quanto à resistência do chão do local do trabalho, deverá proceder-se a
uma análise do chão, por exemplo, por meio de uma sonda de cravação.

48 LIEBHERR 2.04
2.04 Notas técnicas gerais de segurança 141675-11

Página vazia!

2.04 LIEBHERR 49
141675-11 2.04 Notas técnicas gerais de segurança

B180001

50 LIEBHERR 2.04
2.04 Notas técnicas gerais de segurança 141675-11

5 Estabilização
O cumprimento da base de apoio correspondente à tabela de carga é de grande importância para a
segurança do serviço da grua.
A concordância das superfícies de apoio nas longarinas corrediças tem de ser cumprida, para que se
possa garantir a transmissão das forças entre as longarinas corrediças.
somente é permitido apoiar no estado de expansão.

PERIGO
Perigo de acidente devido à tombagem da grua!
Não são permitidas posições intermédias entre as larguras dos estabilizadores especificadas, uma
vez que a transmissão das forças apenas é possível através das superfícies de apoio laterais e, nas
posições intermédias pode ser originada uma transmissão errada de força sobre o banzo superior.
 Encavilhar as longarinas corrediças para evitar um posterior ajuste das superfícies de apoio.
 A cavilhas têm que estar completamente colocadas e travadas!

Todas as 4 longarinas corrediças e o cilindro de apoio têm de ser expandidos de acordo com os
dados da tabela de carga, portanto também os do lado oposto da carga.
Se forem apenas distendidas as longarinas corrediças do lado da carga, isso pode ter consequências
perigosas.

PERIGO
Perigo de queda da grua devido a extensão incorrecta das longarinas corrediças!
Devido à carga suspensa no gancho o cabo de elevação e a lança telescópica, e em serviço com
ponta em treliça, esta e os cabo de retenção são tensionados e deformados. Se nesta situação a
carga sair dos cabos de retenção ou romper o cabo de retenção ou o de elevação, é causada uma
descarga súbita. A lança recua rapidamente. Por esse motivo a grua pode tombar.
Contra o anteriormente pressuposto, pode achar-se necessário bascular a carga para o lado oposto.
Por esse motivo a grua pode tombar.
Girando numa direcção diferente do sentido longitudinal do veículo, a grua pode tombar, devido ao
momento da lança ou do contrapeso.
 É imprescindível que todas as 4 longarinas corrediças e os cilindros de apoio têm de ser
estendidos de acordo com os dados da tabela de carga!

5.1 Nivelamento da grua


Além do calçamento correcto dos apoios, o nivelamento horizontal da grua é de grande importância
para a segurança do serviço.

PERIGO
Perigo de queda da grua devido ao seu posicionamento inclinado!
Se a grua estiver inclinada e a lança for basculada no sentido do declive, daí resulta um aumento do
alcance da lança, devido ao qual, em casos extremos, a grua pode tombar.
 É imprescindível o alinhamento da grua na horizontal!

Exemplo: em 50 m comprimento da lança actua uma posição inclinada da grua somente para 5° num
alcance da lança de 10 m um aumento do alcance da lança de a = 4 m.

2.04 LIEBHERR 51
141675-11 2.04 Notas técnicas gerais de segurança

5.2 Controlo das medidas de segurança


A grua móvel está apoiada correctamente:
– o local foi seleccionado de maneira a que o trabalho com a grua possa ser realizado com o
mínimo de alcance da lança possível.
– a capacidade de carga do chão é suficiente.
– a distância de segurança entre a grua e as fossas e os taludes é suficiente.
– é certo que na zona de trabalho da grua não existem cabos eléctricos electrizados.
– existem obstáculos que limitem os movimentos necessários da grua.
– a suspensão dos eixos não encontra-se bloqueada.
– todas as quatro longarinas corrediças e os cilindros de apoio foram extraídos sobre a base de
apoio indicada pela tabela de carga.
– as longarinas corrediças estão travadas por cavilhas para evitar escorregamentos.
– as placas de apoio estão travadas.
– a grua encontra-se nivelada horizontalmente.
– os eixos encontram-se aliviados, isso significa, os pneus não estão em contacto com o chão.

6 Serviço de grua com carga


Antes de iniciar o trabalho o condutor da grua deverá certificar-se de que esta se encontra em
condição segura de serviço. Os dispositivos de segurança, como o limitador do momento de carga, o
interruptor de fim de curso de elevação, travões, etc. deverão estar operacionais:
– o limitador do momento de carga deverá estar ajustado conforme o estado do equipamento
montado no momento na grua.
– as cargas da tabela de carga deverão ser cumpridas.
– a grua nunca deverá ser sobrecarregada acima das cargas permitidas.
– o condutor da grua deverá ter conhecimento do peso e das dimensões da carga antes de iniciar o
trabalho com a grua.
– os elementos de suporte, os meios de retenção de carga, meios de lingagem, têm de
corresponder às exigências.
– há que ter em conta que o peso do moitão do gancho e o peso dos meios de lingagem deverão
ser deduzidos da carga indicada na tabela de carga.
Exemplo:

Carga máxima permitida segundo a tabela 30.000 kg 30.000 kg


Peso do moitão do gancho 370 kg - 370 kg
Peso do cabo de retenção 40 kg - 40 kg
Carga útil efectiva da grua = 29.590 kg

Neste caso o peso da carga a elevar deve ser no máximo de 29.590 kg.

6.1 Contrapeso
O contrapeso necessário depende do peso da carga a levantar e do alcance da lança necessário
para o trabalho com a grua. Decisivo para a escolha do contrapeso é a informação na respectiva
tabela de cargas.

PERIGO
Perigo de queda da grua!
 Colocar o contrapeso imprescindivelmente conforme a tabela de cargas!

52 LIEBHERR 2.04
2.04 Notas técnicas gerais de segurança 141675-11

6.2 Mecanismo de elevação, cabo de elevação


A força de elevação da grua depende da força de tracção do mecanismo de elevação e do possível
número de colocações do cabo de elevação. Trabalhando com um cabo simples, a grua somente
poderá levantar apenas a carga suportada pelo mecanismo de elevação.
Se a carga a levantar for superior à força de tracção do mecanismo de elevação, o cabo de elevação
tem de ser várias vezes colocado pela polia de acordo com o princípio da talha entre o cabeçal de
polias da lança e do moitão do gancho.
Cumpra as respectivas indicações no livro de tabelas de carga e no manual de instruções durante a
colocação do cabo.

PERIGO
Perigo de acidente devido a rompimento do cabo ou danos na mecanismo de elevação ou no motor
de accionamento!
 Cumpra sem falta a força de tracção máxima.

6.3 Serviço de grua


PERIGO
Perigo de acidente caso não sejam cumpridos os seguintes pontos!
 É imprescindível observar os seguintes pontos.

Existe perigo quando:


1) O limitador do momento de carga não se encontra ajustado de acordo com o estado do
equipamento montado no momento e, por essa razão não pode corresponder às suas funções
de protecção
2) O limitador do momento de carga está danificado ou fora de serviço
3) As longarinas corrediças do apoio hidráulico não tiverem sido estendidas de acordo com a
medida especificada na tabela de cargas
4) As placas de apoio não tiverem sido calçadas com materiais estáveis com uma superfície grande
o suficiente, de acordo com as condições do terreno
5) seja executado uma tracção oblíqua
Especialmente perigosa é a tracção oblíqua para o lado já que a lança telescópica tem um
momento de resistência inferior para o lado
É proibida a tracção oblíqua.
6) Em trabalhos de desmontagem seja carregada uma carga demasiado pesada, que depois de
solta fica suspensa na grua
7) Com o gancho de carga são desprendidas cargas presas
Mesmo que o peso da carga presa não exceda a carga permitida, a grua pode tombar para trás,
ao desprender-se repentinamente a carga com a tensão da lança que recua abruptamente como
um arco tenso.
8) Se trabalha com vento demasiado forte
Deverão ser cumpridas as indicações da tabela de cargas.
9) A grua não se encontra nivelada horizontalmente e a carga é basculada no sentido do declive
10) Devido ao comando incorrecto dos movimentos da grua a carga suspensa começa a oscilar
11) As cargas e os alcances da lança indicados na tabelas das carga são ultrapassados
12) Os trabalhos se efectuam na proximidade de cabos eléctricos aéreos e estes não forem
desligados por um electricista qualificado ou a zona de perigo não tiver sido coberta ou limitada
No caso destas medidas não poderem ser tomadas é imprescindível respeitar uma distância de
segurança suficiente:

2.04 LIEBHERR 53
141675-11 2.04 Notas técnicas gerais de segurança

Tensão nominal Distância mínima (m)


Até 1 kV 1
Acima de 1 kV até 110 kV 3
Acima de 110 kV até 220 kV 4
Mais de 220 kV até 380 kV 5
Com tensão nominal desconhecida 5

AVISO
Perigo devido a descarga eléctrica!
Se mesmo com todo cuidado se verificar uma descarga eléctrica, deve agir-se do seguinte modo:
 Manter a calma!
 Não abandonar a cabina do condutor da grua!
 Alertar as pessoas que se encontrem no exterior para que fiquem paradas e não toquem na grua!
 Conduzir a grua para fora da zona de perigo!

7 Ligação à terra
7.1 Ligação à terra da grua
PERIGO
Perigo de morte causado por choque eléctrico!
Caso a grua não seja ligada a terra de modo adequado, existe o perigo de choque eléctrico.
 Ligar a terra a grua de modo adequado!

Ligar a terra a grua antes da colocação em serviço:


– perto de emissoras (de rádio e televisão, estações de rádio etc.)
– perto de instalações de comutação de alta-frequência
– quando existir uma grande tendência a trovoada ou começo de trovoada
A grua pode carregar-se com electricidade electrostática principalmente quando a grua estiver
apoiada sobre lençóis de material sintético ou sobre material isolante (por exemplo pranchas de
madeira).

PERIGO
Perigo de morte causado por choque eléctrico!
Caso a grua não seja ligada a terra de modo adequado, existe o perigo de choque eléctrico.
 Evitar que a grua carregue-se com electricidade electrostática!

Para evitar que a grua carregue-se com electricidade electrostática é necessário:


– cravar no chão uma barra de ligação à terra com aproximadamente 2 m de comprimento
– um cabo condutor eléctrico com no mínimo 16 mm2 de secção nominal
– uma morsa para os trabalhos de soldadura
Basicamente:
– utilizar sempre uma barra de ligação à terra com perfil em cruz
– a resistência do chão deve ser menor que 0,5 Ohm
– a ligação eléctrica entre a grua e o chão deve formar uma condução eléctrica em perfeito estado.
Ligar a extremidade do cabo eléctrico para ligação à terra, com uma secção nominal de no mínimo
16 mm2 , com uma barra de ligação à terra que será cravado no chão.
Cravar no chão uma barra de ligação à terra no mínimo 1,5 m.
Para aumentar a conductividade da terra humedece-la ao redor da barra metálica.

54 LIEBHERR 2.04
2.04 Notas técnicas gerais de segurança 141675-11

Observação
 A resistência da terra depende do tipo de terra e das áreas de contacto da barra de ligação à
terra.

Ligar a outra extremidade do cabo eléctrico para ligação à terra, com uma secção nominal de no
mínimo 16 mm2 , com a cavilha para ligação à terra na grua.

Observação
 A ligação eléctrica entre a grua e o subsolo deve ser feita com um condutor eléctrico que esteja
em perfeito estado.

Caso exista a possibilidade de ligação à um fundamento ou fita de ligação à terra que possuam uma
menor resistência eléctrica a terra, sempre dar preferência a esta possibilidade de ligação à terra.

PERIGO
Perigo de morte causado por choque eléctrico!
Caso a grua não seja ligada a terra de modo adequado, existe o perigo de choque eléctrico.
 Assegure-se de que a ligação eléctrica entre a grua e o chão forme uma condução eléctrica em
perfeito estado

7.2 Ligação à terra da carga


PERIGO
Perigo de morte causado por choque eléctrico!
Caso a grua não seja ligada a terra de modo adequado, existe o perigo de choque eléctrico.
 Ligação à terra da carga de modo adequado!

Ligar a terra a carga antes da colocação em serviço:


– perto de emissoras (de rádio e televisão, estações de rádio etc.)
– perto de instalações de comutação de alta-frequência
– quando existir uma grande tendência a trovoada ou começo de trovoada
Mesmo quando a grua está ligada a terra, esta pode carregar-se com electricidade electrostática. Isto
pode ocorrer principalmente quando o moitão do gancho utiliza polias de material plástico e quando
os meios de lingagem sejam não condutores eléctricos (cordas de plásticos ou de cânhamo).

PERIGO
Perigo de morte causado por choque eléctrico!
Caso a grua não seja ligada a terra de modo adequado, existe o perigo de choque eléctrico.
 Evitar que a carga carregue-se com electricidade electrostática!
 A ligação eléctrica entre a grua e o chão deve formar uma condução eléctrica em perfeito estado.

Para evitar que a carga carregue-se com electricidade electrostática é necessário:


– cravar no chão uma barra de ligação à terra com aproximadamente 2 m de comprimento
– um cabo condutor eléctrico com no mínimo 16 mm2 de secção nominal
– uma barra metálica com um punho isolante para tocar a carga.
Ligar a extremidade do cabo eléctrico para ligação à terra, com uma secção nominal de no mínimo
16 mm2 , com uma barra de ligação à terra que será cravado no chão.
Cravar no subsolo uma barra de ligação à terra no mínimo 1,5 m.
Para aumentar a conductividade da terra humedece-la ao redor da barra metálica.

Observação
 A resistência da terra depende do tipo de terra e das áreas de contacto da barra de ligação à
terra.

Ligar a outra extremidade do cabo eléctrico para ligação à terra, com uma secção nominal de no
mínimo 16 mm2 , com a barra metálica provida de punho isolante.

2.04 LIEBHERR 55
141675-11 2.04 Notas técnicas gerais de segurança

PERIGO
Perigo de morte causado por choque eléctrico!
 Somente se deve segurar a barra metálica pelo punho isolante!

Segure a barra metálica pelo punho isolante.


Tocar carga com a barra metálica antes de toca-la com a mão.

8 Trabalho com a grua durante uma trovoada


De acordo com o tempo onde seja possível a queda de um raio:
– parar imediatamente o trabalho com a grua
– sempre baixar a carga
– sempre que possível, retrair a lança telescópica ou deposita-la e coloca-la em uma posição e
local seguro
– desligar o motor da grua.

PERIGO
Perigo de acidente devido a queda de um raio!
 Nenhuma pessoa deve permanecer em uma zona perto da grua.

9 Trabalhos de soldadura na carga


Observação
 A carga deve adicionalmente ser ligada a terra.

Quando for executado trabalhos de soldadura na carga, o grampo de aperto roscado do aparelho de
soldadura deve ser fixado na peça a ser soldada, para evitar que uma corrente eléctrica flua através
do cabo de elevação ou do chassi da grua.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos materiais do aparelhos de comando do aquecimento!
 Soltar o cabo negativo e positivo da bateria e colocar o cabo positivo na massa do veículo.

10 Instruções de segurança em caso de alimentação


externa (230 V AC)

56 LIEBHERR 2.04
2.04 Notas técnicas gerais de segurança 141675-11

Se uma grua é alimentada por alimentação independente da rede de distribuição de tensão baixa
(230 V AC), esta representa um perigo potencial.
Existe especialmente o perigo de choque eléctrico quando ocorre uma interrupção no condutor de
protecção eléctrico na grua em combinação com um curto-circuito à massa (através de uma
solicitação mecânica nos cabos de alimentação flexíveis ou na instalação doméstica), quando há
bornes eléctricos soltos, elevada resistência nos condutores e nas conexões, inversão dos
condutores, medidas de protecção defeituosas ou não disponíveis (FI).

PERIGO
Perigo de morte através de um choque eléctrico!
O contacto com água e / ou dispositivos avariados podem conduzir a uma retardação de tensão
através do contacto do corpo com a massa. O indivíduo em contacto com água / dispositivos
avariados é sujeito a um choque eléctrico perigoso.
 Os cabos de alimentação externa tem que estar em pleno funcionamento!

Certifique-se que os cabos de alimentação externa flexíveis estejam em pleno funcionamento.


Caso necessário, aconselhamos o emprego de um transformador separador de corrente.

PRECAUÇÃO
Perigo devido a choque eléctrico!
 Para o controle das medidas de protecção e para avaliar se é possível a alimentação através da
rede geral de distribuição energia eléctrica é sempre necessário a presença de um electricista
competente que disponha dos meios de medição respectivos segundo VDE.

2.04 LIEBHERR 57
141675-11 2.04 Notas técnicas gerais de segurança

B189640

58 LIEBHERR 2.04
2.04 Notas técnicas gerais de segurança 141675-11

11 Trabalhos nas proximidades de emissores


No caso de existir emissoras nas proximidades da obra, irão verificar-se campos electromagnéticos
fortes.
Os campos electromagnéticos podem conduzir a perigos directos e / ou indirectos em pessoas e
bens, através de:
– afecta os órgãos humanos através de aquecimento
– perigo de incêndio e perigo de inflamação através do aumento da temperatura
– formação de faíscas ou de arcos voltaicos

PERIGO
Perigo devido a campos electromagnéticos!
 Em todo o caso, consulte a Empresa LIEBHERR antes do trabalho com a grua nas proximidades
de emissoras!
 Consulte ainda um especialista em altas-frequências!

A radiação de alta-frequência (HF-) de uma emissora exige para o seu campo uma protecção de
trabalho maior e regulamentos UVV especiais por parte do condutor da grua e assistente:
1) Todas as gruas têm de estar “permanentemente” conectadas à terra. Através de um controle
visual ou de um dispositivo de controlo de passagem simples deve ser controlado se a escada
de acesso, a cabina e as polias dos cabos estão conectados à terra.
2) Todas as pessoas que trabalhem com a grua ou com grandes peças de metal têm que usar
durante o trabalho luvas plásticas sem ligas de metal e roupa adequada para protecção contra
queimaduras.
3) Não há motivo para entrar em pânico caso se sinta um aquecimento da mão. Aja como se a
respectiva peça, aço de construção ou longarina estiver “quente”.
4) A temperatura da peça afectada pela alta-frequência varia consoante o seu “tamanho”. Por
exemplo, a grua, a longarina, a armadura estão “mais quentes”.
5) Na movimentação da grua é proibido o contacto com outras cargas (arcos voltaicos). Uma vez
que estas as queimaduras incrustadas diminuem consideravelmente a capacidade de carga dos
cabos, é necessário comunicar estes contactos imediatamente ao mestre de máquinas, a fim de
que os cabos passem por uma inspecção.
6) Entre o gancho de carga e o meios de lingagem tem que estar sempre colocado um isolador 1 é
absolutamente proibida a remoção deste isolador 1.
7) É proibido o contacto com o cabo acima do isolador 1.
8) É proibido o contacto das cargas suspensas na grua com partes do corpo desprotegidas depois
do levantamento ou baixamento destas.
9) É proibido o trabalho em tronco nu ou com calças curtas.
10) Cargas maiores devem ser transportadas se possível na horizontal, a fim de diminuir a captação
de alta-frequência.
11) Nos trabalhos manuais necessários é preciso ligar a carga primeiro à terra ou isolá-la
adicionalmente (lâmina de borracha entre a peça e a luva).
12) Com um meio de medição apropriado pode ser avaliada a “temperatura” da peça.
No caso de uma peça estar electrizada em uma distância de 1 cm - 2 cm com por exemplo
500 V a peça não deve ser tocada com as mãos nuas.
Quanto maior a distância, tanto maior a tensão na peça:
em 10 cm de distância há então cerca de 600 V em 30 cm de distância cerca de 2000 V.
13) Para evitar a ocorrência de acidentes por consequência somente é permitido o trabalho em
zonas de construção elevadas utilizando um cinto de segurança.
14) O contacto com materiais explosivos (por exemplo, abastecimento) deve ter lugar a uma
distância de pelo menos 6 m a partir de todos os locais onde possam ocorrer faíscas através do
trabalho com grandes peças de metal. Para encher devem ser usadas mangueiras para
abastecimento que sejam de borracha condutora.
15) Todos os acidentes e acontecimentos extraordinários devem ser comunicados de imediato à
direcção da obra local e ao engenheiro de segurança.

2.04 LIEBHERR 59
141675-11 2.04 Notas técnicas gerais de segurança

B180003

60 LIEBHERR 2.04
2.04 Notas técnicas gerais de segurança 141675-11

12 Sinais manuais de instrução


Em todos os movimentos da grua o condutor da grua terá de observar sobretudo a carga e, sem
carga, o gancho da grua ou meios de retenção de carga.

PERIGO
Perigo de acidente devido a cargas suspensas!
 Observar constantemente a carga!
 Não permanecer embaixo de uma carga suspensa!

Não sendo isto possível, o condutor da grua somente poderá accionar a grua consoante os sinais de
um ajudante para tal designado.
As instruções podem ser dadas por sinais manuais ou por aparelho de comunicação por rádio. É,
porém, necessário garantir a exclusão de mal-entendidos e equívocos.

PRECAUÇÃO
Perigo de acidente devido ao mal entendimento dos sinais manuais!
 Os sinais manuais têm de ser combinados por ambos e feitos de forma inequívoca!

Aconselhamos os sinais manuais representados na página anterior.


No estrangeiro deverão ser cumpridos as normas nacionais.
Explicação dos sinais manuais:
bascular a lança para cima 1
bascular a lança para baixo 2
levantar a carga lentamente 3
descer a carga lentamente 4
bascular a lança para cima lentamente 5
bascular a lança para baixo lentamente 6
bascular a lança para cima e segurar a carga 7
bascular a lança para baixo e segurar a carga 8
expandir a lança telescópica 9
retrair a lança telescópica 10
bascular a lança para cima e descer a carga 11
bascular a lança para baixo e levantar a carga 12
levantar a carga 13
descer a carga 14
bascular a carga nesta direcção 15
parar com tudo 16
pare! 17

13 Atenção à influência do vento


É imprescindível cumprir as indicações sobre a velocidade do vento permitida nas tabelas de carga.
Quando a velocidade permitida do vento é ultrapassada, é necessário parar o serviço da grua e
baixar a lança.

PERIGO
Perigo de acidente devido ao tombamento da grua!
 Antes de iniciar o trabalho o condutor da grua tem de consultar os serviços meteorológicos
responsáveis sobre a velocidade do vento prevista.
 No caso de ser esperada uma velocidade do vento não permitida, é proibido levantar a carga.

2.04 LIEBHERR 61
141675-11 2.04 Notas técnicas gerais de segurança

Força do vento Velocidade do vento Efeitos do vento


Beaufort Designação [m/s] [km/h] em regiões interiores
0 Calmaria 0-0,2 1 Calmo, fumaça sobe verticalmente
1 Bafagem 0,3 -1,5 1-5 Fumaça mostra a direcção do vento;
cata-vento não gira
2 Aragem 1,6-3,3 6-1 Sente-se o vento na face; cata-vento
começa a girar
3 Vento fraco 3,4-5,4 12-19 Folhas e ramos finos mexem-se. Folhas
se mexem; bandeirolas se estendem
4 Vento moderado 5,5 - 7,9 20 - 28 Folhas e papéis voam; bandeiras
tremulam; pequenos galhos se curvam.
5 Vento fresco 8-10,7 29-38 Folhas e papéis voam; bandeiras
tremulam; pequenos galhos se curvam.
6 Vento muito 10,8 -13,8 39 - 49 Grandes galhos em movimento; o vento
fresco assobia ao passar por fios
7 Vento forte 13,9-17,1 50-61 Árvores inteiras se agitando; sente-se
resistência ao andar contra o vento
8 Vento muito forte 17,2 - 20,7 62 - 74 Quebram-se os galhos das árvores. É
(borrasca) difícil andar contra o vento.
9 Vento duro 20,8 - 24,4 75 - 88 Danos nas partes salientes das árvores.
Impossível andar contra o vento.
10 Tempestade 24,5 - 28,4 89 -102 Arranca árvores e causa danos na
estrutura dos prédios
11 Tempestade 28,5 - 32,6 103 -117 Danos generalizados em árvores e
violenta construções
12 Furacão 32,7 - 36,9 118 -133 Danos graves e generalizados

62 LIEBHERR 2.04
2.04 Notas técnicas gerais de segurança 141675-11

14 Interrupção do trabalho da grua


14.1 Interrupção do trabalho da grua
Sai o condutor da grua durante o trabalho com a grua a grua equipada tem de estar assegurado que
no aparecimento de ocorrências não previstas, não ocorram perigos para a grua nem para os
arredores.

PERIGO
Perigo de morte!
Se a grua não for vigiada podem aparecer ocorrências que pode levar a grua para um estado
inseguro.
Com isto a grua pode tombar e conduzir a graves ferimentos a pessoas e danos em material
 Por isso manter a grua sempre debaixo de controlo!

Ocorrências são por exemplo:


– Afundamento do subsolo através de caída de chuva forte
– Descongelamento do gelo por baixo dos apoios
– Temporal, Tempestade, Trovoada
– Desabamento de terras
– Socavação
– Cedência dos cilindros de apoio
– Cedência dos cilindros de basculação
– Vandalismo

Observação
 Se for interrompido com uma grua equipada durante a noite o trabalho com a grua, então pode
por exemplo ser certificado através de uma firma de vigilância se as medidas podem ser iniciadas
a tempo para que no aparecimento de uma ocorrência possa colocar a grua num estado seguro.

PERIGO
Perigo de acidente!
 Se não é possível manter a grua equipada constantemente sob controlo, então deverá ser
depositado o equipamento e a lança.

PRECAUÇÃO
Perigo de corrosões nos cilindros hidráulicos!
Se a grua móvel está fora de serviço por longo tempo, esta deverá ser desequipada.
Em condições ambientais agressivas, por exemplo em locais com clima marítimo especialmente com
ar salino, o cilindro hidráulico (cilindro de apoio, cilindro basculável, cilindros telescópicos etc.)
poderão corroer.
 Desmontar a grua móvel!
 Retrair o cilindro hidráulico da grua móvel completamente!

14.2 Começar outra vez o trabalho com a grua


Ao começar outra vez o trabalho com a grua o condutor da grua é obrigado a controlar o estado da
grua e os sistemas de segurança.

PERIGO
Perigo de acidente!
 Se o condutor da grua sair mesmo por curto espaço a cabina da grua ele é obrigado antes de
começar outra vez com o trabalho com a grua de controlar os ajustes dos modos de serviço e
caso necessário ajustar de novo.

2.04 LIEBHERR 63
141675-11 2.04 Notas técnicas gerais de segurança

15 Desligar o veículo
PERIGO
Perigo de acidente através da movimentação do veículo!
Se os pontos que se seguem forem desprezados pelo condutor da grua, pessoas poderão ser feridas
mortalmente.
 É proibido estacionar o veículo num declive ou numa subida com mais de 18%.
 Estacionar o veículo por princípio somente com o travão de estacionamento bloqueado.
 O chão sobre o qual o veículo será estacionado tem de ter resistência suficiente e ser plano, de
tal forma, que os calços não escorreguem sob carga, ou que não se possa introduzir no chão.

Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:


– o veículo encontra-se sobre chão resistente e plano
– o travão de estacionamento está fechado
Sob as seguintes condições o veículo tem de ser travado e assegurado com o número de calços
prescritos - adicionalmente ao travão de estacionamento, contra movimentação involuntária:
– o veículo foi estacionado num declive ou numa subida
– o veículo foi estacionado sem vigilância
– o veículo está avariado, especialmente quando o sistema de travões está defeituoso

PERIGO
Movimentação do veículo descontroladamente!
Se não forem colocados todos os calços prescritos directamente atrás de cada roda, o veículo pode
movimentar-se descontroladamente e por consequência ferir e até matar pessoas.
 Colocar de tal forma todos os calços prescritos, para que estes reagem contra a força de
movimentação na encosta!
 Colocar todos os calços prescritos directamente encostados por baixo da roda!
 Colocar de tal forma todos os calços empurrados para a frente rigorosamente encostados, para
que estes tenham acção de travagem imediata e mantenham o veículo em posição de
estacionamento!

64 LIEBHERR 2.04
2.05 Placas de identificação na grua 146439-00

Página vazia!

2.05 LIEBHERR 65
146439-00 2.05 Placas de identificação na grua

B198912

66 LIEBHERR 2.05
2.05 Placas de identificação na grua 146439-00

1 Sinais de aviso

1.1 Modelo dos sinais de aviso


A forma é triangular, a margem e a imagem do sinal são em preto. O fundo é amarelo.

Observação
 Sinais de aviso são sinais de segurança os quais alertam sobre riscos ou perigos.
 Todos os sinais de aviso na grua têm por isso de estarem completos e mantidos em estado
legível.

1.2 Sinais de aviso na grua


Estão montados os seguintes sinais de aviso na grua:
– Sinais de aviso 1, “Aviso de tensão eléctrica perigosa”
– Sinais de aviso 2, “Aviso de carga suspensa”
– Sinais de aviso 3, “zona de basculação”, tem validade somente para determinados Países*

2.05 LIEBHERR 67
146439-00 2.05 Placas de identificação na grua

B198913

68 LIEBHERR 2.05
2.05 Placas de identificação na grua 146439-00

2 Instruções de advertência

2.1 Modelo das instruções de advertência


A forma é rectangular. A margem, os caracteres e a imagem são em preto. O fundo é amarelo.

Observação
 Instruções de advertência são sinais de segurança com texto os quais alertam sobre riscos ou
perigos.
 Todos as instruções de advertência na grua e na ponta abatível têm de estar completos e serem
mantidos em estado legível.

2.2 Instruções de advertência na grua


Estão montados as seguintes instruções de advertência na grua:
– Instruções de advertência 11, “Aviso de alta tensão”, tem validade somente para determinados
Países*
– Instruções de advertência 12, “Aviso de alta tensão”
– Instruções de advertência 13, “Aviso de largura excessiva”, tem validade somente para
determinados Países*
– Instruções de advertência 14, “abastecer somente com combustível Diesel”

2.05 LIEBHERR 69
146439-00 2.05 Placas de identificação na grua

B198920

70 LIEBHERR 2.05
2.05 Placas de identificação na grua 146439-00

2.3 Instruções de advertência na lança suplementar


Estão montadas as seguintes instruções de advertência na lança suplementar:
– Instruções de advertência 15
– Instruções de advertência 16

2.05 LIEBHERR 71
146439-00 2.05 Placas de identificação na grua

B198914

72 LIEBHERR 2.05
2.05 Placas de identificação na grua 146439-00

3 Sinais de prescrições / Sinais de proibição

3.1 Modelo dos sinais de prescrição


A forma é redonda e o fundo é azul.
A superfície do sinal é limitado através de um bordo luminoso.

Observação
 Sinais de prescrição são sinais de segurança, os quais prescrevem determinados procedimentos.
 Todos os sinais de prescrição na grua têm de estarem completos e mantidos em estado legível.

3.2 Modelo dos sinais de proibição


A forma é redonda, a margem é vermelha e a imagem do sinal são em preto Por cima da imagem do
sinal está marcada uma barra transversal vermelha. O fundo é branco.

Observação
 Sinais de proibição são sinais de segurança que proíbem um procedimento através do qual pode
nascer um perigo.
 Todos os sinais de proibição na grua têm de estarem completos e mantidos em estado legível

3.3 Sinais de prescrições / Sinais de proibição na grua


Estão montados os seguintes sinais de prescrições / Sinais de proibição na grua:
– sinais de proibição 20, “Proibida a entrada a pessoas não autorizadas”
– sinais de prescrição 21, “velocidade”, tem validade somente para determinados Países*
– sinais de prescrição 22, “velocidade”, tem validade somente para determinados Países*

2.05 LIEBHERR 73
146439-00 2.05 Placas de identificação na grua

B198915

74 LIEBHERR 2.05
2.05 Placas de identificação na grua 146439-00

4 Sinais de indicação

4.1 Modelo dos sinais de indicação


A forma é rectangular e os caracteres em preto. O fundo é amarelo.

Observação
 Sinais de indicação são sinais que advertem adicionalmente em forma de um texto.
 Todos os sinais de indicação na grua têm de estarem completos e mantidos em estado legível.

4.2 Sinais de indicação na grua


Estão montados os seguintes sinais de indicação na grua:
– sinais de indicação 31, “Indicações de serviço”
– sinais de indicação 32, “Altura do veículo”, tem validade somente para determinados Países*
– sinais de indicação 33, “Normas de serviço para gruas”, tem validade somente para determinados
Países*
– sinais de indicação 34, “Indicações de serviço”
– sinais de indicação 35, “Limitador de velocidade”
– sinais de indicação 36, “Nível da potência acústica”

2.05 LIEBHERR 75
146629-00 2.06 Dispositivos de segurança contra queda na grua

B198922

76 LIEBHERR 2.06
2.06 Dispositivos de segurança contra queda na grua 146629-00

1 Dispositivos de segurança contra queda na grua

1.1 Em geral
PERIGO
Em trabalhos nas alturas existe perigo de queda!
Em trabalhos de montagem / e desmontagem o pessoal de montagem tem de estar assegurado com
meios auxiliares autorizados contra queda!
Se isto não for observado, o pessoal de montagem poderá cair e ao mesmo tempo ferir-se
gravemente ou até morrer.
 Todos os trabalhos de montagem / desmontagem têm de ser executados em regra geral a partir
de uma altura de 2 m com meios auxiliares autorizados, por exemplo com plataforma elevatória,
escadas, andaimes com parapeito ou grua auxiliar.
 Caso estes trabalhos não possam ser realizados quer com estes meios auxiliares, quer a partir do
solo, o pessoal de montagem deverá proteger-se com um equipamento de protecção pessoal (por
exemplo, cinto de segurança) contra o perigo de queda!
 A altura a partir da qual tem de ser executada a montagem / desmontagem com meios auxiliares
está dependente das normas nacionais.
 As Prescrições nacionais para trabalhos de Montagem / Desmontagem nas gruas têm de ser
cumpridas.

Observação
 Os letreiros 1 marcam os pontos de fixação nos quais o pessoal de montagem se têm de
pendurar com cintos de segurança autorizados e assegurar-se contra queda.

2 Pontos de fixação
2.1 Pontos de fixação na lança telescópica
Ponto de fixação A, Ponto de fixação B e Ponto de fixação C estão montados na lança telescópica.

PERIGO
Em trabalhos nas alturas existe perigo de queda!
Se as instruções que se seguem não forem observadas, o pessoal de montagem pode cair e ferir-se
gravemente ou até morrer.!
 Antes de todas as montagens / desmontagem e trabalhos de manutenção no chassi superior e
lança telescópica o pessoal de montagem tem de colocar o cinto de segurança autorizado e
equipamento de protecção.
 No tubo 2 será pendurada a escada com dispositivo de um gancho em trabalhos de montagem
/ desmontagem, consulte para isso o parágrafo “Montar o dispositivo de um gancho na escada”.
 O pessoal de montagem tem que se pendurar com o cinto de segurança autorizado no ponto de
fixação A, ou ponto de fixação B, ou ponto de fixação C e assegurar-se contra queda.

PERIGO
Perigo de danificação!
 Nunca pendurar cargas ou objectos no ponto de fixação A, ponto de fixação B ou ponto de
fixação C.

2.06 LIEBHERR 77
146629-00 2.06 Dispositivos de segurança contra queda na grua

B198923

78 LIEBHERR 2.06
2.06 Dispositivos de segurança contra queda na grua 146629-00

2.2 Pontos de fixação no contrapeso


No contrapeso estão montados os pontos de fixação J.

PERIGO
Em trabalhos nas alturas existe perigo de queda!
Se as instruções que se seguem não forem observadas, o pessoal de montagem pode cair e ferir-se
gravemente ou até morrer.!
 Antes de todas as montagens / desmontagens e trabalhos de manutenção no chassi superior o
pessoal de montagem tem de colocar o cinto de segurança autorizado e equipamento de
protecção.
 Em trabalhos de montagem / desmontagem e trabalhos de manutenção atrás no chassi superior,
pendurar a escada 5 na chapa 6.
 Utilizar somente a escada juntamente fornecida com travessa 9.
 Para um procedimento seguro com a escada deverá observar as instruções de segurança na
escada.
 Aceder à escada somente com “sapatos limpos”.
 O pessoal de montagem tem que se pendurar com o cinto de segurança nos pontos de
fixação J autorizados e assegurar-se contra queda.

PERIGO
Perigo de danificação!
 Nunca pendurar cargas ou objectos nos pontos de fixação K.

 Colocar o cinto de segurança autorizado e equipamento de protecção.


 Limpar a sujidade nos sapatos.
 Pendurar a escada 5 na chapa 6 e montá-la com estabilidade.
 Pendurar o cinto de segurança no ponto de fixação J.

2.06 LIEBHERR 79
146629-00 2.06 Dispositivos de segurança contra queda na grua

B199498

80 LIEBHERR 2.06
2.06 Dispositivos de segurança contra queda na grua 146629-00

2.3 Pontos de fixação no cabrestante 2*


No cabrestante 2 estão montados os pontos de fixação K.

PERIGO
Em trabalhos nas alturas existe perigo de queda!
Se as instruções que se seguem não forem observadas, o pessoal de montagem pode cair e ferir-se
gravemente ou até morrer.!
 Antes de todas as montagens / desmontagens e trabalhos de manutenção no chassi superior o
pessoal de montagem tem de colocar o cinto de segurança autorizado e equipamento de
protecção.
 Em trabalhos de manutenção no cabrestante 2, pendurar a escada na chapa 7 e montar com
estabilidade.
 Utilizar somente a escada juntamente fornecida com travessa 9.
 Para um procedimento seguro com a escada deverá observar as instruções de segurança na
escada.
 Aceder à escada somente com “sapatos limpos”.
 O pessoal de montagem tem que se pendurar com o cinto de segurança nos pontos de
fixação K autorizados e assegurar-se contra queda.

PERIGO
Perigo de danificação!
 Nunca pendurar cargas ou objectos nos pontos de fixação K.

 Colocar o cinto de segurança autorizado e equipamento de protecção.


 Limpar a sujidade nos sapatos.
 Pendurar a escada na chapa 7 e fixar.
 Pendurar o cinto de segurança no ponto de fixação K.

2.06 LIEBHERR 81
146629-00 2.06 Dispositivos de segurança contra queda na grua

B198023

82 LIEBHERR 2.06
2.06 Dispositivos de segurança contra queda na grua 146629-00

3 Pontos de fixação na ponta abatível

Observação
 Para os trabalhos de montagens / e desmontagens na ponta abatível e na extensão da ponta
abatível tem de ser utilizada a escada juntamente fornecida.
 A escada é transportada por baixo da cabina do condutor.
 Montar a escada correctamente após os trabalhos de montagens /desmontagens por baixo da
cabina do condutor e fixar.

3.1 Utilizar a escada


PERIGO
Perigo de acidente!
Se as instruções que se seguem não forem observadas, a escada pode tombar e o pessoal de
montagem pode cair da escada e ferir-se gravemente ou até morrer!
 Escadas defeituosas não podem ser utilizadas!
 Utilizar somente a escada juntamente fornecida com travessa 9!
 O dispositivo de enganchamento 10 na escada serve como segurança contra queda. Em todos os
trabalhos de montagens / desmontagens na ponta abatível e na extensão da ponta abatível e na
lança telescópica tem de ser utilizada a escada com dispositivo de enganchamento 10!
 A escada tem de ser instalada com estabilidade e acessível com seguridade.
 Para um procedimento seguro com a escada deverá observar as instruções de segurança na
escada.

3.2 Montar o dispositivo do enganchamento na escada


 Fixar o dispositivo de enganchamento 10 na escada.
 Introduzir a cavilha 11 e fixar com fecho abatível 12 dos dois lados.

2.06 LIEBHERR 83
146629-00 2.06 Dispositivos de segurança contra queda na grua

B198022

84 LIEBHERR 2.06
2.06 Dispositivos de segurança contra queda na grua 146629-00

3.3 Pontos de fixação na ponta abatível / extensão da ponta abatível


PERIGO
Em trabalhos nas alturas existe perigo de queda!
Se as instruções que se seguem não forem observadas, a escada pode tombar e o pessoal de
montagem pode cair da escada e ferir-se gravemente ou até morrer!
 Em todos os trabalhos de montagens / desmontagens na ponta abatível e na extensão da ponta
abatível tem de ser utilizada a escada com travessa 9 e dispositivo de enganchamento 10,
consulte para isso o parágrafo “Montar do dispositivo de enganchamento na escada”.
 Pendurar a escada com dispositivo de enganchamento 10 no respectivo ponto de fixação
correctamente e montar com estabilidade.
 Para um procedimento seguro com a escada deverá observar as instruções de segurança na
escada.
 Aceder à escada somente com “sapatos limpos”.

Para os trabalhos de montagens / desmontagens na ponta abatível e na extensão da ponta abatível


têm de ser observados os pontos de fixação para a escada:
– ponto de fixação D
– ponto de fixação E
– ponto de fixação F
– ponto de fixação G
– ponto de fixação H
– ponto de fixação I

2.06 LIEBHERR 85
86 LIEBHERR
3.00 Comando no chassi da grua

LIEBHERR 87
146630-00 3.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi da grua

B193357

88 LIEBHERR 3.01
3.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi da grua 146630-00

1 Instrumentos de comando e de controlo no veículo

1.1 Elementos gerais de operação


1 Travão de serviço
2 Regulação do motor
3 Travão de
estacionamento
4 Tacógrafo • Velocímetro
• Odómetro
• Relógio
5 Volante da direcção
6 Interruptor na coluna da • Comutação dos faróis médios / máximos
direcção à esquerda • Accionamento da buzina óptica
• Accionamento do sinal pisca-pisca (esquerda / direita)
• Accionamento do limpa-vidros (0, intermitente, I, II)
• Accionamento do dispositivo limpa-pára-brisas
• Accionamento da buzina
7 Interruptor na coluna da • Travões contínuos:
direcção à direita posição de comutação 0 - 1
Posição de comutação 2 - 5* (com travão de corrente de
Foucault*)
• Tempomat
• Temposet
• Acelerador manual
8 Pulsador a pedal • Regulador pneumático da inclinação e da altura do volante
10 Assento do condutor • Indicação:
para a descrição “Ajuste do assento do condutor” ver o
Capítulo 3.02, Antes do início da deslocação.
14 Caixa das baterias
15 Interruptor principal das
baterias

3.01 LIEBHERR 89
146630-00 3.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi da grua

B199573

90 LIEBHERR 3.01
3.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi da grua 146630-00

17 Unidade de indicação
18 Unidade do teclado • O controlo de funções no pulsador está acesa: a função
está seleccionada e executada
• O controlo de funções no pulsador está a piscar: a função
está seleccionada mas não executada
• Sinal acústico (pip) soa ao pressionar o pulsador: função
não permitida foi seleccionada
19 Consola central
20 Interruptor, pulsador • Interruptor: comutar o espelho exterior direito / esquerdo
• Pulsador: regulação do espelho electricamente
26 Interruptor* • Carregador das baterias, comutação chassi superior (OW) /
chassi inferior (UW)
27 Interruptor* • Sistema Dolly
32 Contador de horas de
serviço
33 Tomada embutida de 24
V
34 Interruptor rotativo • Comutação Serviço chassi inferior / Serviço chassi superior
35 Acendedor de cigarros
40 Interruptor* • Aquecimento adicional/pré-aquecimento do motor
41 Cinzeiro
42 Reservatório • Líquido para limpeza dos vidros
43 Iluminação interior
44 Direcionadores da saída • Para aquecimento / ventilação / sistema de ar condicionado*
de ar
45 Interruptor • Alavanca de accionamento do vidro da janela do lado
esquerdo
46 Interruptor • Alavanca de accionamento do vidro da janela do lado direito
47 Interruptor • Alavanca de accionamento do vidro da janela do lado direito
48 Tacógrafo
50 Interruptor • Comutar a engrenagem de distribuição para roda livre
Indicação:
O interruptor 50 encontra-se por baixo consola central 19.
60 Interruptor de paragem
emergência*

3.01 LIEBHERR 91
146630-00 3.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi da grua

B199529

92 LIEBHERR 3.01
3.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi da grua 146630-00

1.2 Unidade do teclado


100 Interruptor selector de • Marcha atrás “R”
marcha
101 Interruptor selector de • Marcha neutra “N”
marcha
102 Interruptor selector de • Marcha à frente “D”
marcha
104 Pulsador • Comutação, mudança de velocidades automática / manual
O controlo de funções não acende: serviço de comutação
automático
O controlo de funções acende: serviço de comutação
manual
105 Pulsador • Aumentar 1 velocidade na mudança de velocidades manual
107 Pulsador • Comutação velocidade lenta / velocidade de estrada
Controlo de funções acende: velocidade lenta está
conectada
Controlo de funções não acende: circulação em estradas
está conectada
Controlo de funções pisca: erro
Controlo de funções pisca rapidamente: a engrenagem de
distribuição está comutada para roda livre, o pulsador 50 está
accionado
108 Pulsador • Diminuir 1 velocidade na mudança de velocidades manual
109 Indicador • Código de funções
110 Pulsador • Tecla de informação (diagnóstico) Código de erro do sistema
LICCON (LEC) na unidade de indicação
112 Pulsador de • Nível do veículo, levantar à frente à esquerda
accionamento com 2
mãos
113 Pulsador de • Nível do veículo, levantar à frente à direita
accionamento com 2
mãos
114 Indicador • Grau do aquecimento, grau de intensidade da luz
115 Pulsador • Ajuste da luminosidade do indicador e da unidade do teclado
116 Pulsador • Diagnóstico
117 Pulsador • Direcção independente do eixo traseiro, limite de rotação do
volante para a direita
118 Pulsador • Direcção independente do eixo traseiro, limite de rotação do
volante para a esquerda
119 Pulsador de • Nível do veículo, descer à frente à esquerda
accionamento com 2
mãos
120 Pulsador de • Nível do veículo, descer à frente à direita
accionamento com 2
mãos
127 Pulsador de • Nível do veículo, levantar atrás à esquerda
accionamento com 2
mãos
128 Pulsador de • Nível do veículo, levantar atrás à direita
accionamento com 2
mãos

3.01 LIEBHERR 93
146630-00 3.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi da grua

129 Pulsador de • Nivelamento automático durante o rodagem em estradas


accionamento com 2
mãos
130 Pulsador de • Bloquear a suspensão dos eixos
accionamento com 2
mãos
135 Pulsador de • Nível do veículo, descer atrás à esquerda
accionamento com 2
mãos
136 Pulsador de • Nível do veículo, descer atrás à direita
accionamento com 2
mãos
137 Pulsador de • Desbloqueamento e bloqueamento da direcção independente
accionamento com 2 dos eixos traseiros
mãos O controlo de funções acende: direcção dos eixos traseiros
independente destravada, bloqueio da comutação para
velocidade mais alta está activada
O controlo de funções não acende: direcção dos eixos
traseiros independente travada, bloqueio da comutação para
velocidade mais alta está desactivada
O controlo de funções, pisca: direcção dos eixos traseiros
independente ainda não está destravada, destravamento
iniciado, bloqueio da comutação para velocidade mais alta está
activada

94 LIEBHERR 3.01
3.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi da grua 146630-00

Página vazia!

3.01 LIEBHERR 95
146630-00 3.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi da grua

B199529

96 LIEBHERR 3.01
3.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi da grua 146630-00

138 Pulsador de • Conexão do eixo 1 ( com tracção 8x6*)


accionamento com 2
mãos
140 Pulsador de • Conexão do bloqueio do diferencial transversal do eixo 1 ( com
accionamento com 2 accionamento 8x6*)
mãos
141 Pulsador de • Conexão do bloqueio do diferencial transversal eixo 3 ( com
accionamento com 2 accionamento 8x6*) + Eixo 4
mãos
143 Pulsador de • Confirmação do accionamento com as 2 mãos
accionamento com 2 Indicação:
mãos o “pulsador de accionamento com 2 mãos” tem de ser
accionado para:
ajuste do nível do veículo
Desbloqueamento e bloqueamento da direcção independente
dos eixos traseiros
Accionamento dos bloqueios dos diferenciais transversais
144 Pulsador* • Ligar / desligar aquecimento adicional
145 Pulsador • Aquecimento da cabina do condutor mais quente
146 Pulsador • Aquecimento da cabina do condutor mais fria
147 Pulsador • Número de rotações do ventilador (ventoinha) mais elevado
148 Pulsador • Número de rotações do ventilador (ventoinha) mais baixo
149 Pulsador* • Aquecimento do assento do condutor
150 Pulsador • Luz de condução
151 Pulsador* • Faróis de nevoeiro
152 Pulsador* • Sistema de ar condicionado
153 Pulsador • Circulação de ar
154 Pulsador • Ar fresco
155 Pulsador • Alimentação de ar na região dos pés
156 Pulsador • Alimentação de ar para o vidro da frente
157 Pulsador* • Aquecimento do assento do passageiro
158 Pulsador • Luz de posição
159 Pulsador • Luz traseira de nevoeiro
160 Pulsador* • Aquecimento do espelho exterior
164 Pulsador • Ligar e desligar manualmente a iluminação das longarinas
corrediças
165 Pulsador • Luzes de reconhecimento ao redor
166 Pulsador • Sistema de luzes de emergência

3.01 LIEBHERR 97
146630-00 3.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi da grua

B199530

98 LIEBHERR 3.01
3.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi da grua 146630-00

1.3 Unidade de indicação


180 Luz de controlo* • Aquecimento adicional
182 Luz de aviso • Nível da água de refrigeração do motor demasiado baixo
183 Luz de controlo • Filtros de ar sujos
184 Luz de controlo • Pré-incandescência do motor Diesel
185 Luz de aviso • Circuito de direcção I (bomba de direcção)
186 Luz de aviso • Circuito de direcção II (bomba de direcção auxiliar)
187 Luz de aviso • Limitação da velocidade
188 Luz de controlo • Embraiagem a seco aberta
189 Luz de aviso • Avaria na caixa de velocidades
192 Luz de controlo* • Desbloqueado quando em funcionamento no sistema Dolly*
Pisca: quando em marcha com Dolly* e interruptor ligado 27 a
pressão do óleo hidráulico para a comutação livre do travão do
mecanismo de rotação / travão de descer do cilindro de
basculação desce para baixo da zona permitida.
195 Luz de controlo • Faróis máximos
196 Luz de controlo • Faróis médios
197 Luz de controlo • Luz traseira de nevoeiro
198 Luz de controlo* • Luzes de reconhecimento ao redor
199 Luz de controlo* • Luzes de reconhecimento ao redor
200 Luz de controlo • Travão do motor activado
201 Luz de controlo • Travão de estacionamento bloqueado
202 Luz de controlo* • Travão de corrente de Foucault activo
204 Luz de controlo* • Desgaste dos calços dos travões
207 Luz de controlo* • ABV (impedidor de bloqueio de travagem automático) no
reboque
ABV, impedidor de bloqueio de travagem automático
Acesa: erro ABV
Pisca: em avaria de comunicação entre a electrónica ABV do
veículo
No serviço com reboque, esta luz de aviso tem de se apagar a
partir de uma velocidade de marcha superior a cerca de
10 km/h
208 Luz de controlo • Erro no Bus CAN / ABV
210 Indicador • Direcção de marcha do veículo esquerda / direita
211 Indicação* • Direcção de marcha do atrelado esquerda / direita
212 Luz de aviso • Sistema de luzes de emergência
213 Luz de controlo • Luzes de reconhecimento ao redor
214 Luz de controlo • Luzes de reconhecimento ao redor

3.01 LIEBHERR 99
146630-00 3.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi da grua

B198095

100 LIEBHERR 3.01


3.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi da grua 146630-00

220 Luz de controlo • Tempomat ou Temposet activados


221 Indicador • Número de rotações do motor [r.p.m.]
223 Indicador • Indicação da marcha
Indicação:
indicação breve da velocidade ajustada para Tempomat e
Temposet
224 Luz de aviso • Pisca: erro do sistema ou indicação de serviço activado
Pressionando a “tecla i” 110 o erro no sistema será indicado
no Indicador 225.
• Aceso: erro de comando activado
erro de comando surge automaticamente no Indicador 225.
225 Indicador • LICCON-Error-Code (LEC) com a “tecla i” premida
226 Indicador gráfico de • Temperatura do óleo da caixa de velocidades [graus],
barra 30 °C - 120 °C
227 Luz de aviso • Temperatura do óleo demasiado elevada - superior a 110 °C
228 Indicador gráfico de • Reserva de combustível [%], 0 até 100%
barra
229 Luz de aviso • Reserva de combustível - inferior a 10 %
230 Indicador gráfico de • Temperatura do líquido de refrigeração do motor [graus],
barra 30 °C - 120 °C
231 Luz de aviso • Temperatura do líquido de refrigeração ou do ar de admissão
demasiado elevada ou erro motor
232 Indicador gráfico de • Pressão do óleo do motor [bar], 0 bar - 10 bar
barra
233 Luz de aviso • Pressão do óleo demasiado baixa / temperatura do óleo
demasiado elevada
234 Indicador gráfico de • Tensão da bateria [V], 21 V - 30 V
barra
235 Luz de aviso • Controlo da carga
236 Indicador gráfico de • Reserva de ar comprimido no circuito de travagem I [bar],
barra 0 bar - 10 bar
237 Luz de aviso • Reserva de ar comprimido no circuito de travagem I inferior a
5,5 bar
238 Indicador gráfico de • Reserva de ar comprimido no circuito de travagem II [bar],
barra 0 bar - 10 bar
239 Luz de aviso • Reserva de ar comprimido no circuito de travagem II inferior a
5,5 bar
240 Indicador gráfico de • Reserva de ar comprimido no circuito de travagem III [bar],
barra 0 bar - 10 bar
241 Luz de aviso • Reserva de ar comprimido no circuito de travagem III inferior a
5,5 bar
242 Indicador gráfico de • Pressão actual do travão com o travão accionado - circuito de
barra travagem I [bar], 0 bar - 10 bar
243 Luz de aviso • Pisca: transmissor de pressão do travão no circuito I avariado
244 Indicador gráfico de • Pressão actual do travão com o travão accionado - circuito de
barra travagem II [bar], 0 bar - 10 bar
245 Luz de aviso • Pisca: transmissor de pressão do travão no circuito II avariado

3.01 LIEBHERR 101


146630-00 3.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi da grua

B196764

102 LIEBHERR 3.01


3.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi da grua 146630-00

1.4 Unidade de comando dos estabilizadores


Unidade de comando dos estabilizadores à esquerda
250 Pulsador • Retrair o cilindro de estabilização à frente à direita
251 Pulsador • Expandir o cilindro de estabilização à frente à direita
252 Pulsador • Retrair o cilindro de estabilização atrás à direita
253 Pulsador • Expandir o cilindro de estabilização atrás à direita
254 Pulsador • Expandir a longarina corrediça à frente à esquerda
255 Pulsador • Retrair a longarina corrediça à frente à esquerda
256 Pulsador • Expandir a longarina corrediça atrás à esquerda
257 Pulsador • Retrair a longarina corrediça atrás à esquerda
258 Pulsador • Retrair o cilindro de estabilização à frente à esquerda
259 Pulsador • Expandir o cilindro de estabilização à frente à esquerda
260 Pulsador • Retrair o cilindro de estabilização atrás à esquerda
261 Pulsador • Expandir o cilindro de estabilização atrás à esquerda
262 Indicador • Indicação da força de apoio à frente à direita
263 Indicador • Indicação da força de apoio atrás à direita
264 Indicador • Indicação da força de apoio à frente à esquerda
265 Indicador • Indicação da força de apoio atrás à esquerda
266 Indicador • Indicador de inclinação
267 LED 1°
268 LED 5°
269 Pulsador • Liberação da unidade de comando dos estabilizadores
Indicação:
antes de se poder pôr em movimento os cilindros de
estabilização ou as longarinas corrediças deverá primeiro ser
accionado o desbloqueamento da unidade de comando dos
estabilizadores 269.
271 Pulsador • Recolher todos os cilindros de estabilização e colocá-los na
horizontal
272 Pulsador • Expandir todos os cilindros de estabilização e colocá-los na
horizontal
273 Pulsador • Motor desligado
274 Pulsador • Motor ligado
275 Pulsador • Reduzir o número de rotações do motor
276 Pulsador • Aumentar o número de rotações do motor
277 LED • Acende quando accionado o desbloqueamento da unidade de
controlo dos estabilizadores

3.01 LIEBHERR 103


146630-00 3.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi da grua

B196764

104 LIEBHERR 3.01


3.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi da grua 146630-00

Unidade de comando dos estabilizadores à direita


266 Indicador • Indicador de inclinação
267 LED 1°
268 LED 5°
269 Pulsador • Liberação da unidade de comando dos estabilizadores
Indicação:
antes de se poder pôr em movimento os cilindros de
estabilização ou as longarinas corrediças deverá primeiro ser
accionado o desbloqueamento da unidade de comando dos
estabilizadores 269.
271 Pulsador • Recolher todos os cilindros de estabilização e colocá-los na
horizontal
272 Pulsador • Expandir todos os cilindros de estabilização e colocá-los na
horizontal
273 Pulsador • Motor desligado
274 Pulsador • Motor ligado
275 Pulsador • Reduzir o número de rotações do motor
276 Pulsador • Aumentar o número de rotações do motor
277 LED • Acende quando accionado o desbloqueamento da unidade de
controlo dos estabilizadores
280 Pulsador • Retrair o cilindro de estabilização à frente à direita
281 Pulsador • Expandir o cilindro de estabilização à frente à direita
282 Pulsador • Retrair o cilindro de estabilização atrás à direita
283 Pulsador • Expandir o cilindro de estabilização atrás à direita
284 Pulsador • Expandir a longarina corrediça à frente à direita
285 Pulsador • Retrair a longarina corrediça à frente à direita
286 Pulsador • Expandir a longarina corrediça atrás à direita
287 Pulsador • Retrair a longarina corrediça atrás à direita
288 Pulsador • Retrair o cilindro de estabilização à frente à esquerda
289 Pulsador • Expandir o cilindro de estabilização à frente à esquerda
290 Pulsador • Retrair o cilindro de estabilização atrás à esquerda
291 Pulsador • Expandir o cilindro de estabilização atrás à esquerda
292 Indicador • Indicação da força de apoio à frente à direita
293 Indicador • Indicação da força de apoio atrás à direita
294 Indicador • Indicação da força de apoio à frente à esquerda
295 Indicador • Indicação da força de apoio atrás à esquerda

3.01 LIEBHERR 105


146630-00 3.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi da grua

B199541

106 LIEBHERR 3.01


3.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi da grua 146630-00

2 Ligação à terra da grua móvel

2.1 Cavilha para ligação a terra


300 Cavilha • Ligação à massa
Indicação:
Para que a grua móvel possa ser ligada à terra, está montada
a cavilha 300 para a ligação à massa. Ligação à terra da grua
móvel, consulte Capítulo 2.04.

3.01 LIEBHERR 107


146646-00 3.02 Antes do início da deslocação

B197268

108 LIEBHERR 3.02


3.02 Antes do início da deslocação 146646-00

1 Controlos gerais antes do início da deslocação


Antes do início da deslocação deverão ser efectuados os seguintes controlos.
Para uma descrição pormenorizada dos trabalhos de controlo apresentados em baixo consulte o
Capítulo 7.04.

1.1 Controlar o nível do óleo e o filtro


 Controlar o nível do óleo no motor de tracção.
 Controlar o nível do óleo na caixa de velocidades automatizada.
 Controlar o nível do óleo no depósito hidráulico para a direcção, para os estabilizadores e
suspensão dos eixos.
 Controlar o filtro no reservatório do óleo hidráulico.

1.2 Controlar o nível do combustível


Observação
Evacuar o ar do circuito do combustível.
Se rodar até esvaziar o depósito de combustível, terá em seguida evacuar o ar do sistema do
combustível.
 Não rodar até esvaziar o depósito de combustível.

 Controlar a reserva de combustível no indicador do combustível na cabina do condutor.

1.3 Controlar o nível do líquido de refrigeração


AVISO
Perigo de ferimentos por queimaduras da pele!
 Proceder ao controlo do nível do líquido de refrigeração apenas com o motor frio.

 Encher o reservatório de compensação do líquido de refrigeração até ao vertedouro no tubo de


reabastecimento.

3.02 LIEBHERR 109


146646-00 3.02 Antes do início da deslocação

B197268

110 LIEBHERR 3.02


3.02 Antes do início da deslocação 146646-00

1.4 Controlar o conjunto de pneumáticos


Controlar ao mesmo tempo também a roda sobressalente*.

AVISO
Perigo de acidente por conjunto de pneumáticos impróprios!
 Controlar regularmente os pneus a danificações, falta de perfil e pressão de ar.

A profundidade do perfil dos pneus não deverá ser inferior ao valor mínimo especificado por lei.
 Controlar a profundidade do perfil dos pneus.
 Controlar o estado do conjunto de pneumáticos quanto a existência de danificações.
 Controlar o assento correcto dos pneus sobre as jantes.

PERIGO
Perigo de acidente através dum assento falso do aro de fecho!
 Controlar o assento perfeito do aro de fecho.

 Quando o aro de fecho não assento correctamente:


pedir ajuda a pessoal especializado.

PERIGO
Perigo de acidente!
Ao controlar a pressão do ar nos pneus e depois da montagem dos pneus o anel de aperto está
correctamente montado sobre as jantes.
 Controlar a montagem correcta do anel de aperto sobre a jante!

 Quando o anel de aperto não está correctamente montado,


aconselhe-se com pessoal especializado.

AVISO
Perigo através de pressão de ar nos pneus falsa.
 Manter a pressão de ar especificada.

A pressão de ar nos pneus montados na grua deverá conter a pressão indicada para os respectivos
pneus. Ver o Capítulo 1.03.
 Controlar a pressão do ar.
 Os discos das rodas deverão ser controlados ao seu estado de funcionamento seguro. Ver o
Capítulo 7.04.

3.02 LIEBHERR 111


146646-00 3.02 Antes do início da deslocação

B196802

112 LIEBHERR 3.02


3.02 Antes do início da deslocação 146646-00

1.5 Controlar o estado geral de transporte


Observação
Transporte em estradas públicas:
 Para o estado de transporte sobre estradas públicas e para respeitar a carga máxima nos eixos
de 12 t tem que manter os estado de deslocação da grua como está descrito no Capítulo 3.04.

PERIGO
Perigo de acidente através de estados de transporte impróprios!
 Bloqueios, trava de segurança com mola e cavilhas de segurança devem ser montadas e fixadas
de forma a que não se possam soltar durante o transporte e assim causar danos.
 Sob o parágrafo “Estado geral de transporte” as medidas de segurança, medidas de bloqueio e
controlos descritas deverão ser executadas sem falta!

Para o estado de transporte da grua móvel deverão ser fixadas e asseguradas todas as peças soltas.
 Colocar o interruptor rotativo 1 para “serviço de marcha”.
 Travar a direcção dos eixos traseiros independente.
 O sistema de suspensão / de bloqueio deve estar ajustado com o nível para o deslocamento em
estradas e deve estar em “suspensão”, ver o Capítulo 3.03.
 A lança telescópica tem que estar retraída completamente e depositada no depósito da lança.
 A lança telescópica tem que estar fixada contra um deslocamento impróprio.
 Durante a marcha o anemómetro não pode estar montado na lança telescópica.
 Colocar o chassi superior no sentido da marcha e fixar mecanicamente para não poder rodar.
 Retrair o estribo ao lado da cabina da grua e travar.
 Fechar a janela e a porta 2 da cabina do condutor da grua.
 Travar a escada de montagem por baixo do pára-choques frontal.
 Controlar a fixação do contrapeso na plataforma giratória.
 Cada uma das 4 longarinas corrediças dos estabilizadores hidráulicos deverão ser travadas por
meio de cavilhas 4 para evitar que se estendam involuntariamente.
 Colocar as quatro placas de apoio na posição de transporte e travar através das cavilhas 5 para
evitar que se estendam involuntariamente.
 Devem levar-se calços e fixá-los nos dispositivos de fixação.
 Fechar as caixas de conexões 6 para as unidades de comando de apoio à esquerda e direita.
 Fechar os revestimentos do motor.
 Todas as fechaduras das portas da caixa de ferramentas, portas dos armários e revestimentos
têm que estar fechadas.
 Controlar todas as cavilha de travamento apenas utilizadas para o serviço de grua estejam
completas e travar para o transporte.

O moitão do gancho somente pode então ser transportar à frente, quando o moitão do gancho de
acordo com o estado de deslocação da grua é permitido. Consulte para isso o Capítulo 3.04.
 Colocar o moitão do gancho no máximo 4 vezes e pendurar no olhal para isso previsto no
acoplamento de reboque 7 da frente e apertar bem.

3.02 LIEBHERR 113


146646-00 3.02 Antes do início da deslocação

B196905

114 LIEBHERR 3.02


3.02 Antes do início da deslocação 146646-00

1.6 Controlar a iluminação


Certifique-se que o interruptor principal das baterias e a ignição estão ligadas.

PERIGO
Perigo de acidente através da iluminação defeituosa!
 Deixar reparar a iluminação defeituosa antes do início da deslocação por pessoal especializado!

Iluminação da grua:
– médios 1
– máximos 2
– luz de posição à frente e atrás 3
– faróis de nevoeiro* 4
– luzes pisca-pisca 5
– faróis de posicionamento traseiro 6
– luzes do travão 7
– faróis de marcha atrás 8
– luzes de identificação omnidireccional 9
– iluminação de limites 10
– luz traseira de nevoeiro 11
– iluminação da matrícula 12
– luzes de sinalização lateral 13
– refletores olho de gato 14
 Controlar todas as luzes antes de iniciar a marcha.

3.02 LIEBHERR 115


146646-00 3.02 Antes do início da deslocação

B191514

116 LIEBHERR 3.02


3.02 Antes do início da deslocação 146646-00

2 Posto de trabalho cabina do condutor

PERIGO
Perigo de acidente através dum ajustamento errado do espelho e do volante!
 Ajustar o assento do condutor, espelho e volante antes de iniciar a marcha.
 Nunca realizar ajustes no assento do condutor, no espelho e no volante durante a marcha.

2.1 Ajustar o assento do condutor


O assento do condutor com suspensão pneumática 10 pode ser ajustado para todas as medidas de
corpos.
A pedido do cliente o assento do condutor pode ser equipado com IPS* sistema integrado
pneumático (Integrated Pneumatic System). IPS* serve como apoio lateral adicional da região
lombar.
 A dureza da suspensão será ajustada automaticamente.
 Bloquear a suspensão horizontal 1.
 Ajuste progressivo da altura com “função de memória” 7.
 Ajuste da regulação horizontal 2.
 Ajuste do encosto do assento 8.
 Ajuste da inclinação da superfície do assento 6.
 Ajuste da profundidade do estofo do assento 4.
 Baixar o sistema de oscilação 5.
 Ajuste do amortecedor 9 (amplamente variável).
 Ajuste do aquecimento do assento* 3.
 Ajustar o encosto, região inferior ( LWS*) 10.
 Ajustar o encosto, região superior ( LWS*) 11.
 Ajustar as laterais superiores do encosto ( IPS*) 12.

3.02 LIEBHERR 117


146646-00 3.02 Antes do início da deslocação

B196906

118 LIEBHERR 3.02


3.02 Antes do início da deslocação 146646-00

2.2 Ajuste dos espelhos


 Antes do início da marcha os espelhos exteriores têm que ser limpos e regulados de acordo com
o campo de vista do condutor.
 Accionar o interruptor 20 sobre a consola central 19.
Resultado:
– pode ser comutado entre o espelho do lado direito e esquerdo;
– o espelho será ajustado.

2.3 Ajustar o volante


O ajustamento do volante processa-se pneumaticamente.
 Accionar o pulsador 8.
 Ajustar a inclinação e altura do volante.

2.4 Ligar o aquecimento / ventilação


A cabina do condutor pode ser aquecida ou ventilada conforme a temperatura desejada.
Descrição pormenorizada, consulte o Capítulo 6.01.
 Para ajuste do aquecimento ou ventilação accionar o pulsador 18.

2.5 Colocar o cinto de segurança


PERIGO
Perigo de morte se não colocar o cinto de segurança!
 Antes de começar e durante a marcha com a grua o condutor e o condutor ajudante têm que
colocar o cinto de segurança.

 Colocar o cinto de segurança.

3.02 LIEBHERR 119


146646-00 3.02 Antes do início da deslocação

B199540

120 LIEBHERR 3.02


3.02 Antes do início da deslocação 146646-00

2.6 Controlar os instrumentos de comando mais importantes


PERIGO
Perigo de morte através de instrumentos de comando avariados!
 Defeitos de funcionamento devem ser eliminados por pessoal especializado antes do início da
marcha.

Certifique-se que o interruptor principal das baterias 15 está ligado. Os controlos deixam-se então
somente executar.
Por vezes a ignição também tem que estar ligada para executar os controlos.

2.6.1 Controlar com a ignição desligada


 Sistema de luzes de emergência: accionar o pulsador 166 com o controlo de funções e controlar.
 Luzes omnidirecionais: accionar o pulsador 165 com o controlo de funções e controlar.
 Luz de posição: accionar o pulsador 158 com o controlo de funções e controlar.

2.6.2 Com a ignição ligada controlar


 Faróis médios: accionar o pulsador 150 com o controlo de funções, controlar a luz de
controlo 195 e a luz de controlo 196.
 Faróis de nevoeiro* (só com os faróis médios ou luz de posição ligados): accionar o
pulsador 151 com o controlo de funções e controlar.
 Faróis de nevoeiro* (só com os faróis médios ou luz de posição ligados): accionar o
pulsador 159 com o controlo de funções, controlar a luz de controlo 197.
 Aquecimento: aumentar a temperatura, accionar o pulsador 145 com controlo de funções e
controlar.
 Aquecimento: baixar a temperatura, accionar o pulsador 146 com controlo de funções e controlar.
 Aquecimento adicional: accionar o*: pulsador 144 com controlo de funções e controlar a luz de
controlo 180.
 Ventilador: accionar o pulsador 147 e o pulsador 148 com controlo de funções e controlar.
 Sistema de limpa pára-brisas / lava pára-brisas: controlar o interruptor na coluna da
direcção 6 com reservatório para o sistema lava pára-brisas.
 Controlar a buzina 6.
 Pisca-pisca: accionar o interruptor na coluna de direcção 6 com luz de controlo 210 e controlar.

3.02 LIEBHERR 121


146647-00 3.03 Sistema de suspensão / de bloqueio dos eixos

B197275

122 LIEBHERR 3.03


3.03 Sistema de suspensão / de bloqueio dos eixos 146647-00

1 Sistema de suspensão dos eixos / bloqueio dos


eixos

1.1 Descrição
Todos os eixos são dirigidos por meio de barras de direcção longitudinal e transversal. Os eixos
possuem uma suspensão hidropneumática com cilindro hidráulico livres de manutenção, regulável na
altura e bloqueáveis hidraulicamente. Os eixos podem conforme o estado de marcha serem ligados
através da compensação da pressão dos eixos uns com os outros.

1.2 Eixos em suspensão

1.2.1 Estado de deslocação 1


Veja para isso a figura 1.
Serve para deslocação na estrada. Todos os eixos encontram-se em suspensão. O curso elástico é
de +/- 100 mm. Afim de melhorar a capacidade de passar um terreno a vau o chassi completo pode
ser levantado 100 mm. Afim de reduzir a altura de passagem o chassi completo pode ser rebaixado
100 mm. Durante a marcha em terreno inclinado o chassi completo pode ser inclinado +/-
7,5 ° lateralmente. Garante-se a estabilidade lateral do veículo nas curvas através da suspensão
hidráulica do eixo.

1.3 Eixos bloqueados

1.3.1 Estado de marcha 2


Veja para isso a figura 2.
Serve para apoiar a grua. Todos os eixos estão bloqueados.
A compensação da pressão dos eixos é feita entre os eixos 1+2.

1.3.2 Condição de deslocamento 3


Veja para isso a figura 3.
Serve para deslocar com equipamento sobre vias planas. Todos os eixos estão bloqueados.

3.03 LIEBHERR 123


146647-00 3.03 Sistema de suspensão / de bloqueio dos eixos

B199539

124 LIEBHERR 3.03


3.03 Sistema de suspensão / de bloqueio dos eixos 146647-00

2 Sistema de suspensão dos eixos

PERIGO
Perigo de lesões ao accionar o sistema de suspensão dos eixos / bloqueio dos eixos!
 Certifique-se de que não se encontram pessoas na zona de perigo da grua!

2.1 Rodagem em estradas / deslocação sobre todo terreno


 Para transporte em estradas, auto-estradas assim como em terrenos, desligar o pulsador 130.
Resultado:
– a luz do controlo de funções no pulsador 130 não acende.
– nesta posição todos os eixos encontram-se posição de amortecimento.
– o nível da grua pode ser regulado.

2.2 Regulação do nível


A regulação do nível pode ser executada manualmente ou automaticamente.
Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– o veículo encontra-se sobre solo plano
– o motor de tracção está em funcionamento
– o sistema de suspensão dos eixos está activado
– a caixa de velocidades está em posição neutra “N”

PRECAUÇÃO
Perigo de danificações!
 Execute somente a regulação do nível com o veículo imobilizado!
 Executar a regulação do nível sobre solo plano e resistente.
 Em condições de pista irregular o veículo nunca poderá ser levantado nem descido
completamente.

A luz de controlo de funções no pulsador 129 tem que acender durante o processo de regulação do
nível.
– Se a luz de controlo de funções não acender interromper imediatamente o processo!
– Deixar reparar a avaria por pessoal especializado.
Após terminar o processo de nivelamento a luz de controlo de funções no pulsador 129 deve apagar.
Se a luz de controlo não se apagar, a avaria tem que ser reparada por pessoal especializado.

2.2.1 Regulação do nível automaticamente


O pulsador 143 e o pulsador 129 operam a regulação do nível automática. O nivelamento da grua
(altura para o deslocamento sobre estradas) é executado automaticamente através dos interruptores
de nível colocado nos cilindros de suspensão.
 Accionar juntamente o pulsador 143 e o pulsador 129 até piscar a luz do controlo de funções no
pulsador 129.
Resultado:
– durante o nivelamento automático acende a luz de controlo de funções no pulsador 129 e pisca
ao atingir o nível para deslocamento.
– cada uma das luzes de controlo de funções para o ajuste do nivelamento manual pisca nos
(pulsador 112, 113, 119, 120, 127, 128, 135 e 136), quando o cilindro hidráulico respectivo de
suspensão tiver atingido o nível para o deslocamento sobre estradas.

3.03 LIEBHERR 125


146647-00 3.03 Sistema de suspensão / de bloqueio dos eixos

B199539

126 LIEBHERR 3.03


3.03 Sistema de suspensão / de bloqueio dos eixos 146647-00

2.2.2 Regulação do nível manual


Pressionando-se o botão de accionamento para 2 mãos para a regulação do nível manual e o
pulsador 143 será ajustado o nível manualmente. Ao mesmo tempo os cilindros de suspensão serão
enchidos ou esvaziados.

AVISO
Perigo!
Somente é autorizada a regulação manual da altura de marcha em estradas públicas para adaptar a
grua para casos especiais, por ex.: descer em passagens por baixo de pontes, para reduzir a altura
da grua.
 A regulação do nível somente é autorizada em casos especiais e com o veículo imobilizado!

Levantar o veículo
 Pressionar o pulsador 143 mantendo-o pressionado e de seguida pressionar o pulsador 112.
Resultado:
– o nível do veículo será levantado à frente à esquerda.

 Pressionar o pulsador 143 mantendo-o pressionado e de seguida pressionar o pulsador 113.


Resultado:
– o nível do veículo será levantado à frente a direita.

 Pressionar o pulsador 143 mantendo-o pressionado e de seguida pressionar o pulsador 127.


Resultado:
– o nível do veículo será levantado atrás à esquerda.

 Pressionar o pulsador 143 mantendo-o pressionado e de seguida pressionar o pulsador 128.


Resultado:
– o nível do veículo será levantado atrás à direita.

Levantar o veículo completamente


 Pressionar o pulsador 143 mantendo-o pressionado e de seguida pressionar o pulsador 112, o
pulsador 113, o pulsador 127, e o pulsador 128.
Resultado:
– o nível do veículo será levantado completo.

3.03 LIEBHERR 127


146647-00 3.03 Sistema de suspensão / de bloqueio dos eixos

B199539

128 LIEBHERR 3.03


3.03 Sistema de suspensão / de bloqueio dos eixos 146647-00

Baixar o veículo
 Pressionar o pulsador 143 mantendo-o pressionado e de seguida pressionar o pulsador 119.
Resultado:
– o nível do veículo será baixado à frente à esquerda.

 Pressionar o pulsador 143 mantendo-o pressionado e de seguida pressionar o pulsador 120.


Resultado:
– o nível do veículo será baixado à frente à direita.

 Pressionar o pulsador 143 mantendo-o pressionado e de seguida pressionar o pulsador 135.


Resultado:
– o nível do veículo será baixado atrás à esquerda.

 Pressionar o pulsador 143 mantendo-o pressionado e de seguida pressionar o pulsador 136.


Resultado:
– o nível do veículo será baixado atrás à direita.

Baixar o veículo completamente


 Pressionar o pulsador 143 mantendo-o pressionado e de seguida pressionar o pulsador 119, o
pulsador 120, o pulsador 135, e o pulsador 136.
Resultado:
– baixar o nível do veículo completamente.

3.03 LIEBHERR 129


146647-00 3.03 Sistema de suspensão / de bloqueio dos eixos

B199539

130 LIEBHERR 3.03


3.03 Sistema de suspensão / de bloqueio dos eixos 146647-00

3 Sistema de bloqueio dos eixos

3.1 Generalidades
Os eixos bloqueiam quando da:
1) Estabilização da grua
2) Deslocação com equipamento

3.2 Conectar o bloqueio dos eixos


Certifique-se que o solo é plano e resistente.
 Pressionar o pulsador 130 e o pulsador 143.
Resultado:
– o controlo de funções no pulsador 130 acende;
– a suspensão hidropneumática de todos os eixos está bloqueada

3.3 Estabilização da grua


Uma descrição pormenorizada sobre a estabilização da grua encontrará no Capítulo “3.05 Grua no
local de trabalho”.

3.4 Deslocamento no estado montado


Encontra uma descrição detalhada no Capítulo 15.01.

3.03 LIEBHERR 131


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B196765

132 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

1 Estados de deslocação da grua


Antes do deslocamento da grua em estradas públicas, deverá retrair a lança telescópica
completamente, e depositá-la sobre o cavalete suporte.

Observação
Circulação em estradas públicas.
 Devem ser cumpridas sem falta as normas nacionais!

1.1 Cargas sobre o eixo até 12 t


Antes do deslocamento da grua em estradas públicas ou auto-estradas, a fim de cumprir uma carga
de 12 t por eixo, é necessário colocar o contrapeso conforme a figura e a tabela como está descrito
nos regulamentos do código alemão das estradas.
Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– a lança telescópica está retraída, travada e depositada
– o moitão do gancho está fixado como está descrito no Capítulo 3.02
– o sistema de suspensão dos eixos está ajustado em “suspensão”
– o veículo se encontra na posição nivelada para a rodagem em ruas e estradas

1.1.1 Estado de deslocação 1


Veja para isso a figura 1.

Eixo
1 2 3 4
com: 16.00-R 25
Tracção 8 x 6
Ponta abatível dupla
Contrapeso: 0,7 t + 5 t + 5 t = 10,7 t
Cargas sobre o Total: 48 t 12 t 12 t 12 t 12 t
eixo:

3.04 LIEBHERR 133


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B196765

134 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

1.1.2 Estado de marcha 2


Veja para isso a figura 2.

Observação
Importante observação!
Para cumprir com as cargas sobre o eixo permitidas no estado de deslocação 1, é necessário
expandir a lança telescópica 400 mm. Para ter a certeza que a lança telescópica não se movimenta
para fora durante a travagem, deverá unir o cabeçal de polias com o acoplamento de manobras
frontal. Por exemplo no qual o moitão do gancho será pendurado no acoplamento de manobras
frontal com um cabo.
 Travar a lança telescópica contra expansão própria!

Eixo
1 2 3 4
com: 16.00-25
Tracção 8 x 6
Lança telescópica 400
mm estendida telescopicamente
Ponta abatível dupla
Contrapeso: 0,7 t + 5 t = 5,7 t
Cargas sobre o Total: 42,4 t 10,4 t 10,1 t 10,9 t 11,0 t
eixo:

1.2 Cargas sobre o eixo superior a 12 t


PERIGO
Elevado perigo de acidente!
Por causa do peso total elevado a distância de travagem é maior!
Existe um desgaste maior dos calços dos travões e o perigo de sobreaquecimento dos travões é
elevado.
O sistema da direcção, o travão de serviço, o travão de estacionamento e o travão contínuo não
estão mais de acordo com as normas!
A duração da vida útil de todas peças que serão afectadas através duma carga sobre o eixo elevada
reduzir-se-á, como por exemplo: travões, pneus, jantes, eixos, assim como os componentes
completos de accionamento, suspensão e direcção.
 Controle frequentemente as correspondentes peças!

3.04 LIEBHERR 135


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B199584

136 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

2 Arrancar e desligar o motor


somente depois de atingida a temperatura de serviço o motor atinge o seu desempenho máximo.

2.1 Arrancar o motor


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– o interruptor principal das baterias 15 está ligado
– o travão de estacionamento 3 está fechado
– a caixa de velocidades está em posição neutra “N”
– o interruptor rotativo 34 está comutado para o serviço de chassis inferior

2.1.1 Com temperatura do líquido de refrigeração superior a 20 °C ou o motor está


na temperatura de serviço
 Girar a chave de ignição 31 para a posição “I”.
Resultado:
– a luz de controlo 184 pisca;
– a luz de controlo da carga bateria 235 acende;
– existe prontidão de arranque.

 Rodar a chave de ignição 31 para a posição “II” e arrancar o motor.

Eliminação de problemas
Se o motor não arrancar ao fim de, no máximo, 10 segundos?
 Fazer uma pausa de 1 minuto. Para cada operação de arranque é permitido ligar o motor de
arranque três vezes durante 10 segundos, com uma respectiva pausa de 1 minuto.

3.04 LIEBHERR 137


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B199584

138 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

2.1.2 Com comando de flange de aquecimento numa temperatura do líquido de


refrigeração inferior a 20 °C
Para melhorar o processo de arranque a frio, o motor está equipado com uma flange de
aquecimento. O comando de flange de aquecimento liga numa temperatura do líquido de refrigeração
inferior a 10 °C. Do mesmo modo o comando de flange de aquecimento será activado numa
temperatura do líquido de refrigeração superior 25 °C e numa temperatura de ar de admissão inferior
a -10 °C. Estas condições de ligação é necessária com o motor quente e ar muito frio.
No arranque do motor com comando da flange de aquecimento é aumentado o número de rotações
de marcha lenta para apoiar a bateria.

Observação
Capacidade de funcionamento da bateria durante a época fria do ano.
A capacidade de arranque diminui fortemente com o frio: Por exemplo, com a temperatura de
-10 °C a capacidade normal reduz-se para apenas 66%.
 as baterias deveriam ser guardadas num compartimento aquecido depois de desligar o motor.

 Girar a chave de ignição 31 para a posição “I”.


Resultado:
– a luz de controlo 184 acende primeiramente e começa a piscar após curto tempo.
– a luz de controlo da carga bateria 235 acende;
– existe prontidão de arranque.

 Rodar a chave de ignição 31 para a posição “II” e arrancar o motor.

Eliminação de problemas
A luz de controlo 184 pisca rapidamente?
O comando de flange de aquecimento reconheceu um erro.
 Corrigir o erro.

2.1.3 Numas temperaturas exteriores inferiores -20 °C *


Em temperaturas exteriores inferiores a -20 °C são necessárias medidas especiais. Para pedidos
específicos do clientes estão estas medidas descritas num Capítulo adicional separado 6.05
“pré-aquecimento da grua em utilizações com temperaturas baixas”.

3.04 LIEBHERR 139


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B199584

140 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

2.2 Controlo dos instrumentos após o arranque


As seguintes luzes de controlo têm de apagar com o motor ligado:
 Controlar a luz de controlo da pressão do óleo do motor 233.

Eliminação de problemas
A luz de controlo da pressão do óleo do motor 233 continua acesa ou não for indicada a pressão do
óleo?
Existe perigo de danificações no motor.
 Desligar imediatamente o motor!

 Controlar a luz de controlo pré-incandescência. 184


 Controlar a luz de controlo da carga bateria 235.
 Controlar a luz de controlo temperatura do óleo da engrenagem 227.
 Controlar a luz de controlo circuito de direcção I 185.

A luz de controlo do circuito de direcção II 186 apaga-se apenas durante a marcha com a velocidade
de cerca 10 km/h.
 Controlar a luz de controlo circuito de direcção II 186.
 Controlar a luz de controlo circuito de ar comprimido I 237.
 Controlar a luz de controlo circuito de ar comprimido II 239.
 Controlar a luz de controlo circuito de ar comprimido III 241.

3.04 LIEBHERR 141


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B196767

142 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

2.3 Desligar o motor

2.3.1 Desligar
Ver para isso também o parágrafo “Desligamento do veículo (estacionar)”.
Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– o travão de estacionamento 3 está fechado
– a caixa de velocidades está em posição neutra “N”
– o interruptor rotativo 34 está comutado para o serviço de chassis inferior

PRECAUÇÃO
Perigo de danificação no motor!
 Desligar imediatamente o motor em descida ou em forte variação de pressão do óleo, descida de
potência e rotações sem modificação da regulação do motor, forte formação de fumo, subida da
temperatura do líquido de refrigeração ou aparecimento súbito de ruídos anormais no motor!

 Retornar a chave de ignição 31 até ao encosto.


 Retirar a chave de ignição 31 e arrumar.

2.3.2 Desligar em caso de perigo


Em caso de perigo poderá imobilizar o veículo imediatamente pressionando o interruptor de
emergência* 60.

PRECAUÇÃO
Accionamento do interruptor de emergência* 60
 Utilize o interruptor de emergência* 60 somente em situações de emergência absoluta. É
proibido a utilização do interruptor de emergência* 60 para serviço!

 Pressionar o interruptor de emergência* 60.


Resultado:
– o veículo será imediatamente desligado.

 Para poder desligar outra vez desligar o interruptor de emergência* 60 depois de a ter accionado:
destravar este com a chave de ignição.

3.04 LIEBHERR 143


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B196768

144 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

3 Deslocação

3.1 Modificação do número de rotações de marcha lenta do motor


O aumento das número de rotações de marcha lenta será retirado após a pré-selecção do interruptor
selector de marcha “D” ou “R” automaticamente.

3.1.1 Modificação do número de rotações de marcha lenta do motor por meio do


interruptor na coluna da direcção
Caso seja necessário o número de rotações de marcha lenta pode ser modificado por meio do
interruptor na coluna da direcção 7.
Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– o veículo encontra-se imobilizado
– a caixa de velocidades está em posição neutra “N”
 Manter o interruptor na coluna da direcção 7 na posição 8.
Resultado:
– o número de rotações de marcha lenta aumenta ciclicamente de aproximadamente 50 r.p.m.

 Tocar levemente o interruptor na coluna da direcção 7 na posição 8.


Resultado:
– o número de rotações de marcha lenta aumenta ciclicamente de aproximadamente 50 r.p.m.

 Soltar o interruptor na coluna da direcção 7.


Resultado:
– o motor funciona com as rotações alcançadas.

 Manter o interruptor na coluna da direcção 7 na posição 9.


Resultado:
– o número de rotações de marcha lenta diminui ciclicamente de aproximadamente 50 r.p.m.

 Tocar levemente o interruptor na coluna da direcção 7 na posição 9.


Resultado:
– o número de rotações de marcha lenta diminui de aproximadamente 50 r.p.m.

 Soltar o interruptor na coluna da direcção 7.


Resultado:
– o motor funciona com as rotações alcançadas.

 Tocar levemente o interruptor na coluna da direcção 7 na posição 6.


Resultado:
– o aumento do número de rotações do motor em marcha lenta está desligado.

3.1.2 Modificar o número de rotações de marcha lenta com a regulação do motor


 Ajustar o número de rotações de marcha lenta com a regulação do motor 2.
 Accionar o botão 7.
Resultado:
– o motor funciona com as rotações ajustadas.

3.04 LIEBHERR 145


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B199592

146 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

3.2 Travão de estacionamento

3.2.1 Accionamento

PERIGO
Perigo de acidente através de uma movimentação incontrolada!
 Controlar sem falta que a alavanca manual 3 está correctamente engatada. A alavanca
manual 3 não pode (sem se puxar para fora) pressionar para a frente.

 Puxar a alavanca manual 3 para trás até ela engatar.


Resultado:
– a luz de controlo 201 está acesa.

3.2.2 Desbloqueio
Certifique-se que no circuito de travões III existe a pressão de desbloqueamento do travões
necessária.

PERIGO
Perigo de acidente através da movimentação do veículo grua!
Ao desbloquear o travão de estacionamento a grua pode-se colocar imediatamente em movimento.
 Ao desbloquear o travão de estacionamento, travar a grua com o travão de serviço ou acelerar
com a regulação do motor!

 Puxar a alavanca manual 3 até ao encosto no sentido longitudinal da alavanca e carregar para a
frente.
Resultado:
– a luz de controlo 201 apaga.

Eliminação de problemas
O travão de estacionamento não se desbloqueia mesmo que a alavanca manual 3 tenha sido
colocada para a frente?
No circuito dos travões III não está disponível a pressão de desbloqueamento do travão necessária.
A luz de aviso 241 está acesa.
 Colocar a alavanca manual 3 outra vez para trás.
 Encher o circuito de travões III até a luz de aviso 241 apague.

3.3 Travão de serviço


PERIGO
Perigo de morte através do travão de serviço defeituoso!
 Executar imediatamente após o início da deslocação uma teste de travagem.

 Carregar o pedal 1 e controlar o travão de serviço.


Resultado:
– a indicação no indicador gráfico de barra 242 e no indicador gráfico de barra 244 tem que se
movimentar proporcionalmente para com o trajecto do pedal do travão de serviço.

3.04 LIEBHERR 147


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B199592

148 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

3.4 Travão contínuo


O travão contínuo é composto pelo travão do motor e pelo travão de corrente de Foucault*.

3.4.1 Condições de trabalho


O travão contínuo somente pode ser accionado com o motor ligado. Quando o travão contínuo for
accionado não se pode acelerar.
A utilização adequada do travão contínuo em comportamento de marcha prevista reduzir-se-à o
desgaste do travão de serviço e com isso os custos de serviço.

PERIGO
Na aplicação do travão contínuo terá ter o máximo dos cuidados!
 Comutar cada graduação individualmente uma atrás da outra sob observação atenciosa do
comportamento de marcha do veículo.

Sobre trajectos de declive longos


Sobre trajectos de declive longos seleccionar uma graduação de comutação de tal forma para que,
para outras adaptações de travagens fique ainda à disposição graduações de comutação.
Se não chegar o efeito de travagem, travar o veículo com o travão de serviço e comutar de retorno.
Com neve, gelo e com faixa de rodagem sujas

PERIGO
Perigo de morte!
 Bloqueiam as rodas ao accionar o travão contínuo, então seleccionar uma graduação de
comutação mais baixa!

Através duma aplicação cuidadosa do travão contínuo poderá alcançar também em condições más
da faixa de rolamento uma boa e segura retardação.

3.04 LIEBHERR 149


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B199592

150 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

3.4.2 Accionar
O travão contínuo será accionado com o interruptor na coluna da direcção de 6 graduações. 7 Estão
à disposição 5 posições de comutação em máquinas com travão de corrente de Foucault* e 2
posições de comutação em máquinas sem travão de corrente de Foucault.* Na posição de
comutação 1 está somente activado o travão do motor. Na posição de comutação 2 até 5 está
activado o travão do motor e o travão de corrente de Foucault*.
Puxar o interruptor na coluna da direcção 7 de graduação para graduação e não aos solavancos,
para eventualmente impedir uma travagem excessiva.
 Accionar o interruptor na coluna da direcção 7.
Resultado:
– na posição de comutação 1 acende a luz de controlo 200.
– na posição de comutação 2 até 5 acende a luz de controlo 200 e a luzes de controlo 202.

 Quando a faixa de rodagem estiver molhada,


Engatar por curto espaço em cada posição de comutação para impedir um eventual
bloqueamento das rodas.

AVISO
Perigo de sobreaquecimento!
 Logo que o veículo pare ou não seja necessária mais nenhuma retardação, desligar o travão
contínuo.

A comutação de retorno do interruptor na coluna da direcção 7 pode ser executada entre as


graduações de uma somente vez sem pausas.
 Retorno do interruptor na coluna da direcção 7 para a graduação 0.
Resultado:
– travão contínuo está desligado.

3.04 LIEBHERR 151


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B199575

152 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

3.5 Caixa de mudanças automatizada

3.5.1 Generalidades
A caixa de mudanças automatizada pode ser utilizada em serviço automático ou em serviço de
comutação manual. A caixa de velocidades possui 12 velocidades de marcha à frente e 2 marchas
atrás. Os respectivos estados de comutação serão indicados na indicação 223.

3.5.2 Comutar entre serviço automático e serviço de comutação manual


Ao ligar a ignição será activada automaticamente o serviço automático. Na zona de marcha neutra
“N” e na zona de marcha atrás “R” está sempre activado o serviço de marcha manual.
 Accionar o pulsador 104 para mudar entre serviço automático e serviço de comutação manual.
Resultado:
– a luz de controlo na tecla 104 não acende: serviço automático
– a luz de controlo na tecla 104 acende: serviço de comutação manual

3.5.3 Arrancar

PERIGO
Perigo de morte com a grua em rolamento!
Após o desbloqueamento do travão de estacionamento 3 o veículo começa imediatamente em
movimento.
 Ao desbloquear o travão de estacionamento 3 travar a grua com o travão de serviço 1 ou acelerar
com a regulação do motor 2.

A velocidade de arranque será determinada pela caixa de velocidades automaticamente conforme a


resistência à marcha anterior. Ela pode ser corrigida manualmente para cima ou para baixo. Para
isso terá que ser mudada para o serviço de comutação manual. Depois pode ser outra vez mudada
imediatamente para o serviço automático.
No modo de arranque a embraiagem está aberta quando a regulação do motor não é accionada
Accionando levemente a regulação do motor a embraiagem será fechada.
Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– a grua encontra-se imobilizada
– a caixa de velocidades está na posição neutra “N”
– o travão de estacionamento 3 está accionado
 Accionar levemente o travão de serviço 1.
 Accionar o pulsador 100 para marcha atrás.
ou
 Accionar o pulsador 102 para marcha em frente.
 Eventualmente corrigir a velocidade de arranque.
 Desbloquear o travão de serviço 1.
 Accionar levemente a regulação do motor 2.
Resultado:
– a embraiagem fecha. Isto será indicado através de um leve solavanco.

 Desbloquear o travão de estacionamento 3 e caso necessário accionar a regulação do motor 2.


Resultado:
– o veículo começa a rodar.

3.04 LIEBHERR 153


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B199576

154 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

3.5.4 Circular em subidas ou declives


Quando em subidas ou em declives a regulação do motor 2 tiver que ser retornada para a posição 0
em virtude da situação do trânsito, a caixa de velocidades comuta primeiramente para a velocidade
de arranque. Pouco antes do veículo se imobilizar nesta velocidade, a embraiagem separa e a força
de tracção ou a força do travão será interrompida. Isto poderá conduzir que o veículo repentinamente
role para trás ou se acelera. Um novo accionamento da regulação do motor 2 não aumenta
imediatamente a força de tracção, já que primeiramente a embraiagem terá que ser fechada.
 Quando se encontrar em subidas:
após a abertura da embraiagem accionar o travão de serviço 1.
 Quando se encontrar em subidas, deverá calcular com uma redução da potência do travão ao
abrir a embraiagem:
accionar o travão de serviço 1 com mais força.

3.5.5 Descida de montanha com uma subida logo a seguir


Em descida de montanha com uma subida logo a seguir a caixa de mudanças automática não
reconhece imediatamente que o veículo se encontra numa subida.
 Accionar o pulsador 104.
Resultado:
– o serviço de comutação manual será comutado.

 Com o interruptor na coluna da direcção 7 comutar para velocidade inferior.


ou
 Com o pulsador 108 comutar para velocidade inferior.
 Seleccionar a velocidade correspondente à subida.
 Accionar o pulsador 104.
Resultado:
– o serviço automático será conectado.

3.04 LIEBHERR 155


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B199575

156 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

3.5.6 Seleccionar a direcção de marcha


Certifique-se que o veículo se encontra imobilizado.
Direcção de marcha para atrás “R”
Esta posição serve para recuar o veículo.
 Accionar o pulsador 100.
Resultado:
– a luz de controlo no pulsador 100 está acesa.

Posição neutra “N”


Esta posição serve para arrancar o motor e para a serviço de marcha lenta.
Utilize também a posição neutra enquanto o veículo não estiver vigiado com o motor em
funcionamento.

PERIGO
Perigo de morte com a grua em rolamento!
 Certifique-se que em necessidade de saída da grua com o motor em funcionamento esteja o
travão de estacionamento correctamente puxado e as rodas com calços.

 Accionar o pulsador 101.


Resultado:
– a luz de controlo no pulsador 101 está acesa.
– a luz de controlo 222 acende.

Direcção de marcha à frente “D”


Esta zona de marcha é seleccionada em geral para serviço de marcha para a frente.
 Accionar o pulsador 102.
Resultado:
– a luz de controlo no pulsador 102 está acesa.

3.04 LIEBHERR 157


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B199577

158 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

3.5.7 Serviço automático


Em serviço automático o condutor acciona somente a regulação do motor ou o travão. A comutação
das velocidades será executada automaticamente dependente do estado de marcha com orientação
de consumo pelo sistema . A caixa de velocidades selecciona conforme os dados da direcção de
marcha automaticamente uma velocidade de arranque. A velocidade de arranque pode ser adaptada
manualmente à situação de marcha.
Accionar o travão de serviço, antes de comutar da posição neutra “N” para uma zona de marcha. De
contrário soa um sinal de aviso acústico e na unidade de indicação 225 aparece uma indicação de
operação.

A indicação 223 contem as seguintes informações:


– Serviço automático: A
– não ocupado: B
– velocidade metida: C
– velocidade metida: D

3.5.8 Serviço de comutação manual


Em serviço de comutação manual ocorrerá a selecção da velocidade através do condutor por meio
do interruptor na coluna da direcção 7 ou por meio do pulsador 105 e do pulsador 108.
Accionar o travão de serviço, antes de comutar da posição neutra “N” para uma zona de marcha. De
contrário soa um sinal de aviso acústico e na unidade de indicação 225 aparece uma indicação de
operação.
Em serviço de comutação manual não se pode deslocar com Tempomat ou Temposet.
Se, se tentar na 12º velocidade em frente comutar para uma velocidade maior ou tentar na primeira
velocidade em frente ou na primeira velocidade marcha atrás comutar para uma velocidade inferior,
soará um sinal acústico e na unidade de indicação 225 aparece uma indicação de operação.
Se, se continuar a comutar para uma velocidade inferior do que aquela que caixa de velocidades
permite, soará um sinal acústico e na unidade de indicação 225 aparece uma indicação de operação.

A indicação 223 contem as seguintes informações:


– velocidade seleccionada: A
– velocidade seleccionada: B
– velocidade metida: C
– velocidade metida: D

3.04 LIEBHERR 159


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B199578

160 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

Seleccionar a velocidade com interruptor na coluna da direcção


Com o interruptor na coluna da direcção podem ser comutadas uma ou mais velocidades
simultaneamente. O interruptor na coluna da direcção retorna para a posição inicial após cada
accionamento.
Comutar para velocidade mais alta
 pressionar por curto espaço a alavanca manual 7 para cima.
Resultado:
– comutar uma velocidade mais alta.

 Manter a alavanca manual 7 para cima.


Resultado:
– as velocidades serão aumentadas ciclicamente em passos de 1/2 segundos.

Comutar para velocidade inferior


 Pressionar por curto espaço a alavanca manual 7 para baixo.
Resultado:
– comutar uma velocidade inferior.

 Manter a alavanca manual 7 para baixo.


Resultado:
– as velocidades serão reduzidas ciclicamente em passos de 1/2 segundos.

Seleccionar a velocidade com o pulsador


Com o pulsador 105 e o pulsador 108 podem ser comutadas simultaneamente para uma ou mais
velocidades mais altas respectivamente mais inferiores.
Comutar para velocidade mais alta
 Accionar por curto espaço o pulsador 105.
Resultado:
– comutar uma velocidade mais alta.

 Manter pressionado o pulsador 105.


Resultado:
– as velocidades serão aumentadas ciclicamente em passos de 1/2 segundos.

Comutar para velocidade inferior


 Accionar por curto espaço o pulsador 108.
Resultado:
– comutar uma velocidade inferior.

 Manter pressionado o pulsador 108.


Resultado:
– as velocidades serão reduzidas ciclicamente em passos de 1/2 segundos.

3.5.9 Indicação das instruções de advertência


Avaria na caixa de velocidades

Após ligar a ignição a caixa de velocidades realiza um autocontrole. Existe um erro na caixa de
velocidades então será dado imediatamente ou logo a seguir à ligação do motor uma mensagem de
erro “CH” na indicação 223.

3.04 LIEBHERR 161


146631-00 3.04 Serviço de marcha

A indicação 223 contem as seguintes informações:


– erro na caixa de velocidades: A
– erro na caixa de velocidades: B
– velocidade metida: C
– velocidade metida: D
 Desligar o motor e reparar o erro na caixa de velocidades.

Perda de ar comprimido

Em perda de ar comprimido poderá acontecer que a caixa de velocidades não está mais em
condições para poder ser comutada.
Isto será indicado através da indicação 223 “AL”.
Se por razões duma pressão de ar muito baixa a embraiagem não abrir ao parar, então o motor será
estrangulado.

A indicação 223 contem as seguintes informações:


– perda de ar comprimido: A
– perda de ar comprimido: B
– velocidade metida: C
– velocidade metida: D
 Começar o serviço de marcha somente com ar comprimido suficiente.

Embraiagem sobrecarregada

Em carregamento, fortemente excessivo da embraiagem pode levar a um sobreaquecimento da


embraiagem.
Isto será indicado através da indicação 223 “CL”.

A indicação 223 contem as seguintes informações:


– sobreaquecimento da embraiagem: A
– sobreaquecimento da embraiagem: B
– velocidade metida: C
– velocidade metida: D

PERIGO
Perigo de morte através do deslocamento incontrolado da grua!
Quando o condutor ignorar a mensagem de erro “CL”, a embraiagem fecha propriamente ao accionar
o pedal do gás. Isto pode conduzir ao estrangulamento do motor e ao rolamento para trás da grua.
 Parar o veículo sem falta e deixar arrefecer a embraiagem!

162 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

PRECAUÇÃO
Perigo de danos na embraiagem!
Se em mensagem de erro “CL” for desligada a ignição e logo a seguir ser ligada outra vez, então a
mensagem de erro “CL” não será mais indicada, mesmo estando a embraiagem sobreaquecida.
 Deixar arrefecer sem falta a embraiagem!

 Parar o veículo e deixar arrefecer a embraiagem até se poder comutar outra vez.

3.04 LIEBHERR 163


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B199579

164 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

3.6 Marcha para todo o terreno (marcha para todo o terreno/serviço de


manobras)
Marcha para todo o terreno é composta pelos modos de serviço:
1) Deslocação com marcha para todo o terreno
A marcha para todo o terreno pode ser conectada separadamente.
2) Serviço de manobras
O serviço de manobras exige antecipadamente a marcha para todo o terreno.

3.6.1 Deslocação com marcha para todo o terreno


Ao comutar a marcha para todo o terreno será novamente comutada automaticamente para o serviço
de comutação manual, velocidade de arranque 2º comutar (V1...V4 ou R1 ...R2) são somente
possíveis com o veículo imobilizado.
Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– a grua encontra-se imobilizada
– a caixa de velocidades está em posição neutra “N”
– o travão de estacionamento 3 está accionado

Conectar a marcha para todo o terreno


 Accionar o pulsador 107.
Resultado:
– a marcha para todo o terreno está conectada.
– o controlo de funções no pulsador 107 acende;

 Accionar levemente o travão de serviço 1 e manter pressionado.


 Accionar o pulsador 100 para marcha atrás.
ou
 Accionar o pulsador 102 para marcha em frente.
 Soltar o travão de estacionamento 3.
 Desbloquear o travão de serviço 1.
Resultado:
– o veículo coloca-se em movimento.

Desligar a marcha para todo o terreno


 Accionar o pulsador 107.
Resultado:
– a marcha para todo o terreno está desligada;
– o controlo de funções no pulsador 107 apaga.

3.04 LIEBHERR 165


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B199580

166 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

3.6.2 Serviço de manobras


O serviço de manobras está somente previsto para as seguintes situações de marcha:
– deslocamento vagaroso (manobrar) em condições de locais apertados;
– executar vagarosamente o estacionamento e a saída do lugar de estacionamento;
– Proceder com equipamento, consulte o Capítulo 15.01.

PRECAUÇÃO
Danificação da caixa de velocidades!
Se o Serviço de manobras for conectado com o veículo bloqueado então a caixa de velocidades
pode ser danificada.
 É proibido o serviço de manobras com o veículo da grua bloqueado!
 Seleccionar o serviço de manobras só quando este for sem falta necessário.

Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:


– a marcha para todo o terreno está conectada
– a grua encontra-se imobilizada
– o travão de estacionamento 3 está accionado

Generalidades
A cooperação do motor e caixa de velocidades diferencia-se em serviço de manobras
considerávelmente do serviço normal.
Em serviço normal será determinado somente o momento do motor máximo através da regulação do
motor 2. Os movimentos de fechar e abrir da embraiagem assim como a mudança de velocidade
será assumida pelo sistema electrónico (regulacão dos momentos).
Em serviço de manobras o fechar da embraiagem está directamente dependente da posição do
pedal de marcha. Num leve accionamento da regulação do motor 2 a embraiagem é activada e
transfere um pequeno momento o qual todavia não é suficiente para movimentar o veículo. Noutros
accionamentos da regulação do motor 2 a embraiagem fecha sempre mais forte, até estar fechada
em total accionamento da embraiagem 100 %. Na marcha lenta a rotação do motor fica
aproximadamente constante até a uma posição do pedal de marcha de 50 %. Só depois sobe a
rotação do motor até ao máximo de 1400 r.p.m.-1 . O momento de rotação do motor será adaptado às
respectivas exigências (regulação do número de rotações).
Enquanto a embraiagem arrastar forma-se calor o qual sobreaquecerá a embraiagem. Num forte
sobreaquecimento da embraiagem será indicado um “Aviso embraiagem sobrecarregada” “CL”.
Consulte Instruções de advertência indicação 223. O arrastar da embraiagem está ligada com
desgaste o qual será tanto maior, quanto maior for a temperatura da embraiagem.
Por isso deverão ser evitadas as seguintes situações sem falta:
– parar o veículo na montanha com a regulação do motor.
– manobras prolongadas com velocidade muito baixa.
– bascular até libertar o veículo bloqueado.

3.04 LIEBHERR 167


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B199580

168 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

Conectar o serviço de manobras


 Accionar levemente o travão de serviço 1 e manter pressionado.
 Accionar o pulsador 100 para marcha atrás.
ou
 Accionar o pulsador 102 para marcha em frente.
 Com o interruptor na coluna da direcção 7 meter a velocidade 1.
ou
 Com o pulsador 108 meter a velocidade 1.
Resultado:
– o serviço de manobras está conectado.

A indicação 223 contem as seguintes informações.


– Serviço de manobras: A
– Velocidade seleccionada: B
– não ocupado: C
– Velocidade metida: D

 Soltar o travão de estacionamento 3.


 Desbloquear o travão de serviço 1.
Resultado:
– o veículo coloca-se em movimento.

Desligar o serviço de manobras


 Com o interruptor na coluna da direcção 7 comutar a velocidade 1 para velocidade mais alta
 Com o pulsador 105 comutar a velocidade 1 para velocidade mais alta
Resultado:
– O serviço de manobras está desligado.

3.04 LIEBHERR 169


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B199593

170 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

3.7 Importantes instrumentos de controlo durante a marcha

3.7.1 Controlar o circuito de direcção II


Numa velocidade de marcha de cerca 10 km/h a luz de aviso 186 do circuito de direcção II hidráulico
apaga.
 Controlar a luz de aviso 186.

Eliminação de problemas
A luz de aviso 185 e luz de aviso 186 piscam?
Existe um erro no sensor.
 Reparar a causa do erro.

Eliminação de problemas
A luz de aviso 186 não apaga?
O circuito de direcção II não está operacional.
 Imobilizar imediatamente a grua e reparar a causa do erro.

3.7.2 Controlar a pressão do óleo do motor


Indicação da pressão do óleo do motor no indicador gráfico de barra 232 de 0 bar - 10 bar.
 Controlar a luz de aviso 233 e indicador gráfico de barra 232.

Eliminação de problemas
A pressão do óleo baixa durante a marcha e também não sobe com o aumento do número de
rotações?
Numa pressão do óleo muito baixa ou nenhuma pressão de óleo não existe nenhuma lubrificação no
motor. Isto conduz a danificações no motor.
 Imobilizar imediatamente a grua e desligar o motor.

3.7.3 Controlar o circuito do travão I, II, III


As luzes de aviso 237, 239, 241 não acendem.
 Controlar as luzes de aviso 237, 239, 241.

Eliminação de problemas
Todas ou uma das luzes de aviso 237, 239, 241 estão acesas?
O sistema de travões não está operacional.
 Imobilizar imediatamente a grua e reparar a causa do erro.

3.04 LIEBHERR 171


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B199593

172 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

3.7.4 Controlar a reserva de combustível


Não rodar até esvaziar o depósito de combustível, de contrário terá em seguida evacuar o ar do
sistema do combustível.
Indicação do conteúdo de combustível no indicador gráfico de barra 228 em porcento (%), 0 até
100%.
Caso a reserva de combustível seja menor do que 10% (cerca 35 l) a luz de controlo 229 amarela
acende.
 Verificar a luz de controlo 229.
 Quando a luz de controlo 229 amarela está acesa:
encher a reserva de combustível.

Eliminação de problemas
A luz de controlo 229 pisca.
Existe um erro no sensor.
 Reparar o erro.

3.7.5 Controlar a temperatura do líquido de refrigeração


Indicação da temperatura do líquido de refrigeração no indicador gráfico de barra 230 de
30 °C - 120 °C.
 Controlar a luz de aviso 231 e indicador gráfico de barra 230.
 Quando a temperatura do líquido de refrigeração durante a marcha é muita alta:
Primeiramente tentar através da redução de carga e aumento do número de rotações, baixar a
temperatura para a zona permitida entre 85 °C - 90 °C.

Eliminação de problemas
A luz de aviso 231 acende durante a marcha?
Uma temperatura do líquido de refrigeração sobreelevada conduz a uma sobreelevada temperatura
do motor. Isto conduz a danificações no motor.
 Imobilizar imediatamente a grua e desligar o motor.

3.04 LIEBHERR 173


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B199593

174 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

3.7.6 Controlar a temperatura do óleo da caixa de velocidades


Indicação da temperatura do óleo da caixa de velocidades indicador gráfico de barra 226 de
30 °C - 120 °C.
A indicação da temperatura no indicador gráfico de barra 226 tem que se encontrar em serviço de
marcha normal na zona permitida.
 Controlar a luz de aviso 227 e o indicador gráfico de barra 226.

Eliminação de problemas
A luz de aviso 227 pisca?
Existe um erro no sensor.
 Reparar o erro.

Eliminação de problemas
A luz de aviso 227 acende durante a marcha?
 Imobilizar imediatamente a grua e desligar o motor.

Eliminação de problemas
Indicação no indicador gráfico de barra 226 alcança a zona vermelha?
 Imobilizar imediatamente a grua.
 Comutar a caixa de velocidades na posição neutra “N”.
 Deixar funcionar o motor com cerca de 1500 r.p.m.
 Quando a temperatura do óleo não baixa dentro de curto espaço para a zona da temperatura
permitida:
desligar completamente o motor.

3.04 LIEBHERR 175


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B199594

176 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

3.8 Tempomat
Com o Tempomat pode ser memorizada uma velocidade de marcha superior a 20 km/h. A operação
do Tempomat ocorre com o interruptor na coluna da direcção 7. Com o Tempomat activado acende a
luz de controlo 220 e a velocidade ajustada será indicada por curto espaço na indicação 223.
Utilizar somente o Tempomat quando as condições de trânsito permitem uma velocidade constante.
Em subidas ou declives eventualmente a velocidade não pode ser mantida.
Com o Tempomat ligado retirar o pé da regulação do motor.

PERIGO
Perigo de derrapagem sobre faixa de rodagem escorregadia!
 Não utilizar o Tempomat sobre faixa de rodagem escorregadia!

Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:


– o serviço automático está comutado
– a velocidade de marcha é superior a 20 km/h.
– o travão de serviço e o travão contínuo não estão accionados

3.8.1 Memorizar a velocidade do Tempomat


Certifique-se que o Tempomat não está activado.
 Acelerar o veículo para a velocidade desejada.
 Accionar o interruptor na coluna da direcção 7 na direcção 8 ou no sentido 9.
Resultado:
– a velocidade memorizada será indicada por curto espaço na indicação 223.
– a luz de controlo 220 está acesa.

3.8.2 Indicação Tempomat da velocidade actual


Certifique-se que o Tempomat não está activado. a luz de controlo 220 acende.
 Accionar o interruptor na coluna da direcção 7 na direcção 8 ou no sentido 9.
Resultado:
– a velocidade memorizada será indicada por curto espaço na indicação 223.

3.04 LIEBHERR 177


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B199594

178 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

3.8.3 Modificar a velocidade do Tempomat actual


 Accionar o interruptor na coluna da direcção 7 na direcção 8 e accionar dentro de 10 segundos
outra vez na direcção 8.
Resultado:
– a velocidade será aumentada para 2 km/h.

 manter o interruptor na coluna da direcção 7 na posição 8.


Resultado:
– a velocidade será aumentada continuamente para 2 km/h.

 Accionar o interruptor na coluna da direcção 7 na direcção 9 e accionar dentro de 10 segundos


outra vez na direcção 9.
Resultado:
– a velocidade será reduzida para 2 km/h.

 manter o interruptor na coluna da direcção 7 na posição 9.


Resultado:
– a velocidade será reduzida continuamente para 2 km/h.

3.8.4 Desligar o Tempomat


 Acelerar através da regulação do motor por mais do que 10 s.

Se a regulação do motor for acelerada menos do que 10 s a grua trava após largar a regulação do
motor para a velocidade de marcha que está memorizada no Tempomat.
A velocidade de marcha memorizada é apagada, quando chave de ignição foi girada para a posição
“0”.
 Accionar o interruptor na coluna da direcção 7 na direcção 6.
 Accionar o travão de serviço ou travão contínuo.
 A velocidade desce abaixo de 10 km/h.

3.8.5 Retomar outra vez a velocidade velha do Tempomat


Caso o Tempomat for desligado, mas a chave de ignição não foi girada para posição “0”, então a
velocidade de marcha anterior pode ser retomada outra vez.
 Accionar o interruptor na coluna da direcção 7 na direcção 9.
Resultado:
– a velocidade de marcha será mostrada na indicação 223 intermitentemente.

 Accionar o interruptor na coluna da direcção 7 dentro de 5 segundos novamente no sentido 9.


Resultado:
– a velocidade de marcha indicada será retomada outra vez.

3.04 LIEBHERR 179


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B199594

180 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

3.9 Temposet
Com Temposet pode ser limitada a velocidade de marcha a partir de 10 km/h. A operação do
Temposet ocorre com o interruptor na coluna da direcção 7. Com o Temposet activado acende a luz
de controlo 220 e a velocidade de marcha ajustada será indicada por curto espaço na indicação 223.
Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– o serviço automático está comutado
– a velocidade de marcha é superior a 10 km/h

3.9.1 Memorizar a velocidade do Temposet


Certifique-se que o Temposet não está activado.
 Acelerar o veículo para a velocidade desejada.
 Accionar o botão 7.
Resultado:
– a velocidade memorizada será indicada por curto espaço na indicação 223.
– a luz de controlo 220 está acesa.

3.9.2 Indicação da velocidade actual do Temposet


Certifique-se que o Temposet está activado. a luz de controlo 220 acende.
 Accionar o botão 7.
Resultado:
– a velocidade memorizada será indicada por curto espaço na indicação 223.

3.9.3 Modificar a velocidade actual do Temposet


 Pressionar o botão 7 e accionar o interruptor na coluna da direcção 7 no sentido 8. Dentro de 10
segundos accionar novamente na sentido 8.
Resultado:
– a velocidade será aumentada para 2 km/h.

 Pressionar o botão 7 e manter o interruptor na coluna da direcção 7 na posição 8.


Resultado:
– a velocidade será aumentada continuamente para 2 km/h.

 Pressionar o botão 7 e accionar o interruptor na coluna da direcção 7 no sentido 9. Dentro de 10


segundos accionar novamente na sentido 9.
Resultado:
– a velocidade será reduzida para 2 km/h.

 Pressionar o botão 7 e manter o interruptor na coluna da direcção 7 na posição 9.


Resultado:
– a velocidade será reduzida continuamente para 2 km/h.

3.9.4 Desligar o Temposet


A velocidade do Temposet será apagada na posição da chave de ignição “0” e a velocidade
específica do veículo será activada.
 Accionar o interruptor na coluna da direcção 7 mais que 3 segundos na sentido 6.

3.04 LIEBHERR 181


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B199581

182 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

3.10 Terminar a marcha


PRECAUÇÃO
Danificação na caixa de velocidades automática através de insuficiente lubrificação!
Não deixar o veículo em marcha em roda livre na posição neutra. Com isto será anulado o efeito do
travão motor e a lubrificação da engrenagem é insuficiente.
 Comutar o veículo para o posição neutra somente depois da imobilização!

3.10.1 Parar
 Travar a grua até imobilizar.
 A zona de marcha seleccionada pode ficar ligada.
 Travar a grua com o travão de serviço ou travão de estacionamento contra movimentação.

3.10.2 Interromper a marcha com o motor em funcionamento


 Travar a grua até imobilizar.
 Accionar o pulsador 101 e comutar a caixa de mudanças para a posição neutra “N”.
 Fechar o travão de estacionamento 3.
Resultado:
– a luz de controlo 201 está acesa.

3.10.3 Estacionar o veículo com o motor em funcionamento


 Travar a grua até imobilizar.
 Accionar o pulsador 101 e comutar a caixa de mudanças para a posição neutra “N”.
 Fechar o travão de estacionamento 3.
Resultado:
– a luz de controlo 201 está acesa.

 Quando a grua foi operada com a máxima de potência do motor ou quando a temperatura do
líquido de refrigeração é superior a 95 °C:
deixar funcionar o motor sem carga 1-2 minutos com número de rotações de marcha lenta.
 Quando as funções especiais (luz de posição, luzes ao redor, pisca-pisca, aquecimento adicional
*) estão ligadas:
desligar as funções especiais.
 Desligar a ignição 31 e retirar a chave de ignição.
 Desligar o interruptor principal das baterias 15.
 Fechar a cabina do condutor.
 Bloquear a grua com calços contra uma movimentação incontrolada.

3.04 LIEBHERR 183


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B199582

184 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

4 Bloqueios dos diferenciais


Para deslocação em todo o terreno, em caminhos não sólidos e em condições de marcha invernais
este veículo possui bloqueios dos diferenciais comutáveis.
Com os bloqueios dos diferenciais conectados está activada uma limitação da velocidade até
40 km/h.
A velocidade de todo o terreno e os bloqueios dos diferenciais somente podem ser comutados com o
veículo imobilizado e na sequência seguinte:
1) Conexão do eixo 1 (com tracção 8 x 6)*
2) Conexão do bloqueio do diferencial transversal eixo 3 (com accionamento 8* x6) + Eixo 4
3) Conexão do bloqueio do diferencial transversal do eixo 1 (com accionamento 8* x6)

PRECAUÇÃO
Perigo de danos materiais nos eixos de tracção!
 Ligar e desligar os bloqueios dos diferenciais somente com o veículo imobilizado!
 Nunca ligar os bloqueios dos diferenciais durante a patinagem das rodas de tracção!
 Circular cuidadosamente, não arrancar aos solavancos, não dar todo gás!
 Somente circular em trajectos rectos e não em curvas!
 Circular com os bloqueios dos diferenciais somente em terrenos difíceis (por exemplo: areia,
lama, solo solto ou fundo lodoso, etc.).

4.1 Conectar o eixo 1 (com tracção 8 x 6)*


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– o veículo encontra-se imobilizado
– a caixa de velocidades está em posição neutra “N”
 Accionar o pulsador 138 e o pulsador 143.
Resultado:
– o controlo de funções no pulsador 138 acende;
– eixo 1 (com tracção 8 x 6)* está conectado.

Eliminação de problemas
O controlo de funções no pulsador 138 pisca.
As rodas dentadas do diferencial tem uma posição dente sobre dente.
 Meter a velocidade e arrancar cuidadosamente.

3.04 LIEBHERR 185


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B199582

186 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

4.2 Conexão do bloqueio do diferencial transversal eixo 3 (com


accionamento 8x6) + Eixo 4
Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– o veículo encontra-se imobilizado
– a caixa de velocidades está na posição neutra “N”
– o eixo 1 (com accionamento 8x6) está conectado.
 Accionar o pulsador 141 e o pulsador 143.
Resultado:
– o controlo de funções no pulsador 141 acende;
– o bloqueio do diferencial transversal do eixo 3 (com accionamento 8x6*) + eixo 4 está conectado.

Eliminação de problemas
O controlo de funções no pulsador 141 pisca.
As rodas dentadas do diferencial tem uma posição dente sobre dente.
 Meter a velocidade e arrancar cuidadosamente.

4.3 Conexão do bloqueio do diferencial transversal do eixo 1 (com


accionamento 8x6)*
Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– o veículo encontra-se imobilizado
– a caixa de velocidades está na posição neutra “N”
– o bloqueio do diferencial transversal do eixo 3 (com accionamento 8x6) + eixo 4 está conectado
 Accionar o pulsador 140 e o pulsador 143.
Resultado:
– o controlo de funções no pulsador 140 acende;
– o bloqueio do diferencial transversal do eixo 1 (com accionamento 8x6)* está conectado.

Eliminação de problemas
O controlo de funções no pulsador 140 pisca.
As rodas dentadas do diferencial tem uma posição dente sobre dente.
 Meter a velocidade e arrancar cuidadosamente.

3.04 LIEBHERR 187


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B199582

188 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

4.4 Desligar os bloqueios dos diferenciais


PRECAUÇÃO
Perigo de danificações nos eixos de tracção assim como no sistema de tracção total!
Durante o deslocamento sobre solo antiderrapante com o bloqueio do diferencial conectado poderão
aparecer danificações consideráveis.
 Desligar a conexão do bloqueios dos diferenciais o mais rápido possível outra vez.

Certifique-se que as seguintes condições estão cumpridas:


– o veículo encontra-se imobilizado
– a caixa de velocidades está em posição neutra “N”
 Accionar o pulsador 140 e o pulsador 143.
Resultado:
– o controlo de funções no pulsador 140 apaga;
– o bloqueio do diferencial transversal do eixo 1 (com accionamento 8x6)* está desligado.

 Accionar o pulsador 141 e o pulsador 143.


Resultado:
– o controlo de funções no pulsador 141 apaga;
– o bloqueio do diferencial transversal do eixo 3 (com accionamento 8x6*) + eixo 4 está desligado.

 Accionar o pulsador 138 e o pulsador 143.


Resultado:
– o controlo de funções no pulsador 138 apaga;
– todos os bloqueios dos diferenciais serão desligados.

3.04 LIEBHERR 189


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B199583

190 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

5 Direcção dos eixos traseiros independente

5.1 Generalidades
A direcção dos eixos traseiros independente possibilita a viragem das rodas do terceiro e quarto eixo
independentemente da posição de direcção das rodas do primeiro e segundo eixo.
A direcção dos eixos traseiros independente pode somente ser conectada no estado destravado,
controlo de funções no pulsador 137 acende. Em serviço com a direcção dos eixos traseiros
independente pode-se deslocar com a velocidade máxima de 20 km/h.

Observação
Regulamentos importantes!
 É proibida a colocação em serviço da direcção dos eixos traseiros independente em estradas
públicas.
 Utilizar a direcção dos eixos traseiros independente somente para trabalhos de manobras.

5.2 Colocar em serviço a direcção dos eixos traseiros independente


O destravamento das alavancas de direcção somente é possível na posição neutra “N”, na primeira e
segunda velocidade de marcha à frente assim como em marcha atrás.
 Accionar o pulsador 143 e o pulsador 137.
Resultado:
– as alavancas de direcção do terceiro e quarto eixo estão destravadas;
– o controlo de funções no pulsador 137 acende.

 Accionar o pulsador 117


Resultado:
– as rodas do terceiro e quarto eixo viram para a direita.

 Accionar o pulsador 118


Resultado:
– as rodas do terceiro e quarto eixo viram para a esquerda.

3.04 LIEBHERR 191


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B199583

192 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

5.3 Pôr fora de serviço a direcção dos eixos traseiros independente


Se a direcção dos eixos traseiros independente não for mais precisa, deverá esta ser travada sem
falta para solo plano na posição de marcha em frente antes de continuar a marcha.
 Imobilizar o veículo sobre solo plano.
 Alinhar as rodas dos eixos 3 e 4.
 Accionar o pulsador 143 e o pulsador 137.
Resultado:
– o controlo de funções no pulsador 137 pisca

 Girar o volante da direcção para a esquerda e para a direita o tempo suficiente até o controlo de
funções no pulsador 137 pare de piscar
Resultado:
– a direcção dos eixos traseiros independente está travada.

Certifique-se que a direcção dos eixos traseiros está travada.


 Accionar o pulsador 117 e o pulsador 118 e simultaneamente observar as rodas do terceiro e
quarto eixo.
Resultado:
– não pode ocorrer mais nenhuma direcção destas rodas;
– através do volante, os eixos traseiros têm que dirigir análogo para os eixos da frente.

3.04 LIEBHERR 193


146631-00 3.04 Serviço de marcha

B199574

194 LIEBHERR 3.04


3.04 Serviço de marcha 146631-00

6 Rebocagem

6.1 Regras gerais para o reboque


As seguintes regras para o reboque devem ser seguidos sem falta:
– em processo de reboque abrir o travão de estacionamento, de contrário será danificado o sistema
de travões.
– Manter por princípio em rebocagem uma velocidade inferior a 20 km/h.
– Para rebocagem do veículo utilizar o acoplamento de manobras.
– Rebocar somente com uma barra de reboque.
– Ligar as luzes de emergência e faróis médios.
– Ao rebocar geralmente deve-se comutar a engrenagem de distribuição para roda livre.

6.2 Rebocar quando estiver avariado o motor de translação e / ou caixa


de mudanças
Quando o motor de translação não poder ser arrancado, deverá estabelecer uma alimentação de ar
comprimido do veículo rebocador para a grua móvel. Para a alimentação de ar comprimido da grua
móvel a ser rebocada está montada um acoplamento à frente por baixo da pára-choques.
Unir esta ligação para a alimentação externa através de um mangueira condutora com o veículo
rebocador.

PERIGO
Perigo de acidente!
 A reserva de pressão de ar comprimido do sistema de travões da grua móvel a ser rebocada tem
que ser pelo mínimo de 6 bar durante a rebocagem.
 Com o motor desligado o veículo está somente dirigível a partir de uma velocidade de
5 km/h - 10 km/h.

 Accionar o interruptor 50 e comutar a engrenagem de distribuição para roda livre.


 Comutar a caixa de mudanças com o selector de campo de marcha 101 para a posição neutra
“N”.

6.3 Rebocagem com o motor de translação intacto

6.3.1 Rebocar em caso de avaria na engrenagem de distribuição


 Retirar nas flanges dos eixos articulados os eixos articulados da engrenagem de distribuição para
os eixos de tracção e atar em cima.
 Comutar a caixa de mudanças com o selector de campo de marcha 101 para a posição neutra
“N”.
 Deixar o motor funcionar com número de rotações de marcha lenta.

6.3.2 Rebocagem em caso de avaria nos eixos de tracção


Apenas pessoal autorizado e especializado treinado poderá tomar medidas de precaução para o
rebocamento em caso de danos nos eixos de tracção.
 Encarregar pessoal especializado.

3.04 LIEBHERR 195


146659-00 3.05 Grua no local de trabalho

B199595

196 LIEBHERR 3.05


3.05 Grua no local de trabalho 146659-00

1 Generalidades

1.1 Escolher o local de trabalho


Observação
 Observar e respeitar sem falta o Capítulo 2.04, “Notas de segurança técnica”.

Base de apoio
Reduzida 8,0 m x 4,5 m
Larga 8,0 m x 6,3 m

 Escolher o local de trabalho da grua de tal forma, para que os apoios possam ser expandidos
sobre a base de apoio determinada na tabela de cargas e a grua ser nivelada horizontalmente.

1.2 Reequipar do serviço de marcha para serviço de grua


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– a grua encontra-se sobre solo plano e sólido
– o travão de estacionamento está fechado
– a caixa de mudanças de velocidades encontra-se na posição Neutra “N”
– o motor está em funcionamento

1.2.1 Bloquear a suspensão dos eixos


A suspensão dos eixos tem que ser bloqueada antes de apoiar a grua.
 Accionar o pulsador 130 e o pulsador 143
Resultado:
– o controlo de funções no pulsador 130 acende.
– a suspensão dos eixos está bloqueada.

 Estender os cilindros de apoio e longarinas corrediças.

1.2.2 Comutar para serviço de grua


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– o motor está desligado
– a ignição está desligada
– a suspensão dos eixos está bloqueada

Se for accionado o interruptor rotativo 34 com o motor em funcionamento, então o motor será
automaticamente desligado.
Quando o interruptor rotativo 34 for comutado para serviço de conjunto giratório, então o motor na
unidade de comando dos estabilizadores não pode ser mais arrancado. Da mesma maneira não será
mais possível uma modificação das rotações na unidade de comando dos estabilizadores.
 Comutar o interruptor rotativo 34 para a esquerda sobre o símbolo “serviço de grua”.
Resultado:
– a grua está comutada para serviço de chassi superior.

3.05 LIEBHERR 197


146659-00 3.05 Grua no local de trabalho

B193401

198 LIEBHERR 3.05


3.05 Grua no local de trabalho 146659-00

1.3 Colocar as placas de apoio da posição de transporte (figura 1) para


a posição de serviço (figura 2)
 Retirar a trava de segurança com mola da cavilha encaixável 3.
 Puxar para fora a cavilha encaixável 3 do orifício 2.
 Puxar para fora no punho de fixação a placa de apoio até ao encosto da cavilha encaixável 4 na
cabeça esférica do cilindro de apoio.
 Introduzir a cavilha encaixável 3 no orifício 1 e bloquear com a trava de segurança com mola.

1.4 Colocar as placas de apoio da posição de serviço (figura 2) para a


posição de transporte (figura 1)
 Retirar a trava de segurança com mola da cavilha encaixável 3.
 Puxar para fora a cavilha encaixável 3 do orifício 1.
 Introduzir a placa de apoio no punho de fixação até ao encosto na cabeça esférica do cilindro de
apoio.
 Introduzir a cavilha encaixável 3 no orifício 2 e bloquear com a trava de segurança com mola.

1.5 Placas de apoio, figura 3


Observar as instruções de segurança e a compressão do solo permitida (consultar o Capítulo 2.04).
Superfície das placas de apoio = 2500 cm2

PERIGO
Perigo de acidente!
 Utilizar somente materiais apropriados para o fundamento.
 Colocar o fundamento no centro por baixo das placas de apoio.

 Fundamentar as placas de apoio sobre uma grande área conforme às condições do terreno com
materiais estáveis largos como madeira, placas de ferro ou betão.

3.05 LIEBHERR 199


146659-00 3.05 Grua no local de trabalho

B199595

200 LIEBHERR 3.05


3.05 Grua no local de trabalho 146659-00

1.6 Reequipar do serviço de grua para serviço de marcha


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– a grua está apoiada e nivelada horizontalmente
– as rodas não têm contacto com o solo
– a suspensão dos eixos está bloqueada
– a lança telescópica está completamente retraída
– a lança telescópica está depositada para a frente no depósito da lança
– a caixa de mudanças de velocidades encontra-se na posição Neutra “N”

1.6.1 Desligar o bloqueamento dos eixos

AVISO
Perigo de danificações na suspensão do eixo!
 Desligar somente o bloqueamento dos eixos, quando todas as rodas tiverem contacto com o solo.

 Retrair o cilindro de apoio, até todas as rodas tiverem contacto com o solo.
 Accionar o pulsador 130 e o pulsador 143.
Resultado:
– o controlo de funções no pulsador 130 apaga-se.
– a suspensão dos eixos está activada.

 Retrair completamente os cilindros de apoio e as longarinas corrediças.

1.6.2 Comutar para serviço de marcha


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– o motor está desligado
– a ignição está desligada
 Comutar o interruptor rotativo 34 para a direita sobre o símbolo “serviço de marcha”.
Resultado:
– a grua está comutada para serviço de marcha.

3.05 LIEBHERR 201


146659-00 3.05 Grua no local de trabalho

B196797

202 LIEBHERR 3.05


3.05 Grua no local de trabalho 146659-00

2 Unidade de comando dos estabilizadores

2.1 Generalidades
O apoio da grua pode ocorrer através das unidades de comando dos estabilizadores no chassi da
grua assim como desde a cabina da grua.
De cada lado do veículo está colocada uma unidade de comando dos estabilizadores (caixas de
conexões) com pulsadores para operação do apoio.

PERIGO
Perigo de morte!
 O condutor da grua é obrigado a ajustar a respectiva larguras dos estabilizadores conjugada na
respectiva tabela de cargas no dispositivo de segurança contra sobrecarga LICCON.
 Os cilindros de apoio têm estar calçados conforme a prescrição.

 Ligar a ignição.
 Accionar a liberação da unidade de comando dos estabilizadores 269.
Resultado:
– todos os pulsadores e o LED 277 verde da “liberação da unidade de comando dos
estabilizadores” estão acesos;
– a unidade de comando dos estabilizadores está activada;
– a liberação apaga-se, quando dentro de 120 s nenhuma outra tecla seja accionada ou quando a
liberação da unidade de comando dos estabilizadores 269 seja accionada novamente;
– a desactivação da unidade de comando dos estabilizadores será indicada através da luz
intermitente nos pulsadores assim como através do desligamento do LED verde 277.

 O motor pode ser arrancado através do pulsador 274 ou desligado através do pulsador 273. A
rotação do motor pode ser regulada durante o processo de apoio através do pulsador 276 e do
pulsador 275.

3.05 LIEBHERR 203


146659-00 3.05 Grua no local de trabalho

B196798

204 LIEBHERR 3.05


3.05 Grua no local de trabalho 146659-00

2.2 Estender as longarinas corrediças com a unidade de comando dos


estabilizadores
As longarinas corrediças do lado esquerdo do veículo somente podem ser accionadas pela unidade
de comando dos estabilizadores colocada deste lado.
As longarinas corrediças do lado direito do veículo somente podem ser accionadas pela unidade de
comando dos estabilizadores colocada deste lado.

PERIGO
Perigo de morte ao retrair e ao expandir as longarinas corrediças!
 A retracção e a expansão das longarinas corrediças deverá ser observado pelo operador.
 Não é permitida a permanência de pessoas ou objectos na zona de perigo ao retrair e expandir
as longarinas corrediças.

 Desencavilhar as cavilhas de segurança A nas quatro longarinas corrediças.

Estender as longarinas corrediças para a base de apoio determinada na tabela de cargas.


 Unidade de comando dos estabilizadores esquerda: accionar pulsador 254 e pulsador 256.
 Unidade de comando dos estabilizadores direita: accionar pulsador 284 e pulsador 286.

PERIGO
Perigo de acidente devido ao tombamento da grua!
Se as seguintes condições não forem cumpridas então a grua pode tombar.
 Encavilhar sem falta as longarinas corrediças, para que seja evitado um desajustamento posterior
das superfícies de apoio!
 Encavilhar todas as cavilhas de segurança e travar.
 Não apoiar em posições intermédias!

 Fixar todas as 4 longarinas corrediças com cavilhas de segurança A e travar.

3.05 LIEBHERR 205


146659-00 3.05 Grua no local de trabalho

B196799

206 LIEBHERR 3.05


3.05 Grua no local de trabalho 146659-00

2.3 Estender o cilindro de apoio com a unidade de comando dos


estabilizadores
PERIGO
Perigo de acidente ao apoiar!
 Ao estender e retrair os cilindros de apoio não é permitido encontrarem-se pessoas nem objectos
na zona de perigo.
 Levantar a grua tanto até que as rodas não tenham mais contacto com o solo.
 Não desloque os cilindros de apoio completamente em serviço de grua (até ao encosto)! Com os
cilindros de apoio completamente expandidos deverá retrair outra vez pelo mínimo 10 mm.

Certifique-se que a grua foi tanto levantada para que as rodas não tenham mais contacto com o solo.

2.3.1 Apoiar manualmente


Apoiar a grua

Expandir uniformemente os cilindros de apoio individualmente através do accionamento do


respectivo pulsador e apoiar a grua.
Os cilindros de apoio movimentam-se neste caso somente com a velocidade mínima e serão após
2,5 s acelerados para a velocidade máxima.
 Unidade de comando dos estabilizadores da esquerda: accionar pulsador 251, pulsador 253,
pulsador 259 e pulsador 261.
 Unidade de comando dos estabilizadores da direita: accionar pulsador 281, pulsador 283,
pulsador 289 e pulsador 291.

Nivelar a grua na horizontal

PERIGO
Perigo de acidente devido ao tombamento da grua!
Se a grua não for nivelada horizontalmente, então a grua pode tombar.
 Colocar a grua na horizontal sem falta.

A variação da tolerância máxima permitida da posição horizontal da grua é de 0,5 % ( 0,3 °).
 Expandir e retrair individualmente os cilindros de apoio até o díodo luminoso interior acender.
Resultado:
– a grua encontra-se na horizontal.

3.05 LIEBHERR 207


146659-00 3.05 Grua no local de trabalho

B196799

208 LIEBHERR 3.05


3.05 Grua no local de trabalho 146659-00

2.3.2 Apoiar automaticamente

PERIGO
Perigo de acidente!
Ao accionar a estabilização automática a grua será nivelada horizontalmente automaticamente.
 Certifique-se que o nivelamento encontra-se na tolerância autorizada e que todas as quatro
placas de apoio têm contacto com o solo.

Enquanto o chassi inferior se encontra em posição inclinada (campo - 5 °) os cilindros de apoio serão
dirigidos com a velocidade de cerca 75 %. Ao alcançar a zona 1 ° a velocidade será reduzida para
50 %.
 Accionar o pulsador 272.
Resultado:
– todos os cilindros de apoio serão expandidos;
– a grua será nivelada horizontalmente.

2.3.3 Controlar os apoios


Para minimizar o perigo de acidente, terão que ser sem falta mantidos os estados de expansão e as
regulamentos de segurança seguintes.

PERIGO
Perigo de morte através do tombamento da grua!
Através da carga pendurada no gancho o cabo de elevação e a lança telescópica (em serviço com
lança auxiliar também esta e o cabo de retenção) serão tensionados e deformados. Se nesta
situação a carga cair dos cabos de retenção ou romper o cabo de retenção ou o cabo de elevação, é
causada uma descarga súbita. A lança recua rapidamente. Agora estão expandidos somente as
longarinas corrediças do lado da carga, a grua pode tombar.
Ao contrário das suposições anteriores poderá todavia ser necessário bascular a carga para o lado
oposto. Quando somente estiverem expandidas as longarinas corrediças do lado da carga a grua
pode tombar.
Ao girar desde a posição longitudinal do veículo a grua pode tombar através do momento da lança
respectivamente momento do contrapeso, quando não estiverem expandidas todas as quatro
longarinas corrediças.
 É imprescindível expandir todas as 4 longarinas corrediças dos apoios, também aquelas que se
encontram do lado oposto da carga.

 Controlar os estados de expansão.


 Certifique-se que todas as quatro longarinas corrediças dos apoios da estabilização estejam
expandidas

3.05 LIEBHERR 209


146659-00 3.05 Grua no local de trabalho

B199596

210 LIEBHERR 3.05


3.05 Grua no local de trabalho 146659-00

2.4 Retrair o cilindro de apoio com unidade de comando dos


estabilizadores
PERIGO
Perigo de ferimentos a pessoas ao estender e retrair os cilindros de apoio!
 Tome atenção que não se encontrem pessoas ou objectos na zona de perigo.

 Arrancar o motor.

Retrair uniformemente os cilindros de apoio individualmente através do accionamento do respectivo


pulsador até as rodas entrarem em contacto com o solo.
 Unidade de comando dos estabilizadores da esquerda: accionar pulsador 250, pulsador 252,
pulsador 258 e pulsador 260.
 Unidade de comando dos estabilizadores da direita: accionar pulsador 280, pulsador 282,
pulsador 288 e pulsador 290.
ou
Quando todos os cilindros de apoio tiverem que ser retraídos em conjunto:
 accionar o pulsador 271 até as rodas terem contacto com o solo.

AVISO
Perigo de danificações nas suspensões dos eixos!
 Desligar somente o bloqueamento dos eixos, quando todas as rodas tiverem contacto com o solo.

 Accionar o pulsador 130 e o pulsador 143 e desligar o bloqueamento dos eixos.


 Retrair completamente todos os quatro cilindros de apoio.

2.5 Retrair as longarinas corrediças com a unidade de comando dos


estabilizadores
As longarinas corrediças sobre o lado esquerdo do veículo somente podem ser accionadas pela
unidade de comando dos estabilizadores da esquerda.
As longarinas corrediças sobre o lado direito do veículo somente podem ser accionadas pela unidade
de comando dos estabilizadores da direita.

PERIGO
Perigo de ferimentos de pessoas ao estender e retrair as longarinas corrediças.
 Accione somente as longarinas corrediças que possa ver.
 Tome atenção que não se encontrem pessoas ou objectos na zona de perigo.

 Desencavilhar as cavilhas de segurança A.


 Unidade de comando dos estabilizadores esquerda: accionar pulsador 255 e pulsador 257.
Resultado:
– as longarinas corrediças sobre o lado esquerdo do veículo serão retraídas individualmente.

 Unidade de comando dos estabilizadores direita: accionar pulsador 285 e pulsador 287.
Resultado:
– as longarinas corrediças sobre o lado direito do veículo serão retraídas individualmente.

 Fixar todas as longarinas corrediças com as quatro cavilhas de segurança A e travar.

2.6 Colocar as placas de apoio na posição de transporte e bloquear


 Colocar as placas de apoio na posição de transporte e bloquear.

3.05 LIEBHERR 211


146659-00 3.05 Grua no local de trabalho

B196801

212 LIEBHERR 3.05


3.05 Grua no local de trabalho 146659-00

2.7 Ligar a iluminação das longarinas corrediças


Numa velocidade superior a 3 km/h está a iluminação das longarinas corrediças bloqueada.
Com o motor desligado está também desligada a iluminação das longarinas corrediças e bloqueada.
O estado “iluminação das longarinas corrediças automática activada / desactivada” será notado.

2.7.1 Manual
Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– o motor está em LIGAR
– o veículo está parado
 Accionar o pulsador 164 na unidade do teclado.
Resultado:
– a iluminação das longarinas corrediças será desligada ou ligada.

2.7.2 Automático
Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– o veículo encontra-se em serviço de estabilização (caixa de velocidades na posição Neutra “N” e
accionamento de uma tecla na unidade de comando dos estabilizadores
– o motor está em LIGAR
– o veículo está parado
 Accionar um tecla qualquer na unidade de comando dos estabilizadores.
Resultado:
– a iluminação das longarinas corrediças será ligada.

Eliminação de problemas
A iluminação das longarinas corrediças não se deixa ligar automaticamente?
Se a iluminação das longarinas corrediças foi ligada automaticamente e de seguida foi desligado o
chassi inferior através do pulsador 164 na unidade do teclado, então está desactivada a ligação
automática da iluminação das longarinas corrediças.
 Ligar outra vez a iluminação das longarinas corrediças com a pulsador 164 na unidade do
teclado. A iluminação das longarinas corrediças automática está outra vez activada.

3.05 LIEBHERR 213


146659-00 3.05 Grua no local de trabalho

B196803

214 LIEBHERR 3.05


3.05 Grua no local de trabalho 146659-00

3 O programa “Estabilização”

3.1 Generalidades
A operação da estabilização desde a cabina da grua ocorre através do monitor LICCON. Ver também
o Capítulo 4.02, parágrafo “O programa Apoiar”.
Pode-se também trabalhar e se deslocar com a grua no “Programa estabilização”. Em processos de
apoio os quais têm que ser repetidos em curtos intervalos de tempo, poderá com isto renunciar à
comutação de retorno para o “Programa Serviço”.

PERIGO
Perigo de acidente se não forem observadas as indicações de perigo!
Quando as seguintes indicações de perigo não forem observadas existe elevado perigo de acidente!
 Todas os regulamentos e indicações de perigo descritas no Parágrafo “Unidade de comando dos
estabilizadores” têm que ser cumpridas!
 A retracção e a expansão das longarinas corrediças deverá ser observado pelo operador.
 Ao expandir e retrair os estabilizadores sem contacto visual com o respectivo cilindro de apoio ou
longarina corrediça então deverá trabalhar com um ajudante.
 Ao estender e retrair as longarinas corrediças deverá tomar atenção que não se encontrem
pessoas ou objectos na zona de perigo.
 A grua tem que estar nivelada horizontalmente
 Todas as 4 longarinas corrediças e cilindros de apoio têm que ser expandidos, também aquelas
que se encontram no lado oposto da carga.

Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:


– a grua encontra-se sobre solo plano e sólido
– a lança telescópica está completamente retraída e colocada sobre o suporte da lança
– o travão de estacionamento na cabina do condutor e na cabina da grua está fechado
– as placas de apoio estão em posição de serviço e travadas
– as cavilhas de segurança A nas quatro longarinas corrediças estão desencavilhadas
– o interruptor rotativo 34 está comutado para serviço de grua
– a suspensão dos eixos está bloqueada
– o motor está em funcionamento

3.05 LIEBHERR 215


146659-00 3.05 Grua no local de trabalho

B196804

216 LIEBHERR 3.05


3.05 Grua no local de trabalho 146659-00

3.2 Estender as longarinas corrediças desde a cabina da grua


PERIGO
Perigo de morte através do tombamento da grua!
 É imprescindível expandir todas as 4 longarinas corrediças dos apoios, também aquelas que se
encontram do lado oposto da carga.

Somente se pode expandir uma longarina corrediça de cada vez.


 Accionar a tecla de função F7 7 e seleccionar a longarina corrediça desejada.
Resultado:
– selector (seta dupla) aparece na longarina corrediça seleccionada.

 Accionar a tecla de função F5 5 e estender a longarina corrediça para a base de apoio


necessitada.
 Estender todas as quatro longarinas corrediças para a base de apoio necessitada.

PERIGO
Perigo de acidente devido ao tombamento da grua!
Se as seguintes condições não forem cumpridas então a grua pode tombar.
 Encavilhar sem falta as longarinas corrediças, para que seja evitado um desajustamento posterior
das superfícies de apoio!
 Encavilhar todas as cavilhas de segurança e travar.
 Não apoiar em posições intermédias!

 Fixar todas as 4 longarinas corrediças com cavilhas de segurança A e travar.

3.05 LIEBHERR 217


146659-00 3.05 Grua no local de trabalho

B196805

218 LIEBHERR 3.05


3.05 Grua no local de trabalho 146659-00

3.3 Expandir os cilindros de apoio desde a cabina da grua


PERIGO
Perigo de acidente ao apoiar!
 Ao estender e retrair os cilindros de apoio não é permitido encontrarem-se pessoas nem objectos
na zona de perigo.
 Levantar a grua tanto até que as rodas não tenham mais contacto com o solo.
 Não desloque os cilindros de apoio completamente em serviço de grua (até ao encosto)! Com os
cilindros de apoio completamente expandidos deverá retrair outra vez pelo mínimo 10 mm.

3.3.1 Apoiar manualmente


Podem ser expandidos até 4 cilindros de apoio simultaneamente.
 Com o campo de teclas 1 - 4 numérico seleccionar ou não seleccionar o respectivo cilindro de
apoio.
Resultado:
– selector(es) aparecem respectivamente desaparecem nos cilindros de apoio seleccionados.

 Accionar a tecla de função F3 3.


Resultado:
– os cilindros de apoio pré-seleccionados serão expandidos.

3.3.2 Nivelar a grua na horizontal

PERIGO
Perigo de acidente através da queda da grua!
Se a grua não for nivelada horizontalmente, então a grua pode tombar.
 Colocar a grua na horizontal sem falta.

A variação da tolerância máxima permitida da posição horizontal da grua é de 0,5 % ( 0,3 °).
 Estender e retrair os cilindros de apoio individualmente até que o ponto (quadrado pequeno) se
encontre no ponto central do nível de bolha de ar gráfico.
Resultado:
– a grua encontra-se na horizontal.

3.3.3 Apoiar automaticamente

PERIGO
Perigo de acidente!
Ao accionar a estabilização automática a grua será nivelada horizontalmente automaticamente.
 Certifique-se que o nivelamento encontra-se na tolerância autorizada e que todas as quatro
placas de apoio têm contacto com o solo.

 Accionar a tecla SHIFT 10 e a tecla de função F3 3.


Resultado:
– todos os cilindros de apoio serão expandidos;
– a grua será nivelada horizontalmente.

3.05 LIEBHERR 219


146659-00 3.05 Grua no local de trabalho

B199597

220 LIEBHERR 3.05


3.05 Grua no local de trabalho 146659-00

3.4 Retrair os cilindros de apoio desde a cabina da grua


Pode ser retraídos até 4 cilindros de apoio simultaneamente.
 Com o campo de teclas 1 - 4 numérico seleccionar ou não seleccionar o respectivo cilindro de
apoio.
Resultado:
– selector(es) aparecem respectivamente desaparecem nos cilindros de apoio seleccionados.

 Accionar a tecla de função F4 4 e retrair o cilindro de apoio pré-seleccionado até as rodas da grua
ter contacto com o solo.
ou
 Accionar a tecla SHIFT 10 e a tecla de função F4 4 e retrair o cilindro de apoio seleccionado até
as rodas terem contacto com o solo.

AVISO
Perigo de danificações nas suspensões dos eixos!
 Desligar somente o bloqueamento dos eixos, quando todas as rodas tiverem contacto com o solo.

 Accionar o pulsador 130 e o pulsador 143 e desligar o bloqueamento dos eixos.


 Retrair completamente todos os quatro cilindros de apoio.

3.5 Retrair as longarinas corrediças desde a cabina da grua


Somente se pode retrair uma longarina corrediça de cada vez.
 Desencavilhar as cavilhas de segurança A.
 Accionar a tecla de função F7 7 e seleccionar a longarina corrediça desejada.
Resultado:
– selector (seta dupla) aparece na longarina corrediça seleccionada.

 Accionar a tecla de função F6 6 e retrair completamente a longarina corrediça.


 Retrair completamente todas as 4 longarinas corrediças.
 Fixar todas as longarinas corrediças com as quatro cavilhas de segurança A e travar.

3.6 Colocar as placas de apoio na posição de transporte e bloquear


 Colocar as placas de apoio na posição de transporte e bloquear.

3.05 LIEBHERR 221


146659-00 3.05 Grua no local de trabalho

B196807

222 LIEBHERR 3.05


3.05 Grua no local de trabalho 146659-00

3.7 Ligar a iluminação das longarinas corrediças


Numa velocidade superior a 3 km/h está a iluminação das longarinas corrediças bloqueada.
Com o motor desligado está também desligada a iluminação das longarinas corrediças e bloqueada.
O estado “iluminação das longarinas corrediças automática activada / desactivada” será notado.

3.7.1 Manual
Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– o motor está em LIGAR
– o veículo está parado
 Accionar a tecla de função F2 2.
Resultado:
– a iluminação das longarinas corrediças será desligada ou ligada.

3.7.2 Automático
Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– o motor está em LIGAR
– o veículo está parado
 Accionar qualquer função de apoio.
Resultado: a iluminação das longarinas corrediças será ligada.
Eliminação de problemas
A iluminação das longarinas corrediças não se deixa ligar automaticamente?
Se a iluminação das longarinas corrediças foi ligada automaticamente e de seguida foi desligada
através da tecla de função F2 2 ou através da pulsador 164, então está desactivada a ligação
automática da iluminação das longarinas corrediças.
 Ligar a iluminação das longarinas corrediças outra vez com a tecla de função F2 2 ou
pulsador 164. A iluminação das longarinas corrediças automática está outra vez activada.

3.05 LIEBHERR 223


146659-00 3.05 Grua no local de trabalho

B196802

224 LIEBHERR 3.05


3.05 Grua no local de trabalho 146659-00

4 Antes de deixar o local de aplicação

4.1 Executar os controlos


Depois duma prolongada permanência no canteiro de obras deverá antes do início da deslocação
executar todos os controlos descritos sob o Capítulo 3.02, “Antes do início da deslocação”.

PERIGO
Perigo!
 Bloqueios, trava de segurança com mola e cavilhas de segurança devem ser montadas e fixadas
de forma a que não se possam soltar durante o transporte e assim causar danos.

Execute os seguintes controlos antes de deixar o local de aplicação:


 controle se a suspensão dos eixos está ligada;
 controle se os cilindros de apoio estão completamente retraídos;
 controle se as placas de apoio estão em posição de transporte e fixadas 5;
 controle se as longarinas corrediças estão completamente retraídas e encavilhadas 4;
 controle se os calços se encontram nos seus dispositivos de fixação;
 controle se a lança telescópica está retraída e colocada sobre o cavalete suporte;
 controle se o chassi superior está travado com o chassi inferior;
 controle se os revestimentos na plataforma giratória estão fechadas;
 controle se as portas e as janelas da cabina da grua estão fechadas;
 controle se o estribo por baixo da cabina da grua está retraído e travado;
 controle se a roda sobressalente* está fixada correctamente;
 controle se o cabo de elevação está pendurado e bem apertado no acoplamento de reboque 3.

3.05 LIEBHERR 225


226 LIEBHERR
4.00 Comando no chassi superior

LIEBHERR 227
146632-00 4.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi superior

B196780

228 LIEBHERR 4.01


4.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi superior 146632-00

1 Instrumentos de operação e de controlo

1.1 Elementos gerais de operação


300 Apoio para o braço
301 Interruptor de contacto do
assento
302 Alavanca manual • Ajustamento da inclinação do assento
303 Pulsador • Apoio das vértebras lombares na zona inferior do encosto
304 Pulsador • Apoio das vértebras lombares na zona superior do encosto
305 Alavanca manual • Bloqueio do ajuste do assento horizontal
306 Alavanca manual • Ajustamento da inclinação do encosto
308 Interruptor rotativo • Comutação entre circulação de ar / ar fresco
309 Interruptor rotativo • Ventilador de 3 posições
310 Regulador rotativo • Temperatura de aquecimento da cabina
311 Tomada 24 V
312 Iluminação da cabina
313 Trinco • Segurança do estribo
Puxar o punho e segurar: estribo destravado
Largar o punho e engatar: estribo travado
314 Reservatório • Líquido para limpeza dos vidros
315 Luz de controlo da carga
da bateria
316 Luz de controlo • Pré-aquecimento do motor, comando de flange de
aquecimento
319 Chave de ignição • Posição: P/0/I/II
321 Termóstato* • Aquecimento adicional
323 Parafuso de aperto • Ajustamento do posto de comando no sentido longitudinal
324 Interruptor* • Aquecimento do assento
325 Parafuso de ajustamento • Ajustamento da inclinação do apoio para o braço
326 Alavanca de aperto • Ajustamento da altura do apoio para o braço

4.01 LIEBHERR 229


146632-00 4.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi superior

B199598

230 LIEBHERR 4.01


4.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi superior 146632-00

1.2 Elementos de operação da consola do tejadilho


341 Contador de horas de
serviço do chassi
superior
342 Luz de controlo* • Sistema de ar condicionado ligado
343 Luz de controlo • Encavilhamento telescópico
Indicação:
a luz de controlo 343 de encavilhamento telescópico somente
será necessária, quando a lança telescópica tiver de ser
encavilhada manualmente.
345 Interruptor • Iluminação do painel dos instrumentos
346 Interruptor • Estender / retrair a estribo
accionado em cima: estribo desloca-se para fora
accionado em baixo: estribo desloca-se para dentro
347 Interruptor* • Luz de aviso de tráfego aéreo, no cabeçal da lança ou na
ponta abatível simples e dupla
348 Pulsador* • Ajustamento da altura do farol de trabalho no elemento base
da lança
349 Interruptor* • Farol de trabalho no elemento base da lança
350 Interruptor* • Farol de trabalho no elemento base da lança ou no cabeçal da
lança.
351 Interruptor* • Faróis de trabalho no tejadilho da cabina, atrás e à frente
352 Interruptor • Faróis de trabalho para o cabrestante e o aquecimento dos
espelhos
353 Interruptor • Faróis de trabalho na frente da cabina
354 Interruptor* • Sistema de ar condicionado
355 Luz de controlo* • Aquecimento adicional ligado
356 Interruptor* • Aquecimento adicional
357 Letreiro • Comando das 2 posições do interruptor 358 para serviço de
emergência
358 Pulsador • Para serviço de emergência, com duas posições de
comutação
• Posição 2 (accionada em cima):
• levantar
• girar para a esquerda
• retrair o elemento telescópico
• bascular a lança para cima
• Posição 0 (posição intermédia):
• Desligado
• Posição 1 (accionada em baixo):
• descer
• girar para a direita
• expandir a lança telescópica
• bascular a lança para baixo
359 Interruptor • Comutação manual da pressão para serviço de emergência
360 Interruptor • Movimentos telescópicos
• Posição 2 (accionado em cima): desencavilhar o elemento
telescópico em serviço manual
• Posição 0 (posição central): encavilhar e elemento telescópico
ou bloquear o cilindro de accionamento dos movimentos
telescópicos com o serviço manual ou encavilhamento
automático “O.K.”
• Posição 1(accionado em baixo): desencavilhar o cilindro de
accionamento dos movimentos telescópicos com o serviço
manual
361 Letreiro • Comando das 3 posições do interruptor 360

4.01 LIEBHERR 231


146632-00 4.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi superior

B199599

232 LIEBHERR 4.01


4.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi superior 146632-00

362 Interruptor de
emergência
363 Luz de controlo • Lubrificação central
364 Interruptor • Luz de posição e luz média, Interruptor com 2 posições de
comutação
365 Pulsador • Sistema lava pára-brisas janela da frente
366 Interruptor • Limpa pára-brisas pára-brisa, 2 graduações: 1 intervalo, 2
lavar
367 Pulsador • Sistema limpa-pára-brisas janela do teto
368 Interruptor • Limpa-vidros janela do tecto, 2 graduações: 1 intervalo, 2 lavar
369 Interruptor • Bloqueamento do chassi superior
370 Luz de controlo • Contrapeso levantar / descer
372 Relógio temporizador Com as seguintes indicações:
para aquecimento • Hora e dia da semana
adicional* • Avaria do aquecimento adicional
• Temperatura do ar
• Pré-programação do aquecimento
374 Pedal • Travão do mecanismo de rotação
376 Pedal • Travão de serviço
377 Pedal • Regulação do motor
378 Monitor do LICCON
379 Besouro • Contrapeso em cima / em baixo
390 Interruptor de
emergência*

4.01 LIEBHERR 233


146632-00 4.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi superior

B199600

234 LIEBHERR 4.01


4.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi superior 146632-00

1.3 Elementos de operação da consola de controlo (gruas com um


cabrestante)
Consola de controlo à esquerda:
400 Interruptor mestre à Mecanismo de movimentos telescópicos
esquerda (MS 2) • Accionar o interruptor mestre 400 no sentido Y+ (para a
frente): expandir a lança telescópica.
• Accionar o interruptor mestre 400 no sentido Y- (para trás):
retrair a lança telescópica.
Mecanismo de rotação:
• accionar o interruptor mestre 400 no sentido Y+ (para a
direita): mecanismo de rotação gira para a direita.
• Accionar o interruptor mestre 400 no sentido X- (para a
esquerda): mecanismo de rotação gira para a esquerda.
401 Pulsador • Ligação por ponte do interruptor de contacto do assento.
Ou quando estiver accionado o interruptor de contacto do
assento: comutação do transmissor de vibrações 403
402 Pulsador • Comutação da velocidade para enrolamento rápido para o
cabrestante e bascular para cima.
403 Transmissor de • Indicação da rotação do cabrestante, (vibrador) cabrestante 1
vibrações ou sensor de rotação, (vibrador) mecanismo de rotação
404 Pulsador • Bloqueamento da regulação do motor
Indicação:
ao accionar o pulsador 404 a regulação do motor fica
bloqueada na posição momentânea.
405 Pulsador • Buzina
411 Luz de controlo • Accionado o travão de estacionamento mecanismo de rotação.
413 Pulsador • Bascular a cabina da grua para cima
414 Pulsador • Desligar / ligar o “travão de estacionamento do mecanismo de
rotação”
415 Pulsador • Ligação por ponte do protecção contra sobrecarga, serve para
bascular para cima a lança durante sobrecarga
Perigo!
Apenas é permitido efectuar a ligação por ponte quando,
com carga em suspensão, se deu a sobrecarga ao
proceder à descida da lança e o condutor da grua está
absolutamente certo de que sairá da zona de sobrecarga
por meio da basculação para cima. Do mesmo modo é
proibida ligação por ponte do dispositivo de segurança
contra sobrecarga LICCON em caso do alcance da lança
ser inferior / igual 3,5 m.
416 Pulsador • Bascular a cabina da grua para baixo
417 Pulsador • Direcção dos eixos traseiros, sentido de marcha para a direita
418 Pulsador • Direcção dos eixos traseiros, sentido de marcha para a
esquerda

4.01 LIEBHERR 235


146632-00 4.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi superior

B199600

236 LIEBHERR 4.01


4.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi superior 146632-00

Consola de controlo à direita:


420 Interruptor mestre à Cabrestante 1:
direita (MS 1) • accionar o interruptor mestre 420 no sentido Y+ (para a frente):
cabrestante 1 desenrola e a carga é baixada;
• accionar o interruptor mestre 420 no sentido Y- (para trás):
cabrestante 1 enrola e a carga é levantada.
Mecanismo de basculação da lança telescópica: interruptor
rotativo 436 na posição à esquerda:
• accionar o interruptor mestre 420 no sentido X+ (para a
direita): a lança telescópica é basculada para baixo;
• accionar o interruptor mestre 420 no sentido X- (para a
esquerda): a lança telescópica é basculada para cima.
Bascular a ponta abatível*: interruptor rotativo 436 na posição
à direita:
• accionar o interruptor mestre 420 no sentido X+ (para a
direita): a ponta abatível é basculada para baixo;
• accionar o interruptor mestre 420 no sentido X- (para a
esquerda): a ponta abatível é basculada para cima.
421 Transmissor de • Indicador da rotação do cabrestante, (vibrador) cabrestante 1
vibrações
422 Pulsador • Comutação da velocidade rápida para cabrestante e bascular
para cima
423 Pulsador • Buzina
424 Pulsador • Ligação por ponte do interruptor de contacto do assento.
Ou quando estiver accionado o interruptor de contacto do
assento: comutação do transmissor de vibrações 421
425 Pulsador • Bloqueamento da regulação do motor
Indicação:
ao accionar o pulsador 425 a regulação do motor fica
bloqueada na posição momentânea.
430 Interruptor rotativo • Pisca-pisca esquerda / direita
431 Pulsador • Travão de estacionamento do veículo
432 Pulsador • Modo de Stand-by
Indicação:
ao accionar o pulsador 432 o motor é desligado, mas o
LICCON permanece ligado.
433 Pulsador • Pré-selecção da velocidade
434 Pulsador • Direcção pelo eixo dianteiro, sentido de marcha para a
esquerda
435 Pulsador • Direcção pelo eixo dianteiro, sentido de marcha para a direita
436 Interruptor rotativo • Pré-selecção do modo de serviço para o interruptor mestre
420
• Posição esquerda: bascular a lança telescópica
• Posição direita: bascular a ponta abatível
437 Pulsador • Desligar o sinal acústico de aviso (campainha na plataforma
giratória)
438 Interruptor rotativo • Interruptor de sentido de marcha com três posições de
comutação
• Posição D: sentido de marcha à frente, relativo ao chassi
superior
• Posição N: neutra
• Posição R: sentido de marcha atrás, relativo ao chassi
superior

4.01 LIEBHERR 237


146632-00 4.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi superior

B199601

238 LIEBHERR 4.01


4.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi superior 146632-00

1.4 Elementos de operação da consola de controlo (gruas com dois


cabrestantes)*
Consola de controlo à esquerda:
400 Interruptor mestre à Cabrestante 2:
esquerda (MS 2) • accionar o interruptor mestre 400 no sentido Y+ (para a frente):
cabrestante 2 desenrola e a carga é baixada.
• accionar o interruptor mestre 400 no sentido Y- (para trás):
cabrestante 2 enrola e a carga é levantada.
Mecanismo de rotação:
• accionar o interruptor mestre 400 no sentido Y+ (para a
direita): mecanismo de rotação gira para a direita.
• Accionar o interruptor mestre 400 no sentido X- (para a
esquerda): mecanismo de rotação gira para a esquerda.
401 Pulsador • Ligação por ponte do interruptor de contacto do assento.
Ou quando estiver accionado o interruptor de contacto do
assento: comutação do transmissor de vibrações 403
402 Pulsador • Comutação da velocidade rápida para cabrestante(s) e
bascular para cima.
403 Transmissor de • Sensor de rotação do cabrestante, (vibrador) cabrestante 1 ou
vibrações cabrestante 2 ou indicador giratório, (vibrador) mecanismo de
rotação
404 Pulsador • Bloqueamento da regulação do motor
Indicação:
ao accionar o pulsador 404 a regulação do motor fica
bloqueada na posição momentânea.
405 Pulsador • Buzina
411 Pulsador • Travão de estacionamento mecanismo de rotação desligado.
413 Pulsador • Bascular a cabina da grua para cima
414 Pulsador • Desligar / ligar o “travão de estacionamento do mecanismo de
rotação”
415 Pulsador • Ligação por ponte do protecção contra sobrecarga, serve para
bascular para cima a lança durante sobrecarga
Perigo!
Apenas é permitido efectuar a ligação por ponte quando,
com carga em suspensão, se deu a sobrecarga ao
proceder à descida da lança e o condutor da grua está
absolutamente certo de que sairá da zona de sobrecarga
por meio da basculação para cima. Do mesmo modo é
proibida ligação por ponte do dispositivo de segurança
contra sobrecarga LICCON em caso do alcance da lança
ser inferior / igual 3,5 m.
416 Pulsador • Bascular a cabina da grua para baixo
417 Pulsador • Direcção dos eixos traseiros, sentido de marcha para a direita
418 Pulsador • Direcção dos eixos traseiros, sentido de marcha para a
esquerda

4.01 LIEBHERR 239


146632-00 4.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi superior

B199601

240 LIEBHERR 4.01


4.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi superior 146632-00

Consola de controlo à direita:


420 Interruptor mestre à Cabrestante 1:
direita (MS 1) • accionar o interruptor mestre 420 no sentido Y+ (para a frente):
cabrestante 1 desenrola e a carga é baixada;
• accionar o interruptor mestre 420 no sentido Y- (para trás):
cabrestante 1 enrola e a carga é levantada.
Mecanismo de movimentos telescópicos: interruptor rotativo
436 na posição esquerda:
• accionar o interruptor mestre 420 no sentido Y+ (para a
direita): expandir a lança telescópica;
• accionar o interruptor mestre 420 no sentido X- (para a
esquerda): retrair a lança telescópica.
Mecanismo de basculação da lança telescópica: interruptor
rotativo 436 na posição central:
• accionar o interruptor mestre 420 no sentido X+ (para a
direita): a lança telescópica é basculada para baixo;
• accionar o interruptor mestre 420 no sentido X- (para a
esquerda): a lança telescópica é basculada para cima.
Bascular a ponta abatível*: interruptor rotativo 436 na posição
à direita:
• accionar o interruptor mestre 420 no sentido X+ (para a
direita): a ponta abatível é basculada para baixo;
• accionar o interruptor mestre 420 no sentido X- (para a
esquerda): a ponta abatível é basculada para cima.
421 Transmissor de • Indicador da rotação do cabrestante, (vibrador) cabrestante 1
vibrações
422 Pulsador • Comutação da velocidade rápida para cabrestante(s) e
bascular para cima
423 Pulsador • Buzina
424 Pulsador • Ligação por ponte do interruptor de contacto do assento.
Ou quando estiver accionado o interruptor de contacto do
assento: comutação do transmissor de vibrações 421
425 Pulsador • Bloqueamento da regulação do motor
Indicação:
ao accionar o pulsador 425 a regulação do motor fica
bloqueada na posição momentânea.
430 Interruptor rotativo • Pisca-pisca esquerda / direita
431 Pulsador • Travão de estacionamento do veículo
432 Pulsador • Modo de Stand-by
Indicação:
ao accionar o pulsador 432 o motor é desligado, mas o
LICCON permanece ligado.
433 Pulsador • Pré-selecção da velocidade
434 Pulsador • Direcção pelo eixo dianteiro, sentido de marcha para a
esquerda

4.01 LIEBHERR 241


146632-00 4.01 Instrumentos de comando e de controlo no chassi superior

435 Pulsador • Direcção pelo eixo dianteiro, sentido de marcha para a direita
436 Interruptor rotativo • Pré-selecção do modo de serviço para o interruptor mestre
420
• Posição esquerda: mecanismo de movimentos telescópicos
• Posição intermédia: bascular a lança telescópica
• Posição direita: bascular a ponta abatível
437 Pulsador • Desligar o sinal acústico de aviso (campainha na plataforma
giratória)
438 Interruptor rotativo • Interruptor de sentido de marcha com três posições de
comutação
• Posição D: sentido de marcha à frente, relativo ao chassi
superior
• Posição N: neutra
• Posição R: sentido de marcha atrás, relativo ao chassi
superior

242 LIEBHERR 4.01


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

Página vazia!

4.02 LIEBHERR 243


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196336

244 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

1 Generalidades

Observação
Indicação
 As figuras no monitor neste capítulo servem apenas de exemplo. Os valores numéricos em cada
um dos símbolos e tabelas não têm necessariamente de corresponder à grua. Para além disso,
algumas das figuras ocupam o máximo do monitor LICCON com símbolos. Em serviço normal da
grua não será apresentada uma indicação idêntica no monitor LICCON.

O sistema computadorizado LICCON é um sistema para comando e monitoramento de gruas móveis.


Além da protecção contra sobrecarga (limitador de momento de carga = LMB) existem ainda
inúmeros programas de aplicação com os quais os movimentos da grua poderão ser comandados e
controlados.
Actualmente o sistema computadorizado LICCON abrange os seguintes programas de aplicação:
– programa “Equipar”
– programa “Serviço”
– programa “Movimentos telescópicos”
– programa “Estabilização* ”
– programa “Limitação da área de trabalho* ”
– programa “Parâmetros de controlo”
– programa “Monitoração do motor”
A interconexão entre os componentes eléctricos e da electrónica no chassi inferior e chassi
superior é executada através da técnica de transmissão pelo barramento de dados ( bus do
Sistema Liebherr = LSB).

1.1 Protecção contra sobrecarga (LMB)


A protecção contra sobrecarga processa-se na unidade central do microprocessador 0 do bloco
funcional básico 0. O sistema computadorizado LICCON trabalha segundo o princípio da comparação
entre a carga real e a carga máxima permitida segundo a tabela de cargas e as colocações do cabo.

1.1.1 Carga real


A carga real é calculada a partir da detecção de dados variáveis.
A carga da grua é composta pelo momento de carga e o momento da lança. Ela exerce no cilindro
basculante da lança uma força que é medida por sensores de pressão.
O momento da lança é calculado a partir da informação do sensor angular (ângulo da lança), da
informação do sensor de comprimento (comprimento da lança) e dos dados técnicos da grua (pesos
das lanças) do tipo de serviço programado.
O alcance da lança é calculado com a ajuda da informação do sensor angular (ângulo da lança), da
informação do sensor de comprimento (comprimento da lança) e dos dados geométricos do tipo de
serviço programado. Aqui é tomada em consideração a flexão da lança, causada pelo próprio peso e
pelo peso da carga.
A carga real é calculada a partir da carga total, do momento da lança e do alcance da lança.

1.1.2 Carga máxima segundo a tabela de cargas e as colocações do cabo


Os dados técnicos da grua, como as tabelas de cargas, os pesos das lanças e os dados
geométricos, encontram-se arquivados na memória central de dados do sistema computadorizado
LICCON.
A partir das tabelas de cargas é permanentemente calculada a “carga máxima segundo a tabela de
cargas e as colocações do cabo” para o estado do equipamento montado no momento ajustado, para
as colocações do cabo programadas e para o alcance da lança calculado.

4.02 LIEBHERR 245


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

1.1.3 Comparação
A carga real e a “carga máxima segundo a tabela de cargas e as colocações do cabo” serão
comparadas. Ao aproximar-se o limite programado é activado um pré-aviso. Assim que este limite é
ultrapassado, é accionada a "paragem de sobrecarga" e os movimentos da grua amplificadores do
momento da carga são desligados.

246 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

Página vazia!

4.02 LIEBHERR 247


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196299

248 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

2 Inicialização do sistema computadorizado LICCON


Depois de ligado, o sistema computadorizado LICCON procede a um auto-teste.
Neste são testadas em primeiro lugar as conexões da unidade central do microprocessador (ZE 0)
com o monitor. Se durante o controlo não for acusado qualquer erro, o monitor mostra a imagem:

Caso durante o controlo não tenham sido encontradas quaisquer anomalias nas conexões, é
realizado um teste do sistema em todas as unidades centrais do microprocessador (ZE). O decurso
gradual do auto-teste pode ser observado no indicador de 7 segmentos das unidades centrais. Caso
não haja qualquer erro no teste de sistema, surge no monitor a imagem:

Depois surge no monitor, por pouco tempo, a imagem geral de inicialização:

Observação
Erro durante a inicialização do sistema computadorizado LICCON.
Se durante a inicialização do sistema computadorizado LICCON surgir uma indicação de pré-aviso,
de aviso ou de STOP da monitoração do motor, então será mudado automaticamente para o
programa “Monitoração do motor”.
 Informe-se no parágrafo “Programa monitoração do motor”.

Uma vez concluído com êxito o processo de arranque, será mudado automaticamente para o
programa “Equipar”.

4.02 LIEBHERR 249


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196812

250 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

3 Elementos de função do sistema computadorizado


LICCON
A função de cada um dos elementos de função do monitor depende do programa, portanto pode
variar conforme o programa LICCON accionado. Descrições mais pormenorizadas encontram-se em
cada um dos programas LICCON.
A Campo de teclas
P Teclas do programa • Selecção de cada um dos programas LICCON
P0 Equipar • SHIFT e P0: Monitoração do motor
P1 Serviço
P2 Recepção da grua • Coeficientes de correcção (somente para pessoal da
LIEBHERR)
P3 Estabilizadores
P4 Movimentos telescópicos
P6 Parâmetros de controlo
P7 Limitação da zona de
trabalho*
P8 Sistema de teste
C Tecla de confirmação • Confirmação de modificações
“ENTER”
D Pulsador à chave de • Posição de serviço (pára automaticamente)
ligação por ponte = grua no serviço normal
• Posição para a direita, (premindo)
= interruptor de fim de curso de elevação e desligamento do
LMB estão ligados por ponte
E Teclas de função • Ajustamento da luminosidade do monitor
especiais • E3 e E1: ligar / desligar a iluminação no fundo
• E3 e E2: regulação da claridade em três graduações
• As restantes funções das teclas de função especiais
dependem do programa e são explicadas na descrição de
cada um dos programas LICCON.
F Teclas de função • As funções das teclas de função correspondem sempre com
as indicações na linha de símbolos das teclas de função
indicadas acima dos pulsadores no monitor
G Monitor • Indicação de cada um dos programas (exemplo: Programa
“Serviço”)
H tecla SHIFT • Ocupação da tecla em segundo plano, por exemplo “Função
de supervisão”
I Indicação LED • Alimentação eléctrica do monitor disponível

4.02 LIEBHERR 251


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196813

252 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

4 O programa “Equipar”
Após a conexão e depois da inicialização correcta do sistema computadorizado LICCON, surge
automaticamente o programa “Equipar”.

Observação
Programação e indicação do estado do equipamento montado no momento e da colocação do cabo.
 Geralmente é automaticamente programado e indicado de novo o estado do equipamento
montado no momento e a colocação do cabo utilizados da última vez. Somente quando o sistema
de computador é iniciado pela primeira vez ou quando ocorre uma perda de dados na memória,
por exemplo depois de uma primeira inicialização do programanotdef3228 (mudança da bateria
ou de uma unidade central, etc.), aparece na imagem de equipamento o primeiro estado do
equipamento montado no momento com o primeiro tipo de serviço válidos e o número de
colocações do cabo “0”.

O programa “Equipar” permite ao condutor da grua programar o tipo de serviço actual, o estado
actual do equipamento da grua e o número de colocações do cabo de elevação.
Além disso, com o programa “Equipar” podem ser vistas todas as tabelas de cargas programadas no
LICCON.

4.1 Ajuste do tipo de serviço e do estado do equipamento montado no


momento
O condutor da grua pode ajustar o tipo de serviço e o estado do equipamento montado no momento
com as teclas de função ou por meio do código curto de 4 dígitos.
Ajuste com as teclas de função:
encontra a explicação das teclas de função no parágrafo “Linha das teclas de função ” neste capítulo.
 Seleccionar as respectivas teclas de função.
 premir a tecla Enter para confirmação e aceitação dos ajustes.
Resultado:
– os dados da tabela de cargas seleccionada podem ser vistos.

Ajustar com o código curto de 4 dígitos:


 introduzir o código curto de 4 dígitos através do campo de teclas no monitor LICCON;
 premir a tecla Enter para confirmação e aceitação dos ajustes.
Resultado:
– os dados da tabela de cargas seleccionada podem ser vistos.

4.02 LIEBHERR 253


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196814

254 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

4.2 Campos do programa “Equipar”


No programa “Equipar” o monitor está dividido em três campos:
– linha de informações gerais 1
– campo de indicação dos valores da tabela de cargas 2
– linha das teclas de função 3

Observação
Indicação
 As figuras no monitor neste capítulo servem apenas de exemplo. Os valores numéricos em cada
um dos símbolos e tabelas não têm necessariamente de corresponder à grua. As tabelas de
cargas programadas da grua devem ser respeitadas.

4.02 LIEBHERR 255


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196815

256 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

4.2.1 Linha de informações gerais


1 Símbolo “Comprimento • Símbolo é igual em todos os tipos de serviço
da lança telescópica”
2 Abreviaturas • Para as unidades de comprimento programadas (LE) e
unidades de peso (GE)
como LE são possíveis [m] e [ft]
como GE são possíveis [t] e [lbs]
3 Código curto de 4 dígitos • Junto a mensagem “CODE” dentro dos parêntesis rectos
• Cada código curto descreve inequivocamente um estado do
equipamento montado no momento da grua. Os estado do
equipamento montado no momento válidos e os respectivos
números do código curto encontram-se no livro de tabelas de
carga da grua.
4 Número organizatório de • Diz respeito à tabela de cargas ajustada
8 algarismos • Dependente do tipo de serviço
• Exemplo: BXXX YYZZ
• Letra na primeira posição = base de calculação da tabela de
carga específica do país; por exemplo: “B” = DIN, BS 75%.
• Combinação de algarismos “XXX” = tipo de grua
• Bloco de caracteres de 4 dígitos “YYZZ” = respectivo modo
de serviço; com isso YY = Estado geométrico principal;
ZZ = Estado geométrico dos acessórios
5 Número da página • Diz respeito à parte da tabela de cargas indicada no momento
• Está separado do número organizatório por “.”
• Entre parêntesis, encontra-se o número total de páginas desta
tabela de cargas

4.02 LIEBHERR 257


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196816

258 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

4.2.2 Campo de indicação dos valores da tabela de cargas


1 Comprimentos das • Em [m] ou [ft]
lanças telescópicas no máximo, 7 colunas por página de indicações
• Indicação como eixo horizontal do campo dos valores de carga
2 Símbolo “Alcance da • Dependente do tipo de serviço
lança” • Em [m] ou [ft]
• No máximo 9 linhas de valores de alcance
• Eixo vertical do campo dos valores de carga
3 Campo dos valores de • Colunas por baixo dos comprimentos das lanças telescópicas
carga e nas linhas à direita dos valores de alcance
• Valores de carga dependentes do comprimento e alcance das
lanças
4 Número de colocações •* n *
do cabo de elevação n = número de colocações do cabo de elevação entre o
cabeçal da lança e o moitão do gancho, para se poder levantar
a carga máxima da coluna da tabela de cargas
correspondente.
Indicação:
caso um valor de carga da coluna ultrapasse a carga elevável
com o número máximo de colocações, aparece junto do
número de colocações uma marcação (“!”). Esta marcação
alerta para o facto de, para elevar essa carga, ser necessário
um equipamento especial.
5 Linha de indicações • Se uma tabela de cargas for composta por mais de 7 colunas,
especiais esta não pode ser completamente apresentada devido ao
tamanho do monitor. Neste caso setas de marcação no
primeiro ou no sétimo campo desta linha alertam para o facto
de, à esquerda ou à direita da tabela mostrada, se
encontrarem outras colunas da tabela. Estas podem ser vistas
premindo a tecla E1 ou a tecla E2.
Como informação de apoio são indicados tanto o número da
coluna marcada no momento, como o número de colunas
desta tabela, por exemplo 48 (96) significa 48 de 96 colunas.
• Indicação:
com a combinação de teclas SHIFT e E1 ou SHIFT e
E2 poderá, quando possível, mudar de páginas entre as 7
colunas da tabelas de cargas (corresponde a 1 página) para a
esquerda ou para a direita. A marcação para a selecção do
ponto de limite dos elementos telescópicos será colocada no
centro.

4.02 LIEBHERR 259


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196816

260 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

6 Estado de expansão dos • Em percentagem [%]


elementos telescópicos • Na primeira coluna encontra-se o símbolo “Comprimento da
lança” [%].
Ao lado encontram-se dispostas 5 linhas para o estado de
expansão dos elementos telescópicos. Neste caso o número
na coluna dos símbolos designa o respectivo elemento
telescópico (número mais elevado = elemento telescópico mais
exterior). O valor da coluna do comprimento das lanças mostra
o estado percentual de expansão do elemento telescópico que
deve ser cumprido para o respectivo comprimento da lança.
O indicador de estado “+” ao lado do valor percentual do
estado de expansão significa que o correspondente elemento
telescópico deverá estar encavilhado.
O indicador de estado “-” ao lado do valor percentual do estado
de expansão significa que o correspondente elemento
telescópico poderá ser movimentado telescopicamente até ao
valor percentual do estado de expansão (conforme a tabela de
cargas) sob carga.
7 Marcação da selecção do • Através da tecla de função especial E1 ou da tecla de função
destino dos elementos especial E2 a marcação pode ser movimentada para a
telescópicos esquerda ou direita. (Veja capítulo 4.05, “Serviço de grua -
Movimentos telescópicos automáticos”)

4.02 LIEBHERR 261


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196817

262 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

4.2.3 Linha das teclas de função


A linha das teclas de função é composta pelas teclas de função de F1 até F8 e a linha de símbolos
das teclas de função acima destas. As teclas de função correspondem aos símbolos das teclas de
função acima destas.
Através dos símbolos das teclas de função são indicadas várias funções ou eles alertam para as
seguintes modificações:
– Tipo de serviço
– estado do equipamento montado no momento
Nem todas as teclas de função do monitor LICCON têm de estar preenchidas com símbolos. Isto
depende do programa selecionado.
Premindo uma tecla de função, o símbolo acima desta muda de aparência, de significado ou muda o
conteúdo textual.
F1 Paginação vertical • Devido ao tamanho do monitor podem ser representadas
simultaneamente no máximo 10 linhas da tabela de cargas.
Caso uma tabela consista de mais de 10 linhas a sua
apresentação é dividida em várias páginas. Carregando uma
tecla, é mostrada a página seguinte da tabela de cargas e, ao
mesmo tempo, o número da página actual na “linha das
informações gerais” aumenta para o número seguinte. Tendo
chegado à última página e voltando a carregar na tecla de
função F1 volta-se à página 1.
F2 Estado geométrico • Possibilidade de ajuste dos vários modos de serviço da lança
principal principal da grua (caso se aplique). Os tipos encontram-se
descritos no símbolo por meio de abreviaturas e dados de
comprimento.
• Exemplo:
T para lança telescópica
SHIFT e F2 • Lança principal anterior (caso se aplique)

4.02 LIEBHERR 263


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196817

264 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

F3 acessórios • Possibilidade de ajuste dos vários tipos de acessórios da grua


(caso se aplique). Os tipos encontram-se descritos no símbolo
por meio de abreviaturas e dados sobre o ângulo e o
comprimento.
• Exemplo:
“K 0°” 16 m Serviço de grua com a ponta abatível* montada a
0° em relação à lança telescópica, comprimento de 16 m
• Indicação:
o accionamento da tecla de função F2 e / ou da tecla de
função F3 apaga todos os dados dependentes do tipos de
serviço e do estado do equipamento montado no momento do
monitor e coloca o código curto na linha de informações gerais
em “CODE >????<”.
• Dados dependentes do tipo de serviço:
• símbolo do comprimento da lança telescópica da linha de
informações gerais
• unidades de comprimento e de peso
• número organizatório da tabela de cargas
• símbolo do alcance da lança
• comprimentos das lanças telescópicas
• símbolo dos comprimentos das lanças telescópicas na zona
“Estado de expansão dos elementos telescópicos em
percentagem [%]”
• estado de expansão percentual dos elementos telescópicos
com indicador de estado
• Dados dependentes do estado de equipamento:
• numeração da página actual e das páginas totais da tabela
de cargas
• valores de alcance da lança em unidades de comprimento
• valores de carga em unidades de peso
SHIFT e F3 • Estado anterior dos acessórios
F4 Contrapeso • Possibilidade de ajuste do contrapeso actual que tem de se
encontrar no chassi superior, para que possam ser atingidos
os valores da tabela presente. Carregando na tecla aparece o
seguinte símbolo respectivo com texto complementar no
símbolo do contrapeso.
• Exemplo:
“14,5 t ” = contrapeso total de 14,5 t
F5 Base de apoio • Possibilidade de ajuste da base de apoio. Os apoios devem
ser estendidos e encavilhados nas medidas especificadas nos
símbolos, quando se tiver que trabalhar com a presente tabela
de cargas.
• Exemplo:
“8,0 m x 6,3 m ” = base de apoio larga, largura ( = comprimento
x largura)

4.02 LIEBHERR 265


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196817

266 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

F6 Zona de rotação do • Zona de trabalho 360°: movimento giratório ilimitado possível


chassi superior • Zona de trabalho 0°: para trás (travada).
F7 Colocação do cabo de • Possibilidade de ajuste do número de ramais de cabos de
elevação elevação para atingir uma determinada capacidade de carga
O número de ramais de cabos de elevação (colocação do
cabo) indicado no símbolo pode ser aumentado um a um
carregando na tecla, até um valor máximo estabelecido por
cada um dos tipo de serviço. Depois o contador recomeça por
um valor mínimo também ele estabelecido pelo tipo de serviço.
Caso o valor programado, ao comutar o tipo de serviço, se
encontre dentro da zona entre o valor mínimo e o valor
máximo, ele mantém a sua validade. Caso contrário, ele é
ajustado para o valor mínimo do novo tipo de serviço.
• Depois de uma “primeira inicialização do programa” (por
exemplo, perda de dados na memória), indicação da
colocação do cabo de elevação indica “0”.
SHIFT e F7 • Retirar 1 das colocações do cabo
F8 Tecla de função • Confirmação do estado do equipamento montado no momento
Condições:
o ajuste de um estado do equipamento montado no momento
tem de estar completamente concluído, ou seja, é indicado um
código curto válido e no campo das tabelas encontram-se
valores de cargas.
As condições externas para este estado de equipamento, caso
prescritas, têm de ser cumpridas (por exemplo, bloqueamento
do chassi superior).
No estado do equipamento montado no momento a grua não
deverá ter uma carga superior a 20 % e a carga suspensa no
gancho não poderá pesar mais do que 0,5 t. De contrário, a
comutação para o programa “Serviço” apenas poderá ser feita
por meio da tecla do programa P1. Não será possível então
uma transmissão do novo estado do equipamento montado no
momento ajustado.
Se a grua estiver equipada com um controlador das longarinas
corrediças*, é necessário que as longarinas corrediças se
encontrem estendidas sobre a base de apoio indicada pela
tabela de cargas escolhida.
Se estas condições se verificarem, o estado do equipamento
montado no momento seleccionado e as colocações do cabo
são confirmados com a tecla “O.K.” e os parâmetros são
transmitidos ao programa “Serviço”.
Indicação:
após a comutação para a imagem de serviço, assegure-se de
que o estado do equipamento montado no momento escolhido
(código curto) e a(s) colocação(ções) do cabo de elevação
foram transmitidos.
• Indicação de erro de comando do programa “Equipar”
Erros de operação produzidos no programa “Equipar”, serão
indicados no símbolo acima da tecla de função F8 e está
depositado por aproximadamente 5 segundos no campo dos
erros de sistema. Se neste espaço de 5 segundos a tecla de
função F8 for premida, será automaticamente mudado para a
imagem de determinação de erros do sistema de teste e o erro
é listado. O erro de comando não será memorizado.
Os erro de comando se encontram sempre nas primeiras
linhas da memória de erros.

4.02 LIEBHERR 267


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196818

268 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

4.2.4 Outros elementos de serviço


A Campo de teclas • Premindo uma tecla do campo de teclas apagam-se todos os
dados do monitor dependentes do tipos de serviço e do estado
de equipamento.
• Com os pulsadores 0 a 9 do campo de teclas é introduzido
directamente o código curto no monitor LICCON.
• A tecla P e a tecla . não têm funções no programa “Equipar”.
P Teclas do programa • Selecção dos vários programas. Os ajustes feitos no programa
equipar são apagados e continuam a utilizar-se o estado do
equipamento montado no momento e as colocações do cabo
confirmados por último através da tecla O.K.
O programa momentaneamente utilizado não pode voltar a ser
chamado por meio da sua tecla do programa.
C Tecla de confirmação • Serve para a confirmação da introdução de dados, tanto para a
“ENTER” confirmação da introdução de um código curto, como para a
modificação do estado do equipamento montado no momento,
através das teclas de função.
• Pressionando a tecla Enter após a introdução do código curto,
procura o código curto em todas as tabelas de cargas
memorizadas. Caso a tabela de cargas correspondente esteja
programada, esta é apresentada por inteiro, caso contrário
segue-se uma indicação de erro sob a forma de “????” na
segunda parte do número organizatório e o sinal acústico
“buzina” soa.
• Pressionando Enter depois de modificar o tipo de serviço por
meio da tecla de função F2 e da tecla de função F3, procura
este tipo de serviço, acciona o seu primeiro estado do
equipamento montado no momento e mostra a tabela de
cargas correspondente e o seu código curto. Em caso de erro,
a indicação de código curto mantém-se como “CODE ????”,
como número organizatório será indicado “axxx???” e o sinal
acústico “buzina” soa.
• Pressionando a tecla Enter depois de modificar o estado do
equipamento montado no momento por meio da tecla de
função F4, da tecla de função F5 e da tecla de função F6,
apresenta no monitor esta tabela de cargas (caso exista), em
conjunto com o código curto. Em caso de erro, a indicação do
código curto mantém-se como “CODE ????” e o sinal acústico
“buzina” soa.
D Pulsador à chave de • Não tem qualquer função no programa “Equipar”
ligação por ponte
E Paginação horizontal • Os pulsadores E1 e E2 têm apenas uma função quando se
chama a atenção para tal na “linha para indicações especiais”.
Caso uma tabela de cargas seja composta por mais do que 7
colunas, regra geral, são indicadas as colunas 1 a 7 na
primeira indicação do estado do equipamento montado no
momento .
A seta dupla à margem da linha direita chama a atenção para
outras colunas nesse sentido. Se o cursor for movimentado ao
longo de uma margem marcada com setas, assim são
indicadas, no movimento seguinte neste sentido, as três
colunas seguintes da tabela. Depois o cursor será novamente
centrado automaticamente.
H Tecla SHIFT • Por exemplo função Supervisor

4.02 LIEBHERR 269


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196819

270 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

5 O programa “Serviço”
O programa LICCON “Serviço” apoia o condutor da grua mostrando permanentemente no monitor, de
uma forma compreensível, os dados relevantes para o serviço da grua. Um sinal acústico
acompanha todas as indicações críticas. Conforme o equipamento poderá ser adicionada uma linha
com outros símbolos pelo condutor da grua, caso necessário, ou automaticamente em caso de falha.
Além disso, o condutor da grua é alertado para estados de sobrecarga eminentes. Em caso de
sobrecarga e em muitos estados de erro, que poderiam causar perigo, ocorre um desligamento.
No programa “Serviço” o monitor está dividido em seis zonas:
– informações sobre a geometria da grua e a carga 1
– funções de alarme 2
– funções especiais 3
– funções adicionais monitoradas 4
– indicação do cabrestante 5
– linha das teclas de função 6

Observação
Indicação
 As figuras no monitor neste capítulo servem apenas de exemplo. Os valores numéricos em cada
um dos símbolos e tabelas não têm necessariamente de corresponder à grua. A ocupação do
monitor LICCON com os símbolos são utilizados apenas para descrição.
 Uma indicação idêntica dos símbolos não aparecerá no serviço de grua!

4.02 LIEBHERR 271


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196820

272 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

5.1 Informações sobre a geometria da grua e a carga


1 Símbolo “Carga • Em [t] ou [lbs]
máxima”
1.1 Número de colocações • n = o número de colocações do cabo de elevação, colocado no
do cabo de elevação cabeçal de polias seleccionado por meio da tabela de cargas
(anteriormente ajustado no programa “Equipar”).
1.2 Carga máxima segundo a • Em [t] ou [lbs]
tabela de cargas e as • Esta depende de:
colocações do cabo • tipo de serviço seleccionado
• estado do equipamento montado no momento escolhido
(tabela de cargas)
• alcance da lança
• colocações do cabo de elevação
• Indicação:
é indicado “? ? ? . ?” quando não é possível o acesso a um
valor da tabela de cargas, por exemplo por a grua não se
encontrar no campo da tabela de cargas ou faltarem um ou
mais sensores ou estarem de tal modo danificados que o
alcance da lança não possa ser calculado.
2 Símbolo “Carga • Em [t] ou [lbs]
momentânea”
2.1 Carga momentânea • Indicação da carga real = carga (em [t] ou[lbs]) no momento
suspensa do gancho da grua
• É indicada a carga total calculada incluindo os pesos dos
elementos de carga, recepção da carga e / ou meios de
lingagem
Accionando a função “Tarar” (consulte a descrição tecla de
função F7 no parágrafo “Linha de símbolos das teclas de
função”) é possível comutar para a indicação do peso líquido.
No símbolo aparece ainda a palavra “líquido”, a designação da
unidade de peso encontra-se directamente ao lado do símbolo
de carga.
• Indicação:
é indicado “? ? ? . ?” quando faltam um ou mais sensores ou
se encontram de tal modo danificados que não é possível
calcular a carga momentânea.

4.02 LIEBHERR 273


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196820

274 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

3 Símbolo “barra indicadora


do grau aproveitamento
dinâmico”
3.1 Número organizatório de • Designa o tipo de tabela de cargas ajustada e o tipo de serviço
8 algarismos
3.2 Código curto • Designa o estado do equipamento montado no momento
ajustado
3.3 Escala do grau • Marcação a partir de 90% de aproveitamento: pré-aviso
aproveitamento • Marcação em 100% de aproveitamento: desligamento -STOP
3.4 Barra indicadora do grau • conforme a tabela de cargas e colocação do cabo
aproveitamento dinâmico
da grua
3.5 Rotação do motor • Em r.p.m.
• Indicação:
“????” será indicado quando há um valor de rotações inválido
(durante 10 segundos aproximadamente). Em caso de avaria,
será comutado para rotações fixas. A indicação numérica
pisca, além disso é apresentada uma mensagem de erro.
3.5.1 Fixação da rotação do • A rotação do motor pode ser fixada através do interruptor
motor mestre. Com as rotação do motor fixada aparece o símbolo
“+” atrás dos dados de rotações.
4 Símbolo “Alcance da
lança”
4.1 Alcance da lança • Em [m] ou [ft]
Designa a distância horizontal do centro de gravidade da carga
(no gancho de carga seleccionado pelo tipo de serviço) do eixo
de rotação do chassi superior da grua, medida no chão. Aqui é
tomada em consideração a flexão da lança causada pelo
próprio peso e a carga suspensa.
• Indicação:
é indicado “? ? ? . ?” quando faltam dados geométricos ou
valores dos sensores, de modo que não é possível calcular o
alcance da lança.
4.2 Ângulo da lança principal • Em [°]
para a horizontal • Indicação:
é indicado “? ? ? . ?” quando faltam dados geométricos ou
valores dos sensores, de modo que não é possível calcular o
ângulo da lança principal para a horizontal.

4.02 LIEBHERR 275


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196820

276 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

5 Símbolo “Comprimento
da lança principal”
5.1 Comprimento da lança • Em [m] ou [ft]
principal
5.2 Estado de expansão de • Em [%]
cada um dos elementos Sequência: elemento telescópico 1 até ao elemento
telescópicos telescópico 5 da esquerda para a direita
5.3 TELEMATIC • Funções especiais no programa “Serviço”
Indicação:
no símbolo “Comprimento da lança principal” são
apresentadas todas as informações necessárias, para que um
condutor da grua experiente possa, sem mudar para o
programa “Movimentos telescópicos”, estender a lança
telescópica no comprimento desejado.
5.3.1 Alcançado o destino
pré-seleccionado do
movimento telescópico
5.3.2 Comando de • Pedido: retrair a lança telescópica = seta para baixo
direccionamento através • Pedido: expandir a lança telescópica = seta para cima
do interruptor mestre
5.3.3 Erro no sistema
6 Símbolo “Altura do
cabeçal de polias”
6.1 Altura do cabeçal de • Em [m] ou [ft]
polias • Designa a distância vertical entre a superfície da base da grua
e o eixo do cabeçal de polias seleccionado, para o qual é
válida a carga máxima indicada.
• Indicação:
é indicado “? ? ? . ?” quando faltam dados geométricos ou
valores dos sensores, de modo que não é possível calcular a
altura do cabeçal de polias.
6.2 Ângulo da ponta abatível • Em [°]
hidraulicamente ajustável • O ângulo da ponta abatível será indicado como ângulo relativo
(TNZK)* entre o cabeçal de polias da lança telescópica e a ponta
abatível.
• Indicação:
é indicado “? ? ? . ?” quando faltam dados geométricos ou
valores dos sensores,de modo que não é possível calcular o
ângulo da ponta abatível hidraulicamente ajustável.

4.02 LIEBHERR 277


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196821

278 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

5.2 Funções de alarme


Os movimentos da grua são controlados nas suas zonas de limitação. Quando um limite for
alcançado condutor da grua será informado através do surgimento dos seguintes símbolos
intermitentes.
2 Símbolo “Limitação da • A zona de basculação da lança é limitada tanto para cima
lança” como para baixo. Se ao bascular a lança é atingida uma
posição final obtida pela tabela de cargas escolhida, surge
este símbolo.
2.1 Seta indicando para • A seta indica que o desligamento da lança principal foi
cima causada por se ter atingido o limite superior.
Indicação:
é possível bascular a lança principal para baixo.
2.2 Seta indicando para • A seta indica que o desligamento da lança principal foi
baixo causada por se ter atingido o limite inferior.
Indicação:
é possível bascular a lança principal para cima.

4.02 LIEBHERR 279


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196822

280 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

3 Símbolos “Gancho em • Para se evitar que a grua seja operada sem o interruptor de
cima no HES1 / HES4* ” fim de curso de elevação (HES), deve-se frequentemente
monitorar a presença da configuração mínima do interruptor
fim de curso.
Será indicado um “erro de comando”, quando um movimento
bloqueado através do interruptor de fim de curso de elevação
será mesmo assim comandado.
Será indicado um “erro do sistema”, quando um transmissor
Bus de presença obrigatória falta ou um transmissor Bus
activado está defeituoso.
3.1 HES1 • Local de montagem: cabeçal da lança telescópica à direita
Endereço no Bus: 28
Interruptor: -S930
• O símbolo aparece quando:
• o moitão do gancho vai chocar contra o HES1 no cabeçal da
lança telescópica à direita
• HES1 não está activo, mesmo sendo obrigatório que ele se
encontre no barramento (Bus)
• HES1 tem um erro interno
• Indicação:
os movimentos da grua enrolar o cabrestante de elevação,
bascular para baixo a lança telescópica e expandir a lança
telescópica serão desligados.
3.2 HES4* • Local de montagem: cabeçal da lança telescópica esquerdo
* ou polia na extremidade do mastro*
Endereço no Bus: 24
Interruptor: -S931
• O símbolo aparece quando:
• o moitão do gancho choca contra o HES4 no cabeçal da
lança telescópica à esquerda* ou na polia na extremidade da
lança*
• HES4 não está activo, mesmo sendo obrigatório que ele se
encontre no Bus
• HES4 tem um erro interno
• Indicação:
os movimentos da grua enrolar o cabrestante de elevação,
bascular para baixo a lança telescópica e expandir a lança
telescópica serão desligados.
O HES4 tem que estar encaixado no tipo de serviço “Polia na
extremidade da lança”.

4.02 LIEBHERR 281


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196822

282 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

4 Símbolos “Gancho em • Para se evitar que a grua seja operada sem o interruptor de
cima nos HES2* / fim de curso de elevação (HES), deve-se frequentemente
HES3* ” monitorar a presença da configuração mínima do interruptor
fim de curso.
Será indicado um “erro de comando”, quando um movimento
bloqueado através do interruptor de fim de curso de elevação
será mesmo assim comandado.
Será indicado um “erro do sistema”, quando um transmissor
Bus de presença obrigatória falta ou um transmissor Bus
activado está defeituoso.
4.1 HES2* • Local de montagem: Ponta abatível simples* ou Lança
auxiliar*
Endereço no Bus: 27
Interruptor: -S940
• O símbolo aparece quando:
• o moitão do gancho choca contra o HES2 na ponta abatível
simples* ou na lança auxiliar*
• HES2 não está activo, mesmo sendo obrigatório que ele se
encontre no Bus
• HES2 tem um erro interno
• Indicação:
os movimentos da grua enrolar o cabrestante de elevação,
bascular para baixo a lança telescópica e expandir a lança
telescópica serão desligados.
O HES2 tem de estar conectado no tipo de serviço “ponta
abatível simples” e “lança auxiliar”.
4.2 HES3* • Local de montagem: ponta abatível dupla*
Endereço no Bus: 26
Interruptor: -S945
• O símbolo aparece quando:
• o moitão do gancho choca contra o HES3 na ponta abatível
dupla*
• HES3 não está activo, mesmo sendo obrigatório que ele se
encontre no Bus
• HES3 tem um erro interno
• Indicação:
os movimentos da grua enrolar o cabrestante de elevação,
bascular para baixo a lança telescópica e expandir a lança
telescópica serão desligados.
O HES3 tem que estar encaixado no tipo de serviço “ponta
abatível dupla”. Não sendo este o caso, será causado um
“STOP-LMB” e será ainda apresentada uma mensagem de
erro de comando.

4.02 LIEBHERR 283


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196823

284 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

5 Símbolo “Pré-aviso”
5.1 Aproveitamento das • Da “carga actual” e da “carga máxima segundo a tabela de
tabelas de carga cargas e colocação do cabo” resulta o grau actual de
aproveitamento das tabelas de carga. O símbolo
“pré-aviso” aparece quando o grau actual de aproveitamento
das tabelas de carga ultrapassa os limites programados para o
pré-aviso (90 %).
5.2 Monitoração do motor • Se surgir um aviso na monitoração do motor, aparecerá o
símbolo “pré-aviso da monitoração do motor” no monitor
LICCON.
6 Símbolo “STOP”
6.1 Ultrapassagem da • O símbolo “STOP” aparece quando o aproveitamento da
capacidade de carga tabela de cargas, (“carga actual” maior “carga máxima
segundo a tabela de cargas e as colocações do cabo”)
ultrapassa a marca de 100%.
• Indicação:
são desligados todos os movimentos da grua que aumentam o
momento de carga.
6.2 Monitoração do motor • Se surgir um STOP na monitoração do motor, seguir-se-á a
comutação automática (do programa “Serviço”,
“Estabilização” ou “Movimentos telescópicos”) para o programa
“Monitoração do motor”.
6.3 Limitação da zona de • Atingindo-se a limitação da zona de trabalho* programada,
trabalho* este estado será indicado através do símbolo STOP limitação
da área de trabalho* 6.3 em lugar do símbolo
“STOP-LMB” 6.1 normal.
Indicação:
se simultaneamente ocorrer um STOP-LMB, continua a ser
indicado o símbolo STOP Limitação da área de trabalho* 6.3.
Se pode reconhecer o STOP-LMB, quando a barra indicadora
do grau aproveitamento dinâmico ultrapassa os 100% ou
quando uma carga máxima de 0 t está autorizada.

4.02 LIEBHERR 285


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196824

286 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

7 Símbolo “Buzina” • Sinal acústico


• Soa adicionalmente quando há uma indicação óptica (por
exemplo E:1TMS) de erros de serviço encontrados, que levam
ao desligamento de um movimento, e quando há erros de
aplicação com número de erro (por exemplo erro no sensor,
causados por falsos sinais no sensor ou por um sensor
avariado)
“Buzina” é um sinal sonoro de cerca de 0,5 segundos que se
repete a cada segundo.
• Erros de serviço são:
• sobrecarga
• lança fora da zona do ângulo da tabela de cargas
• lança fora da zona do alcance da lança na tabela de carga
• estado de expansão dos elementos telescópicos não
correspondente à tabela de cargas
• Sensores controlados são:
• Interruptor de fim de curso de elevação
• sensor de comprimento
• sensor angular
• sensor de pressão
• Sensor de vento
• tensão das baterias
• sensor indutivo
“Buzina breve” • Soa quando há uma indicação óptica de erros que não têm
número de erro e que não levam imediatamente ao
desligamento dos movimentos da grua pelo dispositivo de
segurança contra sobrecarga LICCON.
A “buzina breve” é um sinal sonoro de cerca de 0,1 segundos
que se repete a cada segundo.
• Erros controlados são:
• ultrapassagem da velocidade do vento máxima permitida
(apenas com o Anemómetro* activado)
• força de apoio máxima ou mínima ultrapassada (apenas
com controlo da força de apoio* activado)
• valor de aproveitamento da grua para “ATENÇÃO” (90 %)
atingido.
Prioridade e “Buzina desligada” • O alarme “Buzina” tem uma prioridade superior ao alarme
“Buzina breve”, isto é, a “Buzina” supera a “Buzina breve”.
• Tanto a “Buzina” como a “Buzina breve” do monitor podem ser
desligadas por meio da tecla de função F8.
• Apresenta-se um erro de operação, então através dum novo
pressionamento da tecla de função F8 será mudado
automaticamente para a imagem de determinação de erros do
sistema de teste. Nesta imagem será mostrado o erro
documentado.
• Indicação:
tanto a “Buzina” como a “Buzina breve” voltam, porém, a
reactivar-se imediatamente em caso de um novo erro.

4.02 LIEBHERR 287


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196825

288 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

5.3 Funções especiais


1 Símbolo “Serviço de
montagem”
1.1 Montagem • O símbolo pisca, quando o controlo da grua está accionado
para a posição “Montagem” através do pulsador à chave de
ligação por ponte. Então o programa “Serviço” encontra-se
bloqueado, isto é, não é possível comutar para qualquer outro
programa através das teclas do programa.
1.2 Serviço de emergência • O símbolo pisca quando no serviço de emergência não está
sem montagem accionado “Montagem” através do pulsador à chave de ligação
por ponte.
Indicação:
o programa “Serviço” não estará bloqueado neste caso.
1.3 Serviço de emergência e • O símbolo pisca quando no serviço de emergência está
Montagem accionada “Montagem” através do pulsador à chave de ligação
por ponte.
Indicação:
o modo de serviço “Sem ligação por ponte do motor” está
activo.
2 Símbolo “Velocidade • O símbolo aparece, quando num movimento da grua está
rápida” comutada a velocidade rápida.
• Isto é possível nos seguintes movimentos da grua:
• subir / descer mecanismo de elevação 1
• subir / descer mecanismo de elevação 2
• bascular a lança para cima

4.02 LIEBHERR 289


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196826

290 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

5.4 Funções adicionais monitoradas


Existem funções adicionais monitoradas, indicadas caso necessário ou automaticamente:
– funções adicionais para o serviço de grua ( figura 1)
– funções adicionais para o serviço de marcha com o chassi superior ( figura 2)
O monitoramento de todas as funções adicionais está sempre activa, somente os símbolos poderão
estar desligados. Os símbolos das funções adicionais monitoradas têm o seu lugar fixo no monitor
LICCON.

5.4.1 Serviço de grua


Com a tecla de função F3 podem-se ligar os símbolos das funções adicionais monitoradas. Já que
nem todos os símbolos para as funções adicionais cabem numa página (com ocupação máxima),
serão distribuídos em duas páginas. Os símbolos da página 2 (caso existir) podem ser mostrados
através da tecla de função F4.
Página 1:
inclinação da grua 1
velocidade do vento 2
indicação da força de apoio 3
zona de rotação 4
carga movimentada telescopicamente 5
Página 2:
Sem função
Aparece um ou mais erros destas funções vigiadas aparecerá a apresentação no programa
“Serviço” como se segue:
• funções adicionais monitoradas desligadas F3:
• Erro numa função na página 1:
símbolo indicado na página 1.
• Erro numa função na página 2:
símbolo indicado na página 2.
• Erro numa função na página 1 e 2:
símbolo indicado na página 1 e símbolo por cima de F4 pisca ( = chamada de atenção para
erro de uma função na página 2).
• Funções adicionais monitoradas conectadas F3:
• nenhum erro:
os símbolos opcionais (a pedido do cliente) serão indicados.
Caso também haja símbolos opcionais na página 2, o símbolo “Mudança de página” da tecla
F4 está activado ( = indicação para a possibilidade de mudança).
• Erro numa função na página 1:
símbolo já está indicado.
• Erro numa função na página 2:
símbolo “Mudança de página” pisca ( = chamada de atenção para erro de uma função na
outra página).
• Erro numa função na página 1 e 2:
símbolo indicado na página 1.
símbolo “Mudança de página” pisca ( = chamada de atenção para erro de uma função na
outra página).

4.02 LIEBHERR 291


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196827

292 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

1 Símbolo “Inclinação” • Indicação da inclinação do chassi superior da grua em relação


à horizontal no sentido longitudinal e transversal. A indicação é
gráfica e numérica.
1.1 Parte gráfica • A representação gráfica tem a forma de um nível de bolha de
ar, no qual se move um ponto (pequeno quadrado) que
representa a bolha de ar. O centro do ponto indica o valor
exacto da inclinação.
1.2 Parte numérica
1.2.1 Zona de inclinação • Valor 1° ou 5°
Este valor representa a solução da representação gráfica, e
pode apenas aceitar os valores “1°” ou “5°”. Sendo a inclinação
da grua no sentido transversal e no sentido longitudinal inferior
a 1°, o nível de bolha de ar move-se na zona de 1°. Caso um
dos valores ultrapasse pelo mínimo o limite de 1°, dá-se uma
comutação para a zona de 5°.
A mudança de zona ocorre automaticamente.
1.2.2 Inclinação da grua • Em [°] no sentido transversal
• A seta dupla descreve o sentido da inclinação:
• seta dupla à esquerda = a grua está inclinada para a
esquerda
• seta dupla à direita = a grua está inclinada para a direita
1.2.3 Inclinação da grua • Em [°] no sentido longitudinal
• A seta descreve o sentido da inclinação:
• seta para cima =a grua está inclinada para trás
• seta para baixo = a grua está inclinada para a frente

4.02 LIEBHERR 293


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196828

294 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

2 Símbolo “Velocidade do • As velocidades do vento são indicadas dependendo das


vento” unidades de medição usadas na tabela de cargas em [m/s] ou
[ft/s].
2.1 Símbolo “Velocidade do • Em [m/s] ou em [ft/s]
vento”
2.2 Velocidade actual do
vento 1
2.3 Velocidade do vento • Com o símbolo com texto “máx:”
máxima permitida • O valor depende do tipo de serviço e do estado do
equipamento montado no momento
Indicação:
não sendo possível aceder a uma tabela de carga, o valor
máximo começa a piscar e o alarme acústico “Buzina
breve” soa.
Caso o valor actual da velocidade do vento ultrapasse o valor
máximo indicado, este começa a piscar e o alarme acústico
“Buzina breve” soa.
Os movimentos da grua não são desligados!

4.02 LIEBHERR 295


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196829

296 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

3 Símbolo “Indicação da • O controlo da força de apoio LICCON verifica


força de apoio” * permanentemente, durante o serviço da grua, a pressão
hidráulica actual nos 4 cilindros de apoio por meio do sensor
de pressão e converte-a numa força [t] para cada estabilizador.
O símbolo “Indicação da força de apoio” * 3 pode ser indicado
caso necessário no programa “Serviço”, ou o símbolo
aparecerá automaticamente ao ocorrer uma situação crítica
juntamente com o sinal de alarme “buzina breve”, quando um
estabilizador alcança ou ultrapassa a força máxima ou um
estabilizador alcança ou fica abaixo da força mínima. O valor
correspondente será indicado com uma luz intermitente.
Indicação:
para cada estabilizador estão programadas de fábrica a
mesma força de apoio máxima e uma força mínima comum.
No programa “Estabilização” podem ser alterados estes 5
valores de acordo com a situação. (veja o parágrafo
“Modificação do monitoramento mínima e máxima da força de
apoio”)
Será constantemente controlado, independentemente dos
valores mínimos / máximos programados, quando a soma das
duas forças de apoio menores for inferior a 15% da força de
apoio total. Se este limite for inferior serão indicados os dois
estabilizadores com as forças menores, contanto que estes
encontram-se do lado do lastro.

PERIGO
Perigo!
 Não ocorrerá um desligamento dos movimentos da grua ao alcançar as forças de apoio mínima /
máxima programadas!

PERIGO
Perigo de queda!
 Quando os dois estabilizadores com a menor força se encontram no sentido do lastro, desliga-se
o movimento telescópico de retracção.

3.1 Indicação da actual força • Indicação da força de apoio por estabilizador


de apoio

PERIGO
Perigo devido a indicação da força de apoio errada!
A indicação da força de apoio pode, sob determinadas circunstâncias, ser errada ou imprecisa.
 Veja também as indicações de perigo no parágrafo “Estabilização / Notas”.

3.2 Unidade de peso da força • Em [t] ou [lbs]


de apoio
3.3 Indicação da base de
apoio

4.02 LIEBHERR 297


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196830

298 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

4 Símbolo “Zona de
rotação”
4.1 Velocidade de rotação • V: [%]
máxima • Designa a “velocidade de rotação máxima” actual
(seleccionada) do mecanismo de rotação com o interruptor
mestre totalmente direccionado, em relação à velocidade de
rotação máxima atingível do mecanismo de rotação com a
pré-selecção de velocidade de 100%.
No programa LICCON “Parâmetros de controlo” este valor é
pré seleccionável em graus percentuais pré-definidos.

PERIGO
Perigo de acidente devido a velocidade de rotação demasiado elevada!
 A pré-selecção tem de ser efectuada de acordo com as indicações do livro de tabelas de carga.

4.2 Posição momentânea do • Em relação à direcção principal de trabalho “para trás” (0 [°])
chassi superior da grua* sobe no sentido horário até ao valor máximo de 180º
4.2.1 Sentido da variação A seta à frente do valor indica o sentido da variação
• Seta para a direita: girar para a direita
• Seta para a esquerda: girar para a esquerda
4.3 Estado do bloqueamento
entre o chassi superior e
o chassi inferior
4.3.1 Retenção parada • Cavilha de bloqueio em alto: chassi superior desencavilhado
4.3.2 Retenção intermitente • Cavilha de bloqueio nas posição intermédia: erro
4.3.3 Retenção parada • Cavilha de bloqueio em baixo, ±5° para trás: chassi superior
encavilhado para trás
4.3.4 Retenção intermitente • Cavilhas de bloqueio em baixo, não depois de ± 5° para trás:
chassi superior encavilhado
4.4 Tipo de serviço do
mecanismo de rotação
4.4.1 Mecanismo de rotação
flexível* com “rotação
livre”
4.4.2 Mecanismo de rotação
flexível* “fixo”

4.02 LIEBHERR 299


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196831

300 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

5 Símbolo “Carga • No símbolo é indicada a carga na unidade de peso marcada


movimentada pela tabela de cargas ([t] ou [lbs]), sob a qual o elemento
telescopicamente” telescópico seleccionado ainda pode ser desencavilhado e a
qual pode de seguida ser movimentada telescopicamente.
• O símbolo será indicado, o valor indicado começa a piscar e o
alarme acústico “Buzina breve” soa, quando a carga no
gancho é maior ou o valor indicado é “0”.
• Caso a lança telescópica não se encontre encavilhada,
aparece no símbolo “Carga máxima” 1 o mesmo valor que no
símbolo “Carga movimentada telescopicamente” 5 e o símbolo
“Carga movimentada telescopicamente” 5 deixa de aparecer
automaticamente, mas sim somente depois de accionada a
tecla de função F3.

4.02 LIEBHERR 301


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196832

302 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

5.4.2 Serviço de marcha do chassi superior (OW)


Os símbolos são indicados de duas maneiras:
– automaticamente quando surge um erro durante o accionamento do pulsador de direcção de
marcha ou o pulsador de direcção no monitor LICCON
– a pedido através da combinação de teclas SHIFT + F4
Encontra uma descrição detalhada das funções adicionais monitoradas no capítulo 4.03, “Colocação
em serviço da grua” e no capítulo 4.10, “Deslocamento desde a cabina do condutor da grua”.
Veja também o parágrafo “O programa monitoração do motor” neste capítulo.
1 Erro no motor “Pressão
do óleo”
2 Erro no motor
“Sobreaquecimento”
3 Avaria na caixa de
velocidades
4 Reserva de ar
comprimido
5 Indicação de apoio -
Sentido de marcha /
velocidade / conteúdo do
depósito
5.1 Indicação de apoio -
Sentido de marcha
5.1.1 Marcha à frente
5.1.2 Posição neutra
5.1.3 Marcha atrás
5.2 Velocidade • Em [km/h]
5.3 Conteúdo do depósito de • Em [%]
combustível
6 Travão de
estacionamento
bloqueado
7 Direcção dos eixos
traseiros independente,
eixo traseiro
desbloqueado
8 Luz intermitente de aviso
/ pisca-pisca à esquerda,
à direita
9 Conexão do eixo 1 (com
tracção 8 x 6)*
10 Conexão do bloqueio do
diferencial transversal do
eixo 1 (com tracção 8 x
6)* + eixo 3 + eixo 4

4.02 LIEBHERR 303


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196833

304 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

5.5 Símbolo “Indicação do cabrestante”


1 Símbolo “Cabrestante 2” • O significado dos símbolos para o Cabrestante 1 e o
Cabrestante 2* é idêntico é será explicado no símbolo
“Cabrestante 1” 2.
2 Símbolo “Cabrestante 1”
2.1 Caminho percorrido • Em [m] ou [ft]
a partir de um ponto zero a ser pré determinado
• em serviço individual com a colocação do cabo ajustado no
Programa “Equipar”: percurso percorrido pelo gancho
em serviço paralelo: percurso percorrido pelo moitão
• As posições anteriores à vírgula são apresentadas com, no
máximo, 3 grandes algarismos. As posições posteriores à
vírgula são apresentadas com algarismos pequenos. (Veja
também a descrição da tecla de função F1 e da tecla de
função F2).
• Condição para uma indicação correcta é a concordância entre
o valor introduzido e o número real de ramais do cabo entre o
cabeçal da lança e o moitão do gancho.
Caso as colocações do cabo ajustadas não se encontrem em
conformidade com a colocação do cabo do respectivo
cabrestante (por exemplo, cabrestante na polia na extremidade
da lança com a tabela de cargas accionada para a lança
principal), pode ser calculado o percurso correcto do gancho a
partir do percurso do gancho indicado como se segue:

Interpretação dos caracteres


• sHk = percurso correcto do gancho
• sHa = percurso do gancho indicado
• ne = colocação do cabo ajustadas
• nt = colocação do cabo real
• O cálculo do percurso do gancho somente funciona com
exactidão se a carga se encontrar suspensa e não for
basculada durante a manobra de elevação. A flexão e a
extensão do cabo não são tomados em consideração.
• Indicação:
a indicação do comprimento (indicação do percurso do
gancho) somente é correcta e a passagem de uma camada
para outra somente será correctamente considerada, se o
cabrestante tiver sido ajustado e, entretanto, não tiver havido
qualquer interrupção na alimentação eléctrica da unidade
central ZE ("primeira inicialização do programa"). O
ajustamento da indicação do percurso do gancho efectua-se
enrolando e desenrolando o cabo até accionar o interruptor
ajustável.
2.2 Sentido do movimento do As setas no valor do comprimento indicam o sentido do
gancho movimento do gancho em relação ao ponto zero:
• seta para cima: o gancho movimentou-se do ponto zero para
cima
• seta para baixo: o gancho movimentou-se do ponto zero para
baixo
2.3 Unidade de comprimento • Em [m] ou [ft]
para a indicação do
percurso do gancho

4.02 LIEBHERR 305


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196833

306 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

2.4 Indicação do estado do • Existem cinco símbolos do estado do cabrestante (todos


cabrestante intermitentes):
2.4.1 desenrolar
2.4.2 enrolar
2.4.3 desenrolado • Desenrolar encontra-se bloqueado
2.4.4 enrolar • Enrolar encontra-se bloqueado
2.4.5 O cabrestante está • Enrolar e desenrolar estão bloqueados (através do programa
desactivado ou não “Parâmetros de controlo”)
introduzido • Indicação:
não aparece qualquer símbolo do estado do cabrestante,
então o cabrestante activado encontra-se parado e não está
nem enrolado e nem desenrolado.
2.5 Símbolo do cabrestante • (com fim do cabo para o símbolo do estado do cabrestante)
2.6 Número do cabrestante • Exemplo: 1 : 1 Y
com número de Primeira cifra: número do cabrestante
interruptor mestre e Segunda cifra: número do interruptor mestre
accionamento da Letra: direcção de accionamento do interruptor mestre
direcção do interruptor
mestre

4.02 LIEBHERR 307


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196834

308 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

5.6 Linha das teclas de função


A linha das teclas de função é composta pelas teclas de função de F1 até F8 e a linha de símbolos
das teclas de função acima destas. As teclas de função correspondem aos símbolos das teclas de
função acima destas.
Os símbolos das teclas de função podem desencadear uma função ou mudar, por accionamento
(teclas de função) a sua aparência e com isso o seu significado.
Nem todas as teclas de função têm de estar preenchidas com símbolos. Isto depende do programa
selecionado “activo”.
Premindo uma tecla de função, o símbolo acima desta muda de aparência, de significado ou muda o
conteúdo textual.

Observação
 Os símbolos de teclas de função de F3 a F6 são diferentes no programa “Serviço” com o “Serviço
de grua” e o “Serviço de marcha do chassi superior (OW)”.

5.6.1 Serviço de grua


F1 Tecla de função • Ponto zero para a indicação do percurso do gancho do
cabrestante 2
• Por meio da tecla de função F1 aparece o símbolo “zerar a
indicação do cabrestante”, ao carregar na tecla coloca-se a
indicação do percurso do gancho do cabrestante 2 no símbolo
do cabrestante acima desta em “000,00”. A partir de aqui é
válida a medição do percurso.
F2 Tecla de função • Ponto zero para a indicação do percurso do gancho do
cabrestante 1
• Por meio da tecla de função F2 aparece o símbolo “zerar a
indicação do cabrestante”, isto é, carregando na tecla
coloca-se a indicação do percurso do gancho do cabrestante 1
no símbolo do cabrestante acima desta em “000,00”. A partir
de aqui é válida a medição do percurso.
F3 Tecla de função • Símbolos de monitoramento, ligar ou desligar
• Com a tecla de função F3 podem ser ligadas ou desligadas
todas as funções adicionais monitoradas previstas na grua.
• O aspecto do símbolo modifica-se de acordo com o estado:
• “moldura grossa” = símbolos das funções adicionais
desligados
• “moldura fina” = símbolos das funções adicionais ligados
• consulte também o parágrafo “Funções adicionais
monitoradas”
F4 Tecla de função • Comutar a página de monitoramento, (caso exista)
consulte também o parágrafo “Funções adicionais
monitoradas”
F5 Tecla de função • Sem função
F6 Tecla de função • Sem função

4.02 LIEBHERR 309


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196834

310 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

F7 Tecla de função • Taragem


• Activando a tecla de função F7 a indicação da carga real é
colocada em “0”. Simultaneamente aparece no símbolo da
indicação da carga real a mensagem “netto” ("líquido"). Por
meio desta função é, por exemplo, possível eliminar os pesos
do cabo de elevação, dos elementos de transporte, meios de
retenção de carga e meios de lingagem e assim indicar apenas
o peso da carga a levantar (carga líquida).
Quando é retirada a taragem, desaparece a mensagem
“líquido” do símbolo “Indicação da carga real” e é indicado o
valor da carga bruta
• Esta taragem é eliminada através de uma das três seguintes
acções:
• premindo de novo a tecla de função F7
• movimentando telescopicamente a lança em mais de 3 LE
(dm ou 1/10 ft)
• basculando mais de ± 4°
F8 Tecla de função • Desligar buzina / diagnóstico de erro
• Desligamento do sinal acústico de aviso
Os sinais de aviso acústicos “Buzina” e “Buzina breve” podem
ser desligados premindo a tecla de função F8.
Em caso de novo erro o sinal de aviso acústico volta a ligar.
• Mensagem de erro no símbolo “Buzina”
Ao surgir um erro de sistema, de aplicação ou de comando,
aparece no símbolo “Buzina” uma mensagem de erro (veja a
figura 1).
Exemplo: E:0EAM1
Após premir duas vezes a tecla de função F8 o sinal acústico
de aviso será desligado e o programa “Sistema de testes”,
mudará para a imagem de determinação de erros, onde o erro
será documentado. (veja o capitulo Diagnóstico)
• Função especial do símbolo “Buzina”
Para a entrega da grua o sistema computadorizado LICCON
dispõe de um programa especial. Após a entrega da grua este
programa é bloqueado. Se no símbolo “Buzina” for indicada
uma marcação suplementar (triângulos na margem superior,
veja a figura 2), isto significa que o programa ainda não está
bloqueado. Deve entrar imediatamente em contacto com os
serviço de assistência ao cliente da LIEBHERR.
Para evitar comandos errados, o acesso ao programa
especial somente é permitido ao pessoal treinado e
especializado da LIEBHERR.

4.02 LIEBHERR 311


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196984

312 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

5.6.2 Serviço de marcha do chassi superior (OW)


F1 Tecla de função • Veja o capítulo Serviço de grua
F2 Tecla de função • Veja o capítulo Serviço de grua
F3 Tecla de função • Direcção independente dos eixos traseiros, desbloquear e
bloquear o eixo traseiro
F4 Tecla de função • Ligar e desligar a luz de aviso intermitente
F5 Tecla de função • Ligar e desligar conexão do eixo 1 (com tracção 8 x 6)*
F6 Tecla de função • Ligar e desligar o bloqueio do diferencial transversal do eixo 1
(com tracção 8 x 6)* + eixo 3 + eixo 4
F7 Tecla de função • Veja o capítulo Serviço de grua
F8 Tecla de função • Veja o capítulo Serviço de grua

4.02 LIEBHERR 313


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196983

314 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

5.7 Outros elementos de serviço


Para os restantes elementos de função da unidade de indicações e de função do sistema
computadorizado LICCON estão designadas no programa “Serviço” as seguintes funções.
A Campo de teclas • Os pulsadores “0” a “9” e “P” não têm nenhuma função no
programa “Serviço”
• As teclas “SHIFT” e “.”
Com a tecla “.” é ligada / desligada a chamada função de
imagem de teste, isto é, todos os símbolos existentes
aparecem no monitor com um valor incorrecto.
Indicação:
porém, as funções adicionais monitoradas têm de estar
abertas na página desejada, caso apareçam na imagem de
testes. A indicação da imagem de testes pode ser mantida
carregando nas teclas “SHIFT” e “.”, caso contrário, ao fim de
10 segundos ou carregando novamente na tecla “.”, aparece a
imagem de serviço normal.
P Teclas do programa • Com as teclas do programa pode-se seleccionar entre cada
um dos vários programas. Aí há, no entanto, que tomar em
consideração particularidades específicas de cada programa
(por exemplo comutar de “Equipar” para “Serviço” regra geral
premindo 1 X “O.K.”).
Indicação:
o programa momentaneamente utilizado não pode voltar a ser
activado por meio da sua tecla do programa.
Os programas apenas podem ser activados através da sua
tecla do programa quando o pulsador à chave de ligação por
ponte “Montagem” não se encontra na posição “montagem”.
C Tecla de confirmação • Não tem qualquer função no programa “Serviço”
“ENTER”

4.02 LIEBHERR 315


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196983

316 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

D Pulsador à chave de • Posição para a direita (premindo):


ligação por ponte interruptor de fim de curso de elevação e o desligamento do
LMB ligados por ponte
• Posição de serviço (pára automaticamente):
serviço normal

PERIGO
Elevado perigo de acidente!
Através do Pulsador à chave podem ser ligados por ponte tanto a protecção contra sobrecarga
quanto o interruptor de fim de curso de elevação.
Neste caso já não existe uma protecção adicional contra sobrecarga do cabo da grua!
 Aja com a máxima atenção.

Girando a chave para a posição e “pulsando à direita” poderão


ser ligados por ponte os desligamentos limitadores de
movimentos:
• ligação por ponte da protecção contra sobrecarga:
ao ser ultrapassado o momento de carga máximo permitido, o
dispositivo de segurança contra sobrecarga LICCON irá
desligar todos os movimentos da grua que aumentem o
momento de carga. Este desligamento pode ser ligado por
ponte através da Pulsador à chave de ligação por ponte D na
posição “pulsando à direita”.
Indicação:
a ligação por ponte da protecção contra sobrecarga
somente pode ter lugar na presença dum supervisor da
grua com o máximo cuidado. Todas as indicações do
dispositivo de segurança contra sobrecarga LICCON estão
operacionais.
• Ligação por ponte do desligamento do interruptor de fim de
curso de elevação:
se ao movimentar para cima o moitão do gancho entrar em
contacto com o peso do interruptor de fim de curso, este é
accionado. Os movimentos da grua “enrolar cabrestante”,
“expandir a lança telescópica” e “bascular a lança telescópica
para baixo” serão desligados. Este desligamento pode ser
ligado por ponte através do Pulsador à chave de ligação por
ponte D na posição “pulsando à direita”.
Indicação:
a ligação por ponte do desligamento do interruptor de fim
de curso de elevação somente poderá ter lugar na
presença de um supervisor da grua e com a colaboração
de um ajudante. O dirigente tem que estar em contacto
directo com o condutor da grua e controlar constantemente a
distância entre o moitão do gancho e o cabeçal da lança.
Todos os movimentos da grua devem ser feitos com o máximo
cuidado, a uma velocidade mínima.
E Teclas de função • Ajuste do brilho do monitor (veja o parágrafo “Elementos de
especiais função do sistema computadorizado LICCON”)
H Tecla “SHIFT” • Ocupação da tecla no segundo plano
“SHIFT” e “P0”: chamada do programa Monitoração do motor
“SHIFT” e “F4”: comutação para funções adicionais
monitoradas “serviço de marcha do chassi superior (OW)”

4.02 LIEBHERR 317


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B198790

318 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

6 O programa “Movimentos telescópicos”


A imagem de movimentos telescópicos indica ao condutor da grua num gráfico dinâmico o estado de
encavilhamento da lança telescópica, a posição de cada um dos elementos telescópicos em relação
uns aos outros e o estado de expansão do cilindro de accionamento dos movimentos telescópicos
(veja o capítulo 4.05 “Serviço de grua”).

6.1 Iniciar o programa


 Premir a tecla do programa P4
ou
 Accionamento automático a partir do programa “Serviço”, ao ser atingido o destino do movimento
telescópico (A!) 9.1 e movimentando telescopicamente através do interruptor mestre

6.2 Superfície do painel de comando


Para a descrição dos símbolos 2 a 7, veja o parágrafo “Funções de alarme” no programa “Serviço”.
2 Desligamento de outros • Devido a ultrapassagem da carga esperada no estado de
movimentos telescópicos desencavilhamento
relativos ao cilindro de • Indicação:
accionamento dos esta é a representação característica do programa do mesmo
movimentos telescópicos processo, como no parágrafo “Carga movimentada
telescopicamente”.
3 Símbolo “Gancho em
cima” no HES1 e / ou
HES4
4 Símbolo “Gancho em
cima” no HES2 ou HES3
5 Símbolo “Pré-aviso”
6 Símbolo “STOP”
7 Símbolo “Alcance da
lança”
7.1 Alcance da lança • Em [m] ou [ft]
7.2 Ângulo da lança principal • Em [°]
para a horizontal
8 Símbolo “Apresentação
estilizada da lança
telescópica”
8.1 Actual estado de • Em [%]
expansão dos elementos
telescópicos 1 - 5
8.2 Actual estado de • Em [%]
expansão do cilindro de
accionamento dos
movimentos telescópicos
8.3 Indicação da carga real e • Em [t] ou [lbs] e em [%]
aproveitamento
percentual da capacidade
grua
8.4 Rotação do motor • Em r.p.m.

4.02 LIEBHERR 319


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B198790

320 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

9 Símbolo “Modo
automático de
movimentos
telescópicos”
9.1 Alcançado o destino
pré-seleccionado do
movimento telescópico
9.2 Comando de Instruções:
direccionamento através • retrair a lança telescópica = seta indica para baixo
do interruptor mestre • expandir a lança telescópica = seta indica cima
9.3 Erro no sistema
10 Símbolo “Destinos
seleccionados dos
movimentos telescópicos
dos elementos
telescópicos 1 - 5”
10.1 Selecção do destino dos
elementos telescópicos 1
-5
10.2 Marcação intermitente • No destino ajustado dos movimentos telescópicos
(setas) • Para aviso, em caso de erro de comando, destino alcançado,
ou indicar novo destino.
11 linha das teclas de
função
F1 Tecla de função • Comutação entre serviço automático e movimentos
telescópicos manuais
F3 Tecla de função • Selecção do destino - elemento telescópico 1
F4 Tecla de função • Selecção do destino - elemento telescópico 2
F5 Tecla de função • Selecção do destino - elemento telescópico 3
F6 Tecla de função • Selecção do destino - elemento telescópico 4
F7 Tecla de função • Selecção do destino - elemento telescópico 5
F8 Tecla de função • Premir 1x:
desligar o sinal acústico
• premir 2x:
os erros indicados opticamente no símbolo “Buzina” serão
automaticamente apresentados na imagem de determinação
de erros (veja o capítulo “Diagnóstico”).

4.02 LIEBHERR 321


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196325

322 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

7 O programa “Parâmetros de controlo”


O programa “Parâmetros de controlo” oferece as seguintes possibilidades:
– pré-seleccionar a velocidade de rotação máxima do mecanismo de rotação
– selecção entre “mecanismo de rotação em rotação livre” e “mecanismo de rotação fixo”
– pré-seleccionar a velocidade de rotação máxima dos cabrestantes assim como activar /
desactivar o cabrestante 1 e o cabrestante 2*
– pré-seleccionar a velocidade de basculação máxima da lança telescópica
Durante o programa “Parâmetros de controlo” serão controlados os interruptores de montagem e de
ligação por ponte. Se um destes interruptores for accionado durante o programa, ocorrerá
imediatamente a comutação para o programa “Serviço”.

PERIGO
Perigo de acidente!
 É importante nunca proceder a uma alteração das velocidades máximas, bem como à activação /
desactivação dos cabrestantes durante a realização de um movimento da grua.

7.1 Iniciar o programa


 Premir a tecla do programa P6

4.02 LIEBHERR 323


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196325

324 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

7.2 Superfície do painel de comando


1 Tipo de grua
2 Selector • Seta dupla para baixo
• Para a escolha dos símbolos
3 Símbolo “Mecanismo de
rotação”
3.1 Símbolo “velocidade de • Vmáx em [%]
rotação máxima”
3.2 Tipo de serviço do • Mudança do tipo de serviço com a tecla de função F2 (veja o
mecanismo de rotação cap. 4.05, “Serviço de grua”)
3.2.1 Mecanismo de rotação
flexível “em rotação
livre”
3.2.2 Mecanismo de rotação
flexível “fixo”
4 Grupo de símbolos
“Cabrestantes”
4.1 Cabrestante 1
4.2 Cabrestante 2
4.3 Selector • Seta para a direita
• Para seleccionar os cabrestantes
4.4 Símbolo do cabrestante
4.4.1 Cabrestante activado
4.4.2 Cabrestante desactivado
4.5 Velocidade • Em [%]
• Veja o campo de valores com selector
5 Símbolo “Velocidade de • Vmáx em [%]
basculação máxima”
6 Campo de valores com • Os valores percentuais indicam a velocidade na deflexão
selector máxima da alavanca de comando manual, sempre em relação
à velocidade máxima atingível do accionamento, numa
velocidade pré-seleccionada de 100%. Podem ser
pré-seleccionados 6 graus.
7 Linha das teclas de
função
F2 Tecla de função • Selecção do tipo de serviço para o Mecanismo de rotação*
F4 Tecla de função • Selecção dos cabrestantes
F5 Tecla de função • Activar ou desactivar os cabrestantes seleccionados
F7 Tecla de função • Selecção dos valores percentuais de cada velocidade no
campo de valores
F8 Tecla de função • Retornar para o programa “serviço”
8 Tecla de confirmação • Aceitação do ajuste de velocidade seleccionado para as
“ENTER” funções anteriormente ajustadas
9 Teclas de função
especiais
E1 Tecla de funções • Movimenta o selector 2 para seleccionar os símbolos para a
especiais esquerda
E2 Tecla de funções • Movimenta o selector 2 para seleccionar os símbolos para a
especiais direita

4.02 LIEBHERR 325


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196325

326 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

7.3 Modificação da velocidade de rotação máxima do mecanismo de


rotação
PERIGO
Perigo de acidente!
 Respeitar sempre no serviço de grua com carga as velocidades de rotação máximas
dependentes do comprimento da lança e dos tipos de serviço (segundo as tabelas de carga)!
 Quanto maior for o comprimento da lança, maior é o peso do equipamento e quanto maior for a
carga, tanto menor será “velocidade de rotação máxima” ajustada.
 Com a carga máxima nunca é permitido dirigir até ao encosto o interruptor mestre do mecanismo
de rotação.

 Com a tecla de funções especiais E1 ou com a tecla de funções especiais E2 seleccionar o


símbolo “velocidade de rotação máxima” 3.1.
Resultado:
– selector (seta dupla para baixo) 2 aparece por cima do símbolo.

 Seleccionar a velocidade de rotação máxima em [%] com a tecla de função F7.


Resultado:
– selector (seta para a direita) 6.1 aponta para o valor percentual seleccionado.

 Confirmar a velocidade de rotação máxima seleccionada com a tecla “Enter” 8.


Resultado:
– o valor da velocidade de rotação máxima será aceito.

7.4 Cabrestantes

7.4.1 Modificação da velocidade de rotação máxima


 Seleccionar com a tecla de funções especiais E1 ou com a tecla de funções especiais E2 o grupo
de símbolos - cabrestantes 4.
Resultado:
– selector (seta dupla para baixo) 2 aparece por cima do grupo de símbolos.

 Seleccionar com a tecla de função F4 o símbolo para o cabrestante 1 ou o cabrestante 2.


Resultado:
– selector (seta para a direita) 4.3 aponta para o cabrestante seleccionado.

 Seleccionar a velocidade de rotação máxima em [%] com a tecla de função F7.


Resultado:
– selector (seta para a direita) 6.1 aponta para o valor percentual seleccionado.

 Confirmar a velocidade de rotação máxima seleccionada com a tecla “Enter” 8.


Resultado:
– o valor da velocidade de rotação máxima será aceito.

4.02 LIEBHERR 327


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196325

328 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

7.4.2 Activar / desactivar cada um dos cabrestantes


Para evitar um comando indesejado de um cabrestante não utilizado no momento, desactivar cada
um dos cabrestantes.
 Seleccionar com a tecla de funções especiais E1 ou com a tecla de funções especiais E2 o grupo
de símbolos - cabrestantes 4.
Resultado:
– selector (seta dupla para baixo) 2 aparece por cima do grupo de símbolos.

 Seleccionar com a tecla de função F4 o símbolo para o cabrestante 1 ou o cabrestante 2*.


Resultado:
– selector (seta para a direita) 4.3 aponta para o cabrestante seleccionado.

 Activar ou desactivar o cabrestante seleccionado com a tecla de função F5.


Resultado: o símbolo do cabrestante muda a sua aparência:
– símbolo do cabrestante traçado = cabrestante desactivado 4.4.2
– símbolo do cabrestante não traçado = cabrestante activo 4.4.1

7.5 Modificação da velocidade de basculação máxima


 Com a tecla de funções especiais E1 ou com a tecla de funções especiais E2 pode ser
seleccionado o símbolo “velocidade de basculação máxima” 5.
Resultado:
– selector (seta dupla para baixo) 2 aparece por cima do símbolo.

 Seleccionar a velocidade de basculação máxima em [%] com a tecla de função F7.


Resultado:
– selector (seta para a direita) 6.1 aponta para o valor percentual seleccionado.

 Confirmar a velocidade de basculação máxima seleccionada com a tecla “Enter” 8.


Resultado:
– o valor da velocidade de basculação máxima será aceito.

7.6 Comutar novamente para o programa “serviço”


 Accionar a tecla de função F8.

4.02 LIEBHERR 329


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196326

330 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

8 O programa “Limitação da área de trabalho” *


Uma descrição detalhada da limitação da área de trabalho - veja o manual de instruções em
separado “Limitação da área de trabalho”.

8.1 Iniciar o programa


 Premir a tecla do programa P7.

8.2 Superfície do painel de comando


1 Símbolo “Limitação da
altura do cabeçal de
polias”
2 Símbolo “Limitação dos
raios de acção”
3 Símbolo “Encosto da
limitação de rotação”
3.1 Encosto direito da
limitação de rotação
3.2 Encosto esquerdo da
limitação de rotação
4 Símbolo “Limitação do • No estado inactivo, os símbolos das funções de limitação são
ângulo com selector dos apresentados com os símbolos traçados
bordos e pontos”
5 Selector de funções • Para seleccionar as funções de limitação
6 Símbolo “Representação
gráfica das limitações
programadas”
7 Linha das teclas de
função
F1 Tecla de função • Selecção dos pontos 1 ou 2 dos bordos ajustados A ou B
F2 Tecla de função • Selecção dos bordos A ou B a ser programados
F3 Tecla de função • O selector de função será movimentado para uma função de
limitação abaixo
F4 Tecla de função • A função de limitação com o qual o selector de função foi
seleccionado mudará o seu estado. Caso até agora ela tenha
estado activa, depois de se premir a tecla de função F4 ela
ficará inactiva e vice-versa. Uma função de limitação inactiva
será marcada através dum símbolo traçado. Se o selector de
função aponta para a limitação de rotação esquerda ou direita,
assim serão sempre ligadas as duas limitações.
Indicação:
numa limitação dos bordos será apenas ligado o bordo
pré-seleccionado. O bordo não indicado pode estar
simultaneamente activo ou inactivo.
F5 Tecla de função • Todas as funções de limitação ficarão inactivas
F8 Tecla de função • Sair do programa e voltar para o programa “Serviço”

8.3 Apresentação no programa “Serviço”


Se se activa uma limitação da área de trabalho programada, este estado será indicado no programa
“Serviço” através de um símbolo STOP alternativo na posição do símbolo STOP-LMB normal (veja o
parágrafo “Funções de alarme” no programa “Serviço”).

4.02 LIEBHERR 331


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196986

332 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

9 O programa “Estabilização”
O programa “Estabilização” pode conter até três elementos independentes uns dos outros (a pedido
do cliente).
A demonstração no monitor apresenta a configuração completa do programa “Estabilização”.
Conforme o pedido do cliente estará cada um dos elementos do programa inactivo ou não e por isso
não visível no monitor LICCON. Os valores numéricos nos símbolos servem apenas de exemplo e
não têm necessariamente de corresponder à grua.

9.1 Iniciar / terminar o programa

9.1.1 Iniciar o programa


 Premir a tecla do programa P3.

9.1.2 Terminar o programa


 Premir a tecla do programa P1.
Resultado:
– o programa será encerrado
– voltar para o programa “Serviço”.

9.1.3 Configuração do programa


Estabilização
• Estabilização manual
• Estabilização automática e alinhamento da grua na horizontal
• Serviço de grua e de marcha no programa “Estabilização”
Monitoramento da força de apoio *
O monitoramento da força de apoio verifica constantemente durante o serviço e, em cada um dos 4
cilindros de apoio, através de um sensor de pressão, a pressão actual e indica-a como força de apoio
para cada um dos estabilizadores Através da capacidade de programação variável dos valores limite,
é possível utilizar o monitoramento da força de apoio também como pré-aviso.
Indicação do comprimento das longarinas corrediças *
Através da indicação do comprimento das longarinas corrediças são apresentados os estados de
expansão de cada uma das longarinas em [%].

4.02 LIEBHERR 333


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196987

334 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

9.1.4 Estabilização
Estabilização manual
Encontra uma descrição detalhada no capítulo 3.05 “Grua no local de trabalho.”
4 Campo de operação paro
monitoramento e
comando
4.1 Símbolo da grua
4.2 Base de apoio • [m] ou [ft]
4.3 Selectores de função • Para seleccionar o cilindro de apoio
4.4 Selector de funções • Para selecção das longarinas corrediças
Linha das teclas de função no modo de monitoramento / comando (ao iniciar o programa)
F2 Tecla de função • Ligar / desligar manualmente a iluminação das longarinas
corrediças
F3 Tecla de função • Expandir o(s) cilindro(s) de apoio pré-seleccionado(s)
F4 Tecla de função • Retrair o(s) cilindro(s) de apoio pré-seleccionado(s)
F5 Tecla de função • Expandir a longarina corrediça pré-seleccionada
F6 Tecla de função • Retrair a longarina corrediça pré-seleccionada
F7 Tecla de função • Seleccionar longarina corrediça
F8 Tecla de função • Premir 1x = desligar sinal acústico
• Premir 2x = erros indicados opticamente no símbolo
“Buzina” são demonstrados automaticamente na imagem de
determinação de erros. Veja também o capítulo 7.10
“Diagnóstico”.

Observação
Indicação
 Por razões de segurança somente é possível seleccionar uma longarina corrediça.
 somente faz sentido premir as teclas de função “F3” e “F4” quando estiver também
pré-seleccionado um cilindro de apoio. Caso não esteja pré-seleccionado um cilindro de apoio,
soa um tom na buzina.
 As funções das teclas de função “F3” a “F6” somente estão activas, por razões de segurança,
enquanto a respectiva tecla estiver premida.
 Como mensagem acústica soa, durante o tempo da função, um “som da buzina num determinado
ritmo”.

6 Campo de teclas • Com as teclas 1 a 4 pode ser seleccionada ou desactivada a


respectiva estabilização
21 Símbolo “Inclinação” • Veja as funções adicionais monitoradas, Símbolo “Inclinação”

4.02 LIEBHERR 335


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196987

336 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

Estabilização automática e alinhamento da grua na horizontal

“SHIFT” + “F3” • Ao premir a combinação de teclas “SHIFT” + “F3” são


expandidos todos os cilindros de apoio e a grua é nivelada
horizontalmente.
“SHIFT” + “F4” • Ao premir a combinação de teclas “SHIFT” + “F4” todos os
cilindros de apoio são retraídos e a grua é nivelada
horizontalmente.

Observação
Indicação
 Atendendo aos valores de inclinação dados pelo sensor de nível, os estabilizadores serão
movimentados independentemente da escolha do sentido pré-seleccionado enquanto a tecla
estiver premida, de maneira a que a grua se encontre na posição horizontal.

PERIGO
Perigo de acidente!
 Verifique se cada uma das quatro placas de apoio está em contacto com o solo. Caso contrário,
há perigo de acidente.

4.02 LIEBHERR 337


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196988

338 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

Serviço de grua e de marcha no programa “Estabilização”


Esta função somente está desbloqueada na opção “monitoramento da força de apoio” *.
Para uma descrição dos símbolos, veja o parágrafo “Funções de alarme” no programa “Serviço”.
10 Símbolo “alcance da
lança e ângulo da lança
principal”
10.1 Alcance da lança com a • Em [m] ou [ft]
carga na lança
10.2 Ângulo da lança • Em [°]
11 Símbolo “STOP”
12 Símbolo “Pré-aviso”
13 Símbolo “Gancho em • No HES2 e / ou HES3
cima”
14 Símbolo “Gancho em • No HES1 e / ou HES4
cima”
20 Símbolo “Carga
máxima”
20.1 Carga máxima na lança • Em [t] ou [lbs]
20.2 Carga momentânea na • Em [t] ou [lbs]
lança
20.3 Aproveitamento • Em [%]
dinâmico
21 Símbolo “Inclinação”
21.1 Parte gráfica
21.2 Parte numérica
21.2.1 Zona de inclinação • 1° ou 5°
21.2.2 Inclinação • Da grua no sentido transversal
21.2.3 Inclinação • Da grua no sentido longitudinal
F1 Tecla de função • Comutação para o campo de ajuste das forças de apoio limite
(veja o parágrafo “monitoramento da força de apoio”)
• Indicação:
aqui é causado imediatamente uma parada através do
limitador do momento de carga (STOP-LMB). Todos os
movimentos de elevação e basculação serão desligados e os
símbolos para o serviço da grua desaparecem.
F8 Tecla de função • Terminar o modo de ajustamento
Aparecem outra vez todos os símbolos para o serviço da grua
e todos os movimentos da grua estão outra vez liberados.

4.02 LIEBHERR 339


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196989

340 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

9.2 Monitoramento da força de apoio*


PERIGO
Perigo de acidente!
 O monitoramento da força de apoio LICCON serve apenas como meio de auxilio. Uma possível
sobrecarga da grua não poderá ser evitada deste modo.
 O monitoramento da força de apoio não deverá ser utilizada de modo algum com o fim de utilizar
a grua até ao limite de basculação.

4 Campo de operação paro


monitoramento e
comando
4.1 Símbolo da grua com
números de apoio
4.2 Base de apoio • Em [m] ou [ft]
4.5 Valores da força de • Em [t] ou [kips]
apoio
4.6 Unidade das forças de • Em [t] ou [kips]
apoio indicadas
Linha das teclas de função no modo de monitoramento / comando:
F1 Tecla de função • comutação para o campo de ajuste para as forças de apoio
limite
F8 Tecla de função • Premir 1x:
desligar o sinal acústico
• premir 2x:
os erros indicados opticamente no símbolo “Buzina” serão
indicados automaticamente na imagem de determinação de
erros (veja o capítulo “Diagnóstico”)
5 Campo de ajuste para as
forças de apoio limite
5.1 Unidade das forças • Em [t] ou [kips]
máximas de limitação de
apoio indicadas
5.2 Símbolo da grua com
números de apoio
5.3 Valores máximos das • Máx em [t] ou [kibs]
forças de limitação de
apoio
5.4 Valor mínimo das forças • Min em [t] ou [kips]
de apoio limite Válido para todos os quatro apoios
5.5 Setas do selector • Apontam para o campo de ajuste activo
Linha das teclas de função no modo de ajuste:
F1 Tecla de função • posicionar o cursor (indicador de introdução) no próximo valor
da força de apoio limite
F2 Tecla de função • posicionar o cursor (indicador de introdução) no valor da força
de apoio limite anterior
F8 Tecla de função • Comutar para o campo de monitoramento e campo de
operação e comando 4 anterior

4.02 LIEBHERR 341


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196990

342 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

9.2.1 Indicação das actuais forças de apoio


Indicação das actuais forças de apoio na imagem de serviço, consulte o parágrafo “Função adicional
monitorada para o serviço de grua”.

9.2.2 Notas
A possibilidade de autodeterminar os valores limite, permite utilizar o monitoramento da força de
apoio LICCON como dispositivo de pré-aviso.
No entanto é necessário ter em conta uma possível inexactidão da indicação. Devido à fricção nos
cilindros de apoio, é possível, conforme o tipo de equipamento, uma medição incorrecta de até ± 2%
da capacidade de carga máxima de uma grua.
Isto aplica-se especialmente:
– em grandes forças de apoio
– em cilindros de apoio expandidos a longa distância
– ao expandir os cilindro de apoio (até 15 minutos depois)
Para garantir um trabalho correcto do monitoramento da força de apoio LICCON e uma indicação
correcta, não é permitido deslocar o cilindro de apoio nem para “bloco em baixo” nem para “bloco em
cima”.

4.02 LIEBHERR 343


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196991

344 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

9.2.3 Modificar as forças de apoio limite mínimas e máximas


Como medidas de segurança adicionais este programa controla o interruptor de montagem. Num
serviço de montagem ocorrerá a comutação de retorno para o programa “Serviço”.
No campo de monitoramento e campo de operação e comando 4 serão indicados os actuais valores
das forças de apoio.
Caso um ou mais valores se encontrem abaixo ou acima dos valores máximos programados das
forças de apoio limite, estes serão indicados piscando intermitentemente.
No campo de ajuste 5 serão indicados os valores das forças de apoio limite máximas / e mínimas
programadas.
Assegure-se de que
– se trabalha com a grua estabilizada
– o interruptor de montagem não está accionado
O programa funciona inicialmente no modo de monitoramento. Serão indicados todos os símbolos
relevantes para o serviço de grua.

Observação
Comutar para o campo de ajuste para as forças de apoio limite.
 Contudo será imediatamente causado um STOP-LMB. Todos os movimentos de elevação e
basculação serão desligados e os símbolos para o serviço da grua desaparecem.

Ao premir a tecla de função F1, as duas setas duplas 5.5 apontam para o campo de ajuste 5 para as
forças de apoio limite. O cursor aparece sobre o valor máximo da força de limitação do apoio, no
estabilizador 1.
Ao premir a tecla de função F1 ou a tecla de função F2 o cursor é posicionado novamente no valor
da força de apoio limite máxima ou mínima, seguinte ou anterior (válido para todos os quatro cilindros
de apoio).

Observação
Controlo dos valores da força de apoio limite quanto às zonas de validade.
Cada novo valor da força de apoio limite introduzido será controlado quanto à sua zona de validez.
 O valor introduzido será aceito caso esteja correcto.
 Caso esteja incorrecto, o valor será recusado com a mensagem de erro “Error” como sendo
demasiado elevado ou baixo.

É possível alterar os valores da força de apoio limite com as teclas alfanuméricas e terminar a função
de introdução com a tecla Enter.
Com a tecla de função F8 é possível voltar para o campo de monitoramento e campo de operação e
comando 4.
Com a tecla do programa P1 é possível voltar para o programa “Serviço”.

4.02 LIEBHERR 345


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196992

346 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

9.3 Indicação do comprimento das longarinas corrediças*


4 Campo de
monitoramento e campo
de operação e comando
4.1 Símbolo da grua com
números de apoio
4.2 Base de apoio • Em [m] ou [ft]
4.7 Valores de comprimento • Em percentagem do comprimento máximo de extensão
das longarinas • Os valores do comprimento da longarina corrediça piscam nos
corrediças campos que não são apropriados para a estabilização.
4.8 Símbolo de percentagem • Unidade para a indicação dos comprimentos das longarinas
corrediças
Linha das teclas de função ao iniciar o programa (monitoramento / comando):
F8 Tecla de função • Premir 1x:
desligar o sinal acústico
• premir 2x:
os erros indicados opticamente no símbolo “Buzina” serão
indicados automaticamente na imagem de determinação de
erros (veja o capítulo “Diagnóstico”)

4.02 LIEBHERR 347


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196993

348 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

10 O programa “Monitoração do motor”


No programa “Monitoração do motor” são apresentados todos os dados relevantes para o motor, por
exemplo pressão do óleo do motor, temperatura do líquido de refrigeração e outros. A mudança a
partir dos programas “Serviço”, “Estabilização” ou “Movimentos telescópicos” ocorre
automaticamente em caso de avaria.

10.1 Iniciar o programa


Assim se inicia automaticamente o programa:
 apenas uma vez ao ocorrer um STOP durante o serviço de grua (pelo menos um interruptor
mestre está direccionado ou accionado). A imagem de monitoração do motor é apresentada
durante 3 segundos e depois muda-se automaticamente para a imagem de serviço.
ou
 Ao ocorrer um pré-aviso, aviso ou STOP durante a inicialização do sistema computadorizado
LICCON.
Assim se inicia o programa a pedido:
neste caso será mantida a imagem de monitoração do motor e todos os movimentos da grua que
aumentem o momento de carga serão bloqueados ou desligados.
 Premir a combinação de teclas SHIFT e P0 (equipar).

4.02 LIEBHERR 349


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196993

350 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

10.2 Possíveis situações de Pré-aviso, Aviso, STOP da monitoração do


motor

Situações Pré aviso Aviso 5.2 STOP 6.2


Falta - pressão do óleo do motor (valor de indicação) x
Falha - pressão do óleo do motor (valor de indicação) x
Pressão do óleo do motor - aviso activo x
Falta - temperatura do líquido de refrigeração / do ar de x
admissão (valor de indicação)
Falha - temperatura do líquido de refrigeração / do ar x
de admissão (valor de indicação)
Temperatura do líquido de refrigeração / do ar de x
admissão - aviso activo
Nível do líquido de refrigeração - aviso activo x
Falta - temperatura do óleo hidráulico (valor de x
indicação)
Falha - temperatura do óleo hidráulico (valor de x
indicação)
Temperatura do óleo hidráulico (valor de indicação) x
demasiado elevado
Controlo dos filtros de ar x
Falta da tensão das baterias (valor de indicação) x
Erro da tensão das baterias (valor de indicação) x
A tensão das baterias não se encontram entre 16 V e x
36 V
Falta - reserva de combustível (valor de indicação) x
Falha - reserva de combustível (valor de indicação) x
Reserva de combustível (valor de indicação) 10 % ou x
inferior
Reserva de combustível (valor de indicação) 6 % ou x
inferior
Reserva de combustível (valor de indicação) 1 % x

Se ao ocorrer um STOP do motor for comutado automaticamente para o programa “Monitoração do


motor”, há a possibilidade de manter a imagem de monitoração do motor durante 3 segundos (manter
a imagem de monitoração do motor premindo a tecla de função F1). Volta-se para a imagem de
serviço premindo a tecla de função F8 (O.K.) ou a tecla do programa P1 (Serviço). Se a imagem de
monitoração do motor não for mantida, então automaticamente depois de 3 segundos será comutado
novamente para o programa “Serviço”.

4.02 LIEBHERR 351


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196993

352 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

10.3 Manter a imagem de monitoração do motor


A mudança automática para a imagem de monitoração do motor somente terá lugar a partir dos
programas “Serviço”, “Movimentar telescopicamente” ou “Estabilização”.
Se um acontecimento de monitoramento na imagem de monitoração do motor for terminado com a
tecla de função F8, não ocorrerá no mesmo acontecimento mais nenhuma comutação automática
para a imagem de monitoração do motor.
Quando comutar para o programa “Serviço” aparece o símbolo STOP 6.2 ou o símbolo de
pré-aviso 5.2. Nos programas “Serviço”, “Movimentar telescopicamente” ou “Estabilização” não serão
apresentados pré-avisos.

AVISO
Perigo de danos graves caso se ignorem os acontecimentos de STOP!
Se durante muito tempo se trabalhar em outros programas, por exemplo “Equipar” ou “Sistema de
teste”, é necessário comutar as vezes para a imagem de monitoração do motor para assegurar que
não surgiram nenhuns acontecimentos na monitoração do motor, que possam conduzir a danificação
ou destruição do motor.
 Mudar as vezes para a imagem de monitoração do motor!

 Accionar a tecla de função F1.


Resultado:
– o quadro dos símbolos será indicado como uma borda fina;
– são desligados ou desbloqueados todos os movimentos da grua que aumentem o momento de
carga.

 Accionar a tecla de função F8.


Resultado:
– voltar para o programa “Serviço”.
– está liberado o bloqueio dos movimentos da grua que aumentem o momento de carga;
– no programa “Serviço” continua representado o símbolo de aviso ou de STOP.

4.02 LIEBHERR 353


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196994

354 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

10.4 Símbolos para a monitoração do motor


20 Conteúdo do depósito do • Em [%]
combustível O símbolo pisca, quando a reserva de combustível é inferior a
10 %
21 Pressão do óleo • Em [bar]
A indicação numérica no símbolo pisca, quando a pressão do
óleo do motor está muito baixa
22 Temperatura do líquido • Em [°C]
de refrigeração / do ar de
admissão
22.1 Temperatura do líquido • A indicação numérica pisca, quando a temperatura do líquido
de refrigeração de refrigeração é demasiado elevada
22.2 Temperatura do ar de • A indicação numérica pisca, quando a temperatura do ar de
admissão admissão é demasiado elevada
23 Nível do líquido de • O símbolo aparece quando o nível do líquido de refrigeração é
refrigeração demasiado demasiado baixo.
baixo
24 Filtro de ar sujo • O símbolo aparece quando o filtro de ar está sujo
26 Símbolo “Avaria na caixa • pisca intermitente:
de engrenagens” avaria na caixa de velocidades automática
• estático
embraiagem sobrecarregada ou perda da pressão do ar
28 Função adicional, tensão • Em [V]
da bateria A indicação numérica no símbolo pisca, quando a tensão da
bateria é inferior a 16 Volts ou superior a 36 Volts
29 Temperatura do óleo • Em [°C]
hidráulico
29.1 Temperatura do óleo • A indicação numérica pisca, quando a temperatura do óleo
hidráulico hidráulico é demasiado elevada

10.5 Linha das teclas de função


F1 Tecla de função • Manter a imagem de monitoração do motor
F8 Tecla de função • Comutar novamente para o programa “serviço”
As teclas de função F2 - F7 não têm função.

4.02 LIEBHERR 355


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196995

356 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

11 Sistema computadorizado LICCON no Modo


Stand-by

11.1 Inicializar o sistema computadorizado LICCON no modo Stand-by


Há duas possibilidades para alcançar o modo Stand-by no sistema computadorizado LICCON.
Inicialização do sistema computadorizado LICCON sem motor:
 girar a chave de arranque 319 para a posição “I” e deixá-la aí.
Resultado:
– o sistema computadorizado LICCON está em funcionamento e o monitor mostra a imagem do
equipamento ou, com motor STOP / Aviso / Pré-aviso do motor, a imagem de monitoração do
motor.

 Premir a tecla de função F8 (O.K.).


Resultado:
– mudar para o programa “Serviço”.

Desligar o motor com a tecla Motor-Stop:


 premir o pulsador 432;
 deixar a chave de arranque 319 na posição “I”.
Resultado:
– o motor está desligado.

4.02 LIEBHERR 357


146093-01 4.02 Sistema computadorizado LICCON

B196995

358 LIEBHERR 4.02


4.02 Sistema computadorizado LICCON 146093-01

11.2 Serviço stand-by / Alarme activos


Os programas de serviço assim como as indicações no monitor funcionam como no processo de
inicialização do sistema computadorizado LICCON com arranque do motor (serviço de grua).
Não é possível executar quaisquer movimentos da grua. Se no entanto foi seleccionado um
movimento da grua, será dado uma indicação de operação no monitor LICCON.
Exemplo: operação Rotação - Desligamento - Motor da grua não funciona
A duração do serviço Stand-by é de 15 minutos, dos quais 3 minutos de alarme Stand-by. A
operação do sistema computadorizado LICCON durante o serviço Stand-by prolongará
automaticamente o tempo de Stand-by.
 No Serviço Stand-by não é premida qualquer tecla no monitor.
Resultado:
– após 12 minutos é atingido o alarme Stand-by (buzina)
– no monitor aparece a imagem: STANDBY (ver figura)

 Premir agora qualquer tecla no monitor LICCON.


Resultado:
– comutar para o programa interrompido;
– o tempo de Stand-by será prolongado por mais 15 minutos.

 Durante o aviso Stand-by (duração: 3 minutos) não será accionada nenhuma tecla no monitor.
Resultado:
– o sistema computadorizado LICCON desliga completamente. O desligamento é anunciado
através de um sinal acústico de 60 segundos (buzina curta) e de 30 segundos (buzina longa)
antes. A fonte de alimentação do sistema computadorizado LICCON desliga;
– no monitor LICCON aparece a imagem: CRT Selftest: ERROR: Host Interface: Break! (veja a
figura) e as luzes de controlo 315, 316 e 432 piscam. Neste caso, isto não é mensagem de erro
no sistema computadorizado LICCON, a mensagem de erro no monitor aparece apenas devido à
interrupção entre o monitor e unidade central.

11.3 Impedimento de arranque


Voltar a arrancar o motor depois do desligamento completo do sistema computadorizado
LICCON:
 girar primeiro a chave de ignição 319 para a posição “0”;
 girar a chave de ignição 319 para a posição “I” (observar o tempo de pré-incandescência);
 girar a chave de ignição 319 brevemente para a posição “II”.
Resultado:
– o motor está em funcionamento.

4.02 LIEBHERR 359


146633-00 4.03 Colocação da grua em serviço

B197268

360 LIEBHERR 4.03


4.03 Colocação da grua em serviço 146633-00

1 Controlos antes da colocação em serviço


Antes de colocar a grua em serviço é necessário proceder a vários controlos.

1.1 Controlar o nível do óleo e o filtro


 Verificar o nível do óleo no motor.
 Verificar o nível do óleo no depósito hidráulico.
 Verificar o filtro no depósito hidráulico.

1.2 Controlar o nível do combustível


Observação
Evacuar o ar do circuito do combustível.
Se rodar até esvaziar o depósito de combustível, terá em seguida evacuar o ar do sistema do
combustível.
 Não rodar até esvaziar o depósito de combustível.

No monitor LICCON está indicado em forma numérica o conteúdo do depósito do combustível em


percentagem [%].
 Verificar o conteúdo do depósito do combustível no monitor LICCON.

1.3 Controlar o nível do líquido de refrigeração


AVISO
Perigo de ferimentos por queimaduras da pele!
 Proceder ao controlo do nível do líquido de refrigeração apenas com o motor frio.

O depósito do líquido de refrigeração e o reservatório de compensação deve encontrar-se cheio até o


tubo de reabastecimento transbordar.
 Controlar o nível do líquido de refrigeração.

1.4 Controlar o sistema de lubrificação central


O reservatório de massa lubrificante deverá encontrar-se permanentemente cheio com massa
lubrificante conforme à lista de lubrificantes, ver o Capítulo 7.05.
 Verificar o reservatório de massa lubrificante.

4.03 LIEBHERR 361


146633-00 4.03 Colocação da grua em serviço

B197268

362 LIEBHERR 4.03


4.03 Colocação da grua em serviço 146633-00

1.5 Controlar o estado geral da grua


PERIGO
Perigo de acidente devido à queda de objectos!
 Antes de a lança ser levantada, é necessário controlar se há peças soltas em cima da lança
principal ou da lança auxiliar, por exemplo, cavilhas, molas de segurança ou gelo.

 Verifique se a grua se encontra convenientemente apoiada e nivelada horizontalmente, sobre


subsolo e solo plano e estável.
 Verifique se a coroa dentada da união giratória se encontra limpa e lubrificada com massa
lubrificante.
 Verifique se a alimentação de ar do radiador a óleo e do radiador a água está desbloqueada.
 Verifique se as tampas laterais encontram fechadas e bloqueadas
 Certifique-se que não há pessoas ou objectos na zona de perigo da grua.
 Certifique-se que o tambor para cabos, assim como o interruptor de fim de curso, encontram-se
livre de neve e gelo
 Certifique-se que não se encontram peças soltas em cima do chassi superior e da lança
telescópica

4.03 LIEBHERR 363


146633-00 4.03 Colocação da grua em serviço

B197017

364 LIEBHERR 4.03


4.03 Colocação da grua em serviço 146633-00

2 Local de trabalho - cabina do condutor da grua

2.1 Ajuste do assento do condutor


O assento do condutor da grua pode ser ajustado para todas as estaturas.
 Regular a inclinação da superfície do assento com a alavanca 302.
 Regular a altura do assento com a alavanca 302.
 Regular o apoio pneumático para as vértebras lombares na zona inferior do encosto com o
pulsador 303.
 Regular o apoio pneumático para as vértebras lombares na zona superior do encosto com o
pulsador 304.
 Desbloquear o ajuste horizontal do assento com o arco 305.
 Regular a inclinação do apoio das costas com a alavanca 306.
 Regular o posto de comando no sentido longitudinal com o parafuso de aperto 323.
 Regular a inclinação do apoio do braço com o parafuso de ajustamento 325.
 Regular a altura do apoio do braço com a alavanca 326.

4.03 LIEBHERR 365


146633-00 4.03 Colocação da grua em serviço

B199602

366 LIEBHERR 4.03


4.03 Colocação da grua em serviço 146633-00

2.2 Estribo
Para que o condutor da grua possa aceder e sair da grua mais facilmente, é possível estender e
retrair o estribo da cabina da grua.
Depois de terminado o trabalho com a grua, voltar a retrair o estribo e fixá-lo na posição final.

2.2.1 Estender o estribo


 Girar para cima o apoio esquerdo do braço.
 Puxar o trinco 313 e accionar o pulsador 346 em cima.
Resultado:
– o estribo é estendido.

 Largar o trinco 313 logo que o estribo se estenda.


 Estender o estribo até encaixar o bloqueio.

2.2.2 Recolher o estribo


 Girar para cima o apoio esquerdo do braço.
 Puxar o trinco 313 e accionar o pulsador 346 em baixo.
Resultado:
– o estribo é recolhido.

 Largar o trinco 313 logo que o estribo se retraia.


 Retrair o estribo até encaixar o bloqueio.

2.3 Accionar o aquecimento do assento*


 accionar o interruptor 324

2.4 Accionar o Aquecimento/ Ventilação


É possível aquecer ou ventilar a cabina do condutor da grua à temperatura desejada. Os elementos
de comando do aquecimento/ a ventilação encontram-se por baixo do assento do operador da grua.
Para uma descrição pormenorizada consulte o Capítulo 6.01.

2.4.1 Aquecer
 Colocar o regulador rotativo 308 em serviço de circulação de ar.
 Ligar o ventilador com o interruptor rotativo 309.
 Regular a temperatura com o regulador rotativo 310.

2.4.2 Ventilar
 Colocar o regulador rotativo 308 em serviço de ar fresco.
 Ligar o ventilador com o interruptor rotativo 309.

4.03 LIEBHERR 367


146633-00 4.03 Colocação da grua em serviço

B199603

368 LIEBHERR 4.03


4.03 Colocação da grua em serviço 146633-00

2.5 Inclinação da cabina da grua


Para que o condutor da grua possa ter um campo de visão melhor, a cabina pode ser inclinada para
cima.
Com a cabina do condutor da grua inclinada, a porta, ao ser aberta, desloca-se para trás, até ao
encosto, com grande rapidez. Por isso é necessário abrir a porta devagar, segurando-a pela pega.
Depois de terminado o trabalho com a grua, voltar a colocar a cabina na horizontal.

PRECAUÇÃO
Perigo de acidente!
 Com a cabina inclinada é proibida a permanência no estribo!
 Com a cabina inclinada e com contrapeso depositado sobre os chassi não é permitido girar o
chassi superior para trás.

2.5.1 Inclinar a cabina do condutor da grua para cima


 Accionar o pulsador 413.
Resultado:
– a cabina bascula para cima.

2.5.2 Colocação horizontal da cabina do condutor da grua.


 Accionar o pulsador 416.
Resultado:
– a cabina bascula para baixo.

4.03 LIEBHERR 369


146633-00 4.03 Colocação da grua em serviço

B199604

370 LIEBHERR 4.03


4.03 Colocação da grua em serviço 146633-00

2.6 Accionar o limpa-vidros / sistema limpa-pára-brisas

2.6.1 Accionar o limpa-vidros


É possível accionar os limpa-vidros da janela da frente e da janela do telhado por meio dos
interruptores com 2 posições (posição 1 - intervalo, posição 2 - limpar).
 Se pretender accionar o limpa-vidros na janela da frente:
accionar o interruptor 366
ou
Se pretender accionar o limpa-vidros na janela do tejadilho:
 accionar o interruptor 368

2.6.2 Accionar o sistema limpa-pára-brisas


Os limpa pára-brisas da janela da frente, tal como da janela do tecto, podem ser reforçados por um
sistema lava-para-brisas.
O reservatório para o líquido para limpeza dos vidros terá de ser enchido com um produto
anticongelante, à venda no mercado, antes do início da época fria.
 Se pretender accionar o sistema lava-para-brisas da janela da frente:
accionar o pulsador 365.
ou
Se pretender accionar o sistema lava-para-brisas da janela do tecto:
 accionar o pulsador 367.

2.7 Abrir a janela da frente


AVISO
Perigo de ferimentos nas mãos por entalamento!
 Tenha em atenção as suas mãos ao fechar a janela da frente.

Um conjunto de cilindros de gás apoia o movimento de elevação da janela da frente.


 Para abrir a partir do interior, pressionar a janela da frente.
ou
Caso a janela somente se abra parcialmente:
 Fixar com as correias o ângulo de abertura desejado.

2.8 Controlar a buzina


Observação
Utilização da buzina!
 Apenas é permitido utilizar a buzina em situações de perigo para se conservar o efeito de aviso.

 Antes do início do trabalho a buzina tem de ser controlada quanto ao seu funcionamento.

4.03 LIEBHERR 371


146633-00 4.03 Colocação da grua em serviço

B197003

372 LIEBHERR 4.03


4.03 Colocação da grua em serviço 146633-00

3 Arrancar e desligar o motor


somente depois de atingida a temperatura de serviço o motor atinge o seu desempenho máximo.

3.1 Arrancar o motor


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– o interruptor principal das baterias 15 está ligado
– a caixa de velocidades está na posição neutra “N”
– o interruptor rotativo 34 está na posição para trabalho com o chassi superior
 Girar a chave de ignição 319 para a posição “I”.
Resultado:
– a luz de controlo 316 pisca;
– a luz de controlo 315 está acesa.
existe prontidão de arranque.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos materiais!
 O motor somente pode ficar em funcionamento, quando está acesa a luz de controlo 315 e pisca
a luz de controlo 316.

 Girar a chave de ignição 319 para a posição “II”.


 Arrancar o motor.

Eliminação de problemas
O motor não arranca depois de no máximo 10 segundos.
 Fazer uma pausa de 1 minuto. Em cada tentativa poderá accionar o motor de arranque 3 vezes
10 segundos, entre os accionamentos fazer uma pausa de 1 minuto.

4.03 LIEBHERR 373


146633-00 4.03 Colocação da grua em serviço

B197003

374 LIEBHERR 4.03


4.03 Colocação da grua em serviço 146633-00

3.2 Arrancar o motor com o comando de flange de aquecimento


Para melhorar o processo de arranque a frio, o motor está equipado com uma flange de
aquecimento. O comando de flange de aquecimento liga numa temperatura do líquido de refrigeração
inferior a 10 °C. Do mesmo modo o comando de flange de aquecimento será activado numa
temperatura do líquido de refrigeração superior 25 °C e numa temperatura de ar de admissão inferior
a -10 °C. Estas condições de ligação é necessária com o motor quente e ar muito frio.
No arranque do motor com comando da flange de aquecimento é aumentado o número de rotações
de marcha lenta para apoiar a bateria.

AVISO
Operacionalidade da bateria durante a estação fria do ano.
A capacidade de arranque diminui fortemente com o frio: por exemplo, com a temperatura de 10 °C a
capacidade normal reduz-se para apenas 66%.
 Por isso, depois de desligar o motor, as baterias devem ser guardadas, se possível, num
compartimento aquecido.

 Girar a chave de ignição 319 para a posição “I”.


Resultado:
– a luz de controlo 316 acende primeiramente e começa a piscar após curto tempo.
existe prontidão de arranque.

 Girar a chave de ignição 319 para a posição “II”.


 Arrancar o motor.

Eliminação de problemas
A luz de controlo 316 pisca rapidamente?
O aparelho de comando do arranque por incandescência estabelece um erro no sistema de arranque
por incandescência.
 Corrigir o erro.

3.3 Arrancar o motor com temperaturas exteriores abaixo de -20 °C *


Com temperaturas exteriores abaixo de -20 °C são necessárias medidas especiais. Estas medidas
serão descritas conforme o cliente, em separado, no Capítulo adicional 6.05.

4.03 LIEBHERR 375


146633-00 4.03 Colocação da grua em serviço

B197004

376 LIEBHERR 4.03


4.03 Colocação da grua em serviço 146633-00

3.4 Conexão do sistema hidráulico da grua


 A conexão do sistema hidráulico da grua somente ocorre quando a reserva de ar comprimido
para a conexão é suficiente.

Eliminação de problemas
A reserva de ar comprimido com o motor arrancado não é suficiente?
Aparece o símbolo 4 “reserva de ar comprimido” com o motor arrancado, então a reserva do ar
comprimido não é suficiente para a conexão da bomba para o sistema hidráulico da grua.
 Aumentar a reserva de ar comprimido até que o símbolo 4 “reserva de ar comprimido comece a
piscar.”

 Desligar o motor e voltar a arrancar.


Resultado:
– a bomba para o sistema hidráulico da grua será conectada.
– O símbolo 4 “reserva de ar comprimido” apaga.

3.5 Controlo dos instrumentos após o arranque


Assim que há uma tensão estável com motor em funcionamento, são comutados automaticamente o
comando eléctrico da grua e o controlo de sobrecarga do sistema computadorizado LICCON.
Segue-se um autoteste do sistema do microprocessador, após alguns segundos aparece no monitor
a imagem do estado do equipamento.

3.5.1 Controlo dos instrumentos no monitor LICCON


Os seguintes símbolos devem apagar-se com motor em funcionamento:
 verificar a luz de controlo 315.
 verificar o símbolo 20 “conteúdo do depósito do combustível”.
 verificar no monitor LICCON o símbolo 21 “Pressão do óleo Motor”.

Eliminação de problemas
A indicação numérica para a pressão do óleo do motor no símbolo 21 “Pressão do óleo Motor” ainda
pisca após cerca de 10 segundos ou começa a piscar durante o trabalho com a grua?
A pressão do óleo do motor é demasiado baixa. O motor poderá ser danificado devido à reduzida
pressão do óleo.
 Desligar imediatamente o motor e identificar a causa.

 Verificar a indicação numérica para a temperatura do líquido de refrigeração no símbolo 22.1.

Eliminação de problemas
A indicação numérica para a “temperatura do líquido de refrigeração” no símbolo 22.1 pisca durante o
funcionamento?
A temperatura do líquido de refrigeração é demasiado alta. Uma elevada temperatura do líquido de
refrigeração pode causar danos no motor.
 Desligar de imediato o motor.

 Verificar o símbolo 22.2 “temperatura do ar de admissão”.


 Verificar o símbolo 23 “nível do líquido de refrigeração”.
 Verificar o símbolo 24 “filtro de ar”.
 Controlar o símbolo 26 “caixa de mudanças”.
 Verificar o símbolo 28 “tensão das baterias”.
 Verificar o símbolo 29.1 “temperatura do óleo do sistema hidráulico”.

4.03 LIEBHERR 377


146633-00 4.03 Colocação da grua em serviço

B197005

378 LIEBHERR 4.03


4.03 Colocação da grua em serviço 146633-00

3.6 Monitoração do motor


veja o Capítulo 4.02, parágrafo Monitoração do motor.

3.7 Desligar o motor

3.7.1 Desligar o motor


Após o serviço com a plena potência do motor ou com elevada temperatura do líquido de
refrigeração (superior a 95 °C) deixar o motor funcionar sem carga com o número de rotações de
marcha lenta 1-2 minutos.
 Girar para trás até ao encosto a chave de ignição 319.
 Retirar e guardar a chave de ignição 319.

3.7.2 Desligar o motor em caso de perigo

PRECAUÇÃO
Accionamento do interruptor de emergência
 Apenas é permitido utilizar o interruptor de emergência 390 ou o interruptor de
emergência 362 em situações de absoluta emergência. É proibido accionar o interruptor de
emergência 390 ou o interruptor de emergência 362 em serviço normal!

 Pressionar o interruptor de emergência 390.


ou
 Pressionar o interruptor de emergência 362.
Resultado:
– a grua será imediatamente parada.

4.03 LIEBHERR 379


146633-00 4.03 Colocação da grua em serviço

B197006

380 LIEBHERR 4.03


4.03 Colocação da grua em serviço 146633-00

4 Sistema computadorizado LICCON após o arranque


do motor
O sistema computadorizado LICCON somente está pronto para o serviço com o motor em
funcionamento.

4.1 Aguardar a fase de inicialização


Depois de se ligar, o sistema computadorizado LICCON inicia e executa um auto-teste, veja o
Capítulo 4.02.
 Aguardar a fase de inicialização.
Resultado:
– a imagem do equipamento surge no monitor LICCON.
Geralmente é indicado o último estado do equipamento montado no momento seleccionado e o
último número de colocações dos cabos seleccionado.
Se durante a fase de inicialização for movimentado um interruptor mestre da posição zero, é
interrompido o ciclo de funcionamento da cadeia eléctrica de segurança.
 Neste caso:
Desligar o motor e a ignição e de seguida voltar a ligá-los.

Eliminação de problemas
No monitor LICCON é indicado um erro?
 Desligar o motor e a ignição e de seguida voltar a ligá-los.
 O sistema computadorizado LICCON mostra automaticamente a imagem de determinação de
erros.

Eliminação de problemas
O monitor LICCON não indica o último estado do equipamento montado no momento e o último
número de colocações dos cabos seleccionados?
Quando ocorrer uma perda de dados na memória (primeira inicialização do programa), aparecerá na
imagem do equipamento o primeiro estado do equipamento montado no momento válido. O número
de colocações será colocado em “0”.
 Voltar a ajustar o estado do equipamento montado no momento e o número de colocações dos
cabos.

4.2 Aceitar o estado do equipamento montado no momento e a


colocação do cabo de elevação até agora ajustados
Verificar na imagem de serviço se estão ajustados o código curto e o número de colocações
correctos.
 Se as ajustamentos na imagem de serviço estiverem correctas:
Pressionar a tecla de função “F8” 8.
Resultado:
– O programa “EQUIPAR” será terminado e os ajustados Parâmetros serão aceites no Programa
“SERVIÇO” que de novo foi arrancado.

4.03 LIEBHERR 381


146633-00 4.03 Colocação da grua em serviço

B197006

382 LIEBHERR 4.03


4.03 Colocação da grua em serviço 146633-00

4.3 Ajuste de um novo estado do equipamento montado no momento e


de uma nova colocação do cabo de elevação
O estado do equipamento montado no momento seleccionado e indicado pode ser modificado
através das teclas de função ou através de inserção do código curto.

4.3.1 Ajustar o novo estado do equipamento montado no momento com as teclas de


função
 Pressionar a tecla de função “F2” 2 até estar seleccionado o estado geométrico principal
desejado.
 Pressionar a tecla de função “F3” 3 até estar seleccionado o estado do acessório desejado.
 Pressionar a tecla de função “F4” 4 até estar seleccionado o contrapeso desejado.
 Pressionar a tecla de função “F5” 5 até estar seleccionada a base de apoio desejada.
 Pressionar a tecla de função “F6” 6 até estar seleccionada a zona de rotação do chassi superior
desejada.
 Pressionar a tecla “Enter” 9.
 Controlar a tabela de cargas ajustada.

4.3.2 Ajustar o novo estado do equipamento montado no momento inserindo um


código curto
O código curto é indicado na tabela de cargas.
 Entrada de dados do código curto de 4 números com o campo de teclas A.
 Pressionar a tecla “ENTER” 9.
Resultado:
– os dados da tabela de cargas seleccionada podem ser vistos.

Para uma descrição precisa do programa “equipar” ver o Capítulo 4.02.


 Controlar a tabela de cargas ajustada.

4.3.3 Ajuste de uma nova colocação do cabo de elevação


 Pressionar a tecla de função “F7” 7 até estar seleccionado o número de colocações do cabo
desejado.
ou
 Pressionar as teclas de função “SHIFT” 10 e “F7” 7 até estar seleccionado o número de
colocações do cabo desejado.

4.3.4 Verificar e aceitar o novo estado do equipamento montado no momento e a


nova colocação do cabo de elevação
 Se os ajustamentos na imagem do equipamento estiverem correctas:
Pressionar a tecla de função “F8” 8.
Resultado:
– O programa “EQUIPAR” será terminado e os ajustados Parâmetros serão aceites no Programa
“SERVIÇO” que de novo foi arrancado.

 Verificar na imagem de serviço se estão ajustados o código curto e o número de colocações


correctos.

4.03 LIEBHERR 383


146660-00 4.04 Dispositivos de segurança

B197007

384 LIEBHERR 4.04


4.04 Dispositivos de segurança 146660-00

1 Generalidades

1.1 Dispositivos de segurança


Antes de cada trabalho com a grua, o condutor da grua tem a obrigação de se assegurar do perfeito
estado de funcionamento dos dispositivos de segurança.

PERIGO
Perigo de acidente devido a dispositivos de aviso e de segurança avariados!
O trabalho com a grua com dispositivos de aviso e de segurança avariados pode conduzir a
acidentes mortais!
 Assegure-se de que todos os dispositivos de aviso e de segurança estão em funcionamento.
 Certifique-se que, se a protecção contra sobrecarga funciona.

1.1.1 Controlar a protecção contra sobrecarga


Com a lança telescópica completamente retraída telescopicamente e nivelada horizontalmente sem
carga e sem meios de retenção de carga o LICCON tem que indicar o seguinte:
– Carga 0 t
– Comprimento da lança telescópica 11 m
– Ângulo da lança telescópica 0°

1.2 Instrumentos de nivelamento


Para garantir a segurança do trabalho da grua, a grua tem que estar sobre um subsolo plano e
estável, e nivelada horizontalmente.

PERIGO
Perigo de acidente devido ao tombamento da grua!
Se a grua não estiver nivelada horizontalmente, esta pode tombar. A variação máxima permitida da
posição horizontal da grua é de ± 0,5% (± 0,3°).
 Colocar a grua na horizontal sem falta.

1.2.1 Instrumentos de nivelamento do chassi inferior


Nos dois lados do veículo, está colocada uma unidade de comando dos estabilizadores com
pulsadores para operar os estabilizadores, assim como um indicador de inclinação electrónico.

1.2.2 Instrumentos de nivelamento no chassi superior


O nivelamento horizontal da grua será indicado no sistema computadorizado LICCON, em forma de
gráfico, assim como numericamente.

2 Sistema computadorizado LICCON


O sistema computadorizado LICCON é um sistema para comando e monitoração das gruas móveis.
Além protecção contra sobrecarga (limitador de momento de carga LMB) existem inúmeros
programas de aplicação que poderão ser utilizados para comando e controle dos movimentos da
grua, ver Capítulo 4.02.

4.04 LIEBHERR 385


146660-00 4.04 Dispositivos de segurança

2.1 Protecção contra sobrecarga


Os sensores importantes para a protecção contra sobrecarga são:
– Transmissor de comprimento
– Transmissor de ângulo
– Transmissor de pressão
– Sensor indutivo do encavilhamento da lança telescópica
A protecção contra sobrecarga electrónico desconecta todos os movimentos da grua que
aumentam o momento de carga ao ultrapassar o momento de carga permitido. Depois, apenas
poderão ser accionados movimentos que diminuem o momento de carga.

PERIGO
Perigo de acidente!
A existência da protecção contra sobrecarga não dispensa o condutor da grua da sua obrigação de
cuidado.
 Certifique-se antes de levantar uma carga do seu peso e a posição do centro de gravidade e
decida de acordo com a tabela de cargas, se a grua está em condições de fazer esse trabalho.

A protecção contra sobrecarga não pode abranger todos os situações de serviço da grua que
possam surgir.

PERIGO
Perigo de acidente através duma errada operação da grua!
Através duma errada operação da grua a protecção contra sobrecarga não será mais eficaz ou o
desligamento não ocorre suficientemente rápido. Neste caso são possíveis acidentes mesmo quando
a protecção contra sobrecarga está montada!
 Tenha especial atenção!

A protecção contra sobrecarga abrange, mas:


– não desliga, por exemplo pela velocidade do vento
– não controla, por exemplo inclinação da grua
– não controla, por exemplo ângulo de rotação da plataforma giratória
A protecção contra sobrecarga não abrange:
– o enganchar da carga ou os meios de retenção de carga
– elevadas forças de retardo
– queda da carga sobre os cabos de aço
– tracção oblíqua
– o deslocamento da grua num subsolo com grande inclinação do solo
– um subsolo a ceder

PERIGO
Tombamento ou destruição da grua!
 A protecção contra sobrecarga é um dispositivo conforme EN 13000. Ela não pode ser utilizada
no serviço normal como dispositivo de desligamento para movimentos da grua de qualquer tipo.
 A protecção contra sobrecarga deverá, antes do início do trabalho com a grua, encontrar-se
ajustado ao estado do equipamento montado no momento na grua de acordo com a tabela de
carga. Apenas assim poderá cumprir a sua função protectora.
 A protecção contra sobrecarga tem de ser ajustada de novo depois de cada modificação do
estado do equipamento montado no momento e/ou da configuração da lança para o respectivo
estado do equipamento montado no momento e/ou da respectiva configuração da lança.
 O condutor da grua tem de manter a sua função de cuidado, apesar da protecção contra
sobrecarga.

386 LIEBHERR 4.04


4.04 Dispositivos de segurança 146660-00

2.1.1 Falha da protecção contra sobrecarga


O trabalho com a grua sem o LICCON é tecnicamente possível.

PERIGO
Há um grande perigo de acidente!
Caso o LICCON não esteja operacional devido a um erro do monitor LICCON, da unidade central ou
da fonte de alimentação, a grua pode ser operada, em situações urgentes, sob cuidados extremos no
serviço de emergência.
 Neste caso a responsabilidade é inteiramente do condutor da grua.
 O condutor da grua não deve utilizar o serviço de emergência quando ele não está
completamente para as tarefas de monitoramento e dos perigos que daí resultam.

2.1.2 Modo de procedimento em caso de avaria


Em princípio devem ser sempre cumpridas estritamente todas as condições da tabela de cargas,
mesmo aquelas que não são controladas através do LMB:
– o peso certo da carga inclusive os meios de retenção de carga têm que ser conhecidos
– o estado da lança telescópica e a geometria da lança telescópica têm que ser conhecidos e têm
de estar em concordância com os valores indicados na tabela de carga correspondente
o comprimento da lança e alcance da lança terão que ser medidos manualmente.
– tem que se ter a certeza que a lança telescópica está encavilhada
Em caso de falha do monitor LICCON:
substituir o monitor LICCON por um monitor sobresselente operacional.
Em caso de falha da unidade central:
substituir a unidade central por uma unidade central sobresselente operacional
Em caso de falha da fonte de alimentação:
substituir a fonte de alimentação por uma fonte de alimentação sobresselente operacional
Em caso de falha de um ou vários sensores poderá se continuar o trabalho manualmente, se os
“valores em falta” forem controlados manualmente e estes se encontrem em concordância com a
tabela de cargas utilizada.

2.1.3 Terminar o levantamento da carga


Caso seguindo estas medidas não seja possível corrigir a avaria, recomendamos:
– consulte o notdef320Cserviço de assistência ao cliente da Liebherr mais próximo ou a fábrica da
Liebherr Ehingen antes de prosseguir o levantamento da carga
Caso isto não seja possível, o levantamento da carga pode ser terminado sob extremo cuidado da
seguinte forma:
– todos os valores necessários à determinação exacta do estado do equipamento montado no
momento e da tabela de carga correspondente, têm de ser medidos ou determinados
manualmente.

PERIGO
Perigo de acidente devido a sobrecarga da grua!
 O peso da carga, incluindo gancho e meios de lingagem, tem de ser conhecido!

4.04 LIEBHERR 387


146660-00 4.04 Dispositivos de segurança

B199616

388 LIEBHERR 4.04


4.04 Dispositivos de segurança 146660-00

3 Dispositivos de segurança gerais

3.1 Anemómetro
O aviso da velocidade do vento ocorre na imagem de serviço do sistema computadorizado LICCON.
Quando o actual valor da velocidade do vento ultrapassa o valor máximo indicado, o símbolo 1 “Aviso
de vento” começa a piscar e o alarme acústico “Buzina breve” soa. Todavia não ocorre o
desligamento dos movimentos da grua.

PERIGO
Perigo de acidente caso a velocidade do vento permitida seja ultrapassada!
Todavia não ocorre o desligamento automático do movimento da grua.
 Parar o serviço de grua e baixar a lança.

3.2 Interruptor de fim de curso de elevação “gancho em cima”


O interruptor de fim de curso de elevação deverá evitar a colisão do moitão do gancho com o cabeçal
da lança.
Antes do início trabalho com a grua, o interruptor de fim de curso de elevação terá de ser controlado
quanto ao seu funcionamento, chocando o moitão do gancho com o peso de comutação.
Quando o interruptor de fim de curso de elevação for accionado aparecerá o símbolo 2 na imagem de
serviço. Os movimentos da grua “levantar”, “bascular para baixo” e “expandir a lança
telescópica” serão desligados.

PERIGO
Perigo de acidente devido ao tombamento ou destruição da grua!
 Durante o serviço da grua somente executar a ligação por ponte do interruptor de fim de curso de
elevação com o interruptor à chave, se um ajudante controlar atentamente a distância entre o
moitão do gancho e o cabeçal da lança. Esse ajudante deverá encontrar-se em contacto directo
com o condutor da grua.
 Realizar o movimento de elevação com extremo cuidado e com a velocidade mínima.
 A conexão por ponte do interruptor de fim de curso de elevação apenas é permitido em situações
de emergência por pessoas autorizadas.
 Não utilizar o interruptor de fim de curso de elevação durante o trabalho com a função de um
dispositivo de desligamento.

3.3 Interruptor de fim de curso do cabrestante: desenrolado


O interruptor final de cames montado no cabrestante comuta para “cabrestante desenrolado”, quando
somente se encontram três enrolamentos do cabo no cabrestante.

PERIGO
Perigo de acidente devido a queda da carga!
Caso não sejam seguidas as seguintes indicações, a fixação dos cabos poderá romper e a carga irá
cair.
 O interruptor final de cames tem que ser desligado quando se encontram três enrolamentos do
cabo no cabrestante!
 Se durante a montagem o cabo de elevação for enrolado, é necessário prestar atenção para que
a extremidade do cabo pare ainda antes do cabrestante e não seja bobinada por cima do
cabrestante. Se a extremidade do cabo for enrolado uma vez mais por cima do cabrestante, será
necessário reajustar o interruptor final de cames!
 Se um novo cabo for colocado, é necessário reajustar o interruptor final de cames!

4.04 LIEBHERR 389


146660-00 4.04 Dispositivos de segurança

B199615

390 LIEBHERR 4.04


4.04 Dispositivos de segurança 146660-00

4 Outros dispositivos de segurança

4.1 Interruptor de EMERGÊNCIA*


Ao accionar o interruptor de EMERGÊNCIA 60, o interruptor de EMERGÊNCIA 362 ou o Interruptor
de EMERGÊNCIA 390 serão desligados o motor e o comando eléctrico da grua. Qualquer movimento
efectuado pode ser assim imediatamente parado.
Depois de accionar o interruptor de EMERGÊNCIA 60 ou o interruptor de EMERGÊNCIA 390, a
liberação do desbloqueamento somente poderá ser efectuada através de uma chave por pessoa
autorizada.

Observação
Cumpra imprescindivelmente as seguintes indicações!
 Utilize o Interruptor de EMERGÊNCIA apenas em situações de emergência verdadeiros!
 É proibido em serviço accionar o Interruptor de EMERGÊNCIA!

4.2 Desbloqueio do comando


O interruptor de contacto do assento 301 pára o comando da grua assim que o condutor da grua se
levante.
Deste modo ele evita movimentos involuntários da grua ao accionar não intencionalmente o
interruptor mestre ao entrar ou sair da grua.
O pulsador 401 e o pulsador 424 fazem a ligação por ponte do interruptor de contacto do
assento 301 quando necessário, por exemplo quando é necessário trabalhar de pé.

4.3 Válvulas hidráulicas de segurança


Existem dois tipos distintos:
– válvulas de limitação de pressão contra rupturas dos tubos e rupturas das mangueiras
– válvulas de retenção do cilindro de basculação, cilindro de accionamento dos movimentos
telescópicos e nos cilindros de apoio

5 Vista geral dos avisos acústicos e ópticos


5.1 Condutor da grua

4.04 LIEBHERR 391


146660-00 4.04 Dispositivos de segurança

Condutor da grua
Sinal acústico de Aviso óptico - símbolos monitor
aviso LICCON
lento rápido Pré Desliga-
aviso mento
Função Sinal

Serviço de grua, Grau de X2 X


montagem, aproveitame-
desmontagem nto LMB
maior que
90%
Serviço de grua, Grau de X2 X
montagem, aproveitame-
desmontagem nto LMB
maior 100%
Pulsador à chave Montagem X X
de ligação por
ponte D
pulsador à chave Serviço de X X X
S81 ou conector emergência
XNOT
Pulsador à chave Ligação por X X
de ligação por ponte LMB
ponte D gancho em
cima
“Sem motor” X
ligação por
ponte

X = não é possível desligar


X1 = possível desligar após 5 segundos no posto de comando

X2 = possível desligar imediatamente no monitor LICCON

5.2 Pessoas na zona de perigo

392 LIEBHERR 4.04


4.04 Dispositivos de segurança 146660-00

Pessoas na zona de perigo


Sinal acústico de Aviso óptico
aviso
Função Sinal Campainha Lâmpada
plataforma giratória relampejante cabina /
tecto
Serviço de grua, Grau de
montagem, aproveitamento LMB
desmontagem maior que 90%
Serviço de grua, Grau de X1
montagem, aproveitamento LMB
desmontagem maior 100%
Pulsador à chave de Montagem X X
ligação por ponte D
pulsador à chave S81 Serviço de emergência X
ou conector XNOT
Pulsador à chave de Ligação por ponte LMB X X
ligação por ponte D gancho em cima
“Sem motor” ligação
por ponte

X = não é possível desligar


X1 = possível desligar após 5 segundos no posto de comando

X2 = possível desligar imediatamente no monitor LICCON

4.04 LIEBHERR 393


146660-00 4.04 Dispositivos de segurança

B199616

394 LIEBHERR 4.04


4.04 Dispositivos de segurança 146660-00

6 Ligação por ponte “bascular para cima com


sobrecarga”

6.1 Ligação por ponte


Em caso de sobrecarga ocorrerá também o desligamento do movimento da grua “bascular para
cima” apesar de, com a carga suspensa, este movimento diminuir o momento de carga.

PERIGO
Perigo de acidente devido a sobrecarga e tombamento da grua!
Não tente levantar uma carga basculando para cima a lança, quando o mecanismo de elevação foi
desligado pelo limitador de momento de carga.
 Faça a ligação por ponte da zona limite apenas quando o dispositivo de segurança contra
sobrecarga LICCON, com carga suspensa, não indicar sobrecarga e o alcance da lança não for
inferior a 3,5 m.

 Para não obstante efectuar este movimento da grua:


accionar o pulsador 415 e direccionar o interruptor mestre “MS1 420 ” no sentido X-.

7 Ligação por ponte do LICCON


O pulsador à chave de ligação por ponte D no monitor LICCON tem duas posições:
– posição de serviço (auto-retenção): a grua está em serviço normal
– posição para a direita (tactear): o interruptor de fim de curso de elevação e o desligamento do
limitador do momento de carga estão ligados por ponte

7.1 Ligação por ponte da protecção contra sobrecarga


Uma vez ultrapassado o momento de carga máximo permitido, o dispositivo de segurança contra
sobrecarga LICCON desliga todos os movimentos da grua que aumentam o momento de carga. Este
desligamento pode ser ligado por ponte através do pulsador de chave para ligação por ponte D para
a posição “pulsando à direita”.

PERIGO
Elevado perigo de acidente através da ligação por ponte da protecção contra sobrecarga!
Quando a protecção contra sobrecarga for ligada por ponte, não existe mais nenhuma protecção
contra sobrecarga da grua!
Todos as indicações do dispositivo de segurança contra sobrecarga LICCON ficam operacionais.
 A ligação por ponte da protecção contra sobrecarga é somente autorizada para casos de
montagem ou em casos de emergência!
 O pulsador de chave para ligação por ponte D só pode ser accionada por pessoas as quais
conhecem as consequências do seu procedimento em relação à ligação por ponte da protecção
contra sobrecarga!
 Somente é permitida a ligação por ponte da protecção contra sobrecarga na presença do
supervisor da grua e mantendo o máximo dos cuidados.
 É proibido o serviço da grua com a protecção contra sobrecarga ligada por ponte!

4.04 LIEBHERR 395


146660-00 4.04 Dispositivos de segurança

B199616

396 LIEBHERR 4.04


4.04 Dispositivos de segurança 146660-00

7.2 Ligação por ponte do desligamento gancho em cima


Se ao movimentar para cima o moitão do gancho entrar em contacto com o peso do interruptor de fim
de curso, este é accionado. Os movimentos da grua “enrolar os cabrestantes”, “bascular para baixo a
lança telescópica” e “expandir a lança telescópica” serão desligados simultaneamente. O
desligamento pode ser ligado por ponte através do pulsador de chave para ligação por ponte D na
posição “pulsando à direita”.

PERIGO
Elevado perigo de acidente através da ligação por ponte da protecção contra sobrecarga!
Quando o desligamento do gancho em cima for ligado por ponte, existe o perigo que em outros
levantamentos respectivamente ao bascular para baixo a lança seja puxado o moitão do gancho
contra o cabeçal de polias. Com isso as polias serão danificadas o qual poderá ter por consequência
a queda da carga!
 Somente é permitida a ligação por ponte do desligamento gancho em cima na presença do
supervisor da grua e com a colaboração de um “dirigente”. O dirigente tem que estar em contacto
directo com o condutor da grua e controlar constantemente a distância entre o moitão do gancho
e o cabeçal da lança.
 Todos os movimentos da grua devem ser feitos com a velocidade mínima e com extremo
cuidado.

7.3 Accionar o pulsador de ligação por ponte LICCON


 Girar o pulsador de chave de ligação por ponte D para a direita e manter.
Resultado:
– o dispositivo de segurança contra sobrecarga LICCON está desactivado.
– o símbolo montagem 3 no monitor LICCON pisca.
– soa um sinal acústico.
– a lâmpada relampejante vermelha sobre a cabina da grua está acesa.

 Quando o pulsador de chave de ligação por ponte D tiver que ser desligado:
não accionar mais o pulsador de chave de ligação por ponte D.
Resultado:
– o dispositivo de segurança contra sobrecarga LICCON está activado.
– o símbolo montagem 3 no monitor LICCON apaga.
– o sinal acústico está desligado.
– a lâmpada relampejante vermelha sobre a cabina da grua apaga.

4.04 LIEBHERR 397


146661-00 4.05 Serviço de grua

B199617

398 LIEBHERR 4.05


4.05 Serviço de grua 146661-00

1 Generalidades
Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– a grua encontra-se apoiada e nivelada horizontalmente de acordo com as informações descritas
na tabela de cargas
– o estribo na subida para a cabina do condutor da grua está deslocado para fora
– o contrapeso encontra-se montado e travado de acordo com as informações da tabela de cargas
– o motor da grua está em funcionamento
– o moitão do gancho encontra-se transpassado pela polia correctamente de acordo com o plano
de colocação do cabo
– todos os dispositivos de segurança encontram-se ajustados de acordo com as instruções da
tabela de cargas
– a zona de perigo encontra-se livre de pessoas e objectos

PERIGO
Perigo de acidente!
 Accionar o interruptor mestre sempre devagar e com sensibilidade, assim a grua é poupada e é
possível evitar o perigo de acidente.
 Assegure-se que na zona de trabalho da grua não se encontram obstáculos e que a zona de
perigo está livre de pessoas.
 Antes de iniciar um movimento da grua é necessário dar um sinal de aviso (buzina).

1.1 Chassi superior

1.1.1 Bloquear o chassi superior


No trabalho com a grua somente “para trás” ou no Capítulo 4.09, bloquear mecanicamente o chassi
superior com o chassi inferior.

Observação
Dispositivo de segurança contra sobrecarga LICCON
 A liberação do dispositivo de segurança contra sobrecarga LICCON somente terá lugar quando o
chassi superior estiver bloqueado correctamente com o chassi inferior.

 Accionar o pulsador 369.


Resultado:
– o dispositivo de retenção do chassi superior está bloqueado
o símbolo 1 aparece no monitor LICCON.

1.1.2 Destravar o dispositivo de retenção do chassi superior


 Quando o chassi superior está travado:
accionar outra vez o pulsador 369.
Resultado:
– o dispositivo de retenção do chassi superior está destravado.

4.05 LIEBHERR 399


146661-00 4.05 Serviço de grua

B199617

400 LIEBHERR 4.05


4.05 Serviço de grua 146661-00

1.2 Rotação do motor

1.2.1 Activar a retenção da rotação do motor


O dispositivo de retenção da rotação do motor alivia o condutor da grua quando se trabalha durante
muito tempo com um número constante de rotações do motor. A regulação do motor pode ser fixa em
qualquer posição.
 Accionar o pedal 377 para a regulação do motor até estar alcançada a rotação desejada.
 Accionar o pulsador 404.
ou
 Accionar o pulsador 425.
Resultado:
– o pedal 377 fica retido;
– o símbolo “+” aparece no monitor.

1.2.2 Desactivar a retenção da rotação do motor


 Quando a retenção da rotação do motor está activada:
accionar outra vez o pulsador 404.
ou
 accionar outra vez o pulsador 425.
Resultado:
– a retenção é desactivada.
– o símbolo “+” desaparece no monitor.

1.3 Velocidade rápida

1.3.1 Conectar a velocidade rápida


Com o pulsador 402 ou com o pulsador 422 é aumentada a velocidade do movimento da grua
“bascular para cima” e “subir / descer”.

PERIGO
Perigo de acidente quando a colocação do cabo for executada com um até três cabos!
 Não accionar a velocidade rápida quando a grua transporta uma carga com mais de 50% da sua
capacidade de carga máxima permitida com o respectivo alcance da lança.

 Accionar o pulsador 402.


ou
 Accionar o pulsador 422.
Resultado:
– a velocidade rápida está activada.
o símbolo 2 aparece no monitor LICCON.

4.05 LIEBHERR 401


146661-00 4.05 Serviço de grua

B199617

402 LIEBHERR 4.05


4.05 Serviço de grua 146661-00

1.3.2 Desligar a velocidade rápida


 Quando a velocidade rápida está accionada:
Accionar outra vez o pulsador 402.
ou
 accionar outra vez o pulsador 422.
Resultado:
– a velocidade rápida está desactivada.
O símbolo 2 desaparece no monitor LICCON.

1.4 Sensor de vibrações


Através da conexão do sensor de vibrações poderá também aperceber-se de um movimento da grua
através da vibração do interruptor mestre.
Certifique-se de que a seguinte condição seja cumprida:
– está accionado o interruptor de contacto do assento 301

1.4.1 Cabrestante 1
 Accionar o pulsador 424.
Resultado:
– o sensor de vibrações 421 está activado.

 Quando o sensor de vibrações 421 está ligado:


accionar outra vez o pulsador 424.
Resultado:
– o sensor de vibrações 421 está desligado.

1.4.2 Cabrestante 2 ou mecanismo de rotação


Se o cabrestante 2 e o mecanismo de rotação forem accionados, então o sensor de
vibrações 403 reage ao primeiro movimento efectuado.
 Accionar o pulsador 401.
Resultado:
– o sensor de vibrações 403 está activado.

 Quando o sensor de vibrações 401 está ligado:


accionar outra vez o pulsador 401.
Resultado:
– o sensor de vibrações 403 está desligado.

4.05 LIEBHERR 403


146661-00 4.05 Serviço de grua

B196785

404 LIEBHERR 4.05


4.05 Serviço de grua 146661-00

2 Sistema computadorizado LICCON


Ver Capítulo 4.02.

2.1 O motor da grua está em funcionamento


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– as baterias estão carregadas através do alternador
– verifica-se uma tensão estável

O comando da grua eléctrico e o sistema computadorizado LICCON ligam automaticamente.


Segue-se um autoteste do sistema computadorizado LICCON.
 Aguarde o autoteste.
Resultado:
– após alguns segundos aparece no monitor a imagem do equipamento.

Eliminação de problemas
Não aparece a imagem do equipamento no monitor?
Durante o autoteste do sistema computadorizado LICCON foi encontrado um erro.
 Ver Capítulo 4.02.

2.2 Modo de Stand-by


Não é possível executar movimentos com a grua. Ver o cap. 4.02, parágrafo “Sistema
computadorizado LICCON no modo Stand-by”.

4.05 LIEBHERR 405


146661-00 4.05 Serviço de grua

B199618

406 LIEBHERR 4.05


4.05 Serviço de grua 146661-00

3 Basculação
A velocidade do movimento da grua “bascular” é controlado através do direccionamento do
interruptor mestre 1 420 e através do pedal 377 da regulação do motor.

PERIGO
Perigo de destruição ou tombamento da grua!
 É proibido levantar uma carga basculando a lança para cima, se ela tiver causado o desligamento
da grua pela activação do dispositivo de segurança contra sobrecarga LICCON ao tentar
levantá-la por meio do mecanismo de elevação.

3.1 Basculação da lança telescópica


No programa “parâmetros de controlo” é possível pré-seleccionar a velocidade de basculação
máxima da lança telescópica.
Ver Capítulo 4.02, parágrafo “Parâmetros de controlo”.

3.1.1 Bascular a lança telescópica em gruas com um cabrestante


Certifique-se de que a seguinte condição seja cumprida:
– o interruptor rotativo 436 está colocado na posição à esquerda “bascular lança telescópica”
 Direccionar o interruptor mestre 1 420 no sentido X-.
Resultado:
– a lança telescópica é basculada para cima.

 Direccionar o interruptor mestre 1 420 no sentido X+.


Resultado:
– a lança telescópica é basculada para baixo

3.1.2 Bascular a lança telescópica em gruas com dois cabrestantes


Certifique-se de que a seguinte condição seja cumprida:
– o interruptor rotativo 436 está colocado na posição intermédia “bascular lança telescópica”
 Direccionar o interruptor mestre 1 420 no sentido X-.
Resultado:
– a lança telescópica é basculada para cima.

 Direccionar o interruptor mestre 1 420 no sentido X+.


Resultado:
– a lança telescópica é basculada para baixo

4.05 LIEBHERR 407


146661-00 4.05 Serviço de grua

B199619

408 LIEBHERR 4.05


4.05 Serviço de grua 146661-00

3.2 Bascular a ponta abatível*


Certifique-se de que a seguinte condição seja cumprida:
– o interruptor rotativo 436 está colocado na posição à direita “bascular ponta abatível”
– o tipo de serviço ponta abatível hidraulicamente ajustável está ajustado no LICCON.
 Direccionar o interruptor mestre 1 420 no sentido X-.
Resultado:
– a ponta abatível é basculada para cima.

 Direccionar o interruptor mestre 1 420 no sentido X+.


Resultado:
– a ponta abatível é basculada para baixo.

4.05 LIEBHERR 409


146661-00 4.05 Serviço de grua

B199620

410 LIEBHERR 4.05


4.05 Serviço de grua 146661-00

4 Levantar / baixar

PRECAUÇÃO
Perigo de danificação do cabo de elevação ao enrolar ou desenrolar!
 Não permitir a formação de cabos frouxos.

A velocidade do movimento da grua “levantar” é controlado através do direccionamento do respectivo


interruptor mestre e através do pedal 377 da regulação do motor.
No programa “Parâmetros de controlo” é possível pré-seleccionar a velocidade máxima dos
cabrestantes. Do mesmo modo é possível desactivar ou activar cada um dos cabrestantes.
Ver Capítulo 4.02, parágrafo “Parâmetros de controlo”.

4.1 Subir / descer o cabrestante 1


No símbolo do cabrestante 3 é indicado que o cabrestante 1 gira, mesmo quando não é possível ver
o movimento do gancho devido a uma colocação do cabo múltipla e a uma velocidade reduzida.
 Direccionar o interruptor mestre 1 420 no sentido Y+.
Resultado:
– o cabrestante 1 desenrola, a carga é baixada.

 Direccionar o interruptor mestre 1 420 no sentido Y-.


Resultado:
– o cabrestante 1 enrola, a carga é levantada.

4.2 Subir / descer o cabrestante 2


No símbolo do cabrestante 4 é indicado que o cabrestante 2 gira, mesmo quando não é possível ver
o movimento do gancho devido a uma colocação do cabo múltipla e a uma velocidade reduzida.
 Direccionar o interruptor mestre 2 400 no sentido Y+.
Resultado:
– o cabrestante 2 desenrola, a carga é baixada.

 Direccionar o interruptor mestre 2 400 no sentido Y-.


Resultado:
– o cabrestante 2 enrola, a carga é levantada.

4.05 LIEBHERR 411


146661-00 4.05 Serviço de grua

B199620

412 LIEBHERR 4.05


4.05 Serviço de grua 146661-00

5 Comando do movimento da grua “Rotação”


A velocidade do movimento da grua “Girar” é controlado através do direccionamento do interruptor
mestre 2 400 e através do pedal 377 da regulação do motor.

5.1 Rotação do chassi superior


Certifique-se de que a seguinte condição seja cumprida:
– o chassi superior encontra-se desencavilhado antes de iniciado o movimento de rotação

PERIGO
Perigo de morte!
 Assegure-se de que na zona de rotação da grua não se encontram obstáculos e de que a zona
de perigo está livre de pessoas.
 Antes de iniciar um movimento da grua é necessário dar um sinal de aviso (buzina).
 Rodando com carga é necessário iniciar ou travar o movimento de rotação com extremo tacto.

 Direccionar o interruptor mestre 2 400 no sentido X+.


Resultado:
– o chassi superior gira para a direita.

 Direccionar o interruptor mestre 2 400 no sentido X-.


Resultado:
– o chassi superior gira para a esquerda.

5.2 Pré-selecção da velocidade de rotação


No livro de tabelas de carga estão indicadas as velocidades de rotação máximas em percentagens.
As velocidades de rotação máximas podem ser ajustadas no programa “Parâmetros de controlo”, ver
Capítulo 4.02, parágrafo Programa “Parâmetros de controlo”. Em princípio a rotação é efectuada com
velocidade reduzida com uma lança mais comprida e com uma carga maior.

PERIGO
Perigo de acidente devido ao tombamento da grua!
 Os valores do comprimento da lança e do tipo de serviço indicados no livro de tabelas de carga
não devem ser ultrapassados no trabalho com a grua! Ver Capítulo 4.02, parágrafo programa
Parâmetros de controlo. Não é permitido realizar uma modificação da velocidade de rotação
máxima enquanto está a ser comandado um movimento da grua.

4.05 LIEBHERR 413


146661-00 4.05 Serviço de grua

B199621

414 LIEBHERR 4.05


4.05 Serviço de grua 146661-00

5.3 Mecanismo de rotação em geral


Com este mecanismo de rotação há a possibilidade de escolher entre “mecanismo de rotação em
rotação livre” e “mecanismo de rotação travado”. A comutação tem lugar no “programa Parâmetros
de Controlo” através da tecla de função “F2” 2 e somente pode ser executada com a grua parada.
Com o “mecanismo de rotação em rotação livre” aparece o símbolo 3.2.1 e com o “mecanismo de
rotação travado” aparece o símbolo 3.2.2. Veja também o Capítulo 4.02, parágrafo “Programa
parâmetros de controlo”.
O mecanismo de rotação não pode ser comutado para “Mecanismo de rotação em rotação
livre” quando:
– se trabalha com comando à distância por rádio-frequência
– a limitação da área de trabalho está activada
– se utilizam tabelas não autorizadas
Nestes casos, mesmo sendo possível, através da tecla de função “F2” 2 efectuar uma pré-selecção,
não ocorre a confirmação por parte do programa “Serviço”.

5.3.1 Mecanismo de rotação em rotação livre (aberto)


Para que possa ser accionado o “mecanismo de rotação em rotação livre” é necessário que:
– o travão de estacionamento do mecanismo de rotação esteja desligado
– a luz de controlo 411 tem de estar acesa

PERIGO
O mecanismo de rotação pode mover-se!
 Caso o travão de estacionamento do mecanismo de rotação esteja desligado, o mecanismo de
rotação poderá mover-se devido ao vento, posicionamento inclinado ou tracção oblíqua.
 O travão de estacionamento do mecanismo de rotação deverá então ser accionado através do
pulsador 414
 Veja o parágrafo “Activar / desactivar o travão de estacionamento”.

5.3.2 Ligar / desligar o travão de estacionamento


O travão de estacionamento do mecanismo de rotação em “rotação livre” e com o mecanismo de
rotação “bloqueado” pode ser, através do pulsador 414, activado ou desactivado.
Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– o travão de estacionamento está desligado
– A luz de controlo 411 acende
 Accionar o pulsador 414
Resultado:
– o travão de estacionamento está ligado;
– a luz de controlo 411 apaga.

 Accionar novamente o pulsador 414


Resultado:
– o travão de estacionamento está desligado;
– a luz de controlo 411 está acesa.

4.05 LIEBHERR 415


146661-00 4.05 Serviço de grua

B199621

416 LIEBHERR 4.05


4.05 Serviço de grua 146661-00

5.3.3 Mecanismo de rotação travado


O “mecanismo de rotação tensionado” pode ser movimentado com o travão de estacionamento
ligado ou desligado.
Veja o parágrafo “Activar / desactivar o travão de estacionamento”.

Observação
 Quando o travão de estacionamento está desligado o travão de estacionamento está sempre
aberto, independente se o mecanismo de rotação está sendo comandado com o interruptor
mestre 400 ou não.
 Quando o travão de estacionamento está ligado o travão de estacionamento abre quando o
interruptor mestre 400 for direccionado. O travão de estacionamento trava, quando o interruptor
mestre 400 for colocado na posição zero e o mecanismo de rotação não for mais accionado.

PERIGO
O mecanismo de rotação pode mover-se!
 Caso o travão de estacionamento do mecanismo de rotação esteja desligado, o mecanismo de
rotação poderá mover-se devido ao vento, posicionamento inclinado ou tracção oblíqua.
 O travão de estacionamento do mecanismo de rotação deverá então ser accionado através do
pulsador 414
 Veja o parágrafo “Activar / desactivar o travão de estacionamento”.

5.3.4 Pedal do travão do mecanismo de rotação


O “mecanismo de rotação tensionado” e o mecanismo de “rotação livre” pode ser travado
adicionalmente através do pedal 374.

PERIGO
Perigo de acidente!
 O travão de pé deve ser accionado cuidadosamente com o pedal 374!
 Quanto mais força se empregar no accionamento do pedal 374, maior será a potência do travão!
 Caso isso não seja observado, existe perigo de acidente!

 Accionar o travão de pé com o pedal 374 cuidadosamente.

PRECAUÇÃO
Desgaste elevado dos calços dos travões!
 O pedal 374 não deverá ser accionado durante muito tempo, quando se comanda
simultaneamente um movimento giratório.

 Não accionar o pedal 374 durante um longo período de tempo.

4.05 LIEBHERR 417


146661-00 4.05 Serviço de grua

B199622

418 LIEBHERR 4.05


4.05 Serviço de grua 146661-00

6 Movimentos telescópicos

6.1 Comando do movimento da grua “Movimentos telescópicos”

6.1.1 Gruas com um cabrestante


A velocidade do movimento da grua é controlado através do direccionamento do interruptor
mestre 400 e através do pedal da regulação do motor. 377
 Direccionar o interruptor mestre 400 no sentido Y+ (para a frente).
Resultado:
– a lança telescópica será expandida telescopicamente.

 Direccionar o interruptor mestre 400 no sentido Y- (para trás).


Resultado:
– a lança telescópica é retraída telescopicamente.

6.1.2 Gruas com dois cabrestantes*


A velocidade do movimento da grua é controlado através do direccionamento do interruptor
mestre 420 377 e através do pedal da regulação do motor.
Certifique-se de que a seguinte condição seja cumprida:
– o interruptor rotativo 436 está colocado na posição à esquerda “movimentos telescópicos”
 Direccionar o interruptor mestre 420 no sentido X+ (para a direita).
Resultado:
– a lança telescópica será expandida telescopicamente.

 Direccionar o interruptor mestre 420 no sentido X- (para a esquerda).


Resultado:
– a lança telescópica é retraída telescopicamente.

4.05 LIEBHERR 419


146661-00 4.05 Serviço de grua

B196273

420 LIEBHERR 4.05


4.05 Serviço de grua 146661-00

6.2 Generalidades
O comando telescópico automático “TELEMATIC” é composto por:
– cilindro de accionamento dos movimentos telescópicos de efeito duplo
– encavilhamento da pinça accionado hidraulicamente
– encavilhamento da lança accionado hidraulicamente
O encavilhamento das pinças e da lança estão acoplados uns com os outros mecanicamente, isso
significa, um elemento telescópico somente pode ser encavilhado quando a pinça estiver
simultaneamente bloqueada com esse elemento telescópico.
Na imagem dos movimentos telescópicos do LICCON será indicado ao condutor da grua num gráfico
dinâmico o estado do encavilhamento da lança telescópica, a posição de cada um dos elementos
telescópicos em relação aos outros e o estado de expansão do cilindro de accionamento dos
movimentos telescópicos.
Através do processo automático do movimento telescópico, o condutor da grua pode muito facilmente
movimentar telescopicamente a lança telescópica, já que ele não tem que se ocupar do
encavilhamento / desencavilhamento do cilindro de accionamento dos movimentos telescópicos ou
dos elementos telescópicos. O comando telescópico do LICCON possibilita por isso movimentos
telescópicos com facilidade, apenas têm que se introduzir no sistema os dados do destino
telescópico desejado.
O comando dos movimentos telescópicos do LICCON determina qual a sequência de cada um dos
elementos telescópicos a serem deslocados, para alcançar o estado final pretendido. Após a entrada
dos dados do destino telescópico pretendido, todos os movimentos telescópicos assim como
bloquear / desbloquear serão realizados automaticamente.
Os seguintes processos serão realizados pelo sistema:
– bloqueamento e desbloqueamento do cilindro de accionamento dos movimentos telescópicos
– encavilhamento e desencavilhamento dos elementos telescópicos
– a sequência para expandir telescopicamente os elementos telescópicos, para alcançar o estado
final pretendido
O decurso automático será contudo apenas executado, enquanto o interruptor mestre for dirigido.
Com o interruptor mestre serão definidas a direcção e a velocidade dos movimentos telescópicos.
Deste modo o condutor da grua mantém constantemente o controlo sobre a grua.
A direcção do movimento do cilindro será determinado anteriormente pelo sistema computadorizado
LICCON.
Se a lança telescópica for prolongada, neste momento os elementos telescópicos não alcançáveis
têm de ser movimentados, então será necessário primeiro recolhe telescopicamente, até que o último
elemento telescópico a ser movimentado seja alcançado. Neste caso, para prolongar a lança
telescópica (expandir a lança telescópica) terá primeiro que se retrair a lança telescópica.
O sistema computadorizado LICCON indica em que direcção terão que se fazer em seguida os
movimentos telescópicos. Conforme estas indicações de direcção terá também que se direccionar o
interruptor mestre. Assim é mantida a relação entre a direcção de movimentos do respectivo
interruptor mestre e os elementos telescópicos.
Deste modo é possível alcançar um destino de movimento telescópico sem a imagem de serviço.
Não será necessário por isso observar constantemente o monitor LICCON.
Quando é necessário alterar a direcção com o interruptor mestre, a lança telescópica fica parada se
for mantida a actual direcção. Isto quer dizer que, o interruptor mestre deverá ser direccionado no
outro sentido. Se não se movimentar também no outro sentido, isto significa que o destino do
movimento telescópico foi alcançado. Este estado será opticamente apresentado na imagem de
serviço. Após cerca de 3 até 5 segundos será comutado para a imagem dos movimentos
telescópicos se o interruptor mestre, continuar a ser direccionado.

4.05 LIEBHERR 421


146661-00 4.05 Serviço de grua

B196791

422 LIEBHERR 4.05


4.05 Serviço de grua 146661-00

6.3 Seleccionar o destino do movimento telescópico


Existem duas possibilidades para seleccionar o destino do movimento telescópico:
1) Selecção do destino através da imagem do equipamento
2) Selecção do destino através da imagem dos movimentos telescópicos

6.3.1 Selecção do destino através da imagem do equipamento


 Accionar a tecla do programa P0.
Resultado:
– a imagem do equipamento aparece no monitor LICCON.

 Movimentar com as teclas de seta 4 o cursor 1 para a esquerda ou para a direita, para a coluna
correspondente ao comprimento desejado da lança telescópica.

Como informação de apoio será indicado o actual seleccionado número da coluna 3 e a quantidade
de colunas indicada nesta tabela. Por exemplo 47(93) significa coluna 47 de 93.
O indicador de estado (±) à esquerda ao lado do valor percentual do estado de expansão significa:
– “+” o elemento telescópico correspondente tem que estar encavilhado.
– “-” o elemento telescópico correspondente pode ser movimentado telescopicamente sob carga
até ao valor percentual do estado de expansão (conforme a tabela de cargas).
A seta dupla 2 na margem à esquerda e / ou direita desta linha indica mais colunas em cada uma das
direcções.
Se o cursor 1 for movimentado numa margem marcada com setas, aparecerá assim no próximo
movimento nesta direcção a indicação da(s) próxima(s) coluna(s) de carga(s).
O cursor 1, se deslocará ele mesmo para a coluna seguinte, de acordo com as possibilidades este se
encontrará centrado.
Uma modificação do destino do movimento telescópico somente será possível quando o interruptor
mestre se encontrar na posição zero.
Se na imagem do equipamento não aparece nenhum cursor, isto significa que, através da imagem de
movimentos telescópicos foi pré-seleccionada no tabelário uma configuração da lança não apoiada e
eventualmente também alcançada!
 Accionar a tecla de função “F8” 8.
Resultado:
– o destino do movimento telescópico seleccionado está activo.
– a coluna seleccionada para o respectivo destino do movimento telescópico será marcada
lateralmente em negrito.

4.05 LIEBHERR 423


146661-00 4.05 Serviço de grua

B196275

424 LIEBHERR 4.05


4.05 Serviço de grua 146661-00

6.3.2 Selecção do destino através da imagem dos movimentos telescópicos


 Accionar a tecla do programa P4.
Resultado:
– a imagem de movimentos telescópicos surge no monitor LICCON.

A selecção do destino dos movimentos telescópicos faz-se através do accionamento frequente da


tecla de função correspondente ao elemento telescópico respectivo. Após cada accionamento da
tecla modifica-se o estado de expansão pretendido do respectivo elemento telescópico para o valor
percentual seguinte onde se encontra um furo de encavilhamento.
Ao contrário da imagem do equipamento, o comprimento do elemento telescópico indicado após o
accionamento das teclas de função, está imediatamente activo como destino, sem qualquer outra
confirmação. Não é necessária uma confirmação já que as respectivas teclas de função não têm
outra função.
Como reconfirmação da função, poderá ser interpretada uma seta de direcção no símbolo
automático 9.2, directamente após a modificação do destino do movimento telescópico.
Quando aparece o símbolo 2 piscando intermitentemente no monitor LICCON:
– não há possibilidade de desencavilhar os elementos telescópicos
– a carga não encavilhada está ultrapassada
– não existe tabela de cargas
 Pressionar a tecla de função “F3” 3.
Resultado:
– aparece no elemento telescópico 1: 0%, 46%, 92% ou 100%.

 Accionar a tecla de função “F4” 4.


Resultado:
– aparece no elemento telescópico 2: 0%, 46%, 92% ou 100%.

 Accionar a tecla de função “F5” 5.


Resultado:
– aparece no elemento telescópico 3: 0%, 46%, 92% ou 100%.

 Accionar a tecla de função “F6” 6.


Resultado:
– aparece no elemento telescópico 4: 0%, 46%, 92% ou 100%.

 Accionar a tecla de função “F7” 7.


Resultado:
– aparece no elemento telescópico 5: 0%, 46%, 92% ou 100%.

4.05 LIEBHERR 425


146661-00 4.05 Serviço de grua

B196275

426 LIEBHERR 4.05


4.05 Serviço de grua 146661-00

6.4 Movimentos telescópicos para o destino seleccionado


Quando o destino do movimento telescópico desejado está ajustado, então será apresentada na
imagem de serviço e na imagem de movimentos telescópicos em que direcção o interruptor mestre
deve ser dirigido.
Se o interruptor mestre for dirigido ao contrário da direcção dada anteriormente, o elemento
telescópico ficará parado. A direcção antes dada ficará como critério de erro mesmo assim visível.
Quando é atingido o destino dos movimentos telescópicos ajustado, a lança telescópica ficará parada
ao fazer-se qualquer movimento do interruptor mestre e as marcações sobre o destino dos
movimentos telescópicos ajustado começam a piscar. Deste modo é atingido o objectivo.
 Quando aparece no símbolo automático 9 a seta 9.2 para cima:
direccionar o interruptor mestre para a frente no sentido Y+.
Resultado:
– a lança telescópica será expandida telescopicamente.

 Quando aparece no símbolo automático 9 a seta 9.2 para baixo:


direccionar o interruptor mestre para trás no sentido Y-.
Resultado:
– a lança telescópica é retraída telescopicamente.

4.05 LIEBHERR 427


146661-00 4.05 Serviço de grua

B196792

428 LIEBHERR 4.05


4.05 Serviço de grua 146661-00

6.5 Fazer o movimento telescópico com a imagem de serviço


O sistema de movimentos telescópicos está feito de maneira a que um condutor de grua experiente
possa efectuar os movimentos telescópicos sem imagem de movimentos telescópicos, apenas com a
imagem de serviço.
O condutor da grua recebe a indicação acerca do sentido para o direccionamento do interruptor
mestre através da seta 5.3.2 no símbolo 5.
Se o condutor da grua, tendo já alcançado o destino dos movimentos telescópicos, continuar a fazer
movimentos telescópicos ocorrerá a comutação automática da imagem de serviço para a imagem
dos movimentos telescópicos. Se o interruptor mestre continuar a ser orientado, as marcações no
destino dos movimentos telescópicos ajustado piscam. Isto significa que o destino do movimento
telescópico foi atingido.
 Quando aparece no símbolo 5 a seta 5.3.2 para cima:
direccionar o interruptor mestre para a frente no sentido Y+.
Resultado:
– a lança telescópica será expandida telescopicamente.

 Quando aparece no símbolo automático 5 a seta 5.3.2 para baixo:


direccionar o interruptor mestre para trás no sentido Y-.
Resultado:
– a lança telescópica é retraída telescopicamente.

Uma vez atingido o destino do movimento telescópico, aparece o símbolo A! 5.3.1.


 Direccionar o interruptor mestre por aproximadamente mais 3 segundos até que o elemento
telescópico encaixe na cavilha.

6.6 Interromper o movimento telescópico


O movimento telescópico pode ser interrompido em qualquer momento.
As cavilhas, o cilindro de movimentos telescópicos e os elementos telescópicos ficam assim como
estavam no último estado, durante o direccionamento do interruptor mestre.
Se desejado, poderá ser modificado o destino dos movimentos telescópicos e poderão ser feitos
movimentos telescópicos automáticos para este destino.
Ou pode-se continuar o movimento através da comutação para serviço manual.

6.7 Movimentos telescópicos manuais (serviço de emergência)


O movimento telescópico manual é visto como modo de excepção, porque através do modo
automático é alcançado qualquer estado de saída.
Em movimentos telescópicos manuais terá que se executar o desencavilhamento e encavilhamento
do cilindro de movimentos telescópicos e os movimentos telescópicos manualmente.
Através da marcação na imagem dos movimentos telescópicos será indicado em qual dos elementos
telescópicos se encontra o dispositivo de encavilhamento do cilindro de movimento telescópico.
A proximidade de um furo de encavilhamento num elemento telescópico pode-se deduzir com 1% de
exactidão da imagem dos movimentos telescópicos.
Encontra uma descrição detalhada dos movimentos telescópicos manuais no Capítulo 6.02
“Accionamento de emergência”.

4.05 LIEBHERR 429


146634-00 4.06 Colocação do cabo

B199147

430 LIEBHERR 4.06


4.06 Colocação do cabo 146634-00

1 Generalidades

1.1 Cabos de aço e ligações do fim do cabo


Certifique-se se para a utilização no caso específico é necessário um cabo livre de torção ou um
cabo não livre de torção. O tipo do cabo seleccionado determina as respectivas ligações do fim do
cabo, para isso veja o Capítulo 8.04.

PERIGO
Perigo de acidente!
 A correcta selecção e utilização do cabo de aço e das ligações do fim do cabo são as condições
fundamentais para um serviço de grua correcto e livre de acidentes.

PERIGO
Perigo de graves danos materiais e corporais!
 O cabo de aço não livre de torção nunca deverá ser aplicado com uma conexão do fim do cabo
rotativa!
 Nunca montar um dispositivo de eliminação de torções!

1.2 Colocar o cabo de elevação com cabo auxiliar*


Se um cabrestante 2 é montado na grua então será juntamente fornecido um cabo auxiliar 34 para a
colocação do cabo de elevação 31.
 Retirar os tubos de segurança do cabo 14 e 15 no cabeçal de polias.
 Pegar o cabo auxiliar 34 da caixa das ferramentas.
 Unir o cabo auxiliar 34 com o cabo de elevação 31: empurrar o soquete prensado 8 sobre a luva
de retracção 33.
 Atirar o cabo auxiliar 34 para a frente o mais possível por cima do cabeçal de polias.
 Com a barra de montagem pousar o cabo auxiliar 34 por cima da polia do cabo superior 13.
 Desenrolar o cabrestante 2 e puxar o cabo auxiliar 34 com o cabo de elevação 31 por cima da
polia do cabo superior 13.
 Retirar o cabo auxiliar 34 no cabo de elevação 31 e colocar o cabo de elevação 31 no moitão do
gancho.

4.06 LIEBHERR 431


146634-00 4.06 Colocação do cabo

B196215

432 LIEBHERR 4.06


4.06 Colocação do cabo 146634-00

2 Colocação e remoção dos cabos de aço no moitão


do gancho

2.1 Colocação
Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– a grua está apoiada correctamente e nivelada horizontalmente
– encontra-se presente um ajudante para conduzir o cabo de elevação

2.1.1 Montagem
 Colocar o moitão do gancho por baixo do cabeçal de polias da lança telescópica.
 Retirar do moitão do gancho 19 as molas de segurança 18 dos dois tubos de segurança dos
cabos e puxar ambos os tubos de segurança do cabo para fora.
 Retirar no cabeçal de polias as molas de segurança do tubo de segurança do cabo 14 e do tubo
de segurança dos cabos 15 e puxar os tubos de segurança do cabo para fora.

PERIGO
Existe perigo de acidente devido a erro de comando da função da grua e devido ao perigo de
escorregamento em cima da lança telescópica!
 Não pisar a lança telescópica!
 Os trabalhos de montagem têm se ser feitos em lugar sólido!

 O ajudante conduz o cabo de elevação por cima da lança telescópica para o cabeçal de polias e
simultaneamente o condutor da grua comanda o cabrestante.
 Colocar o cabo de elevação por cima da polia superior do cabo 13 e alinhar o cabo entre o
cabeçal de polias e o moitão do gancho de acordo com o plano de colocação do cabo para a
tabela de cargas correspondente.
 Voltar a introduzir os dois tubos de segurança do cabo e travar com molas de segurança.

4.06 LIEBHERR 433


146634-00 4.06 Colocação do cabo

B196215

434 LIEBHERR 4.06


4.06 Colocação do cabo 146634-00

2.1.2 Enganchar o cabo de elevação, figura 1, 2, 3

PRECAUÇÃO
Perigo de danos materiais!
Caso a cavilha 3 seja montada incorrectamente, o cabo de elevação irá roçar na cavilha 3 ou na
fecho abatível 2, veja a figura 3.
 Introduzir a cavilha 3 sempre “de dentro para fora” e travar por fora.

 Encavilhar o fecho do cabo 1 de acordo com colocação do cabo, no cabeçal de polias ou no


moitão do gancho e travar com a mola de segurança.
 Introduzir no fecho do cabo 1 o pino de bloqueio 6 girar a alavanca 5 para “baixo” e fixá-la nesta
posição
Resultado:
– a alavanca de bloqueio 4 é girada para baixo.

 Enganchar a extremidade do cabo com o soquete prensado 8 no fecho do cabo e puxar o cabo
“para baixo” (no sentido da seta) até que o soquete prensado 8 se encontre encostado no cone 7.
 Soltar a alavanca 5.
Resultado:
– a alavanca 5 volta à posição inicial e é travada pelo pino de bloqueio 6.

2.1.3 Montagem do peso do interruptor de fim de curso de elevação, figura 4


O fecho de corrente 9 serve simultaneamente como fixação do peso 11. Não é permitido substituí-lo
por outra peça como manilha, etc.
 Soltar a porca de fecho 10 e desaparafusar.

AVISO
Perigo de ferimentos dos pés!
O peso do interruptor de fim de curso de elevação 27 é composto por duas partes metidas uma na
outra, o peso 11 e a peça portadora 12.
 Quando enganchar e desenganchar é necessário prestar atenção para que as duas peças não se
separem e o peso 11 não caia.

 Remover o peso do interruptor de fim de curso de elevação 27.

Em caso de colocação do cabo de elevação múltiplas, é necessário que o peso do interruptor de fim
de curso de elevação 27 seja colocado à volta do “cabo vertical”, isto é, à volta do cabo mais próximo
do fecho do cabo.
 Com uma mão colocar o peso 11 no cabo de elevação e segurar.
 Com a outra mão introduzir a peça portadora 12 por de trás do cabo de elevação e por baixo do
peso 11.
 Empurrar o peso 11 por cima da peça portadora 12.
 Voltar a enganchar o peso do interruptor de fim de curso de elevação 27 no fecho de corrente 9,

O fecho de corrente 9 tem de estar prendido na porca de fecho 10 de maneira a que a porca de
fecho 10 não possa soltar-se por si própria.
 Aparafusar a porca de fecho 10 no fecho de corrente 9.

4.06 LIEBHERR 435


146634-00 4.06 Colocação do cabo

B196215

436 LIEBHERR 4.06


4.06 Colocação do cabo 146634-00

2.1.4 Proceder a um controlo visual


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– o fecho de corrente 9 encontra-se totalmente fechado
– o peso do interruptor de fim de curso 27 está colocado no “cabo vertical”

PERIGO
Perigo de acidente!
Uma colocação do cabo incorrecta ou entradas errada podem causar acidentes.
 Certifique-se novamente que a colocação do cabo foi executada correctamente e a protecção
contra sobrecarga foi ajustada correctamente.

 Introduzir os dados e controlar o número de colocações no programa Equipar, do sistema


computadorizado LICCON.

2.2 Remoção dos cabos de aço

2.2.1 Descer o moitão do gancho

AVISO
Perigo de ferimentos por o moitão do gancho poder tombar no momento da remoção dos cabos de
aço!
 Assegure-se de que o moitão do gancho está numa posição segura.

 Descer o moitão do gancho e colocá-lo sobre o solo.

2.2.2 Desprender o cabo de elevação


 Introduzir no fecho do cabo 1 o pino de bloqueio 6, girar a alavanca 5 para baixo e fixá-lo nesta
posição.
Resultado:
– a alavanca de bloqueio 4 é girada para o lado e o bocal do cabo 8 é desbloqueado.

 Empurrar o cabo de elevação para cima e desprender o bocal do cabo 8.

4.06 LIEBHERR 437


146634-00 4.06 Colocação do cabo

B196216

438 LIEBHERR 4.06


4.06 Colocação do cabo 146634-00

3 Fixação e retirada do gancho de carga*

3.1 Fixação
Certifique-se de que as seguintes ferramentas estão disponíveis:
– uma chave de boca (abertura da chave 13 mm)

3.1.1 Montagem
 Colocar o gancho de carga por baixo do cabeçal de polias da lança telescópica.
 Retirar no cabeçal de polias as molas de segurança do tubo de segurança do cabo 14 e do tubo
de segurança do cabo 15 e puxar os tubos de segurança do cabo para fora.

PERIGO
Existe perigo de acidente devido a erro de comando da função da grua e devido ao perigo de
escorregamento em cima da lança telescópica!
 Não pisar a lança telescópica!
 Os trabalhos de montagem têm se ser feitos em lugar sólido!

 O ajudante conduz o cabo de elevação por cima da lança telescópica para o cabeçal de polias e
simultaneamente o condutor da grua comanda o cabrestante.
 Colocar o cabo de elevação por cima da polia do cabo 13 superior.
 Voltar a colocar o tubo de segurança do cabo 14 e o tubo de segurança do cabo 15 e travar com
as molas de segurança.
 Encavilhar o fecho do cabo 1 no gancho de carga 26 e travar com a mola de segurança.

3.1.2 Enganchar o cabo de elevação figura 7


 Introduzir no fecho do cabo 1 o pino de bloqueio 6, girar a alavanca 5 para o lado e segurar nesta
posição.
Resultado:
– a alavanca de bloqueio 4 é girada para o lado.

 Enganchar a extremidade do cabo com o soquete prensado 8 no fecho do cabo e puxar o cabo
no sentido da seta até que o soquete prensado 8 se encontre encostado ao cone 7.
 Soltar a alavanca 5.
Resultado:
– a alavanca 5 volta à posição inicial e é bloqueada pelo pino de bloqueio 6.

4.06 LIEBHERR 439


146634-00 4.06 Colocação do cabo

B196216

440 LIEBHERR 4.06


4.06 Colocação do cabo 146634-00

3.1.3 Montagem do peso do interruptor de fim de curso de elevação, figura 5


O fecho de corrente 9 serve simultaneamente como fixação do peso 11. Não é permitido substituí-lo
por outra peça como manilha, etc.
 Soltar a porca de fecho 10 e desaparafusar.

AVISO
Perigo de ferimentos dos pés!
O peso do interruptor de fim de curso de elevação 27 é composto por duas partes metidas uma na
outra, o peso 11 e a peça portadora 12.
 Quando enganchar e desenganchar é necessário prestar atenção para que as duas peças não se
separem e o peso 11 não caia.

 Remover o peso do interruptor de fim de curso de elevação 27.


 Com uma mão colocar o peso 11 no cabo de elevação e segurar.
 Com a outra mão introduzir a peça portadora 12 por de trás do cabo de elevação e por baixo do
peso 11.
 Empurrar o peso 11 por cima da peça portadora 12.
 Voltar a enganchar o peso do interruptor de fim de curso de elevação 27 no fecho de corrente 9,

O fecho de corrente 9 tem de estar prendido na porca de fecho 10 de maneira a que a porca de
fecho 10 não possa soltar-se por si própria.
 Aparafusar a porca de fecho 10 no fecho de corrente 9.

3.1.4 Proceder a um controlo visual


Certifique-se de que a seguinte condição seja cumprida:
– o fecho de corrente 9 encontra-se totalmente fechado

PERIGO
Perigo de acidente!
Uma colocação do cabo incorrecta ou entradas erradas podem causar acidentes.
 Certifique-se novamente que a colocação do cabo foi executada correctamente e a protecção
contra sobrecarga foi ajustada correctamente.

 Introduzir os dados e o número de colocações no programa Equipar, do sistema computadorizado


LICCON ou controlar.

3.2 Retirada do cabo

3.2.1 Baixar o gancho de carga


 Colocar o gancho de carga 26 sobre o solo.
 Remover o peso do interruptor de fim de curso de elevação 27, de acordo com a descrição no
início do Capítulo.

3.2.2 Desenganchar o cabo de elevação, figura 6


 Introduzir no fecho do cabo 1 o pino de bloqueio 6, girar a alavanca 5 para o lado e segurar nesta
posição.
Resultado:
– a alavanca de bloqueio 4 é girada para o lado e o bocal do cabo 8 é desbloqueado.

 Empurrar o cabo de elevação no sentido do gancho de carga e desprender o bocal do cabo 8.

4.06 LIEBHERR 441


146634-00 4.06 Colocação do cabo

B196214

442 LIEBHERR 4.06


4.06 Colocação do cabo 146634-00

4 Planos de colocação do cabo

4.1 Montagem do equipamento suplementar*


 Fixar as polias suplementares 1 no orifício determinado.
 Encavilhar a cavilha 2.
 Travar a cavilha 2 com as molas de segurança 3.

4.06 LIEBHERR 443


146634-00 4.06 Colocação do cabo

B196996

444 LIEBHERR 4.06


4.06 Colocação do cabo 146634-00

4.2 Colocação do cabo no serviço T

4.2.1 Moitão do gancho de 1 - Polia / Gancho de carga

Colocação do Ponto de fixação do cabo


cabo
1–vez no moitão do gancho ou no ponto
fixo do gancho de carga
2–vezes no cabeçal de polias
3–vezes no moitão do gancho

4.06 LIEBHERR 445


146634-00 4.06 Colocação do cabo

B196997

446 LIEBHERR 4.06


4.06 Colocação do cabo 146634-00

4.2.2 Moitão do gancho de 3 - Polias

Colocação do Ponto de fixação do cabo


cabo
4–vezes no cabeçal de polias
5–vezes no moitão do gancho
6–vezes no cabeçal de polias
7–vezes no moitão do gancho

4.06 LIEBHERR 447


146634-00 4.06 Colocação do cabo

B196998

448 LIEBHERR 4.06


4.06 Colocação do cabo 146634-00

4.2.3 Moitão do gancho de 5 - Polias

Colocação do Ponto de fixação do cabo


cabo
8–vezes no cabeçal de polias
9–vezes no moitão do gancho
10–vezes no lado do cabeçal de polias
11–vezes no moitão do gancho

4.06 LIEBHERR 449


146634-00 4.06 Colocação do cabo

B196999

450 LIEBHERR 4.06


4.06 Colocação do cabo 146634-00

4.2.4 Moitão do gancho de 7 - Polias

Colocação do Ponto de fixação do cabo


cabo
12–vezes no cabeçal de polias
13–vezes no moitão do gancho
14–vezes no cabeçal de polias

4.06 LIEBHERR 451


146634-00 4.06 Colocação do cabo

B191932

452 LIEBHERR 4.06


4.06 Colocação do cabo 146634-00

4.3 Colocação do cabo no serviço TK/TNZK*

Colocação do Ponto de fixação do cabo


cabo
1–vez no moitão do gancho ou no ponto
fixo do gancho de carga
2–vezes no cabeçal de polias

4.06 LIEBHERR 453


146634-00 4.06 Colocação do cabo

B197030

454 LIEBHERR 4.06


4.06 Colocação do cabo 146634-00

4.4 Colocação do cabo no serviço THK/TNZHK*

4.4.1 Moitão do gancho de 1 - Polia / Gancho de carga

Colocação do Ponto de fixação do cabo


cabo
1–vez no moitão do gancho ou no ponto
fixo do gancho de carga
2–vezes no cabeçal de polias
3–vezes no moitão do gancho

4.06 LIEBHERR 455


146634-00 4.06 Colocação do cabo

B197031

456 LIEBHERR 4.06


4.06 Colocação do cabo 146634-00

4.4.2 Moitão do gancho de 3 - Polias

Colocação do Ponto de fixação do cabo


cabo
4–vezes no cabeçal de polias
5–vezes no moitão do gancho
6–vezes no cabeçal de polias

4.06 LIEBHERR 457


146098-00 4.07 Contrapeso

B196793

458 LIEBHERR 4.07


4.07 Contrapeso 146098-00

1 Generalidades
Antes do serviço de marcha em estradas públicas o contrapeso deverá ser distribuído como descrito
no capítulo 3.04.
As placas de contrapeso têm marcado o seu próprio peso.

PERIGO
Perigo de acidente devido ao tombamento da grua!
Caso seja utilizado um contrapeso diferente do indicado na tabela de cargas, a grua poderá ficar
danificada ou tombar.
 O contrapeso montado tem de corresponder às indicações da tabela de cargas!

1.1 Combinações de contrapeso


PRECAUÇÃO
Perigo de acidente devido ao tombamento da grua!
Caso seja utilizada uma combinação de contrapesos diferente da indicada nas tabelas, a grua poderá
tombar.
 Utilizar as combinações de contrapesos indicadas nas seguintes tabelas!

Contrapeso [t] Diferentes combinações Peso por placa [t]


0 Nenhum contrapeso 0,0

Contrapeso [t] Diferentes combinações Peso por placa [t]


0,7 Peso suplementar 1 ou mecanismo de 0,7
elevação 2

Contrapeso [t] Diferentes combinações Peso por placa [t]


5,7 Peso suplementar 1 ou mecanismo de 0,7
elevação 2
Placa de contrapeso 2 5,0

Contrapeso [t] Diferentes combinações Peso por placa [t]


6,9 Peso suplementar 1 ou mecanismo de 0,7
elevação 2
Placa de contrapeso 2 5,0
Placa de contrapeso 3 1,2

4.07 LIEBHERR 459


146098-00 4.07 Contrapeso

B196793

460 LIEBHERR 4.07


4.07 Contrapeso 146098-00

Contrapeso [t] Diferentes combinações Peso por placa [t]


10,7 Peso suplementar 1 ou mecanismo de 0,7
elevação 2
Placa de contrapeso 2 5,0
Placa de contrapeso 6 5,0

Contrapeso [t] Diferentes combinações Peso por placa [t]


11,9 Peso suplementar 1 ou mecanismo de 0,7
elevação 2
Placa de contrapeso 2 5,0
Placa de contrapeso 3 1,2
Placa de contrapeso 6 5,0

Contrapeso [t] Diferentes combinações Peso por placa [t]


13,3 Peso suplementar 1 ou mecanismo de 0,7
elevação 2
Placa de contrapeso 2 5,0
Placa de contrapeso 4 1,2
Placa de contrapeso 5 1,4
Placa de contrapeso 6 5,0

Contrapeso [t] Diferentes combinações Peso por placa [t]


14,5 Peso suplementar 1 ou mecanismo de 0,7
elevação 2
Placa de contrapeso 2 5,0
Placa de contrapeso 3 1,2
Placa de contrapeso 4 1,2
Placa de contrapeso 5 1,4
Placa de contrapeso 6 5,0

4.07 LIEBHERR 461


146098-00 4.07 Contrapeso

B196794

462 LIEBHERR 4.07


4.07 Contrapeso 146098-00

1.1.1 Aparafusar as placas de contrapeso

Observação
 Lubrificar os parafusos na rosca e na suporte do cabeçal com “Gleitmo 815”.
 O binário de aperto com uniões roscadas M 30 é de 1000 Nm.
 O binário de aperto com uniões roscadas M 20 é de 400 Nm.
 O peso suplementar ou o mecanismo de elevação 2 têm de estar montados na plataforma
giratória.

Caso as seguintes placas de contrapeso sejam transportadas é necessário dar atenção ao seguinte:
– a placa de contrapeso 2 tem de ser montada com 2 uniões roscadas 11, constituídas por 2
parafusos M30×200, 2 placas roscadas e 2 chapas quadro suporte do contrapeso
– a placa de contrapeso 3 tem de ser montada com 2 uniões roscadas 10, constituídas por 2
parafusos M30×240 e 2 chapas no quadro suporte do contrapeso
– a placa de contrapeso 4, a placa de contrapeso 5 e a placa de contrapeso 6 têm de ser
aparafusadas com 2 uniões roscadas 13 M20×150 e 2 arruelas e ainda com 2 uniões
roscadas 12 M20×200 e 2 placas

1.2 Controlar as placas de contrapeso


PERIGO
Perigo de acidente devido a danos nos contrapesos!
Caso os contrapesos danificados sejam lastrados, não se pode mais garantir uma fixação sólida.
 Substituir de imediato placas de contrapeso danificadas!

Antes de montar ou desmontar as placas de contrapeso deve fazer um controlo visual relativo a
danos ou objectos estranhos ao contrapeso.
Ao colocar a placa de contrapeso 6 sobre o cone de centragem 14 e ao empilhar as placas de
contrapeso em cima umas das outras, não pode haver entre as placas de contrapeso outros
objectos.

4.07 LIEBHERR 463


146098-00 4.07 Contrapeso

B196795

464 LIEBHERR 4.07


4.07 Contrapeso 146098-00

2 Montagem

2.1 Generalidades
Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– a grua encontra-se apoiada correctamente e nivelada horizontalmente
– o veículo de transporte com as placas de contrapeso encontra-se na proximidade da grua
apoiada
– os cilindros do lastro estão totalmente retraídos

PERIGO
Perigo de acidente devido ao tombamento da grua!
Em posições da lança a pique, para as quais não estão especificadas as cargas nas tabelas de
carga, existe o perigo de queda para trás ao bascular o chassi superior, isto é, para o lado do
contrapeso! Este perigo aumenta com uma base de apoio reduzida ou apoiada, com as longarinas
corrediças retraídas.
 As informações indicadas nas tabelas de carga devem ser seguidas sem falta

2.2 Empilhar as placas de contrapeso em cima do veículo


 Arrancar o motor.
 Ajustar o dispositivo de segurança contra sobrecarga LICCON conforme a tabela de carga e o
contrapeso montado na plataforma giratória.

PERIGO
Perigo de acidente devido ao tombamento da grua!
Antes de a lança ser levantada do suporte de transporte, é necessário apoiar a grua conforme a
tabela de cargas e ajustar o dispositivo de segurança contra sobrecarga LICCON conforme a tabela
de cargas válida! Ao lastrar não é permitido, de modo algum, ultrapassar os comprimentos da lança e
os alcances da lança especificado na tabela de carga! Se isto não for respeitado, existe perigo de
acidente devido ao tombamento da grua!
 Cumpra imprescindivelmente as indicações da tabela de carga!

A placa de contrapeso 6 deve ser sempre colocada em primeiro lugar no cavalete suporte, sendo
utilizada como placa suporte para as outras placas de contrapeso.
 Se necessário:
pendurar a placa de contrapeso 6 nos cabos de retenção e depositá-la com a própria grua sobre
o cone de centragem 14 no cavalete suporte.
 Depositar as placas de contrapeso necessárias sobre a placa de contrapeso 6.

4.07 LIEBHERR 465


146098-00 4.07 Contrapeso

B196795

466 LIEBHERR 4.07


4.07 Contrapeso 146098-00

2.3 Colocação das placas de contrapeso


 Girar o chassi superior até que o ponteiro 17 grande na coroa giratória coincidir com o
parafuso 15 marcado, figura 2.
Resultado:
– os cilindros do lastro estão agora junto aos orifícios colocação da placa de contrapeso 6.

 Accionar o interruptor 369.


Resultado:
– o chassi superior é travado junto com chassi da grua.
– aparece o símbolo figura 3 no monitor.

 Premir a pulsador 370 para baixo até soar um sinal acústico.


Resultado:
– ao soar o sinal acústico o cilindros do lastro estão completamente expandidos.

 Accionar o interruptor 369.


Resultado:
– o chassi superior será destravado.
– aparece o símbolo figura 4 no monitor.

 Girar cuidadosamente o chassi superior para a direita, até que o ponteiro 16 pequeno na coroa
giratória coincidir com o parafuso 15 marcado, figura 1.
Resultado:
– os cilindros do lastro retraíram-se para a posição de carregar a placa de contrapeso 7.

 Accionar o interruptor 369.


Resultado:
– o chassi superior será travado com o chassi da grua.
– aparece o símbolo figura 3 no monitor.

PERIGO
Perigo de acidente!
 Enquanto o chassi superior não estiver travado, não é permitido fazer qualquer movimento
(levantar / baixar o contrapeso)!

 Premir a pulsador 370 para cima até soar um sinal acústico.


Resultado:
– ao soar o sinal acústico, os cilindros do lastro estão completamente retraídos.

 Se necessário:
aparafusar a placa de contrapeso 2 e a paca de contrapeso 3.
 Accionar o interruptor 369.
Resultado:
– o chassi superior será destravado.
– aparece o símbolo figura 4 no monitor.

O contrapeso também pode ser colocado directamente quadro suporte do contrapeso com a ajuda de
um grua auxiliar. A colocação do contrapeso no chassi da grua e a rotação do chassi superior deixam
de ser necessárias neste caso, as seguintes etapas de trabalho são iguais.
 Ajustar o dispositivo de segurança contra sobrecarga LICCON conforme a tabela de cargas e o
contrapeso montado.

4.07 LIEBHERR 467


146098-00 4.07 Contrapeso

B196795

468 LIEBHERR 4.07


4.07 Contrapeso 146098-00

3 Desmontagem das placas de contrapeso

3.1 Generalidades
Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– a grua encontra-se apoiada correctamente e nivelada horizontalmente
– o veículo de transporte para a recepção das placas de contrapeso encontra-se na proximidade da
grua apoiada

PERIGO
Perigo de acidente devido ao tombamento da grua!
Em posições da lança a pique, para as quais não estão especificadas as cargas nas tabelas de
carga, existe o perigo de queda para trás ao bascular o chassi superior, isto é, para o lado do
contrapeso! Este perigo aumenta com uma base de apoio reduzida ou apoiada, com as longarinas
corrediças retraídas.
 As informações indicadas nas tabelas de carga devem ser seguidas sem falta

4.07 LIEBHERR 469


146098-00 4.07 Contrapeso

B196795

470 LIEBHERR 4.07


4.07 Contrapeso 146098-00

3.2 Desmontar as placas de contrapeso


 Se necessário:
retirar as uniões roscadas da placa de contrapeso 2 e da placa de contrapeso 3.
 Girar o chassi superior até que o ponteiro 16 pequeno na coroa giratória coincidir com o
parafuso 15 marcado, figura 1.
 Accionar o interruptor 369.
Resultado:
– o chassi superior será travado com o chassi da grua.
– aparece o símbolo figura 3 no monitor.

AVISO
Perigo de acidente!
É necessário que o chassi superior se encontre travado com o chassi da grua para que o contrapeso
possa ser depositado e fixado no cone de centragem 14.
 Travar o chassi superior com o chassi da grua.

 Premir a pulsador 370 para baixo até soar um sinal acústico.


Resultado:
– ao soar o sinal acústico o cilindros do lastro estão completamente expandidos;
– o contrapeso está colocado sobre o cavalete suporte.

 Accionar o interruptor 369.


Resultado:
– o chassi superior será destravado;
– aparece o símbolo figura 4 no monitor.

 Girar o chassi superior para a esquerda até que o ponteiro 17 grande na coroa giratória coincidir
com o parafuso 15 marcado, figura 2.
Resultado:
– os cilindros do lastro estão agora junto aos orifícios de entrada das placas de contrapeso.

 Accionar o interruptor 369.


Resultado:
– o chassi superior será travado com o chassi da grua;
– aparece o símbolo figura 3 no monitor.

 Premir a pulsador 370 para cima até soar um sinal acústico.


Resultado:
– ao soar o sinal acústico, os cilindros do lastro estão completamente retraídos.

 Accionar o interruptor 369.


Resultado:
– o chassi superior será destravado;
– aparece o símbolo figura 4 no monitor.

4.07 LIEBHERR 471


146098-00 4.07 Contrapeso

B196795

472 LIEBHERR 4.07


4.07 Contrapeso 146098-00

3.3 Levantar cada uma das placas de contrapeso do quadro do veículo


com a própria grua
Ajustar o dispositivo de segurança contra sobrecarga LICCON conforme a tabela de carga e o
contrapeso lastrado.

PERIGO
Perigo de acidente devido ao tombamento da grua!
Os comprimentos da lança e alcances da lança indicados na tabela de cargas, não devem em caso
algum ser ultrapassados. Se isto não for respeitado, existe perigo de acidente devido ao tombamento
da grua!
 Cumpra imprescindivelmente com os comprimentos da lança e os alcances da lança indicados na
tabela de cargas!

 Pendurar uma a uma as placas de contrapeso nos cabos de retenção e depositá-las sobre o
veículo de transporte com a própria grua.

3.4 Serviço de marcha com as placas de contrapeso depositadas sobre


o quadro do veículo
Com contrapesos colocados as cargas sobre os eixos aumentam.

PERIGO
Perigo de acidente devido a ultrapassagem da carga sobre o eixo e do peso total!
Caso as cargas sobre os eixos e o peso total do veículo forem ultrapassados devido ao não
observação destas indicações, diminuem também as capacidades de travagem na mesma proporção
do peso ultrapassado! Direcção, travão de serviço, travão de estacionamento e travão contínuo
deixam de corresponder às convenções da UE!
 Respeitar sem falta a carga sobre o eixo e o peso total especificada!

3.5 Bloquear a placa de contrapeso na quadro do veículo


 Retrair totalmente a lança telescópica e depositá-la no suporte de transporte. Um fixador no pé da
lança faz pressão sobre a placa de contrapeso e o trava evitando a queda deste.

4.07 LIEBHERR 473


146079-01 4.08 Trabalho com carga

B195219

474 LIEBHERR 4.08


4.08 Trabalho com carga 146079-01

1 Instruções técnicas de segurança para trabalhar


com carga
Consultar o capítulo 2.04. “Instruções técnicas de segurança”.

PERIGO
Perigo de acidente!
Em posições da lança a pique, para as quais não estão mencionadas cargas nas tabelas de cargas,
existe o perigo de queda “para trás” ao girar o chassi superior, isto é, para o lado do contrapeso. Este
perigo existe especialmente em caso de base de apoio reduzida e com a grua estabilizada com as
longarinas corrediças retraídas.
 Cumpra os alcances indicados na tabela de cargas.

PERIGO
Perigo de acidente devido a rompimento do cabo!
 Deve-se cumprir o número de colocações do cabo indicado na tabela de cargas, apropriado para
a carga máxima.

PERIGO
Perigo de acidente!
 Peça o auxílio de um ajudante quando for atingida a última camada de colocações num tambor
de enrolamento. O ajudante deve assegurar que permanecem sempre pelo menos três camadas
de colocações no tambor.

Cumpra as cargas máximas indicadas na tabela de cargas.


Execute e trave também todos os movimentos da grua cuidadosamente. Deste modo evita uma
oscilação da carga pendurada.
Monte o cabo no moitão de gancho necessário para o levantamento da carga máxima. Não deverá
ser montado um moitão de gancho maior.

2 Controlos antes do início do trabalho com a grua


O condutor da grua, antes de iniciar o trabalho com a mesma, deverá estar seguro da funcionalidade
da grua antes de iniciar o trabalho com a mesma, após nova ronda de inspecção:
– verifique se a grua se encontra devidamente estabilizada e nivelada na horizontal
– verifique se todos os valores válidos para o estado de equipamento momentâneo indicados na
tabela de cargas se encontram ajustados e cumpridos
– assegure-se de que não se encontram pessoas ou objectos na zona de perigo da grua.

PERIGO
Perigo de acidente ao girar a grua devido a pessoas ou objectos na zona de perigo!
Isto aplica-se sobretudo em obras com espaço reduzido, na zona posterior de alcance do contrapeso
e para o chassi.
 Antes de iniciar um movimento de rotação, dê um sinal de aviso (buzina).
 Antes de iniciar um movimento de rotação, assegure-se de que não se encontram pessoas ou
objectos na zona de perigo.

4.08 LIEBHERR 475


146079-01 4.08 Trabalho com carga

2.1 Controlo visual de danos


PERIGO
Perigo de acidente!
 Interrompa imediatamente o trabalho com a grua caso verifique danos que ponham em risco a
segurança de trabalho.

Os seguintes danos põem em risco a segurança de trabalho:


– danos nas estruturas pórticas da construção da grua como lanças, estabilizadores, etc.
– a carga escorrega devido ao não funcionamento do travão do mecanismo de elevação
– erros de comando no comando da grua
– as luzes de controlo e de aviso não funcionam
– danos nos cabos de elevação
– erros de comando nos dispositivos de segurança
– danos no sistema hidráulico
Comunique todos os danos na grua ao superior responsável e, em caso de mudança de condutor da
grua, também ao seu sucessor.

2.2 Deformação da lança telescópica com incidência dos raios solares


somente de um lado
Nas gruas com lança telescópica, quando há incidência dos raios solares somente de um lado, há
uma diferença de temperatura entre o lado da lança voltado para o sol e o lado não atingido pelo sol.
Isto leva a uma deformação lateral da lança telescópica, que poderá reduzir a capacidade de carga
da lança telescópica. Por exemplo, com uma diferença de temperatura entre os dois lados da lança
de 30 °C e um comprimento de lança de 60 m, resulta uma diferença de comprimento entre os dois
lados da lança devido às diferenças de temperatura de cerca de 22 mm. Esta diferença leva a uma
deformação lateral dos perfis!
Caso a carga máxima seja utilizada no total, sobretudo com extensões da lança como ponta em
treliça fixa, a ponta em treliça basculável ou a ponta abatível, é necessário assegurar por controle
óptico antes da tomada da carga que não existe qualquer deformação lateral causada por incidência
solar somente de um lado.

PERIGO
Perigo de acidente devido a sobrecarga dos elementos de construção!
Caso a lança telescópica esteja deformada devido à incidência lateral dos raios solares, isto poderá
levar à sobrecarga de elementos de construção e levar assim a acidentes.
 Girar a grua de modo a que ambos os lados da lança estejam à mesma temperatura evitando
assim a deformação lateral causada pela diferença de temperatura!

476 LIEBHERR 4.08


4.08 Trabalho com carga 146079-01

Página vazia!

4.08 LIEBHERR 477


146079-01 4.08 Trabalho com carga

B196611

478 LIEBHERR 4.08


4.08 Trabalho com carga 146079-01

3 Recepção da carga
Utilizar a grua sempre de modo a que os seus peças estruturais não sejam danificados e a
segurança da estabilidade seja garantida.

3.1 Elevação da carga


PERIGO
Perigo de esmagamento para as pessoas na zona da carga!
 É necessária a máxima cautela ao levantar carga.

PERIGO
Perigo de tombamento da grua!
É proibido levantar uma carga basculando a lança para cima, se ela tiver causado o desligamento da
grua pela activação da protecção contra sobrecarga LICCON ao tentar levantá-la por meio do
mecanismo de elevação. Isto causa a sobrecarga ou a tombamento da grua.
 Não levantar a carga basculando a lança.

Observação
Quando for utilizado um cabrestante auxiliar (cabrestante para montagem ou cabrestante para
colocação do cabo) dar atenção ao seguinte:
 Utilizar o cabrestante auxiliar (cabrestante para montagem ou cabrestante para colocação do
cabo) somente para montagem e não para levantamento de carga!
 É proibido o levantamento de carga com o cabrestante auxiliar!

Quando o cabo de retenção da carga a levantar for fixado manualmente por um ajudante:
– assegure-se de que as mãos do ajudante não sejam esmagadas pelos cabos estirados entre a
carga e o cabo de retenção da carga
– assegure-se de que os membros do ajudante (mãos, pernas etc.) não sejam esmagados pelas
oscilações da carga ao levantá-la.

3.2 Tracção oblíqua


PERIGO
Perigo de acidente devido ao tombamento da grua!
A tracção oblíqua pode destruir a grua ou provocar o tombamento desta.
 O moitão do gancho deve ser sempre fixado alinhado verticalmente sobre o centro de gravidade
da carga a ser levantada!
 É proibida a tracção oblíqua!

A grua está construída exclusivamente para elevar cargas na vertical. Na elevação oblíqua,
efectuada no sentido da lança ou na sua transversal, surgem para além das forças na vertical
causadas pela carga, forças horizontais complementares. Uma vez que estas forças são transmitidas
ao cabeçal da lança através do cabo de elevação, elas agem através de um braço de alavanca
correspondente à altura da polia do cabeçal da lança.

4.08 LIEBHERR 479


146079-01 4.08 Trabalho com carga

B196612

480 LIEBHERR 4.08


4.08 Trabalho com carga 146079-01

3.3 Arrancar cargas presas


PERIGO
Perigo de acidente devido ao tombamento da grua!
O desprendimento de cargas presas pode destruir a grua ou provocar o tombamento desta.
 É proibido o desprendimento de cargas presas!

4 Serviço de grua
A carga máxima da grua não é limitada apenas pela segurança da estabilidade, mas também, em
muitos casos, quebra-se um elemento de transporte em caso de sobrecarga da grua antes de a grua
tombar. Sobretudo elementos com risco de amolgaduras, como por exemplo a lança telescópica,
poderão ficar danificados subitamente em caso de sobrecarga da grua sem uma deformação
anteriormente visível.

4.1 Generalidades
É necessário manter sempre sob controlo uma carga suspensa. A condição básica para tal é um
accionamento seguro e sensível das funções da grua.

PERIGO
Perigo de acidente devido a carga em oscilação!
Carga oscilante pode danificar a grua ou faze-la tombar.
 Accione todas as funções da grua lentamente e com sensibilidade.
 É necessário que todos os movimentos da grua sejam sempre iniciados lentamente.
 É necessário que todos os movimentos da grua sejam sempre travados lentamente.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos nas polias do cabo!
 Deposite os moitões do gancho, as lanças, as pontas abatíveis, as lanças auxiliares e as polias
de ramal simples de forma a que as polias do cabo não pousem no solo.

4.2 Cabos de guia


Para apoiar o condutor da grua na condução exacta da carga aconselha-se a utilização de cabos de
guia. Assim poderão ser evitados movimentos involuntários da carga e danos causados em
consequência disso.

4.3 Transporte de pessoas


Esta grua não se destina ao transporte de pessoas.

PERIGO
Perigo de acidente!
 Nunca transporte pessoas com a carga ou com os elementos de recepção da carga.

4.4 Perigo de esmagamento


PERIGO
Perigo de acidente!
 Assegure-se de que nunca se encontram pessoas por baixo da carga suspensa.

É necessário ter o máximo cuidado ao baixar a carga. Há perigo de esmagamento para as pessoas
que se encontrem nas proximidades da zona da carga a baixar.

4.08 LIEBHERR 481


146079-01 4.08 Trabalho com carga

4.5 Trabalhos nas proximidades de cabos eléctricos aéreos


PERIGO
Perigo de acidente!
O não cumprimento das seguintes indicações pode causar danos.
 Siga cuidadosamente as seguintes indicações.

Caso haja cabos eléctricos aéreos nas proximidades da obra, estes terão de ser desconectados por
electricistas especializados. Se isto não for possível, é necessário cobrir ou limitar a zona de perigo.
Caso também não seja possível tomar estas medidas, é necessário observar as seguintes distâncias
de segurança:

Corrente nominal Distância mínima [m]


Até 1 kV 1
1 kV – 110 kV 3
110 kV – 220 kV 4
220 kV – 380 kV 5
em caso de tensão nominal 5
desconhecida

Se apesar de todos os cuidados houver uma descarga eléctrica, é necessário agir como se segue:
– manter a calma
– não abandonar a cabina do condutor da grua
– avisar as pessoas que se encontram no exterior para que parem e não toquem na grua
– conduzir a grua para fora da zona de perigo.

4.6 Trabalhos de cravação ou retirada de estacas-prancha


Os trabalhos de colocação ou remoção de estacas-prancha com a grua podem transmitir vibrações
as estruturas de sustentação de aço da grua. Estas vibrações poderão levar a uma fadiga do material
e conduzir assim a danos nas estruturas de sustentação de aço da grua.

PERIGO
Regras importantes para os trabalhos de cravação ou a retirada de estacas-pranchas!
Quando se executam trabalhos de cravação ou se retiram estacas-prancha com a grua, é necessário
cumprir as regras seguintes. Se não forem cumpridas as regras, a grua poderá ficar danificada.
 O dispositivo de cravação não deverá transmitir oscilações à lança!
 Ao puxar as estacas-prancha, a força máxima de tracção está limitada conforme a tabela de
cargas da grua! É proibida a limitação da força máxima de tracção somente através da protecção
contra sobrecarga da grua! A limitação da força de tracção pode ser conseguida, por exemplo,
através de uma balança da grua colocada entre o gancho da carga e o dispositivo de tracção.

482 LIEBHERR 4.08


4.10 Deslocamento desde a cabina do gruísta 146635-00

Página vazia!

4.10 LIEBHERR 483


146635-00 4.10 Deslocamento desde a cabina do gruísta

B199605

484 LIEBHERR 4.10


4.10 Deslocamento desde a cabina do gruísta 146635-00

1 Generalidades
Se a grua tiver que ser deslocada desde a cabina da grua terão que ser observadas as indicações de
perigo e medidas de controlo descritas nos capítulos 3.02, 3.05 e 4.03.

PERIGO
Perigo de morte!
 O procedimento desde a cabina da grua em estradas públicas é proibido.
 Não é permitido durante o serviço de grua aceder a cabina do condutor nem a permanência na
mesma!

Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:


– o motor está em funcionamento
– o sistema computadorizado LICCON foi iniciado
– os travões de estacionamento no chassi superior e chassi inferior estão bloqueados
– a caixa de velocidades está na posição Neutra

1.1 Controlo da marcha da grua


O controlo da grua ocorre fundamentalmente através do monitor.
Na imagem de serviço do LICCON serão indicados os símbolos para a monitoramento da marcha.
Isto acontece automaticamente, quando
 accionar o interruptor rotativo 438.
ou
 Accionar o pulsador de direcção 434 ou o pulsador de direcção 435.
ou a pedido quando você
 Accionar a “tecla SHIFT” 10 + “pulsador F4” 4 no monitor.

1.2 Sistema de luzes de emergência


 “Accionar a tecla de função F4 4 ”.
Resultado:
– as luzes de emergência foram ligadas;
– o símbolo 8 aparece a piscar no monitor.

4.10 LIEBHERR 485


146635-00 4.10 Deslocamento desde a cabina do gruísta

B199605

486 LIEBHERR 4.10


4.10 Deslocamento desde a cabina do gruísta 146635-00

1.3 Direcção
O sentido de direcção direita/esquerda relaciona-se sempre sobre a posição do chassi superior. Se o
chassi superior for girado além de 90° então modifica-se o sentido de direcção direita / esquerda.

Observação
 Dirigir o veículo somente é possível com o travão de estacionamento desactivado e o veículo
grua em movimento.
 Quando a grua está imobilizada os eixos dianteiros não podem ser dirigidos.

 Accionar o pulsador 434.


Resultado:
– a grua desloca-se para a esquerda.

 Accionar o pulsador 435.


Resultado:
– a grua desloca-se para a direita.

1.4 Pisca-pisca
O sentido do pisca do interruptor rotativo 430 relaciona-se sempre sobre a posição do chassi superior
da grua. Se o chassi superior for girado além de 90°, então modifica-se o sentido do pisca do
interruptor rotativo 430.
 Accionar o interruptor rotativo 430 para a esquerda.
Resultado:
– o pisca-pisca, pisca para a esquerda;
– o símbolo 8 aparece a piscar no monitor.

 Accionar o interruptor rotativo 430 para a direita.


Resultado:
– o pisca-pisca, pisca para a direita;
– o símbolo 8 aparece a piscar no monitor.

4.10 LIEBHERR 487


146635-00 4.10 Deslocamento desde a cabina do gruísta

B199605

488 LIEBHERR 4.10


4.10 Deslocamento desde a cabina do gruísta 146635-00

2 Travões

2.1 Travão de estacionamento

2.1.1 Liberar os travões de estacionamento


Sem libertação dos travões de estacionamento com o pulsador 431 não é possível a separação
automática através do accionamento do interruptor rotativo 438.
 Accionar o pulsador 431.
Resultado:
– o travões de estacionamento serão libertados;
– o símbolo 6 aparece no monitor.

2.1.2 Desbloquear os travões de estacionamento


 Comutar o interruptor rotativo 438 no sentido de marcha em frente (D) ou marcha atrás(R).
Resultado:
– o travão de estacionamento desbloqueia.
– o símbolo 6 apaga-se no monitor.

2.1.3 Fechar o travão de estacionamento


Se for comutado com o veículo em rolamento para a posição Neutra (N), então o travão fecha
somente quando a velocidade for inferior a 1 km/h.
 Comutar o interruptor rotativo 438 no sentido de marcha neutra (N).
Resultado:
– o travão de estacionamento bloqueia.
– o símbolo 6 aparece no monitor.

2.2 Travão de serviço


PERIGO
Perigo de morte através do travão de serviço defeituoso!
 Imediatamente após o início da deslocação executar uma teste de travagem.

 Aumentar a rotação do motor através do pedal 377.


Resultado:
– a grua coloca-se em movimento.

 Controlar com o pedal 376 o travão de serviço.

4.10 LIEBHERR 489


146635-00 4.10 Deslocamento desde a cabina do gruísta

B199608

490 LIEBHERR 4.10


4.10 Deslocamento desde a cabina do gruísta 146635-00

3 Serviço de marcha

3.1 Seleccionar a direcção de marcha


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– antes da comutação da direcção de marcha accionar o travão de serviço 376
– a regulação do motor 377 não pode ser accionada

A direcção de marcha será comutada com o interruptor rotativo 438 e relaciona-se sobre a posição
do chassi superior da grua. Se o chassi superior for girado além de 90° então modifica-se o sentido
de direcção marcha em frente / marcha atrás.
A direcção de marcha metida será indicada no monitor através de uma seta indicada no sentido de
marcha do chassi inferior.

 Accionar o interruptor rotativo 438 para a posição “D”.


Resultado:
– sentido de marcha à frente, relativo ao chassi superior.
– a seta para o sentido de marcha indica para cima.
– o travão de estacionamento desbloqueia.

 Accionar o interruptor rotativo 438 na posição “N”.


Resultado:
– a caixa de mudanças automática está na posição Neutra.
– a posição neutra será indicada através do símbolo “N”.
– o travão de estacionamento bloqueia.

 Accionar o interruptor rotativo 438 na posição “R”.


Resultado:
– sentido de marcha atrás, relativo ao chassi superior.
– a seta para o sentido de marcha indica para baixo.
– o travão de estacionamento desbloqueia.

4.10 LIEBHERR 491


146635-00 4.10 Deslocamento desde a cabina do gruísta

B199608

492 LIEBHERR 4.10


4.10 Deslocamento desde a cabina do gruísta 146635-00

3.2 Pré-selecção da velocidade


Em serviço com o chassi superior podem ser pré-seleccionadas 4 diferentes velocidades.
Se for metida a primeira velocidade então é activado o serviço de manobras.
Uma descrição exacta do serviço de manobras encontrará no Capítulo 3.04 parágrafo “Serviço de
manobras”.

PRECAUÇÃO
Perigo de sobreaquecimento da embraiagem através de sobrecarga!
Em serviço de manobras a embraiagem está sujeita a elevada carga.
 Seleccionar o serviço de manobras só quando este for sem falta necessário.
 É proibido o serviço de manobras com o veículo da grua bloqueado!

No símbolo 4.4 será indicado qual velocidade está metida.


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– o veículo encontra-se imobilizado

 Accionar o pulsador 433.


Resultado:
– a caixa de velocidades automática comuta para uma velocidade maior.
– no símbolo 4.4 será indicada a nova velocidade.

Em cada accionamento do pulsador 433 a caixa de velocidades comuta uma velocidade maior.
Depois da quarta velocidade será metida outra vez a primeira velocidade.
 Quando uma outra velocidade deve ser metida:
accionar outra vez o pulsador 433.

Observação
 Depois da comutação do serviço de chassi superior para o serviço de chassi inferior tem de ser
observado em serviço de chassi inferior se o veículo se encontra na velocidade de marcha para
todo o terreno ou em velocidade de estradas.

4.10 LIEBHERR 493


146635-00 4.10 Deslocamento desde a cabina do gruísta

B199606

494 LIEBHERR 4.10


4.10 Deslocamento desde a cabina do gruísta 146635-00

4 Importantes instrumentos de controlo

4.1 Controlar durante a marcha


Ver para isso também o Capítulo 4.03 “Colocação da grua em serviço”.

PRECAUÇÃO
Perigo de danificações para o motor e para a caixa de engrenagens!
Perigo de danificações será, quando os símbolos pressão do óleo do motor 1, temperatura do líquido
de refrigeração 2 ou avaria na caixa de engrenagens 3 se ilumina durante a marcha.
 Imobilizar imediatamente a grua e desligar o motor.

 Controlar regularmente a indicação pressão do óleo do motor 1.


 Controlar regularmente a indicação temperatura do líquido de refrigeração 2.
 Controlar regularmente a indicação avaria na caixa de engrenagens 3.

Aparece a indicação reserva de ar comprimido 4, então terá que ser aumentada a reserva do ar
comprimido. Ver para isso o Capítulo 4.03.
 Controlar a indicação reserva de ar comprimido 4.

Não rodar até esvaziar o depósito de combustível, de contrário terá em seguida evacuar o ar do
sistema do combustível.
 Controlar regularmente a indicação conteúdo do tanque em % 5.

4.10 LIEBHERR 495


146635-00 4.10 Deslocamento desde a cabina do gruísta

B199606

496 LIEBHERR 4.10


4.10 Deslocamento desde a cabina do gruísta 146635-00

5 Terminar a marcha

5.1 Parar
 Travar a grua até imobilizar.
 A zona de marcha seleccionada pode ficar ligada.
 Assegurar o veículo com o travão de serviço contra movimentação.

5.2 Interromper a marcha com o motor em funcionamento


 Travar a grua até imobilizar.
 Accionar o interruptor rotativo 438 e comutar a caixa de mudanças para a posição neutra “N”.
Resultado:
– O travão de estacionamento bloqueia.
– o símbolo 6 aparece no monitor.

5.3 Estacionar o veículo com o motor em funcionamento


 Travar a grua até imobilizar.
 Accionar o interruptor rotativo 438 e comutar a caixa de mudanças para a posição neutra “N”.
Resultado:
– O travão de estacionamento bloqueia.
– o símbolo 6 aparece no monitor.

 Após o serviço com a plena potência do motor ou com elevada temperatura do líquido de
refrigeração (superior a 95 °C) deixar o motor funcionar sem carga com o número de rotações de
marcha lenta 1-2 minutos.
 Desligar a ignição e retirar a chave de ignição.
 Bloquear a grua com calços contra uma movimentação incontrolada.

4.10 LIEBHERR 497


146635-00 4.10 Deslocamento desde a cabina do gruísta

B196810

498 LIEBHERR 4.10


4.10 Deslocamento desde a cabina do gruísta 146635-00

6 Bloqueios dos diferenciais

6.1 Generalidades
Para deslocação em todo o terreno, em caminhos não sólidos e em condições de marcha invernais
este veículo possui bloqueios dos diferenciais comutáveis.
A velocidade de todo o terreno e os bloqueios dos diferenciais somente podem ser comutados com o
veículo imobilizado e na sequência seguinte:
1) Conexão do eixo 1 (com tracção 8 x 6)*
2) Conexão do bloqueio do diferencial transversal eixo 3 (com accionamento 8* x6) + Eixo 4

PRECAUÇÃO
Danificação dos eixos de tracção!
 Ligar e desligar os bloqueios dos diferenciais somente com o veículo imobilizado!
 Nunca comutar os bloqueios dos diferenciais durante a patinagem das rodas de tracção!
 Circular cuidadosamente, não arrancar aos solavancos, não dar todo gás!
 somente circular em trajectos rectos e não em curvas!
 Com os bloqueios dos diferenciais transladar somente em terrenos difíceis (areia, lama, ou solos
soltos ou fundo lodoso etc.).
 Comutar os bloqueios dos diferenciais transversais somente em posição de marcha em frente dos
respectivos eixos de direcção.

6.2 Conectar o eixo 1 (com tracção 8 x 6)*


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– o veículo encontra-se imobilizado
– a caixa de velocidades está em posição neutra “N”
 Accionar a “tecla de função F5 5 ”.
Resultado:
– o símbolo 9 aparece no monitor;
– eixo 1 (com tracção 8 x 6)* está conectado.

Eliminação de problemas
O símbolo 9 no monitor pisca?
As rodas dentadas da conexão do eixo 1 tem uma posição dente sobre dente.
 Meter a velocidade e arrancar cuidadosamente.

4.10 LIEBHERR 499


146635-00 4.10 Deslocamento desde a cabina do gruísta

B196810

500 LIEBHERR 4.10


4.10 Deslocamento desde a cabina do gruísta 146635-00

6.3 Comutar o bloqueio do diferencial transversal eixo 3 (com


accionamento 8x6)* + Eixo 4
Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– o veículo encontra-se imobilizado
– a caixa de velocidades está na posição neutra “N”
– o eixo 1 (com tracção 8 x 6)* está conectado
 Accionar a “tecla de função F6 6 ”.
Resultado:
– o símbolo 10 aparece no monitor;
– o bloqueio do diferencial transversal do eixo 1 (com tracção 8 x 6)* + eixo 3 + eixo 4 está
conectado.

Eliminação de problemas
O símbolo 10 no monitor pisca?
As rodas dentadas do diferencial tem uma posição dente sobre dente.
 Meter a velocidade e arrancar cuidadosamente.

6.4 Desligar os bloqueios dos diferenciais


PRECAUÇÃO
Perigo de danificação dos eixos de tracção e de todo o sistema de tracção.
Durante o deslocamento sobre subsolo sólido e anti-derrapante com bloqueios dos diferenciais
activado poderão ocorrer consideráveis danificações nos eixos de tracção assim como no sistema de
tracção.
 Desligar outra vez a conexão dos bloqueios dos diferenciais o mais rápido possível.

Certifique-se que as seguintes condições estão cumpridas:


– o veículo encontra-se imobilizado
– a caixa de velocidades está em posição neutra “N”
 Accionar a “tecla de função F6 6 ”.
Resultado:
– o símbolo 10 no monitor apaga-se;
– o bloqueio do diferencial transversal do eixo 3 (com accionamento 8x6)* + eixo 4 está desligado.

 Accionar a “tecla de função F5 5 ”.


Resultado:
– o símbolo 9 no monitor apaga-se;
– a conexão do eixo 1 (com accionamento 8 x 6)* está desligada.

Eliminação de problemas
O símbolo 10 no monitor pisca?
Existe um erro de comando.
 Respeitar sem falta a sequência de desligamento descrita.

4.10 LIEBHERR 501


146635-00 4.10 Deslocamento desde a cabina do gruísta

B199607

502 LIEBHERR 4.10


4.10 Deslocamento desde a cabina do gruísta 146635-00

7 Direcção dos eixos traseiros independente

7.1 Generalidades
A direcção dos eixos traseiros independente possibilita a viragem das rodas do terceiro e quarto eixo
independentemente da posição de direcção das rodas do primeiro e segundo eixo.
O comando da direcção dos eixos da frente/direcção dos eixos traseiros e direito/esquerdo
relaciona-se sempre sobre a posição do chassi superior da grua. Se o chassi superior da grua for
girado além de 90°, então modifica-se o comando da direcção dos eixos da frente/direcção dos eixos
traseiros se o sentido de direcção direito/esquerdo.

Observação
Regulamentos importantes!
 É proibida a colocação em serviço da direcção dos eixos traseiros independente em estradas
públicas.
 Utilizar a direcção dos eixos traseiros independente somente para trabalhos de manobras.

7.2 Colocar em serviço a direcção dos eixos traseiros independente


 Accionar a tecla de função F3 3.
Resultado:
– as alavancas de direcção do terceiro e quarto eixo estão destravadas;
– o símbolo 7 aparece no monitor.

Direcção dos eixos da frente:


 Accionar o pulsador 434.
Resultado:
– virar a direcção dianteira totalmente para a esquerda.

 Accionar o pulsador 435.


Resultado:
– virar a direcção dianteira totalmente para a direita.

Direcção dos eixos traseiros:


 Accionar o pulsador 417.
Resultado:
– virar a direcção traseira totalmente para a esquerda.

 Accionar o pulsador 418.


Resultado:
– virar a direcção traseira totalmente para a direita.

4.10 LIEBHERR 503


146635-00 4.10 Deslocamento desde a cabina do gruísta

B199607

504 LIEBHERR 4.10


4.10 Deslocamento desde a cabina do gruísta 146635-00

7.3 Pôr fora de serviço a direcção dos eixos traseiros independente


Se a direcção dos eixos traseiros independente não for mais precisa, deverá esta ser travada sem
falta para solo plano na posição de marcha em frente antes de continuar a marcha.
 Imobilizar o veículo sobre solo plano.
 Alinhar as rodas dos eixos 3 e 4.
 Accionar a tecla de função F3 3.
 Accionar o pulsador 418 e o pulsador 417 tanto tempo até o símbolo 7 apagar no monitor.
Resultado:
– a direcção dos eixos traseiros independente está travada.

Certifique-se que a direcção dos eixos traseiros está travada.


 Accionar o pulsador 418 e o pulsador 417 e simultaneamente observar as rodas do terceiro e
quarto eixo.
Resultado:
– não pode ocorrer mais nenhuma direcção destas rodas;

4.10 LIEBHERR 505


146662-00 4.11 Serviço de grua livre sobre rodas

B199623

506 LIEBHERR 4.11


4.11 Serviço de grua livre sobre rodas 146662-00

1 Generalidades
A grua pode ser deslocada com a carga suspensa, com o chassi superior girado para trás e travado
de acordo a tabela de carga.

PERIGO
Perigo de acidente devido ao tombamento da grua!
Somente deve-se trabalhar com a grua quando esta está “livre sobre pneumáticos” e deslocada com
a carga suspensa, quando os dados das tabelas de carga necessários estejam programados.
 As instruções das respectivas tabelas de carga têm que ser cumpridas.

2 Medidas antes do “serviço de grua livre sobre


pneus”
Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– a faixa de rodagem é plana, horizontal e sólida
– a pressão do ar especificada na tabela de carga para o “serviço de grua livre sobre pneus” existe
em todas os pneumáticos

2.1 Antes do deslocamento


Antes de se poder deslocar a grua com carga suspensa, a grua deve ser apoiada e o chassi superior
deve ser girado para trás e travado.
 Accionar o pulsador 129 e o pulsador 143.
Resultado:
– a grua será nivelada horizontalmente através do ajuste do nivelamento.

 Accionar o pulsador 130 e o pulsador 143.


Resultado:
– a suspensão dos eixos está bloqueada.

Observação
 Estas comutações são as condições para o “serviço de grua livre sobre pneus”.

 Executar o processo de apoio, como está descrito no Capítulo 3.05.

2.2 Bloquear a grua


 Retrair a lança telescópica completamente.
 Girar o chassi superior da grua para trás.
 accionar o interruptor 369
Resultado:
– o chassi superior será travado com o chassi inferior
– no monitor aparece o símbolo “cavilha de retenção da plataforma giratória travada”, figura 1.

4.11 LIEBHERR 507


146662-00 4.11 Serviço de grua livre sobre rodas

B197150

508 LIEBHERR 4.11


4.11 Serviço de grua livre sobre rodas 146662-00

2.3 Condições gerais


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– a pressão do ar especificada na tabela de carga para o serviço de grua “livre sobre pneus” existe
em todas os pneumáticos
– a lança deverá ser somente movimentada também sem carga nas zonas para os valores de
carga, “livre sobre pneumáticos” especificados, de contrário existe PERIGO DE QUEDA
– o subsolo tem que estar em condições de suportar o peso de serviço máximo da grua e
adicionalmente o peso da carga
– o subsolo é plano e sem inclinação
– a suspensão dos eixos está bloqueada
– o chassi superior da grua tem que estar alinhado no sentido longitudinal do veículo “para trás” e
estar travado mecanicamente com o chassi da grua
– por razões de segurança deverá trabalhar com a grua apoiada também em casos onde o serviço
de grua “livre sobre pneus” seja possível
– por razões de segurança deverá apoiar a grua antes de girar o chassi superior para a posição de
trabalho “para trás” e antes de levantar a lança telescópica suporte da lança ser nivelada
horizontalmente
– os cilindros de apoio com as placas de apoio estão expandidos com 50 mm por cima do solo
– as longarinas corrediças estão expandidas sobre a máxima base de apoio e encavilhadas
– o dispositivo de segurança contra sobrecarga LICCON está ajustado para o tipo de serviço “livre
sobre pneumáticos”
– a lança telescópica está expandida telescopicamente num comprimento máxima de 18,2 m
– a carga suspensa é conduzida nas proximidades do solo e assegurada contra movimentos
pendulares (oscilações)

4.11 LIEBHERR 509


146662-00 4.11 Serviço de grua livre sobre rodas

B197150

510 LIEBHERR 4.11


4.11 Serviço de grua livre sobre rodas 146662-00

3 Deslocamento com carga


Pode-se circular somente:
– com o máximo de cuidado e a velocidade de pedestre
– com a marcha para todo o terreno colocada, para isso veja o Capítulo 3.04
– na primeira velocidade com o máximo de cuidado, com aceleração mínima assim como travar
cuidadosamente
– têm que ser evitados movimentos de marcha aos solavancos

4 Existe perigo de queda ou perigo de sobrecarga


Existe perigo de queda ou perigo de sobrecarga, quando:
– o chassi superior não está no sentido longitudinal do veículo para trás
– a lança seja expandida telescopicamente mais que 18,2 m de comprimento
– a suspensão dos eixos não seja bloqueada
– o subsolo não esta em condições de suportar o peso de serviço máximo da grua e
adicionalmente o peso da carga suspensa
– o subsolo é desigual ou está inclinado
– durante o deslocamento com carga seja deslocado com uma velocidade alta, respectivamente,
deslocar ou travar aos solavancos
– o cilindro de apoio com as placas de apoio não foi descida até 50 mm acima do solo
– as cargas especificadas nas tabelas de carga e / ou os alcances da lança sejam ultrapassados ou
sejam inferiores ao respectivo comprimento da lança
– não seja mantida a distância suficiente para com fossas, caves e taludes
– através de um comando incorrecto, a carga entre em movimentos pendulares
– seja executado uma tracção oblíqua
A mais perigosa é a tracção oblíqua transversalmente para a direcção longitudinal da lança.
– quando existe uma pressão de ar nos pneus errada

4.11 LIEBHERR 511


141688-06 4.12 Serviço com dois ganchos

B195478

512 LIEBHERR 4.12


4.12 Serviço com dois ganchos 141688-06

1 Generalidades
Em serviço de dois ganchos será diferenciado:
1) Serviço com polia na extremidade da lança* na lança telescópica
2) Serviço com polia na extremidade da lança* na ponta em treliça
3) Serviço com uma extensão de lança (ponta abatível, lança auxiliar, ponta basculante)

1.1 Serviço com polia na extremidade da lança* na lança telescópica


Esta possibilidade está montada para elevações rápida através da polia na extremidade da lança no
qual o moitão do gancho colocado na lança telescópica pode ficar colocado.
Para o serviço com polia na extremidade da lança não existem nenhumas tabelas de carga extra. A
polia na extremidade da lança será geralmente utilizado com o modo de serviço da lança telescópica.

PERIGO
Perigo de acidente através da indicação do raio de acção e de carga inexacta.
 O serviço com a polia na extremidade da lança a indicação do raio de acção e de carga da
protecção contra sobrecarga não é exacto, porque a polia na extremidade da lança na geometria
da lança não está considerada.

 Ajustar o modo de serviço da lança telescópica no dispositivo de segurança contra sobrecarga.

PERIGO
Perigo de acidente através da sobrecarga do mecanismo de elevação ou do cabo de elevação!
Uma segurança através da protecção contra sobrecarga ocorrerá somente quando a colocação na
lança telescópica é igual ou maior do que a colocação na polia na extremidade da lança.
 Ajustar a protecção contra sobrecarga para a mais pequena colocação dos dois ganchos.

Para as cargas a serem levantadas deverão ser somados os pesos dos moitões do gancho (gancho
de carga) e o meios de lingagem.
O ajustamento para a mais pequena colocação dos dois ganchos certifica que a grua não pode ser
sobrecarregada.
 Introduzir a colocação do cabo, correspondentemente à verdadeira colocação na polia na
extremidade da lança.

4.12 LIEBHERR 513


141688-06 4.12 Serviço com dois ganchos

B195475

514 LIEBHERR 4.12


4.12 Serviço com dois ganchos 141688-06

1.2 Serviço com polia na extremidade da lança* na ponta em treliça


Esta possibilidade está montada para elevações rápidas através da polia na extremidade da lança,
onde o moitão do gancho colocado na ponta em treliça pode ficar colocado.
Para o serviço com polia na extremidade da lança não existem nenhumas tabelas de carga extra. A
polia na extremidade da lança será geralmente utilizada com o modo de serviço da ponta em treliça.

PERIGO
Perigo de acidente através da indicação do raio de acção e de carga inexacta.
 O serviço com a polia na extremidade da lança a indicação do raio de acção e de carga da
protecção contra sobrecarga não é exacto, porque a polia na extremidade da lança na geometria
da lança não está considerada.

 Ajustar o modo de serviço da ponta em treliça da protecção contra sobrecarga.

PERIGO
Perigo de acidente através da sobrecarga do mecanismo de elevação ou do cabo de elevação!
Uma segurança através da protecção contra sobrecarga ocorrerá somente quando a colocação do
cabo na ponta em treliça é igual ou maior do que a colocação do cabo na polia na extremidade da
lança.
 Ajustar a protecção contra sobrecarga para a mais pequena colocação dos dois ganchos.

Para as cargas a serem levantadas deverão ser somados os pesos dos moitões do gancho (gancho
de carga) e o meios de lingagem.
O ajustamento para a mais pequena colocação dos dois ganchos certifica que a grua não pode ser
sobrecarregada.
 Introduzir a colocação do cabo, correspondentemente à verdadeira colocação na polia na
extremidade da lança.

4.12 LIEBHERR 515


141688-06 4.12 Serviço com dois ganchos

B180647

516 LIEBHERR 4.12


4.12 Serviço com dois ganchos 141688-06

1.3 Serviço com uma extensão de lança (ponta abatível, lança auxiliar,
ponta basculante)
Esta possibilidade está à disposição voltar as cargas com simultâneo serviço dos dois mecanismos
de elevação.

Observação
Levantamento da carga
 A carga tem que ser levantada ou descida com o componente mais débil (ponta abatível, lança
auxiliar, ponta basculante) primeiramente para 100%.

 Em “serviço de dois ganchos” com extensão de lança (ponta abatível, lança auxiliar, ponta
basculante) tem que ser ajustado a protecção contra sobrecarga para o modo de serviço
extensão da lança (ponta abatível, lança auxiliar, ponta basculante).

PERIGO
Perigo de acidente através da sobrecarga do mecanismo de elevação ou do cabo de elevação!
 A colocação na lança tem quer igual ou maior do que a colocação na extensão da lança (ponta
abatível, lança auxiliar, ponta basculante).

 Introduzir na protecção contra sobrecarga correspondentemente a colocação existente à


colocação na extensão da lança (ponta abatível, lança auxiliar, ponta basculante).

A carga total máxima autorizada corresponde neste caso à carga total autorizada na correspondente
tabela de carga para o serviço com extensão de lança (ponta abatível, lança auxiliar, ponta
basculante).
Para as cargas a serem levantadas deverão ser somados os pesos dos moitões do gancho e os
meios de lingagem.

Observação
Indicação do raio de acção
 A indicação do raio de acção (alcance da lança) ocorre correspondentemente à extensão da
lança introduzida (ponta abatível, lança auxiliar, ponta basculante).
 A capacidade de carga de cada um dos ganchos corresponde em “serviço de 2 ganchos” à carga
autorizada da correspondente tabelas de carga para o serviço com extensão de lança (ponta
abatível, lança auxiliar, ponta basculante).
 A soma do carregamento corresponde em serviço de 2 ganchos à carga autorizada da
correspondente tabelas de carga para o serviço com extensão de lança (ponta abatível, lança
auxiliar, ponta basculante).

PERIGO
Perigo de acidente através da sobrecarga de cada um dos componentes da grua!
 O levantamento de uma carga com 2 ganchos é somente autorizado conforme as figuras Va. 1 e
Va 2.

PERIGO
Perigo de acidente
 Estão os dois ganchos carregados é proibido descer a lança!
 Uma segurança através da protecção contra sobrecarga não está mais existente.
 Por isso a carga tem que ser sempre recolhida sobre o raio de acção máximo.

Logo que o gancho interior seja puxado a indicação de carga na protecção contra sobrecarga está
errado!
 Se for levantada uma carga conforme Va. 1, então a carga será em primeiro lugar levantada
completamente com o gancho que se encontra mais para fora 100%.

4.12 LIEBHERR 517


518 LIEBHERR
5.00 Equipamento

LIEBHERR 519
145763-05 5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem

B195219

520 LIEBHERR 5.01


5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem 145763-05

1 Inspecção dos elementos de segurança


Para segurança das cavilhas na ponta abatível e peças em treliça são utilizadas elementos de
segurança. Através de danificações mecânicas ou deformação poderá reduzir notavelmente a força
da mola dos elementos de segurança. Se não existir suficiente força de tensão, não é permitido
utilizar mais os elementos de segurança. A segurança da cavilha tem que ser executada com um
elemento de segurança funcionamento.

PERIGO
Perigo de acidente se a força da mola do elemento de segurança não for suficiente!
Numa força da mola insuficiente do elemento de segurança não está mais garantida a segurança da
cavilha.
 Utilizar elemento de segurança com uma força da mola suficiente!

2 Controlo dos cabos


Tem de ser executado por um especialista um controlo do cabo antes da montagem e em períodos
regulares para que sejam identificadas antecipadamente possíveis danificações e aparecimentos de
desgaste, consulte Capítulo 8.04.
Os cabos têm de ser imediatamente depositados se um dos seguintes danos apresentados forem
detectados:
– ruptura dum cordão
– ruptura do arame
– acumulação de fios rotos no cabo
– redução do diâmetro do cabo em comparação à medida nominal a 10 % ou mais
– deformações no cabo

2.1 Colocar o cabo de elevação novo


Para que seja garantida a segurança e as características de funcionamento só deverão ser utilizadas
peças de reposição originais da Liebherr.
Está a superfície nas ranhuras das polias do cabo danificadas deve ser antes de instalar um novo
cabo de elevação, torneadas ou substituídas Se isto não for observado, conduz a danificações no
novo cabo.

2.1.1 Gruas com interruptor final de cames


O interruptor final de cames está ajustado a partir da fábrica, de forma que este será desligado
quando somente se encontrar 3 voltas de cabo de elevação sobre o cabrestante.

PERIGO
Perigo de acidente devido à queda da carga!
Se as indicações seguintes não forem observadas a fixação final do cabo de elevação pode rebentar
e a carga cair.
 Se for colocado um novo cabo de elevação terá que ser ajustado de novo o interruptor final de
cames!
 O interruptor final de cames tem que ser de tal forma ajustado para que desligue quando ainda
estiverem somente 3 camadas de cabo de elevação sobre o cabrestante!
 Se o cabo de elevação em montagem for enrolado então o fim do cabo de elevação tem que ficar
à frente do cabrestante e não pode ser puxado através do cabrestante, de contrário terá que ser
ajustado outra vez de novo o interruptor final de cames!

5.01 LIEBHERR 521


145763-05 5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem

2.1.2 Gruas com sensor de rotação do cabrestante


O sensor de rotação do cabrestante está ajustado a partir da fábrica. Em utilização correcta não é
necessário nenhum novo ajustamento do sensor de rotação do cabrestante.

PERIGO
Evitar sem falta os seguintes casos, de contrário o sensor de rotação do cabrestante terá que ser
reajustado.
 Puxar por baixo do cabrestante o fim do cabo de elevação através do enrolamento do
cabrestante!
 Retirar o cabo de elevação do cabrestante “imobilizado”.
 O sensor de rotação do cabrestante também tem que ser reajustado, quando em serviço ou em
mudança do cabo de elevação foi determinado que, onde em 4 voltas de cabo sobre o
cabrestante não ocorre nenhum desligamento do movimento “desenrolar cabrestante”.

3 Medidas de controlo antes de estabilizar a grua


Execute os seguintes controlos antes de estabilizar a grua:
– controle se a suspensão dos eixos está bloqueada
– controle se a capacidade de carga do solo para o peso é suficiente
– controle se as placas de apoio estão travadas na posição de serviço
– controle se existe uma distância de segurança para as fossas e taludes
– controle se está seguro, que na zona de trabalho da grua não se encontram cabos eléctricos
electrizados
– certifique-se que o trabalho com a grua seja executado com o mínimo possível de alcance da
lança
– controle se existem obstáculos que prejudiquem os movimentos necessários da grua.

522 LIEBHERR 5.01


5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem 145763-05

4 Medidas de controlo antes do serviço de grua


Observação
 Se o condutor da grua sair mesmo por curto espaço a cabina da grua então ele é obrigado antes
de começar outra vez o trabalho com a grua de controlar os ajustes dos modos de serviço e caso
necessário ajustar de novo.

Execute os seguintes controlos antes do serviço de grua:


– controle se as longarinas corrediças estão travadas por meio de cavilhas contra deslocamento
– controle se a grua está apoiada e nivelada horizontalmente
– controle se não há contacto dos pneus com o solo.
– Controlar se o dispositivo de segurança contra sobrecarga LICCON está ajustado de acordo com
as indicações da tabela de cargas.
– Controlar se o pulsador de chave de ligação por ponte no monitor e o pulsador de chave para
montagem estão desligados.
– Controlar o desligamento da protecção contra sobrecarga através da deslocação da posição de
serviço “em cima” e “em baixo”.
– Controlar o desligamento da protecção contra sobrecarga através da deslocação do interruptor de
fim de curso.
– Controlar o bom funcionamento e função do anemómetro.
– Controlar o desligamento do interruptor de fim de curso da ponta em treliça “posição mais a
pique”. Ver capítulo 8.12.
– Controlar o desligamento do interruptor de fim de curso da ponta em treliça “posição mais
inferior”. Ver capítulo 5.04.
– Controlar o desligamento do interruptor de fim de curso báscula na posição ponta em treliça
“posição mais a pique.” Ver Capítulo 5.04
– Controlar o bom funcionamento do pêndulo do dispositivo de segurança de retenção mecânico na
zona de basculação total do pêndulo.

PERIGO
Tombamento da grua!
Se as medidas de controlo não forem executadas antes do serviço da grua, a grua pode tombar ou
ser danificada!
Pessoas podem ser feridas ou feridas mortalmente!
 É absolutamente proibido o serviço da grua se os sistemas de segurança não estão a funcionar
correctamente!
 Iniciar com o serviço da grua somente quando todos os sistemas de segurança foram controlados
e estão a funcionar correctamente!
 Iniciar com o serviço da grua somente quando o dispositivo de segurança contra sobrecarga
LICCON está ajustado de acordo com as indicações na tabela de carga!
 Iniciar com o serviço da grua somente quando a grua se encontra apoiada de modo adequado e
nivelada horizontalmente!

5 Transporte de componentes
Se os componentes forem transportados sobre um veículo acompanhador então estes deverão ser
fixados de modo adequado. Caso necessário, os componentes devem ser transportados calçados ou
com um dispositivo de transporte especial.

5.1 Transporte das peças em treliça


Se para o transporte as peças em treliça forem empurradas umas para as outras, então estas
deverão ser fixadas em cada uma com 2 correntes.

5.01 LIEBHERR 523


145763-05 5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem

6 Molas a gás para auxiliar a montagem de


componentes
Em diversos componentes estão montadas molas a gás para facilitar a montagem destes
componentes.

PERIGO
Perigo de esmagamento!
Com as molas a gás avariadas não está mais garantida a eficácia de auxilio sobre os componentes
movimentáveis!
Pessoas podem ser mortas ou serem gravemente feridas através da caída de componentes!
Existe elevado perigo de acidentes!
 Não utilizar componentes com molas a gás avariadas! Substituir molas a gás avariadas!
 Controlar sobre danificações exteriores nas molas a gás antes de cada accionamento do
respectivo componente!
 É absolutamente proibida a permanência de pessoas ou objectos que se encontram na zona de
movimentação do componente o qual é auxiliado por meio de molas a gás!
 É proibida a permanência de pessoas ou objectos na zona de perigo total do componente
movimentável!

7 Pesos
Observação
Por favor tome atenção:
 O peso do respectivo componente deve ser recolhido do correspondente Capítulo ou do letreiro
sobre os componentes respectivos!
 Caso o peso do respectivo componente não está descrito nem sobre o letreiro nem no Manual de
instruções, então o peso deverá ser perguntado junto aos serviço de assistência ao cliente da
fábrica Liebherr Ehingen.
 Se os componentes forem empurrados para dentro um dos outros (por exemplo elementos
intermediários) ou os componentes serão dobrados em si (por exemplo ponta abatível), então
resulta-se o peso total da soma do peso de cada um dos componentes.

524 LIEBHERR 5.01


5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem 145763-05

Página vazia!

5.01 LIEBHERR 525


145763-05 5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem

B197716

526 LIEBHERR 5.01


5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem 145763-05

8 Pulsador de ligação por ponte LICCON


O pulsador à chave de ligação por ponte no monitor LICCON tem duas posições:
– posição de serviço (auto-retenção): a grua está em serviço normal
– posição para a direita (tactear): o interruptor de fim de curso de elevação e o desligamento do
limitador do momento de carga estão ligados por ponte

8.1 Ligação por ponte da protecção contra sobrecarga


Uma vez ultrapassado o momento de carga máximo permitido, o dispositivo de segurança contra
sobrecarga LICCON desliga todos os movimentos da grua que aumentam o momento de carga. Este
desligamento pode ser ligado por ponte através do pulsador de chave para ligação por ponte na
posição “pulsando à direita”.

PERIGO
Elevado perigo de acidente através da ligação por ponte da protecção contra sobrecarga!
Quando a protecção contra sobrecarga for ligada por ponte, não existe mais nenhuma protecção
contra sobrecarga da grua!
Todas as indicações do dispositivo de segurança contra sobrecarga LICCON ficam operacionais.
 A ligação por ponte da protecção contra sobrecarga é somente autorizada para casos de
montagem ou em casos de emergência!
 O pulsador de chave para ligação por ponte só pode ser accionada por pessoas as quais
conhecem as consequências do seu procedimento em relação à ligação por ponte da protecção
contra sobrecarga!
 Somente é permitida a ligação por ponte da protecção contra sobrecarga na presença do
supervisor da grua e mantendo o máximo dos cuidados.
 É proibido o serviço da grua com a protecção contra sobrecarga ligada por ponte!

8.2 Ligação por ponte do desligamento gancho em cima


Se ao movimentar para cima o moitão do gancho entrar em contacto com o peso do interruptor de fim
de curso, este é accionado. Os movimentos da grua “enrolar os cabrestantes”, “bascular para baixo a
lança telescópica” e “expandir a lança telescópica” serão desligados simultaneamente. O
desligamento pode ser ligado por ponte através do pulsador de chave para ligação por ponte na
posição “pulsando à direita”.

PERIGO
Elevado perigo de acidente através da ligação por ponte da protecção contra sobrecarga!
Quando o desligamento do gancho em cima for ligado por ponte, existe o perigo que em outros
levantamentos respectivamente ao bascular para baixo a lança seja puxado o moitão do gancho
contra o cabeçal de polias. Com isso as polias serão danificadas o qual poderá ter por consequência
a queda da carga!
 Somente é permitida a ligação por ponte do desligamento gancho em cima na presença do
supervisor da grua e com a colaboração de um “dirigente”. O dirigente tem que estar em contacto
directo com o condutor da grua e controlar constantemente a distância entre o moitão do gancho
e o cabeçal da lança.
 Todos os movimentos da grua devem ser feitos com a velocidade mínima e com extremo
cuidado.

5.01 LIEBHERR 527


145763-05 5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem

B197716

528 LIEBHERR 5.01


5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem 145763-05

8.3 Accionar o pulsador de ligação por ponte LICCON


 Girar o pulsador de chave de ligação por ponte para a direita e manter.
Resultado:
– O dispositivo de segurança contra sobrecarga LICCON está desactivado.
– O símbolo montagem no monitor LICCON pisca.
– Soa um sinal acústico.
– A lâmpada relampejante vermelha sobre a cabina da grua está acesa.

 Quando o pulsador de chave de ligação por ponte tiver que ser desligada:
Não accionar mais o pulsador de chave de ligação por ponte.
Resultado:
– O dispositivo de segurança contra sobrecarga LICCON está activado.
– O símbolo montagem no monitor LICCON apaga.
– O sinal acústico está desligado.
– A lâmpada relampejante vermelha sobre a cabina da grua apaga.

5.01 LIEBHERR 529


145763-05 5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem

B197714

530 LIEBHERR 5.01


5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem 145763-05

9 Montagem / desmontagem

9.1 Generalidades
PERIGO
Perigo de morte através da montagem ou desmontagem errada!
A montagem / desmontagem de componentes não pode de maneira alguma ser executada por
pessoal não especializado. Montagem / desmontagem errada pode conduzir a mutilações ou à morte.
 A montagem e desmontagem só pode ser executada por pessoal autorizado e especializado!

Observação
 Consulte ao executar a montagem / desmontagem de cada um dos componentes também o
capitulo relacionado com os componentes!
 Utilizar o cabrestante auxiliar (cabrestante para montagem ou cabrestante para colocação do
cabo) somente para montagem e não para levantamento de carga!
 É proibido o levantamento de carga com o cabrestante auxiliar!

A montagem / desmontagem normal obriga que todos os componentes a serem transportados


separadamente têm de ser transportados com uma grua auxiliar e meios de encosto nas
proximidades do solo e ligados com a grua com segurança (de modo adequado).
Antes do pessoal de montagem poderem dirigir-se para as proximidades das cargas suspensas
como por exemplo contrapesos, peças de treliça ou lança suplementar etc., estas cargas têm de ser
baixadas sobre o solo, sobre cavaletes, ou para outros depósitos suficientemente resistentes a
cargas.

PERIGO
Perigo de colisão e esmagamento!
A permanência nas proximidades da carga suspensa significa perigo de colisão e esmagamento ao
movimentar as cargas lateralmente.
 Durante a montagem / desmontagem não é permitido ninguém dirigir-se para a zona de perigo de
queda da carga suspensa antes terminar o processo de fixação prevista ou até permanência por
baixo da carga suspensa!

PERIGO
Perigo de queda!
Em montagem e desmontagem o pessoal de montagem têm que serem assegurados contra queda
através de meios auxiliares apropriados. Se isto não for observado, então o pessoal de montagem
poderá cair e ao mesmo tempo ferir-se gravemente ou até morrer.
 Todos os trabalhos de montagem têm de ser executados em regra geral a partir de uma altura
de2 m com meios auxiliares adequados (plataforma elevatória, andaimes, escadas, grua auxiliar
etc.)! A altura na qual tem de ser executada a montagem / desmontagem com meios auxiliares
está dependente das normas nacionais. Têm de ser mantidas as normas nacionais!
 Caso estes trabalhos não possam realizados quer com estes meios auxiliares, quer a partir do
solo, o pessoal de montagem deverá proteger-se com um equipamento de protecção pessoal (por
exemplo, cinto de segurança) contra o perigo de queda! Uma descrição dos pontos de fixação
para o equipamento de protecção pessoal encontrará no Capítulo 2.06.
 Se as seguranças contra queda (balaustradas) estiverem montadas no chassi superior então
estas deverão ser colocadas na posição para montagem / desmontagem e fixadas. Ver capítulo
2.06.
 É proibido andar sobre a lança telescópica ou numa lança suplementar!

5.01 LIEBHERR 531


145763-05 5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem

B197715

532 LIEBHERR 5.01


5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem 145763-05

9.2 Montagem / desmontagem da lança suplementar


Se peças da treliça não estão durante a montagem / desmontagem pousadas no chão deve-se
fundamentar estas, com material adequado e estável. Seleccionar de tal forma a altura do
calçamento para que as peças em treliça não tenham mais contacto com o solo. Tome especial
atenção quando as peças da treliça têm polias do cabo. Caso contrário podem ser danificadas as
polias do cabo.
Na desmontagem deverá tomar atenção que a grua auxiliar puxe a carga verticalmente para cima. O
operador da grua tem de se certificar que a capacidade de carga da grua auxiliar é suficiente para
manter com seguridade a peça a ser desmontada no respectivo raio. A fixação da grua auxiliar tem
de ocorrer de tal forma para que o gancho da grua auxiliar se encontre por cima do centro de
gravidade da peça a ser desmontada e os cabos de fixação estarem fixados na carga.

PERIGO
Perigo de acidente devido ao tombamento da grua!
A tracção oblíqua pode destruir a grua ou provocar o tombamento desta.
 O moitão do gancho deve ser sempre fixado alinhado verticalmente sobre o centro de gravidade
da carga a ser levantada!
 É proibida a tracção oblíqua!

PERIGO
Perigo de acidente durante a montagem / desmontagem das lanças suplementares!
Quando em desmontagem da lança suplementar não estiver assegurada ou não estiver calçada,
então você poderá ser morto ou mutilado.
 Nunca desencavilhar as cavilhas com a lança suplementar não fixada ou não calçada!
 Nunca desencavilhar as cavilhas de ligação de lança suplementar não fixada ou não calçada!
 É proibida a permanência por baixo da lança suplementar assim como na zona de perigo
completa durante o encavilhamento e desencavilhamento da lança suplementar!
 Bloqueie as cavilhas nos pontos do mancal assim como também no depósito!
 È proibido encostar a escada auxiliar a um componente a ser desmontado!

PERIGO
Perigo de acidente com as cavilhas bloqueadas!
As cavilhas podem bloquear-se devido a tracção oblíqua através de uma força de elevação da grua
auxiliar demasiado alta ou uma força de elevação da grua auxiliar demasiado baixa.
Peças tensionadas podem-se soltar repentinamente ao desencavilhar as cavilhas e o pessoal de
montagem ser gravemente ferido.
 Ao desencavilhar as cavilhas tem que a “força de elevação” da grua auxiliar ser adaptada ao
“peso” das peças a serem levantadas!
 Cavilhas emperradas não podem ser desencavilhadas à força!
 Eliminar a causa da tensão!

Observação
Instruções para o encavilhamento e desencavilhamento:
 Encavilhar respectivamente desencavilhar ambas as cavilhas as quais estão num plano
horizontal, isso significa esquerda e direita!
 Encavilhar a cavilha inferior de dentro para fora e desencavilhar fora para dentro!
 Encavilhar e desencavilhar as cavilhas cónicas duplas montáveis horizontalmente de fora para
dentro!
 Encavilhar e desencavilhar as cavilhas cónicas duplas montáveis verticalmente de cima para
baixo!

5.01 LIEBHERR 533


145763-05 5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem

B197718

534 LIEBHERR 5.01


5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem 145763-05

9.2.1 Montagem de peças de treliça com a lança suplementar ancorada com uma
grua auxiliar
Os gráficos são exemplarmente compreensíveis. Os gráficos não têm de condizer exactamente com
a grua.

PERIGO
Perigo de morte na montagem de lanças suplementares!
Se as cavilhas não forem encavilhadas na sequência determinada, então as peças de treliça poderão
dobrar descontroladamente para baixo e até mesmo cair para baixo. Com isso poderão ser feridas
pessoas com ferimentos mortais.
 Encavilhar as cavilhas na sequência determinada!

 Encavilhar a cavilha dos dois lados ( plano A) no ponto 1 e fixar, figura 1.


 Encavilhar a cavilha dos dois lados ( plano A) no ponto 2 e fixar, figura 1.
 Encavilhar a cavilha dos dois lados ( plano B) no ponto 3 e fixar, figura 1.
 Encavilhar a cavilha dos dois lados ( plano A) no ponto 4 e fixar, figura 1.
 Levantar o cabeçal com a grua auxiliar, figura 2.
 Encavilhar a cavilha dos dois lados ( plano B) no ponto 5 e fixar, figura 2.
 Levantar as peças de treliça, figura 3.
 Encavilhar a cavilha dos dois lados ( plano B) no ponto 6 e fixar, figura 3.

5.01 LIEBHERR 535


145763-05 5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem

B197719

536 LIEBHERR 5.01


5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem 145763-05

9.2.2 Desmontagem de peças de treliça com a lança suplementar ancorada com


uma grua auxiliar
Os gráficos são exemplarmente compreensíveis. Os gráficos não têm de condizer exactamente com
a grua.

PERIGO
Perigo de morte na desmontagem de lanças suplementares!
Se as cavilhas não forem desencavilhadas na sequência determinada, então as peças de treliça
poderão dobrar descontroladamente para baixo e até mesmo cair para baixo. Com isso poderão ser
feridas pessoas com ferimentos mortais.
 Desencavilhar as cavilhas na sequência determinada!

 Bascular para baixo a lança suplementar até o cabeçal ter ligeiramente contacto com o solo figura
1.
 Destravar a cavilha dos dois lados ( plano B) no ponto 1 e desencavilhar, figura 1.
 Depositar as peças de treliça completamente, figura 2
 Levantar o cabeçal com a grua auxiliar, figura 2.
 Destravar a cavilha dos dois lados ( plano B) no ponto 2 e desencavilhar, figura 2.
 Destravar a cavilha dos dois lados ( plano A) no ponto 3 e desencavilhar, figura 3.
 Destravar a cavilha dos dois lados ( plano B) no ponto 4 e desencavilhar, figura 3.
 Destravar a cavilha dos dois lados ( plano A) no ponto 5 e desencavilhar, figura 3.
 Destravar a cavilha dos dois lados ( plano A) no ponto 6 e desencavilhar, figura 3.

5.01 LIEBHERR 537


145763-05 5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem

B197705

538 LIEBHERR 5.01


5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem 145763-05

9.2.3 Montagem de peças de treliça com a lança suplementar em sustentação livre


com uma grua auxiliar
Os gráficos são exemplarmente compreensíveis. Os gráficos não têm de condizer exactamente com
a grua.

PERIGO
Perigo de morte na montagem de lanças suplementares!
Se as cavilhas não forem encavilhadas na sequência determinada, então as peças de treliça poderão
dobrar descontroladamente para baixo e até mesmo cair para baixo. Com isso poderão ser feridas
pessoas com ferimentos mortais.
 Encavilhar as cavilhas na sequência determinada!

 Encavilhar a cavilha dos dois lados ( plano A) no ponto 1 e fixar, figura 1.


 Encavilhar a cavilha dos dois lados ( plano B) no ponto 2 e fixar, figura 2.
 Encavilhar a cavilha dos dois lados ( plano A) no ponto 3 e fixar, figura 2.
 Encavilhar a cavilha dos dois lados ( plano B) no ponto 4 e fixar, figura 3.

5.01 LIEBHERR 539


145763-05 5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem

B197706

540 LIEBHERR 5.01


5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem 145763-05

9.2.4 Desmontagem de peças de treliça com a lança suplementar em sustentação


livre com uma grua auxiliar
Os gráficos são exemplarmente compreensíveis. Os gráficos não têm de condizer exactamente com
a grua.

PERIGO
Perigo de morte na desmontagem de lanças suplementares!
Se as cavilhas não forem desencavilhadas na sequência determinada, então as peças de treliça
poderão dobrar descontroladamente para baixo e até mesmo cair para baixo. Com isso poderão ser
feridas pessoas com ferimentos mortais.
 Desencavilhar as cavilhas na sequência determinada!

 Destravar a cavilha dos dois lados ( plano A) no ponto 1 e desencavilhar, figura 1.


 Destravar a cavilha dos dois lados ( plano B) no ponto 2 e desencavilhar, figura 2.
 Destravar a cavilha dos dois lados ( plano A) no ponto 3 e desencavilhar, figura 3.
 Destravar a cavilha dos dois lados ( plano B) no ponto 4 e desencavilhar, figura 4.

5.01 LIEBHERR 541


145763-05 5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem

B197712

542 LIEBHERR 5.01


5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem 145763-05

9.2.5 Montagem de peças de treliça com a lança suplementar em sustentação livre


sem grua auxiliar
Os gráficos são exemplarmente compreensíveis. Os gráficos não têm de condizer exactamente com
a grua.

PERIGO
Perigo de morte na montagem de lanças suplementares!
Se as cavilhas não forem encavilhadas na sequência determinada, então as peças de treliça poderão
dobrar descontroladamente para baixo e até mesmo cair para baixo. Com isso poderão ser feridas
pessoas com ferimentos mortais.
 Encavilhar as cavilhas na sequência determinada!

Em gruas com ajuste angular hidráulico e lança suplementar em sustentação livre a montagem /
desmontagem de peças de treliça suplementares pode ocorrer através da própria grua.
Para isso tem de proceder como se segue.
 Montar as peças de treliça conforme o comprimento necessário.
 Encavilhar a cavilha dos dois lados ( plano A) no ponto 1 e fixar, figura 1.
 Bascular para cima a lança suplementar até se poder encavilhar a cavilha no ponto 2, figura 2.
 Encavilhar a cavilha dos dois lados ( plano B) no ponto 2 e fixar, figura 2.

5.01 LIEBHERR 543


145763-05 5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem

B197713

544 LIEBHERR 5.01


5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem 145763-05

9.2.6 Desmontagem de peças de treliça com a lança suplementar em sustentação


livre sem grua auxiliar
Os gráficos são exemplarmente compreensíveis. Os gráficos não têm de condizer exactamente com
a grua.

PERIGO
Perigo de morte na desmontagem de lanças suplementares!
Se as cavilhas não forem desencavilhadas na sequência determinada, então as peças de treliça
poderão dobrar descontroladamente para baixo e até mesmo cair para baixo. Com isso poderão ser
feridas pessoas com ferimentos mortais.
 Desencavilhar as cavilhas na sequência determinada!

Em gruas com ajuste angular hidráulico e lança suplementar em sustentação livre a montagem /
desmontagem de peças de treliça suplementares pode ocorrer através da própria grua.
Para isso tem de proceder como se segue.
 Bascular para baixo a lança suplementar até o cabeçal ter ligeiramente contacto com o solo figura
2.
 Destravar a cavilha dos dois lados ( plano B) no ponto 1 e desencavilhar, figura 2.
 Bascular para baixo a lança suplementar estar pousado completamente sobre o solo a peça de
treliça a ser desmontada, figura 3.
 Destravar a cavilha dos dois lados ( plano A) no ponto 2 e desencavilhar, figura 3.
 Desmontar completamente a lança suplementar.

5.01 LIEBHERR 545


145763-05 5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem

B197717

546 LIEBHERR 5.01


5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem 145763-05

9.3 Pulsador de ligação por ponte de montagem*


PERIGO
Perigo de morte em serviço de grua com o pulsador de chave para montagem * conectado.
 O accionamento do pulsador de chave para montagem* só é autorizado para finalidades de
montagem!
 O pulsador de chave para montagem* só pode ser accionado por pessoas, as quais conhecem as
consequências deste procedimento de ligação por ponte!
 Com o pulsador de chave para montagem* ligado o interruptor de fim de curso de elevação e o
dispositivo de segurança contra sobrecarga LICCON estão ligados por ponte!
 Serviço de grua com o pulsador de chave para montagem* comutado é expressamente proibido!
 O pulsador de chave para montagem* tem de ser retirado imediatamente depois de terminar os
trabalhos de montagem e entregá-la a uma pessoa autorizada!

 Accionar o pulsador de chave para montagem*.

Resultado:
– O dispositivo de segurança contra sobrecarga LICCON está desactivado.
– A luz de controlo no pulsador acende.
– O símbolo montagem no monitor LICCON pisca.
– Soa um sinal acústico.
– A lâmpada relampejante vermelha sobre a cabina da grua está acesa.

 Quando o pulsador de chave para montagem* deve ser desligado:


Desligar o pulsador de chave para montagem* através do accionamento do pulsador*.

Resultado:
– O dispositivo de segurança contra sobrecarga LICCON está activado.
– A luz de controlo no pulsador apaga
– O símbolo montagem no monitor LICCON apaga.
– O sinal acústico desliga.
– A lâmpada relampejante vermelha sobre a cabina da grua apaga.

9.4 Montagem / desmontagem dos condutores hidráulicos


Ao ligar ou desligar os condutores hidráulicos por meio de acoplamentos rápidos, deve-se ter
atenção que o processo de acoplamento seja correctamente executado.

PERIGO
Perigo de acidente através da perda de pressão ou vazamentos!
Se os acoplamentos rápidos não estiverem completamente acoplados (especialmente tubagem de
refluxo) assim como o desacoplamento próprio dos acoplamentos rápidos podem conduzir a graves
acidentes através da falha de componentes estruturais!
 Controlar se estão correctas as conexões nos acoplamentos rápidos antes de começar o trabalho
com a grua.

 O sistema hidráulico antes de ser ligado, ou antes de ser desligado tem que estar sem pressão.
Desligar o motor e esperar brevemente.
 Encaixar as partes do acoplamento (luva e conector) uma nas outras e aparafusá-las por meio da
porca manual
 Apertar o acoplamento hidráulico com a mão Apertar a porca manual ao ponto de se sentir um
encosto seguro.

5.01 LIEBHERR 547


145763-05 5.01 Notas técnicas de segurança durante a montagem e desmontagem

10 Levantar / substituir
Certifique-se que as seguintes condições estão cumpridas:
– a grua está correctamente apoiada, estabilizada e nivelada horizontalmente.
– o contrapeso está montado na plataforma giratória de acordo com a tabela de cargas.
– a lança telescópica está retraída completamente
– a lança adicional é montada conforme à tabela de cargas e do manual de instruções
– todos os interruptores do fim de curso estão correctamente montados e em pleno funcionamento
– todas as ligações das cavilhas estão travadas
– o cabo de elevação está correctamente colocado nas polias do cabo e travado com a cavilha de
segurança do cabo contra o desprendimento
– não se encontram pessoas na zona de perigo
– não se encontram peças soltas sobre a lança telescópica ou sobre a lança da ponta
– no inverno está a lança telescópica, a lança adicional e os seus componentes (interruptor de fim
de curso, carretel para cabos, lâmpada relampejante, anemómetro, etc.) livre de neve e gelo.

PERIGO
Perigo de morte!
 Montagem incorrecta ou interruptores do fim de curso que não funcionam, assim como peças que
caem (cavilhas, trava de segurança com mola, gelo etc.) podem causar acidentes!

10.1 Controlar as condições


 Controle, se todas as condições estão cumpridas.

548 LIEBHERR 5.01


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

Página vazia!

5.02 LIEBHERR 549


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197032

550 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

1 Generalidades
As variantes de ponta abatível para o serviço TK (ajuste angular mecânico) e o serviço TNZK (ajuste
angular hidráulico) podem ser montadas na lança telescópica
A ponta abatível pode ser utilizada como ponta abatível simples com 9,5 m ou como ponta abatível
dupla com 16 m.
A ponta abatível com “ajuste angular mecânico” pode ser montada de 0° a 20°, 40° e no máximo 60°
para a lança telescópica.
A ponta abatível com “ajuste angular hidráulico” pode ser basculada com carga de 0° a 60°.

PERIGO
Perigo de acidente durante o deslocamento com a ponta abatível!
 Antes da rodagem em ruas e estradas, a ponta abatível deverá ser colocada na posição de
transporte e bloqueada mecanicamente.
 Certifique-se de que a ponta abatível se encontra travada correctamente antes de iniciar a
rodagem da grua em estradas públicas.

1.1 Variantes da ponta abatível

1.1.1 Ponta abatível simples, veja figuras 1 e 2

Posição Designação Comprime-


nto
1 Adaptador
2 Pé da lança
4 Cilindro de ajuste
Comprimento da ponta abatível simples 9,5 m

1.1.2 Ponta abatível dupla, ver figuras 3 e 4

Posição Designação Comprime-


nto
1 Adaptador
2 Pé da lança
3 Cabeçal
4 Cilindro de ajuste
Comprimento da ponta abatível dupla 16,0 m

5.02 LIEBHERR 551


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197033

552 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

1.2 Pontos de fixação


Caso o cabeçal seja também transportado, este terá de estar recolhido e travado nos pontos de
fixação.

1.2.1 Generalidades
Para as diversas variações de transporte da ponta abatível estão nela colocados diversos olhais de
fixação. As diversas variações de transporte são diferenciadas em ponta abatível simples ou dupla ou
“ajuste angular mecânico” ou “ajuste angular hidráulico”.
Os respectivos olhais de fixação / pontos de fixação estão marcados por números (1 a 6).

PERIGO
Perigo de acidente devido a fixação incorrecta!
A fixação incorrecta da ponta abatível pode levar a situações de perigo de morte.
 Fixar a ponta abatível de acordo com os pontos de fixação visíveis na placa!

Denominação Abreviaturas
Ponta abatível simples E
Ponta abatível dupla D
Gancho de carga com lança auxiliar H
Conjunto de rolos para a lança RS
auxiliar
Basculável hidraulicamente hidr
Basculável mecanicamente mec

5.02 LIEBHERR 553


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197033

554 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

1.2.2 Ponta abatível simples, ver figura 5


Ponta abatível simples com “ajuste angular mecânico” sem conjunto de rolos ou gancho.

Denominação Abreviaturas Ponto de Peso


fixação
Ponta abatível simples E
Mecânico mec 2 1,3 t

1.2.3 Ponta abatível simples, ver figura 6


Ponta abatível simples com “ajuste angular mecânico” com conjunto de rolos ou ganchos

Denominação Abreviaturas Ponto de Peso


fixação
Ponta abatível simples E
Mecânico mec 2 1,3 t
Conjunto de rolos RS
Gancho H

1.2.4 Ponta abatível dupla, ver figura 7


Ponta abatível dupla com “ajuste angular mecânico” sem conjunto de rolos ou ganchos.

Denominação Abreviaturas Ponto de Peso


fixação
Ponta abatível dupla D
Mecânico mec 6+2 1,6 t

1.2.5 Ponta abatível dupla, ver figura 8


Ponta abatível dupla com “ajuste angular mecânico” com conjunto de rolos ou ganchos

Denominação Abreviaturas Ponto de Peso


fixação
Ponta abatível dupla D
Mecânico mec 5+2 1,6 t
Conjunto de rolos RS
Gancho H

5.02 LIEBHERR 555


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197034

556 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

1.2.6 Ponta abatível simples, ver figura 9


Ponta abatível simples com “ajuste angular hidráulico” sem conjunto de rolos ou ganchos.

Denominação Abreviaturas Ponto de Peso


fixação
Ponta abatível simples E
Hidráulico hidr 1 1,3 t

1.2.7 Ponta abatível simples, ver figura 10


Ponta abatível simples com “ajuste angular hidráulico” com conjunto de rolos ou ganchos

Denominação Abreviaturas Ponto de Peso


fixação
Ponta abatível simples E
Hidráulico hidr 1 1,3 t
Conjunto de rolos RS
Gancho H

1.2.8 Ponta abatível dupla, ver figura 11


Ponta abatível dupla com “ajuste angular hidráulico” sem conjunto de rolos ou ganchos.

Denominação Abreviaturas Ponto de Peso


fixação
Ponta abatível dupla D
Hidráulico hidr 4+1 1,6 t

1.2.9 Ponta abatível dupla, ver figura 12


Ponta abatível dupla com “ajuste angular hidráulico” com conjunto de rolos ou ganchos

Denominação Abreviaturas Ponto de Peso


fixação
Ponta abatível dupla D
Hidráulico hidr 3+1 1,6 t
Conjunto de rolos RS
Gancho H

5.02 LIEBHERR 557


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197035

558 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

2 Montagem da ponta abatível


Na expansão e retracção telescópica, se necessário, o cilindro de basculação 10 poderá ser dobrado
para cima.

Observação
Alteração à altura total da grua!
Quando o cilindro de basculação 10 está dobrado para cima, aumenta a altura total da grua.
 Considerar em serviço de marcha a máxima altura da grua!

2.1 Generalidades
PERIGO
Perigo de morte devido a queda da ponta abatível!
A ponta abatível poderia cair em sequência de um erro de montagem.
 É proibido permanecer por baixo da ponta abatível durante o processo de basculação!
 É proibida a permanência na zona de rotação assim como na zona de basculação da ponta
abatível!
 A ponta abatível tem de estar fixada por um cabo auxiliar durante o processo de basculação!

PERIGO
Perigo de queda!
Durante a montagem e desmontagem, o pessoal de montagem tem de estar assegurados contra a
queda através de meios auxiliares adequados. Caso isto não seja cumprido o pessoal de montagem
podem sofrer ferimentos fatais.
 Todos os trabalhos de montagem devem ser executados com meios auxiliares apropriados
(escadas, plataformas elevatórias, andaimes, grua auxiliar etc.)!
 Caso estes trabalhos não possam realizados quer com estes meios auxiliares, quer a partir do
solo, o pessoal de montagem deverá proteger-se com meios adequados (por exemplo, cinto de
segurança) contra o perigo de queda!

Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:


– a grua está apoiada correctamente e nivelada horizontalmente
– o contrapeso está montado na plataforma giratória correspondentemente às tabelas de carga
– a lança telescópica está completamente retraída
– a ponta abatível está fixada para o transporte no pé da lança telescópica
– a lança telescópica está basculada para trás ou para o lado na posição 0°,

PERIGO
Perigo de acidente devido a basculação lateral espontânea da ponta abatível no desencavilhamento!
A lança telescópica deve estar na posição 0°, de contrário existe o perigo de acidentes devido a
basculação lateral espontânea da ponta abatível quando se desencavilhar.
 Colocar a lança telescópica na posição 0°.

5.02 LIEBHERR 559


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197035

560 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

2.2 Retirar o cabo de elevação no cabeçal da lança telescópica


Para acelerar a colocação do cabo de elevação após a montagem da ponta abatível, poderá colocar
o moitão do gancho na distância para a grua que irá corresponder mais tarde à distância com a lança
telescópica retraída com a ponta abatível montada.
 Expandir telescopicamente a lança telescópica para o comprimento correspondente.
 Colocar o moitão do gancho sobre o solo.
 Despendurar o cabo de elevação do ponto de fixação do cabo.
 Desmontar por razões de segurança o peso do interruptor de fim de curso de elevação e a
corrente.

Observação
 No serviço com a ponta abatível, o interruptor de fim de curso de elevação tem que ser puxado
mecanicamente e o cabo de accionamento tem que ser fixado por meio do mosquetão no cabeçal
da lança telescópica.
 Se para o serviço da ponta abatível for utilizado o cabo de elevação do cabrestante 2, então a
lança telescópica poderá ficar com o cabo colocado.

 Retirar o tubo de segurança no cabeçal das polias e na polia da nuca.


 Retrair a lança telescópica telescopicamente outra vez completamente.

2.3 Inspecção importante antes da basculação de pontas abatíveis


hidráulicas (serviço TNZK)
PERIGO
Perigo de morte devido a basculação espontânea para baixo da ponta abatível!
Com pontas abatíveis hidráulicas (serviço TNZK), é necessário verificar antes da basculação da
ponta abatível se é indicada uma pressão de 60 bar no manómetro 44. Caso a pressão no
manómetro 44 seja muito baixa, isso poderá levar a acidentes mortais devido à basculação
espontânea para baixo da ponta abatível!
 É absolutamente proibido, bascular a ponta abatível com uma pressão menor de que 60 bar no
manómetro 44.

O estrangulador 45 somente deverá ser accionado para trabalhos de manutenção.


 Caso seja indicada uma pressão demasiado baixa no manómetro 44:
conectar os condutores hidráulicos.
 Bascular para cima a ponta abatível, até que seja indicada uma pressão de pelo menos 60 bar no
manómetro 44.

5.02 LIEBHERR 561


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197036

562 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

2.4 Montagem da ponta abatível simples transportada na grua


O cabeçal 3 que não é necessário, fica encavilhado na lança telescópica no serviço com ponta
abatível simples.

PERIGO
Perigo de morte devido a queda do cabeçal!
No serviço com a ponta abatível simples o cabeçal 3 na lança telescópica não pode ser
desencavilhado. De contrário existe perigo de acidente devido a queda do cabeçal 3.
 Não desencavilhar o cabeçal 3 na lança telescópica!

Ao bascular o apoio da ponta abatível 18 para fora e para dentro deverá ter em consideração que
com a primeira mão será destravada a cavilha de mola 8 e com a segunda mão será girado o apoio
da ponta abatível 18 por cima do cabeçal.
 Destravar e desencavilhar a cavilha de mola 8
 Bascular para fora o apoio da ponta abatível 18 até a cavilha de mola 8 engatar novamente

Com “pontas abatíveis hidráulicas” (serviço TNZK) é necessário desengatar os condutores


hidráulicos antes de se bascular para fora a ponta abatível.
 Quando se transporta uma ponta abatível hidráulica:
desengatar os condutores hidráulicos no ponto E.
 Fixar o cabo auxiliar 17 no ponto C.
 Quando é transportada uma ponta abatível dupla:
destravar e desencavilhar a cavilha 23.
 Quando é transportada uma ponta abatível dupla:
puxar o cabo com fibras de perlon 13 e soltar a trava entre o cabeçal 3 e o pé da lança 2.
 Arrancar o motor da grua.
 Premir a pulsador 451 e bascular para fora a ponta abatível com o cilindro de basculação até ser
possível encavilhar no ponto A.
 Encavilhar e travar em cima e em baixo a cavilha 9 no ponto A.

PERIGO
Perigo de morte devido a queda da ponta abatível!
Para fixar as cavilhas 9 devem-se utilizar molas de segurança especiais. Não é permitida a utilização
da trava de segurança com mola ou molas de segurança nas cavilhas 9. A ponta abatível somente
pode ser desencavilhada no ponto D quando as cavilhas 9 no ponto A estiverem encavilhadas e
asseguradas em cima e em baixo.
 Encavilhar e travar em cima e em baixo a cavilha 9 no ponto A.

 Bascular para o lado a cobrejunta de segurança 15 com a barra de montagem.


 Empurrar a alavanca 16 para cima com a barra de montagem e engatar na corrediça 14.
 Premir a pulsador 451 e bascular totalmente para fora a ponta abatível com o cilindro de
basculação.
 Destravar o cilindro de basculação 10 com a barra de montagem.

5.02 LIEBHERR 563


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197037

564 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

PERIGO
Perigo de morte devido a queda da ponta abatível!
A ponta abatível poderia cair em sequência de um erro de montagem.
 É proibido permanecer por baixo da ponta abatível durante o processo de basculação!
 É proibida a permanência na zona de rotação assim como na zona de basculação da ponta
abatível!

 Bascular o pé da lança 2 com o cabo auxiliar em 180° até que se possa encavilhar em cima e em
baixo no ponto B.

PERIGO
Perigo de acidente!
 Não é permitida a utilização de trava de segurança com mola ou molas de segurança na
cavilha 20 e na cavilha 21!
 Para fixar a cavilha 20 e a cavilha 21 devem-se utilizar as molas de segurança especiais.

 Encavilhar e travar a cavilha 20 no ponto B em baixo.

Para que se possa encavilhar no ponto B em cima, deverá ser utilizado o dispositivo de montagem
auxiliar 22 hidromecânico.
 Destravar a cavilha 24 e desencavilhar do orifício 19.
 Encavilhar e travar o dispositivo de montagem auxiliar 22 na cobrejunta de reboque com a
cavilha 24.
 Fechar o botão rotativo 26.
 Expandir o cilindro hidráulico do dispositivo de montagem auxiliar 22 através do accionamento da
bomba manual 25 até que o orifício no olhal da ponta abatível alinhe com o da lança telescópica.
 Encavilhar e travar as cavilhas 21 em cima no ponto B.
 Abrir o botão rotativo 26.
Resultado:
– o cilindro hidráulico do dispositivo de montagem auxiliar 22 desloca-se para a posição inicial e a
cavilha 24 será aliviada.

5.02 LIEBHERR 565


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197038

566 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

2.5 Montagem da ponta abatível dupla transportada na grua

2.5.1 Montagem do pé da lança


Ao bascular o apoio da ponta abatível 18 para fora e para dentro deverá ter em consideração que
com a primeira mão será desbloqueada a cavilha de mola 8 e com a segunda mão será girado o
apoio da ponta abatível 18 por cima do cabeçal.
 Destravar e desencavilhar a cavilha de mola 8
 Bascular para fora o apoio da ponta abatível 18 até a cavilha de mola 8 engatar novamente

Com “pontas abatíveis hidráulicas” (Serviço TNZK) é necessário desengatar os condutores


hidráulicos antes de se bascular para fora a ponta abatível.
 Quando se transporta uma ponta abatível hidráulica:
desacoplar os condutores hidráulicos no ponto E.
 Fixar o cabo auxiliar 17 no ponto C.
 Destravar e desencavilhar a cavilha 12 e encavilhar no orifício 40.
 Premir a pulsador 451 e bascular para fora a ponta abatível com o cilindro de basculação até ser
possível encavilhar no ponto A.
 Encavilhar e travar em cima e em baixo a cavilha 9 no ponto A.

PERIGO
Perigo de morte devido a queda da ponta abatível!
Para fixar as cavilhas 9 devem-se utilizar as molas de segurança especiais. Não é permitida a
utilização de trava de segurança com mola ou molas de segurança nas cavilhas 9. A ponta abatível
somente pode ser desencavilhada no ponto D quando as cavilhas 9 no ponto A estiverem
encavilhadas e fixadas em cima e em baixo.
 Encavilhar e travar em cima e em baixo a cavilha 9 no ponto A.

 Bascular para o lado a cobrejunta de segurança 15 com a barra de montagem.


 Empurrar a alavanca 16 para cima com a barra de montagem e engatar na corrediça 14.
 Premir o pulsador 451 e bascular totalmente para fora a ponta abatível com o cilindro de
basculação.
 Destravar o cilindro de basculação 10 com a barra de montagem.

5.02 LIEBHERR 567


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197037

568 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

PERIGO
Perigo de morte devido a queda da ponta abatível!
A ponta abatível pode cair em sequência de um erro de montagem.
 É proibido permanecer por baixo da ponta abatível durante o processo de basculação!
 É proibida a permanência na zona de rotação assim como na zona de basculação da ponta
abatível!

 Bascular o pé da lança 2 com o cabo auxiliar em 180° até que se possa encavilhar em cima e em
baixo no ponto B.

PERIGO
Perigo de acidente!
 Não é permitida a utilização de trava de segurança com mola ou molas de segurança na
cavilha 20 e na cavilha 21!
 Para fixar a cavilha 20 e a cavilha 21 devem-se utilizar as molas de segurança especiais.

 Encavilhar e travar a cavilha 20 no ponto B em baixo.

Para que se possa encavilhar no ponto B em cima, deverá ser utilizado o dispositivo de montagem
auxiliar 22 hidromecânico.
 Destravar a cavilha 24 e desencavilhar do orifício 19.
 Encavilhar e travar o dispositivo de montagem auxiliar 22 na cobrejunta de reboque com a
cavilha 24.
 Fechar o botão rotativo 26.
 Expandir o cilindro hidráulico do dispositivo de montagem auxiliar 22 através do accionamento da
bomba manual 25 até que o orifício no olhal da ponta abatível alinhe com o da lança telescópica.
 Encavilhar e travar as cavilhas 21 em cima no ponto B.
 Abrir o botão rotativo 26.
Resultado:
– o cilindro hidráulico do dispositivo de montagem auxiliar 22 desloca-se para a posição inicial e a
cavilha 24 será aliviada.

5.02 LIEBHERR 569


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197039

570 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

2.5.2 Montagem do cabeçal


 Retirar o cabo auxiliar 17 no ponto C e fixar no cabeçal 3.

PRECAUÇÃO
O cabeçal 3 poderá bascular para fora involuntariamente!
Durante a retirada da trava o cabeçal 3 poderá bascular para fora involuntariamente.
Para evitar que ocorra uma basculação lateral espontânea do cabeçal 3:
 prender o cabeçal 3 com o cabo auxiliar 17!

 Puxar o cabo de fibras perlon 13 e soltar a trava entre o cabeçal 3 e o pé da lança 2.


 Bascular para a frente o cabeçal 3 a 180°, até que ser possível encavilhar no ponto C.

PERIGO
Perigo de morte devido a queda da ponta abatível!
A ponta abatível poderia cair em sequência de um erro de montagem.
 É proibido permanecer por baixo da ponta abatível durante o processo de basculação!
 É proibida a permanência na zona de rotação assim como na zona de basculação da ponta
abatível!
 Não é permitida a utilização de trava de segurança com mola ou molas de segurança nas
cavilhas 27!
 Para fixar a cavilha 27 devem-se utilizar as molas de segurança especiais.

 Encavilhar em cima e em baixo a cavilha 27 e fixar com as molas de segurança.


 Retirar o cabo auxiliar 17.

5.02 LIEBHERR 571


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197044

572 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

2.6 Montagem da ponta abatível transportada em separado


Para a descrição dos respectivos pontos de fixação, ver parágrafo “Pontos de fixação”.
 Fixar a grua auxiliar nos respectivos pontos de fixação da ponta abatível.
 Levantar a ponta abatível com a grua auxiliar e introduzir nos pontos de encavilhamento da lança
telescópica.

PERIGO
Perigo de acidente!
 É proibida a utilização de travas de segurança com mola ou molas de segurança nas cavilhas 9,
20 e 21!
 Para fixar as cavilhas 9, 20 e 21 devem-se utilizar as molas de segurança especiais.

 Encavilhar a ponta abatível com a lança telescópica:


 encavilhar e travar em cima e em baixo a cavilha 9 no ponto A;
 encavilhar e travar em cima e em baixo as cavilhas 20 e 21 no ponto B;
 para a restante montagem da ponta abatível dupla, ver parágrafo “Montagem do cabeçal”.

5.02 LIEBHERR 573


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197040

574 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

3 Colocar o cabo de elevação

PERIGO
Perigo de queda da ponta abatível!
Ao aceder à ponta abatível, por exemplo na colocação ou retirada do cabo de elevação, poderá
escorregar e cair da ponta abatível.
 É proibido aceder à ponta abatível!

3.1 Bascular a polia de guia do cabo para a posição de serviço


 Destravar a cavilha 30 e desencavilhar do orifício 36.
 Bascular a polia guia do cabo 29 para a posição de serviço.
 Encavilhar a polia guia do cabo 29 na posição de serviço: encavilhar as cavilhas 30 e fixar.

3.2 Colocar o cabo de elevação


 Destravar e desencavilhar a cavilha de segurança do cabo 28 e a cavilha da segurança do
cabo 31.
 No serviço com ponta abatível dupla:
destravar e desencavilhar a cavilha de segurança do cabo 34.
 Colocar o cabo de elevação por cima da polia guia do cabo 29 e por cima da polia do
cabeçal 32 em 9,5 m ou por cima da polia do cabeçal 35 em 16 m.
 Encavilhar novamente a cavilha de segurança do cabo e fixar com os conectores abatíveis.

PRECAUÇÃO
Danificação do cabo de elevação!
Caso a cavilha de segurança do cabo 31 seja encavilhada no serviço com a ponta abatível dupla, o
cabo de elevação pendurado poderá arrastar na cavilha de segurança do cabo 31 e ficar danificado.
 A cavilha de segurança do cabo 31 não deverá ser encavilhada no serviço com a ponta abatível
dupla!

 Colocar o gancho de carga ou moitão do gancho.


 Montar o peso do interruptor de fim de curso de elevação.

Observação
 No serviço com a ponta abatível com o moitão do gancho com o cabo colocado na lança
telescópica, deve ser subtraído o peso do moitão do gancho com o cabo colocado na lança
telescópica da carga a ser levantada.

5.02 LIEBHERR 575


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197042

576 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

4 Reajustar a ponta abatível mecânica de 0° para 20°,


40° ou 60°
Há duas possibilidades para reajustar a ponta abatível mecânica para 20°, 40° ou 60°:
1) Reajustar a ponta abatível usando o cabo de elevação
2) Reajustar a ponta abatível utilizando uma construção suporte inferior
Certifique-se de que as seguintes condições sejam cumpridas:
– a grua está apoiada correctamente e nivelada horizontalmente
– a lança telescópica está completamente retraída
– a ponta abatível está construída com prolongamento em linha recta (posição 0°)
– a lança telescópica está basculada para trás ou para um lado

PERIGO
Perigo de acidente quando a protecção contra oscilação não está a operar livremente!
Caso a protecção contra oscilação 44 ou a protecção contra oscilação 45 não estejam operando
livremente não poderá ser garantida a segurança do trabalho com a grua com a ponta abatível
montada.
 Verificar antes do serviço da grua com a ponta abatível se a protecção contra oscilação 44 e a
protecção contra oscilação 45 estão a operar livremente!
 É proibido o trabalho com a grua com a ponta abatível quando a protecção contra oscilação 44 ou
a protecção contra oscilação 45 não estão a operar livremente!

5.02 LIEBHERR 577


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197042

578 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

4.1 Reajustar a ponta abatível usando o cabo de elevação


PRECAUÇÃO
Danificação da ponta abatível e do cabo de elevação!
Caso a lança telescópica seja expandida telescopicamente ou basculada para baixo enquanto o cabo
de elevação se encontra tensionado no ponto fixo de montagem, poderão ficar danificados o cabo de
elevação e a ponta abatível.
 Não expandir ou bascular para baixo a lança telescópica com o cabo de elevação tensionado no
ponto fixo de montagem!

4.1.1 Preparativos para o trabalho


 Retirar o cabo de elevação no dispositivo de fecho.
 Desmontar o peso do interruptor de fim de curso de elevação.

PRECAUÇÃO
Danificação do cabo de elevação!
Caso a cobrejunta 47 no ponto de união não for desmontada, então o cabo de elevação irá fricçionar
em algum lugar ao reequipar a ponta abatível e por essa razão poderá ser danificado.
 Desmontar a cobrejunta 47 no ponto de união antes reequipar a grua!

 Desmontar a cobrejunta 47 com a fechadura de bolso 46 no ponto de união.


 No serviço com ponta abatível dupla:
introduzir o soquete prensado 42 no ponto fixo de montagem 43.
ou
No serviço com ponta abatível simples:
 introduzir o soquete prensado 42 no ponto fixo de montagem 41.
 Tensionar o cabo de elevação dirigindo com muito tacto o respectivo interruptor mestre.

5.02 LIEBHERR 579


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197042

580 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

4.1.2 Reajustar o ângulo com o cabo de elevação


É possível operar a ponta abatível em quatro ângulos diferentes. O ajuste dos respectivos ângulos é
executado através da cavilha 36. Na “posição inicial”, exactamente após a montagem da ponta
abatível, esta encontra-se na posição 0°.

PERIGO
Perigo de morte!
Perigo de morte devido a “basculação súbita para baixo” da ponta abatível!
 Assegure-se de que o cabo de elevação está tensionado e que a ponta abatível é realmente
sustentada pelo cabo de elevação antes do desencavilhamento da cavilha 36.
 O desencavilhamento da cavilha de segurança 38 dos orifícios de desencavilhamento de 60° é
proibido.

Ajuste angular 20°


 Destravar e desencavilhar a cavilha 36 do orifício 0° 33.
 Encavilhar e travar a cavilha 36 no orifício 20° 34.

Ajuste angular 40°


 Destravar e desencavilhar a cavilha 36 do orifício 0° 33.
 Encavilhar e travar a cavilha 36 no orifício 40° 35.

Ajuste angular 60°


 Destravar e desencavilhar a cavilha 36 do orifício 0° 33.
 Encavilhar e travar a cavilha 36 no suporte de cavilha.

Posicionar a ponta abatível


Assegure-se de que a cavilha 36 está encavilhada e travada correctamente e na posição angular
necessária.
 Desenrolar o cabo de elevação através da deflexão cuidadosa do respectivo interruptor mestre e
bascular para cima simultaneamente a lança telescópica.
Resultado:
– a cobrejunta de tracção 37 coloca-se na posição angular ajustada na cavilha 36
– a ponta abatível é sustentada pela cavilha 36.

 Montar a cobrejunta 47 com a fechadura de bolso 46 no ponto de união.

5.02 LIEBHERR 581


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197043

582 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

4.2 Reajustar a ponta abatível utilizando uma construção suporte


inferior

4.2.1 Preparativos para o trabalho

Observação
 A ponta abatível pode ser repousada sobre o solo ou, caso seja necessário, deverá ser colocada
de modo adequado sobre uma construção suporte inferior.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos materiais!
 Assegure-se de que ao repousar a ponta abatível está não esteja apoiada na polia do cabo. De
contrário a polia do cabo será danificada. Assegure-se ainda de que o cabo de elevação não seja
danificado.

 Bascular para baixo completamente a lança telescópica até que a ponta abatível repouse sobre o
solo.

4.2.2 Reajustar o ângulo com a ponta abatível calçada


É possível operar a ponta abatível em quatro ângulos diferentes. O ajustamento dos respectivos
ângulos ocorrerá através da cavilha 36. Na “posição inicial” - exactamente após a montagem da
ponta abatível - esta encontra-se na posição 0°.

PERIGO
Perigo de morte!
Perigo de morte devido a “basculação súbita para baixo” da ponta abatível!
 Assegure-se de que a ponta abatível se encontra colocada no solo ou sobre uma construção
suporte inferior de modo adequado antes do desencavilhamento da cavilha 36.
 É proibido o desencavilhamento da cavilha de segurança 38 nos orifícios de encavilhamento de
60°.

Ajuste angular 20°


 Destravar e desencavilhar a cavilha 36 do orifício 0° 33.
 Encavilhar e travar a cavilha 36 no orifício 20° 34.

Ajuste angular 40°


 Destravar e desencavilhar a cavilha 36 do orifício 0° 33.
 Encavilhar e travar a cavilha 36 no orifício 40° 35.

Ajuste angular 60°


 Destravar e desencavilhar a cavilha 36 do orifício 0° 33.
 Encavilhar e travar a cavilha 36 no suporte de cavilha.

Posicionar a ponta abatível


Assegure-se de que a cavilha 36 está encavilhada e travada correctamente e na posição angular
necessária.
 Bascular para cima lenta e cuidadosamente a lança telescópica.
Resultado:
– a cobrejunta de tracção 37 coloca-se na posição angular ajustada na cavilha 36.
– a ponta abatível é sustentada pela cavilha 36.

5.02 LIEBHERR 583


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197047

584 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

5 Ligações hidráulicas

5.1 Estabelecer as ligações hidráulicas


Apenas é necessário estabelecer uma conexão hidráulica para a ponta abatível hidráulica (Serviço
TNZK). Através dos diferentes diâmetros dos acoplamentos hidráulicos não é possível um
acoplamento falso dos acoplamentos hidráulicos.
 No serviço com ponta abatível hidráulica:
estabelecer as conexões hidráulicas dos acoplamentos das mangueiras 60 no ponto G.
 Depois do serviço com a ponta abatível simples:
proteger as ligações contra sujidades.

5.2 Montar os acoplamentos das mangueiras na posição de serviço ou


na posição de descanso
A alimentação hidráulica da ponta abatível ocorre através do tambor de mangueiras 63 na lança
telescópica. Em trabalhos de longa duração com a lança telescópica, deverá ser montada a
consola 61 com as acoplamentos das mangueiras 60 na posição de descanso ponto F. Deste modo
se está evitando um enrolamento / desenrolamento desnecessário das mangueiras hidráulicas.

PRECAUÇÃO
Perigo de acidente devido ao efeito elástico das mangueiras hidráulicas!
As mangueiras hidráulicas encontram-se sob tensão de mola. Caso se largue a
consola 61 desmontada, esta ressalta em sequência da força da mola contra o tambor de
mangueiras 63. Nesta situação o pessoal de montagem poderá sofrer ferimentos ou o tambor de
mangueiras 63 poderá ficar danificado.
 Não permitir que a consola 61 desmontada ressalte!
 Segurar a consola 61 desmontada e voltar a montá-la de seguida!

5.2.1 Montar os acoplamentos das mangueiras na posição de serviço


 Desmontar a consola 61 com os acoplamentos das mangueiras 60 no ponto F.
 Colocar as mangueiras hidráulicas nas guias 62.
 Montar de modo adequado a consola 61 com os acoplamentos das mangueiras 60 no ponto G.
 Travar as mangueiras hidráulicas nas guias 62.

5.2.2 Montar os acoplamentos das mangueiras na posição de descanso


 Destravar as mangueiras hidráulicas das guias 62.
 Desmontar a consola 61 com os acoplamentos das mangueiras 60 no ponto G.
 Retirar as mangueiras hidráulicas das guias 62.
 Montar de modo adequado a consola 61 com os acoplamentos das mangueiras 60 no ponto F.

5.02 LIEBHERR 585


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197045

586 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

6 Conexões eléctricas

6.1 Accionar mecanicamente o interruptor de fim de curso de elevação,


figura 14
Quando se trabalhar com o serviço com a ponta abatível no “serviço com um gancho”, então o
interruptor de fim de curso de elevação -S930/-S931 não utilizado deverá ser accionado
mecanicamente.
 Desmontar o peso do interruptor de fim de curso de elevação e a corrente.
 Puxar o cabo do interruptor de fim de curso 20 e pendurar por meio da manilha 21 no ponto
fixo 22.

6.2 Estabelecer conexões eléctricas na ponta abatível simples

6.2.1 Serviço com um gancho, figura 15


Em serviço com um gancho apenas está activado o interruptor de fim de curso de elevação S940 na
ponta abatível simples.
 Accionar mecanicamente o interruptor de fim de curso de elevação -S930.
 Quando estiver montado na lança telescópica:
accionar mecanicamente o interruptor de fim de curso de elevação* -S931.
 Introduzir a ficha do cabo -X500A na tomada -X556V.
 Introduzir a ficha do cabo -X500 na tomada -X500Z.
 Introduzir o adaptador -X556 na tomada -X501.
 Introduzir o interruptor de fim de curso de elevação -S940 com a ficha do cabo -X501 na
tomada -X556H.
 Introduzir o anemómetro* com a ficha do cabo -X556W na tomada -X556.
 Introduzir a lâmpada relampejante* com a ficha do cabo -X460 na tomada -X460Y.
 Ou introduzir o alarme indicador de alta tensão* com a ficha do cabo -X460 na tomada -X460Y.

6.2.2 Serviço com dois ganchos, figura 16


No serviço com dois ganchos estão activados o interruptor de fim de curso de elevação S930 na
lança telescópica e o interruptor de fim de curso de elevação S940 na ponta abatível simples!
 Quando estiver montado na lança telescópica:
accionar mecanicamente o interruptor de fim de curso de elevação* -S931.
 Introduzir a ficha do cabo -X500A na tomada -X556V.
 Introduzir a ficha do cabo -X500 na tomada -X500Z.
 Introduzir o adaptador -X556 na tomada -X501.
 Introduzir o interruptor de fim de curso de elevação -S940 com a ficha do cabo -X501 na
tomada -X556H.
 Introduzir o anemómetro* com a ficha do cabo -X556W na tomada -X556.
 Introduzir a lâmpada relampejante* com a ficha do cabo -X460 na tomada -X460Y.
 Ou introduzir o alarme indicador de alta tensão* com a ficha do cabo -X460 na tomada -X460Y.

5.02 LIEBHERR 587


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197046

588 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

6.3 Estabelecer conexões eléctricas na ponta abatível dupla

6.3.1 Serviço com um gancho, figura 17


No serviço com um gancho apenas está activado o interruptor de fim de curso de elevação S945 na
ponta abatível dupla. O interruptor de fim de curso de elevação S940 na ponta abatível simples está
desconectado.
 Accionar mecanicamente o interruptor de fim de curso de elevação -S930.
 Quando estiver montado na lança telescópica:
accionar mecanicamente o interruptor de fim de curso de elevação* -S931.
 Introduzir a ficha do cabo -X500A na tomada -X556V.
 Introduzir a ficha do cabo -X500 na tomada -X500Z.
 Introduzir o conector do cabo -X505 na tomada -X501.
 Introduzir o adaptador -X556 na tomada -X502.
 Introduzir o interruptor de fim de curso de elevação -S945 com a ficha do cabo -X502 na
tomada -X556H.
 Introduzir o anemómetro* com a ficha do cabo -X556W na tomada -X556.
 Introduzir a lâmpada relampejante* com a ficha do cabo -X460 na tomada -X460Y.
 Ou introduzir o alarme indicador de alta tensão* com a ficha do cabo -X460 na tomada -X460Y.

6.3.2 Serviço com dois ganchos, figura 18


No serviço com dois ganchos estão activados o interruptor de fim de curso de elevação S930 na
lança telescópica e o interruptor de fim de curso de elevação S945 na ponta abatível dupla! O
interruptor de fim de curso de elevação S940 na ponta abatível simples está desconectado.
 Quando estiver montado na lança telescópica:
accionar mecanicamente o interruptor de fim de curso de elevação* -S931.
 Introduzir a ficha do cabo -X500A na tomada -X556V.
 Introduzir a ficha do cabo -X500 na tomada -X500Z.
 Introduzir o conector do cabo -X505 na tomada -X501.
 Introduzir o adaptador -X556 na tomada -X502.
 Introduzir o interruptor de fim de curso de elevação -S945 com a ficha do cabo -X502 na
tomada -X556H.
 Introduzir o anemómetro* conectando com a ficha do cabo -X556W na tomada -X556.
 Introduzir a lâmpada relampejante* com a ficha do cabo -X460 na tomada -X460Y.
 Ou introduzir o alarme indicador de alta tensão* com a ficha do cabo -X460 na tomada -X460Y.

5.02 LIEBHERR 589


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B196828

590 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

6.4 Controlo de funções


Certifique-se de que as seguintes condições sejam cumpridas:
– as conexões eléctricas estão estabelecidas
– o sistema computadorizado LICCON está em funcionamento

6.4.1 Anemómetro

PRECAUÇÃO
Perigo de acidente devido ao tombamento da grua!
A velocidade do vento não poderá ser controlada quando está montado um anemómetro avariado.
 Verificar o funcionamento do anemómetro após cada montagem deste.

 Accionar manualmente o anemómetro.


Resultado:
– o elemento simbólico “Velocidade do vento” 2.2 surge no monitor.

6.4.2 Interruptor de fim de curso de elevação


 Accionar manualmente todos os interruptores fim de curso activados.
Resultado:
– o respectivo elemento simbólico “Gancho em cima” aparecer no monitor.
– o cabrestante desliga.

Observação
 Na substituição de um interruptor de fim de curso de elevação o respectivo interruptor de fim de
curso de elevação terá que possuir o endereço Bus correcto assim como a versão do Software
correcta para que seja reconhecido outra vez pelo sistema Bus.

5.02 LIEBHERR 591


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197048

592 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

7 Levantar

7.1 Preparativos para o trabalho


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– a grua está apoiada correctamente e nivelada horizontalmente
– o contrapeso está montado na plataforma giratória correspondentemente às tabelas de carga
– a lança telescópica está completamente retraída
– a ponta abatível esta montada segundo a tabela de cargas e segundo o manual de instruções
para o seu funcionamento
– todos os interruptores de fim de curso estão montados correctamente e em pleno funcionamento
– todas as uniões das cavilhas estão travadas
– o cabo de elevação está bem colocado nas polias do cabo e travado contra desprendimento com
as cavilhas de segurança do cabo.
– não se encontram peças soltas na lança telescópica ou na ponta abatível
– a lança telescópica e a ponta abatível e os seus elementos de construção (interruptor de fim de
curso, luz de advertência para aviões, anemómetro, etc.) têm que estar livres de neve ou gelo no
inverno.

PERIGO
Perigo de acidente!
Interruptores de fim de curso mal montados ou avariados, assim como peças que podem cair
(cavilhas, trava de segurança com mola, gelo etc.) podem causar acidentes!
 Montar todos os interruptores fim de curso, cavilhas e fichas de mola correctamente.

PERIGO
Perigo de acidente quando a protecção contra oscilação não estejam operando livremente!
Caso a protecção contra oscilação 44 ou a protecção contra oscilação 45 não estejam operando
livremente não poderá ser garantida a segurança do trabalho com a grua com a ponta abatível
montada.
 Verificar antes do serviço da grua com a ponta abatível se a protecção contra oscilação 44 e a
protecção contra oscilação 45 estejam operando livremente!
 É proibido o trabalho com a grua com a ponta abatível quando a protecção contra oscilação 44 ou
a protecção contra oscilação 45 não estejam operando livremente!

 Verifique se a protecção contra oscilação 44 e a protecção contra oscilação 45 estão operando


livremente.

5.02 LIEBHERR 593


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

7.2 Processo de levantamento


PERIGO
Perigo de acidente devido ao tombamento da grua!
Os alcances da lança não devem ser menor nem ultrapassar os indicados na tabela de cargas,
mesmo quando não há carga no gancho! Se esta prescrição não for cumprida a grua pode tombar.
 Comparar e verificar os ajustes feitos e o estado do equipamento montado no momento com a
sistema computadorizado LICCON!

Ajuste do dispositivo de segurança contra sobrecarga LICCON, veja Capítulo 4.02.


 Ajustar e confirmar no dispositivo segurança contra sobrecargas LICCON correspondentemente
aos estados de equipamento necessário.
 Bascular para cima a lança telescópica com a ponta abatível montada até que o LICCON indique
a liberação.
 Estender telescopicamente a lança telescópica para os valores determinados nas tabelas de
carga.

594 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

Página vazia!

5.02 LIEBHERR 595


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B199624

596 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

8 Ajuste do ângulo da ponta abatível com ponta


abatível hidráulica
A zona de ajuste da ponta abatível situa-se entre 0° e 60° para a lança telescópica. É possível
bascular com carga a ponta abatível ajustável hidraulicamente.

PERIGO
Perigo de acidente devido ao tombamento da grua!
Se a carga máxima da grua for ultrapassada, esta poderá tombar.
 É imprescindível que os dados nas tabelas de cargas sejam respeitados!
 As tabelas de carga para a ponta abatível hidraulicamente ajustável apenas são válidas para os
ângulos 0°, 20°, 40° e 60°!
 O sistema computadorizado LICCON verifica qual a carga máxima para o ângulo de ajuste,
situado entre os ângulos nominais 0°, 20°, 40° e 60°, e apresenta-a no monitor LICCON.

Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:


– as ligações hidráulicas estão estabelecidas
– as conexões eléctricas estão estabelecidas
– o motor está em funcionamento
– o tipo de serviço TNZK está selecionado e confirmado no sistema computadorizado LICCON

8.1 Indicação do ângulo para a ponta abatível


O ângulo da ponta abatível 6.2 é indicado no LICCON como ângulo relativo entre o cabeçal de polias
da lança telescópica e a ponta abatível.

8.2 Bascular com a ponta abatível hidráulica


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– o interruptor rotativo 436 está colocado na posição à direita “bascular ponta abatível”
 Quando se vai bascular para baixo a ponta abatível:
direccionar o interruptor mestre 1 420 para a direita para a posição X+.
Resultado:
– bascular para baixo a ponta abatível hidráulica.

 Quando se vai bascular para cima a ponta abatível:


direccionar o interruptor mestre 1 420 para a esquerda para a posição X-.
Resultado:
– a ponta abatível hidráulica é basculada para cima.

5.02 LIEBHERR 597


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197042

598 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

9 Reajustar a ponta abatível mecânica de 0° para 20°,


40° ou 60°
Há duas possibilidades para reajustar a ponta abatível mecânica para 0°:
1) Reajustar a ponta abatível usando o cabo de elevação
2) Reajustar a ponta abatível utilizando uma construção suporte inferior
Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– a grua está apoiada correctamente e nivelada horizontalmente
– a lança telescópica está completamente retraída
– a ponta abatível está montada em um ângulo de 20° ou 40° ou 60°
– a lança telescópica está basculada para trás ou para um lado

9.1 Reajustar a ponta abatível usando o cabo de elevação

9.1.1 Preparativos para o trabalho


 Descer a lança telescópica até que no cabeçal da ponta abatível se possa retirar o cabo do
moitão do gancho.
 Retirar o cabo de elevação no moitão do gancho.
 Desmontar o peso do interruptor de fim de curso de elevação.

PRECAUÇÃO
Danificação do cabo de elevação!
Caso a cobrejunta 47 no ponto de união não for desmontada, então o cabo de elevação irá fricçionar
em algum lugar ao reequipar a ponta abatível e por essa razão poderá ser danificado.
 Desmontar a cobrejunta 47 no ponto de união antes reequipar a grua!

 Desmontar a cobrejunta 47 com a fechadura de bolso 46 no ponto de união.

PRECAUÇÃO
Danificação da ponta abatível e do cabo de elevação!
Caso a lança telescópica seja expandida telescopicamente ou basculada para baixo enquanto o cabo
de elevação se encontra tensionado no ponto fixo de montagem, poderão ficar danificados o cabo de
elevação e a ponta abatível.
 Não expandir ou bascular para baixo a lança telescópica com o cabo de elevação tensionado no
ponto fixo de montagem!

 No serviço com ponta abatível dupla:


introduzir o soquete prensado 42 no ponto fixo de montagem 43.
ou
No serviço com ponta abatível simples:
 introduzir o soquete prensado 42 no ponto fixo de montagem 41.
 Tensionar o cabo de elevação dirigindo com muito tacto a respectiva alavanca de comando
manual.

5.02 LIEBHERR 599


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197042

600 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

9.1.2 Reajustar o ângulo com o cabo de elevação

PRECAUÇÃO
Perigo de danificação da ponta abatível e do cabo de elevação!
 Assim que a ponta abatível alcançar a posição 0° (encosto na cobrejunta de tracção), parar
imediatamente o movimento “levantar” e “bascular”.

 Bascular para baixo a lança telescópica e enrolar simultaneamente o cabo de elevação, para que
o pé da lança da ponta abatível se mantenha sempre à mesma altura, aproximadamente 1,0 m -
1,5 m, acima do solo, até ser alcançada a posição 0° (encosto na cobrejunta de tracção).

PERIGO
Perigo de morte!
Perigo de morte devido a “basculação súbita para baixo” da ponta abatível!
 Assegure-se de que o cabo de elevação está tensionado e que a ponta abatível é realmente
sustentada pelo cabo de elevação antes do desencavilhamento da cavilha 36.
 O desencavilhamento da cavilha de segurança 38 dos orifícios de desencavilhamento de 60° é
proibido.

 Destravar e desencavilhar a cavilha 36 do orifício 20° 34 ou do orifício 40° 35 ou retirar do


suporte para transporte.
 Encavilhar e travar a cavilha 36 no orifício 0° 33.
 Despendurar o cabo de elevação no ponto fixo de montagem.
 Montar a cobrejunta 47 com a fechadura de bolso 46 no ponto de união.

5.02 LIEBHERR 601


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197043

602 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

9.2 Reajustar a ponta abatível utilizando uma construção suporte


inferior
 Bascular para baixo a lança telescópica até se poder retirar o cabo do moitão do gancho.
 Desmontar o dispositivo de fecho e peso do interruptor de fim de curso.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos materiais!
 Assegure-se de que ao repousar a ponta abatível esta não esteja apoiada na polia do cabo. De
contrário a polia do cabo será danificada. Assegure-se ainda de que o cabo de elevação não seja
danificado.
 Assegure-se de que o solo é compacto e plano, para que ao bascular para baixo a ponta abatível
não se afunde no solo.

 Bascular completamente para baixo a lança telescópica até que a ponta abatível repousar sobre
o solo.
 Continuar a bascular para baixo a lança telescópica com cuidado até ser alcançada a posição 0°
(encosto da cobrejunta de tracção)

PERIGO
Perigo de morte!
Perigo de morte devido a “basculação súbita para baixo” da ponta abatível!
 Assegure-se de que a ponta abatível se encontra colocada no solo ou sobre uma construção
suporte inferior de modo adequado antes do desencavilhamento da cavilha 36.
 É proibido o desencavilhamento da cavilha de segurança 38 nos orifícios de encavilhamento de
60°.

 Destravar e desencavilhar a cavilha 36 do orifício 20° 34 ou do orifício 40° 35 ou retirar do


suporte para transporte.
 Encavilhar e travar a cavilha 36 no orifício 0° 33.

5.02 LIEBHERR 603


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197050

604 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

10 Remover o cabo de elevação

PERIGO
Perigo de queda da ponta abatível!
Ao aceder à ponta abatível, por exemplo na colocação ou retirada do cabo de elevação, poderá
escorregar e cair da ponta abatível.
 É proibido aceder à ponta abatível!

Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:


– a lança telescópica está retraída telescopicamente
– o moitão do gancho / gancho de carga está depositado sobre o solo
– o cabo de elevação está retirado do ponto de fixação do cabo
– o peso do interruptor de fim de curso de elevação e a corrente estão desmontadas

10.1 Desencavilhar / encavilhar a cavilha de segurança do cabo


 Destravar e desencavilhar a cavilha de segurança do cabo 28 e a cavilha da segurança do
cabo 31.
 No serviço com ponta abatível dupla:
destravar e desencavilhar a cavilha de segurança do cabo 34.
 Enrolar o cabo de elevação.
 Encavilhar novamente a cavilha de segurança do cabo 28, a cavilha de segurança do cabo 31 e a
cavilha de segurança do cabo 34 e fixar com os conectores abatíveis.

10.2 Bascular a polia guia do cabo para a posição de transporte


 Destravar e desencavilhar a cavilha 30.
 Bascular a polia guia do cabo 29 para a posição de transporte.
 Encavilhar a polia guia do cabo 29 na posição de transporte: encavilhar a cavilha 30 no
orifício 36 e travar.

5.02 LIEBHERR 605


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197035

606 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

11 Desmontagem da ponta abatível

11.1 Generalidades
PERIGO
Perigo de morte devido a queda da ponta abatível!
A ponta abatível poderia cair em consequência de um erro de montagem.
 É proibido permanecer por baixo da ponta abatível durante o processo de basculação!
 É proibida a permanência na zona de rotação assim como na zona de basculação da ponta
abatível!
 A ponta abatível tem de estar fixada por um cabo auxiliar durante o processo de basculação!

PERIGO
Perigo de queda!
Durante a montagem e desmontagem, o pessoal de montagem tem de estar assegurados contra a
queda através de meios auxiliares adequados. Caso isto não seja cumprido o pessoal de montagem
podem sofrer ferimentos fatais.
 Todos os trabalhos de montagem devem ser executados com meios auxiliares apropriados
(escadas, plataformas elevatórias, andaimes, grua auxiliar etc.)!
 Caso estes trabalhos não possam realizados quer com estes meios auxiliares, quer a partir do
solo, o pessoal de montagem deverá proteger-se com meios adequados (por exemplo, cinto de
segurança) contra o perigo de queda!

Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:


– a grua está apoiada correctamente e nivelada horizontalmente
– o contrapeso está montado na plataforma giratória correspondentemente às tabelas de carga
– a lança telescópica está completamente retraída
– a ponta abatível está na posição 0°
– as conexões eléctricas / hidráulicas na ponta abatível estão desconectadas
– a polia guia do cabo está dobrada da posição de serviço para a posição de transporte
– a lança telescópica está basculada para trás ou para o lado na posição 0°,

PERIGO
Perigo de acidente devido a basculação lateral espontânea da ponta abatível no desencavilhamento!
A lança telescópica tem que estar na posição 0°, caso contrário, existe o perigo de acidente devido a
basculação lateral espontânea da ponta abatível durante o desencavilhamento.
 Colocar a lança telescópica na posição 0°.

11.2 Preparativos para o trabalho antes da basculação de pontas


abatíveis hidráulicas
Antes da basculação da ponta abatível hidráulica* esta tem de estar totalmente basculada para cima
e ser mantida aproximadamente 15 segundos no bloco. Deste modo encher-se-à o acumulador
hidráulico.
 No serviço com ponta abatível hidráulica:
bascular para cima a ponta abatível e deslocar sobre o bloco.
Resultado:
– depois disso o manómetro 44 deve indicar de 200 a 250 bar.

5.02 LIEBHERR 607


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197051

608 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

11.3 Desmontagem da ponta abatível simples transportada na grua


 Retirar a alavanca 16 com a barra de montagem da corrediça 14 e empurrá-la para baixo.
 Fixar o cabo auxiliar 17 no ponto C.

Ao bascular o apoio da ponta abatível 18 para fora e para dentro deverá ter em consideração que
com a primeira mão será destravada a cavilha de mola 8 e com a segunda mão será basculado o
apoio da ponta abatível 18 por cima do cabeçal.
 Destravar e desencavilhar a cavilha de mola 8.
 Bascular para fora o apoio da ponta abatível 18 até a cavilha de mola 8 engate outra vez.

Para que se possa encavilhar no ponto B em cima, deverá ser utilizado o dispositivo de montagem
auxiliar 22 hidromecânico.
 Fechar o botão rotativo 26 na bomba manual 25.
 Expandir o cilindro hidráulico do dispositivo de montagem auxiliar 22 através do accionamento da
bomba manual 25 até que se possa desencavilhar a cavilha 21.
 Destravar e desencavilhar a cavilha 21 em cima.
 Abrir o botão rotativo 26 na bomba manual 25.
Resultado:
– o cilindro hidráulico do dispositivo de montagem auxiliar 22 desloca-se para a posição inicial.

 Desencavilhar a cavilha 24 e encavilhar e fixar no orifício 19.

PERIGO
A ponta abatível poderá bascular involuntariamente!
Durante o desencavilhamento da cavilha 20 a ponta abatível poderá bascular involuntariamente.
Para evitar que ocorra uma basculação lateral espontânea da ponta abatível:
 Prender a ponta abatível com o cabo auxiliar!
 É proibido encostar a escada auxiliar na ponta abatível!

 Destravar e desencavilhar a cavilha 20 em baixo.

5.02 LIEBHERR 609


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197052

610 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

PERIGO
Perigo de morte devido a queda da ponta abatível!
A ponta abatível poderia cair em consequência de um erro de montagem.
 É proibido permanecer por baixo da ponta abatível durante o processo de basculação!
 É proibida a permanência na zona de rotação assim como na zona de basculação da ponta
abatível!

 Bascular para trás a ponta abatível até o cilindro de basculação 10 estar travado com a ponta
abatível.
 Arrancar o motor da grua.
 Premir a pulsador 450 e bascular para dentro a ponta abatível com o cilindro de basculação até
se ouvir a trava 43 engatar.
 Verifique se a trava 43 engatou de modo adequado.

PERIGO
Perigo de morte ao desencavilhar as cavilhas 9!
Se as cavilhas 9 forem desencavilhadas antes da trava 43 estar engatada, a ponta abatível irá cair e
poderá ferir mortalmente o pessoal de montagem.
 As cavilhas 9 somente podem ser desencavilhadas quando a trava 43 estiver engatada e a
alavanca manual 16 estiver fixada com a cobrejunta de segurança 15.

 Fixar a alavanca manual 16 com a cobrejunta de segurança 15.


 Destravar e desencavilhar a cavilha 9 no ponto A e introduzir no suporte para transporte.
 Accionar o pulsador 450 e bascular para dentro a ponta abatível com o cilindro de basculação.
Resultado:
– com a ponta abatível dupla a ser transportada, o pé da lança 2 é travado com o cabeçal 3.

 Quando é transportada uma ponta abatível dupla:


encavilhar e travar a cavilha 23.

Ao bascular o apoio da ponta abatível 18 para fora e para dentro deverá ter em consideração que
com a primeira mão será desbloqueada a cavilha de mola 8 e com a segunda mão será girado o
apoio da ponta abatível 18 por cima do cabeçal.
 Remover a cavilha de mola 8 e deslocar o apoio da ponta abatível 18 até a cavilha de
mola 8 encaixar.
 Fixar a cavilha de mola 8.
 Quando se transporta uma ponta abatível hidráulica:
engatar os condutores hidráulicos para o cilindro hidráulico no ponto E.
 Retirar o cabo auxiliar 17.

Nas pontas abatíveis hidráulicas há um reservatório para a recolha de óleo montado no cilindro
hidráulico. Quando o reservatório para a recolha de óleo está cheio este terá que ser esvaziado.
Também quando a ponta abatível não é transportada com a grua.
 No serviço com ponta abatível hidráulica:
esvaziar o reservatório para a recolha de óleo do cilindro hidráulico.

5.02 LIEBHERR 611


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197053

612 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

11.4 Desmontagem da ponta abatível dupla transportada na grua

11.4.1 Desmontagem do cabeçal


 Fixar o cabo auxiliar 17 no cabeçal

PERIGO
A ponta abatível poderá bascular involuntariamente!
Durante o desencavilhamento da cavilha 27 a ponta abatível poderá bascular involuntariamente.
Para evitar que ocorra uma basculação lateral espontânea da ponta abatível:
 Prender a ponta abatível com o cabo auxiliar!
 É proibido encostar a escada auxiliar no cabeçal 3!

 Destravar e desencavilhar a cavilha 27

PERIGO
Perigo de morte devido a queda da ponta abatível!
A ponta abatível poderia cair em consequência de um erro de montagem.
 É proibido permanecer por baixo da ponta abatível durante o processo de basculação!
 É proibida a permanência na zona de rotação assim como na zona de basculação da ponta
abatível!
 As cavilhas 23 têm de permanecer encavilhadas.

 Bascular para dentro cabeçal 3 e bloquear o cabeçal 3 com o pé da lança 2.


 Verifique se o cabeçal 3 e o pé da lança 2 estão bloqueados adequadamente.
 Retirar o cabo auxiliar 17 no cabeçal 3 e fixar no ponto C.
 Retirar a alavanca 16 com a barra de montagem da corrediça 14 e empurrar para baixo.

Ao bascular o apoio da ponta abatível 18 para fora e para dentro deverá ter em consideração que
com a primeira mão será desbloqueada a cavilha de mola 8 e com a segunda mão será girado o
apoio da ponta abatível 18 por cima do cabeçal.
 Destravar e desencavilhar a cavilha de mola 8.
 Bascular para fora o apoio da ponta abatível 18 até a cavilha de mola 8 engate outra vez.

5.02 LIEBHERR 613


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197037

614 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

11.4.2 Desmontagem do pé da lança


Para que se possa encavilhar no ponto B em cima, deverá ser utilizado o dispositivo de montagem
auxiliar 22 hidromecânico.
 Fechar o botão rotativo 26 na bomba manual 25.
 Expandir o cilindro hidráulico do dispositivo de montagem auxiliar 22 através do accionamento da
bomba manual 25 até que se possa desencavilhar a cavilha 21.
 Destravar e desencavilhar a cavilha 21 em cima.
 Abrir o botão rotativo 26 na bomba manual 25.
Resultado:
– o cilindro hidráulico do dispositivo de montagem auxiliar 22 desloca-se para a posição inicial.

 Desencavilhar a cavilha 24, encavilhar no orifício 19 e travá-la.

PERIGO
A ponta abatível poderá bascular involuntariamente!
Durante o desencavilhamento da cavilha 20 a ponta abatível poderá bascular involuntariamente.
Para evitar que ocorra uma basculação lateral espontânea da ponta abatível:
 Prender a ponta abatível com o cabo auxiliar!
 É proibido encostar a escada auxiliar na ponta abatível!

 Destravar e desencavilhar a cavilha 20 em baixo.

5.02 LIEBHERR 615


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197054

616 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

PERIGO
Perigo de morte devido a queda da ponta abatível!
A ponta abatível poderia cair em consequência de um erro de montagem.
 É proibido permanecer por baixo da ponta abatível durante o processo de basculação!
 É proibida a permanência na zona de rotação assim como na zona de basculação da ponta
abatível!

 Bascular para trás a ponta abatível até o cilindro de basculação 10 estar travado com a ponta
abatível.
 Arrancar o motor da grua.
 Premir a pulsador 450 e bascular para dentro a ponta abatível com o cilindro de basculação até
se ouvir a trava 43 engatar.
 Verifique se a trava 43 engatou de modo adequado.

PERIGO
Perigo de morte ao desencavilhar as cavilhas 9!
Se as cavilhas 9 forem desencavilhadas antes da trava 43 estar engatada, a ponta abatível irá cair e
poderá ferir mortalmente o pessoal de montagem.
 As cavilhas 9 somente podem ser desencavilhadas quando a trava 43 estiver engatada e a
alavanca manual 16 estiver fixada com a cobrejunta de segurança 15.

 Travar a alavanca manual 16 com a cobrejunta de segurança 15.


 Destravar e desencavilhar a cavilha 9 no ponto A e introduzir no suporte para transporte.
 Accionar o pulsador 450 e bascular para dentro a ponta abatível com o cilindro de basculação.
 Encavilhar a ponta abatível com o suporte da ponta abatível: encavilhar e fixar as cavilhas 12.
 Remover a cavilha de mola 8 e deslocar o apoio da ponta abatível 18 até a cavilha de
mola 8 encaixar.
 Fixar a cavilha de mola 8.
 Quando se transporta uma ponta abatível hidráulica:
engatar os condutores hidráulicos para o cilindro hidráulico no ponto E.
 Retirar o cabo auxiliar 17.

Nas pontas abatíveis hidráulicas há um reservatório para a recolha de óleo montado no cilindro
hidráulico. Quando o reservatório para a recolha de óleo está cheio este terá que ser esvaziado.
Também quando a ponta abatível não é transportada com a grua.
 No serviço com ponta abatível hidráulica:
esvaziar o reservatório para a recolha de óleo do cilindro hidráulico.

5.02 LIEBHERR 617


146664-00 5.02 Ponta abatível TK

B197044

618 LIEBHERR 5.02


5.02 Ponta abatível TK 146664-00

11.5 Desmontagem da ponta abatível transportada em separado


Certifique-se de que a seguinte condição seja cumprida:
– o cabeçal está travado com o pé da lança 2
Ver a este respeito o parágrafo “Desmontagem do cabeçal”

Para a descrição dos respectivos pontos de fixação, ver parágrafo “Pontos de fixação”.
 Fixar a grua auxiliar nos respectivos pontos de fixação da ponta abatível.

PERIGO
Perigo de acidente durante a desmontagem da ponta abatível!
Caso as seguintes condições não sejam respeitadas, o pessoal de montagem poderá sofrer
ferimentos fatais durante a desmontagem.
 Ao desprender as cavilhas, não deverá estar ninguém por baixo da ponta abatível!
 Posicionar a grua auxiliar de modo a que não ocorra tracção oblíqua!
 Levantar com a grua auxiliar apenas o peso correspondente ao peso da ponta abatível
desmontada!
 A ponta abatível poderá soltar-se repentinamente em consequência de tensões!
 Desmontar a ponta abatível apenas depois que ela esteja protegida contra quedas com a grua
auxiliar!
 É proibido encostar a escada auxiliar na ponta abatível!

 Tensionar bem os cabos de retenção até que a ponta abatível esteja protegida contra queda.
 Desencavilhar a ponta abatível na lança telescópica:
 destravar e desencavilhar a cavilha 9 em cima e em baixo no ponto A.
 Destravar e desencavilhar as cavilhas 20 e 21 em cima e em baixo no ponto B.
 Colocar a ponta abatível no veículo de transporte.

Nas pontas abatíveis hidráulicas há um reservatório para a recolha de óleo montado no cilindro
hidráulico. Quando o reservatório para a recolha de óleo está cheio este terá que ser esvaziado.
Também quando a ponta abatível não é transportada com a grua.
 No serviço com ponta abatível hidráulica:
esvaziar o reservatório para a recolha de óleo do cilindro hidráulico.

5.02 LIEBHERR 619


146103-00 5.10 Polia na extremidade da lança telescópica

B197010

620 LIEBHERR 5.10


5.10 Polia na extremidade da lança telescópica 146103-00

1 Generalidades
O serviço com a polia na extremidade da lança está preparado para levantamentos rápidos através
da polia na extremidade da lança, no que o cabo poderá permanecer colocado no moitão do gancho
da lança telescópica.
Não deixe de ver também o capítulo 4.12 na operação com serviço com dois ganchos.
A polia na extremidade da lança pesa 110 kg.

Observação
Tabelas de cargas
 Para o serviço com a polia na extremidade da lança não estão existem tabelas de carga extra. A
polia na extremidade da lança é geralmente operada com o modo de serviço da lança
telescópica. Contudo a carga a ser portada reduz-se proporcionalmente ao peso da polia na
extremidade da lança e ao peso dos meios de retenção de carga e os meios de lingagem.

2 Montagem
2.1 Bascular a polia na extremidade da lança na posição de serviço,
figuras 1 e 2
PERIGO
Perigo de acidente devido a queda da polia na extremidade da lança!
Caso a cavilha de basculação 2 seja desencavilhada, a polia na extremidade da lança irá cair.
 Nunca desencavilhar a cavilha de basculação 2!

 Soltar e desencavilhar a cavilha 3 e a cavilha 4.

PRECAUÇÃO
Perigo de esmagamento dos dedos!
Ao bascular a polia na extremidade da lança, os dedos poderão ficar entalados entre a lança
telescópica e a polia na extremidade da lança.
 Não colocar os dedos entre a polia na extremidade da lança e a lança telescópica!

 Bascular a polia na extremidade da lança 1 180° até que a cavilha 4 possa ser encavilhada no
ponto A.
 Encavilhar e travar a cavilha 3.
 Encavilhar e travar a cavilha 4.

5.10 LIEBHERR 621


146103-00 5.10 Polia na extremidade da lança telescópica

B197011

622 LIEBHERR 5.10


5.10 Polia na extremidade da lança telescópica 146103-00

2.2 Dobrar a polia do cabo para a posição de serviço, figuras 3 e 4


PERIGO
Perigo de acidente devido a queda da polia do cabo!
Caso a cavilha de basculação 7 seja desencavilhada, a polia do cabo 5 irá cair.
 Nunca desencavilhar a cavilha de basculação 7!

 Soltar e desencavilhar a cavilha 6 no ponto B.

PRECAUÇÃO
Perigo de esmagamento dos dedos!
Os dedos poderão ser esmagados ao dobrar a polia do cabo 5.
 Não entalar os dedos ao dobrar para baixo a polia do cabo 5!

 Dobrar para baixo a polia do cabo 5 até que se possa encavilhar no ponto C.
 Encavilhar e travara cavilha 6

5.10 LIEBHERR 623


146103-00 5.10 Polia na extremidade da lança telescópica

B196580

624 LIEBHERR 5.10


5.10 Polia na extremidade da lança telescópica 146103-00

2.3 Colocação do cabo de elevação


O cabo somente pode ser colocado na polia na extremidade da lança no máximo 2 vezes.
 Soltar e desencavilhar os tubos de segurança dos cabos 8.
 Colocar o cabo de elevação por cima da polia anterior da lança telescópica e por cima da polia do
cabo 5.
 Encavilhar e travar os tubos de segurança dos cabos 8.
 Colocação do cabo no gancho de carga ou no moitão do gancho.
 Colocar o peso do interruptor de fim de curso.

2.4 Interruptor de fim de curso de elevação


O interruptor de fim de curso de elevação -S930, a luz de advertência para aviões* e o sensor de
vento / anemómetro* permanecem montados no cabeçal da lança telescópica.
 Quando o interruptor fim de curso -S931 está montado na lança telescópica:
Desmontar o interruptor fim de curso -S931 da lança telescópica e montá-lo na polia na
extremidade da lança.

2.5 Serviço com um gancho


No “serviço com um gancho”, o interruptor fim de curso -S930 não utilizado terá que ser accionado
mecanicamente.
 Desmontar o peso do interruptor de fim de curso e a corrente.
 Puxar o cabo do interruptor de fim de curso 20 e pendurar por meio da manilha 21 no ponto
fixo 22.
Resultado:
– o interruptor fim de curso de elevação -S930 é accionado mecanicamente.

2.6 Serviço com dois ganchos


Ao trabalhar no serviço com dois ganchos estão activos o interruptor fim de curso de
elevação -S930 na lança telescópica e o interruptor fim de curso de elevação -S931 na polia na
extremidade da lança!

2.7 Controlo de funcionamento


O controlo de funcionamento deve ser realizado pelo operador da grua antes da elevação da carga.
Devem ser realizados os seguintes controlos.
 As conexões das fichas do interruptor fim de curso de elevação, do sensor de vento* e da luz de
advertência para aviões* devem ser controladas quanto ao seu estado.
 Controlar a funcionalidade do sensor de vento* no monitor LICCON.
 Controlar a funcionalidade da luz de advertência para aviões*.

Verificar se os interruptores fim de curso de elevação estão perros. Para estes controlos são
necessários vários passos.
 Accionar manualmente ao interruptor fim de curso de elevação.
 Controlar o símbolo “Gancho em cima” para a lança principal ou para a polia na extremidade da
lança no monitor LICCON.
 Controlar o desligamento do cabrestante de elevação.

5.10 LIEBHERR 625


146103-00 5.10 Polia na extremidade da lança telescópica

B197012

626 LIEBHERR 5.10


5.10 Polia na extremidade da lança telescópica 146103-00

3 Desmontagem

3.1 Dobrar a polia do cabo para a posição de serviço, figuras 5 e 6


 Desmontar o peso do interruptor fim de curso.
 Retirar o cabo do moitão de carga/moitão de gancho na polia na extremidade da lança.
 Soltar e desencavilhar os tubos de segurança do cabo 8.

Não puxar o cabo de elevação por debaixo do cabrestante ao bobiná-lo.


 Enrolar o cabo de elevação.

Observação
 No serviço sem polia na extremidade da lança terá de utilizar o interruptor fim de curso de
elevação -S931 como interruptor fim de curso adicional para a lança telescópica ou terá ainda de
puxar mecanicamente o interruptor fim de curso de elevação -S931 e pendurá-lo através da
manilha no ponto fixo do cabo

PERIGO
Perigo de acidente devido a queda da polia do cabo!
Caso a cavilha de basculação 7 seja desencavilhada, a polia do cabo 5 irá cair.
 Nunca desencavilhar a cavilha de basculação 7!

 Soltar e desencavilhar a cavilha 6 no ponto C.

PRECAUÇÃO
Perigo de esmagamento dos dedos!
Os dedos poderão ficar entalados ao dobrar a polia na extremidade da lança.
 Não entalar os dedos ao dobrar para cima a polia do cabo 5!

 Dobrar para cima a polia do cabo 5 até que se possa encavilhar no ponto B.
 Encavilhar e travar a cavilha 6.

5.10 LIEBHERR 627


146103-00 5.10 Polia na extremidade da lança telescópica

B197013

628 LIEBHERR 5.10


5.10 Polia na extremidade da lança telescópica 146103-00

3.2 Bascular a polia na extremidade da lança para a posição de


transporte, figuras 7 e 8
PERIGO
Perigo de acidente devido a queda da polia na extremidade da lança!
Caso a cavilha de basculação 2 seja desencavilhada, a polia de rama simples irá cair.
 Nunca desencavilhar a cavilha de basculação 2!

 Soltar e desencavilhar a cavilha 3 e a cavilha 4.

PRECAUÇÃO
Perigo de esmagamento dos dedos!
Ao bascular a polia na extremidade da lança, os dedos poderão ficar entalados entre a lança
telescópica e a polia na extremidade da lança.
 Não colocar os dedos entre a polia na extremidade da lança e a lança telescópica!

 Bascular a polia na extremidade da lança 1 180° até que a cavilha 3 possa ser encavilhada no
ponto D.
 Encavilhar e travar a cavilha 3.
 Encavilhar e travar a cavilha 4 na polia na extremidade da lança.

5.10 LIEBHERR 629


146636-00 5.12 Lança auxiliar

B197055

630 LIEBHERR 5.12


5.12 Lança auxiliar 146636-00

1 Em geral
A lança auxiliar para serviço THK (regulação de ângulo mecânica) e serviço TNZHK (regulação de
ângulo hidráulica) é montável em auto-montagem na lança telescópica.
A lança auxiliar com “regulação de ângulo mecânica” pode ser montada de 0° até 20°, 40° e 60°,
para a lança telescópica.
A lança auxiliar com “regulação de ângulo hidráulica” pode ser basculada com carga de 0° até 60°.

PERIGO
Perigo de acidente durante o deslocamento com a lança auxiliar!
 A lança auxiliar antes da marcha em estradas já está colocada na posição de transporte e fixada
mecanicamente.
 Certifique-se que a lança auxiliar está correctamente fixada antes de a deslocar com a grua em
estradas públicas.

Observação
 Redução da carga! Com o moitão do gancho colocado na lança telescópica, as cargas nos
modos de serviço de lança auxiliar se reduzem do peso do moitão do gancho.

1.1 Resumo dos componentes

Posição Designação Comprime- Peso


nto
1 Lança auxiliar
4 Cilindro de ajuste
5 Conjunto de rolos
6 Gancho de carga 3,2 m 0,8 t

1.2 Ponto de fixação


Ver para isso as figuras 1 e 2.

Denominação Abreviatura
Lança auxiliar S
Gancho de carga com lança auxiliar H
Conjunto de polias para a lança RS
auxiliar
Basculável hidraulicamente hidr
Basculável mecanicamente mec

5.12 LIEBHERR 631


146636-00 5.12 Lança auxiliar

B197035

632 LIEBHERR 5.12


5.12 Lança auxiliar 146636-00

2 Montar a lança auxiliar


Em serviço telescópico o cilindro de basculção 10 pode caso necessário ser dobrado para cima.

Observação
Modificação da altura total da grua!
Quando o cilindro de basculação 10 estiver dobrado para cima, aumenta-se a altura total da grua.
 Considerar em serviço de marcha a máxima altura da grua!

2.1 Em geral
PERIGO
Perigo de morte através da caída da lança auxiliar!
Por consequência de um erro de montagem a grua pode cair.
 É proibida a permanência por baixo da lança auxiliar durante o processo de basculação!
 É proibida a permanência na zona de basculação assim como na zona de dobramento da lança
auxiliar!
 Durante o processo de basculação a lança auxiliar deve ser fixada com o cabo auxiliar!

PERIGO
Perigo de caída!
Em montagem e desmontagem o pessoal de montagem têm que ser assegurados contra queda
através de meios auxiliares apropriados. Caso isto não seja cumprido o pessoal de montagem pode
sofrer ferimentos fatais.
 Todos os trabalhos de montagem devem ser executados com meios auxiliares apropriados
(escadas, plataformas elevatórias, andaimes, grua auxiliar etc.)!
 Caso estes trabalhos não possam realizados quer com estes meios auxiliares, quer a partir do
solo, o pessoal de montagem deverá proteger-se com meios adequados (por exemplo, cinto de
segurança) contra o perigo de queda!

Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:


– a grua está correctamente apoiada e nivelada na horizontal
– o contrapeso está montado na plataforma giratória correspondentemente às tabelas de carga
– a lança telescópica está completamente retraída
– a lança auxiliar está fixada para transporte no pé da lança telescópica
– a lança telescópica está baixada para trás ou para o lado na posição 0°,

PERIGO
Perigo de acidente através da rotação própria para fora da lança auxiliar ao desencavilhar!
Caso a lança telescópica não esteja na posição 0°, existe perigo de acidente através da rotação
própria para fora da lança auxiliar ao desencavilhar.
 Colocar a lança telescópica na posição 0°.

5.12 LIEBHERR 633


146636-00 5.12 Lança auxiliar

B197035

634 LIEBHERR 5.12


5.12 Lança auxiliar 146636-00

2.2 Retirar o cabo de elevação no cabeçal da lança telescópica


Para acelerar mais tarde a colocação do cabo de elevação após a montagem da lança auxiliar, pode
depositar o moitão do gancho na distância para a grua, a qual corresponderá mais tarde a distância
da lança telescópica retraída telescopicamente com lança auxiliar montada.
 Expandir telescopicamente a lança telescópica para o comprimento correspondente.
 Colocar o moitão do gancho sobre o solo.
 Despendurar o cabo de elevação do ponto de fixação do cabo.
 Desmontar por razões de segurança o peso do interruptor de fim de curso de elevação e a
corrente.

Observação
 Em serviço com a lança auxiliar o interruptor de fim de curso de elevação tem que ser puxado
mecanicamente e o cabo de accionamento ser fixado com mosquetões no cabeçal da lança
telescópica.
 Quando for utilizado para serviço de lança auxiliar o cabo de elevação do cabrestante 2 então a
lança telescópica pode ficar colocada.

 Retirar o tubo de segurança no cabeçal das polias e na polia da nuca.


 Retrair a lança telescópica telescopicamente outra vez completamente.

2.3 Exame importante antes da rotação para fora das lanças auxiliares
hidráulicas (serviço TNZHK)
PERIGO
Perigo de morte através basculação espontânea para baixo da lança auxiliar!
Com lanças auxiliares hidráulicas (serviço TNZHK) terá que controlar antes do movimento giratório
da lança auxiliar para fora, se a pressão de 60 bar no manómetro 44 está indicada. Com uma
pressão muito baixa no manómetro 44, pode conduzir as acidentes mortais através da basculação
espontânea para baixo da lança auxiliar!
 É expressamente proibido, a basculação da lança auxiliar com uma pressão inferior de
60 bar no manómetro 44.

O estrangulador 45 somente pode ser accionado para trabalhos de manutenção.


 Se no manómetro 44 for indicado uma pressão muito baixa:
ligar os condutores hidráulicos.
 Accionar bascular para cima a lança auxiliar, até ser indicada pelo mínimo uma pressão 60 bar no
manómetro 44.

5.12 LIEBHERR 635


146636-00 5.12 Lança auxiliar

B197056

636 LIEBHERR 5.12


5.12 Lança auxiliar 146636-00

2.4 Montagem da lança auxiliar levada na grua

2.4.1 Preparativos para o trabalho


 Fixar o cabo auxiliar 17 no ponto C.

Com “lança auxiliar hidráulica” (serviço TNZHK) terá antes de executar a rotação para fora da lança
auxiliar desacoplar o condutor hidráulico.
 Quando for levada uma lança auxiliar hidráulica:
desacoplar o condutor hidráulico no ponto E.

2.4.2 Desencavilhar a lança auxiliar no pé da lança: quando for transportada a ponta


abatível completa
Em serviço de grua com lança auxiliar 1 fica o cabeçal 3 e o pé da lança 2 na lança telescópica.
 Soltar a ligação eléctrica entre a lança auxiliar 1 e pé da lança 2. Ver para isso o parágrafo
“Ligações eléctricas”.
 Destravar a cavilha 72 e desencavilhar.

Através do encavilhamento da cavilha 72 no furo 75 o pé da lança será 2 fixado contra caída.


 Encavilhar e travar a cavilha 72 no furo 75.

PERIGO
Perigo de morte!
Através da rotação para fora da lança auxiliar 1, pode cair o pé da lança não fixada 2.
 Certifique-se que a cavilha 72 no furo 75 está encavilhada e o pé da lança 2 está assim fixada
contra caída.

 Destravar e desencavilhar a cavilha 73.


 Encavilhar e travar a cavilha 73 no depósito 74.
 Destravar e desencavilhar a cavilha 70 e encavilhar no suporte e fixar.
 Destravar e desencavilhar a cavilha 71 e encavilhar no suporte e fixar.

5.12 LIEBHERR 637


146636-00 5.12 Lança auxiliar

B197308

638 LIEBHERR 5.12


5.12 Lança auxiliar 146636-00

2.4.3 Desencavilhar a lança auxiliar na lança telescópica: somente quando a lança


auxiliar seja transportada
 Destravar e desencavilhar a cavilha 77.
 Encavilhar e travar a cavilha 77 no depósito 76.

2.4.4 Girar a lança auxiliar para a posição de serviço


 Arrancar o motor da grua.
 Accionar o pulsador 451 e girar a lança auxiliar com o cilindro de basculação para fora até se
poder encavilhar no ponto A.
 Encavilhar a cavilha 9 em cima e em baixo no ponto A e fixar.

PERIGO
Perigo de morte através da caída da lança auxiliar!
Para segurança da cavilha 9 deverão ser utilizados molas de segurança especiais. Não é autorizada
a utilização de fichas de mola ou molas de segurança na cavilha 9. A lança auxiliar somente poderá
ser destravada no ponto D quando as cavilhas 9 estiverem encavilhadas no ponto A em cima e em
baixo e fixadas.
 Encavilhar as cavilhas 9 no ponto A em cima e em baixo e fixar.

 Girar a cobrejunta de segurança 15 com barra de montagem para o lado.


 Pressionar a alavanca 16 com barra de montagem para cima e engatar na corrediça 14.
 Accionar o pulsador 451 e girar completamente a lança auxiliar para fora com o cilindro de
basculação.
 Destravar o cilindro de basculação 10 com barra de montagem.

5.12 LIEBHERR 639


146636-00 5.12 Lança auxiliar

B197037

640 LIEBHERR 5.12


5.12 Lança auxiliar 146636-00

PERIGO
Perigo de morte através da caída da lança auxiliar!
Por consequência de um erro de montagem a grua pode cair.
 É proibida a permanência por baixo da lança auxiliar durante o processo de basculação!
 É proibida a permanência na zona de basculação assim como na zona de dobramento da lança
auxiliar!

 Girar a lança auxiliar 1 com o cabo de elevação para 180° até se poder encavilhar no ponto B em
cima e em baixo.

PERIGO
Perigo de acidente!
 É proibida a utilização de fichas de mola ou molas de segurança nas cavilhas 20 e cavilhas 21!
 Para segurança das cavilhas 20 e das cavilhas 21 deve utilizar molas de segurança especiais.

 Encavilhar as cavilhas 20 em baixo no ponto B e fixar.

Para que no ponto B possa ser encavilhada em cima, deverá ser utilizada a montagem
auxiliar 22 hidráulica/mecânica.
 Destravar as cavilhas 24 e desencavilhar o furo 19.
 Encavilhar a montagem auxiliar 22 na cobrejunta de reboque com cavilhas 24 e fixar.
 Fechar o botão rotativo 26.
 Estender o cilindro hidráulico da montagem auxiliar 22 através do accionamento da bomba
manual 25 até o furo no olhal da lança auxiliar coincidir com o olhal na lança telescópica.
 Encavilhar as cavilhas 21 em cima no ponto B e fixar.
 Abrir o botão rotativo 26.
Resultado:
– o cilindro hidráulico da montagem auxiliar 22 volta para a posição inicial e a cavilha 24 será
aliviada.

5.12 LIEBHERR 641


146636-00 5.12 Lança auxiliar

B197044

642 LIEBHERR 5.12


5.12 Lança auxiliar 146636-00

2.5 Montagem da lança auxiliar transportada separadamente


Para a descrição do ponto de encosto ver o parágrafo “Pontos de fixação”.
 Fixar a grua auxiliar no ponto de encosto da lança auxiliar 1.
 Levantar a lança auxiliar 1 com a grua auxiliar e introduzir nos pontos de encavilhamento na lança
telescópica.

PERIGO
Perigo de acidente!
 É proibida a utilização de fichas de mola ou molas de segurança nas cavilhas 9, 20 e 21!
 Para segurança das cavilhas 9, 20 e 21 utilizar os molas de segurança especiais.

 Encavilhar a lança auxiliar 1 com a lança telescópica.


 Encavilhar as cavilhas 9 em cima e em baixo no ponto A e fixar.
 Encavilhar as cavilhas 20 e 21 em cima e em baixo no ponto B e fixar.

5.12 LIEBHERR 643


146636-00 5.12 Lança auxiliar

B197297

644 LIEBHERR 5.12


5.12 Lança auxiliar 146636-00

3 Montar o conjunto de polias


Para simplificar a montagem do conjunto de polias 80 pode a lança auxiliar 1 ser reequipada para um
ângulo de 60°. Ver para isso o parágrafo “Reequipar a lança auxiliar mecânica”.

3.1 Procedimento
Certifique-se que as seguintes condições antes da montagem do conjunto de polias 80 estão
cumpridos:
– as cavilhas 78 estão destravadas e desencavilhadas
– as cavilhas 78 estão encaixadas no suporte 79 e fixadas
– os eixos curtos 81 estão empurrados para fora
Utilize com eixos curtos 81 dificilmente removíveis o dispositivo de extracção de cavilhas 84.

Observação
 Deverá montar de tal forma o conjunto de polias 80, para que o ponto de fixação 83 se encontre
no lado direito da lança auxiliar 1.

 Fixar o conjunto de polias 80 em posição de montagem.


 Empurre os dois eixos curtos 81 tanto para o interior, até se poder encavilhar as cavilhas 78 nos
furos 82.
 Encavilhar as cavilhas 78 nos furos 82 e fixar com molas de segurança.

PERIGO
Perigo de vida através de falsa e incorrecta montagem dos conjuntos dos rolos!
Através de falsa e incorrecta montagem dos conjuntos de polias 80, pode-se soltar o conjunto de
polias 80 e a carga que se encontra no moitão do gancho e cair para baixo.
 Controle antes de começar o trabalho com a grua, se o conjunto de polias 80 está correctamente
montado e se a cavilha 78 está encavilhada e fixada.

 Controlar o conjunto de polias sobre a sua correcta montagem.

5.12 LIEBHERR 645


146636-00 5.12 Lança auxiliar

B197298

646 LIEBHERR 5.12


5.12 Lança auxiliar 146636-00

4 Colocar o cabo de elevação

PERIGO
Perigo de caída da lança auxiliar!
Ao pisar a lança auxiliar, por exemplo ao colocar ou retirar o cabo de elevação poderá escorregar e
cair da lança auxiliar.
 É proibido pisar a lança auxiliar!

4.1 Bascular a polia guia do cabo para a posição de serviço


 Destravar a cavilha 30 e desencavilhar do furo 36.
 Girar a polia de guia do cabo 29 para a posição de serviço.
 Encavilhar a polia guia do cabo 29 na posição de serviço: encavilhar as cavilhas 30 e fixar.

4.2 Colocar o cabo de elevação


 Destravar a cavilha de segurança do cabo 85 e a cavilha de segurança do cabo 28 e
desencavilhar.
 Colocar o cabo de elevação através da polia de guia do cabo 29 e através do conjunto de
polias 80.
 Encavilhar outra vez as cavilhas de segurança do cabo 85 e as cavilhas de segurança do
cabo 28 e fixar.
 Colocar o gancho de carga ou moitão do gancho.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos materiais!
 Montar o peso do interruptor de fim de curso de elevação no primeiro cordão à esquerda. Se isto
não for observado o cabo de elevação pode ser danificado.

 Montar o peso do interruptor de fim de curso de elevação.

Observação
 No serviço com a ponta abatível com o moitão do gancho com o cabo colocado na lança
telescópica, deve ser subtraído o peso do moitão do gancho com o cabo colocado na lança
telescópica da carga a ser levantada.

5.12 LIEBHERR 647


146636-00 5.12 Lança auxiliar

B197299

648 LIEBHERR 5.12


5.12 Lança auxiliar 146636-00

5 Montar o gancho de carga


Para simplificar a montagem do gancho de carga 86 pode a lança auxiliar 1 ser reequipada para um
ângulo de 60°. Ver para isso o parágrafo “Reequipar a lança auxiliar mecânica”.

5.1 Procedimento
Certifique-se que as seguintes condições antes da montagem do gancho de carga 86 estão
cumpridos:
– as cavilhas 78 estão destravadas e desencavilhadas
– as cavilhas 78 estão encaixadas no suporte 79 e fixadas
– os eixos curtos 81 estão empurrados para fora

PRECAUÇÃO
Perigo de danos materiais!
Se o cabo de elevação for puxado por baixo do cabrestante ao ser desenrolado, então terá que ser
de novo ajustado o interruptor final de cames para o desligamento do cabrestante.
 Ao enrolar o cabo de elevação não puxar por baixo do cabrestante!

 Fixar o gancho de carga 86 na posição de montagem.

Observação
 Montar de tal forma o gancho de carga 86 para que a ponta do eixo mais gordo se encontre sobre
o lado direito da lança auxiliar.

 Empurre os dois eixos curtos 81 tanto para dentro até se poder encavilhar as cavilhas 78 nos
furos 82.
 Encavilhar as cavilhas 78 nos furos 82 e fixar com molas de segurança.

PERIGO
Perigo de morte através de falsa ou incorrecta montagem do gancho de carga!
Através de falsa e incorrecta montagem do gancho de carga 86, pode-se soltar o gancho de
carga 86 e a carga que se encontra no gancho pode-se soltar e cair para baixo.
 Controle antes de começar o trabalho com a grua, se o gancho de carga 86 está correctamente
montado e se as cavilhas 78 estão encavilhadas e fixadas.

Observação
 Em serviço de lança auxiliar com gancho de carga 86 montado, o condutor da grua tem que se
certificar antes do levantamento da carga, que a carga também se possa pousar no “local
previsto”. Isto é necessário, já que o gancho de carga 86 está unido rigidamente com a lança
auxiliar 1 e por isso não se poderá ser baixada com o mecanismo de elevação.
 O pousar da carga no “local previsto” é excepcionalmente possível através da retracção
telescópica ou através da descida da lança telescópica.

Observação
 Depois do serviço de grua o gancho de carga 86 terá que ser desmontado ou fixada com a
cavilha 87.
 A rotação da lança auxiliar 1 somente é permitida com o gancho de carga 86 pendurado no alto!

 Depois do serviço de grua:


elevar o gancho de carga 86 como apresentado na figura e encavilhar nesta posição com
cavilha 87.

5.12 LIEBHERR 649


146636-00 5.12 Lança auxiliar

B197300

650 LIEBHERR 5.12


5.12 Lança auxiliar 146636-00

6 Reajustar a lança auxiliar mecânica de 0° para 20°,


40° ou 60°
Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– a grua está correctamente apoiada e nivelada na horizontal
– a lança telescópica está completamente retraída
– a lança auxiliar está montada como extensão em linha recta na posição 0°
– a lança telescópica está basculada para trás ou para um lado

PERIGO
Perigo de acidente quando a protecção contra oscilação não estejam operando livremente!
Quando a protecção contra oscilação 44 ou protecção contra oscilação 45 não estejam operando
livremente um serviço de grua seguro com lança auxiliar não está garantido.
 Antes do serviço de grua com lança auxiliar controlar a protecção contra oscilação 44 e a
protecção contra oscilação 45 sobre um funcionamento fácil!
 Serviço de grua com lança auxiliar em funcionamento pesado da protecção contra
oscilação 44 ou protecção contra oscilação 45 é proibido!

6.1 Reequipar a lança auxiliar com conjunto de polias

6.1.1 Preparativos para o trabalho


 Retirar o cabo de elevação no dispositivo de fecho.
 Desmontar o peso do interruptor de fim de curso de elevação.

PRECAUÇÃO
Danificação da lança auxiliar e do cabo de elevação!
Se a lança telescópica for expandida telescopicamente ou basculada para baixo, enquanto o cabo de
elevação está tencionado no ponto de fixação de montagem 88, então o cabo de elevação e a lança
auxiliar podem ser danificadas.
 Não estender telescopicamente ou descer a lança telescópica com o cabo de elevação
tencionado no ponto de fixação de montagem 88!

 Introduzir o bocal de pressão 42 no ponto de fixação de montagem 88.


 Tensionar o cabo de elevação através duma deflexão com muito tacto do correspondente
interruptor mestre.

5.12 LIEBHERR 651


146636-00 5.12 Lança auxiliar

B197300

652 LIEBHERR 5.12


5.12 Lança auxiliar 146636-00

6.1.2 Reajustar o ângulo com o cabo de elevação


Pode operar a lança auxiliar em quatro ângulos diferentes. O ajustamento do respectivo ângulo
deverá ser executado com a cavilha 36. Na “posição inicial”, logo após à montagem da lança auxiliar,
a lança auxiliar encontra-se na posição 0°.

PERIGO
Perigo de morte!
Existe perigo de morte través duma repentina “dobragem para baixo” da lança auxiliar!
 Tome atenção que antes do desencavilhamento da cavilha 36, o cabo de elevação está
tencionado e a lança auxiliar está verdadeiramente assegurada pelo cabo de elevação.
 O desencavilhamento da cavilha de segurança 38 no furo de encavilhamento de 60° é proibido.

Ajuste angular 20°


 Destravar a cavilha 36 e desencavilhar do furo 0° 33.
 Encavilhar a cavilha 36 no furo 20° 34 e fixar.

Ajuste angular 40°


 Destravar a cavilha 36 e desencavilhar do furo 0° 33.
 Encavilhar a cavilha 36 no furo 40° 35 e fixar.

Ajuste angular 60°


 Destravar a cavilha 36 e desencavilhar do furo 0° 33.
 Encavilhar a cavilha 36 no suporte da cavilha e fixar.

Posicionamento da lança auxiliar


Certifique-se que a cavilha 36 está correctamente encavilhada na posição angular necessária e
fixada.
 Desenrolar o cabo de elevação através da deflexão cuidadosa do respectivo interruptor mestre e
bascular para cima simultaneamente a lança telescópica.
Resultado:
– a cobrejunta de tracção 37 pousa-se na posição de ângulo ajustado na cavilha 36.
– a lança auxiliar será assegurada através da cavilha 36.

5.12 LIEBHERR 653


146636-00 5.12 Lança auxiliar

B197301

654 LIEBHERR 5.12


5.12 Lança auxiliar 146636-00

6.2 Reajustar a lança auxiliar com gancho de carga


A colocação do moitão do gancho no conjunto dos polias não é necessária em montagem angular
com gancho de carga 6.
Os restantes passos de trabalho são iguais.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos materiais!
 Na montagem angular com gancho de carga 6 o cabo de elevação sobre o lado esquerdo será
pousado através do eixo do gancho de carga 6.
 Ao enrolar o cabo de elevação - assim como em ajustamento angular - deverá tomar atenção que
o cabo de elevação não se prenda em qualquer lado.
 Todos os movimentos da grua deverão ser executados com o máximo tacto e com os maiores
cuidados para evitar danos materiais.

5.12 LIEBHERR 655


146636-00 5.12 Lança auxiliar

B197047

656 LIEBHERR 5.12


5.12 Lança auxiliar 146636-00

7 Ligações hidráulicas

7.1 Estabelecer as ligações hidráulicas


Uma ligação hidráulica para a lança auxiliar tem que ser estabelecida somente com lança auxiliar
hidráulica (serviço TNZHK). Através dos diferentes diâmetros dos acoplamentos hidráulicos não é
possível um acoplamento falso dos acoplamentos hidráulicos.
 Em serviço com a lança auxiliar hidráulica:
estabelecer as ligações hidráulicas para os acoplamentos das mangueiras 60 no ponto G.
 Depois do serviço com lança auxiliar hidráulica:
proteger as ligações contra sujidades.

7.2 Montar os acoplamentos das mangueiras na posição de serviço ou


na posição de descanso
A alimentação hidráulica da lança auxiliar ocorre através do tambor de mangueiras 63 na lança
telescópica. Em serviço de lança telescópica prolongado a consola 61 deverá ser montada com os
acoplamentos de mangueiras 60 na posição de pausa ponto F. Deste modo será evitado um
enrolamento / desenrolamento desnecessário das mangueiras hidráulicas.

PRECAUÇÃO
Perigo de acidente através dum retorno brusco das mangueiras hidráulicas!
As mangueiras hidráulicas estão sob pressão de mola. Se a consola desmontada 61 for largada,
então esta retornará bruscamente por consequência da força da mola contra o tambor da
mangueira 63. Com isto o pessoal de montagem pode ser ferido ou o tambor das mangueiras 63 será
danificado.
 Não deixar retornar bruscamente a consola desmontada 61!
 Assegurar a consola desmontada 61 e depois montar outra vez!

7.2.1 Montar os acoplamentos das mangueiras na posição de serviço


 Desmontar a consola 61 com acoplamentos de mangueiras 60 no ponto F.
 Colocar as mangueiras hidráulicas nas guias 62.
 Montar a consola correctamente 61 com acoplamentos das mangueiras 60 no ponto G.
 Fixar as mangueiras hidráulicas nas guias 62.

7.2.2 Montar os acoplamentos das mangueiras na posição de descanso


 Destravar as mangueiras hidráulicas nas guias 62.
 Desmontar a consola 61 com acoplamentos das mangueiras 60 no ponto G.
 Retirar as mangueiras hidráulicas das guias 62.
 Montar correctamente a consola 61 com acoplamentos das mangueiras 60 no ponto F.

5.12 LIEBHERR 657


146636-00 5.12 Lança auxiliar

B197302

658 LIEBHERR 5.12


5.12 Lança auxiliar 146636-00

8 Conexões eléctricas

8.1 Accionar o interruptor de fim de curso de elevação mecanicamente,


figura 3
Se, se trabalhar em serviço de lança auxiliar em “serviço de um gancho”, então terá que ser
accionado mecanicamente o interruptor de fim de curso de elevação -S930/-S931 não necessitado.
 Desmontar o peso do interruptor de fim de curso de elevação e a corrente.
 Puxar o cabo do interruptor de fim de curso de elevação 20 e fixar com a manilha 21 no ponto de
fixação 22.

8.2 Ligações eléctricas em serviço com conjunto de polias, figura 4


Está somente activado o interruptor de fim de curso de elevação S935 na lança auxiliar.
 Accionar o interruptor de fim de curso de elevação -S930 mecanicamente.
 Quando estiver montado na lança telescópica:
accionar o interruptor de fim de curso de elevação* -S931 mecanicamente.
 Encaixar a ficha de cabo -X500A na tomada -X556V.
 Encaixar o interruptor de fim de curso de elevação -S935 com ficha de cabo -X500R na
tomada -X500Z.

8.3 Ligações eléctricas em serviço com gancho de carga, figura 5


Em serviço com gancho de carga terá que accionar mecanicamente o interruptor de fim de curso de
elevação -S930/-S931 não necessitado.
 Desmontar o peso do interruptor de fim de curso de elevação e a corrente.
 Puxar o cabo do interruptor de fim de curso de elevação 20 e fixar com a manilha 21 no ponto de
fixação 22.

PERIGO
Perigo de acidente!
 Caso se trabalhar na lança telescópica com o moitão do gancho colocado, o interruptor de fim de
curso de elevação -S930/-S931 no cabeçal da lança telescópica não pode ser puxado
(accionado) mecanicamente.

 Em serviço com o moitão do gancho colocado na lança telescópica:


não accionar o interruptor de fim de curso de elevação -S930/-S931 mecanicamente.

5.12 LIEBHERR 659


146636-00 5.12 Lança auxiliar

B196828

660 LIEBHERR 5.12


5.12 Lança auxiliar 146636-00

8.4 Controlo de funções


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– as conexões eléctricas estão estabelecidas
– o sistema computadorizado LICCON está em funcionamento

8.4.1 Anemómetro

PRECAUÇÃO
Perigo de acidente através da queda da grua!
Na montagem de um sensor de vento / anemómetro defeituoso a velocidade do vento não pode ser
mais determinada.
 Verificar o funcionamento do anemómetro após cada montagem deste.

 Accionar manualmente o anemómetro.


Resultado:
– o elemento simbólico “velocidade do vento” 2.2 aparece no monitor.

8.4.2 interruptor de fim de curso de elevação


 Accionar manualmente todos os interruptores fim de curso activados.
Resultado:
– o respectivo elemento simbólico “Gancho em cima” aparece no monitor.
– o cabrestante desliga.

Observação
 Na substituição de um interruptor de fim de curso de elevação, o respectivo interruptor de fim de
curso de elevação terá que possuir o endereço Bus correcto, assim como a versão do Software
correcta, para que seja reconhecido outra vez pelo sistema Bus.

5.12 LIEBHERR 661


146636-00 5.12 Lança auxiliar

B197303

662 LIEBHERR 5.12


5.12 Lança auxiliar 146636-00

9 Levantar

9.1 Preparativos para o trabalho


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– a grua está correctamente apoiada e nivelada na horizontal
– o contrapeso está montado na plataforma giratória correspondentemente às tabelas de carga
– a lança telescópica está completamente retraída
– a lança auxiliar está montada correspondentemente à tabela de cargas e manual de instruções
– todos os interruptores fim de curso estão montados correctamente e completamente operacionais
– todas as uniões das cavilhas estão travadas
– o cabo de elevação está bem colocado nas polias do cabo e travado contra desprendimento com
as cavilhas de segurança do cabo.
– não se encontram peças soltas sobre a lança telescópica e lança auxiliar
– a lança telescópica e a lança auxiliar têm que estar no inverno livres de neve e gelo

PERIGO
Perigo de acidente!
Interruptores fim de curso montados falsamente ou não operacionais assim como caída de peças
(cavilhas, fichas de mola, gelo etc.) podem conduzir a acidente!
 Montar todos os interruptores fim de curso, cavilhas e fichas de mola correctamente.

PERIGO
Perigo de acidente quando a protecção contra oscilação não estejam operando livremente!
Quando a protecção contra oscilação 44 ou protecção contra oscilação 45 não estejam operando
livremente um serviço de grua seguro com lança auxiliar não está garantido.
 Antes do serviço de grua com lança auxiliar controlar a protecção contra oscilação 44 e a
protecção contra oscilação 45 sobre um funcionamento fácil!
 Serviço de grua com lança auxiliar em funcionamento pesado da protecção contra
oscilação 44 ou protecção contra oscilação 45 é proibido!

 Controle a protecção contra oscilação 44 e a protecção contra oscilação 45 sobre um


funcionamento fácil.

9.2 Processo de levantamento


PERIGO
Perigo de acidente através da queda da grua!
Os raios de acção determinados nas tabelas de carga não podem ser inferiores nem ultrapassar,
também não quando não houver carga no gancho! Se esta prescrição não for cumprida a grua pode
tombar.
 Comparar e verificar os ajustes feitos e o estado do equipamento montado no momento com a
sistema computadorizado LICCON!

Ajuste do dispositivo de segurança contra sobrecarga LICCON, veja Capítulo 4.02.


 Ajustar e confirmar no dispositivo segurança contra sobrecargas LICCON correspondentemente
aos estados de equipamento necessário.
 Levantar a lança telescópica com lança auxiliar montada até ser dada a liberação pelo LICCON.
 Estender telescopicamente a lança telescópica para os valores determinados nas tabelas de
carga.

5.12 LIEBHERR 663


146636-00 5.12 Lança auxiliar

B197049

664 LIEBHERR 5.12


5.12 Lança auxiliar 146636-00

10 Ajustamento do ângulo da lança auxiliar em lança


auxiliar hidráulica
A zona de ajustamento da lança auxiliar encontra-se entre 0° e 60° para com a lança telescópica. O
levantamento da lança auxiliar ajustável hidraulicamente é possível sob carga.

PERIGO
Perigo de acidente através da queda da grua!
Se a carga da grua máxima for ultrapassada a grua pode tombar.
 É imprescindível que os dados nas tabelas de cargas sejam respeitados!
 As tabelas de carga para a lança auxiliar ajustável hidraulicamente somente são válidas para os
ângulos 0°, 20°, 40° e 60°!
 O sistema computadorizado LICCON verifica qual a carga máxima para o ângulo de ajuste,
situado entre os ângulos nominais 0°, 20°, 40° e 60°, e apresenta-a no monitor LICCON.

Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:


– as ligações hidráulicas estão estabelecidas
– as conexões eléctricas estão estabelecidas
– o motor está em funcionamento
– o modo de serviço TNZHK está ajustado e confirmado no sistema computadorizado LICCON

10.1 Indicação de ângulo para a lança auxiliar


O ângulo da lança auxiliar 6.2 será indicado no LICCON como ângulo relativo entre o cabeçal das
polias da lança telescópica e a lança auxiliar.

10.2 Levantar com lança auxiliar hidráulica


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– o interruptor rotativo 436 está colocado na posição direita “levantar a lança auxiliar”
 Quando a lança auxiliar tiver que ser descida:
deflexão do interruptor mestre 1 420 para a direita no sentido X+.
Resultado:
– a lança auxiliar hidráulica será descida.

 Quando a lança auxiliar tiver que ser levantada:


deflexão do interruptor mestre 1 420 para a esquerda no sentido X-.
Resultado:
– a lança auxiliar hidráulica será levantada.

5.12 LIEBHERR 665


146636-00 5.12 Lança auxiliar

B197300

666 LIEBHERR 5.12


5.12 Lança auxiliar 146636-00

11 Reajustar a lança auxiliar mecânica de 20°, 40° ou


60° para 0°
Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– a grua está correctamente apoiada e nivelada na horizontal
– a lança telescópica está completamente retraída
– a lança auxiliar está montada num ângulo de 20° ou 40° ou 60°
– a lança telescópica está basculada para trás ou para um lado

11.1 Reequipar a lança auxiliar com conjunto de polias

11.1.1 Preparativos para o trabalho


 Descer a lança telescópica até se poder retirar o moitão do gancho na extensão cabeçal da lança
auxiliar.
 Retirar o cabo de elevação no moitão do gancho.
 Desmontar o peso do interruptor de fim de curso de elevação.

PRECAUÇÃO
Danificação da lança auxiliar e do cabo de elevação!
Se a lança telescópica for expandida telescopicamente ou basculada para baixo, enquanto o cabo de
elevação está tencionado no ponto de fixação de montagem 88, então o cabo de elevação e a lança
auxiliar podem ser danificadas.
 Não estender telescopicamente ou descer a lança telescópica com o cabo de elevação
tencionado no ponto de fixação de montagem 88!

 Introduzir o bocal de pressão 42 no ponto de fixação de montagem 88.


 Tensionar o cabo de elevação através duma deflexão com muito tacto da correspondente
alavanca de comando manual.

5.12 LIEBHERR 667


146636-00 5.12 Lança auxiliar

B197300

668 LIEBHERR 5.12


5.12 Lança auxiliar 146636-00

11.1.2 Reajustar o ângulo com o cabo de elevação

PRECAUÇÃO
Perigo de danificações da lança auxiliar e do cabo de elevação!
 Logo que a lança auxiliar tenha alcançado a posição de 0° (encosto na cobrejunta de tracção),
parar imediatamente os movimentos “Levantar” e “Bascular”.

 Descer a lança telescópica e simultaneamente desenrolar o cabo de elevação para que a lança
auxiliar fique sempre mantida na mesma altura de cerca. 1,0 m - 1,5 m, acima do solo até ser
alcançada a posição de 0° (encosto na cobrejunta de tracção).

PERIGO
Perigo de morte!
Existe perigo de morte través duma repentina “dobragem para baixo” da lança auxiliar!
 Tome atenção que antes do desencavilhamento da cavilha 36, o cabo de elevação está
tencionado e a lança auxiliar está verdadeiramente assegurada pelo cabo de elevação.
 O desencavilhamento da cavilha de segurança 38 no furo de encavilhamento de 60° é proibido.

 Destravar a cavilha 36 e desencavilhar do furo 20° 34 ou desencavilhar do furo 40° 35 ou retirar


do dispositivo de fixação para o transporte.
 Encavilhar a cavilha 36 no furo 0° 33 e fixar.
 Despendurar o cabo de elevação no ponto de fixação de montagem 88.

11.2 Reajustar a lança auxiliar com gancho de carga

11.2.1 Procedimento
A remoção do cabo de aço do moitão do gancho no conjunto de polias não é necessária em
montagem angular com gancho de carga.
Os restantes passos de trabalho são iguais.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos materiais!
 Na montagem angular com gancho de carga o cabo de elevação sobre o lado esquerdo será
pousado por cima do eixo do gancho de carga.
 Ao enrolar o cabo de elevação - assim como em ajustamento angular - deverá tomar atenção que
o cabo de elevação não se prenda em qualquer lado.
 Todos os movimentos da grua deverão ser executados com o máximo tacto e com os maiores
cuidados para evitar danos materiais.

5.12 LIEBHERR 669


146636-00 5.12 Lança auxiliar

B197304

670 LIEBHERR 5.12


5.12 Lança auxiliar 146636-00

12 Retirar o cabo de elevação

PERIGO
Perigo de caída da lança auxiliar!
Ao pisar a lança auxiliar, por exemplo ao colocar ou retirar o cabo de elevação poderá escorregar e
cair da lança auxiliar.
 É proibido pisar a lança auxiliar!

Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:


– a lança telescópica está retraída telescopicamente
– o moitão do gancho / gancho de carga está depositado sobre o solo
– o cabo de elevação está retirado do ponto de fixação do cabo
– o peso do interruptor de fim de curso de elevação e a corrente estão desmontadas

12.1 Desencavilhar / encavilhar a cavilha de segurança do cabo


 Destravar a cavilha de segurança do cabo 28 e cavilha de segurança do cabo 85 e desencavilhar.
 Enrolar o cabo de elevação.
 Encavilhar outra vez as cavilhas de segurança do cabo 28 e as cavilhas de segurança do
cabo 85 e fixar com fichas abatíveis.

12.2 Bascular a polia guia do cabo para a posição de transporte


 Destravar a cavilha 30 e desencavilhar.
 Girar a polia de guia do cabo 29 para a posição de transporte.
 Encavilhar a polia guia do cabo 29 na posição de transporte: encavilhar a cavilha 30 no
orifício 36 e travar.

5.12 LIEBHERR 671


146636-00 5.12 Lança auxiliar

B197035

672 LIEBHERR 5.12


5.12 Lança auxiliar 146636-00

13 Desmontar a lança auxiliar

13.1 Em geral
PERIGO
Perigo de morte através caída da lança auxiliar!
Por consequência de uma desmontagem errada a lança auxiliar pode cair.
 É proibida a permanência por baixo da lança auxiliar durante o processo de basculação!
 É proibida a permanência na zona de basculação assim como na zona de dobramento da lança
auxiliar!
 Durante o processo de basculação a lança auxiliar tem que ser fixada com o cabo auxiliar!

PERIGO
Perigo de caída!
Em montagem e desmontagem o pessoal de montagem têm que ser assegurados contra queda
através de meios auxiliares apropriados. Caso isto não seja cumprido o pessoal de montagem pode
sofrer ferimentos fatais.
 Todos os trabalhos de montagem devem ser executados com meios auxiliares apropriados
(escadas, plataformas elevatórias, andaimes, grua auxiliar etc.)!
 Caso estes trabalhos não possam realizados quer com estes meios auxiliares, quer a partir do
solo, o pessoal de montagem deverá proteger-se com meios adequados (por exemplo, cinto de
segurança) contra o perigo de queda!

Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:


– a grua está correctamente apoiada e nivelada na horizontal
– o contrapeso está montado na plataforma giratória correspondentemente às tabelas de carga
– a lança telescópica está completamente retraída
– a lança auxiliar está na posição 0°
– as ligações eléctricas/hidráulicas na lança auxiliar estão separadas
– a polia guia do cabo está dobrada da posição de serviço para a posição de transporte
– a lança telescópica está baixada para trás ou para o lado na posição 0°,

PERIGO
Perigo de acidente através da rotação própria para fora da lança auxiliar ao desencavilhar!
A lança telescópica tem que estar na posição 0°, de contrário existe perigo de acidente através duma
rotação própria da lança auxiliar ao ser desencavilhada.
 Colocar a lança telescópica na posição 0°.

13.2 Trabalhos preliminares antes da rotação da lança auxiliar


hidráulica para dentro
Antes de girar para dentro a lança auxiliar hidráulica* tem que ser descida a lança auxiliar
completamente e ser mantida em bloco cerca de 15 segundos. Deste modo encher-se-á o
acumulador hidráulico.
 Em serviço com lança auxiliar hidráulica:
descer a lança auxiliar e deslocar para bloco.
Resultado:
– o manómetro 44 depois deve indicar 200 até 250 bar.

5.12 LIEBHERR 673


146636-00 5.12 Lança auxiliar

B197305

674 LIEBHERR 5.12


5.12 Lança auxiliar 146636-00

13.3 Desmontagem da lança auxiliar levada na grua

13.3.1 Preparativos para o trabalho


 Desengatar a alavanca 16 com barra de montagem da corrediça 14 e puxar para baixo.
 Fixar o cabo de elevação 17 no ponto C.

Para que se possa desencavilhar no ponto B em cima, tem que ser utilizada a montagem
auxiliar 22 hidráulica/mecânica.
 Fechar o botão rotativo 26 na bomba manual 25.
 Deslocar o cilindro hidráulico da montagem auxiliar 22 através do accionamento da bomba
manual 25 até a cavilha 21 possa ser desencavilhada.
 Destravar a cavilha 21 em cima e desencavilhar.
 Abrir o botão rotativo 26 na bomba manual 25.
Resultado:
– o cilindro hidráulico da montagem auxiliar 22 desloca-se para a posição de saída.

 Desencavilhar a cavilha 24 e encavilhar no furo 19 e fixar.

PERIGO
A lança auxiliar pode girar para fora involuntariamente!
durante o desencavilhamento da cavilha 20 a lança auxiliar pode girar para fora involuntariamente.
Para evitar que ocorra uma basculação espontânea da lança auxiliar:
 Assegurar a lança auxiliar com o cabo auxiliar!
 É proibido encostar a escada auxiliar na lança auxiliar!

 Destravar a cavilha 20 em baixo e desencavilhar.

5.12 LIEBHERR 675


146636-00 5.12 Lança auxiliar

B197306

676 LIEBHERR 5.12


5.12 Lança auxiliar 146636-00

PERIGO
Perigo de acidente através da caída da lança auxiliar!
Por consequência de uma desmontagem errada a lança auxiliar pode cair.
 É proibida a permanência por baixo da lança auxiliar durante o processo de basculação!
 É proibida a permanência na zona de basculação assim como na zona de dobramento da lança
auxiliar!

 Bascular para atrás a lança auxiliar e travar a lança auxiliar com o cilindro de basculação 10.
 Arrancar o motor da grua.
 Accionar o pulsador 450 e girar para dentro a lança auxiliar com o cilindro de basculação até o
bloqueio 43 se ouça a engatar.
 Controle se o bloqueio 43 está engatado correctamente.

PERIGO
Perigo de morte ao desencavilhar a cavilha 9!
Se as cavilhas 9 forem desencavilhadas, antes de engatar o bloqueio 43, então a lança auxiliar cai
para baixo e o pessoal de montagem podem ser feridos gravemente até a morte.
 As cavilhas 9 somente podem ser desencavilhadas, quando o bloqueio 43 está engatado e a
alavanca manual 16 está fixada com a cobrejunta de segurança 15.

 Fixar a alavanca manual 16 com a cobrejunta de segurança 15.


 Destravar as cavilhas 9 no ponto A e desencavilhar e introduzir no dispositivo de fixação para o
transporte.
 Accionar o pulsador 450 e girar completamente a lança auxiliar para dentro com o cilindro de
basculação.

13.3.2 Encavilhar a lança auxiliar no pé da lança: quando a ponta abatível completa


for transportada
 Destravar a cavilha 70 e a cavilha 71 no suporte e desencavilhar.
 Encavilhar a lança auxiliar 1 com o pé da lança 2: encavilhar a cavilha 70 e a cavilha 71 e travar
com as travas abatíveis.
 Destravar a cavilha 73 no suporte 74 e desencavilhar.
 Encavilhar a lança auxiliar 1 com o pé da ponta: 2 encavilhar a cavilha 73 e travar com as travas
abatíveis.

PERIGO
Perigo de acidente através da caída do pé da lança 2!
Se o pé da lança 2 for desencavilhado na lança telescópica, antes do pé da lança 2 estar encavilhado
com a lança auxiliar 1, então o pé da lança 2 cai para baixo.
 Desencavilhar somente as cavilhas 72 no furo 75 quando o pé da lança 2 estiver encavilhado
com a lança auxiliar através das cavilhas 70, 71 e 73!

 Destravar a cavilha 72 no furo 75 e desencavilhar.


 Encavilhar a lança auxiliar 1 com o pé da ponta: 2 encavilhar a cavilha 72 e travar com as travas
abatíveis.
 Estabelecer a ligação eléctrica entre a lança auxiliar 1 e pé da lança 2. Ver para isso o parágrafo
“Ligações eléctricas”.

5.12 LIEBHERR 677


146636-00 5.12 Lança auxiliar

B197307

678 LIEBHERR 5.12


5.12 Lança auxiliar 146636-00

13.3.3 Encavilhar a lança auxiliar na lança telescópica: quando somente a lança


auxiliar seja transportada
 Destravar as cavilhas 77 no suporte 76 e desencavilhar.
 Encavilhar a lança auxiliar 1 com a lança telescópica: encavilhar a cavilha e a cavilha 77 e travar
com as travas abatíveis.

13.3.4 Trabalhos finais


 Quando for levada uma lança auxiliar hidráulica:
acoplar o condutor hidráulico para o cilindro hidráulico no ponto E.
 Retirar o cabo de elevação 17.

Em lanças auxiliares hidráulicas está montado no cilindro hidráulico um reservatório para a recolha
de óleo. Quando o reservatório para a recolha de óleo está cheio este terá que ser esvaziado.
Mesmo também quando a lança auxiliar hidráulica não for levada na grua
 Em serviço com a lança auxiliar hidráulica:
esvaziar o reservatório para a recolha de óleo no cilindro hidráulico.

5.12 LIEBHERR 679


146636-00 5.12 Lança auxiliar

B197044

680 LIEBHERR 5.12


5.12 Lança auxiliar 146636-00

13.4 Desmontagem da lança auxiliar transportada separadamente


Para a descrição do ponto de encosto ver o parágrafo “Ponto de encosto”.
 Fixar a grua auxiliar no ponto de encosto da lança auxiliar.

PERIGO
Perigo de acidente na desmontagem da lança auxiliar!
Se as prescrições seguintes não forem cumpridas, então o pessoal de montagem na desmontagem
podem ser feridos gravemente até a morte.
 Ao bater para fora as cavilhas não é permitido a permanência de pessoas por baixo da lança
auxiliar!
 Fixar a grua de tal forma para que não ocorre uma tracção oblíqua!
 Levantar com a grua auxiliar somente tanto como o peso que corresponde a lança auxiliar!
 Por consequência de bloqueamento a lança auxiliar pode-se soltar repentinamente!
 somente desmontar a lança auxiliar depois da lança auxiliar estar fixada com a grua auxiliar
contra caída!
 É proibido encostar a escada auxiliar na lança auxiliar!

 Tencionar rigidamente os cabos de fixação até a lança auxiliar estar fixada contra queda.
 Desencavilhar a lança auxiliar na lança telescópica:
 destravar as cavilhas 9 em cima e em baixo no ponto A e desencavilhar.
 Destravar as cavilhas 20 e 21 em cima e em baixo no ponto B e desencavilhar.
 Depositar a lança auxiliar sobre o veículo de transporte.

Em lanças auxiliares hidráulicas está montado no cilindro hidráulico um reservatório para a recolha
de óleo. Quando o reservatório para a recolha de óleo está cheio este terá que ser esvaziado.
Mesmo também quando a lança auxiliar hidráulica não for levada na grua
 Em serviço com a lança auxiliar hidráulica:
esvaziar o reservatório para a recolha de óleo no cilindro hidráulico.

5.12 LIEBHERR 681


682 LIEBHERR
6.00 Equipamento adicional

LIEBHERR 683
146663-00 6.01 Aquecimento / pré-aquecimento do motor*

B199625

684 LIEBHERR 6.01


6.01 Aquecimento / pré-aquecimento do motor* 146663-00

1 Aquecimento da cabina do condutor


A cabina do condutor pode ser aquecida por três aquecimentos independentes uns dos outros:
– aquecimento dependente do motor
– aquecimento adicional independente do motor com pré-aquecimento do motor em temperaturas
exteriores até -40 °C, WEBASTO; Thermo 90 S*
– aquecimento adicional independente do motor com pré-aquecimento do motor em temperaturas
exteriores a partir de -40 °C, WEBASTO; DBW 2020*, Air Top 5000*
O ajuste individual do aquecimento (tanto do aquecimento depende do motor como do aquecimento
adicional independente do funcionamento do motor*) ocorre através dos elementos de comando por
baixo do assento do operador da grua assim como através de interruptores e lâmpadas de controlo
no painel de instrumentos.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos materiais nos aparelhos de comando do aquecimento* em trabalhos de soldadura
eléctrica na grua!
 Soltar o cabo negativo e positivo da bateria e colocar o cabo positivo na terra do veículo.

1.1 Comando do aquecimento

1.1.1 Ajustar a temperatura


O aquecimento da cabina do condutor ocorre através do líquido de refrigeração do motor. A
temperatura pode ser ajustada em 7 diferentes graduações (0 = “frio” até 6 = “quente”).

Observação
 Após desligar a ignição, mantêm-se os ajustes seleccionados.

 Se pretende aumentar a temperatura:


Accionar o pulsador 145.
Resultado:
– o controlo de funções na pulsador 145 acende
– a unidade de indicação 114 mostra brevemente a graduação de temperatura seleccionada.

 Se pretende baixar a temperatura:


Accionar o pulsador 146.
Resultado:
– o controlo de funções na pulsador 146 acende
– a unidade de indicação 114 mostra brevemente a graduação de temperatura seleccionada.

6.01 LIEBHERR 685


146663-00 6.01 Aquecimento / pré-aquecimento do motor*

B199625

686 LIEBHERR 6.01


6.01 Aquecimento / pré-aquecimento do motor* 146663-00

1.1.2 Ajustar a ventilação


O número de rotações do ventilador podem ser ajustadas em 4 graduações diferentes (0 =
“desligado” até 3 = “rotação máxima do ventilador”).
 Se pretende aumentar o número de rotações do ventilador:
Accionar o pulsador 147.
Resultado:
– o controlo de funções na pulsador 147 acende
– a unidade de indicação 114 mostra brevemente o número de rotações do ventilador ajustado.

 Se pretende baixar o número de rotações do ventilador:


Accionar o pulsador 148.
Resultado:
– o controlo de funções na pulsador 148 acende
– a unidade de indicação 114 mostra brevemente o número de rotações do ventilador ajustado.

1.1.3 Ajustar a circulação de ar / ar fresco


Com o pulsador 153 e o pulsador 154 pode se regular a entrada de ar fresco na cabina.

Circulação de ar Ar fresco pulsador Distribuição do ar


pulsador 153 154
Ligado Desligado Somente circulação de ar
Desligado Ligado Somente ar fresco
Ligado Ligado Aproximadamente 70 % de ar circulante e 30 %
de ar fresco
Desligado Desligado Aproximadamente 30 % de ar circulante e 70 %
de ar fresco

 Accionar o pulsador 153.


Resultado:
– o controlo de funções no pulsador 153 acende
– o pulsador 153 está accionado.

 Accionar o pulsador 154.


Resultado:
– o controlo de funções no pulsador 154 acende
– o pulsador 154 está accionado.

6.01 LIEBHERR 687


146663-00 6.01 Aquecimento / pré-aquecimento do motor*

B199625

688 LIEBHERR 6.01


6.01 Aquecimento / pré-aquecimento do motor* 146663-00

1.1.4 Ventilar a região dos pés / pára-brisa


Com o pulsador 155 e o pulsador 156 pode se regular a entrada de ar fresco na cabina.

Região dos pés Pára-brisa pulsador 156 Distribuição do ar


pulsador 155
Ligado Desligado Somente na região dos pés
Desligado Ligado Somente no pára-brisa
Ligado Ligado Aproximadamente 70 % para a região dos
pés e 30 % para o pára-brisa
Desligado Desligado Aproximadamente 30 % para a região dos
pés e 70 % para o pára-brisa

 Accionar o pulsador 155.


Resultado:
– o controlo de funções no pulsador 155 acende
– o pulsador 155 está accionado.

 Accionar o pulsador 156.


Resultado:
– o controlo de funções no pulsador 156 acende
– o pulsador 156 está accionado.

1.1.5 Ajustar a distribuição de ar


 Abrir o difusor de ar 44.
Resultado:
– inicia-se a distribuição do ar.

 Fechar o difusor de ar 44.


Resultado:
– a distribuição do ar é encerrada.

6.01 LIEBHERR 689


146663-00 6.01 Aquecimento / pré-aquecimento do motor*

B199625

690 LIEBHERR 6.01


6.01 Aquecimento / pré-aquecimento do motor* 146663-00

1.2 Comando do aquecimento adicional independente do motor*


O aquecimento adicional independente do motor serve para aquecer a cabina do condutor quando o
motor está parado e serve também de aquecimento adicional* quando as temperaturas exteriores
estão extremamente baixas e quando o aquecimento dependente do motor não é suficiente.
Encontra uma descrição detalhada do aquecimento adicional* no manual de instruções do fabricante
fornecido em conjunto.
No verão deve-se deixar funcionar o aquecimento adicional* uma vez por mês cerca de 15 a 20
minutos.
A manutenção do aquecimento adicional * deve ser feita como descrito no manual de instruções do
fabricante fornecido em conjunto.

1.2.1 Pôr em funcionamento

PRECAUÇÃO
Perigo de danos no aquecimento adicional!
 Encher todos os agregados com os produtos de serviço para a operação durante o inverno
conforme a tabela de lubrificantes.

PERIGO
Perigo de envenenamento e sufocamento em espaços fechados!
 Utilize o aquecedor também com relógio de pré-selecção em espaços fechados como garagens
ou oficinas, apenas quando existir um sistema de exaustão dos gáses de escape.

PERIGO
Perigo de explosão!
Existe perigo de explosão em locais nos quais se podem formar gases ou poeiras combustíveis, por
exemplo nas proximidades de armazéns de combustível, de carvão, de serradura, de cereais ou
semelhante e nas proximidades de bombas de abastecimento e de depósitos de combustível.
 Desligar o aquecedor.

 Accionar o pulsador 144.


Resultado:
– o controlo de funções no pulsador 144 acende;
– a luz de controlo 180 está acesa.
– o ventilador liga automaticamente no nível 1, a fim de evitar um sobreaquecimento do
aquecimento adicional

6.01 LIEBHERR 691


146663-00 6.01 Aquecimento / pré-aquecimento do motor*

B199625

692 LIEBHERR 6.01


6.01 Aquecimento / pré-aquecimento do motor* 146663-00

1.2.2 Desligar
 Accionar o pulsador 144.
Resultado:
– o controlo de funções no pulsador 144 apaga.
– após cada desligamento do aquecimento auxiliar, este permanece em funcionamento por um
breve período de tempo
A unidade do teclado permanece ligada, mesmo que se retire a chave de ignição.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos materiais!
 O interruptor principal da bateria somente pode ser desligado depois de terminado o
funcionamento por um breve período de tempo do aquecimento.

Depois de terminado o funcionamento por um breve período de tempo do aquecimento:


– a luz de controlo 180 apaga
– a unidade do teclado desliga-se automaticamente

1.2.3 Funcionamento com relógio de pré-selecção*


Encontra uma descrição detalhada do relógio de pré-selecção 40 no manual de instruções do
fabricante fornecido em conjunto.
 Ajustar o tempo de comutação, a temperatura e a duração de funcionamento do aquecimento
desejados no relógio de pré-selecção 40.

1.2.4 Evacuar o ar do sistema


Ao escoar o líquido de refrigeração do motor também é escoado o conteúdo do circuito de
aquecimento, já que o motor e o aquecimento se encontram no mesmo circuito. Quando o sistema
for enchido novamente, evacuar o ar deste minuciosamente.
 Encher com o líquido de refrigeração através do reservatório de compensação do sistema de
refrigeração do motor conforme a tabela de lubrificantes.
 Arrancar o motor como descrito no Capítulo 3.04.
 Colocar o pulsador 145 na graduação 3.
 Observar se há bolhas de ar no reservatório de compensação.
Resultado:
– o ar do circuito do motor foi evacuado quando não subirem mais bolhas de ar.

 Quando não subirem mais bolhas de ar no reservatório de compensação:


comutar o pulsador 146 para a temperatura na cabina do condutor no nível 0.
Resultado:
– será evacuado o ar do circuito de aquecimento.

 Observar se há bolhas de ar no reservatório de compensação.


Resultado:
– o ar do circuito de aquecimento foi evacuado quando não subirem mais bolhas de ar.

6.01 LIEBHERR 693


146663-00 6.01 Aquecimento / pré-aquecimento do motor*

B199625

694 LIEBHERR 6.01


6.01 Aquecimento / pré-aquecimento do motor* 146663-00

1.3 Comando do aquecimento adicional independente do motor para o


pré-aquecimento do motor*
Com temperaturas exteriores abaixo de -20 °C o motor de translação terá de ser pré-aquecido
através do pré-aquecimento do motor.
Com temperaturas exteriores abaixo de -40 °C o motor de translação, a bomba de injecção e a caixa
de velocidades terão de ser pré-aquecidos através de um pré-aquecimento de motor, que funciona
com combustível Diesel.
Encontra uma descrição detalhada do pré-aquecimento do motor no manual de instruções do
fabricante fornecido em conjunto.

1.3.1 Pôr em funcionamento

PRECAUÇÃO
Perigo de danos no aquecimento adicional!
 Encher todos os agregados com os produtos de serviço para a operação durante o inverno
conforme a tabela de lubrificantes.

PERIGO
Perigo de envenenamento e sufocamento em espaços fechados!
 Utilize o aquecedor também com relógio de pré-selecção em espaços fechados como garagens
ou oficinas, apenas quando existir um sistema de exaustão dos gáses de escape.

PERIGO
Perigo de explosão!
Existe perigo de explosão em locais nos quais se podem formar gases ou poeiras combustíveis, por
exemplo nas proximidades de armazéns de combustível, de carvão, de serradura, de cereais ou
semelhante e nas proximidades de bombas de abastecimento e de depósitos de combustível.
 Desligar o aquecedor.

 Ligar o interruptor principal da bateria 15.


 Comutar o selector de temperatura para 0 = “frio”.
 Accionar o pulsador 144.
Resultado:
– o controlo de funções no pulsador 144 acende;
– o pré-funcionamento do pré-aquecimento do motor liga e fica em funcionamento por
aproximadamente 10 a 25 segundos
– após 10 a 25 segundos inicia-se o pré-aquecimento do motor
– o pré-aquecimento do motor funciona em serviço automático regulado.

6.01 LIEBHERR 695


146663-00 6.01 Aquecimento / pré-aquecimento do motor*

B199625

696 LIEBHERR 6.01


6.01 Aquecimento / pré-aquecimento do motor* 146663-00

1.3.2 Desligar
 Quando terminar o tempo de pré-aquecimento:
accionar o pulsador 144.
Resultado:
– o controlo de funções no pulsador 144 apaga.
– o pré-aquecimento do motor terminou.
– o pré-aquecimento do motor continua ainda em funcionamento por um breve período de tempo de
até 150 segundos.

1.3.3 Pôr em funcionamento com relógio de pré-selecção*


Encontra uma descrição detalhada do relógio de pré-selecção* 29 no manual de instruções do
fabricante fornecido em conjunto.
 Ligar o interruptor principal da bateria 15.
 Comutar o selector de temperatura para nível 0 = “frio” antes de desligar o motor.
 Ligar o pré-aquecimento do motor com o relógio pré-selecção* 29.
Resultado:
– o pré-funcionamento do pré-aquecimento do motor liga e fica em funcionamento por
aproximadamente 10 a 25 segundos
– após 10 a 25 segundos inicia-se o pré-aquecimento do motor
– o pré-aquecimento do motor funciona em serviço automático regulado.

1.3.4 Desligar com o relógio de pré-selecção*


 Quando terminar o tempo de pré-aquecimento:
desligar o relógio de pré-selecção* 29.
Resultado:
– o pré-aquecimento do motor continua ainda em funcionamento por um breve período de tempo de
até 150 segundos.

6.01 LIEBHERR 697


146663-00 6.01 Aquecimento / pré-aquecimento do motor*

B199625

698 LIEBHERR 6.01


6.01 Aquecimento / pré-aquecimento do motor* 146663-00

1.4 Comando do sistema de ar condicionado*


A cabina do condutor pode ser climatizada.
Encontra uma descrição detalhada do sistema de ar condicionado no manual de instruções do
fabricante fornecido em conjunto.
O ar condicionado* pode funcionar independentemente do aquecimento adicional*.
A manutenção do sistema de ar condicionado* deve ser feita como descrito no manual de instruções
do fabricante fornecido em conjunto.

1.4.1 Pôr em funcionamento


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– o interruptor principal da bateria está ligado
– o motor está em funcionamento
 Fechar as portas e janelas da cabina do condutor.
 Colocar a temperatura com o pulsador 146 no nível 0 = “frio”.
Resultado:
– a indicação 114 mostra o nível da temperatura seleccionada.

 Ajustar o número de rotações do ventilador através do pulsador 147 ou do pulsador 148 pelo
mínimo no nível 1.
Resultado:
– a indicação 114 mostra o nível de rotações do ventilador seleccionado.

 Ligar o ar condicionado com o pulsador 152.


Resultado:
– o controlo de funções no pulsador 152 acende;

 Se pretende alterar a potência de refrigeração do sistema de ar condicionado:


premir o pulsador 153 de circulação de ar, o pulsador 147 “rotação do ventilador - maior” ou o
pulsador 148 “rotação do ventilador - menor”.

6.01 LIEBHERR 699


146663-00 6.01 Aquecimento / pré-aquecimento do motor*

B199626

700 LIEBHERR 6.01


6.01 Aquecimento / pré-aquecimento do motor* 146663-00

2 Aquecer a cabina do condutor da grua


A cabina do condutor da grua pode ser aquecida com três aquecimentos independentes uns dos
outros:
– aquecimento dependente do motor
– aquecimento adicional independente do motor em temperaturas exteriores até -40 °C,
WEBASTO; Thermo 90 S*
– aquecimento adicional independente do motor em temperaturas exteriores a partir de -40 °C,
WEBASTO; DBW 2020*, Air Top 5000*
O ajuste individual do aquecimento (tanto do aquecimento depende do motor como do aquecimento
adicional independente do funcionamento do motor*) ocorre através dos elementos de comando por
baixo do assento do operador da grua assim como através de interruptores e lâmpadas de controlo
no painel de instrumentos.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos materiais nos aparelhos de comando do aquecimento* em trabalhos de soldadura
eléctrica na grua!
 Soltar o cabo negativo e positivo da bateria e colocar o cabo positivo na massa do veículo.

2.1 Comando do aquecimento

2.1.1 Ajustar a temperatura


O aquecimento da cabina ocorre através do líquido de refrigeração do motor.
 Ajustar a válvula de regulação 310.

2.1.2 Ajustar a ventilação


 Ajustar o comutador do ventilador 309 de 3 níveis.
Resultado:
– a quantidade de ar é regulada.

2.1.3 Ajustar a circulação de ar / ar fresco


 Accionar o comutador 308.

6.01 LIEBHERR 701


146663-00 6.01 Aquecimento / pré-aquecimento do motor*

B199626

702 LIEBHERR 6.01


6.01 Aquecimento / pré-aquecimento do motor* 146663-00

2.2 Comando do aquecimento adicional independente do motor*


O aquecimento adicional independente de motor serve para aquecer a cabina quando o motor está
parado e serve também de aquecimento adicional * com temperaturas exteriores baixas, quando o
aquecimento dependente de motor não é suficiente.
Encontra uma descrição detalhada do aquecimento adicional* no manual de instruções do fabricante
fornecido em conjunto.
No verão deve-se deixar funcionar o aquecimento adicional* uma vez por mês cerca de 15 a 20
minutos.
A manutenção do aquecimento adicional * deve ser feita como descrito no manual de instruções do
fabricante fornecido em conjunto.

2.2.1 Pôr em funcionamento

PRECAUÇÃO
Perigo de danos no aquecimento adicional!
 Encher todos os agregados com os produtos de serviço para a operação durante o inverno
conforme a tabela de lubrificantes.

PERIGO
Perigo de envenenamento e sufocamento em espaços fechados!
 Utilize o aquecedor também com relógio de pré-selecção em espaços fechados como garagens
ou oficinas, apenas quando existir um sistema de exaustão dos gáses de escape.

PERIGO
Perigo de explosão!
Existe perigo de explosão em locais nos quais se podem formar gases ou poeiras combustíveis, por
exemplo nas proximidades de armazéns de combustível, de carvão, de serradura, de cereais ou
semelhante e nas proximidades de bombas de abastecimento e de depósitos de combustível.
 Desligar o aquecedor.

 colocar a válvula de regulação 310 na posição “quente”.


 accionar o interruptor 356
Resultado:
– o controlo de funções no interruptor 356 acende
– a luz de controlo 355 está acesa.

2.2.2 Desligar
 accionar o interruptor 356
Resultado:
– o controlo de funções no interruptor 356 apaga.
– após cada desligamento do aquecimento auxiliar ocorrerá um funcionamento por um breve
período de tempo de até 150 segundos.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos materiais!
 O interruptor principal da bateria somente pode ser desligado depois de terminado o
funcionamento por um breve período de tempo do aquecimento.

– Depois de terminado o funcionamento por um breve período de tempo do aquecimento:


a luz de controlo 355 apaga.

6.01 LIEBHERR 703


146663-00 6.01 Aquecimento / pré-aquecimento do motor*

B199626

704 LIEBHERR 6.01


6.01 Aquecimento / pré-aquecimento do motor* 146663-00

2.2.3 Funcionamento com relógio de pré-selecção*


Encontra uma descrição completa do relógio de pré-selecção 372 no manual de instruções do
fabricante fornecido em conjunto.
 Ajustar o tempo de comutação, a temperatura e a duração de funcionamento do aquecimento
desejados no relógio de pré-selecção 372.
 Abrir ou fechar o difusor de ar conforme o desejado.
Resultado:
– é seleccionada a distribuição do ar em cima ou em baixo.

 Colocar a válvula de regulação 310 na posição “quente”.

2.2.4 Comando do termóstato*


Certifique-se de que a seguinte condição seja cumprida:
– a válvula de regulação 310 está na posição “quente”
 Girar o termóstato 321 para a temperatura desejada.

2.2.5 Evacuar o ar do sistema


Quando o sistema for enchido novamente, evacuar o ar deste minuciosamente.
 Encher o reservatório de compensação do sistema de aquecimento com líquido de refrigeração
conforme descrito na tabela de lubrificantes.
 Arrancar o motor.
 Colocar a válvula de regulação 310 na posição “quente”.
 Observar se há bolhas de ar no reservatório de compensação.
Resultado:
– o ar do sistema de aquecimento foi completamente evacuado quando não subirem mais bolhas
de ar

6.01 LIEBHERR 705


146663-00 6.01 Aquecimento / pré-aquecimento do motor*

B199626

706 LIEBHERR 6.01


6.01 Aquecimento / pré-aquecimento do motor* 146663-00

2.3 Comando do sistema de ar condicionado*


Encontra uma descrição detalhada do aparelho de ar condicionado* no manual de instruções do
fabricante fornecido em conjunto.
A manutenção do sistema de ar condicionado* deve ser feita como descrito no manual de instruções
do fabricante fornecido em conjunto.

2.3.1 Pôr em funcionamento


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– o interruptor principal da bateria está ligado
– o motor está em funcionamento
– o orifício de aspiração do ar para o serviço de circulação de ar está livre
 Abrir ou fechar o difusor de ar conforme o desejado.
Resultado:
– é seleccionada a distribuição do ar em cima ou em baixo.

 Fechar as duas janelas e as portas da cabina.


 Colocar o comutador 308 para ar fresco / circulação de ar em serviço de circulação de ar.
 accionar o interruptor 354
Resultado:
– a luz de controlo 342 está acesa.
– o sistema de ar condicionado* está ligado e pronto a funcionar.

 Abrir o respectivo difusor de ar para a distribuição de ar para cima.


 Ligar o ventilador com o interruptor rotativo 309.
 Regular a temperatura com a válvula de regulação 310.

6.01 LIEBHERR 707


146637-00 6.02 Accionamento de emergência

B195219

708 LIEBHERR 6.02


6.02 Accionamento de emergência 146637-00

1 Generalidades
As seguintes indicações de perigo também devem ser tidas em conta no serviço de descida de
emergência, ver Capítulo “6.05 Descida de emergência”.

PERIGO
Elevado perigo de acidente no serviço de emergência!
Caso as seguintes indicações gerais de perigo não sejam levadas em consideração há um elevado
perigo de acidente.
 Tenha em consideração as indicações gerais de perigo!

Indicações gerais de perigo


1) O accionamento de emergência do chassi superior somente poderá ser executado:
• Para eliminar uma situação de perigo.
• Após informar-se junto ao serviço de assistência ao cliente da LIEBHERR.
• Por pessoal autorizado que conhece o perigo de um serviço de emergência.
• Para executar movimentos de redução de carga.
2) A zona de perigo deverá estar cercada.
3) Não é permitido que se encontrem pessoas ou objectos na zona de perigo.
4) Se estiver pendurada uma carga no gancho, esta deverá primeiro ser baixada sobre o solo
para que a lança seja aliviada.
5) Em serviço de emergência deve ser sempre primeiro mudado o equipamento do chassi
superior.
6) No serviço de emergência todos os dispositivos de segurança serão ligados por ponte
automaticamente.
7) No caso de uma avaria ou de uma falha do sistema computadorizado LICCON deverá ser
executado e controlado cada passo com a máxima prudência, já que não é possível um
controlo óptico no monitor LICCON. Controlo visual!
8) Todos os movimentos da grua deverão ser executados com a máxima prudência.
Os movimentos telescópicos devem ser constantemente controlados por um ajudante.
O condutor da grua deve ter contacto visual com os ajudantes.

Observação
Tenha em atenção!
Geralmente para ser executado o accionamento de emergência é necessário um motor da grua em
funcionamento assim como um sistema hidráulico do chassi superior funcional. Se não for este o
caso, o equipamento da grua deverá ser retirado com a ajuda de outras gruas auxiliares. A lança
somente poderá ser baixada quando a segurança da estabilidade da grua o permitir.
 Cumprir os dados indicados nas tabelas de levantamento e suporte ao baixar a lança telescópica.

6.02 LIEBHERR 709


146637-00 6.02 Accionamento de emergência

B197021

710 LIEBHERR 6.02


6.02 Accionamento de emergência 146637-00

2 Falha de um sensor indutivo


Em caso de falha de um ou mais sensores indutivos o sistema computadorizado LICCON já não
poderá determinar a posição exacta do cilindro de accionamento do telescópico, da trava do cilindro
de accionamento do telescópico ou do encavilhamento telescópico.
Resultado:
– não é possível fazer movimentos telescópicos ou somente é possível fazê-los em parte.

2.1 Resumo dos sensores indutivos na lança telescópica

Sensor indutivo Endereço no Unidade central


Bus (ZE)
Sensor de via à direita 10 1
Sensor de via à esquerda 11 1
Elemento telescópico encavilhado 16 1
Elemento telescópico 17 1
desencavilhado
Cilindro de accionamento dos 18 1
movimentos telescópicos
encavilhado à esquerda
Cilindro de accionamento do 19 1
movimento telescópico
desencavilhado à esquerda
Cilindro de accionamento do 20 1
telescópico encavilhado à direita
Cilindro de accionamento do 21 1
telescópico desencavilhado à direita

2.2 Como é reconhecida uma falha de um sensor indutivo?


1) Mensagem de erro do sistema.
2) Função especial TELEMATIC na imagem de serviço no elemento simbólico do comprimentos da
lança principal (???).
3) Sistema de teste LICCON, Resumo LSB:
• Sensor, sensores indutivos para os movimentos telescópicos não existem no Bus, mesmo
sendo de presença obrigatória. “O” .
• Sensor existente, mas foi reconhecido um erro na sua configuração. “X” .
Solução do problema
Ver o parágrafo “Accionamento de emergência dos movimentos telescópicos com o interruptor à
chave -S81 ”.

6.02 LIEBHERR 711


146637-00 6.02 Accionamento de emergência

B199613

712 LIEBHERR 6.02


6.02 Accionamento de emergência 146637-00

3 Accionamento de emergência dos movimentos


telescópicos com o interruptor à chave -S81

3.1 Generalidades
Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– os elementos telescópicos estão encavilhados
– o cilindro de accionamento dos movimentos telescópicos está encavilhado

PERIGO
Perigo de morte no serviço de grua com interruptor à chave -S81!
Ao accionar o interruptor à chave -S81, a protecção contra sobrecarga (LMB) e o interruptor de fim de
curso de elevação estão ligados por ponte.
 É absolutamente proibido o serviço de grua com o interruptor à chave -S81 conectado!
 O interruptor à chave para “accionamento de emergência dos movimentos telescópicos” somente
pode ser conectado por pessoal autorizado e conhecedor da função “accionamento de
emergência dos movimentos telescópicos”.

Observação
 O interruptor à chave -S81 encontra-se no armário de distribuição.

 Comutar para o serviço de emergência com o interruptor à chave -S81 no armário de


distribuição.
 Comutar no programa “Movimentos telescópicos” para movimentos telescópicos manuais.
Premir a tecla de função F1
Resultado:
– aparece o “símbolo de montagem”.

6.02 LIEBHERR 713


146637-00 6.02 Accionamento de emergência

B199613

714 LIEBHERR 6.02


6.02 Accionamento de emergência 146637-00

3.2 Serviço de emergência com aparelhos com um cabrestante


 Comutar o interruptor 360 da posição 0 para a posição 2.
Resultado:
– pré-selecção do desencavilhamento do elemento telescópico.

 Direccionar o interruptor mestre 2 400 para a frente até que o elemento telescópico esteja
desencavilhado.
 Não direccionar mais o interruptor mestre 2 400.
 Direccionar para trás o interruptor mestre 2 400 e retrair completamente o elemento telescópico.
 Comutar o interruptor 360 da posição 2 para a posição 0.
Resultado:
– pré-selecção do encavilhamento do elemento telescópico.

 Direccionar para trás o interruptor mestre 2 400 até se ouvir que a cavilha de travamento engatou.
Resultado:
– o elemento telescópico está encavilhado.

Antes de prosseguir com os passos seguintes é necessário assegurar-se de que a cavilha de


travamento está engatada.
 Direccionar para a frente o interruptor mestre 2 400 até que as cavilhas de travamento do cilindro
de accionamento dos movimentos telescópicos estejam afrouxadas
 Não direccionar mais o interruptor mestre 2 400.
 Comutar o interruptor 360 da posição 0 para a posição 1.
Resultado:
– o cilindro de accionamento dos movimentos telescópicos é desencavilhado.

 Direccionar para a frente o interruptor mestre 2 400 até que a luz de controlo 343 se acenda.
Resultado:
– o cilindro de accionamento dos movimentos telescópicos está na posição de encavilhar.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos no dispositivo de travamento do telescópico.
 O cilindro de accionamento dos movimentos telescópicos somente poderá ser travado quando a
lâmpada de controlo 343 estiver acesa
 Cavilhas de travamento devem-se ouvir ao engatar

 Comutar o interruptor 360 da posição 1 para a posição 0.


Resultado:
– pré-selecção do encavilhamento do cilindro de accionamento do movimento telescópico.

 Direccionar para a frente o interruptor mestre 2 400 e encavilhar o cilindro de accionamento dos
movimentos telescópicos.
 Movimentar telescopicamente os restantes elementos telescópicos como descrito acima.

6.02 LIEBHERR 715


146637-00 6.02 Accionamento de emergência

B199614

716 LIEBHERR 6.02


6.02 Accionamento de emergência 146637-00

3.3 Serviço de emergência com aparelhos com dois cabrestantes


 Comutar o interruptor rotativo 436 para a esquerda para movimentar telescopicamente.
 Comutar o interruptor 360 da posição 0 para a posição 2.
Resultado:
– pré-selecção do desencavilhamento do elemento telescópico.

 Direccionar o interruptor mestre 1 420 para a direita até que o elemento telescópico esteja
desencavilhado.
 Não direccionar mais o interruptor mestre 1 420.
 Direccionar para a esquerda o interruptor mestre 1 420 e retrair completamente o elemento
telescópico.
 Comutar o interruptor 360 da posição 2 para a posição 0.
Resultado:
– pré-selecção do encavilhamento do elemento telescópico.

 Direccionar para a esquerda o interruptor mestre 1 420 até se ouvir que a cavilha de travamento
engatou.
Resultado:
– o elemento telescópico está encavilhado.

Antes de prosseguir com os passos seguintes é necessário assegurar-se de que a cavilha de


travamento está engatada.
 Direccionar para a direita o interruptor mestre 1 420 até que as cavilhas de travamento do cilindro
de accionamento dos movimentos telescópicos estejam afrouxadas.
 Não direccionar mais o interruptor mestre 1 420.
 Comutar o interruptor 360 da posição 0 para a posição 1.
Resultado:
– o cilindro de accionamento dos movimentos telescópicos é desencavilhado.

 Direccionar para a direita o interruptor mestre 1 420 até que a luz de controlo 343 se acenda.
Resultado:
– o cilindro de accionamento dos movimentos telescópicos está na posição de encavilhar.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos no dispositivo de travamento do telescópico.
 O cilindro de accionamento dos movimentos telescópicos somente poderá ser travado quando a
lâmpada de controlo 343 estiver acesa
 Cavilhas de travamento devem-se ouvir ao engatar

 Comutar o interruptor 360 da posição 1 para a posição 0.


Resultado:
– pré-selecção do encavilhamento do cilindro de accionamento do movimento telescópico.

 Direccionar para a direita o interruptor mestre 1 420 e encavilhar o cilindro de accionamento dos
movimentos telescópicos.
 Movimentar telescopicamente os restantes elementos telescópicos como descrito acima.

6.02 LIEBHERR 717


146637-00 6.02 Accionamento de emergência

B197022

718 LIEBHERR 6.02


6.02 Accionamento de emergência 146637-00

4 Bus 2 do sistema LICCON (LSB 2) avariado

4.1 Possíveis causas


– A platina de entrada não tem conexão com a unidade central (ZE 1).
– Alimentação da platina Bus avariada.
– Interface da fonte de energia LSB ou ZE interrompido.
– Conexão eléctrica interrompida.
Resultado:
– não é possível efectuar movimentos telescópicos nem automaticamente nem manualmente.

4.2 Como é identificado o erro na imagem de serviço?


– Valor numérico no símbolo “carga máxima” é de 0.0.
– Valor numérico no símbolo “carga momentânea” está errado.

4.3 Como é identificado o erro na imagem de movimentos


telescópicos?
– Os elementos telescópicos não estão encavilhados.
– O cilindro de accionamento dos movimentos telescópicos não está travado.

4.4 Identificação do erro na imagem de resumo LSB


– Sensor, sensores indutivos para os movimentos telescópicos não existem no Bus, mesmo sendo
de presença obrigatória. “O” .
– Sensor existente, mas foi reconhecido um erro na sua configuração. “X” .

4.5 Solução do problema


– Resolver o problema, para além disso proceder como descrito no parágrafo “Accionamento de
emergência dos movimentos telescópicos com o interruptor à chave -S81 ”
– Quando a placa de entrada estiver avariada não é possível efectuar os movimentos telescópicos
através do interruptor-mestre. Neste caso, proceder como descrito no parágrafo “Accionamento
de emergência em caso de falha do sistema computadorizado LICCON”.

6.02 LIEBHERR 719


146637-00 6.02 Accionamento de emergência

B196462

720 LIEBHERR 6.02


6.02 Accionamento de emergência 146637-00

5 Estado do telescópio, caído


Resultado:
não é possível efectuar movimentos telescópicos nem automaticamente nem manualmente.

5.1 Como é identificado o erro na imagem de serviço?


– Mensagem de erro do sistema.

5.2 Como é identificado o erro na imagem de movimentos


telescópicos?
– Todos os valores numéricos aparecem a piscar como “???”.
– O símbolo “interromper o processo de movimento telescópico” pisca.
– O símbolo “STOP” pisca.

5.3 Solução do problema


É possível retrair telescopicamente com o pulsador à chave de ligação por ponte (D) “montagem”.

6.02 LIEBHERR 721


146637-00 6.02 Accionamento de emergência

B197027

722 LIEBHERR 6.02


6.02 Accionamento de emergência 146637-00

6 Conexão eléctrica do tambor do cabo -N1


interrompida

6.1 Possíveis causas


– Cabo W456A avariado.
– Conector -X456B desencaixado ou avariado.
– Cabo W456B avariado.

6.2 Como é identificado o erro?


– Mensagem de erro do sistema na imagem de determinação de erros.
– Sistema de teste LICCON, Resumo LSB (ZE3). Não existem no Bus quaisquer transmissores
para os movimentos telescópicos, mesmo sendo de presença obrigatória.

6.3 Solução do problema


– Resolver o problema, para além disso proceder como descrito no parágrafo “Accionamento de
emergência dos movimentos telescópicos com o interruptor à chave -S81 ”

7 Conexão eléctrica do tambor do cabo -N2


interrompida
7.1 Possíveis causas
– Cabo WL551 avariado.

7.2 Como é identificado o erro?


– Mensagem de erro do sistema na imagem de determinação de erros.
– Sistema de teste LICCON, Resumo LSB.

7.3 Solução do problema


– Resolver o problema, de resto é possível retrair o telescópico com o pulsador à chave de ligação
por ponte (D) “montagem”.

6.02 LIEBHERR 723


146637-00 6.02 Accionamento de emergência

B197023

724 LIEBHERR 6.02


6.02 Accionamento de emergência 146637-00

8 Sensor de comprimentos avariado

8.1 Como é identificado o erro na imagem de serviço?


PERIGO
Perigo de acidente devido a valores numéricos incorrectos!
 Os valores que piscam nos símbolos indicam que os valores numéricos “carga momentânea”,
“altura do cabeçal da polia” e o “alcance da lança” estão incorrectos.

– O valor numérico no elemento simbólico "carga momentânea" pisca.


– O valor numérico no símbolo “altura do cabeçal da polia” pisca.
– O valor numérico para o alcance da lança no símbolo “alcance da lança” pisca.
– O símbolo “STOP” pisca.
– Mensagem de erro do sistema.

8.2 Solução do problema


É possível retrair telescopicamente com o pulsador à chave de ligação por ponte (D) “montagem”.

9 Avaria na trava dos movimentos telescópicos


9.1 Como é identificado o erro?
– As válvulas estão avariadas mecanicamente.
– A conexão eléctrica está interrompida.
– As válvulas já não podem ser alimentadas com energia.

9.2 Solução do problema


O encavilhamento dos elementos telescópicos ou do cilindro de accionamento dos movimentos
telescópicos terá que ser executado com a ajuda de válvulas esféricas e de mangueiras hidráulicas
de emergência.
Ver o parágrafo “Accionamento de emergência dos movimentos telescópicos com válvulas esféricas”.

6.02 LIEBHERR 725


146637-00 6.02 Accionamento de emergência

B197701

726 LIEBHERR 6.02


6.02 Accionamento de emergência 146637-00

10 Accionamento de emergência dos movimentos


telescópicos com válvulas esféricas

10.1 Preparativos para o trabalho


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– motor da grua funcional
– sistema hidráulico funcional
– o sistema mecânico do encavilhamento do elemento telescópico e do travamento do cilindro de
accionamento dos movimentos telescópicos está funcional
– o cilindro de accionamento dos movimentos telescópicos pode ser retraído e expandido com o
interruptor mestre
ou o cilindro de accionamento dos movimentos telescópicos pode ser retraído e expandido
através do -XNOT, para isso veja o parágrafo “Accionamento de emergência em caso de falha do
sistema computadorizado LICCON”

Antes do serviço de emergência com válvulas esféricas, a válvula -Y40 tem de ser desconectada
electricamente.
 Remover o conector -X14 do armário de distribuição.
 Introduzir o adaptador de teste 5 na tomada -X14.
 Introduzir o conector -X14 no adaptador de teste 5.
 Retirar o borne número 14 do adaptador de teste 5.
Resultado:
– a válvula -Y40 já não magnetiza.

 Colocar a lança telescópica o mais inclinado possível.

O motor tem de estar desligado antes de se acoplar ou desacoplar os condutores hidráulicos.


As mangueiras hidráulicas somente podem ser montadas até uma distância para a pinça de 2 m.
Acoplar as mangueiras hidráulicas 6 eventualmente com o acoplamento auxiliar 7.
 Acoplar a mangueira hidráulica para encavilhamento do elemento telescópico (azul): ligar o
acoplamento 1 com o acoplamento 3.
 Acoplar a mangueira hidráulica para o bloqueamento do cilindro telescópico (vermelho): ligar o
acoplamento 2 com o acoplamento 4.

6.02 LIEBHERR 727


146637-00 6.02 Accionamento de emergência

B196576

728 LIEBHERR 6.02


6.02 Accionamento de emergência 146637-00

10.2 Execução do accionamento de emergência


PERIGO
Perigo de morte no serviço de grua com interruptor à chave -S81!
Ao accionar o interruptor à chave -S81, a protecção contra sobrecarga (LMB) e o interruptor de fim de
curso de elevação estão ligados por ponte.
 É absolutamente proibido o serviço de grua com o interruptor à chave -S81 conectado!
 O interruptor à chave para “accionamento de emergência dos movimentos telescópicos” somente
pode ser conectado por pessoal autorizado e conhecedor da função “accionamento de
emergência dos movimentos telescópicos”.

 O interruptor à chave -S81 somente tem de ser accionado quando o movimento telescópico
ocorre através do interruptor mestre.
Comutar para o serviço de emergência com o interruptor à chave -S81 no armário de
distribuição.
 Comutar no programa “Movimentos telescópicos” para movimentos telescópicos manuais.
Premir a tecla de função F1
Resultado:
– aparece o “símbolo de montagem”.

 Comutar a válvula esférica A para o serviço de emergência.

O encavilhamento e desencavilhamento dos elementos telescópicos e do cilindro de accionamento


dos movimentos telescópicos no “accionamento de emergência dos movimentos telescópicos através
das válvulas esféricas” ocorre através da válvula esférica B e da válvula esférica C.
Caso seja possível retrair e expandir o cilindro de accionamento dos movimentos telescópicos com o
interruptor mestre, deverá proceder-se como descrito no parágrafo “Accionamento de emergência
dos movimentos telescópicos com o interruptor à chave -S81 ”.
Caso não seja possível retrair e expandir o cilindro de accionamento dos movimentos telescópicos
com o interruptor mestre, deverá proceder-se como descrito no parágrafo “Accionamento de
emergência em caso de falha do sistema computadorizado LICCON ”.
 Comutar a válvula esférica C de baixo para cima.
Resultado:
– o elemento telescópico é desencavilhado.

 Comutar a válvula esférica C de cima para baixo.


Resultado:
– o elemento telescópico é encavilhado.

 Comutar a válvula esférica B de baixo para cima.


Resultado:
– o cilindro de accionamento dos movimentos telescópicos é desencavilhado.

 Comutar a válvula esférica B de cima para baixo.


Resultado:
– o cilindro de accionamento dos movimentos telescópicos é encavilhado

6.02 LIEBHERR 729


146637-00 6.02 Accionamento de emergência

B197701

730 LIEBHERR 6.02


6.02 Accionamento de emergência 146637-00

10.3 Terminar o accionamento de emergência com válvulas esféricas


Caso a lança telescópica esteja completamente retraída, deverá desengatar novamente as
mangueiras hidráulicas 6 para o serviço de emergência.
O motor tem de estar desligado antes de se acoplar ou desacoplar os condutores hidráulicos.
 Retirar as mangueiras hidráulicas 6.
 Comutar a válvula esférica A para serviço de grua.
 Travar a válvula esférica A na posição serviço de grua.
 Comutar a válvula esférica B e a válvula esférica C para baixo.
 Após o serviço de emergência:
voltar a conectar o conector -X14.

6.02 LIEBHERR 731


146637-00 6.02 Accionamento de emergência

B197023

732 LIEBHERR 6.02


6.02 Accionamento de emergência 146637-00

11 Sensor angular avariado

11.1 Como é identificado o erro na imagem de serviço?


PERIGO
Perigo de acidente devido a valores numéricos incorrectos!
 Os valores que piscam nos símbolos indicam que os valores numéricos “carga momentânea” e
“altura do cabeçal da polia” estão incorrectos.

– O valor numérico no elemento simbólico "carga momentânea" pisca.


– O valor numérico no símbolo “altura do cabeçal da polia” pisca.
– O símbolo “STOP” pisca.
– Mensagem de erro do sistema.

11.2 Solução do problema


É possível retrair telescopicamente com o pulsador à chave de ligação por ponte (D) “montagem”.

6.02 LIEBHERR 733


146637-00 6.02 Accionamento de emergência

B197026

734 LIEBHERR 6.02


6.02 Accionamento de emergência 146637-00

12 Accionamento de emergência em caso de sistema


computadorizado LICCON

12.1 Generalidades
Em caso de falha do sistema computadorizado LICCON, as funções da grua já não podem ser mais
comandadas através do interruptor mestre:
– levantar / baixar o cabrestante 1 e o cabrestante 2*
– bascular para cima / para baixo a lança telescópica
– movimentos telescópicos
– girar para a esquerda / direita
Cada um dos movimentos da grua terá de ser comandado através do encaixe da conector -XNOT na
respectiva tomada.

PERIGO
Perigo de acidente devido a falha do LICCON!
Em caso de avaria ou falha do sistema computadorizado LICCON, o monitor deixa de funcionar e as
funções da grua já não poderão ser representadas opticamente.
Todos os sistemas de segurança estão ligados por ponte!
Os interruptores finais (por exemplo o interruptor de fim de curso) estão fora de serviço!
 Deverá executar e controlar cada passo com a máxima prudência!

Observação
 O interruptor à chave -S81 e os suporte do relé -X50, -X51, -X52, -X53, -X54 e -X55 encontram-se
no armário de distribuição.

12.1.1 Accionamento do potenciómetro


As velocidades dos movimentos da grua podem ser regulados com o potenciómetro 1.

PERIGO
Elevada velocidade do movimento da grua descontrolada!
Se a velocidade do movimento da grua não for reduzida fortemente, o movimento da grua pode ser
executado com alta velocidade descontrolada e ferir gravemente pessoas ou conduzir a uma colisão!
 Regular o potenciómetro 1 antes do respectivo movimento da grua para a mínima velocidade!

 Regular o potenciómetro 1 para a mínima velocidade.


 Introduzir o conector -XNOT como está descrito seguidamente na respectiva tomada
 Executar o movimento da grua e regular o potenciómetro 1 para a velocidade desejada.

6.02 LIEBHERR 735


146637-00 6.02 Accionamento de emergência

B197026

736 LIEBHERR 6.02


6.02 Accionamento de emergência 146637-00

12.2 Accionamento de emergência do movimento da grua levantar /


baixar o cabrestante 1
 Remover o conector -X51 no suporte do relé.
 Remover o conector -XNOT no suporte do relé e encaixar na tomada -X51.
 Premir a pulsador 358 para a posição 1.
Resultado:
– o cabrestante 1 desenrola, a carga é baixada.

 Premir o pulsador 358 para a posição 2.


Resultado:
– o cabrestante 1 enrola, a carga é levantada.

Após terminar a função da grua.


 Remover o conector -XNOT.
 Encaixar o conector -X51 na tomada -X51.

6.02 LIEBHERR 737


146637-00 6.02 Accionamento de emergência

B197026

738 LIEBHERR 6.02


6.02 Accionamento de emergência 146637-00

12.3 Accionamento de emergência do movimento da grua levantar /


baixar cabrestante 2*
 Remover o conector -X52 no suporte do relé.
 Remover o conector -XNOT no suporte do relé e encaixar na tomada -X52.
 Premir a pulsador 358 para a posição 1.
Resultado:
– o cabrestante 2 desenrola, a carga é baixada.

 Premir o pulsador 358 para a posição 2.


Resultado:
– o cabrestante 2 enrola, a carga é levantada.

Após terminar a função da grua.


 Remover o conector -XNOT.
 Encaixar o conector -X52 na tomada -X52.

12.4 Accionamento de emergência do movimento da grua bascular a


lança telescópica
 Remover o conector -X53 no suporte do relé.
 Remover o conector -XNOT no suporte do relé e encaixar na tomada -X53.
 Premir a pulsador 358 para a posição 1.
Resultado:
– a lança telescópica é basculada para baixo

 Premir o pulsador 358 para a posição 2.


Resultado:
– a lança telescópica é basculada para cima.

Após terminar a função da grua.


 Remover o conector -XNOT.
 Encaixar o conector -X53 na tomada -X53.

6.02 LIEBHERR 739


146637-00 6.02 Accionamento de emergência

B197026

740 LIEBHERR 6.02


6.02 Accionamento de emergência 146637-00

12.5 Accionamento de emergência do movimento da grua - Movimentos


telescópicos

12.5.1 Preparativos para o trabalho


 Remover o conector -X54 no suporte do relé.
 Remover o conector -XNOT no suporte do relé e encaixar na tomada -X54.

12.5.2 Desencavilhar o elemento telescópico


 Comutar o interruptor 360 da posição 0 para a posição 2.
Resultado:
– pré-selecção do desencavilhamento do elemento telescópico.

 Premir a pulsador 358 para a posição 1 até que o elemento telescópico esteja desencavilhado.
 Não accionar mais a pulsador 358.

12.5.3 Retrair e encavilhar o elemento telescópico


 Retrair completamente o elemento telescópico: accionar o pulsador 358 para a posição 2 e
accionar o pulsador 359.
 Comutar o interruptor 360 da posição 2 para a posição 0.
Resultado:
– pré-selecção do encavilhamento do elemento telescópico.

 Premir a pulsador 358 para a posição 2 e premir a pulsador 359 até que a cavilha de travamento
engate.
Resultado:
– o elemento telescópico está encavilhado.

 Não premir mais o pulsador 358 e o pulsador 359.

12.5.4 Destravar o cilindro de accionamento dos movimentos telescópicos


Antes de prosseguir com os passos seguintes é necessário assegurar-se de que a cavilha de
travamento está engatada.
 Premir a pulsador 358 para a posição 1 até que as cavilhas de travamento do cilindro de
accionamento dos movimentos telescópicos estejam afrouxadas.
 Não accionar mais a pulsador 358.
 Comutar o interruptor 360 da posição 0 para a posição 1.
Resultado:
– o cilindro de accionamento dos movimentos telescópicos é desencavilhado.

6.02 LIEBHERR 741


146637-00 6.02 Accionamento de emergência

B197026

742 LIEBHERR 6.02


6.02 Accionamento de emergência 146637-00

12.5.5 Expandir e encavilhar o cilindro de accionamento dos movimentos


telescópicos
 Premir a pulsador 358 para a posição 1 e expandir o cilindro de accionamento dos movimentos
telescópicos até que a luz de controlo 343 se acenda
Resultado:
– o cilindro de accionamento dos movimentos telescópicos está na posição de encavilhar.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos no dispositivo de travamento do telescópico.
 O cilindro de accionamento dos movimentos telescópicos somente poderá ser travado quando a
lâmpada de controlo 343 estiver acesa
 Cavilhas de travamento devem-se ouvir ao engatar

 Comutar o interruptor 360 da posição 1 para a posição 0.


Resultado:
– pré-selecção do encavilhamento do cilindro de accionamento do movimento telescópico.

 Premir a pulsador 358 para a posição 1 e encavilhar o cilindro de accionamento dos movimentos
telescópicos.
 Não accionar mais a pulsador 358.
 Movimentar telescopicamente os restantes elementos telescópicos como descrito acima.

12.6 Accionamento de emergência do movimento da grua Girar


Assegure-se de que o “travão de estacionamento do mecanismo de rotação” está desactivado.
 Remover o conector -X55 no suporte do relé.
 Remover o conector -XNOT no suporte do relé e encaixar na tomada -X55.
 Premir a pulsador 358 para a posição 1.
Resultado:
– o chassi superior gira para a direita.

 Premir o pulsador 358 para a posição 2.


Resultado:
– o chassi superior gira para a esquerda.

Após terminar a função da grua.


 Remover o conector -XNOT.
 Encaixar o conector -X55 na tomada -X55.

6.02 LIEBHERR 743


146637-00 6.02 Accionamento de emergência

B197029

744 LIEBHERR 6.02


6.02 Accionamento de emergência 146637-00

13 Accionamento de emergência do chassi da grua

13.1 Accionamento de emergência da estabilização


No caso de uma eventual falha do comando eléctrico das válvulas de distribuição para a
estabilização estas poderão ser retraídas / expandidas manualmente pressionando o êmbolo
magnético da respectiva válvula de distribuição. Para além disso terá que ser seleccionado o estágio
de pressão.
Logo que a pressão sobre o êmbolo magnético acabar, pára também o movimento executado.
Para assegurar o accionamento de emergência das longarinas corrediças e dos cilindros de apoio
para estabilização, a válvula -Y5 deve ser accionada manualmente. Neste caso é necessária uma
“tampa” especial, que será enroscada no enrolamento eletromagnético da válvula -Y5. Agora as
longarinas corrediças assim como os apoios podem ser expandidos ou retraídos através do
accionamento manual da respectiva válvula.

PERIGO
Perigo de morte ao retrair e ao expandir as longarinas corrediças!
 A retracção e a expansão das longarinas corrediças deverá ser observado pelo operador.
 Não é permitida a permanência de pessoas ou objectos na zona de perigo ao retrair e expandir
as longarinas corrediças.

Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:


– o motor está em funcionamento
– sistema hidráulico funcional
– o estágio de pressão será pré-seleccionado

13.1.1 Diagrama de função da retracção do cilindro de estabilização

Cilindro de apoio Estágio de Válvula Lado


pressão
à frente à esquerda -Y5 -Y81 B
à frente direita -Y5 -Y85 B
atrás esquerda -Y5 -Y83 B
atrás à direita -Y5 -Y87 B

13.1.2 Diagrama de função da expansão do cilindro de estabilização

Cilindro de apoio Estágio de Válvula Lado


pressão
à frente à esquerda -Y5 -Y81 A
à frente direita -Y5 -Y85 A
atrás esquerda -Y5 -Y83 A
atrás à direita -Y5 -Y87 A

6.02 LIEBHERR 745


146637-00 6.02 Accionamento de emergência

B197029

746 LIEBHERR 6.02


6.02 Accionamento de emergência 146637-00

13.1.3 Diagrama de função da retracção da longarina corrediça

Longarinas Estágio de Válvula Lado


corrediças pressão
à frente à esquerda -Y5 -Y80 B
à frente direita -Y5 -Y84 B
atrás esquerda -Y5 -Y82 B
atrás à direita -Y5 -Y86 B

13.1.4 Diagrama de função da expansão da longarina corrediça

Longarinas Estágio de Válvula Lado


corrediças pressão
à frente à esquerda -Y5 -Y80 A
à frente direita -Y5 -Y84 A
atrás esquerda -Y5 -Y82 A
atrás à direita -Y5 -Y86 A

6.02 LIEBHERR 747


146107-00 6.04 Controlador das longarinas corrediças

B197018

748 LIEBHERR 6.04


6.04 Controlador das longarinas corrediças 146107-00

1 Generalidades
O controlador das longarinas corrediças LICCON controla os dados digitados pelo operador da grua
relativas à base de apoio para selecção da tabela de cargas.

Observação
 O controlador das longarinas corrediças não verifica se a estabilização da grua está correcta ou
se as longarinas corrediças estão encavilhadas na posição correcta para que foi prevista a sua
construção
 As longarinas corrediças devem ser encavilhadas e travadas nos pontos de encavilhamento
“larga”, “reduzida” ou “retraída”.

2 Bases de apoio
Esta grua pode ser utilizada com 3 diferentes bases de apoio. O comprimento das bases de apoio é
de 8,0 m, não modificável e resulta do comprimento do veículo. A largura das bases de apoio pode
ser ajustada para “retraída”, “reduzida” ou “larga” segundo a tabela de cargas:

Base de apoio
Larga 6,3 m
Reduzida 4,5 m
Retraída 2,3 m

2.1 Ajustar as bases de apoio


As bases de apoio não têm qualquer tolerância. As longarinas corrediças devem ser encavilhadas
nestas bases de apoio.
 Encavilhar e travar as longarinas corrediças.

Devido às condições do local, há a possibilidade de uma longarina corrediça não poder ser
posicionada no local previsto no orifício de encavilhamento.
 É permitido ultrapassar o comprimento de expansão para fora.
Resultado:
– Neste caso a longarina corrediça não pode ser encavilhada.

 Seleccionar no monitor a tabela de cargas mais pequena a seguir.

Exemplo 1:
a longarina corrediça encontra-se posicionada entre os orifícios de encavilhamento de “retraída” e
“reduzida”.
Seleccione a tabela de carga com a base de apoio “retraída”.
Exemplo 2:
a longarina corrediça encontra-se posicionada entre os orifícios de encavilhamento de “reduzida” e
“larga”.
Seleccione a tabela de carga com a base de apoio “reduzida”.
 Não é possível encavilhar a longarina corrediça:
seleccionar a tabela de cargas mais pequena a seguir.

6.04 LIEBHERR 749


146107-00 6.04 Controlador das longarinas corrediças

B197019

750 LIEBHERR 6.04


6.04 Controlador das longarinas corrediças 146107-00

3 Trabalhar com o controlador das longarinas


corrediças

3.1 Preparação da grua


 Expandir as longarinas corrediças na largura necessária para o trabalho com a grua.
 Encavilhar e travar as longarinas corrediças.
 Estabilizar a grua.
 Seleccionar e confirmar no monitor a tabela de carga.
 Quando a tabela de carga seleccionada corresponde à base de apoio reconhecida pelo
controlador das longarinas corrediças:
premir a tecla de função F8 8.
Resultado:
– a indicação no monitor muda para a imagem de serviço e a grua está pronta a funcionar.

3.2 Indicação das funções e dos erros do controlador das longarinas


corrediças

3.2.1 Ao ajustar as tabela de carga


Ver lista de erros em separado e “diagnóstico”
 Confirmar o estado do equipamento montado no momento com a tecla de função F8 8.

Eliminação de problemas
A indicação no monitor não muda para a imagem de serviço?
O estado do equipamento montado no momento não corresponde à tabela de cargas, por exemplo
quando com uma base de apoio “larga” se seleccionou uma tabela de cargas com base de apoio
“reduzida”. O símbolo “OK” para o símbolo “buzina”. No símbolo “buzina” é indicado um código de
erro, figura 1.
 Verificar o estado do equipamento montado no momento.
 Ver capítulo 4.02 “Sistema computadorizado LICCON”.

 Quando na imagem de determinação de erros é indicada, por exemplo, um erro no comprimento


da longarina corrediça:
seleccionar os comprimentos das longarinas corrediças de acordo com a tabela de cargas.
ou
 Expandir as longarinas corrediças de acordo com a tabela de cargas pré-seleccionada.

6.04 LIEBHERR 751


146107-00 6.04 Controlador das longarinas corrediças

B197019

752 LIEBHERR 6.04


6.04 Controlador das longarinas corrediças 146107-00

3.2.2 No serviço de grua


Tendo sido seleccionada uma tabela de cargas correcta pode-se trabalhar com a grua cumprindo as
normas do manual de instruções e da tabela de cargas.
Controlo dos comprimentos das longarinas corrediças
A posição das longarinas corrediças durante o trabalho com a grua é controlada e comparada
constantemente com a tabela de cargas seleccionada. Caso se verifiquem diferenças, é indicado um
código de erro no símbolo “buzina”, figura 2.
– O dispositivo de segurança contra sobrecarga LICCON muda para sobrecarga.
– Somente é possível trabalhar com as possibilidades de ligação por ponte do dispositivo de
segurança contra sobrecarga LICCON.
– O mecanismo de rotação desconecta-se estando parado.
– Somente é possível rodar em “montagem”.
– O desligamento do mecanismo de rotação também se pode efectuar durante o movimento de
rotação.

Controlador das longarinas corrediças


Para além dos comprimentos das longarinas corrediças, o controlador das longarinas corrediças
verifica também as forças do apoio. É controlado constantemente se a soma total das forças do apoio
excede o peso mínimo da grua, sem o seu equipamento.
Não sendo este o caso, é indicado um código de erro, figura 3.
– O dispositivo de segurança contra sobrecarga LICCON muda para sobrecarga.
– Somente é possível trabalhar com as possibilidades de ligação por ponte do dispositivo de
segurança contra sobrecarga LICCON
– O mecanismo de rotação desconecta-se estando parado.
– somente é possível rodar em “montagem”.

Observação
 O desligamento do mecanismo de rotação não se poderá efectuar durante a rotação.

As forças do apoio não têm qualquer efeito sobre a selecção da tabela de cargas no programa
equipar.

6.04 LIEBHERR 753


146107-00 6.04 Controlador das longarinas corrediças

B197020

754 LIEBHERR 6.04


6.04 Controlador das longarinas corrediças 146107-00

3.3 Processo de funcionamento do controlador das longarinas


corrediças
O controlador das longarinas corrediças mede o comprimento de cada longarina corrediça e verifica
se esta se encontra nas zonas permitidas prescritas. Caso uma longarina corrediça não se encontre
nas ditas zonas, não é possível ajustar uma tabela de cargas no programa equipar.

PERIGO
Perigo de acidente devido ao tombamento da grua!
 Operar e estabilizar a grua apenas com os comprimentos das longarinas corrediças
especificados.

Todas as longarinas corrediças estão expandidas em posições diferentes, mas permitidas.

Base de apoio Número de


posição
Larga 3
Reduzida 2
Retraída 1

O respectivo número de posição mais baixo (ver figura 4) determina a base de apoio permitida e a
tabela de cargas daí resultante.
Caso uma longarina corrediça esteja entre duas posições permitidas (ver figura 5) não pode ser
determinada qualquer base de apoio. No símbolo “Estabilização” são indicados pontos de
interrogação.
 Retrair ou expandir a longarina corrediça na posição definida.
 Encavilhar e travar a longarina corrediça.

3.4 Procedimento em caso de erros


Geralmente há que distinguir entre os seguintes erros:
– erro de comando
– funcionamento incorrecto do sensor
– avaria total do sensor
Descrição de erros:
– os erros de comando são provocados pelo operador da grua
– o funcionamento incorrecto do sensor ocorre quando, por exemplo, um sinal se encontra
dentro da zona de medição permitida, mas este sinal é incorrecto. O funcionamento incorrecto de
um sensor também pode ser causado por um valor errado do comprimento, quando o cabo do
transmissor de comprimento da longarina corrediça tiver ficado enrolado. Ao remover a parte de
entrada do sensor pode ser simulado o estado “longarina corrediça retraída”. Contudo, não é
permitido operar a grua neste estado.
– uma avaria total do sensor é reconhecida pelo controlador das longarinas corrediças. O
controlador das longarinas corrediças equipara a avaria total do sensor ao estado da longarina
corrediça “retraída”. A grua pode, mas não deve ser operada neste estado.

6.04 LIEBHERR 755


146108-00 6.05 Descida de emergência

B197014

756 LIEBHERR 6.05


6.05 Descida de emergência 146108-00

1 Accionamento de emergência
Para desequipar a grua mesmo quando ocorre uma falha do sistema hidráulico da grua, da
instalação eléctrica da grua ou do motor da grua, estão montadas na chassi superior válvulas
esféricas e uma alavanca manual 10. Através das válvulas esféricas poderão ser seleccionados os
respectivos movimentos da grua e serem executados através da deflexão da alavanca manual 10.

1.1 Generalidades
PERIGO
Elevado perigo de acidente no accionamento de emergência!
Em accionamento de emergência os movimentos da grua não serão mais controlados pelo LICCON.
 Cumprir todas as indicações e indicações de perigo descritos no capítulo 6.02.
 O serviço de emergência e sobretudo a basculação para baixo da lança telescópica somente
poderão ser efectuados segundo as indicações da tabela de cargas.
 De acordo com as possibilidades, baixar primeiro a carga.
 Todos os movimentos da grua deverão ser efectuados extremamente lenta e cuidadosamente.

– Para o “serviço de grua” normal as válvulas esféricas deverão ser comutadas para baixo.
– Para o “serviço de emergência” as respectivas válvulas esféricas deverão ser comutadas para
cima (ver o próximo parágrafo ou a Placa de aviso do accionamento de emergência no chassi
superior).
– Não podem ser efectuados vários movimentos simultaneamente.
– As válvulas esféricas devem ser sempre comutadas completamente na posição de comutação
respectiva.

1.2 Posicionamento das válvulas esféricas para serviço de emergência

1.2.1 Girar a plataforma giratória para a esquerda


 Comutar a válvula esférica 4, válvula esférica 6 e válvula esférica 9 para cima.
 Comutar a válvula esférica 5 para baixo.

1.2.2 Girar a plataforma giratória para a direita


 Comutar a válvula esférica 5, válvula esférica 6 e válvula esférica 9 para cima.
 Comutar a válvula esférica 4 para baixo.

1.2.3 Bascular a lança telescópica para cima


 Comutar a válvula esférica 3 para cima.

1.2.4 Bascular a lança telescópica para baixo


 Comutar a válvula esférica 8 para cima.

1.2.5 Levantar o mecanismo de elevação


 Comutar a válvula esférica 1 e válvula esférica 7 para cima.
 Comutar a válvula esférica 2 para baixo.

6.05 LIEBHERR 757


146108-00 6.05 Descida de emergência

B197014

758 LIEBHERR 6.05


6.05 Descida de emergência 146108-00

1.2.6 Baixar o mecanismo de elevação


 Comutar a válvula esférica 2 e válvula esférica 7 para cima.
 Comutar a válvula esférica 1 para baixo.

1.3 Serviço de emergência com agregado de serviço de emergência


Nas gruas com um motor, a alimentação do chassi superior pode ser feita através do agregado do
serviço de emergência 13 e de um transformador 12 hidráulico.

1.3.1 Preparar a grua para o accionamento de emergência


 Retirar a tampa cega das conexões hidráulicas.

Devido aos diferentes diâmetros dos condutores hidráulicos será impossível fazer uma ligação
errada.
 Estabelecer as conexões hidráulicas do agregado do serviço de emergência 13 com o
transformador 12.
 Estabelecer as conexões hidráulicas do transformador 12 com o chassi superior e com o chassi
inferior.

1.3.2 Agregado do serviço de emergência


 Iniciar o agregado do serviço de emergência 13.
 Comutar a válvula esférica 11 para o serviço de emergência.

Observação
 O número de rotações do motor pode ser ajustado através de uma regulagem do número de
rotações no agregado do serviço de emergência 13.

1.3.3 Accionamento de emergência


 Pré-seleccionar as válvulas esféricas (1 - 9) para os respectivos movimentos da grua, ver
parágrafo anterior ou a Placa de aviso do accionamento de emergência no chassi superior.

Através da deflexão da alavanca manual 10 será determinada a velocidade do respectivo movimento


da grua.
 Accionar a alavanca manual 10 e executar cuidadosamente o respectivo movimento da grua.

1.3.4 Terminar o accionamento de emergência

PERIGO
Perigo de acidente!
 Comutar as válvulas esféricas depois do “serviço de emergência” para o “serviço de grua”.

 Comutar todas as válvulas esféricas para o “serviço de grua”.


 Parar o agregado do serviço de emergência 13 e fechar a válvula esférica 11.
 Soltar as conexões hidráulicas e aparafusar com as tampas cegas.

6.05 LIEBHERR 759


760 LIEBHERR
7.00 Manutenção e conservação

LIEBHERR 761
141681-07 7.01 Manutenção e conservação em geral

B195219

762 LIEBHERR 7.01


7.01 Manutenção e conservação em geral 141681-07

1 Generalidades

PRECAUÇÃO
Danificação dos componentes do veículo da grua!
Caso a manutenção dos componentes do veículo da grua não forem executados de acordo com os
intervalos de manutenção e das indicações de manutenção nos respectivos capítulos, ou foram
utilizados outros lubrificantes do que aqueles que estão indicados na tabela de lubrificantes, pode o
respectivo componente do veículo da grua ser danificado e/ou falhar a função.
A garantia para o respectivo componente do veículo da grua não tem validade!
 Executar a manutenção dos componentes do veículo da grua de acordo com as informações nos
intervalos de manutenção, nas indicações de manutenção e na tabela de lubrificantes!

PERIGO
Perigo de morte através de componentes do veículo da grua danificados!
Se componentes do veículo da grua danificados, por exemplo através de erros na manutenção não
forem imediatamente substituídos, podem ser feridas pessoas com ferimentos fatais!
 Executar a manutenção dos componentes do veículo da grua de acordo com as informações nos
intervalos de manutenção, nas indicações de manutenção e na tabela de lubrificantes!
 Substituir imediatamente os componentes do veículo da grua danificados!

1.1 O serviço de assistência ao cliente da Liebherr para si


Veículos tipo grua da Liebherr, Auto- Móbil ou gruas com rastos, são produtos de técnica elevada,
que no difícil dia a dia da grua e também em difíceis condições de trabalho, é diariamente
comprovado.
A elevada técnica estandardizada, que hoje estas gruas apresentam, oferecem, entre outras, funções
de segurança, não sensíveis a avarias e manutenção simples.
Na Liebherr os mecanismos de accionamento e os elementos dos comandos são constantemente
modernizados. A combinação com comprovados agregados e com métodos de produção modernos,
nascem gruas que são seguras no trabalho e são fáceis de manejar.
Centenas de gruas são anualmente construídas para o mercado internacional e estão ao cuidado
dum serviço de assistência internacional.
O “After Sale Service” tem na Liebherr um papel muito importante para garantir a prontidão para o
trabalho e a elevada disponibilidade das gruas.
A assistência começa na entrega da grua na Liebherr. O seu pessoal que trabalha com a grua serão
ensinados profissionalmente conforme o nível de conhecimento por pessoal especializado. Para isso
tomamos o tempo necessário.
Além disso ensinamos também o seu pessoal da oficina em todas as perguntas especificas da grua,
nós sabemos que o pessoal não somente fazem pequenas reparações, como muitas vezes são
especialistas que podem reparar a grua com rapidez e com perfeição.
Possuímos ainda consultores específicos de Assistência, que ajudarão a resolver os problemas
existentes. Os contactos por telefone poupa tempo e custos e vocês devem em caso de factos
danosos entrar em contacto o mais rápido possível.
Também os nossos técnicos do serviço de montagem são especialistas com muitos anos de
experiência, que de vários pontos de apoio podem ser solicitados. Este pessoal especializado tem
conhecimentos especiais e possuem de ferramenta especial.
Antes de solicitar este pessoal, deve consultar todas as possíveis possibilidades da consultoria
descritas anteriormente.

7.01 LIEBHERR 763


141681-07 7.01 Manutenção e conservação em geral

Observação
Exigência do cliente sobre garantia e colaboração!
Somente as peças de reposição originais Liebherr são aprovadas para o serviço da grua e sem
qualquer risco de segurança para o seu uso.
 O comprador tem exclusivamente direito a garantia e eventualmente reparações pela fábrica, se
usar unicamente peças de reposição Originais Liebherr para a grua móvel.

PERIGO
Exclusão da responsabilidade!
 Em utilização de peças de reposição não originais Liebherr, a Liebherr-Werk Ehingen GmbH não
toma qualquer responsabilidade, tanto para a funcionalidade do sistema como também não, para
as peças!

2 Limpeza e conservação da grua


2.1 Indicações de conservação para amortecimentos acústicos
(isolação acústica)
Amortecimentos acústicos na zona dos motores ou outras fontes de ruídos são componentes
integrados que fazem parte da construção total. Eles têm por missão, em cooperação com todos os
amortecimentos acústicos e a constituição construtiva das gruas de cumprir com os valores
especificados pela legislação para a geração de ruídos nos veículos assim como o nível de ruídos no
local de trabalho. Eles são por isso a parte integrante para desembargar a construção da máquina.
Eles não podem ser retirados e têm em caso de danificação ser substituídos por peças de reposição
originais.
Construtivamente eles estão de tal forma concebidos os quais estão livres de manutenção. Eles
estão equipados com superfícies as quais são hidrófugos contra sujidade, óleo, e água. Essas
isolações não propagam o fogo e, parcialmente conforme o local de aplicação, são incombustíveis.
São dificilmente inflamáveis e parcialmente conforme o local de aplicação incombustíveis.
Por esta razão não é necessária uma conservação das peças. Eventualmente depósitos leves de
sujidade poderão ser desprezados, já que a eficácia das peças não serão através disto prejudicadas.
Sujidades grossas poderão ser removidas com ferramentas apropriadas (espátulas de plástico
macia).
Ferramentas com cantos afiados são impróprias. Limpadores de jacto a vapor poderão ser aplicados
com o máximo de cuidado, isso quer dizer, manter uma distância suficiente do amortecimento
acústico assim como pouca pressão de água. Não utilizar dissolventes para limpeza.
Perigosas são sujidades com dissolventes assim como uma contaminação excessiva com produtos
auxiliares, como óleos (óleos do motor, óleo lubrificante para engrenagens ou óleos hidráulicos) e
combustíveis, já que estas substâncias poderão incendiar e com isso modificar prejudicialmente o
comportamento contra incêndio dos amortecimentos acústicos.
Ao aparecer tais contaminações retirar imediatamente os amortecimentos acústicos respectivos e
substituir rapidamente por peças originais.

2.2 Indicações de conservação para a cabina do condutor e a cabina


do condutor da grua
Limpar o volante, consola central, revestimento dos instrumentos de controlo, revestimento do solo,
sujidade nos estofos da cabina do condutor e cabina do condutor da grua somente com água quente
misturada com detergente de lavagem.
Não utilizar pós abrasivos.

764 LIEBHERR 7.01


7.01 Manutenção e conservação em geral 141681-07

3 Instruções de manutenção
Observação
 Os trabalhos de manutenção no chassi da grua serão executados, depois de horas de serviço ou
então por quilómetros rodados.
 Os trabalhos de manutenção no chassi superior serão feitos unicamente depois de horas de
serviço.

Dar atenção ao seguinte Capítulo durante a manutenção da grua:


– Capítulo 7.02 Intervalos de manutenção do chassi da grua 1
– Capítulo 7.03 Intervalos de manutenção do chassi superior 1
– Capítulo 7.04 Indicações de manutenção do chassi inferior 2
– Capítulo 7.05 Intervalos de manutenção do chassi superior 2
– Capítulo 7.06 Plano de lubrificação, quantidades de enchimento
– Capítulo 7.07 Tabela de lubrificantes
1 este Capítulo contém uma lista com os intervalos de manutenção de todos os trabalhos de
manutenção. Somente executar os respectivos seleccionados.
2 nos agregados individuais devem-se respeitar as informações do fabricante.

7.01 LIEBHERR 765


146282-02 7.02 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua

B195219

766 LIEBHERR 7.02


7.02 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua 146282-02

1 Plano de manutenção e inspecção do chassi da


grua

Primeiro Manutenção periódica Manuten- Verificação


intervalo a cada ção
de mínima
manuten-
ção
depois 250 h 500 h 1000 h anual diária semanal
de
5000 10000 20000
km km km
Motor Diesel
Controlar o nível do óleo x
Para os outros trabalhos de
manutenção consultar as instruções
do fabricante do motor
Controlar o nível do liquido de x
refrigeração no reservatório de
compensação
Substituição do liquido de a cada 2
refrigeração anos
Filtro de ar
Controlar o aparelho de x
monitoração
Limpar ou substituir (siga as
instruções do fabricante do motor)
Sistema hidráulico
Controlar a estanqueidade do x
sistema hidráulico
Controlar o nível do óleo hidráulico x
no tanque de óleo hidráulico
Mudança de óleo (amostra do óleo) x x
Renovar os filtros de evacuação de 100 h x
ar e de ventilação do tanque de óleo
hidráulico
Filtro de retorno 100 h x

7.02 LIEBHERR 767


146282-02 7.02 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua

Primeiro Manutenção periódica Manuten- Verificação


intervalo a cada ção
de mínima
manuten-
ção
depois 250 h 500 h 1000 h anual diária semanal
de
5000 10000 20000
km km km
Renovar o elemento filtrante do óleo 100 h x
Controlar a pressão do sistema x
hidráulico, caso necessário ajustar
Mangueiras condutoras hidráulicas
Controlar a estanqueidade e x
danificações
Controlar sobre o estado de x
seguridade de trabalho por um
especialista
Direcção
Controlar as barras da direcção e a x
coluna da direcção se estas estão
bem fixas e controlar a segurança
do contrapino
Controlar a estanqueidade em todo x
o sistema da direcção hidráulica
Controlar o alinhamento da direcção X1
e caso necessário alinhar
Renovar o cartucho do filtro de 100 h x
pressão
Controlar o encosto limitador da x
direcção hidráulica, caso necessário
ajustar
Controlar a direcção com o x
programa de teste
Ventilador hidráulico
Renovar o cartucho do filtro de 100 h x
pressão do ventilador hidráulico
Apoios hidráulicos

768 LIEBHERR 7.02


7.02 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua 146282-02

Primeiro Manutenção periódica Manuten- Verificação


intervalo a cada ção
de mínima
manuten-
ção
depois 250 h 500 h 1000 h anual diária semanal
de
5000 10000 20000
km km km
Controlar o bom funcionamento / x
lubrificar as longarinas corrediças
Controlar os cabos das longarinas x
corrediças
Lubrificar os pinos de fixação dos x
cilindros das longarinas corrediças
Controlar o nível de bolha de ar, x
caso necessário ajustar
Suspensão dos eixos
Controlo das funções como cilindro x
de bloqueamento
Controlar a pressão de enchimento X4 X4
do acumulador de pressão
(Nitrogénio)
Caixa de velocidades automática
Controlar o nível do óleo x
Controlar a pressão do óleo x
Controlar a temperatura de serviço x
Controlar a estanqueidade x
Controlar os parafusos de x
fixação,caso necessário reapertar
Mudança de óleo 100 h x x
Renovar o filtro de óleo 100 h x x
Caixa de transmissão comutável em carga
Controlar o nível do óleo x
Controlar a estanqueidade x
Mudança de óleo 100 h x x
Renovar o filtro de óleo 100 h x x
Caixa de mudanças automatizada AS-Tronic
Controlar o nível do óleo x

7.02 LIEBHERR 769


146282-02 7.02 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua

Primeiro Manutenção periódica Manuten- Verificação


intervalo a cada ção
de mínima
manuten-
ção
depois 250 h 500 h 1000 h anual diária semanal
de
5000 10000 20000
km km km
Controlar a estanqueidade x
Mudança de óleo a cada 3
anos 5
Renovar o filtro de óleo a cada 3
anos5
Embraiagem de mudanças de conversor TC 2
Controlar o nível do óleo x
Mudança de óleo x
Renovar o filtro de óleo x
Engrenagem de deslocamento
Controlar a estanqueidade x
Controlar a fixação x
Mudança de óleo 1000 km x x
Engrenagem de distribuição
Mudança de óleo 1000 km x x
Controlar o nível do óleo x
Controlar a estanqueidade x
Controlar os parafusos de x
fixação,caso necessário reapertar
Controlar a função da comutação x
entre deslocamento sobre rua / todo
o terreno
Controlar a função de tracção a x
todas as rodas
Controlar a conexão do tacómetro x
Limpar o niple de ventilação x x
Mecanismo de accionamento das bombas
Controlar a estanqueidade x
Controlar a fixação x
Mudança de óleo 200 h x x

770 LIEBHERR 7.02


7.02 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua 146282-02

Primeiro Manutenção periódica Manuten- Verificação


intervalo a cada ção
de mínima
manuten-
ção
depois 250 h 500 h 1000 h anual diária semanal
de
5000 10000 20000
km km km
Eixos articulados (eixo cardã) e cavalete do suporte
Controlar o aperto dos parafusos 100 km 2500
dos flanges, caso necessário km
reaperta-los
Eixos accionados
Controlar a estanqueidade x
Executar os controlos do nível de x
óleo na caixa do eixo, na caixa do
diferencial e nos cubos da roda
Lubrificar os suportes das mangas 10000 x
dos eixos km
Controlar a fixação x
Mudança de óleo 1000 km x a cada 2
anos
Renovar a massa lubrificante dos a cada 2
rolamentos das rodas (caso anos
lubrificado com massa lubrificante)
Limpar o niple de ventilação da x x
caixa do eixo
Eixos não accionados
Lubrificar os suportes das mangas 10000 x
dos eixos km
Controlar a fixação x
Renovar a massa lubrificante dos x x
cubos da roda
Ajustar os rolamentos das rodas x x
Sistema eléctrico
Controlar o funcionamento da x
iluminação do veículo

7.02 LIEBHERR 771


146282-02 7.02 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua

Primeiro Manutenção periódica Manuten- Verificação


intervalo a cada ção
de mínima
manuten-
ção
depois 250 h 500 h 1000 h anual diária semanal
de
5000 10000 20000
km km km
Controlar as ligações dos cabos e o X3
nível do líquido das batarias
Sistema do combustível
Controlar a estanqueidade x
Controlar o estado e a fixação x x
Escoar a água e os resíduos x x
Limpar o pré-filtro de da bomba x x
adicional de combustível
Controlar o pré-filtro do combustível, todas
caso necessário escoar água 50 h
Substituir o pré-filtro do combustível x
Pneus
Controlar a fixação sólida das 100 km x
porcas da roda, caso necessário
reaperta-las
Controlar a pressão dos pneus x
Sistema de travões
Controlar o sistema de travões x
Controlar a espessura dos calços do x
travão
Caso necessário ajustar os travões x
e, eventualmente renovar os calços
Controlar os discos dos travões x
Controlar os tambores do travão x
Controlar o funcionamento do travão x
de serviço e de estacionamento
Retardador de Foucault
Controlar os elementos mecânicos e 5000 km x
eléctricos (observar as instruções
do fabricante)

772 LIEBHERR 7.02


7.02 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua 146282-02

Primeiro Manutenção periódica Manuten- Verificação


intervalo a cada ção
de mínima
manuten-
ção
depois 250 h 500 h 1000 h anual diária semanal
de
5000 10000 20000
km km km
Sistema de ar comprimido
Controlar a estanqueidade x
Controlar a pressão de serviço do x
sistema de travões
Controlar a pressão de x
desligamento
Drenar o reservatório para ar x
comprimido
Renovar os cartuchos de granulado x
no secador de ar
Limpar o pré filtro do secador de ar x
Cabina do condutor
Controlar o funcionamento dos x
instrumentos
Controlar o funcionamento das x
luzes de controlo
Controlar o sistema de x
accionamento travão motor
Controlar o sistema de x
accionamento do retardador
Lubrificar o depósito da lança x
Accionamento de emergência
Controlar o funcionamento x
Sapatas com compensação

7.02 LIEBHERR 773


146282-02 7.02 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua

Primeiro Manutenção periódica Manuten- Verificação


intervalo a cada ção
de mínima
manuten-
ção
depois 250 h 500 h 1000 h anual diária semanal
de
5000 10000 20000
km km km
Renovar o enchimento da massa x
lubrificante
Executar o controlo das funções x

1 em frequentes utilizações de todo o terreno todas os 500 km até 2000 km.


2 em frequentes utilizações de todo o terreno pelo mínimo 1 x por ano.
3 em zonas quentes 2 x por ano.
4 capítulo 7.04 Notas de manutenção do chassi da grua.
5 somente na utilização de ZF-Ecofluid M, de contrário a cada 2 anos.

Somente para gruas com rastos Manutenção periódica a Manuten-


cada ção
mínima
10 h 100 h 800 h anual
Caixa de engrenagens do mecanismo de translação
Mudança de óleo x x
Controlar a estanqueidade x
Apoio da roda motriz Lubrificar x
Suporte dos rastos
Controlar a estanqueidade das x
roldanas (lubrificadas com óleo)
Lubrificar as roldanas (com massa x
lubrificante)
Lubrificar as roldanas de suporte x
Lubrificar as réguas de guia na x
corrediça
Sapatas

774 LIEBHERR 7.02


7.02 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua 146282-02

Somente para gruas com rastos Manutenção periódica a Manuten-


cada ção
mínima
10 h 100 h 800 h anual
Controlar o tensionamento das x
sapatas, caso necessário tensionar
novamente
Controlar a fixação e danificações x

7.02 LIEBHERR 775


145011-06 7.03 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua

B195219

776 LIEBHERR 7.03


7.03 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua 145011-06

1 Plano de manutenção e inspecção do chassi


superior

Primeiro Manutenção periódica Manuten- Verificação


intervalo a cada ção
de mínima
manuten-
ção
depois 125 250 500 1500 anual diária semanal
de h h h h
Motor Diesel
Controlar o nível do óleo x
Para os outros trabalhos de
manutenção consulte as
instruções do fabricante do motor
Controlar o nível do liquido de x
refrigeração no reservatório de
compensação
Substituição do liquido de a cada 2
refrigeração anos
Filtro de ar
Controlar o aparelho de x
monitoração
Limpar ou substituir (siga as
instruções do fabricante do
motor)
União giratória
Lubrificar X1
Controlar o aperto dos parafusos 200 h x x
Controlar a folga axial x x
Cabrestantes
Controlar a estanqueidade x
Controlar o nível do óleo x
Controlar o aperto dos parafusos 200 h x x
de fixação
Mudança de óleo 3000 a cada 4
h anos

7.03 LIEBHERR 777


145011-06 7.03 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua

Primeiro Manutenção periódica Manuten- Verificação


intervalo a cada ção
de mínima
manuten-
ção
depois 125 250 500 1500 anual diária semanal
de h h h h
Eixos articulados
Controlar o aperto dos parafusos x
das flanges
Lubrificar x x
Barras de ancoragem
Controlar o estado x
Apoios anti-retorno
Lubrificar os mancais x x
Cilindro de retenção
Controlar a estanqueidade X2
Controlar a pressão de x x
enchimento (Nitrogénio)
Controlar o nível do óleo x x
Articulação cavalete- A
Lubrificar x
Contrapeso
Controlar o binário de aperto dos 1000 km ou
parafusos de fixação 100-
00
km
Lastrar
Lubrificar os mancais x x
Rolos tensores dos
cabrestantes
Lubrificar as guias x x
Polias do cabos
Controlar e lubrificar x x
Cabos da grua
Controlar e caso necessário x x
lubrificar
Moitões de gancho
Lubrificar x x

778 LIEBHERR 7.03


7.03 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua 145011-06

Primeiro Manutenção periódica Manuten- Verificação


intervalo a cada ção
de mínima
manuten-
ção
depois 125 250 500 1500 anual diária semanal
de h h h h
Cabina da grua
Controlar o funcionamento dos x
instrumentos
Controlar o funcionamento das x
luzes de controlo
Controlar o nível do liquido do x
reservatório de compensação da
regulação do motor
Cabina da grua, corrediça
Controlar o funcionamento x
Lubrificar os mancais x x
Protecção contra sobrecarga
Controlar o funcionamento x
Sistema eléctrico
Controlar as ligações dos cabos X3
e o nível do líquido das batarias
Sistema do combustível
Controlar a estanqueidade x
Controlar o estado e a fixação x x
Escoar a água e os resíduos x x
Caixa de engrenagens do
mecanismo de rotação
Controlar a estanqueidade x
Controlar o nível do óleo x
Controlar o aperto dos parafusos 200 h x x
de fixação
Mudança de óleo 4000 a cada 4
h anos
Bloqueio do travão do
mecanismo de rotação
Controlar o funcionamento x
Lubrificar x x

7.03 LIEBHERR 779


145011-06 7.03 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua

Primeiro Manutenção periódica Manuten- Verificação


intervalo a cada ção
de mínima
manuten-
ção
depois 125 250 500 1500 anual diária semanal
de h h h h
Mecanismo de accionamento
das bombas
Controlar o nível do óleo x
Mudança de óleo 400 h x x
Mangueiras condutoras
hidráulicas
Controlar a estanqueidade e x
danificações
Controlar o estado de segurança x
do trabalho através de um
especialista
Sistema hidráulico
Controlar o nível do óleo x
Controlar a estanqueidade x
Renovar os elementos filtrantes 200 h x
de pressão de alimentação e de
comando
Renovar os elementos filtrantes 200 h x
de retorno (somente em gruas
com circuito hidráulico aberto)
Renovar os filtros de evacuação 200 h x
de ar e de ventilação do tanque
de óleo hidráulico
Controlar o óleo hidráulico 400 h x x
(enviar uma amostra do óleo
para análise ao provedor do óleo
hidráulico )
Cilindro hidráulico
Controlar a estanqueidade x
Acumuladores hidráulicos
(nitrogénio)

780 LIEBHERR 7.03


7.03 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua 145011-06

Primeiro Manutenção periódica Manuten- Verificação


intervalo a cada ção
de mínima
manuten-
ção
depois 125 250 500 1500 anual diária semanal
de h h h h
Controlar a pressão de X4 X4
enchimento
Sistema de ar comprimido
Controlar a estanqueidade x
Controlar a pressão de serviço x
Controlar a pressão de x
desligamento
Controlar o funcionamento da x
válvula de escoamento
automática
Renovar os cartuchos de x
granulado do secador de ar
Limpar o pré filtro do secador de x
ar
Sistema de lubrificação central
Controlar o funcionamento x
Accionamento de emergência
Controlar o funcionamento x
Lança telescópica com o
mecanismo dos cabos
Lubrificar o apoio da lança teles- x x
cópica
Lubrificar as polias de reenvio do x x
mecanismo de puxo para fora
Controlar o assento fixo dos x x
parafusos de fixação das polias
de reenvio
Controlar o mecanismo dos 200 h x
cabos de aço, caso necessário
ajustar
Desmontar a lança telescópica e 2000- a cada 10
inspeccioná-la 0h anos

7.03 LIEBHERR 781


145011-06 7.03 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua

Primeiro Manutenção periódica Manuten- Verificação


intervalo a cada ção
de mínima
manuten-
ção
depois 125 250 500 1500 anual diária semanal
de h h h h
Trava pneumática da lança
telescópica
Limpar o filtro de ar com ar x x
comprimido
Controlar a cavilha de x x
travamento
Lubrificar a cavilha de x x
travamento
Sistema Telematik da lança
telescópica
Controlar a lança telescópica x
sobre deformações, fendas e
estanqueidade
Controlar o estado intacto do x x
cilindro de accionamento dos
movimentos telescópicos
Controlar o estado intacto da x x
pinça de puxo para fora
Controlar o perfeito estado das x x
cavilhas de travamento e os
furos de travamento
Controlar o perfeito estado das x x
superfícies de deslizamento
interiores e exteriores
Lubrificar as superfícies de X5
deslizamento
Ancoragem da lança telescópi-
ca
Niple de lubrificação para todos os 3
lubrificar a ancoragem TA/TY meses5, 6
Controlar o nível do óleo no todos os 6
cabrestante de ancoragem meses

782 LIEBHERR 7.03


7.03 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua 145011-06

Primeiro Manutenção periódica Manuten- Verificação


intervalo a cada ção
de mínima
manuten-
ção
depois 125 250 500 1500 anual diária semanal
de h h h h
Mudança de óleo no cabrestante a cada 4
de ancoragem anos

1 todosos 3 meses, quando a grua não for movimentada.


2 executar um controlo visual antes de cada colocação em serviço.
3 em zonas quentes 2 x por ano.
4 observar capítulo 7.05, Notas de manutenção do chassi superior.
5 e em caso necessário
6 em montagem

7.03 LIEBHERR 783


146638-00 7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua

B199521

784 LIEBHERR 7.04


7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua 146638-00

1 Motor de translação
Em trabalhos de manutenção ou de reparação na zona do motor não se deve pisar em cima os
condutores de combustível em circunstância alguma!

PERIGO
Perigo de incêndio!
 Assegure-se de que a zona do motor fica livre de combustível Diesel.
 Especialmente durante a substituição de filtros e evacuação do ar, deve-se manter limpeza
absoluta. O combustível derramado deve ser secado imediatamente!
 Durante a substituição do filtro, antes de remove-lo é aconselhável colocar um pano de limpeza
por baixo do filtro para absorver o combustível.

1.1 Óleo do motor

1.1.1 Controlar o nível do óleo


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– a grua está na horizontal
– o motor está desligado e o óleo está acumulado no cárter
 Retirar e limpar a vareta de medição do óleo 1.
 Introduzir novamente a vareta de medição do óleo 1 e puxar outra vez para fora.

O óleo tem que se encontrar entre a marcação mínima e máxima. na vareta de medição do óleo 1.
 Controlar o nível do óleo.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos no motor!
Caso o nível do óleo se encontre abaixo da marcação mínima é necessário voltar a reencher com
óleo sem falta conforme a tabela de lubrificantes, até que o nível do óleo se encontre entre as marcas
de mínimo e máximo.
 Voltar a reencher com o óleo lubrificante para motor e voltar a controlar.

 Introduzir novamente a vareta de medição do óleo 1.

1.1.2 Mudança do óleo


Consulte o manual de instruções de “motores Diesel LIEBHERR”, fornecido em separado.

7.04 LIEBHERR 785


146638-00 7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua

B199522

786 LIEBHERR 7.04


7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua 146638-00

1.2 Líquido de refrigeração refrigeração do motor


O nível do líquido de refrigeração será controlado no reservatório de compensação por meio de uma
sonda do nível da água. Está o nível do líquido de refrigeração muito baixo ilumina-se na unidade de
indicação a luz de aviso 182 “Nível da água de refrigeração do motor muito baixo”.
A temperatura do líquido de refrigeração do motor de translação pode ser lida na unidade de
indicação no indicador gráfico de barra através da luz de aviso 231.

AVISO
Perigo de queimaduras!
 Controlar o líquido de refrigeração apenas quando o motor estiver frio.

 Girar a tampa de fechamento do tubo de reabastecimento no reservatório de compensação do


líquido de refrigeração até ao primeiro engate.
 Deixar sair a sobrepressão.
 Remover a tampa de fechamento.
 Controlar o nível do líquido de refrigeração.

O reservatório de compensação do líquido de refrigeração somente pode ser reenchido pela


tubulação de reabastecimento com líquido de refrigeração, conforme a tabela de lubrificantes.
 Caso necessário, reencher com líquido de refrigeração.

1.3 Filtro de ar
O filtro de ar é controlado electricamente. Quando a depressão no condutor de admissão aumenta
por causa de sujidade nos cartuchos do filtro, acende a luz de aviso 183 na unidade de indicação da
cabina do condutor.
 Quando a luz de aviso 183 acende:
limpar ou mudar o elemento do filtro.

1.4 Filtro de partículas Diesel*


PERIGO
Perigo de incêndio do filtro de partículas Diesel*!
 Somente é permitida a regeneração do filtro de partículas Diesel* sob controlo do pessoal de
comando!

O funcionamento e a manutenção do filtro de partículas Diesel* deve ser efectuado de acordo com o
manual de instruções do fabricante do filtro de partículas Diesel*, fornecido em separado.

7.04 LIEBHERR 787


146638-00 7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua

B197168

788 LIEBHERR 7.04


7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua 146638-00

1.5 Filtro de entrada do combustível*


O filtro de entrada do combustível* é controlado electricamente. Caso se acumule água no separador
de água 2, acende a luz de aviso* 193 para o escoamento de água do combustível na cabina do
condutor.
O separador de água 2 terá então de ser escoado.

PERIGO
Perigo de incêndio e de explosão
 Não fumar.
 Evitar chama aberta.
 Executar o trabalho somente com o motor Diesel desligado.
 Assegurar a máxima limpeza em todos os trabalhos.

 Desligar o motor.
 Fechar a válvula esférica 1.
 Colocar a mangueira de descarga 4 no separador de água 2.
 Colocar um recipiente para colecta por baixo do separador de água 2.
 Pressionar e girar contra o sentido horário a válvula de descarga 3.
 Escoar a água até que comece a sair combustível.
 Fechar a válvula de descarga 3, remover o mangueira de descarga 4 e o recipiente de colecta.
 Abrir a válvula esférica 1.
 Verificar se existe vazamentos no filtro de entrada do combustível*.

Observação
 Para indicações importantes para a substituição e ventilação do pré-filtro de entrada do
combustível, consulte o manual de instruções para “motores Diesel Liebherr” em separado.

7.04 LIEBHERR 789


146638-00 7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua

B199523

790 LIEBHERR 7.04


7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua 146638-00

2 Caixa de mudanças automatizada

PRECAUÇÃO
Perigo de danos da caixa de velocidades!
 Assegurar a máxima limpeza em todos os trabalhos, para que não entre nenhuma sujidade no
interior caixa de engrenagens.
 A estanquidade da caixa de velocidades tem de ser controlada em intervalos regulares.
 Remover imediatamente os vazamentos da caixa de velocidades de forma adequada.

2.1 Controlar o nível do óleo na caixa de mudanças automática


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– a grua está na horizontal
– o óleo lubrificante para engrenagens está arrefecido (inferior a 40 ° C)
 Desaparafusar o parafuso de nivelamento 1.

O nível do óleo tem de chegar à borda do orifício.


 Efectuar um controlo visual.

Se o parafuso de nivelamento 1 não pode ser visto por razões de construção então terá por meio do
parafuso de enchimento de óleo 4 encher com óleo até o óleo escoar no parafuso de nivelamento 1.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos na caixa engrenagens!
A falta de óleo provoca falta de lubrificação e reduz o tempo de vida da caixa de velocidades.
Demasiado óleo provoca um elevado trabalho de deslocação deste e sobreaquecimento da caixa de
velocidades.
 De acordo com a tabela de lubrificantes reencher com óleo até transbordar no parafuso de
nivelamento 1 e controlar de novo.

 Aparafusar o parafuso de nivelamento 1 com nova vedação e apertar.

7.04 LIEBHERR 791


146638-00 7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua

B199523

792 LIEBHERR 7.04


7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua 146638-00

2.2 Substituir o óleo na caixa de mudanças automática


Observação
 Antes da mudança do óleo o veículo não pode ser travado com o Intarder.

Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:


– a grua está na horizontal;
– a caixa de velocidades está com a temperatura operacional.
 Desaparafusar o parafuso de nivelamento 1.
 Desaparafusar o parafuso de enchimento de óleo 4.
 Desaparafusar o parafuso de escoamento do óleo 2 e o parafuso de escoamento do óleo 3 e
escoar o óleo.
 Limpar o magneto no parafuso de escoamento do óleo.
 Aparafusar o parafuso de escoamento do óleo 2 e o parafuso de escoamento do óleo 3 com um
novo anel de vedação e apertar.
 Encher o óleo correspondentemente à tabela de lubrificantes pelo parafuso de enchimento de
óleo 4 até começar a transbordar no parafuso de nivelamento 1.
 Após ter enchido a quantidade do óleo no parafuso de enchimento de óleo 4 e parafuso de
nivelamento 1 aparafusar com uma nova vedação e apertar.
 Translação de ensaio do veículo.
 Controlar o nível do óleo e caso necessário reencher.

2.3 Substituição do filtro fino


Em cada mudança de óleo deve também ser substituído o filtro fino 5. Ao substituir o filtro
fino 5 assegure-se de que não entra qualquer sujidade ou lamas de óleo no circuito.
 Desaparafusar o parafuso de fixação para o filtro fino.
 Desmontar o filtro fino antigo.
 Montar adequadamente o novo filtro fino.
 Aparafusar e apertar o parafuso de fixação.
 Translação de ensaio do veículo sem serviço Intarder.
 Controlar o nível do óleo e caso necessário reencher.

7.04 LIEBHERR 793


146638-00 7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua

B199524

794 LIEBHERR 7.04


7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua 146638-00

3 Engrenagem de distribuição
Assegurar a máxima limpeza em todos os trabalhos, para que não entre nenhuma sujidade no
interior caixa de engrenagens.

3.1 Controlar o nível do óleo


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– a grua está na horizontal
 Desaparafusar o parafuso de nivelamento 2.

O nível do óleo tem que alcançar a borda do orifício do parafuso de nivelamento 2.


 Efectuar um controlo visual.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos na caixa engrenagens!
A falta de óleo provoca falta de lubrificação e reduz o tempo de vida da caixa de velocidades.
Demasiado óleo provoca um elevado trabalho de deslocação deste e sobreaquecimento da caixa de
velocidades.
 De acordo com a tabela de lubrificantes reencher com óleo até transbordar no parafuso de
nivelamento 2 e controlar de novo.

 Aparafusar o parafuso de nivelamento 2 com nova vedação e apertar.

3.2 Mudança do óleo


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– a grua está na horizontal
– caixa de velocidades está quente
 Desaparafusar o parafuso de enchimento de óleo 1 e parafuso de nivelamento 2.
 Desaparafusar o parafuso de escoamento do óleo 3, escoar o olear e recolher a quantidade de
óleo.
 Desaparafusar a tubagem de fluxo e refluxo para o refrigerador do óleo, escoar o olear e recolher
a quantidade de óleo.
 Caso necessário soprar cuidadosamente no máximo com 4 bar para que a quantidade do óleo
escoe totalmente.
 Desaparafusar a válvula de retenção das mangueiras e do refrigerador do óleo e controlar as
funções e vedação.

Observação
 Ao desaparafusar as válvulas de retenção observar o sentido de passagem!

 Aparafusar de modo adequado as válvulas de retenção e apertar.


 Montar profissionalmente a tubagem de fluxo e refluxo para o refrigerador do óleo e apertar.
 Aparafusar o parafuso de escoamento do óleo 3 com uma vedação nova e apertar.
 Encher pelo parafuso de enchimento de óleo 1, óleo de acordo com a tabela de lubrificantes até
que comece a transbordar na borda do orifício do parafuso do nível 2.
 Aparafusar o parafuso de enchimento de óleo 1 e parafuso de nivelamento 2 com nova vedação e
apertar.

Observação
 Após aproximadamente 10 Km de marcha o refrigerador do óleo encheu-se com óleo.
 Controlar o nível do óleo no parafuso do nível 2 como está descrito acima e caso necessário
reencher com óleo.

7.04 LIEBHERR 795


146638-00 7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua

B199525

796 LIEBHERR 7.04


7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua 146638-00

4 Sistema hidráulico
Assegure a máxima limpeza ao voltar a reencher o óleo.

4.1 Tanque de óleo hidráulico

4.1.1 Controlar o nível do óleo


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– a grua está na horizontal
– os cilindros de apoio e as longarinas corrediças estão completamente retraídos
– o veículo está baixado no nível mais baixo de suspensão dos eixos

PERIGO
Perigo de acidente devido a danos na bomba hidráulica!
Quando o nível do óleo é demasiado baixo a bomba hidráulica poderá ser danificada e por
consequência, existe o perigo de acidente já que o sistema de direcção deixa de operar. Os cilindros
não podem ser expandidos completamente e o veículo não pode ser nivelado.
 Controlar o nível do óleo e, se necessário, voltar a enchê-lo.

O nível de óleo tem de se situar no meio do visor do nível de óleo 1.


 Controlar o nível de óleo no visor do nível de óleo 1 do depósito do óleo hidráulico.

Eliminação de problemas
Não é visível óleo no visor do nível de óleo 1?
 Reencher o óleo conforme a tabela de lubrificantes com a ajuda de uma peneira fina até que o
nível do óleo esteja visível no meio do visor do nível de óleo 1.

4.1.2 Controlo do filtro de aspiração / ventilação


 Abrir a tampa com fecho giratório.
 Controlar a sujidade no filtro 2 (controlo visual).
 Em caso de grande sujidade:
renovar o filtro 2.
 Fechar novamente enroscando a tampa.
 Ligar o motor.
 Executar lentamente todos os movimentos da grua.
 Controlar novamente o nível de óleo e, se necessário, voltar a reenchê-lo.

7.04 LIEBHERR 797


146638-00 7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua

B199525

798 LIEBHERR 7.04


7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua 146638-00

4.1.3 Verificar e substituir o filtro de retorno


Os filtros de retorno 3 têm de ser substituídos de acordo com as indicações dos intervalos de
manutenção no “Capítulo 7.02”.
 Desaparafusar ambas as tampas do filtros.
 Remover os dois cartuchos dos filtros.
 Lavar as duas coberturas dos filtros.
 Limpar as superfícies de vedação das tampas dos filtros e da cobertura do filtro.
 Colocar os novos cartuchos dos filtros.
 Olear o anel de vedação de borracha das tampas.
 Colocar novamente as duas tampas dos filtros sobre as coberturas e aparafusá-las firmemente.
 Ligar o motor e controlar a estanquidade dos filtros.
 Controlar o nível de óleo e, se necessário, voltar a reencher.

4.1.4 Filtro de pressão


O Filtro de pressão 5 tem de ser substituído de acordo com as indicações dos intervalos de
manutenção no “Capítulo 7.02”.
 Desligar o motor.
 Soltar o cartucho do filtro e acumular o óleo a escorrer num recipiente de recolhimento.
 Desaparafusar e eliminar o cartucho do filtro.
 Limpar a superfície de vedação na consola do filtro.
 Olear a vedação de borracha do novo cartucho do filtro.
 Aparafusar o novo cartucho do filtro e apertar bem.
 Arrancar o motor e controlar a estanqueidade.
Resultado:
– assim será evacuado o ar do sistema hidráulico.

 Controlar o nível de óleo e, se necessário, voltar a reencher.

7.04 LIEBHERR 799


146638-00 7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua

B199526

800 LIEBHERR 7.04


7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua 146638-00

4.2 Acumulador de membrana do sistema de suspensão - bloqueio dos


eixos
No sistema hidráulico estão montados acumuladores de membrana. As pressões de enchimento
estão indicadas no esquema do circuito hidráulico assim como em cada acumulador de membrana. A
pressão de enchimento tem que ser medida separadamente em cada um dos acumuladores de
membrana.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos no mecanismo de translação
Com temperaturas exteriores extremamente variáveis, por exemplo durante o transporte em países
de frio ou calor extremos e também onde há grandes diferenças de temperatura entre o verão e o
inverno, poderão modificar-se as pressões dos acumuladores de gás. Se a pressão prévia do gás é
demasiada baixa, os acumuladores de bolhas de ar poderão ficar sobrecarregados. Se a pressão
prévia do gás é demasiado alta, o molejo da suspensão dos eixos deixa de estar garantido.
 Controlar e se necessário corrigir as pressões de enchimento dos acumuladores de gás.

Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:


– a suspensão dos eixos / bloqueamento dos eixos está na posição de amortecimento
– o controlo de funções no pulsador 130 não está aceso
 Descer completamente o veículo com o pulsador 119, o pulsador 120, o pulsador 135, o
pulsador 136 e o pulsador de confirmação 143 até que o óleo seja escoado do acumulador de
bolhas de ar.

PERIGO
Perigo de explosão!
A pressão na garrafa de nitrogénio não deve exceder o valor da pressão de serviço máxima permitida
do acumulador ou do manómetro. De contrário deve-se instalar um dispositivo de redução de
pressão entre a garrafa e o dispositivo de enchimento.
 Para encher o acumulador de bolhas de ar não utilizar em caso algum ar ou oxigénio.

A pressão de enchimento nos acumuladores hidráulicos somente deve ser controlada por pessoal
especializado com a formação e o equipamento necessários. Adicionalmente observar as normas
nacionais com respeito ao controlo do depósito de pressão.
 Controlar por meio de um dispositivo de controlo e de enchimento, a pressão de enchimento e,
caso necessário, corrigi-la.
 Premir o pulsador de nivelamento 129 e o pulsador confirmação 143, até luz do controlo de
funções comece a piscar no pulsador de nivelamento 129.
Resultado:
– o veículo foi colocado na posição Nível (altura para rodagem em estradas públicas).

4.3 Conduto de mangueiras condutoras hidráulicas


Os mangueiras condutoras hidráulicas, segundo as normas ISO 9927-1, devem ser controladas
conforme a duração do trabalho e as condições de serviço por técnico experiente ou mecânico
especializado conforme a necessidade, no mínimo uma vez por ano.
Técnicos experientes são pessoas que, devido à sua experiência profissional, têm os
conhecimentos necessários no âmbito das gruas e que as conhecem suficientemente bem para
distingir alterações ao estado normal (isto é, pessoal com a formação adicional necessária).
Mecânicos especializados são mecânicos com experiência na construção ou manutenção de gruas,
com conhecimentos suficientes sobre os ajustes e padrões relevantes e que possuem o equipamento
necessário para proceder à inspecção e capazes de avaliar o estado de segurança da grua e de
decidir quais as medidas a tomar para continuar a garantir um comando seguro da grua.

7.04 LIEBHERR 801


146638-00 7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua

Observação
Indicação
 Adicionalmente devem ser cumpridas os respectivos normas nacionais vigentes!

4.3.1 Controlo das mangueiras condutoras hidráulicas no domínio de competência


das associações de profissionais da Alemanha
As mangueiras condutoras hidráulicas devem ser controladas pelo menos uma vez por ano por um
especialista quanto ao seu estado de segurança para o trabalho. De 4 em 4 anos, contados a partir
do dia da primeira homologação, os mangueiras condutoras hidráulicas devem ser controladas por
um perito. Depois de 12 anos de serviço deve ser realizada uma inspecção anual através de um
perito.
O especialista ou o perito terão documentar no livro de inspecção da grua que as mangueiras
condutoras hidráulicas estão em bom estado de utilização!
Especialista é alguém que, devido à sua formação e experiência, possui conhecimentos suficientes
no âmbito das mangueiras hidráulicas e dos condutos das mangueiras hidráulicas e que conhece de
tal modo as normas estatais de segurança de trabalho, as normas de prevenção de acidentes e as
regras gerais da técnica (por exemplo normas DIN, determinações VDE, regras técnicas de outros
estados membros da União Europeia ou de outros estados do espaço económico europeu), que é
capaz de avaliar a segurança de trabalho doas mangueiras hidráulicas ou dos condutos das
mangueiras hidráulicas.
Perito é um perito da organização especializada em inspecções técnicas, em Hamburgo a repartição
para a protecção de trabalho, em Hessen as repartições de inspecção técnica, ou um perito
autorizado pela associação profissional.

4.3.2 Exemplos de possíveis avarias nas mangueiras condutoras

PERIGO
Perigo de incêndio e de acidente!
Caso durante os controlos sejam verificadas avarias, estas devem ser reparadas de imediato ou
devem ser tomadas medidas adequadas. Se isto não for cumprido, poderão ser causados danos
pessoais graves, isso poderá levar à sua morte ou a danos materiais.
 Reparar as avarias ou tomar as medidas adequadas!

– Danos na camada exterior até à peça intercalada (por exemplo pontos de fricção, cortes e
fendas).
– Gretas na camada exterior (formação de fendas do material das mangueiras).
– Deformação que não corresponde à forma natural da mangueira ou dos condutos de mangueiras,
tanto sob pressão como no estado sem pressão ou curvaturas, por ex. separação de camadas,
formação de bolhas, zonas esmagadas, zonas dobradas.
– Zonas com vazamentos.
– Não observação das exigências de montagem.
– Danos ou deformações da guarnição de mangueiras, que limitam o funcionamento e a fixação do
bloco de comando ou da ligação mangueira/bloco de comando.
– Saída da mangueira da guarnição.
– Corrosão da guarnição, o que limita o funcionamento e a fixação.
– Ultrapassagem do tempo de armazenamento e da duração de utilização.

802 LIEBHERR 7.04


7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua 146638-00

4.3.3 Manutenção das mangueiras condutoras


– Recomenda-se o controle diário, ou pelo menos de duas em duas semanas, de todas as
mangueiras, mangueiras condutoras e uniões roscadas em relação a zonas com vazamentos e a
danos visíveis no exterior.
– Substitua de imediato peças danificadas! Ao esguichar, o óleo poderá causar ferimentos ou
incêndios.
– São proibidas quaisquer tipo de reparações nas mangueiras hidráulicas e nos condutos das
mangueiras.
– Mangueiras que anteriormente tenham sido utilizadas como mangueiras condutoras não deverão
ser novamente reutilizadas como mangueiras condutoras.
– Ao trocar mangueiras e condutos de mangueiras, utilizar apenas peças de substituição originais
LIEBHERR.
– Assegure-se que as mangueiras são colocadas sempre sem torções. Nas mangueiras de alta
pressão, os parafusos das abraçadeiras ou da flange integral deverão ser colocados em ambas
as extremidades da mangueira e depois apertados.
– Nas mangueiras de alta pressão com guarnição dobrada, ao puxar a flange, é necessário puxar
sempre primeiro o lado com a guarnição dobrada e somente depois o lado com a guarnição recta.
– Somente depois é permitido colocar e apertar eventuais braçadeiras no meio da mangueira.
– Coloque as mangueiras de maneira a evitar por completo a fricção com outras mangueiras ou
outras estruturas. Mantenha uma distância para os restantes elementos de cerca de ½ do
diâmetro exterior da mangueira. A distância nunca deve ser menor que 10 a 15 mm.

4.3.4 Substituição das mangueiras condutoras

PERIGO
Perigo de incêndio e de acidente!
Caso as mangueiras condutoras não sejam substituídas em intervalos de tempo regulares, poderão
ser causados danos pessoais graves, isso poderá levar à sua morte ou a danos materiais.
 Substituir as mangueiras condutoras em intervalos de tempo adequados!

Isto deve ser assinalado pelo especialista ou pelo perito no livro de controlo da grua
O período de utilização de uma mangueira não deve ultrapassar seis anos, incluindo um período de
armazenamento de no máximo dois anos. (Verificar a data de produção nas mangueiras). O período
de duração de utilização, estabelecido pelo especialista ou pelo perito poderá divergir deste, tendo
em conta os valores de controlo e experiência em cada um dos âmbitos de trabalho e considerando
especialmente as condições de trabalho.
Direcção

PRECAUÇÃO
Perigo de acidente!
 Mangueiras hidráulicas danificadas ou com fugas devem ser trocadas de imediato.

7.04 LIEBHERR 803


146638-00 7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua

B199527

804 LIEBHERR 7.04


7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua 146638-00

5 Secador de ar para o sistema do ar comprimido e


travões, figura 7

5.1 Substituição do cartucho de granulado


PRECAUÇÃO
Perigo!
O cartucho granulado está sob pressão de mola.
 Atenção ao trocar o cartucho

 Substituir o cartucho granulado uma vez por ano.

6 Pneus / Rodas, figura 6


PERIGO
Perigo de acidente!
 Verifique regularmente os pneus quanto ao seu estado, à sua escultura e à pressão do ar.

6.1 Controlar os pneus


 Controlar o estado dos pneus quanto a possíveis danos.

A profundidade da escultura dos pneus não deve ser inferior ao valor mínimo prescrito por lei.
 Verificar a profundidade da escultura.

A pressão deve corresponder ao valor indicado para os respectivos pneus. Controlar a pressão do ar
com os pneus frios. Encontra indicações para a pressão do ar dos pneus no Capítulo 1.3.
 Controlar a pressão do ar dos pneus.

6.2 Encher os pneus de ar


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– o pneu assenta correctamente no disco da roda
– o anel de fecho 4 assenta por completo

PERIGO
Perigo de acidente!
Ao controlar a pressão dos pneus no veículo ou depois da montagem dos pneus, assegure-se de que
o anel de fecho 4 está montado correctamente no disco da roda.
 Caso o anel de fecho 4 não esteja na posição correcta, chamar pessoal especializado.

 Controlar os discos das rodas quanto à sua segurança de trabalho antes do início da marcha.

A pressão de ar máxima autorizada não deve ser ultrapassada.


 Encher os pneus.

7.04 LIEBHERR 805


146638-00 7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua

6.3 Indicações de segurança e de manutenção para os discos das


rodas
As indicações de segurança e de manutenção que se seguem são recomendações do fabricante
para evitar riscos que possam surgir devido a danos nos discos das rodas. Para além disso, em caso
de reclamação o fabricante somente cobre a garantia se estas indicações forem respeitadas.
A roda é um dos elementos de segurança mais importantes no veículo. Verifique por isso, ao trocar
os pneus, as rodas nos discos e nas jantes quanto aos seguintes aspectos:
– formação excessiva de oxidação ou corrosão
– bordos da jante torcidos
– fendas no disco da roda
– fendas no círculo de fixação para o tambor do travão na parte interior e exterior do disco da roda
– estado da união do cordão de solda no disco da roda no lado interior e exterior
– danos nos aros laterais e de fecho
– danos nos parafusos ou porcas da roda
– deformação nas perfurações para as cavilhas
– peças do disco da roda que se completam

PERIGO
Perigo de roturas violentas!
Discos de rodas com orifícios de cavilhas deformados devem ser destruídos de imediato. A
reparação destes elementos do disco da roda submetidos a grandes esforços, ocasiona mudanças
na estrutura do material que podem conduzir a violentas rupturas.
 Não é permitido realizar trabalhos de soldadura nas jantes e discos, sobretudo a reparação nos
orifícios deformados das cavilhas é proibida.

 Se durante o controlo forem verificados danos nos elementos do disco da roda:


retire estes elementos e substitua-os por peças novas.
 Caso verifique danos na pintura ou uma pequena formação de corrosão:
melhore as rodas depois de remover o camada de corrosão com um removedor disponível no
mercado. Assegure-se de que a superfície onde assentam as rodas se encontra em bom estado.

6.4 Substituir a roda


 Soltar as porcas da roda avariada e estabilizar a grua respeitando as prescrições. Estabilização
da grua, ver o Capítulo 3.05.

É muito difícil voltar a levantar rodas que estejam deitadas. Por isso não deite as rodas ao trocá-las.
 Levantar a roda sobressalente com a própria grua, colocá-la ao lado da roda avariada e fixá-la
para que não deslize ou caia.
 Desaparafusar as porcas das rodas.
 Trocar a roda avariada pela roda sobressalente. Ver “Indicações de segurança e de manutenção
para os discos das rodas”.

PERIGO
Perigo de acidente devido a porcas demasiado apertadas!
A força de aperto máxima permitida é de 600 Nm.
 Não apertar demasiado as porcas da roda.

 Montar novamente as porcas da roda e apertá-las em forma de cruz. Ver também Capítulo 9.02.
 Depois dos primeiros 50 a 100 km de andamento, controlar novamente se as porcas da roda
continuam apertadas correctamente.

806 LIEBHERR 7.04


7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua 146638-00

Página vazia!

7.04 LIEBHERR 807


146638-00 7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua

B199528

808 LIEBHERR 7.04


7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua 146638-00

7 Eixos
Assegurar a máxima limpeza em todos os trabalhos para que não entre nenhuma velocidade no
interior da ponte dos eixos.

7.1 Pontes dos eixos, figura 8


A posição do parafuso de enchimento de óleo 2 e do parafuso de escoamento de óleo 1 depende do
respectivo tipo de eixos.
Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– a grua está na horizontal

7.1.1 Controlar o nível do óleo


 Desaparafusar o parafuso de enchimento de óleo 2.

O nível do óleo tem de chegar à borda do orifício.


 Efectuar um controlo visual.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos!
Se o nível do óleo baixou, encher totalmente com óleo segundo indicado na tabela de lubrificação até
ao transbordo, pelo parafuso de enchimento do óleo 2.
 Voltar a reencher com o óleo lubrificante para motor e voltar a controlar.

 Aparafusar o parafuso de enchimento de óleo 2 com o novo anel de vedação e apertar.

7.1.2 Mudança do óleo


 Desaparafusar o parafuso de enchimento de óleo 2.
 Desaparafusar o parafuso de escoamento de óleo 1 e escoar o óleo da engrenagem.
 Aparafusar o parafuso de escoamento do óleo 1 com novo anel de vedação e apertar.
 Encher pelo parafuso de enchimento de óleo 2 o óleo conforme a tabela de lubrificação até que
comece a transbordar na borda do orifício.
 Aparafusar o parafuso de enchimento de óleo 2 com o novo anel de vedação e apertar.

7.04 LIEBHERR 809


146638-00 7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua

B199528

810 LIEBHERR 7.04


7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua 146638-00

7.2 Cubos da roda, figura 9


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– a grua está na horizontal
– a grua está estabilizada

7.2.1 Controlar o nível do óleo


 Girar tanto cada uma das rodas accionadas até o parafuso de escoamento do óleo 3 tenha
alcançado o ponto mais baixo, a marcação com uma linha 2 tem que estar precisamente na
horizontal.
 Desaparafusar o parafuso de enchimento de óleo 1.

O nível do óleo tem de chegar à borda do orifício.


 Efectuar um controlo visual.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos!
Se o nível do óleo baixou, encher totalmente com óleo segundo indicado na tabela de lubrificação até
ao transbordo, pelo parafuso de enchimento do óleo 1.
 Voltar a reencher com o óleo lubrificante para motor e voltar a controlar.

 Aparafusar o parafuso de enchimento de óleo 1 com o novo anel de vedação e apertar.

7.2.2 Mudança do óleo


 Girar tanto cada uma das rodas accionadas até o parafuso de escoamento do óleo 3 tenha
alcançado o ponto mais baixo, a marcação com uma linha 2 tem que estar precisamente na
horizontal.
 Desaparafusar o parafuso de enchimento de óleo 1.
 Desaparafusar o parafuso de escoamento de óleo 3 e escoar o óleo da engrenagem.
 Aparafusar o parafuso de escoamento do óleo 3 com novo anel de vedação e apertar.
 Encher pelo parafuso de enchimento de óleo 1 o óleo conforme a tabela de lubrificação até que
comece a transbordar na borda do orifício.
 Aparafusar o parafuso de enchimento de óleo 1 com o novo anel de vedação e apertar.

8 Ajuste das vias dos pneus


8.1 Controlar o ajuste das vias dos pneus
Deve-se controlar em intervalos regulares as vias dos pneus. Se isto não for tido em conta, pode
surgir um desgaste acrescido dos pneus. Se tiver sido submetido a uma grande força ao chocar por
exemplo contra o bordo do passeio, é absolutamente necessário controlar as vias.
 O ajustamento da vias dos pneus deve ser efectuado somente por pessoal especializado.

7.04 LIEBHERR 811


146638-00 7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua

B194441

812 LIEBHERR 7.04


7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua 146638-00

9 Inclinação da cabina do condutor


A cabina do condutor pode ser inclinada para a frente com a própria grua para efeitos de montagem
ou desmontagem no máx. cerca de 35 °.

9.1 Medidas antes da inclinação da cabina do condutor


Antes de se poder inclinar a cabina do condutor para afrente é necessário tomar as seguintes
medidas.
 Marcar a posição do eixo articulado para a caixa de velocidades angular.
 Desaparafusar o eixo articulado na flange o eixo articulado da caixa de velocidades angular para
o mecanismo de direcção.
 Desmontar os amortecedores e, se necessário, os estabilizadores, da parede traseira da cabina
do condutor.

Ter em atenção cabos e mangueiras no lado inferior da cabina do condutor


 Se necessário soltar as fixações.

PERIGO
Perigo de acidente devido a inclinação descontrolada para a frente da cabina!
 A cabina do condutor somente pode ser inclinada até um ângulo máximo de 35°.
 A cabina do condutor, estando inclinada, tem de estar fixada por uma fundação tecnicamente
adequada.

 Consoante o tipo de pára-choques dianteiro, desmontá-lo por completo ou retirá-lo e colocá-lo


para baixo.

9.2 Voltar a montar o eixo de transmissão após a inclinação da cabina


do condutor
 Controlar se o eixo de transmissão não emperra e verificar o funcionamento das articulações e do
distribuidor.
 Caso se verifiquem danos, o eixo articulado deve ser substituído por um novo.
 Montar o eixo articulado segundo a designação gerada.

10 Sistema eléctrico - Iluminação


A manutenção da instalação eléctrica limita-se essencialmente à mudança de fusíveis e lâmpadas
avariados e ao cuidado das baterias.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos no sistema eléctrico!
Nunca ligar por ponte fusíveis avariados com arame ou semelhante.
 Os fusíveis avariados somente devem ser substituídos por outros com a mesma intensidade de
corrente.

10.1 Manutenção das baterias


PERIGO
Perigo de morte!
 Ao efectuar trabalhos na instalação eléctrica da grua ou qualquer trabalho de soldadura, tem que
separar as baterias de todos os circuitos eléctricos.

 As baterias devem ser mantidas limpas e secas.

7.04 LIEBHERR 813


146638-00 7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua

 Não colocar qualquer óleo, lubrificante, combustível ou líquido solvente em contacto com a massa
das baterias.
 Tirar os bornes sujos, limpá-los e lubrificá-los com massa lubrificante resistente e isenta de
ácidos.
 Controlar o nível de ácido das baterias 1 x por ano. No Verão e em zonas quentes pelo menos 2 x
por ano.
 No caso das baterias convencionais, deve-se controlar regularmente o nível de ácido e, se
necessário, encher com água destilada até à “marca máx.” indicada.
 Quando se enche com água destilada:
medir a densidade do ácido somente após meia-hora. A temperatura do ácido durante a medição
deve ser idealmente de +20 °C.

Os seguintes padrões devem ser mantidos para o controlo do estado de carregamento:

Peso específico Estado de carga da bateria


1,28/1,23* bem carregada
1,20/1,16* meia-carregada, recarregar
1,12/1,08* descarregada, carregar
imediatamente
* em regiões tropicais
Quando a capacidade das baterias é diminuta, o consumo de energia é maior.
 Assegurar um bom estado de carga das baterias, sobretudo nas estações frias.

10.2 Misturar o ácido das baterias


 Ventilar bem as zonas de trabalho.

PERIGO
Perigo de explosão!
 Ao misturar o ácido da bateria, deite primeiro a água destilada no recipiente e somente depois o
ácido sulfúrico concentrado.
 Cumpra esta sequência, porque de contrário poderão ocorrer explosões ou salpicos.

 Mexer a mistura com uma vareta resistente ao ácido (vidro ou plástico).

Concentração de ácido desejada kg/l 1,23 1,24 1,25 1,26 1,27 1,28
Ácido sulfúrico (96%) concentrado em relação ao 1:3,8 1:3,6 1:3,4 1:3,2 1:3,0 1:2,8
volume de água destilada

Ao encher o ácido da bateria, o nível de ácido deve estar 15 mm acima do rebordo da bateria e
deverá ter cerca de 15 °C de temperatura.
 Encher o ácido na bateria.

Devem passar cerca de 20 minutos antes de se ligar a bateria. Assim estabelece-se um equilíbrio.
 Ligar a bateria após cerca de 20 minutos.

10.3 Desmontagem e recarregamento


AVISO
Perigo de ferimentos!
 Não colocar ferramentas sobre as baterias nem fazer chamas perto.

814 LIEBHERR 7.04


7.04 Intervalos de manutenção do chassi inferior da grua 146638-00

10.3.1 Desmontagem
Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– o motor está desligado
– todos os consumidores eléctricos estão desligados

PRECAUÇÃO
Perigo de danos no dínamo!
 Separar as baterias apenas quando o motor está desligado.

 Realizar o trabalho em zonas bem arejadas, evitar a formação de faíscas.


 Remover primeiro o pólo negativo (massa) e depois o pólo positivo.
 Remover a bateria.
 Evitar a formação de faíscas através de carregamento electrostático. Descarregamento através
do contacto com o ponto de apoio da massa na cabina do condutor.
 Não inclinar ou agitar a bateria.

10.3.2 Recarregamento

PRECAUÇÃO
Perigo de danos na bateria!
 Utilizar apenas corrente contínua, cuja intensidade não ultrapasse 1/10 da capacidade da bateria.

Exemplo para recarregar: Para carregar uma bataria com 170 Ah, o corrente de carregamento não
deverá ser mais elevada que 17,0 A.
 Descongelar uma bateria que eventualmente esteja congelada antes do carregamento.
 Se existem tampas, retirá-las antes do carregamento.
 Assegurar a ventilação durante o carregamento (perigo de explosão de gás detonante!).
 Ligar a bateria a um carregador (positivo com positivo e negativo com negativo).
 Ligar o carregador somente depois de conectada a bateria.

Terminar o carregamento o mais tardar quando:


– a temperatura do ácido ultrapassar os 55°C (o recipiente está mais do que morno).
– a bateria começa a soltar gases.
– a concentração de ácido ou a tensão de carregamento não se tiver alterado por um período de 2
horas.
 Depois de terminado o carregamento, desligar primeiro o aparelho e somente depois retirar cada
um dos cabos de ligação da bateria e do carregador.

10.3.3 Montar
 Voltar a montar a bateria no veículo, fixando-a.
 Evitar a formação de faíscas através de carregamento electrostático. Descarregamento através
do contacto com o ponto de apoio da massa na cabina do condutor.
 Conectar primeiro o pólo positivo e de seguida o pólo negativo (massa) com a bateria.
 Verificar se os bornes de conexão estão bem fixados (leve resistência).
 Lubrificar os bornes de conexão e os pólos terminais com um lubrificante sem ácido e resistente
ao ácido (protecção anti-corrosão, também para baterias modernas, livres de manutenção).

7.04 LIEBHERR 815


146421-00 7.05 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua

B197134

816 LIEBHERR 7.05


7.05 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua 146421-00

1 Sistema hidráulico
Assegure a máxima limpeza ao voltar a reencher o óleo.

1.1 Filtro de pressão no sistema hidráulico da grua


O filtro de pressão 4 está equipado com um indicador de manutenção. Caso a barra de marcação
vermelha esteja visível, com o óleo na temperatura de serviço, deverá substituir o cartucho do filtro.
 Desligar o motor.
 Soltar o cartucho do filtro e acumular o óleo a escorrer num recipiente de recolhimento.
 Desaparafusar e eliminar o cartucho do filtro.
 Limpar a superfície de vedação na consola do filtro.
 Olear o anel de vedação de borracha do novo cartucho do filtro.
 Aparafusar o novo cartucho do filtro e apertar bem.
 Arrancar o motor e controlar a estanqueidade.
 Executar lentamente todos os movimentos da grua.
Resultado:
– assim será evacuado o ar do sistema hidráulico.

 Controlar novamente o nível de óleo e, se necessário, voltar a reenchê-lo.

1.2 Acumulador de membrana


No sistema hidráulico estão montados diversos acumuladores de membranas. As pressões de
enchimento estão indicadas no esquema do circuito hidráulico assim como em cada acumulador de
membrana. A pressão de enchimento tem que ser medida separadamente em cada um dos
acumuladores de membranas.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos no sistema hidráulico da grua!
Com temperaturas exteriores extremamente variáveis, por exemplo durante o transporte em países
de frio e calor extremos e também onde há grandes diferenças de temperatura entre o Verão e o
Inverno, poderão modificar-se as pressões dos acumuladores de gás.
 Controlar e se necessário corrigir as pressões de enchimento dos acumuladores de gás.

Certifique-se de que a seguinte condição seja cumprida:


– o motor da grua está desligado
por isso o acumulador de membrana está aliviado sobre o lado do líquido.

PERIGO
Perigo de explosão!
A pressão na garrafa de nitrogénio não deve exceder o valor da pressão máxima permitida de serviço
do acumulador ou do manómetro. De contrário deve-se instalar um dispositivo de redução de
pressão entre a garrafa e o dispositivo de enchimento.
 Para encher o acumulador de membrana não utilizar em caso algum ar ou oxigénio.

A pressão de enchimento nos acumuladores hidráulicos somente deve ser controlada por pessoal
especializado com a formação e o equipamento necessários. Adicionalmente observar as normas
nacionais com respeito ao controlo do depósito de pressão.
 Controlar por meio de um dispositivo de controlo e de enchimento, a pressão de enchimento e,
caso necessário, corrigi-la.

7.05 LIEBHERR 817


146421-00 7.05 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua

1.3 Conduto de mangueiras condutoras hidráulicas


Os mangueiras condutoras hidráulicas, segundo as normas ISO 9927-1, devem ser controladas
conforme a duração do trabalho e as condições de serviço por técnico experiente ou mecânico
especializado conforme a necessidade, no mínimo uma vez por ano.
Técnicos experientes são pessoas que, devido à sua experiência profissional, têm os
conhecimentos necessários no âmbito das gruas e que as conhecem suficientemente bem para
distinguir alterações ao estado normal (isto é, pessoal com a formação adicional necessária).
Mecânicos especializados são mecânicos com experiência na construção ou manutenção de gruas,
com conhecimentos suficientes sobre os ajustes e padrões relevantes e que possuem o equipamento
necessário para proceder à inspecção e capazes de avaliar o estado de segurança da grua e de
decidir quais as medidas a tomar para continuar a garantir um trabalho seguro.

Observação
Indicação
 Adicionalmente devem ser cumpridas os respectivos normas nacionais vigentes!

1.3.1 Controlo das mangueiras condutoras hidráulicas na domínio de competência


das associações de profissionais da Alemanha
As mangueiras condutoras hidráulicas devem ser controladas pelo menos uma vez por ano por um
especialista quanto ao seu estado de segurança para o trabalho. De 4 em 4 anos, contados a partir
do dia da primeira homologação, os mangueiras condutoras hidráulicas devem ser controladas por
um perito. Após o 12º ano em serviço a grua dever ser inspeccionada anualmente por um perito
O especialista ou o perito terão documentar no livro de inspecção da grua que as mangueiras
condutoras hidráulicas estão em bom estado de utilização!
Especialista é alguém que, devido à sua formação e experiência, possui conhecimentos suficientes
no âmbito das mangueiras hidráulicas e das mangueiras condutoras hidráulicas e que conhece de tal
modo as normas estatais de segurança de trabalho, as normas de prevenção de acidentes,
convenções e as regras gerais reconhecidas da técnica (por exemplo normas DIN, determinações
VDE, regras técnicas de outros estados membros da União Europeia ou de outros estados do espaço
económico europeu), que é capaz de avaliar a segurança de trabalho das mangueiras hidráulicas ou
das mangueiras condutoras hidráulicas.
Perito é um perito da organização especializada em inspecções técnicas, em Hamburgo a repartição
para a protecção de trabalho, em Hessen as repartições de inspecção técnica, ou um perito
autorizado pela associação profissional.

818 LIEBHERR 7.05


7.05 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua 146421-00

1.3.2 Exemplos de possíveis avarias nas mangueiras condutoras

PERIGO
Perigo de incêndio e de acidente!
Caso durante os controlos sejam verificadas avarias, estas devem ser reparadas de imediato ou
devem ser tomadas medidas adequadas. Se isto não for cumprido, poderão ser causados danos
pessoais graves, isso poderá levar à sua morte ou a danos materiais.
 Reparar as avarias ou tomar as medidas adequadas!

– Danos na camada exterior até a parte interior (por exemplo pontos de fricção, cortes e fendas)
– Porosidade na camada exterior (formação de fendas do material das mangueiras)
– Deformação que não corresponde à forma natural da mangueira ou dos mangueiras condutoras,
tanto sob pressão como no estado sem pressão ou curvaturas, por exemplo separação de
camadas, formação de bolhas, zonas esmagadas, zonas dobradas
– Zonas com vazamentos
– Não observação das exigências de montagem
– Danos ou deformações da guarnição de mangueiras, que limitam o funcionamento e a fixação do
bloco de comando ou da ligação da mangueira com o bloco de comando
– Desprendimento da mangueira do bloco de comando
– Corrosão do bloco de comando, o que limita o funcionamento e a fixação
– Ultrapassagem do tempo de armazenamento e da duração de utilização

1.3.3 Manutenção das mangueiras condutoras


– Recomenda-se o controle diário, ou pelo menos de duas em duas semanas, de todas as
mangueiras, mangueiras condutoras e uniões roscadas em relação a zonas com vazamentos e a
danos visíveis no exterior.
– Substitua de imediato peças danificadas! Ao esguichar, o óleo poderá causar ferimentos ou
incêndios!
– São proibidas quaisquer tipo de reparações nas mangueiras hidráulicas e nas mangueiras
condutoras!
– Mangueiras que anteriormente tenham sido utilizadas como mangueiras condutoras não deverão
ser novamente reutilizadas como mangueiras condutoras.
– Ao substituir mangueiras e mangueiras condutoras, utilizar apenas peças de reposição originais
LIEBHERR.
– Assegure-se que as mangueiras são colocadas sempre sem torções. Nas mangueiras de alta
pressão, os parafusos das abraçadeiras ou da flange integral deverão ser colocados em ambas
as extremidades da mangueira e depois apertados.
– Nas mangueiras de alta pressão com guarnição dobrada, ao puxar a flange, é necessário puxar
sempre primeiro o lado com a guarnição dobrada e somente depois o lado com a guarnição recta.
– Somente depois é permitido colocar e apertar eventuais braçadeiras no meio da mangueira.
– Coloque as mangueiras de maneira a evitar por completo a fricção com outras mangueiras ou
outras estruturas. Mantenha uma distância para os elementos restantes de cerca de ½ do
diâmetro exterior da mangueira. A distância nunca deve ser menor que 10 a 15 mm.

7.05 LIEBHERR 819


146421-00 7.05 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua

1.3.4 Substituição das mangueiras condutoras

PERIGO
Perigo de incêndio e de acidente!
Caso as mangueiras condutoras não sejam substituídas em intervalos de tempo regulares, poderão
ser causados danos pessoais graves, isso poderá levar à sua morte ou a danos materiais.
 Substituir as mangueiras condutoras em intervalos de tempo adequados!

Isto deve ser documentado pelo especialista ou pelo perito no livro de inspecção da grua.
O período de duração de utilização de uma mangueira condutora não deve ultrapassar seis anos,
incluindo um período de armazenamento de no máximo dois anos (verificar a data de fabricação nas
mangueiras). O período de duração de utilização, estabelecido pelo especialista ou pelo
perito poderá divergir deste, tendo em conta os valores de controlo e experiência em cada um dos
âmbitos de trabalho e considerando especialmente as condições de trabalho.

820 LIEBHERR 7.05


7.05 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua 146421-00

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7.05 LIEBHERR 821


146421-00 7.05 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua

B197137

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7.05 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua 146421-00

2 Sistema de lubrificação central


O chassi superior está equipado com um sistema de lubrificação central. Todos os pontos de
lubrificação (ver o resumo à esquerda), na união giratória de esferas, na articulação do pé da lança,
na articulação do cilindro de basculação e dos cabrestantes de elevação são providos
automaticamente com a quantidade de massa lubrificante necessária.
Se a grua não for movimentada mais que 3 meses, então deverá todos os 3 meses lubrificar com
uma bomba de lubrificação externa, até que em todos os pontos de lubrificação saia lubrificante.
Depois deverá executar repetidas vezes o correspondente movimento da grua e executar novamente
o processo de lubrificação.
– Período de funcionamento da bomba: 4 ciclos
– Tempo de pausa: 2,5 horas

Observação
 É permitida a lavagem em instalações de lavagem ou com jacto de vapor de água!

2.1 Componentes do sistema


– Reservatório de massa lubrificante 1
– Niple de lubrificação 2: Enchimento da bomba de lubrificação central
– Niple de lubrificação 3: Enchimento dos condutores de massa lubrificante
– Saída da bomba 4
– Válvula de sobrepressão 5
– Elemento da bomba 6
– Pulsador de pressão 7
– Comando 8
– Díodo luminoso 9 (amarelo)
– Interruptor selector 10: tempo de pausa (h)
– Interruptor selector 11: ciclos

2.2 Ajuste do intervalo e da pausa de lubrificação


Durante o processo de lubrificação o díodo luminoso 9 montado na caixa de protecção do motor,
pisca na frequência de 0,5 segundos. O intervalo e a pausa de lubrificação foram ajustados na
fábrica. O intervalo pode ser ajustado através o interruptor selector 10 e o interruptor selector 11.
 Ligar a ignição do motor.
Resultado:
– ao ligar a ignição, o díodo luminoso 9 acende por aproximadamente 2 segundos, indicando a
prontidão do comando 8.

2.3 Controlo de funções


Com a ignição ligada, activar 2 ou 3 impulsos para lubrificação adicionais para se certificar-se de que
sai lubrificante de todos os pontos de lubrificação.
Caso o sistema esteja bloqueado mas a bomba eléctrica funcione correctamente, o lubrificante sai
pela válvula de sobrepressão 5. Isto serve para a segurança da instalação e controlo do sistema.

7.05 LIEBHERR 823


146421-00 7.05 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua

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7.05 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua 146421-00

2.4 Comando de ciclos


O sistema de lubrificação central é controlado progressivamente. Isto significa que um interruptor de
aproximação transforma os cursos dos êmbolos do distribuidor do sistema de lubrificação central em
sinais eléctricos de comando e os envia para o aparelho de comando. Caso não apareçam os sinais
de comando ou estes não estejam completos, é indicado na luz de controlo 340 um erro de funções
ou uma avaria através de luz intermitente.

2.4.1 Código de luz intermitente do comando de ciclos


O díodo luminoso 9 corresponde na função luz de controlo 340.
Em serviço
– Ignição ligada, pronto a funcionar:
a luz de controlo 340 acende durante 1,5 s e apaga-se.
– Lubrificação activa:
a luz de controlo 340 acende durante0,5 s e está desligada durante 0,5 s e assim por diante.

Em caso de avaria
– Erro sobrepressão:
a luz de controlo 340 acende durante2 s e está desligada durante 4 s e assim por diante.
– Erro no motor:
a luz de controlo 340 está acesa ininterruptamente.
– Erro no controle do tempo da entrada de impulsos:
a luz de controlo 340 acende durante 1 s e está desligada durante 1 s e assim por diante.

2.5 Intervenção na lubrificação automática com massa lubrificante


(lubrificação intermediária)
Mediante isso, pode-se efectuar por exemplo a lubrificação intermediária depois da lavagem da grua
ou pode-se voltar a reencher com massa lubrificante os condutores de massa lubrificante depois de
uma reparação.
 Com a ignição ligada, accionar a bomba de lubrificação através do pulsador 7 vermelho montado
na protecção do motor.

2.6 Enchimento do reservatório de massa lubrificante


PRECAUÇÃO
Perigo de danos devido a lubrificação insuficiente!
 Tem que haver sempre lubrificante suficiente no reservatório de massa lubrificante 1.
 Assegure a máxima limpeza ao encher o reservatório de massa lubrificante 1!

 Reencher o reservatório de massa lubrificante 1 com uma bomba de massa lubrificante, através
do niple de lubrificação 2 na bomba de lubrificação central.

2.7 Evacuação do ar do sistema de lubrificação central


Caso o conteúdo do reservatório de massa lubrificante 1 tenha sido utilizado até ao fim, pode ser
necessário evacuar o ar do sistema de lubrificação central.
 Reencher o reservatório de massa lubrificante 1.
 Desaparafusar o condutor principal da saída da bomba 4.
 Accionar a bomba com impulsos de lubrificação adicionais até o lubrificante sair pela saída da
bomba 4 sem bolhas de ar.
 Ligar novamente o condutor principal.
 Reiniciar o processo adicional de lubrificação.

7.05 LIEBHERR 825


146421-00 7.05 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua

B197137

826 LIEBHERR 7.05


7.05 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua 146421-00

2.8 Enchimento da tubulação de lubrificação


PRECAUÇÃO
Perigo de danos devido a lubrificação insuficiente!
Depois de cada trabalho de reparação em qualquer parte que tenha de ser lubrificada com massa
lubrificante, deve-se reencher novamente os condutores de massa lubrificante. Caso não seja
executado o reenchimento, os elementos a lubrificar irão funcionar a seco.
 Após cada reparação em lubrificado com massa lubrificante, é necessário que haja lubrificante
suficiente massa lubrificante nos condutores de massa lubrificante.
 Assegure a máxima limpeza ao reencher os condutores de massa lubrificante!

 Encher a massa lubrificante com uma bomba de lubrificação externa através do niple de
lubrificação 3.
ou
 Com a ignição ligada, accionar a bomba de lubrificação através do pulsador 7 vermelho montado
na protecção do motor.

2.9 Detectar erros no sistema de lubrificação central

Avaria Causa Solução


A bomba não funciona Avaria no comando electrónico Substituir o elemento inferior da
integrado, ruptura do condutor caixa de protecção do motor,
eléctrico, avaria na bomba renovar os condutores,
substituir a bomba
A bomba funciona mas não Almofada de ar no êmbolo de Evacuar o ar da bomba, encher
bomba alimentação está abaixo do o reservatório de reserva,
nível de enchimento mínimo ou substituir o elemento da bomba
avaria no elemento da bomba
Não aparece nenhum colar de A bomba não funciona, duração Ver “bomba não funciona” ,
massa lubrificante em todos os do tempo de pausa muito reduzir a duração do tempo de
pontos de lubrificação grande ou número de ciclos pausa ou aumentar a duração
muito pequeno, sistema de do ciclo de lubrificação, ver
lubrificação bloqueado “massa lubrificante sai pela
válvula de sobrepressão”
Nenhum colar de massa Condutores de alimentação Substituir os condutores,
lubrificante em vários pontos de para a distribuidor auxiliar roto apertar bem as uniões
lubrificação ou com vazamento, uniões roscadas ou substituí-las
roscadas com vazamento
Nenhum colar de massa O respectivo condutor de Substituir os condutores,
lubrificante num ponto de lubrificação está roto ou com apertar bem a união roscada ou
lubrificação vazamento, união roscada com substituí-la
vazamento

7.05 LIEBHERR 827


146421-00 7.05 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua

Avaria Causa Solução


O número de rotações da Pressão do sistema elevada, Controlar os pontos do mancal
bomba é reduzido temperatura ambiente baixa da instalação, não há danos:
eventualmente executar 1 até 2
vezes lubrificação intermediária
Saída da massa lubrificante Pressão do sistema demasiado Controlar o sistema, substituir o
pela válvula de sobrepressão elevada, distribuidor distribuidor, reparar os pontos
progressivo bloqueado, sistema de lubrificação entupidos /
bloqueado, avaria na mola da bloqueados, substituir a válvula
válvula de sobrepressão
A luz de controlo está acesa Motor sobrecarregado Consultar o serviço de
ininterruptamente assistência ao cliente da
LIEBHERR ou BekaMax
A luz de controlo acende em Erro no controle do tempo da Interruptor de aproximação
intervalos de 0.5 segundos entrada de impulsos avariado, consultar
eventualmente o serviço de
assistência ao cliente
LIEBHERR ou BekaMax

3 União giratória
3.1 Lubrificar a coroa giratória
Antes ou depois duma interrupção de serviço por um tempo prolongado, especialmente antes ou
depois duma pausa de Inverno, deve-se proceder a uma lubrificação minuciosa para garantir uma
máxima protecção anticorrosiva.
Se a grua não for movimentada mais que 3 meses, então deverá todos os 3 meses lubrificar com
uma bomba de lubrificação externa, até que em todos os pontos de lubrificação saia lubrificante.
Depois deverá executar repetidas vezes o correspondente movimento da grua e executar novamente
o processo de lubrificação.
 Lubrificar a coroa giratória no exterior

3.2 Folga axial na união giratória de esferas


Pode definir-se o desgaste da união giratória de esferas ao medir a folga axial quando esta está
montado.

“Folga axial” “Folga axial máxima


permitida”
0.5 mm 2,5 mm

828 LIEBHERR 7.05


7.05 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua 146421-00

Termo Explicação do termo


“Folga axial” Medir a “folga axial” no novo estado, com carga.
“Folga axial máxima “Folga axial máxima permitida” com o qual é necessário substituir a união
permitida” giratória de esferas.

PERIGO
Perigo de acidente!
 Ao atingir ou ultrapassar o “folga axial máxima permitido”, substituir a união giratória de esferas.

7.05 LIEBHERR 829


146421-00 7.05 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua

B197136

830 LIEBHERR 7.05


7.05 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua 146421-00

4 Cabrestantes
Assegurar a máxima limpeza em todos os trabalhos, para que não entre nenhuma sujidade no
interior caixa de engrenagens.

4.1 Cabrestante 1 - figura 7, Cabrestante 2 - figura 8

4.1.1 Reservatório para a recolha de óleo 8


Num aquecimento do óleo no motor hidráulico do cabrestante 2 o óleo poderá atingir o reservatório
para a recolha de óleo 8 através da válvula de retenção, mas depois de arrefecer não volta a fluir
para o sistema hidráulico. Por essa razão o óleo acumulado no reservatório para a recolha de
óleo 8 deverá ser eliminado em intervalos regulares.

4.2 Caixa de engrenagens do mecanismo de elevação


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– mecanismo de elevação está imobilizado
– a grua está na horizontal

4.2.1 Controlar o nível do óleo


 Retirar e limpar a vareta de medição do óleo 1.
 Introduzir e retirar novamente a vareta de medição do óleo 1.

O nível do óleo deve estar entre as marcações de mínimo e máximo na vareta de medição do óleo 1.
 Controlar o nível do óleo.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos na caixa engrenagens!
Caso o nível do óleo se encontre abaixo da marca de mínimo é necessário voltar a reencher com
óleo conforme a tabela de lubrificantes, até que o nível de óleo se encontre entre as marcas de
mínimo e máximo.
 Voltar a reencher com o óleo e voltar a controlar.

 Introduzir novamente a vareta de medição do óleo 1.

4.2.2 Mudança do óleo


 Desaparafusar o parafuso de ventilação 2.
 Desaparafusar o parafuso de escoamento do óleo 3 com o anel de vedação e escoar o óleo em
um reservatório adequado.
 Aparafusar o parafuso de escoamento do óleo 3 com novo anel de vedação e apertar.
 Desaparafusar o parafuso de enchimento de óleo 7.
 Encher com o óleo conforme a tabela de lubrificantes pelo parafuso de enchimento de óleo 7.
 Aparafusar e apertar o parafuso de ventilação 2 e o parafuso de enchimento de óleo 7.
 Controlar o nível do óleo como está descrito.

7.05 LIEBHERR 831


146421-00 7.05 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua

B197136

832 LIEBHERR 7.05


7.05 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua 146421-00

4.3 Travões do mecanismo de elevação


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– mecanismo de elevação está imobilizado
– a grua está na horizontal

4.3.1 Controlar o nível do óleo


 Desaparafusar o parafuso 4.

O nível do óleo tem de chegar à borda do orifício.


 Efectuar um controlo visual.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos na caixa engrenagens!
 Se o nível do óleo baixou, reencher totalmente com óleo segundo indicado na tabela de
lubrificantes até transbordar pelo orifício de enchimento.

 Limpar as superfícies de vedação na caixa e no parafuso.


 Aparafusar outra vez o parafuso 4 e apertar.

4.3.2 Mudança do óleo


 Desaparafusar o parafuso de enchimento de óleo 5 e limpar a superfície de vedação.
 Desaparafusar o parafuso de escoamento do óleo 6 com o anel de vedação e escoar o óleo em
um reservatório adequado.
 Limpar o parafuso de escoamento do óleo 6 e a superfície de vedação na caixa.
 Aparafusar o parafuso de escoamento do óleo 6 com novo anel de vedação e apertar.
 Encher com óleo pelo orifício de enchimento conforme a tabela de lubrificantes até que o óleo
comece a transbordar pelo orifício 4.
 Limpar o parafuso de enchimento de óleo 5 aparafusar novamente com novo anel de vedação e
apertar.
 Controlar o nível do óleo como está descrito.

7.05 LIEBHERR 833


146421-00 7.05 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua

B198787

834 LIEBHERR 7.05


7.05 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua 146421-00

5 Caixa de engrenagens do mecanismo giratório


Assegurar a máxima limpeza em todos os trabalhos, para que não entre nenhuma sujidade no
interior caixa de engrenagens.

5.1 Controlar o nível do óleo


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– a grua está na horizontal
 Retirar e limpar a vareta de medição do óleo 1.
 Girar outra vez e retirar novamente a vareta de medição do óleo 1.

O óleo tem que se encontrar entre os dois entalhes na vareta de medição do óleo 1.
 Controlar o nível do óleo.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos na caixa engrenagens!
Caso o nível do óleo se encontre abaixo do entalhe inferior é necessário reencher com óleo sem falta
correspondentemente à tabela de lubrificantes, até o nível do óleo estar entre os dois entalhes.
 Voltar a reencher com o óleo e voltar a controlar.

 Apertar outra vez a vareta de medição do óleo 1.

5.2 Mudança do óleo


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– a grua está na horizontal
– caixa de velocidades está quente
 Retirar a tampa no reservatório 2 e evacuar o ar da caixa de engrenagens.
 Abrir o orifício de enchimento do óleo 4 desaparafusando a vareta de medição do óleo 1.
 Desaparafusar o parafuso de escoamento do óleo 3 com anel de vedação e escoar o óleo.
 Limpar o parafuso de escoamento do óleo 3 e a superfície de vedação na caixa.
 Aparafusar o parafuso de escoamento do óleo 3 com novo anel de vedação e apertar.
 Encher óleo no orifício de enchimento de óleo 4 correspondentemente à tabela de lubrificantes
até o óleo se encontrar entre os dois entalhes na vareta de medição do óleo 1.
 Desapertar a tampa sobre o reservatório 2.
 Fechar o orifício de enchimento do óleo 4 através do aparafusamento da vareta de medição do
óleo 1.
 Controlar o nível do óleo como está descrito.

7.05 LIEBHERR 835


146421-00 7.05 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua

B196794

836 LIEBHERR 7.05


7.05 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua 146421-00

6 Placas de contrapeso
O contrapeso tem de ser controlado de acordo com as indicações de intervalos de manutenção
descritos no capítulo 7.03.

Observação
 Lubrificar os parafusos na rosca e no suporte do cabeçal com “Gleitmo 815”.
 O binário de aperto com uniões roscadas M 30 é de 1000 Nm.
 O binário de aperto com uniões roscadas M 20 é de 400 Nm.
 O peso suplementar ou o mecanismo de elevação 2 têm de estar montados na plataforma
giratória.

Caso as seguintes placas de contrapeso sejam transportadas é necessário ter em consideração o


seguinte:
– a placa de contrapeso 2 tem de ser montada com 2 uniões roscadas 11, constituídas por 2
parafusos M30×200, 2 placas roscadas e 2 chapas no quadro suporte do contrapeso
– a placa de contrapeso 3 tem de ser montada com 2 uniões roscadas 10, constituídas por 2
parafusos M30×240 e 2 chapas no quadro suporte do contrapeso
– a placa de contrapeso 4, a placa de contrapeso 5 e a placa de contrapeso 6 têm de ser
aparafusadas com 2 uniões roscadas 13 M20×150 e 2 placas e ainda com 2 uniões
roscadas 12 M20×200 e 2 arruelas

7 Sistema eléctrico - Iluminação


A manutenção do sistema eléctrico e a iluminação no chassi superior deve ser executada conforme
as indicações de manutenção descritas no capítulo 7.04.

PRECAUÇÃO
Perda dos ajustes em caso de interrupção da alimentação eléctrica
 Depois de uma interrupção na alimentação eléctrica da unidade central ou da fonte de
alimentação no chassi superior (por exemplo, desconexão da bateria) é necessário reajustar
novamente os cabrestantes e o mecanismo de rotação.

7.05 LIEBHERR 837


146421-00 7.05 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua

B195757

838 LIEBHERR 7.05


7.05 Intervalos de manutenção do chassi superior da grua 146421-00

8 Lança telescópica

8.1 Lubrificação da lança telescópica


Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– a grua está correctamente apoiada, estabilizada e nivelada horizontalmente.
– O contrapeso está montado na plataforma giratória de acordo com a tabela de cargas.
– O dispositivo de segurança contra sobrecarga LICCON está ajustado de acordo com as
indicações da tabela de cargas.

As superfícies de deslizamento interna dos elementos telescópicos (mancal corrediço de


deslizamento com placas de plástico) são lubrificadas através do niple de lubrificação que se
encontram nas sapatas do mancal.
Estes niples são acessíveis a partir do exterior através dos orifícios de inspecção em ambos os lados
do pé da lança assim como dos elementos telescópicos.
 Expandir o elemento telescópico 5 a 92 % e encavilhá-lo.
 Desencavilhar o cilindro de accionamento dos movimentos telescópicos, voltar a movimentá-lo
para o elemento telescópico 4 e encavilhar o cilindro de movimentos telescópicos com o elemento
telescópico 4.
 Expandir o elemento telescópico 4 até que sejam visíveis nos orifícios de inspecção a 92 % os
niples de lubrificação do elemento telescópico 5.
 Lubrificar o elemento telescópico 5 nos orifícios de inspecção
 Retrair o elemento telescópico 4 para 0 % e desencavilhar o cilindro de accionamento dos
movimentos telescópicos.
 Expandir o cilindro telescópico e encavilhar com o elemento telescópico 5.
 Retrair o elemento telescópico 5 para 46 % e encavilhá-lo.
 Desencavilhar o cilindro de accionamento dos movimentos telescópicos e voltar a colocá-lo no
elemento telescópico 4
 Encavilhar o cilindro de accionamento dos movimentos telescópicos com o elemento telescópico
4.
 Expandir o elemento telescópico 4 até que sejam visíveis nos orifícios de inspecção a 46 % os
niples de lubrificação do elemento telescópico 5.
 Lubrificar o elemento telescópico 5 nos orifícios de inspecção
 Retrair os elementos telescópicos 4 e 5 para 0 %.
 Lubrificar os elementos telescópicos 4, 3 e 2 da mesma forma procedida com o elemento
telescópico 5.
 Encavilhar o cilindro de movimentos telescópicos no elemento telescópico 1.
 Expandir o elemento telescópico 1 a 46 %, encavilhá-lo e lubrificar.
 Expandir o elemento telescópico 1 a 92 %, encavilhá-lo e lubrificar.

Para as superfícies internas e externas de deslizamento dos elementos telescópicos deve ser
utilizada massa lubrificante especial como lubrificante conforme a tabela de lubrificantes.
Depois da aplicação, deixar endurecer a massa lubrificante especial pulverizada 4 a 8 horas.
 Pulverizar massa lubrificante especial nas superfícies exteriores de deslizamento dos elementos
telescópicos.

7.05 LIEBHERR 839


146626-00 7.06 Plano de lubrificação, quantidades de enchimento

B199501

840 LIEBHERR 7.06


7.06 Plano de lubrificação, quantidades de enchimento 146626-00

1 Chassi da grua
Explicação sobre o plano de lubrificação:
1 Óleo do motor
2 Massa lubrificante
3 Óleo lubrificante para
engrenagens
4 ATF
5 Óleo lubrificante sintético
para engrenagens
6 Combustível Diesel

Tabela das quantidades de abastecimento


As quantidades de enchimento especificadas são valores de orientação. Decisivo durante o
enchimento é a quantidade que será medida através da marcação nas varetas de medição, nos
orifícios de controlo e nos óculos de inspecção.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos materiais!
 Não misturar óleos sintéticos com óleos minerais.

Componente Produto Quantidade de


enchimento
Motor de translação Óleo do motor 40,0 l
Motor de translação com circuito de refrigeração Líquido de refrigeração 80,0 l
completo
Caixa de mudanças automatizada (quantidade de Óleo lubrificante para 11,0 l
óleo para mudar) engrenagens sintético
Refrigerador de óleo com tubulação Óleo lubrificante para 4,0 l
engrenagens sintético
Engrenagem de distribuição Óleo lubrificante para 11,8 l
engrenagens
Refrigerador de óleo com tubulação Óleo lubrificante para 4,0 l
engrenagens
1º eixo, não accionado Massa lubrificante
1º eixo, accionamento do eixo* Óleo lubrificante para 12,5 l
engrenagens
Cada lado da roda do 1º eixo Óleo lubrificante para 1,4 l
engrenagens
2º eixo, não accionado Massa lubrificante
Accionamento do eixo do 3º eixo Óleo lubrificante para 19,0 l
engrenagens
Cada lado da roda do 3º eixo Óleo lubrificante para 1,3 l
engrenagens
Accionamento do eixo do 4º eixo Óleo lubrificante para 15,5 l
engrenagens
Cada lado da roda do 4º eixo Óleo lubrificante para 1,3 l
engrenagens

7.06 LIEBHERR 841


146626-00 7.06 Plano de lubrificação, quantidades de enchimento

Componente Produto Quantidade de


enchimento
Reservatório do óleo hidráulico, estabilização / ATF 600,0 l
suspensão dos eixos / direcção1, sistema hidráulico
da grua (quantidade de óleo para a troca)
Conteúdo Tubulação ATF 130,0 l

1 durante o controlo do nível de óleo, todos os cilindros hidráulicos terão de estar retraídos e a
regulação do nível do veículo tem de estar completamente baixada. O nível de óleo tem de se
situar no meio do óculo de inspecção.

842 LIEBHERR 7.06


7.06 Plano de lubrificação, quantidades de enchimento 146626-00

Página vazia!

7.06 LIEBHERR 843


146626-00 7.06 Plano de lubrificação, quantidades de enchimento

B196903

844 LIEBHERR 7.06


7.06 Plano de lubrificação, quantidades de enchimento 146626-00

2 Chassi superior
Explicação sobre o plano de lubrificação:
1 Óleo do motor
2 Massa lubrificante
3 Óleo lubrificante para
engrenagens
4 ATF
5 Óleo lubrificante sintético
para engrenagens
6 Combustível Diesel

Tabela das quantidades de abastecimento


As quantidades de enchimento especificadas são valores de orientação. Decisivo durante o
enchimento é a quantidade que será medida através da marcação nas varetas de medição, nos
orifícios de controlo e nos óculos de inspecção.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos materiais!
 Não misturar óleos sintéticos com óleos minerais.

Componente Produto Quantidade de


enchimento
Depósito de combustível Diesel 410,0 l
Cabrestante 1 Óleo lubrificante para 3,5 l
engrenagens sintético
Travão do cabrestante ATF 0,4 l
Cabrestante 2 Óleo lubrificante para 3,5 l
engrenagens sintético
Travão do cabrestante ATF 0,4 l
Caixa de engrenagens do mecanismo giratório Óleo lubrificante para 3,0 l
engrenagens sintético
Sistema de lubrificação central Massa lubrificante especial 2,0 kg
Mancal de deslizamento da lança Massa lubrificante especial 1,0 kg
para pulverizar

1 durante o controlo do nível de óleo, todos os cilindros hidráulicos terão de estar retraídos e a
regulação do nível do veículo tem de estar completamente baixada. O nível de óleo tem de se
situar no meio do óculo de inspecção.

7.06 LIEBHERR 845


013098-14 7.07 Combustíveis e lubrificantes

B195219

846 LIEBHERR 7.07


7.07 Combustíveis e lubrificantes 013098-14

1 Schmierstofftabelle

1.1 Vorgeschriebene Schmierstoffe für LIEBHERR Krane

Verwendungszweck Umgebungstemperatur für den Fahr- und Kranbetrieb


Intended use Ambient temperature for travel and crane operation
Application Temperature ambiante pour le mode translation et le mode
grue
-25 °C bis +50 °C -40 °C bis +30 °C
1 Dieselmotor SAE 10W-40 SAE 10W-40
diesel engine API CG-4 API CG-4
moteur Diesel ACEA E3-96, E4-96 ACEA E3-96, E4-96
LWE-Identnr.: 861005408 LWE-Identnr.: 861005408
unter -20 °C mit Vorwärmung unter -20 °C mit Vorwärmung
below -20 °C with preheating below -20 °C with preheating
en-dessous de -20 °C avec en-dessous de -20 °C avec
préchauffage préchauffage
2 Antriebsachse mit Differentialen, Planeten- SAE 90 SAE 75W-90
und angebautem Verteilergetriebe
driving axle with differential, planetary API GL 5 API GL 5
gears and flanged transfer case
essieu moteur à différentiel, réducteurs ZF TE-ML 05 ZF TE-ML 05
planétaires et boite transfert
Achsantrieb ZF DK-7 LWE-Identnr.: 861901008 LWE-Identnr.: 861904014
axle drive ZF DK-7
entraînement des essieux ZF DK-7
Fahrzeug Verteilergetriebe
transfer box
boite de transfert
KESSLER
VG 1800 / 2400 /2550 / 2600 / 3750
W 3750
ZF Passau, STEYR PUCH
VG 1200 / 1600 / 2000 / 3800
Versatzgetriebe (drop box)
drop box
decaleur de boîte de transfert
ZF Passau, STEYR PUCH

7.07 LIEBHERR 847


013098-14 7.07 Combustíveis e lubrificantes

Verwendungszweck Umgebungstemperatur für den Fahr- und Kranbetrieb


Intended use Ambient temperature for travel and crane operation
Application Temperature ambiante pour le mode translation et le mode
grue
-25 °C bis +50 °C -40 °C bis +30 °C
3 Pumpen-Verteilergetriebe SAE 90 SAE 75W-90
pump transfer cases API GL 5 API GL 5
boîtes transfert de pompes ZF TE-ML 05 ZF TE-ML 05
LWE-Identnr.: 861901008 LWE-Identnr.: 861904014
Pumpen-Verteilergetriebe SAE 75W-90 SAE 75W-90
pump transfer cases API GL 5 API GL 5
boîtes transfert de pompes ZF TE-ML 05 ZF TE-ML 05
PVG 351 C 385 LWE-Identnr.: 861904014 LWE-Identnr.: 861904014
4 Lastschaltgetriebe ZF SAE 10W-40 ATF II D
power shift gears ZF API CG-4 ALLISON C4
boîtes de vitesse et d´inversion ZF ACEA E2-96, E3-96, E4-96
WG 120 / 150 / 180 / 181 / 200 / 201 ZF TE-ML 03 ZF TE-ML 03
Versatzgetriebe (drop box) LWE-Identnr.: 861005408 LWE-Identnr.: 861900608
drop box unter -20 °C warmfahren unter -20 °C warmfahren
gemäß Betriebsanleitung gemäß Betriebsanleitung
decaleur de boîte de transfert below -20 °C warm up in below -20 °C warm up in
accordance with operating accordance with operating
instructions instructions
ALLISON en-dessous de -20 °C mise en-dessous de -20 °C mise
en température conformément en température conformément
aux instructions du manuel aux instructions du manuel
d´utilisation d´utilisation
Lastschaltgetriebe
power shift gears
boîtes de vitesse et d´inversion
CLARK
5 Automatikgetriebe ATF Dexron III CASTROL Transynd
automatic transmissions ALLISON C4 LWE-Identnr.: 861903708
boîtes de vitesses automatiques unter -20 °C warmfahren unter -20 °C warmfahren
gemäß Betriebsanleitung gemäß Betriebsanleitung
ALLISON below -20 °C warm up in below -20 °C warm up in
accordance with operating accordance with operating
instructions instructions

848 LIEBHERR 7.07


7.07 Combustíveis e lubrificantes 013098-14

Verwendungszweck Umgebungstemperatur für den Fahr- und Kranbetrieb


Intended use Ambient temperature for travel and crane operation
Application Temperature ambiante pour le mode translation et le mode
grue
-25 °C bis +50 °C -40 °C bis +30 °C
CLBT 740 / 750 / 754 / 755 en-dessous de -20 °C mise en-dessous de -20 °C mise
en température conformément en température conformément
aux instructions du manuel aux instructions du manuel
d´utilisation d´utilisation
HT 755 / HD 4560
Automatikgetriebe ZF ATF II D ATF II D
automatic transmissions ZF ZF TE-ML 03 ZF TE-ML 03
boîtes de vitesses automatiques ZF LWE-Identnr.: 861900608 LWE-Identnr.: 861900608
Wendegetriebe ZF unter -20 °C warmfahren unter -20 °C warmfahren
gemäß Betriebsanleitung gemäß Betriebsanleitung
reversing transmission ZF below -20 °C warm up in below -20 °C warm up in
accordance with operating accordance with operating
instructions instructions
boîtes d´inversion ZF en-dessous de -20 °C mise en-dessous de -20 °C mise
en température conformément en température conformément
aux instructions du manuel aux instructions du manuel
d´utilisation d´utilisation
WG 210 / 251* / 260 / 310
* auch bei Umgebungstemperaturen über
-10 °C
* in case of an ambient temperature over
-10 °C
* aussi en cas d'une température ambiante
au-dessous de -10 °C
6 Automatisiertes Schaltgetriebe ZF-Ecofluid M ZF-Ecofluid M
automatic transmission ZF TE-ML 02 ZF TE-ML 02
boîte automatisée LWE-Identnr.: 10218305 LWE-Identnr.: 10218305
ZF AS-Tronic unter -20 °C Getriebe gemäß
Betriebsanleitung vorwärmen
ZF TC-Tronic below -20 °C preheat gears
in accordance with operating
instructions

7.07 LIEBHERR 849


013098-14 7.07 Combustíveis e lubrificantes

Verwendungszweck Umgebungstemperatur für den Fahr- und Kranbetrieb


Intended use Ambient temperature for travel and crane operation
Application Temperature ambiante pour le mode translation et le mode
grue
-25 °C bis +50 °C -40 °C bis +30 °C
en-dessous de -20 °C
préchauffer la boîte de
vitesses conformément aux
instructions du manuel
d´utilisation
7 Wandlerschaltkupplung ZF TC 2 ATF II D ATF II D
Converter shifting clutch ZF TC 2 ZF TE-ML 14 ZF TE-ML 14
Convertisseur-embrayage ZF TC 2 LWE-Identnr.: 861900608 LWE-Identnr.: 861900608
8 Schaltgetriebe ZF Motorenöl oder Getriebeöl SAE 75W-90
gear box ZF ZF TE-ML 02 ZF TE-ML 02
boîte de vitesses ZF LWE-Identnr.: 861004208 LWE-Identnr.: 861904014
ECO-Split
9 Seilwinde ISO VSG 220 ISO VSG 220
winch PGLP 220, DIN 51 502 PGLP 220, DIN 51 502
treuil LWE-Identnr.: 861901208 LWE-Identnr.: 861901208
Drehwerksgetriebe nicht mischbar mit nicht mischbar mit
Mineralölen! Mineralölen!
slewing gears do not mix with mineral oils! do not mix with mineral oils!
mécanismes d´orientation non miscible avec des huiles non miscible avec des huiles
minérales! minérales!
Winden Teleabspannung
Winches telescopic boom guying
Treuils pour hauban de flèche
télescopique
10 Kranhydraulik für Kranfahrgestell und ATF II D AVILUB Artic 32
Kranoberwagen
crane hydraulics for crane carrier and LWE-Identnr.: 861900608 LWE-Identnr.: 10038346
crane superstructure
hydrauliques pour châssis porteur et partie
tournante
Kranhydraulik für LTC Krane Syntofluid Syntofluid
crane hydraulics for LTC cranes PE-B 30 PE-B 30
hydrauliques pour grues LTC LWE-Identnr.: 10115282 LWE-Identnr.: 10115282
11 Bremsanlage, wenn hydraulisch betätigt DOT 4 DOT 4

850 LIEBHERR 7.07


7.07 Combustíveis e lubrificantes 013098-14

Verwendungszweck Umgebungstemperatur für den Fahr- und Kranbetrieb


Intended use Ambient temperature for travel and crane operation
Application Temperature ambiante pour le mode translation et le mode
grue
-25 °C bis +50 °C -40 °C bis +30 °C
brake system if hydraulic actuated SAE J 1703e SAE J 1703e
système de frein, si il est commandé LWE-Identnr.: 861000108 LWE-Identnr.: 861000108
hydrauliquement
Kupplungsbetätigung
clutch actuation
commande du dispositif d´accouplement
12 Allgemeine Gleit- und Wälzlagerungen Sondervorschrift: LIEBHERR Sondervorschrift: LIEBHERR
wälzgelagerte Gelenke Spezialfett 9610 PLUS Spezialfett 9610 PLUS
general plain and roller bearings LWE-Identnr.: 861301308 LWE-Identnr.: 861301308
joints on rolling bearings special prescription: special prescription:
LIEBHERR LIEBHERR
paliers lisses et à rouleaux courants special grease 9610 PLUS special grease 9610 PLUS
articulations à palier prescription spéciale: prescription spéciale:
LIEBHERR LIEBHERR
Zentralschmieranlage Kranoberwagen graisse spéciale 9610 PLUS graisse spéciale 9610 PLUS
centralized lubricating system crane
superstructure
graissage central partie tournante
Auslegerverriegelung
boom locking
verrouillage de la flèche
Drehkranz-Wälzlagerungen
slewing ring rolling bearings
paliers couronnes d´orientation
Gelenkwellen, wenn nicht wartungsfrei
cardan shafts if not maintenance-free
arbres articulés, si ils ne sont pas exempts
d´entretien
13 Kunststoff-Gleitlagerungen der Sondervorschrift: LIEBHERR Sondervorschrift: LIEBHERR
Teleskopausleger Spezialfett 9613 Spezialfett 9613
synthetic sliding bearings of the telescopic LWE-Identnr.: 861303608 LWE-Identnr.: 861302608
boom special prescription: special prescription:
LIEBHERR LIEBHERR

7.07 LIEBHERR 851


013098-14 7.07 Combustíveis e lubrificantes

Verwendungszweck Umgebungstemperatur für den Fahr- und Kranbetrieb


Intended use Ambient temperature for travel and crane operation
Application Temperature ambiante pour le mode translation et le mode
grue
-25 °C bis +50 °C -40 °C bis +30 °C
paliers de guidage synthéthique de la special grease 9613 special grease 1026 LS
flèche télescopique
prescription spéciale: prescription spéciale:
LIEBHERR LIEBHERR
Kunststoff-Gleitlagerungen der graisse spéciale 9613 graisse spéciale 1026 LS
Schiebeholme
synthetic sliding bearings of the outriggers
paliers de guidage synthéthique des
stabilisateurs
Abstützplatten mit Ausgleich
Outrigger plates with compensation
Patins de calage avec compensation
14 Außengleitlagerung des Sondervorschrift: LIEBHERR Sondervorschrift: LIEBHERR
Teleskopauslegers Spezialfett 1336 mit Spezialfett 1336 mit
external slide bearing application of Lösungsmittel LM (Sprühfett) Lösungsmittel LM (Sprühfett)
telescopic booms
palier lisse extérieur de la flèche LWE-Identnr.: 861303308 LWE-Identnr.: 861303308
télescopique
Innengleitlagerung des Teleskopauslegers special prescription: special prescription:
(nur bei Montage) LIEBHERR special grease LIEBHERR special grease
1336 with LM carrier (spray 1336 with LM carrier (spray
grease) grease)
internal slide bearing application of prescription spéciale: prescription spéciale:
telescopic booms (only at assembly) LIEBHERR graisse spéciale LIEBHERR graisse spéciale
1336 à véhicule LM (graisse à 1336 à véhicule LM (graisse à
pulvériser) pulvériser)
palier lisse intérieur de la flèche
télescopique (seulement lors du montage)
15 Offene Verzahnung der Drehkränze Haftschmierstoff Haftschmierstoff
open toothing of slewing rings OGPF 2 S-30, DIN 51 502 OGPF 2 S-30, DIN 51 502
(wasserbeständig) (wasserbeständig)
denture des couronnes d´orientation LWE-Identnr.: 861301508 LWE-Identnr.: 861301508
Laufende Seile adhesive lubricant adhesive lubricant

852 LIEBHERR 7.07


7.07 Combustíveis e lubrificantes 013098-14

Verwendungszweck Umgebungstemperatur für den Fahr- und Kranbetrieb


Intended use Ambient temperature for travel and crane operation
Application Temperature ambiante pour le mode translation et le mode
grue
-25 °C bis +50 °C -40 °C bis +30 °C
running ropes OGPF 2 S-30, DIN 51 502 OGPF 2 S-30, DIN 51 502
(water resistant) (water resistant)
câbles déroulants lubrifiant adhésif lubrifiant adhésif
OGPF 2 S-30, DIN 51 502 OGPF 2 S-30, DIN 51 502
(résistant à l´eau) (résistant à l´eau)
16 Kühlerfüllung für Dieselmotoren und Kühlerschutzmittel Kühlerschutzmittel
Heizanlagen LIEBHERR-Norm LIEBHERR-Norm
radiator filling for Diesel engines and 50 % 50 %
heatings Korrosions-/Frostschutzmittel Korrosions-/Frostschutzmittel
remplissage de radiateur pour moteurs LWE-Identnr.: 861600508 LWE-Identnr.: 861600508
Diesel et chauffages 50 % Wasser 50 % Wasser
radiator protective agent radiator protective agent
LIEBHERR standard LIEBHERR standard
50 % corrosion 50 % corrosion
preventatives/antifreeze fluids preventatives/antifreeze fluids
50 % water 50 % water
agent de protection de agent de protection de
radiateur norme LIEBHERR radiateur norme LIEBHERR
50 % produit 50 % produit
antigel/anticorrosion antigel/anticorrosion
50 % eau 50 % eau
17 Fahrgetriebe für Raupenkran siehe Typenschild siehe Typenschild
travel gear transmission for crawler crane see gear rating plate see gear rating plate
réducteur de translation pour grues sur voir la plaque signalétique voir la plaque signalétique
chenilles
18 Bergewinde siehe Typenschild siehe Typenschild
recovery winch see gear rating plate see gear rating plate
treuil de remorquage voir la plaque signalétique voir la plaque signalétique
Seil der Bergewinde Sondervorschrift: Sondervorschrift:
rope of the recovry winch special prescription: special prescription:
câble du treuil de remorquage prescription spéciale: prescription spéciale:
Motorex TW-Fluid Motorex TW-Fluid
LWE-Identnr.: 861008608 LWE-Identnr.: 861008608

7.07 LIEBHERR 853


854 LIEBHERR
8.00 Inspecções da grua

LIEBHERR 855
141686-09 8.01 Inspecção periódica de gruas

B195219

856 LIEBHERR 8.01


8.01 Inspecção periódica de gruas 141686-09

1 Generalidades
Esta grua foi inspeccionada na fábrica antes do fornecimento de acordo com as normas em vigor
ISO, FEM e DIN assim como BGV D6 (BGG 905).
Durante o serviço da grua pode haver variações do nível de segurança que não existiram quando da
colocação em serviço inicial.
Essas variações do nível de segurança podem ser causadas, por exemplo, por desgaste, por
corrosão, por consequência de violência, pela mudança do meio de trabalho ou pela mudança da
utilização da grua.
O explorador da grua deve tomar todas as medidas de precaução, para que o nível de segurança
operacional permaneça constante. Por essa razão a grua deve ser inspeccionada por um
especialista, em intervalos a serem determinados de acordo com o regime e condições de trabalho
da grua, anualmente, no mínimo uma vez, a contar do primeiro dia da homologação da mesma. Veja
também: ISO 9927-1, Normas técnicas de máquinas EWG 89/655, VBG D6.
De 4 em 4 anos, contados a partir do dia da primeira homologação, a grua deve ser inspeccionada
por um perito.
Depois do 12. ano de serviço a grua deve passar por uma inspecção anual realizada por um perito.

Observação
Perigo após modificações importantes na grua respectivamente trabalhos de reparação em peças
estruturais!
 Neste caso o explorador terá que realizar uma inspecção por um especialista antes de colocar de
novo em serviço.

Adicionalmente são validas todas as normas nacionais.


Um especialista é uma pessoa qualificada que através de sua formação e experiência de trabalho
tem conhecimentos suficientes na área de gruas, esta familiarizado com normas de segurança de
trabalho, normas de prevenção de acidentes e com as convenções das regras técnicas gerais. Esse
especialista deve estar apto a reconhecer e julgar toda e qualquer situação e condição que
representem um perigo potencial para a segurança durante o trabalho com a grua.
Um perito é um perito especialista empregado em uma organização especializada em inspecções
técnicas, em Hamburgo no ministério da protecção de trabalho, em Hessen no centros de inspecção
técnica, ou é um empregado de uma associação profissional.
A inspecção periódica da grua é essencialmente um controlo visual, onde o especialista / perito irá
examinar o estado e as condições deste e os suas peças.
Desta maneira, através da inspecção pode-se reconhecer antecipadamente danos, falhas e possíveis
problemas, prevenindo acidentes. Eventualmente, as deficiências encontradas pelo especialista /
perito devem ser documentadas, reparadas e reinspecionadas.
A diante nós demonstraremos, através de exemplos, alguns dos pontos mais importantes a serem
examinados durante a inspecção periódica da grua. Nós alertamos aqui que o perito / especialista
tem absolutamente a responsabilidade pela inspecção da grua. Por isso não se pode demonstrar
nesse capítulo todos os pontos relevantes da inspecção.
Em anexo, como ajuda para o inspector, editamos uma lista de controlo para a inspecção periódica
de gruas móveis e gruas com rastos da LIEBHERR.
No caso do inspector estar com dúvidas ou perguntas, consulte o serviço de assistência ao cliente da
LIEBHERR - Werk EHINGEN GMBH.

PERIGO
Perigo de acidente!
 Observar as indicações de inspecção que se seguem e manter os intervalos de inspecção.

8.01 LIEBHERR 857


141686-09 8.01 Inspecção periódica de gruas

2 Inspecção da construção de sustentação de aço


No mínimo durante a inspecção anual da grua especificada, também devem ser controladas
minuciosamente as construções de sustentação de aço como, lança, plataforma giratória, chassi
inferior, sistema de apoio como por exemplo longarinas corrediças ou estabilizadores basculantes.
Deve-se examinar também minuciosamente os cordões de solda das zonas onde a carga não atinge
o seu valor máximo a cada inspecção periódica.
Nós nos referimos a norma DIN 15018, parte 3, ponto 1, onde está especificado os valores dos ciclos
de tensão para estruturas de sustentação de aço de grão fino. Com isso também estão especificados
o tempo de utilização das estruturas de sustentação de aço. O tempo de serviço das estruturas de
sustentação não é determinado somente pelo valor dos ciclos de tensão mais sim pela carga que
actua durante a carga (carga colectiva).
As gruas da LIEBHERR são dimensionados para o serviço de montagem onde os seguintes valores
são necessários para esse dimensionamento (DIN 15018, parte 3):
acumulações de carga: SO (leve)
valor dos ciclos de tensão: 25 000
Por essa razão, durante a inspecção periódica especificada deve ser executada uma avaliação
especial por peritos, dos cordões de solda e das construções de sustentação de aço.
Caso a grua seja exposta durante o tempo de serviço a uma carga demasiadamente alta, por
exemplo através de uma colisão extraordinária, imediatamente deverá ser executada uma inspecção
nas estruturas de sustentação.
Em caso de danos, como por exemplo, fendas, em alguma parte da estrutura de aço, toda a área
danificada deve ser examinada por pessoal especializado que, com a ajuda de métodos de análise
de materiais como a prova com pó magnético, ultra-som, ou análise com raios X. Após a análise será
decidido pelo pessoal especializado se a área danificada pode ser reparada através de soldagens de
reparação ou reparada de outra forma qualquer.
Os desenhos a seguir são somente exemplos de uma ilustração da estrutura soldada de
sustentação. Os cordões de solda e as zonas nas partes da estrutura de aço a serem examinadas
podem aparecer múltiplas vezes em diversas formas. As áreas marcadas por setas devem ser
inspeccionadas em toda a extensão dos cordões de solda.

Observação
Indicação
 Todas as inspecções são, em relação ao conteúdo e método de aplicação, responsabilidade do
inspector que realiza a inspecção. Os desenhos a seguir são apenas uma ilustração para orientar
o inspector. As ilustrações representam somente um exemplo e não condizem obrigatoriamente
com a realidade!

858 LIEBHERR 8.01


8.01 Inspecção periódica de gruas 141686-09

2.1 Soldagens de reparação


Se foram encontradas avarias por ex. fendas ou existentes deformações, nas partes de sustentação
da construção de aço, estes deverão ser informados imediatamente à Liebherr-Werk Ehingen
GmbH (noutros LWE), Secção serviço de assistência ao cliente.
Seguidamente os defeitos deverão ser imediatamente examinados por um perito conforme as regras
da técnica de soldagem. Por razões de perigo de acidente, deverá ser determinado imediatamente
pelo perito se a grua pode continuar a trabalhar até ser executado as soldagens de reparação.
Em relacionamento às soldagens de reparação deverão ser observados os pontos seguintes:
– as soldagens de reparação de somente poderão ser executadas pelas seguintes pessoas ou
firmas:
• pessoal da LWE, ou pessoal autorizado da LWE com o correspondente exame de soldador
conforme EN 287-1 para o respectivo material (W 03) e processo de soldagem.
• firmas que possuam uma grande prova de aptidão conforme DIN 18800, Parte 7, DIN 15018,
e DIN 4132 com expansão para gruas, vias de gruas, construções de aço de grão fino para
construção forte e altamente resistente:
chapa S690QL1 W.núm.1.8988
chapa S690QL W.núm.1.8928
chapa S700MC W.núm.1.8974
chapa S960QL W.núm.1.8933
chapa S960MC W.núm.–
chapa S1100QL W.núm.1.8942
tubos S770QL W.núm.1.8938
tubos S890QL1 W.núm.1.8925
É indispensável ter experiência em reparações de gruas móveis e de rastos com os
respectivos materiais e aplicação do processo de soldagem MAGM (135), assim como
especialmente soldadura manual a arco voltaico E (111).
– para a reparação LWE tem que ser pedida instruções de reparação com os informações do metal
de base e dos respectivos aditivos de soldagem e produtos auxiliares. Os imprescindíveis
controlos não destrutivos (ZfP) deverão ser executadas e documentadas.
– as soldagens de reparação têm que ocorrer conforme as prescrições internas da firma de
soldagem ISR B 010 da LWE, nova edição!
– no componente estrutural reparado deverá de seguida ser feito uma exame de carga.
As cargas para exame e as configurações da lança necessárias deverão ser pedidas ao serviço
de assistência ao cliente LWE!
O controle executado com êxito tem que ser documentado no livro de inspecção da grua!
– normalmente são apontadas as observações das normas de prevenção de acidentes “Princípios
para a inspecção de gruas através de peritos ou seja especialistas conforme às normas de
prevenção de acidentes (UVV) Gruas BGV D6 e BGG 905”, (até agora: VBG 9)!

PERIGO
Perigo de graves danos materiais e corporais!
 Observar sem falta as indicações, especialmente as normas de soldadura!

8.01 LIEBHERR 859


141686-09 8.01 Inspecção periódica de gruas

B185046 Estrutura do veículo

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8.01 Inspecção periódica de gruas 141686-09

B185047 Longarinas corrediças

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141686-09 8.01 Inspecção periódica de gruas

B185060 Longarina abatível

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B185048 Estrutura da plataforma giratória

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B185049 Quadro da plataforma giratória

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8.01 Inspecção periódica de gruas 141686-09

B185050 Lança telescópica

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B185051 Ponta em treliça

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B185052 Cavalete NA/WA

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B185053 Unidade de montagem com ponta em treliça

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B185054 Cabeçal de polias

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B185055 Barras de ancoragem

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B185056 Lança em treliça

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B185057 Ponta abatível

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B185058 Ponta abatível

8.01 LIEBHERR 873


141686-09 8.01 Inspecção periódica de gruas

B185059 Ancoragem TA

874 LIEBHERR 8.01


8.01 Inspecção periódica de gruas 141686-09

2.2 Controlo dos disco de rodas (jantes)


A roda e com isso a jante, é uma das mais importantes e relevantes peças de segurança do veículo.
A jante é uma construção de aço soldada que tem que ser examinada em concordância ao parágrafo
1, “Controlo da construção de sustentação de aço”.
Além disso deverá tomar em consideração no capítulo 7.04, as “Notas de manutenção do chassi da
grua”, no parágrafo “Indicações de manutenção e de segurança para os disco de rodas (jantes)”.
Adicionalmente deverá ser executado pelo mínimo na inspecção anual especificada para gruas, um
exame de fenda da parte exterior assim como na parte interior dos discos das jantes. Além disso
aconselhamos o processo de penetração de cor. Se, se certificar que há começo de formação de
fendas ou fendas, deverão ser substituídas imediatamente as jantes respectivas.
Depois de um trajecto de no máximo 40000 km, independentemente da carga real colectiva
transladada, deverá ser executada pelo explorador controlos frequentes das jantes.
As jantes deverão ser especialmente controladas à existência de fissuras no metal de base e nas
zonas marcadas com setas.

3 Inspecção dos cabrestantes de levantamento e de


retracção
Os cabrestantes de levantamento e de retracção se encontram montados em uma caixa de
engrenagens de engrenagens planetárias fechada. A caixa de engrenagens está dimensionada para
uma longa vida útil, assim como os eixos de accionamento e rodas dentadas para uma resistência à
fatiga elevada.
Embora os cabrestantes de levantamento e de retracção foram construídos para uma vida útil longa,
somente uma inspecção visual seria insuficiente para diagnosticar problemas que poderiam ocorrer
no caso de uma manutenção precária, como por exemplo, falta de óleo, quantidade de óleo
insuficiente, vedações defeituasas, má operação de uma forma que possa afectar a durabilidade do
cabrestante. Por causa desses factores é necessário que a inspecção seja realizada por um
especialista, de acordo com os seguintes regulamentos.

8.01 LIEBHERR 875


141686-09 8.01 Inspecção periódica de gruas

3.1 Inspecções

3.1.1 Intervalo entre as inspecções


Depois de 1000 horas de serviço, no mínimo uma vez ao ano

3.1.2 Controlo do nível do óleo


Controlar o nível do óleo. Nos cabrestantes de elevação e de retracção é fundamental escoar o óleo
e comparar a quantidade com a quantidade de óleo especificada.

3.1.3 Controlo da mudança da cor do óleo


Caso o óleo esteja com a cor preta e / ou cheirando a queimado, isso significa que o óleo sofreu
sobreaquecimento. Efectue a mudança de óleo.

3.1.4 Controlo de impurezas sólidas


Este exame somente deve ser executado em um laboratório qualificado. O óleo usado deve ser
gotejado sobre um filtro de feltro especificado. Através de um exame visual acurado com uma lupa,
pode-se determinar a existência de partículas de material sólido no óleo. No caso desse primeiro
exame certificar a existência de partículas sólidas no óleo, esta parte integrante deve ser analisada
por um laboratório qualificado.

3.1.5 Análise das impurezas encontradas no óleo


Mandar realizar uma análise através dum laboratório qualificado.
A percentagem máxima permitida da quantidade da massa de impurezas é de 0,15% da massa total
de óleo em relação a percentagem de peso.
A granulação das partículas de impurezas máxima permitida com abrasão fina é de até 0,25 my.
Caso esses valores sejam ultrapassados a caixa de engrenagens deverá ser desmontada e a causa
do problema de abrasão elevada deverá ser diagnosticada. Substituir as partes danificadas e
reencher a caixa de engrenagens com óleo novo.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos materiais!
 As reparações devem ser executadas unicamente por pessoal especializado com experiência e
conhecimento.

3.1.6 Controlo visual


Deve-se controlar a estanquidade da caixa de engrenagens, pois sem contar os danos ao meio
ambiente causados por um vazamento de óleo, a caixa de engrenagens pode deixar de trabalhar.

3.1.7 Controlo dos travões das caixas de engrenagens


Um dos motivos do controlo da caixa de engrenagens é também o controlo dos travões.
No caso dos travões não suportarem a carga de prova especificada de +33% de tensão simples do
cabo de aço com o tambor de enrolamento cheio, estes devem ser desmontados e as causas serem
encontradas. Caso a caixa de engrenagens for desmontada por causa de um desgaste excessivo, os
travões devem ser verificados o mesmo tempo.

PRECAUÇÃO
Perigo de danos materiais!
 A avaliação das condições de utilização das caixas de engrenagens e dos travões deve ser feito
unicamente por pessoal especializado com experiência e conhecimentos.

876 LIEBHERR 8.01


8.01 Inspecção periódica de gruas 141686-09

3.1.8 Documentação da inspecção realizada


O resultado da inspecção anual e dos trabalhos de reparação incluindo as medidas executadas,
devem ser registrados e protocolados por um perito ou especialista, eventualmente com anexos de
um instituição oficial ou de firmas especializadas.
Essa documentação deve ser anexada ao livro de inspecção da grua e registrada na coluna da
reinspeção.

3.2 Medidas necessárias para controlo dos cabrestantes

3.2.1 Tempo de utilização teórico


Durante o cálculo e dimensionamento dos cabrestantes os cálculos efectuados pelo construtor levam
em consideração certas condições de serviço e um tempo de funcionamento total que resultam em
um tempo de utilização.
Os cabrestantes de sua grua é classificado de acordo com a norma DIN de especificações técnicas
1, ISO 4301/1 ou seja FEM 1.001, como segue:

Cabrestantes Classificação
grupo propulsor: M3 (1 Bm)
Carga colectiva: Q1 (L1)
Factor da carga colectiva Km: 0,125
Tempo de utilização teórico D: 3200 h

Observação
Indicação
 O “tempo de utilização teórico” não deve ser posto igualmente com o tempo real de utilização
dum cabrestante!

O tempo real de utilização do cabrestante é influenciado por vários factores, por exemplo:
– sobrecarga da grua decorrente da má utilização deste
– manutenção insuficiente: a mudança de óleo não é executada dentro de intervalos correctos
– operação inadequada:
• aceleração e desaceleração extrema da carga
• carga cai sobre os cabos de aço
– erros de manutenção:
• utilização do óleo errado
• quantidade de enchimento errada
• sujidade durante a mudança de óleo
– erro na montagem da caixa de engrenagens durante a manutenção e reparação
– vazamentos não observados
– dispositivos de segurança mau ajustados
– danos ocultos causados por acidentes
– condições ambientais extremas:
• variação extrema de temperatura
• atmosfera agressiva
• poeira e sujidade

8.01 LIEBHERR 877


141686-09 8.01 Inspecção periódica de gruas

3.2.2 Consumo do tempo de utilização teórico


O explorador da grua é obrigado a executar uma inspecção da grua no mínimo uma vez ao ano (ISO
9927-1 e BGV D8).
Neste caso é necessário também o cálculo do tempo de utilização teórico consumido. Para isso, se
necessário, o explorador deve solicitar um perito.
Para o cálculo do consumo do tempo de utilização teórico consumido é necessário a determinar os
condições reais de serviço (carga colectiva) e as horas de trabalho do mecanismo de elevação entre
os intervalos de inspecção. O explorador da grua é responsável pelo livro de inspecção da grua e seu
correcto preenchimento.
Determinar os condições reais de serviço (carga colectiva)
As acumulações de carga colectiva da grua estão repartidos em grupos; para maiores informações,
consulte também o relatório técnico 1 DIN, ISO 4301/1 ou seja, FEM 1.001.
Do conhecimento das condições de serviço verdadeiras deverá ser escolhida uma das seguintes
cargas colectivas fornecidas que deverá ser preenchido no livro de inspecção da grua para o
intervalo de inspecção respectivo. É autorizada uma exacta determinação da carga colectiva (ver
FEM 9.755).
Classe da carga colectiva leve Q1 L1
Definição dos termos:
grupo propulsor ou peças deste, que somente excepcionalmente sejam levadas a um esforço
exessivo, mas constantemente estão carregadas somente levemente.
Tempo de serviço:
10% do tempo de serviço com uma carga máxima (peso morto + 1/1 da carga útil efectiva)
40% do tempo de serviço com peso morto + 1/3 da carga útil efectiva
50% do tempo de serviço somente com o peso morto
Factor de carga colectiva:
Km = 0,125
Representação gráfica:

Observação
Indicação
 No caso da grua móvel ser utilizado para serviço de montagem, se utiliza normalmente a carga
colectiva L1 (Q1), com o factor da carga colectiva km = 0,125.

878 LIEBHERR 8.01


8.01 Inspecção periódica de gruas 141686-09

Classe da carga colectiva média Q2 L2


Definição dos termos:
grupo propulsor ou peças deste, que com frequência estão sujeitas a um esforço exessivo, mas
constantemente estão carregadas levemente.
Tempo de serviço:
1/6% do tempo de serviço com uma carga máxima (peso morto + 1/1 da carga útil)
1/6 do tempo de serviço somente com o peso morto + 2/3 da carga útil
1/6 do tempo de serviço somente com o peso morto + 1/3 da carga útil
50% do tempo de serviço somente com o peso morto
Factor de carga colectiva:
Km = 0,25
Representação gráfica:

Classe da carga colectiva pesada Q3 L3


Definição dos termos:
grupo propulsor ou peças deste, que frequentemente estão sujeitas a um esforço exessivo e
constantemente estão sofrendo esforço médio.
Tempo de serviço:
50% do tempo de serviço com uma carga máxima (peso morto + 1/1 da carga útil)
50% do tempo de serviço somente com o peso morto
Factor de carga colectiva:
Km = 0,5
Representação gráfica:

8.01 LIEBHERR 879


141686-09 8.01 Inspecção periódica de gruas

Classe da carga colectiva muito pesada Q4 L4


Definição dos termos:
grupo propulsor ou peças deste que estão sujeitas a um esforço excessivo periodicamente e estão
operando perto do esforço máximo.
Tempo de serviço:
90% do tempo de serviço com uma carga máxima (peso morto + 1/1 da carga útil)
10% do tempo de serviço somente com peso morto
Factor de carga colectiva:
Km = 1
Representação gráfica:

Cálculo das horas de serviço efectivas Ti


O cálculo das horas de serviço efectivas que seguem devem ser escritas no livro de inspecção da
grua para o respectivo intervalo de inspecção
São 4 casos diferentes:
1) Contador de horas de serviço, montado em cada cabrestante
Está a sua grua equipada com um contador de horas de serviço em cada cabrestante, o valor T
efectivo de horas de serviçoi do respectivo intervalo pode ser lido directamente.
2) Contador de horas de serviço, opera para toda a da grua
A percentagem de horas do cabrestante nas horas de serviço totais do chassi superior deverá
ser estimado.
No caso de gruas móveis em serviço de montagem, normalmente estima-se um tempo de
serviço do cabrestante de 20% em relação ao tempo total das horas de serviço do chassi
superior.
3) Contador de horas de serviço, está montado para todo o serviço de grua e de translação
A percentagem de horas do cabrestante nas horas de serviço totais da grua deverá ser
estimada.
Em gruas móveis em serviço de montagem pode por princípio partir de uma percentagem do
serviço do chassi superior de 60% em relação às horas de serviço totais da grua. Se a
percentagem do cabrestante de elevação for suposto com 20% em relação às horas de serviço
do chassi superior (ver ponto da lista anterior) resulta-se em relação às horas de serviço
totais da grua: 12%.
4) Contador de horas de serviço não disponível
Neste caso o explorador tem de estimar o número de horas de serviço do cabrestante e
documenta-las.
Os valores fornecidos em por cento, são válidos normalmente para cabrestante de elevação
principais. No caso do cabrestante de elevação auxiliares ou cabrestantes de ajuste da lança,
poderão as percentagens das horas de serviço totais serem essencialmente menor e por isso
deverão ser estimadas pelo explorador.

Cálculo do parte de desgaste em relação ao tempo de utilização teórico


Para um intervalo de inspecção i (máx. um ano de acordo com a norma ISO 9927-1 ou BGV D8)
resulta um valor do desgaste Si do tempo de utilização teórico:

880 LIEBHERR 8.01


8.01 Inspecção periódica de gruas 141686-09

Km = Valor da carga colectiva que foi utilizado no cálculo da cabrestante. Este valor está escrito no
manual de instruções.
Kmi = Valor da carga colectiva do intervalo das inspecções i, de acordo com o parágrafo
“Determinação das condições de serviço”
Ti = Horas de serviço efectivas entre os intervalos de inspecção, de acordo com o parágrafo
“Determinação das horas de serviço efectivas Ti ”
O valor do desgaste será descontado do tempo de utilização teórico restante Di (veja o exemplo).
Caso não sobre um tempo teórico de utilização que seja suficiente para o intervalo até a próxima
inspecção, o cabrestante deve ser totalmente recondicionado.
No caso de ser alcançado o tempo teórico de utilização D, ( veja o parágrafo “Tempo de utilização
teórico”), o cabrestante não deve ser utilizado até que este seja recondicionado.
O mais tardar depois de 10 anos a contar do primeiro dia da colocação da grua em serviço,
deverá ser executada uma recondicionamento geral do cabrestante.
A recondicionamento geral deve ser mandada realizar pelo Firma exploradora executada pelo
fabricante ou por pessoas autorizadas pelo fabricante e tem que ser documentada no livro de
controlo da grua. Depois da recondicionamento geral será determinada pelo fabricante ou pelas
pessoas autorizadas pelo fabricante o tempo teórico de utilização D.
Todavia se depois de 10 anos do tempo teórico de utilização não estiver ainda desgastado o
cabrestante pode continuar a ser procedido sem recondicionamento geral, caso o perito de gruas
confirme a conveniência e a correcta determinação da percentagem desgastada no tempo de
utilização através da sua assinatura em cada examinação pelo perito no livro de inspecção da grua.
O perito da grua tem neste caso de executar no cabrestante uma inspecção o mais rápido possível.
Isto compreende pelo mínimo:
– controlo visual exterior (vazamentos, danificações, deformações etc.)
– controlo do óleo especialmente a ocorrência de resíduos metálicos
– exame de carga com tracção mínima e máxima do cabo e respectivamente em cada a velocidade
máxima possível. Deve-se pelo mínimo enrolar uma camada. Durante o exame de carga prestar
atenção se escuta-se ruídos estranhos.
Esta examinação tem que ser confirmada pelo perito de gruas no livro de inspecção da grua e deverá
ser feita uma afirmação para a continuação de serviço dos cabrestantes. A próxima inspecção ocorre
antes de terminar o 12º ano de serviço e depois anualmente.

3.2.3 Exemplo
Uma grua móvel com um contador de horas de serviço separado para o mecanismo de translação e
para o sistema de accionamento da grua é classificado pelo fabricante, como descrito no manual de
instruções, da seguinte forma:
– grupo propulsor: M3
– acumulações de carga: leve L1, Km = 0,125
– tempo de utilização teórico: D = 3200 h
O cálculo da parte utilizada teoricamente já consumida, S, do tempo teórico de utilização entre os
intervalos de inspecção, é feito da seguinte forma:
Inspecção 1º (1º ano)
A grua foi utilizada em trabalhos de montagem no último ano:
carga colectiva L1, isso significa Km1 = 0,125.
No contador de horas de serviço do chassi superior está marcando 800 horas. A cabrestante
trabalhou cerca 20% das 800 horas, isto é T1 = 160 h.
A parte utilizada S do tempo de utilização teórico é desta maneira na primeira inspecção:

8.01 LIEBHERR 881


141686-09 8.01 Inspecção periódica de gruas

Tempo teórico de utilização restante:


D1 = 3200 h – 160 h = 3040 h
Os valores acima devem ser protocolados na tabela do livro de inspecção da grua.
2º inspecção (2º ano)
A grua foi utilizada para trabalhos de descarga de cargas no porto:
carga colectiva L3, isso significa Km2 = 0,5.
O contador de horas de serviço do chassi superior está marcando 2000 horas, isso significa que
durante este período:
2000 h – 800 h = 1200 h (800 h foram consumidas no primeiro ano de serviço)
A cabrestante trabalhou cerca 40% das 800 horas, isto é, T2 = 480 h.
A parte utilizada S2 do tempo de utilização teórico é desta maneira no segundo intervalo de inspecção

Tempo teórico de utilização restante:


D2 = 3040 h – 1920 h = 1120 h
3º inspecção (3º ano)
A grua foi utilizada para trabalhos de montagem e as vezes para trabalhos de descarga de cargas no
porto:
carga colectiva L2, isso significa Km3 = 0,25.
O contador de horas de serviço do chassi superior está marcando 3000 horas, Isso significa que
durante este período:
3000 h – 2000 h = 1000 h (2000 h foram consumidas nos dois primeiros anos de serviço)
A cabrestante trabalhou cerca 30% das 1000 horas, isto é T3 = 300 h.
A parte utilizada S3 do tempo de utilização teórico é desta maneira no terceiro intervalo de inspecção:

Tempo teórico de utilização restante:


D3 = 1120 h – 600 h = 520 h

882 LIEBHERR 8.01


8.01 Inspecção periódica de gruas 141686-09

Página vazia!

8.01 LIEBHERR 883


141686-09 8.01 Inspecção periódica de gruas

B195239

884 LIEBHERR 8.01


8.01 Inspecção periódica de gruas 141686-09

4 Controlo do gancho de carga


O gancho de carga deve passar por uma inspecção anual executada por um especialista.
Desta maneira, através da inspecção pode-se reconhecer antecipadamente danos, falhas e possíveis
problemas, prevenindo acidentes.
Eventualmente, as deficiências encontradas pelo especialista devem ser documentadas, reparadas e
reinspecionadas antes da grua entrar novamente em serviço.

4.1 Medidas de controlo e de inspecção

4.1.1 Deformações
Deve-se executar a inspecção de uma deformação p.ex. da abertura do gancho inspeccionando-a
pelo mínimo uma vez por ano.
Os valores (y), (y1) e (y2) estão marcados no gancho de carga.
A medição será executada entre um pontilhado e o outro pontilhado.

PERIGO
Perigo de acidente!
A deformação da abertura do gancho não deve exceder 10% do valor de saída (y), (y1) e (y2).
 Não utilizar mais o gancho de carga em alargamentos elevados.
 Esse facto deve ser comunicado ao serviço de assistência técnica da Liebherr-Werk Ehingen
GmbH.

4.1.2 Corrosão

PERIGO
Perigo de acidente através de corrosão e desgaste nas roscas!
 Não utilizar mais o gancho de carga.
 Esse facto deve ser comunicado ao serviço de assistência técnica da Liebherr-Werk Ehingen
GmbH.

Para a inspecção é necessário desenroscar a porca do gancho para se poder controlar a parte da
roscada a corrosão e desgaste.

5 Inspecção do mecanismo de empuxo do cabo na


lança telescópica
– Inspecção da tensão prévia dos cabos de aço de retracção ver o capítulo 7.05, “Notas de
manutenção chassi superior”
– Momento de substituição cabo conforme DIN 15020, ou ISO 4309 ver capítulo 8.04, “Controlo do
cabo de aço da grua”

6 Controlar as funções dos sistemas de travamento


interiores e exteriores da lança telescópica
Em gruas com sistema de travamento pneumático: figura do suporte das cavilhas, desgaste e
circuitos de segurança, ver o capítulo 8.11.

8.01 LIEBHERR 885


141686-09 8.01 Inspecção periódica de gruas

7 Controlo dos circuitos de segurança dos apoios


anti-retorno
Controlar circuitos de segurança ou os interruptores de fim de curso nos apoios anti-retorno e os
cavaletes A da lança, ver o capítulo 8.12.

8 Controlar os acumuladores do nitrogénio


Para o controlar se a pressão dos acumuladores de nitrogénio corresponde a pressão especificada,
especialmente dos apoios anti-retorno e dos acumuladores da suspensão, (tomar atenção aos
regulamentos) consulte os capítulos 7.04, 7.05, 8.13, 8.14.

9 Controlo das polias dos cabos


PERIGO
Perigo de acidente em danificações ou fendas!
 Substituir imediatamente a polia do cabo.

As polias do cabo devem ser examinadas no que diz respeito a fendas e danos no mínimo uma vez
por ano.
Caso as polias do cabo, quando em serviço sofrerem impactos (por ex. em partes de edifícios), ou
caso elas foram sobrecarregadas com cargas não permitidas as polias devem ser examinadas
imediatamente para se poder comprovar que não existe danos ou fendas.
Deve-se controlar o desgaste do sulco das polias. Caso o sulco atinja mais que um quarto do
diâmetro do cabo de aço, substituir o rolo.

10 Controlo da função do sistema de protecção contra


sobrecarga
Movimentar a lança mais comprida, descrevendo o raio máximo e o raio mínimo: controlar o indicador
de carga, para isso utilizar o moitão do gancho como peso de controlo.
A diferença deve ser de no máximo 10% da carga medida nessas duas posições extremas.
O raio indicado será medido na lança mais comprida para um raio menor, num ângulo da lança de
45º.
A diferença deve ser de no máximo 10% do alcance da lança medido.

11 Controlo da união giratória de rolos


Medição da folga axial, consulte o capítulo 7.05.

886 LIEBHERR 8.01


8.01 Inspecção periódica de gruas 141686-09

12 Controlo da fixação dos agregados de suporte de


carga
Controlar o aperto dos parafusos de fixação da união giratória de rolos, das cabrestantes, do
mecanismo de rotação e do acoplamento do reboque.
Os parafusos de fixação das uniões giratórias foram apertados na fábrica de tal maneira, que durante
o serviço normal da grua estes não afrouxem.
Caso a grua seja sobrecarregada ou caso a carga rompa, é possível que os uniões roscadas sofram
uma sobrecarga o que resultará em um alongamento dos parafusos. Por esse motivo é necessário
executar o controle da fixação sólida dos parafusos anualmente ou depois de uma tal sobrecarga.
Os parafusos que estiverem soltos ou frouxos, assim como os parafusos vizinhos, devem ser
desmontados e inspeccionados minuciosamente quanto a danos. Neste caso os parafusos devem
ser examinados especialmente para se constatar a possível existência de fendas ou deformação
permanente. Caso os parafusos estejam 0.2% mais longos do que o comprimento original, ou caso
os parafusos tenham fendas ou outro tipo de danos, estes parafusos danificados devem ser
imediatamente substituídos. Num alongamento dos parafusos ou em qualquer outra danificação os
parafusos vizinhos têm que ser do mesmo modo substituídos.

13 Controlo dos depósitos de combustível e dos


depósitos de óleo
O depósito de combustível e o depósito de óleo devem ser controlados a estanquidade pelo menos
uma vez por ano e na inspecção periódica a cada 4 anos.
Os trabalhos de reparação devem ser executados por um especialista ou mão de obra qualificada.
É expressamente proibido qualquer tipo de trabalho de reparação tipo solda eléctrica ou outro tipo de
soldas de estanho o a cobre sem a consulta do serviço de assistência técnica da Liebherr-Werk
Ehingen GmbH!

14 Controlo do cabrestante auxiliar, para a colocação


do cabo, cabrestante de salvamento, cabrestante do
roda sobressalente
As especificações técnicas dos cabrestantes auxiliares para a colocação do cabo, cabrestante de
salvamento, cabrestante do roda sobressalente devem ser obtidas junto aos respectivos
fornecedores ou fabricantes.

8.01 LIEBHERR 887


141686-09 8.01 Inspecção periódica de gruas

15 Anexos
Nas próximas páginas, com a intenção de ajudar o examinador, encontra-se uma lista com os pontos
para inspecções periódicas nas gruas móveis e nas gruas com rastos da Liebherr.

15.1 Instruções para inspecções periódicas das gruas móveis e de


rastos da LIEBHERR de acordo com §26 (1) ou (2) UV
“Gruas” (BGV D6)

Firma: Inspector:
Fabricante da grua Tipo de grua:
Número de fabricação: Número do inventário:
Ano de fabricação: Data:
Assinatura do inspector para os itens núm. 1 até 20:

1º grupo de inspecção: documentação da grua


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Livro de inspecção da grua
Manual de instruções e de montagem
Livro de controle da grua
Livro de tabelas de carga
Planejador de tarefas

2º grupo a ser inspeccionado: informações técnicas e placas de identificação


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Placa de identificação
Informações sobre a capacidade de carga
Aviso sobre as normas de serviço
Placas de proibição e de obrigação
Outros avisos de segurança

3º grupo de inspecção: mecanismo de translação1


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Quadro2
Apoios3
Eixos
Rodas

888 LIEBHERR 8.01


8.01 Inspecção periódica de gruas 141686-09

3º grupo de inspecção: mecanismo de translação1


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Conjunto de pneumáticos
Suportes
Caixa de velocidades
Eixo cardã
Molas de lâmina / molas
Amortecedores
Direcção
Travões
Suspensão hidráulica do eixo

4º grupo de inspecção: chassi inferior1


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Revestimentos
Superfície para pisar
Suportes do contrapeso2
Dispositivos do reboque
Escadas de acesso
Suporte do moitão2
Suporte da lança2

5º grupo de inspecção: chassi inferior - cabina do condutor1


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Portas
Janelas e vidros
Limpa pára-brisas
Espelhos retrovisores
Banco
Aquecimento
Sistema de ventilação
Isolação acústica
Tacógrafo
Caixa de primeiros socorros

8.01 LIEBHERR 889


141686-09 8.01 Inspecção periódica de gruas

5º grupo de inspecção: chassi inferior - cabina do condutor1


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Lâmpadas sobressalentes
Triângulo de emergência
Colete de aviso

6º grupo de inspecção: chassi inferior - conjunto propulsor1


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Motor de combustão interna
Sistema de exaustão
Depósito de combustível
Filtros
Silencioso
Suportes do motor
Níveis do óleo
Tubulação do circuito de combustível

7º grupo de inspecção: chassi inferior - sistema hidráulico1


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Depósito de óleo
Filtros
Bombas
Motores
Válvulas
Condutores
Mangueiras
Cilindros
Válvulas de limitação de pressão

8º grupo de inspecção: chassi inferior - sistema pneumático1


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Compressor
Filtros
Reservatório de ar
Válvulas

890 LIEBHERR 8.01


8.01 Inspecção periódica de gruas 141686-09

8º grupo de inspecção: chassi inferior - sistema pneumático1


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Condutores
Mangueiras
Cilindros

9º grupo de inspecção: chassi inferior - sistema eléctrico1


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Motores
Alternadores
Bateria
Interruptores
Condutores
Fusíveis
Resistências
Iluminação
Luzes do travão
Luzes pisca-pisca
Faróis de posicionamento traseiro
Luzes de trabalho
Dispositivos de sinalização
Luzes de controle
Interruptor da bateria
Interruptor de fim de curso: caixa de
engrenagens, direcção, accionamento
Indicador da pressão de apoio2

10º grupo de inspecção: chassi inferior - sistemas de controle1


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Regulação do motor
Caixa de velocidades
Embraiagens
Marchas
Travões
Direcção
Indicações de controle
Sistema de paragem do motor

8.01 LIEBHERR 891


141686-09 8.01 Inspecção periódica de gruas

10º grupo de inspecção: chassi inferior - sistemas de controle1


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Controles dos apoios2
Suspensão dos eixos
Nivelamento da grua
Direcção dos eixos traseiros

11º grupo de inspecção: chassi superior


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Armação
Revestimentos
Superfície para pisar
Suportes
Contrapesos
Dispositivo de segurança de retenção
União giratória: folga axial
União giratória: parafusos de fixação
União giratória: dentadura
Mecanismo de rotação: parafusos de
fixação
Mecanismo de rotação: dentadura

12º grupo de inspecção: chassi superior - cabina da grua


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Portas
Janelas e vidros
Limpa pára-brisas
Espelhos retrovisores
Banco
Aquecimento
Sistema de ventilação
Isolação acústica

892 LIEBHERR 8.01


8.01 Inspecção periódica de gruas 141686-09

12º grupo de inspecção: chassi superior - cabina da grua


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Alavancas de comando funções de
trabalho
Mudanças de marcha
Segurança: pontos de esmagamento e
pontos de cisalhamento

13º grupo de inspecção: chassi superior - dispositivos de segurança e de fixação


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Alças de apoio e ascensão para a cabina do condutor e grupos
propulsores
Revestimentos
Tampas
Chapeletas

14º grupo de inspecção: chassi superior - conjunto propulsor


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Motor de combustão interna
Sistema de exaustão
Depósito de combustível
Filtros
Silencioso
Suportes do motor
Tubulação do circuito de combustível

15º grupo de inspecção: chassi superior - sistema hidráulico


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Depósito de óleo
Filtros
Bombas
Motores
Válvulas
Condutores
Mangueiras
Cilindros

8.01 LIEBHERR 893


141686-09 8.01 Inspecção periódica de gruas

15º grupo de inspecção: chassi superior - sistema hidráulico


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Válvulas de limitação de pressão
Válvulas de frenagem de descida
Comando de travões: mecanismo de
elevação
Comando de travões: mecanismo de
rotação

16º grupo de inspecção: chassi superior - sistema eléctrico


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Motores
Alternadores
Baterias
Interruptores
Condutores
Fusíveis
Resistências
Iluminação

17º grupo de inspecção: chassi superior - sistemas de controle


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Regulação do motor
Caixa de velocidades
Embraiagens elásticas
Marchas
Sistema de paragem do motor
Indicadores de controlo

18º grupo de inspecção: chassi superior - sistema de accionamento dos cabos


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Cabrestante 13
Cabrestante 23
Cabrestante 33
Cabrestante 43
Polias

894 LIEBHERR 8.01


8.01 Inspecção periódica de gruas 141686-09

18º grupo de inspecção: chassi superior - sistema de accionamento dos cabos


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Fixação do fim do cabo de aço
Cabo para o cabrestante 1
Cabo para o cabrestante 2
Cabo para o cabrestante 3
Cabo para o cabrestante 4
Cabos de cabo de retenção

19º grupo de inspecção: chassi superior - gancho


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Polias
Aro de protecção do cabo nos rolos
Suporte do eixo
Gancho de carga
Fixação do gancho de carga
Dispositivo de segurança do gancho

20º grupo de inspecção: chassi superior - sistemas de segurança e de comutação


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Interruptor de fim de curso de emergência
- Levantamento I
Interruptor de fim de curso de emergência
- Levantamento II
Interruptor de fim de curso de emergência
- abaixamento I
Interruptor de fim de curso de emergência
- Abaixamento II
Interruptor de fim de curso de emergência
- Lança I
Interruptor de fim de curso de emergência
- Lança II
Ponta basculante: interruptor fim de curso
- lança I
Ponta basculante: interruptor fim de curso
- lança II
Limitador de momento de carga

8.01 LIEBHERR 895


141686-09 8.01 Inspecção periódica de gruas

20º grupo de inspecção: chassi superior - sistemas de segurança e de comutação


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Indicador do ângulo: lança
Indicador de ângulo: ponta basculante
Indicador do ângulo: mecanismo de
rotação
Dispositivo de segurança: comando
Limitação da área de trabalho
sensor de pressão
Sensor de rotação
Sensor de vento
Controlador das longarinas corrediças
Indicação de pressão de apoio
Indicador de inclinação
Indicador do comprimento: alcance da
lança, comprimento da lança
Interruptor de desligamento de
emergência
Interruptor de parada do motor

21º grupo de inspecção: lança


Parte a ser inspeccionada A B C D E Observações
Estrutura soldada
Polias
Cilindro basculável
Cilindro de accionamento dos movimentos
telescópicos
Cabos de aço de extensão
Cabos de aço de retracção
Suporte da lança
Encavilhamento da lança
Barras de ancoragem
Cilindro de retenção

Critérios de inspecção:
A = existente / em ordem
B = condição / manutenção
C = função
D = reparar / substituir
E = reinspeção necessária

896 LIEBHERR 8.01


8.01 Inspecção periódica de gruas 141686-09

Avaliação:
satisfatório = x
insatisfatório = -
não necessário = 0
Observações:
1 a examinação do estado de segurança para transporte nas estradas no veículo portador está

também consentido, quando um resultado livre de defeitos de um perito examinador conforme as leis
de autorização de movimentação em estradas existir. Em gruas móveis as quais não estão
autorizadas a serem movimentadas em estradas públicas deverá o especialista ou o perito executar
a examinação sobre o estado de segurança para transporte nas estradas (ver também UVV
“veículos” (BGV D29)).
2 estas inspecções deverão ser também executadas pelo perito mesmo quando existir um resultado

livre de defeitos de um perito examinador conforme as leis de autorização de movimentação em


estradas.
3 inspecção dos cabrestantes com respeito a parte consumida do tempo de utilização teórico.

8.01 LIEBHERR 897


146115-00 8.04 Controlo dos cabos de aço da grua

B195219

898 LIEBHERR 8.04


8.04 Controlo dos cabos de aço da grua 146115-00

1 Introdução

PERIGO
Perigo de morte através cabo de aço da grua defeituoso!
 Dar atenção aos seguintes critérios

Numa grua o cabo de aço deverá ser visto como uma peça de desgaste, o qual é necessário ser
substituído quando na inspecção certificou-se, que a sua resistência se reduziu de tal modo que para
outra aplicação pode ser perigoso.
Em qualquer dos casos para transportar cargas com segurança por meio de equipamentos
correctamente aplicados é necessário executar uma inspecção nos cabos frequentemente para que
se possa retirar de serviço num espaço de tempo conveniente.
Os critérios para a substituíção do cabo de aço em relação a ruptura do arame, desgaste, corrosão e
deformação poderão sob todas as condições de trabalho devem ser aplicadas de imediato. Estes
diversos factores serão tratados no ISO 4309 por pessoal especializado, quais estão ligados à
manutenção e verificação de gruas, que deverão ser servidos como recomendação.
Os critérios tratados devem para isso servir até a substituíção dos cabos oferecendo uma margem de
segurança aceitável para transportar cargas com gruas.

2 Cabos metálicos
2.1 Estado antes da colocação
Ao substituir um cabo, este deverá ser colocado normalmente com o mesmo tipo como o cabo que
anteriormente era utilizado. Quando o cabo suplementar é de um outro tipo, o utilizador deverá
certificar-se que as características do cabo correspondam pelo menos ao cabo substituído.
Antes de colocar um novo cabo de aço deverá verificar as ranhuras nos tambores do cabo e nas
polias, para se certificar que eles acolhem o cabo suplementar correctamente (veja parágrafo
“Inspecção”).

2.2 Colocação
Ao retirar o cabo de aço da dobadoura ou ao desenrolar de um olhal deverá ser sem falta observado
que o cabo não seja torcido, de contrário podem aparecer laços no cabo quebras ou dobras.
Quando o cabo em estado aliviado fricciona em qualquer componente da instalação então esta zona
deverá ser protegida correspondente.
Antes da colocação do cabo em funcionamento sobre a instalação o utilizador deve certificar-se que
todas as funções respeitantes com o cabo de aço em ligação com os componentes estáticos
existentes estão de tal forma instalados para que esteja garantido o seu correcto funcionamento.
Para estabilização do cabo de aço deverão ser executados alguns processos de levantamento da
grua em carga normal de aprox. 10%.

2.3 Manutenção
A manutenção dos cabos de aço ocorrerá dependente do mecanismo de elevação, da sua aplicação,
do ambiente assim como o tipo do cabo aplicado. Caso não existam outras instruções da grua
respectivamente do construtor do cabo, deverá o cabo de aço quando isto for possível ser limpo e
lubrificado com massa lubrificados ou óleo, especialmente nas zonas onde o cabo em andamento
sobre polias do cabo está submetido a curvaturas.
O produto lubrificante utilizado deverá ser um produto de lubrificação que seja apropriado para cabos
de aço.
Manutenção insuficiente conduz a um redução da vida útil do cabo, especialmente quando a grua é
aplicada num ambiente propício a corrosões e quando por razões da respectiva aplicação não é
possível lubrificar novamente.

8.04 LIEBHERR 899


146115-00 8.04 Controlo dos cabos de aço da grua

2.4 Inspecção

2.4.1 Frequência
Inspecção diária
Tanto quanto isto for possível, deverão ser verificadas todas as peças visíveis dos cabos todos os
dias de trabalho em relação as desgastes ou a deformações. Com isto deverá ser observado
especialmente a fixação do fim do cabo. Em caso de suspeita de uma alteração do estado de
conservação do cabo de aço deverá ser informada, e de acordo com o parágrafo “Pontos de
inspecção do cabo de aço” deverá ser inspeccionada por pessoal especializado.
Verificação especial conforme parágrafo “Pontos de inspecção do cabo de aço”
Em todos os acontecimentos que possam conduzir a uma danificação no cabo e/ou no fim do cabo e
sempre, quando o cabo depois da desmontagem e da montagem a seguir for colocado novamente
em serviço deverá o cabo ser controlado.

2.4.2 Pontos de inspecção do cabo de aço


Generalidades
Ainda que o cabo tenha que ser verificado no seu comprimento total, deverá a examinação ocorrer
nos seguintes pontos com especial atenção:
– nos pontos do fim do cabo sobre os dois lados, tanto nos cabos movimentáveis assim como
também nos cabos fixos
– na parte do cabo os quais rolam através do bloco ou através das polias; deverá oferecer especial
atenção a partes do cabo em instalações que executam repetidos rolamentos, os quais pousam
em carregamento sobre as polias (ver anexo 1)
– na parte do cabo que rola através de um rolo de compensação
– em todas as partes do cabo, os quais possam estar os a um desgaste através de um elemento
externo (por ex. caixilho de uma vigia salientada)
– inspecção interna que indica a corrosão e fadiga do material
– em todas as partes do cabo as quais estão sujeitas a influências de calor
O resultado da examinação têm que ser anotadas no protocolo de inspecção da instalação
(exemplos típicos ver parágrafo “Protocolo da inspecção do cabo de aço” e anexo 2).
Suspensões do cabo e fixações com excepção de laços
O cabo deve ser verificado na saída do dispositivo de suspensão do cabo respectivamente no
dispositivo de fixação, já que esta zona é especialmente sensível para um primeiro aparecimento de
fadiga do material (ruptura dos arames do cabo) e corrosão. As suspensões do cabo
respectivamente dispositivos de fixação deverão ser do mesmo modo verificados a indicações sobre
deformações ou desgastes.
As suspensões do cabo respectivamente dispositivos de fixação com luvas de pressão deverão ser
da mesma maneira verificados e as luvas deverão ser verificadas sobre fendas no material da luva
assim como deverá ser verificado um possível escorregamento do cabo de aço na luva.
As suspensões do cabo removíeis (juntas de chaveta, braçadeiras) deverão ser verificadas sobre
ruptura do arame dentro e por baixo dos dispositivos de suspensão e fixação; do mesmo modo
deverá ser verificado se as juntas de chaveta e as braçadeiras aparafusadas estão ligadas com o
cabo fixamente. Esta verificação deverá certificar também que as exigências das Normas
determinadas para o dispositivo de suspensão do cabo e fixações e recomendações de
procedimento estão cumpridas.

900 LIEBHERR 8.04


8.04 Controlo dos cabos de aço da grua 146115-00

2.5 Critérios para a substituíção do cabo de aço


A aplicação segura do cabo será apreciada conforme os seguintes critérios:
1) Quantidade de ruptura do arame
2) Rupturas no cabo pela formação de nós fechados
3) Taxa de crescimento das rupturas no cabo
4) Ruptura de pernas no cabo
5) Diminuição do diâmetro do cabo inclusive a redução, as quais se resultam através da
danificação do elemento interior do cabo
6) Desgaste exterior e interior
7) Corrosões exteriores e interiores
8) Deformações
9) Danificações através de influências de calor ou de arcos voltaicos
Em todas as inspecções estes factores têm que ser considerados individualmente sob o
reconhecimento dos respectivos critérios. Uma deterioração da qualidade do cabo resultará todavia
quase sempre de uma combinação de cada um dos factores no qual entrará um efeito de aumento, o
qual tem que ser reconhecido através de um especialista o qual terá influência sobre a decisão se o
cabo alcançou a sua maturidade para a substituição respectivamente ou se poderá continuar a
utilizar.
De qualquer modo o inspector deverá verificar se deterioração foi causada através de um erro na
instalação; se for este o caso ele deverá aconselhar as medidas necessárias para a eliminação do
erro antes de ser colocado uma novo cabo.

2.5.1 Quantidade de rupturas nos arames metálicos


A quantidade de rupturas no arame deverá ser determinado através de uma verificação visual em
todo o comprimento do cabo. Caso seja encontrado uma ruptura do arame, serão marcados sectores
num comprimento de 30 × d (d = diâmetro nominal do cabo) sobre os dois lados deste ponto. Estes
sectores deverão ser examinados com precisão. Em cada sector serão então contadas todos as
rupturas dos arames com atenção. Por favor compare a quantidade das rupturas visíveis com o
anexo 4. Caso a quantidade das rupturas no arame visíveis seja menor às que estão determinadas
na tabela, então a zona na qual foram encontradas maior quantidade de arames partidos será
marcado sobre um comprimento de 6 × d. Conte a quantidade das rupturas dos arames visíveis mais
uma vez e compare o resultado com o anexo 4. Caso a quantidade das rupturas dos arames visíveis
seja menor às que estão determinadas na tabela, então o cabo ainda não necessita de ser
depositado.

Observação
Determinação do próximo intervalo de inspecção
 Dependentemente da quantidade das rupturas dos arames visíveis o intervalo até à próxima
inspecção deverá ser determinado.

2.5.2 Rupturas no cabo pela formação de nós fechados


Quando as rupturas do arame estão muito perto um do outro e existir rupturas no cabo pela formação
de nós fechados, terá que retirar o cabo de serviço. Quando aparecem frequentemente tais rupturas
de arame sobre um comprimento de cabo menor que 6 d ou concentra-se sobre uma perna, é
aconselhável retirar de serviço o cabo, mesmo quando a quantidade de rupturas do arame seja
menor do que a quantidade máxima determinada na tabela.

2.5.3 Aumento de rupturas do arame


Em aplicações, nas quais predominam razões fadiga do material para a danificação no cabo, as
primeiras rupturas do arame apareceram somente depois de um determinado tempo, a quantidade
de rupturas do arame aumentará todavia sempre mais rapidamente em curtos intervalos.
Neste caso será aconselhado uma examinação atenciosa e protocolar os espaços de tempo do
aumento de rupturas do arame.

8.04 LIEBHERR 901


146115-00 8.04 Controlo dos cabos de aço da grua

2.5.4 Rupturas das pernas do cabo de aço


Quando aparecer rupturas numa perna completa, o cabo deverá ser retirado de serviço.

2.5.5 Redução do diâmetro do cabo através de danificações do cabo interior


Para uma redução no diâmetro do cabo por consequências de uma danificação no interior do cabo
poderá aparecer através de:
1) Desgaste interior e entalhamento
2) Desgaste interior por razões de friccionamento entre cada uma das pernas e arames no cabo,
especialmente quando estão expostos a curvaturas
3) Ruptura da alma de aço do cabo
4) Ruptura na camada interior ao ser constituído mais que uma perna
Quando se reduziu o diâmetro do cabo (valor intermediário de duas medições de diâmetro) através
deste factor para 3% do diâmetro nominal (cabos de aço livre de torção) ou 10% do diâmetro nominal
para outro cabo, então estes cabos deverão ser retirados de serviço mesmo quando não sejam
visíveis nenhuma ruptura do arame.

Observação
Diâmetro dos cabos de aço novos
 Cabos novos podem ter um diâmetro real, que é maior do que o diâmetro nominal, pelo qual é
autorizado na mesma medida todavia um maior desgaste.

2.5.6 Desgaste exterior


Desgaste da estrutura dos arames das perna exteriores do cabo por razão de fricção por contacto
sob pressão com as ranhuras nas polias do cabo e tambores. Este estado é especialmente em cabos
movimentáveis naquelas zonas na qual ela ao arrancar respectivamente travar a carga tem contacto
com as polias do cabo, evidentemente e apresentando-se como superfície superior aplanada nos
arames exteriores. O desgaste é favorizado através de uma insuficiente ou incorrecta lubrificação
assim como através de influências de poeira.
O desgaste reduz a força de ruptura de cabos de aço através da diminuição de cortes transversais de
aço. Quando o diâmetro real por razões de desgaste exterior se tem reduzido a 7% ou mais, então o
cabo terá que ser também retirado de serviço mesmo quando não há rupturas nos arames visíveis.

2.5.7 Corrosão exterior e interior


Corrosões aparecem em especial em climas marítimos e em atmosferas contaminadas com gases
industriais e reduz através da diminuição de cortes transversais do cabo não só a resistência contra
rupturas mas sim também conduz a uma rápida fadiga do material no qual ela conduzirá a uma
superfície irregular, as quais são os pontos de saída para fendas devidas a tensões. Fortes corrosões
podem baixar a elasticidade do cabo.
1) Corrosão exterior
Corrosões nos arames do cabo exteriores podem ser identificados através de controlo visual
2) Corrosão interior
Este estado é mais difícil de ser identificado do que a corrosão exterior.

Observação
Corrosão interior
 Em cada sinal de corrosão interior o cabo deverá ser verificado por um especialista.

AVISO
Ocorrência de corrosão interna!
 Quando a suspeita de uma forte corrosão interior é confirmada, isto dá razões para se substituir
rapidamente o cabo.

902 LIEBHERR 8.04


8.04 Controlo dos cabos de aço da grua 146115-00

2.5.8 Deformações do cabo


A modificação visível na estrutura do cabo é chamada “deformação no cabo” e pode no ponto de
deformação conduzir a uma modificação, a qual tem por consequência um decurso de tensão no
cabo irregular.
No princípio fundamental do seu aspecto (veja o parágrafo seguinte) as seguintes mais importantes
deformações no cabo serão diferenciadas:
1) Deformação em espécie de saca-rolhas
2) Formação em cesta
3) Saída de pernas da estrutura do cabo
4) Formação de laços nos arames
5) Achatamentos
6) Quebra ou nós
7) Dobras

Deformação em espécie de saca-rolhas (ver anexo 3, tabela 1)

Deformação em espécie de saca-rolhas


Quando o cabo de aço tem uma deformação em espécie de saca-rolhas o cabo de aço deve ser
substituído quando as seguintes condições sejam cumpridas:

d = diâmetro nominal do cabo de aço


d1 = diâmetro da cobertura do cabo de aço deformado
O comprimento não ultrapassa o cabo visualizado 25d.
Formação de cesta (ver anexo 3, tabela 2)
Formação em cesta é uma razão para uma substituíção imediata do cabo.
Saídas de pernas da estrutura do cabo (ver anexo 3, tabela 3)
Esta deformação é uma razão para uma substituíção imediata do cabo.
Formação de laços nos arames (ver anexo 3, tabelas 4 e 5)
Aqui aparecem determinados arames ou grupos de arames sobre o cabo na polia no lado oposto do
cabo em forma de laços na estrutura do cabo, isto é normalmente uma consequência de
carregamento aos solavancos. Em forte deformação é isto uma razão para uma substituíção imediata
do cabo.
Achatamento (ver anexo 3, tabela 8 e 9)
Achatamentos são consequências de danificações mecânicas; quando eles são acentuados, são
razões para uma substituíção imediata do cabo.
Quebras ou nós (ver anexo 3, tabelas 6 e 7)
Uma quebra ou um nó é uma razão para uma substituíção imediata do cabo.
Dobras (ver anexo 3, tabela 10)
Dobras são produzidas por influências exteriores através de deformações esquinadas do cabo. Elas
são uma razão para uma substituíção imediata do cabo.

8.04 LIEBHERR 903


146115-00 8.04 Controlo dos cabos de aço da grua

2.5.9 Danificações através de influências de calor ou arcos voltaicos


Cabos de aço que estiveram dispostos a influências de temperaturas extraordinárias do qual do
exterior são reconhecíveis através de coloração visível, deverão ser depositadas.

3 Comportamento de serviço dos cabos de aço


Um registo preciso de informações através do inspector pode ser útil para prever o comportamento
de um determinado tipo de cabo de aço numa grua. Estas informações são úteis para o planeamento
e adaptação de instruções de manutenção e também para o administração do armazenamento dos
cabo suplementares. Quando um tal sistema de previsão for utilizado não deverá todavia com isso
conduzir que as inspecções sejam executadas com menos atenção ou o tempo de aplicação seja
prolongado para além dos critérios descritos nos capítulos anteriores destas recomendações de
procedimento para a inspecção e a substituíção de cabos da grua.

4 Estado das instalações em relação com os cabos


em operação
Observação
Raio do cabo de aço
 O raio de acção não pode ser de maneira alguma menor do que o diâmetro verdadeiro do cabo.

Os tambores do cabo e polias deverão ser controladas regularmente para que seja garantido que
todos estes componentes se giram nos seus mancais determinados. Polias ou rolos com mau
funcionamento ou bloqueados desgastam-se fortemente e irregularmente e causam um forte
desgaste no cabo. Rolos de compensação ineficazes podem conduzir a um esforço de tracção
irregular no mecanismo de accionamento do cabo. O raio de acção no solo, da garganta do cabo em
todas as polias e do tambor têm que ser apropriados para o diâmetro nominal do cabo. Quando o
raio se tornou demasiadamente maior ou menor nas gargantas do cabo devem ser trabalhadas ou a
polia terá que ser substituída.

5 Protocolo da inspecção do cabo de aço


Para cada um dos exames regulares o utilizador deverá preparar um protocolo, no qual todas as
informações sobre cada examinação do cabo estarão registadas. Exemplos típicos para o protocolo
consulte o anexo 2.

6 Armazenamento e marcação do cabo


Deverão estar à disposição possibilidades de armazenamento secos e limpos, para que sejam
evitadas danificações dos cabos que não se encontram em utilização; além disso deverá
preocupar-se que os cabos possam ser claramente ordenados nos seus protocolos de examinação.

7 Cabos de aço e ligações do fim do cabo


PERIGO
Perigo de acidente!
 A correcta selecção e utilização do cabo de aço e das ligações do fim do cabo são as condições
fundamentais para um serviço de grua correcto e livre de acidentes.

Os cabos de aço e ligações do fim do cabo utilizados serão seleccionados conforme a sua aplicação.
Tem que se certificar, se para a aplicação é necessário um cabo de aço livre de torção ou um não
livre de torção. O tipo do cabo seleccionado obriga então às correspondentes ligações do fim do
cabo.

904 LIEBHERR 8.04


8.04 Controlo dos cabos de aço da grua 146115-00

7.1 Cabo de aço livre de torção e as suas ligações do fim do cabo


Cabos livres de torção são cabos especiais, os quais sob carregamento produzem um momento
giratório mínima respectivamente uma mínima rotação nas ligações dos fins do cabo.
Por razões das suas características estes cabos são utilizados como cabos de elevação.

Construção típica de cabos de aço livres de torção são cabos com 15 até 18 pernas exteriores.
Cabos livres de torção são representados simbolicamente com 15 pernas exteriores (círculos) (veja
tabela 1).
Cabos livres de torção podem ser aplicados opcionalmente com as seguintes ligações fim de cabo:
– ligação fim do cabo livre de torção em forma de uma fechadura de bolso PFEIFER
com turbilhão ou um dispositivo de eliminação de torção / turbilhão
– ligação fim do cabo não livre de torção em forma de uma fechadura de bolso PFEIFER
sem turbilhão ou um terminal com cunha
Quando possível, em cabos livres de torção será aconselhável a aplicação de uma ligação fim de
cabo rotativo para aliviar tensões de torção (veja tabela 2).

PERIGO
Perigo de graves danos materiais e corporais!
 Ligações fim de cabo rotativos nunca poderão ser aplicados com cabos não livre de torção!

Observação
Notas de aplicação
 As indicações de aviso para aplicação sobre a fechadura de bolso PFEIFER giratória com
turbilhão indicam que esta ligação fim de cabo não pode ser utilizada como cabo não livre de
torção (veja tabela 3)!

7.2 Cabos não livres de torção e as suas ligações dos fins dos cabos
Cabos não livres de torção produzem com carregamento um momento rotativo elevado na ligação do
fim do cabo. Por isso os fins dos cabos têm que estar fixados contra torção através de um
correspondente fim do cabo, para que o cabo com carregamento não se possa enrolar!
Devido às características estes cabos são utilizados como cabos de ajuste, cabos de retracção ou
cabos de retenção.

8.04 LIEBHERR 905


146115-00 8.04 Controlo dos cabos de aço da grua

Construção típica de cabos de aço não livres de torção são cabos com 8 até 10 pernas exteriores.
Cabos não livres de torção são representados simbolicamente com 8 pernas exteriores (círculos)
(veja tabela 4).
Cabos não livres de torção só podem ser aplicados com as seguintes conexões do fim do cabo:
– conexões do fim do cabo não rotativo em forma de uma fechadura de bolso PFEIFER
sem turbilhão ou um terminal com cunha
Uma conexão do fim do cabo não rotativo é também a fixação do cabo no ponto fixo no tambor do
cabrestante

PERIGO
Perigo de graves danos materiais e corporais!
 Os cabos não livres de torção nunca poderão ser aplicados com uma conexão do fim do cabo
rotativo!
 Nunca pode ser montado nenhum dispositivo de eliminação de torções / turbilhão!

Observação
Notas de aplicação
 As indicações de aviso para aplicação sobre a fechadura de bolso PFEIFER giratória sem
turbilhão e o terminal com cunha indicam que esta conexão do fim do cabo não pode ser utilizada
para cabos não livres de torções em conexão com um dispositivo de eliminação de torções /
turbilhão (veja tabela 5)!

906 LIEBHERR 8.04


8.04 Controlo dos cabos de aço da grua 146115-00

8 Torção de dilatação em cabos livres de torção e a


sua eliminação
AVISO
Perigo de danificar o cabo de aço.
 Executa os processos seguintes com o máximo dos cuidados.
 Dar especial atenção as seguintes instruções.

1) O número de cabos deve corresponder ao número no qual o moitão do gancho mais se torce.
2) Expandir a lança completamente e descer o moitão.
3) O moitão do gancho deve ser carregado por cabo pelo mínimo com cerca de 10 a 15% da
tensão nominal.
• antes do levantamento da carga deverão ser executados os seguintes passos por um
ajudante:
• o moitão do gancho torcido tem que ser destorcido para a posição recta manualmente (então
os cabos não têm mais contacto uns com os outros).
• seguidamente o moitão do gancho será girado manualmente para 360º adicionalmente (os
cabos têm contacto um com o outro).
4) Para levantamento da carga o moitão do gancho tem que ser mantido na posição girada
determinada até a carga ser levantada do solo.
Atenção: quando o moitão do gancho com carga vem, este tenderá a girar voltando a sua
posição original. Agora deve soltar o moitão do gancho.
5) No próximo passo será levantada a carga até a uma altura de aprox. 15 m abaixo da posição
possível mais alta. A lança permanece completamente expandida.
6) Finalmente descer e repousar a carga. Agora ficará ainda somente uma mínima ou
absolutamente nenhuns torções no moitão do gancho.
7) Este processo deverá ser repetido em caso necessário.

8.04 LIEBHERR 907


146115-00 8.04 Controlo dos cabos de aço da grua

B193940

A Moitão B Polia C Tambor do cabo

908 LIEBHERR 8.04


8.04 Controlo dos cabos de aço da grua 146115-00

9 Anexo 1
Representação no diagrama de possíveis avarias, com relação a diversas zonas que durante a
examinação deverão ser pensadas:
1) Controlar a fixação do fim do cabo no tambor do cabo
2) Examinar enrolamentos defeituosos que possam causar deformações (esmagamento) e
desgaste,os quais nos cruzamentos dos cabos poderão ser graves
3) Controlar se existe rupturas nos arames
4) Controlar se existe corrosão
5) Após procurar deformações por consequência de carga no moitão
6) Controlar as partes do cabo que rolam sobre as polias do cabo se existem rupturas dos arames
e desgaste
• suspensões do cabo e fixações do cabo:
• controlar se existe ruptura do arame e corrosão
• controlar da mesma forma as partes do cabo que pousam sobre ou ao lado das polias de
compensação
7) Procurar deformações
8) Controlar o diâmetro do cabo
9) Controlar cuidadosamente o comprimento do cabo que rola através do moitão inferior,
especialmente as partes que sob carga pousa sobre a polia do cabo
10) Controlar se existe rupturas nos arames e desgaste nas superfícies
11) Controlar se existe corrosões.

10 Anexo 2
Exemplo típico para um protocolo de examinação

Ficha técnica para cabos Máquina:


Aplicação:
Construção: Data da aplicação:
Direcção da torção1 : à direita / à esquerda Data de substituíção:
Torção do cabo 1 : Torção diagonal / Torção na mesma
direcção
Diâmetro nominal: Mínima carga de ruptura:
Classe de resistência a torção: Carga de serviço:
Qualidade 1 : polido / galvanizado
Tipo da alma do cabo 1 : Aço / fibra natural ou sintética / Diâmetro medido:
misturada
Deformação: Sob uma carga de:
Comprimento do cabo:
Tipo dos dispositivos de suspensão e fixação:

8.04 LIEBHERR 909


146115-00 8.04 Controlo dos cabos de aço da grua

Rupturas dos Desgaste Corrosão Diâmetro Local Avaliação Danificações e


arames visíveis nos arames reduzido do do total deformações
exteriores cabo ponto
de me-
dição
Número Número Grau de da- Grau de da- % Grau de da- Tipo
em com- em com- nificação2 nificação2 nificação2
primento primento
de 6 d de 30 d

Data: Assinatura:
Fornecedor do cabo: Quantidade de horas de serviço:
Outras observações: Razões para uma substituíção do cabo:

1 riscar o não oportuno


2 nesta coluna escrever por favor: mínimo, médio, elevado, muito elevado, substituir

910 LIEBHERR 8.04


8.04 Controlo dos cabos de aço da grua 146115-00

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8.04 LIEBHERR 911


146115-00 8.04 Controlo dos cabos de aço da grua

B194071

912 LIEBHERR 8.04


8.04 Controlo dos cabos de aço da grua 146115-00

11 Anexo 3

Observação
Imagens das deformações
Para uma clara apresentação muitas figuras são mostradas com deformações exageradas
 O cabo representado deveria ter sido já substituído antes deste estádio.

Exemplos típicos de danificações que podem aparecer nos cabos de aço:


– tabela 1:
deformação em forma de rabo de porco: de uma deformação, na qual o eixo longitudinal do cabo
é indicado em forma de espiral.
O cabo de aço deverá ser substituído quando o valor da deformação ultrapassar as
definições que estão descritas no capítulo “Critérios para a substituíção do cabo de aço”,
parágrafo “deformação em espécie de saca-rolhas”.
– tabela 2:
formação de cesta num cabo com arames múltiplos (gaiola de passarinho).
Razão para se substituir o cabo imediatamente.
– tabela 3:
saída da alma do cabo de aço, geralmente em combinação com formação de cesta em directa
proximidade (alma saltada).
Razão para se substituir o cabo imediatamente.
– tabela 4:
somente uma perna é referida na formação de laços, mesmo quando na examinação resultou um
comprimento de cabo maior, no qual as deformações são visíveis em espaços regulares; por
princípio deformações ao longo de uma torção.
Razão para se substituir o cabo imediatamente.
– tabela 5:
agravamento forte dos erros anteriores (veja tabela 4) (típico para um cabo de elevação num
sistema de cravamento).
Razão para se substituir o cabo imediatamente.
– tabela 6:
fortes quebras ou nós
Observe a zona de torção irregular a qual conduz à saída da camada interior de fibra.
Razão para se substituir o cabo imediatamente.
– tabela 7:
um cabo de aço, que ao ser colocado foi dobrado mas todavia foi colocado em funcionamento e
agora está exposto a um desgaste limitado no local e tensão do cabo insuficiente.
Razão para se substituir o cabo imediatamente.
– tabela 8:
esmagamentos em consequência de danificações locais mecânicas limitadas, que por
consequência se forma um desequilibro por baixo de uma perna que conduzirá a rupturas dos
arames (arames rompido).
Razão para se substituir o cabo imediatamente.
– tabela 9:
Esmagamentos num cabos de arames múltiplos através dum mal enrolamento no tambor do cabo
(esmagamento).
Observe como o comprimento da perna exterior da torção se aumentou. Também aqui aparecerá
sob carga um desequilibro do carregamento.
Razão para se substituir o cabo imediatamente.
– tabela 10:
exemplo para dobras extremas
Razão para se substituir o cabo imediatamente.

8.04 LIEBHERR 913


146115-00 8.04 Controlo dos cabos de aço da grua

12 Anexo 4
Convenções para a quantidade de rupturas dos arames conforme a norma ISO 4309
para o grupo propulsor nos grupos da classificação M1, M2, M3 e M4
Cabo de elevação 1, 2:

Tipo de Cabo Torção do Número de arames Número visível de rupturas do arame


grua [mm] cabo de sustentação durante o processo de substituíção
em um comprimento de
nas pernas 6 x cabo 30 x cabo
exteriores
LTM 17 Torção igual 105 2 4
1070-4.1 (LL)

914 LIEBHERR 8.04


8.07 Controlo do travão pneumático dos travões de tambor 145045-00

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8.07 LIEBHERR 915


145045-00 8.07 Controlo do travão pneumático dos travões de tambor

B190108

916 LIEBHERR 8.07


8.07 Controlo do travão pneumático dos travões de tambor 145045-00

1 Generalidades
O controle do sistema de travões da gruas móveis de accionamento pneumático deve ser executado
anualmente.
Na Alemanha deverão ser executadas as verificações principais e controlos de segurança conforme
o § 29 STVZO (código para circulação em estradas públicas na Alemanha).
Em outros países deve-se proceder de acordo com a normas nacionais em vigor.

2 Controlo visual
Controle se as seguintes exigências estão cumpridas:
– os condutos mangueiras e tubulações não deve estar danificados, sem sinais de corrosão e
montados correctamente
– todos os equipamentos devem ser montados e fixados correctamente.
Deve observar que nos cilindros de membranas o orifício de respiração 4 que está por baixo
esteja livre (retirar o tampão). Se isto for observado o fole das membranas podem emperrar. A
mola acumuladora não será completamente soltada e os travões sobreaquecem.
O orifício de respiração 1, o furo de aspiração 2 e o orifício de respiração 3 têm que estar
fechados todavia com o tampão.
– o depósito de ar comprimido deve estar isento de danos exteriores por corrosão
as placas de identificação especificadas do reservatório existem.
Nas paredes do recipiente não podem ser executados trabalhos de soldadura nem tratamentos
térmicos.
– o depósito de ar comprimido deve estar sem água
– controlar se a proteccão de borracha sanfonada contra poeira não está danificada
– as articulações devem estar travadas, com movimentos livres e sem danos
– hastes e tirantes não devem estar soldados, entortados ou de qualquer outra forma danificados
– perfeita regulagem dos travões das rodas, (folga, curso cilindro do travão, espessura dos calços,
hastes de regulagem).

3 Controlo do funcionamento e da eficiência dos


travões
3.1 Controlo do funcionamento
– Controlar o regulador de ar comprimido, prensa de ar comprimido: a pressão de ligamento,
pressão de desligamento e potência de alimentação
– Controlar o sistema de ar comprimido: estanqueidade e reserva de pressão
– Válvula de protecção multi-circuito, válvulas de descarga e dispositivo de aviso: controlar a
função

3.2 Controle da eficiência


O funcionamento dos travões pode ser controlado através de orifícios de inspecção nas chapas de
protecção:
– carregar o pedal do travão: as duas sapatas do travão encostam no tambor
– libertar o pedal do travão: as sapatas do travão voltam imediatamente para a sua posição inicial
Controlar a eficiência dos travões:
– medir o retardamento
– medição do percurso de travagem
– determinar a travagem sobre os bancos de ensaio dos travões

8.07 LIEBHERR 917


145045-00 8.07 Controlo do travão pneumático dos travões de tambor

Medição do retardo com um aparelho de medição de retardo


Com uma pressão controlada de 6,5 bar o retardo médio de dm deve ser maior que 4,5 m/s2 .
Medição do percurso de travagem
Com uma pressão controlada de 6,5 bar o percurso de travagem s deve ser menor do que o percurso
indicado na tabela.

Velocidade de controle Percurso de


travagem
v [km/h] s [m]
20 6,5
30 12,5
40 19,8
50 29,0

Controle da força de travagem através do banco de ensaio dos travões


Quando as forças dos travões forem medidas nos eixos do veículo, a travagem se calcula da
seguinte forma:

Gz = peso total permitido do veículo [N]


z = travagem [%]
F1 = força de travagem do primeiro eixo, determinada com a pressão p1 [N]
F2 = força de travagem do segundo eixo, determinada com a pressão p2 [N]
Fn = força de travagem do último eixo, determinada com a pressão pn [N]
pN1...n = pressão máxima de travagem do eixo respectivo [bar]
p1...n = pressão de travagem que é exercida nos cilindros das rodas dos respectivos eixos [bar]

4 Inspecção interior dos travões


PERIGO
Perigo de acidente!
 Todos os trabalhos de manutenção e reparação nos travões somente podem ser executados por
pessoal autorizado e especializado.

A cada três meses deve-se controlar as condições dos calços dos travões através dos orifícios de
inspecção nas chapas de protecção.
A cada 12 meses deve-se desmontar e controlar as condições internas de cada uma das peças dos
travões através de extracção do tambor de travão.

AVISO
Perigo de danificações nos travões!
 Travões com o tambor do travão extraído não podem ser accionados!

Deve-se renovar os calços dos travões quando este atingir uma espessura de 5,5 mm (calço novo
tem uma espessura de 18 mm) sem a espessura da chapa dos calços. Também deve-se renovar no
caso do calços estar contaminado com óleo, ou quando ele estiver queimado, ou ainda vitrificado.

918 LIEBHERR 8.07


8.07 Controlo do travão pneumático dos travões de tambor 145045-00

PERIGO
Perigo de acidente!
 Somente se deve substituir os calços nas duas rodas do mesmo eixo.

Somente os calços novos de qualidade do tipo Jurid 546, Bremskerl 6275 e Beral 1549 são
indicados e aprovados para os travões.
Rectificar por princípio os tambores dos travões. Quando se rectificar os tambores dos travões não
se deve ultrapassar a medida permitida de 0,75% do diâmetro nominal.
Exemplo:
diâmetro nominal: 500,00 mm
medida de rectificação permitida: 3,75 mm
diâmetro interior permitido: 503,75 mm

PERIGO
Perigo de acidente!
 Quando o diâmetro interno do tambor atingir um diâmetro maior do que 503,75 mm este deve ser
substituído.

Para uma correcção do desgaste dos calços dos travões e da centralização dos travões, o travão
está equipado dum dispositivo de ajuste automático.
O dispositivo de ajuste automático é livre de manutenção.

PERIGO
Perigo de acidente!
 Com peças individuais defeituosas renovar completamente o ajuste.
 Utilize para isso o jogo de reparações “ajuste”.

A cada dois anos o mais tardar deve-se substituir as molas de tracção e pressão, assim como os
anéis de vedação, as protecções de borracha contra pó e as foles.
Depois da montagem deve ser executada uma inspecção visual, funcional e um teste de eficiência
dos travões.

8.07 LIEBHERR 919


920 LIEBHERR
9.00 Notas gerais

LIEBHERR 921
142103-04 9.02 Trabalhos de conservação suplementares

B195219

922 LIEBHERR 9.02


9.02 Trabalhos de conservação suplementares 142103-04

1 Medidas de controle
Antes da colocação em serviço da grua, isso significa, a cada dia, deve-se inspeccionar a sala de
máquinas. Deve-se controlar se os condutos de combustível e de óleo estão estanques ou existe
algum vazamento de óleo ou combustível. Da mesma forma deve-se controlar a estanquidade dos
filtros de combustível e de óleo e da bomba de injecção.
Nos controlos diários também se deve controlar a estanquidade dos motores hidráulicos, dos
agregados hidráulicos, dos accionamentos dos ventiladores e os seus condutores de alimentação
sobre uma correcta vedação.
O sistema de escape, especialmente as flanges do escape e travões de válvulas de escape, devem
ser controladas sobre a estanquidade e bom funcionamento. As molas de retorno das tampas do
escape devem trabalhar perfeitamente, já que ficando presas e por isso com tampas de escape
fechadas, pode conduzir a um enorme sobreaquecimento do motor durante seu funcionamento.
Deve-se controlar se a instalação eléctrica está bem fixada e com uma distância suficiente das partes
quentes do sistema de escape e se esta não apresenta nenhuma falha na isolação.
Para diminuir o nível de ruído emitido pela grua, estão montados em alguns tipos de gruas placas de
isolamento acústico nos compartimentos do motor e transmissão. Essas isolações não propagam o
fogo e parcialmente conforme o local de aplicação não são inflamáveis.
Deve-se controlar, se as placas de isolamento acústico estão sujas de agentes dissolventes,
contaminação excessiva com óleos ou combustíveis assim como danificações.
No caso de ocorrer tais contaminações, as placas de isolamento acústico deverão ser imediatamente
retiradas e ser substituídas por peças originais.
Na limpeza do compartimento do motor e da transmissão deverá observar as indicações de
conservação para amortecimentos acústicos, ver o capítulo 7.01.

2 Cuidado durante os trabalhos de reparação e de


manutenção
Na substituição do filtro de óleo e do óleo Diesel deve-se ser muito cuidadoso com a limpeza. Caso
vaze algum combustível Diesel ou óleo esse deve ser removido imediatamente. Deve-se controlar a
estanquidade dos sistemas através de um ensaio.
A zona V do motor Diesel tem que ser controlada se está livre de óleo e combustível, especialmente
após reparação e trabalhos de manutenção, mas também em intervalos de tempo regulares. O
combustível acumulado zona V poderá durante a marcha espalhar-se pelo compartimento do motor e
em pontos quentes incendiar.
Mais uma vez se chama especial atenção, que todos os condutores eléctricos deverão estar
assentados correctamente e fixados nos seus dispositivos de fixação e que durante o tempo de
serviço o aparecimento de pontos desgastados ou porosos do isolamento ou das coberturas deverão
ser imediatamente reparados. Instalações que não estejam em perfeito estado devem ser refeitas
imediatamente modo adequado.
Chama-se atenção que os condutores de combustível e de óleo poderão ficar porosos no decorrer
dos anos por decomposição do material. Mangueiras condutoras que exteriormente aparentem estar
porosas deverão ser renovadas o mais rápido possível. (ver para isso também os regulamentos
sobre a vida útil das mangueiras condutoras).
Deve-se urgentemente observar, que durante os trabalhos de serviço os tubos e mangueiras
condutoras instaladas no compartimento do motor não devem ser de nenhuma forma pisadas. Isso
também é válido especialmente para a tubulação da injecção de combustível. Se na montagem for
impossível não pisar sobre o motor então deve-se proteger o motor com uma placa de cobertura (por
exemplo com uma prancha de madeira).

9.02 LIEBHERR 923


142103-04 9.02 Trabalhos de conservação suplementares

3 Trabalhos de manutenção importantes


Os eixos articulados têm que ser regularmente lubrificados e conforme as prescrições com massa
lubrificante para o mancal de rolamento especificada pela LIEBHERR para se evitar eventuais
aquecimentos por fricção.
Os parafusos dos eixos articulados deverão ser regularmente controlados ao sua fixação sólida.
Os níveis dos óleos nas caixa de engrenagens e no motor deverão ser regularmente controlados. O
óleo normal consumido deverá ser reenchido. Num elevado consumo de óleo ou perda de óleo
deverá ser reparada a causa.

4 Notas de manutenção para componentes


substituíveis
No caso da substituição de qualquer componente de accionamento, tal como motor Diesel, caixa de
engrenagens, eixos etc.: antes da colocação em serviço reencher com o tipo de óleo correcto até
atingir a marca "máx."; tipo de óleo, ver placa de identificação do tipo de óleo e a tabela de
lubrificantes.
Executar a primeira manutenção conforme o capítulo “Intervalos de manutenção”; depois disso
realizar a manutenção em intervalos regulares.
As instruções para a rodagem devem ser respeitadas.

5 Indicações para o serviço de marcha


PRECAUÇÃO
Perigo de danos no motor!
 Não ultrapassar o número permitido de rotações do motor.

6 Eliminação
Óleos para motor, para engrenagem e do sistema hidráulico, massa lubrificante, combustível:
estas substâncias nunca devem atingir o solo, águas, esgotos, a canalização ou lençol freático.
Na sua eliminação deverão ser observadas os regulamentos locais das entidades responsáveis.
Enchimento do radiador para os motores Diesel e sistemas de aquecimento:
os produtos anticongelantes / produtos anticorrosivos concentrados deverão ser tratados como
detritos especiais.
Na eliminação de agentes refrigerantes utilizados (mistura de anticongelantes / agente anticorrosivo
com água de torneira) deverão ser observadas as prescrições das autoridades públicas locais.

7 Substituição das rodas


Os pneus da grua sofrem cargas diferentes durante o trabalho.
As cargas dependem da posição de montagem das rodas na grua, como por exemplo:
– eixos não motrizes rígidos e de direcção
– eixos motrizes rígidos e de direcção
– posições carregadas e não carregadas nos pneus

924 LIEBHERR 9.02


9.02 Trabalhos de conservação suplementares 142103-04

Com isso resultar-se-á conforme a execução do perfil diferentes formas de desgaste das superfícies
de rolamento.
Para alcançar uma forma de desgaste uniforme de todos os pneus num veículo é aconselhável um
rodízio entre as rodas. Esta mudança deverá ocorrer, logo que seja reconhecida uma forma de
desgaste irregular. Tem-se comprovado com isso intervalos entre5000 km e 10000 km. A mudança
das rodas deverá ocorrer cruzadamente (veja as figuras a seguir). Além disso as posições deverão
de ser de tal forma escolhidas, para que os pneus com a forma de desgaste uniforme sejam
montadas na posição com a forma de desgaste irregular.
Comforto de marcha e rendimento de andamento dos pneus serão positivamente influenciadas
através de tais medidas.

8 Substituição dos pneus


A substituição dos pneus somente pode ser executada por pessoal especializado autorizado; isto
vale tanto para a desmontagem como também para a montagem dos pneus sobre a roda de centro
inteiriço (jantes).
Todos as partes das jantes deverão ser limpas e controladas se existem danos! Na montagem
deverão ser utilizados um anel de fecho novo e um anel de vedação novo.

PERIGO
Elevado perigo de acidente!
Se o anel de fecho não assenta completamente sobre a ranhura, esta poderá soltar-se
explosivamente ao serem enchidos os pneus!
 Controlar o assentamento correcto dos pneus, anéis laterais e anel de fecho.

9.02 LIEBHERR 925


142103-04 9.02 Trabalhos de conservação suplementares

B182295

926 LIEBHERR 9.02


9.02 Trabalhos de conservação suplementares 142103-04

B182296

9.02 LIEBHERR 927


142103-04 9.02 Trabalhos de conservação suplementares

B182297

928 LIEBHERR 9.02


15.00 Deslocamento com o equipamento
montado

LIEBHERR 929
146620-00 15.01 Serviço de marcha com o equipamento montado

930 LIEBHERR 15.01


15.01 Serviço de marcha com o equipamento montado 146620-00

Página vazia!

15.01 LIEBHERR 931


146620-00 15.01 Serviço de marcha com o equipamento montado

B197139

932 LIEBHERR 15.01


15.01 Serviço de marcha com o equipamento montado 146620-00

1 Medidas antes do deslocamento com o


equipamento em estado montado

PERIGO
Tombamento da grua!
 É necessário cumprir imprescindivelmente os valores e as indicações especificadas nas
seguintes tabelas durante o deslocamento da grua com equipamento.

Pode deslocar-se a grua com a suspensão dos eixos bloqueada com equipamento e com o chassi
superior girado para a frente e para trás.
Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:
– o local de estabilização e a faixa de rodagem são planas, horizontais, e resistentes
– a grua é deslocada conforme as tabelas no planejador de trabalhos

1.1 Medidas antes de proceder com equipamento


Estas comutações são condições para o deslocamento da grua mais tarde com equipamento.
 Accionar o pulsador 129 e o pulsador 143.
Resultado:
– a grua será nivelada horizontalmente através do ajuste do nivelamento.

 Accionar o pulsador 130 e o pulsador 143.


Resultado:
– a suspensão dos eixos está bloqueada.

 Executar o processo de apoio, como está descrito no Capítulo 3.05.

1.2 Medidas após o serviço da grua


 Retrair a lança telescópica completamente.

PERIGO
Tombamento da grua!
Antes de girar o chassi superior é necessário que a grua se encontre convenientemente estabilizada
na horizontal. As longarinas corrediças devem encontrar-se encavilhadas.
 Estabilizar a grua correctamente e na horizontal.
 Encavilhar as longarinas corrediças.

 Girar o chassi superior para a posição determinada nas tabelas para a frente ou para trás.

PERIGO
Tombamento da grua!
 O chassi superior deverá ser travado mecanicamente com o chassi da grua na direcção
longitudinal do veículo.

 Accionar o pulsador 369.


Resultado:
– no monitor LICCON aparece na imagem de serviço o símbolo “Cavilha de retenção da plataforma
giratória, travada”, fig. 1.
– o chassi superior será travado com o chassi inferior

 Subir respectivamente descer a lança telescópica (T), ou a ponta abatível (TK/TNZK) e a ponta
abatível com extensão (TVK/TVNZK) como está descrito nas tabelas de cargas correspondentes
no ângulo indicado.

15.01 LIEBHERR 933


146620-00 15.01 Serviço de marcha com o equipamento montado

1.3 Baixar da grua sobre os eixos bloqueados


PRECAUÇÃO
Danificação da suspensão do eixo!
 Certifique-se que a faixa de rodagem deverá ser plana e horizontal e resistente á carga de cada
um dos eixos.
 Certifique-se que, todas as rodas se encontrem igualmente apoiadas sobre o solo.

PERIGO
Tombamento da grua!
 Durante a operação de baixar, deverá controlar-se permanentemente a posição horizontal da
grua.

 Retraindo os cilindros de apoio cautelosamente.


Resultado:
– a grua será descida sobre os eixos bloqueados.

Para que a grua num eventual baixamento do subsolo se possa apoiar, não podem ser retraídos
completamente os cilindros de apoio verticais.
 Retrair os cilindros de apoio verticais com as placas de apoio até cerca de 50 mm do solo.
 Expandir as longarinas corrediças para a base de apoio máxima e encavilhar.

2 Deslocamento no estado montado


PERIGO
Tombamento da grua!
Se as condições que se seguem não forem respeitadas a grua pode tombar e matar pessoas!
 Certifique-se que todas as seguintes condições estão cumpridas.

Certifique-se que as seguintes condições sejam cumpridas:


– o chassi superior encontra-se na direcção longitudinal do veículo para trás respectivamente para
a frente e está travado mecanicamente com o chassi da grua
– conforme as tabelas no Capítulo 15.05 está montado o contrapeso indicado
– a grua está equipada conforme as tabelas no Capítulo 15.05
– os eixos estão bloqueados
– as longarinas corrediças estão expandidas pelo mínimo para a respectiva base de apoio mínima
indicada respectivamente retraída para a próxima maior base de apoio e encavilhada.
– os cilindros de apoio estão com as placas de apoio expandidos aproximadamente5 cm por cima
do solo
– a pressão do ar prescrito existe em todos os pneus
– o subsolo deve ser plano, horizontal e resistir á carga de cada eixo (consulte as tabelas)
– na zona de deslocação não se encontram nem pessoas nem obstáculos

2.1 Deslocação
PERIGO
Tombamento da grua!
Se as condições que se seguem não forem cumpridas, a grua pode tombar e matar pessoas!
 A faixa de rodagem tem de ser plana e resistente e controlada antes do deslocamento sobre
inclinações e desnivelamentos!
 Na direcção de marcha o terreno não pode apresentar numa subida média autorizada de 1%
(0,6°) mais do que 3° da subida máxima!

934 LIEBHERR 15.01


15.01 Serviço de marcha com o equipamento montado 146620-00

 A inclinação lateral da grua pode ser no máximo 1°!


 Os contrapesos apresentados nas tabelas no Capítulo 15.05 têm de ser respeitados!

É necessário que, durante a deslocação, um ajudante observe a lança basculada para cima assim
como os estabilizadores quanto ao perigo de colisão.
 Conectar o serviço de manobras, consulte o Capítulo 3.04.
 Deslocar só com o máximo cuidado, aceleração mínima assim como travar cuidadosamente.

3 Tabelas para o deslocamento com equipamento em


estado montado
As tabelas dos diversos estados dos equipamentos montados no momento para o deslocamento em
estado montado pode ser consultadas no Capítulo 15.05.

15.01 LIEBHERR 935


146621-00 15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados

B198073

936 LIEBHERR 15.05


15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados 146621-00

1 Tabelas para o deslocamento com equipamento em


estado montado

1.1 Lança telescópica T-11.0 (0/0/0/0/0)


Observação
 Na tabela é considerado o peso de moitão de gancho respectivo de 500 kg no cabeçal da lança
telescópica.

14.00 R 25 10 bar
16.00 R 25 10 bar
20.5 R 25 8 bar
Sentido da lança para a frente
Ponta Contrape- Ângulo da Largura de máxima máxima
abatível so lança teles- apoio carga sobre carga sobre
cópica em (mín. B) o eixo por o eixo por
relação á eixo eixo
horizontal
1 ... 2 3 ... 4
[m] [t] α [m] [t] [t]
sem 14.5 0° ... 51° 2.30 7 21
sem 14.5 0° ... 33° 2.30 7 19
sem 13.3 0° ... 55° 2.30 7 20
sem 13.3 0° ... 33° 2.30 7 18
sem 11.9 0° ... 59° 2.30 7 20
sem 11.9 0° ... 8° 2.30 7 17
sem 10.7 0° ... 62° 2.30 8 19
sem 10.7 0° ... 9° 2.30 8 15
sem 6.9 0° ... 72° 2.30 9 17
sem 6.9 0° ... 33° 2.30 9 13
sem 5.7 0° ... 75° 2.30 9 17
sem 5.7 1° ... 7° 2.30 9 12

15.05 LIEBHERR 937


146621-00 15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados

1.2 Lança telescópica T-11.0 (0/0/0/0/0)


Observação
 Na tabela é considerado o peso de moitão de gancho respectivo de 500 kg no cabeçal da lança
telescópica.

14.00 R 25 10 bar
16.00 R 25 10 bar
20.5 R 25 8 bar
Sentido da lança para trás
Ponta Contrape- Ângulo da Largura de máxima máxima
abatível so lança teles- apoio carga sobre carga sobre
cópica em (mín. B) o eixo por o eixo por
relação á eixo eixo
horizontal
1 ... 2 3 ... 4
[m] [t] α [m] [t] [t]
sem 14.5 0° ... 84° 2.30 17 15
sem 14.5 38° ... 58° 2.30 13 13
sem 13.3 0° ... 84° 2.30 16 15
sem 13.3 50° ... 54° 2.30 12 12
sem 11.9 0° ... 84° 2.30 15 15
sem 11.9 49° ...60° 2.30 12 12
sem 10.7 0° ... 84° 2.30 15 15
sem 10.7 48° ... 65° 2.30 12 13
sem 6.9 0° ... 84° 2.30 13 14
sem 6.9 57° ... 71° 2.30 11 11
sem 5.7 0° ... 84° 2.30 13 14
sem 5.7 66° ... 67° 2.30 10 10

938 LIEBHERR 15.05


15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados 146621-00

1.3 Lança telescópica T-11.0 (0/0/0/0/0), TK/TNZK, δ= 0°


Observação
 Na tabela é considerado o peso de moitão de gancho respectivo de 300 kg no cabeçal da lança
telescópica.

14.00 R 25 10 bar
16.00 R 25 10 bar
20.5 R 25 8 bar
Sentido da lança para a frente
Ponta Contrape- Ângulo da Largura de máxima máxima
abatível so lança teles- apoio carga sobre carga sobre
cópica em (mín. B) o eixo por o eixo por
relação á eixo eixo
horizontal
1 ... 2 3 ... 4
[m] [t] α [m] [t] [t]
K-9.5 14.5 1° ... 61° 2.30 9 21
K-9.5 14.5 1° ... 25° 2.30 9 17
K-9.5 13.3 1° ... 64° 2.30 9 21
K-9.5 13.3 1° ... 25° 2.30 9 16
K-9.5 11.9 1° ... 66° 2.30 10 20
K-9.5 11.9 1° ... 26° 2.30 10 15
K-9.5 10.7 1° ... 69° 2.30 10 20
K-9.5 10.7 1° ... 26° 2.30 10 14
K-9.5 6.9 1° ... 76° 5.50 11 18
K-9.5 6.9 1° ... 26° 5.50 11 11
K-9.5 5.7 1° ... 78° 5.50 12 17
K-9.5 5.7 9° ... 38° 5.50 12 11
K-16.0 14.5 1° ... 64° 2.30 10 22
K-16.0 14.5 1° ... 23° 2.30 10 17
K-16.0 13.3 1° ... 66° 5.50 10 21
K-16.0 13.3 1° ... 23° 5.50 10 15
K-16.0 11.9 1° ... 68° 5.50 11 20
K-16.0 11.9 1° ... 24° 5.50 11 14
K-16.0 10.7 1° ... 71° 5.50 11 20
K-16.0 10.7 1° ... 24° 5.50 11 13

15.05 LIEBHERR 939


146621-00 15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados

14.00 R 25 10 bar
16.00 R 25 10 bar
20.5 R 25 8 bar
Sentido da lança para a frente
Ponta Contrape- Ângulo da Largura de máxima máxima
abatível so lança teles- apoio carga sobre carga sobre
cópica em (mín. B) o eixo por o eixo por
relação á eixo eixo
horizontal
1 ... 2 3 ... 4
[m] [t] α [m] [t] [t]
K-16.0 6.9 1° ... 77° 5.50 12 18
K-16.0 6.9 23° ... 35° 5.50 12 12
K-16.0 5.7 1° ... 79° 5.50 13 17
K-16.0 5.7 29° ...44° 5.50 11 12

940 LIEBHERR 15.05


15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados 146621-00

1.4 Lança telescópica T-11.0 (0/0/0/0/0), TK/TNZK, δ= 0°


Observação
 Na tabela é considerado o peso de moitão de gancho respectivo de 300 kg no cabeçal da lança
telescópica.

14.00 R 25 10 bar
16.00 R 25 10 bar
20.5 R 25 8 bar
Sentido da lança para trás
Ponta Contrape- Ângulo da Largura de máxima máxima
abatível so lança teles- apoio carga sobre carga sobre
cópica em (mín. B) o eixo por o eixo por
relação á eixo eixo
horizontal
1 ... 2 3 ... 4
[m] [t] α [m] [t] [t]
K-9.5 14.5 1° ... 84° 2.30 17 17
K-9.5 14.5 56° ... 65° 2.30 13 13
K-9.5 13.3 1° ... 84° 5.50 16 17
K-9.5 13.3 56° ...69° 5.50 13 13
K-9.5 11.9 1° ... 84° 5.50 15 17
K-9.5 11.9 62° ... 66° 5.50 12 12
K-9.5 10.7 1° ... 84° 5.50 15 17
K-9.5 10.7 62° ... 70° 5.50 12 12
K-9.5 6.9 1° ... 84° 5.50 13 17
K-9.5 6.9 67° ... 74° 5.50 11 12
K-9.5 5.7 1° ... 84° 5.50 13 17
K-9.5 5.7 67° ... 77° 5.50 11 11
K-16.0 14.5 1° ... 84° 5.50 17 19
K-16.0 14.5 60° ... 67° 5.50 13 13
K-16.0 13.3 1° ... 84° 5.50 16 19
K-16.0 13.3 60° ... 70° 5.50 13 13
K-16.0 11.9 1° ... 84° 5.50 15 18
K-16.0 11.9 66° ... 68° 5.50 12 12
K-16.0 10.7 1° ... 84° 5.50 15 18
K-16.0 10.7 65° ... 71° 5.50 12 12

15.05 LIEBHERR 941


146621-00 15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados

14.00 R 25 10 bar
16.00 R 25 10 bar
20.5 R 25 8 bar
Sentido da lança para trás
Ponta Contrape- Ângulo da Largura de máxima máxima
abatível so lança teles- apoio carga sobre carga sobre
cópica em (mín. B) o eixo por o eixo por
relação á eixo eixo
horizontal
1 ... 2 3 ... 4
[m] [t] α [m] [t] [t]
K-16.0 6.9 18° ...84° 5.50 13 18
K-16.0 6.9 70° ... 75° 5.50 11 11
K-16.0 5.7 27° ... 84° 5.50 13 17
K-16.0 5.7 70° ...78° 5.50 11 11

942 LIEBHERR 15.05


15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados 146621-00

1.5 Lança telescópica T-11.0 (0/0/0/0/0), TK/TNZK, δ= 20°


Observação
 Na tabela é considerado o peso de moitão de gancho respectivo de 300 kg no cabeçal da lança
telescópica.

14.00 R 25 10 bar
16.00 R 25 10 bar
20.5 R 25 8 bar
Sentido da lança para a frente
Ponta Contrape- Ângulo da Largura de máxima máxima
abatível so lança teles- apoio carga sobre carga sobre
cópica em (mín. B) o eixo por o eixo por
relação á eixo eixo
horizontal
1 ... 2 3 ... 4
[m] [t] α [m] [t] [t]
K-9.5 14.5 10° ... 63° 2.30 9 21
K-9.5 14.5 10° ... 27° 2.30 9 17
K-9.5 13.3 10° ... 65° 2.30 9 21
K-9.5 13.3 10° ... 27° 2.30 9 17
K-9.5 11.9 10° ... 68° 2.30 10 20
K-9.5 11.9 10° ...28° 2.30 10 15
K-9.5 10.7 10° ... 70° 2.30 10 19
K-9.5 10.7 10° ...28° 2.30 10 14
K-9.5 6.9 10° ... 77° 5.50 11 18
K-9.5 6.9 10° ...28° 5.50 11 12
K-9.5 5.7 10° ...80° 5.50 12 17
K-9.5 5.7 10° ... 39° 5.50 12 11
K-16.0 14.5 12° ... 66° 2.30 10 21
K-16.0 14.5 12° ... 25° 2.30 10 16
K-16.0 13.3 12° ... 69° 5.50 10 21
K-16.0 13.3 12° ... 25° 5.50 10 15
K-16.0 11.9 12° ... 71° 5.50 11 20
K-16.0 11.9 12° ... 26° 5.50 11 14
K-16.0 10.7 12° ... 73° 5.50 11 20
K-16.0 10.7 12° ... 26° 5.50 11 13

15.05 LIEBHERR 943


146621-00 15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados

14.00 R 25 10 bar
16.00 R 25 10 bar
20.5 R 25 8 bar
Sentido da lança para a frente
Ponta Contrape- Ângulo da Largura de máxima máxima
abatível so lança teles- apoio carga sobre carga sobre
cópica em (mín. B) o eixo por o eixo por
relação á eixo eixo
horizontal
1 ... 2 3 ... 4
[m] [t] α [m] [t] [t]
K-16.0 6.9 12° ... 79° 5.50 12 18
K-16.0 6.9 26° ... 37° 5.50 11 11
K-16.0 5.7 12° ... 82° 5.50 12 17
K-16.0 5.7 31° ... 46° 5.50 12 11

944 LIEBHERR 15.05


15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados 146621-00

1.6 Lança telescópica T-11.0 (0/0/0/0/0), TK/TNZK, δ= 20°


Observação
 Na tabela é considerado o peso de moitão de gancho respectivo de 300 kg no cabeçal da lança
telescópica.

14.00 R 25 10 bar
16.00 R 25 10 bar
20.5 R 25 8 bar
Sentido da lança para trás
Ponta Contrape- Ângulo da Largura de máxima máxima
abatível so lança teles- apoio carga sobre carga sobre
cópica em (mín. B) o eixo por o eixo por
relação á eixo eixo
horizontal
1 ... 2 3 ... 4
[m] [t] α [m] [t] [t]
K-9.5 14.5 10° ...84° 2.30 16 17
K-9.5 14.5 58° ...67° 2.30 13 13
K-9.5 13.3 10° ...84° 5.50 16 17
K-9.5 13.3 64° 5.50 12 12
K-9.5 11.9 10° ...84° 5.50 15 17
K-9.5 11.9 64° ... 68° 5.50 12 12
K-9.5 10.7 10° ...84° 5.50 14 17
K-9.5 10.7 64° ... 71° 5.50 12 12
K-9.5 6.9 10° ...84° 5.50 13 17
K-9.5 6.9 69° ... 75° 5.50 11 11
K-9.5 5.7 10° ...84° 5.50 12 17
K-9.5 5.7 69° ...79° 5.50 11 11
K-16.0 14.5 12° ...84° 5.50 16 18
K-16.0 14.5 63° ...70° 5.50 13 13
K-16.0 13.3 12° ...84° 5.50 15 18
K-16.0 13.3 63° ... 73° 5.50 13 13
K-16.0 11.9 12° ...84° 5.50 15 18
K-16.0 11.9 68° ... 71° 5.50 12 12
K-16.0 10.7 12° ...84° 5.50 14 18
K-16.0 10.7 68° ... 74° 5.50 12 12

15.05 LIEBHERR 945


146621-00 15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados

14.00 R 25 10 bar
16.00 R 25 10 bar
20.5 R 25 8 bar
Sentido da lança para trás
Ponta Contrape- Ângulo da Largura de máxima máxima
abatível so lança teles- apoio carga sobre carga sobre
cópica em (mín. B) o eixo por o eixo por
relação á eixo eixo
horizontal
1 ... 2 3 ... 4
[m] [t] α [m] [t] [t]
K-16.0 6.9 20° ... 84° 5.50 13 18
K-16.0 6.9 73° ... 78° 5.50 11 11
K-16.0 5.7 29° ... 84° 5.50 12 17
K-16.0 5.7 73° ... 81° 5.50 11 11

946 LIEBHERR 15.05


15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados 146621-00

1.7 Lança telescópica T-11.0 (0/0/0/0/0), TK/TNZK, δ= 40°


Observação
 Na tabela é considerado o peso de moitão de gancho respectivo de 300 kg no cabeçal da lança
telescópica.

14.00 R 25 10 bar
16.00 R 25 10 bar
20.5 R 25 8 bar
Sentido da lança para a frente
Ponta Contrape- Ângulo da Largura de máxima máxima
abatível so lança teles- apoio carga sobre carga sobre
cópica em (mín. B) o eixo por o eixo por
relação á eixo eixo
horizontal
1 ... 2 3 ... 4
[m] [t] α [m] [t] [t]
K-9.5 14.5 18° ... 64° 2.30 9 21
K-9.5 14.5 18° ... 27° 2.30 9 17
K-9.5 13.3 18° ... 66° 2.30 9 21
K-9.5 13.3 18° ... 27° 2.30 9 16
K-9.5 11.9 18° ... 69° 2.30 9 20
K-9.5 11.9 18° ...28° 2.30 9 15
K-9.5 10.7 18° ... 72° 2.30 10 20
K-9.5 10.7 18° ...28° 2.30 10 14
K-9.5 6.9 18° ...79° 5.50 11 18
K-9.5 6.9 18° ...28° 5.50 11 12
K-9.5 5.7 18° ... 81° 5.50 11 17
K-9.5 5.7 18° ... 40° 5.50 11 11
K-16.0 14.5 23° ... 69° 2.30 9 22
K-16.0 14.5 23° ... 25° 2.30 9 17
K-16.0 13.3 23° ... 71° 2.30 10 21
K-16.0 13.3 23° ... 25° 2.30 10 15
K-16.0 11.9 23° ... 73° 5.50 10 20
K-16.0 11.9 23° ...26° 5.50 10 14
K-16.0 10.7 23° ... 76° 5.50 10 20
K-16.0 10.7 23° ...26° 5.50 10 13

15.05 LIEBHERR 947


146621-00 15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados

14.00 R 25 10 bar
16.00 R 25 10 bar
20.5 R 25 8 bar
Sentido da lança para a frente
Ponta Contrape- Ângulo da Largura de máxima máxima
abatível so lança teles- apoio carga sobre carga sobre
cópica em (mín. B) o eixo por o eixo por
relação á eixo eixo
horizontal
1 ... 2 3 ... 4
[m] [t] α [m] [t] [t]
K-16.0 6.9 23° ...82° 5.50 12 18
K-16.0 6.9 25° ... 38° 5.50 12 11
K-16.0 5.7 23° ...84° 5.50 12 17
K-16.0 5.7 32° ... 48° 5.50 11 12

948 LIEBHERR 15.05


15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados 146621-00

1.8 Lança telescópica T-11.0 (0/0/0/0/0), TK/TNZK, δ= 40°


Observação
 Na tabela é considerado o peso de moitão de gancho respectivo de 300 kg no cabeçal da lança
telescópica.

14.00 R 25 10 bar
16.00 R 25 10 bar
20.5 R 25 8 bar
Sentido da lança para trás
Ponta Contrape- Ângulo da Largura de máxima máxima
abatível so lança teles- apoio carga sobre carga sobre
cópica em (mín. B) o eixo por o eixo por
relação á eixo eixo
horizontal
1 ... 2 3 ... 4
[m] [t] α [m] [t] [t]
K-9.5 14.5 18° ...84° 2.30 16 17
K-9.5 14.5 59° ...68° 2.30 13 13
K-9.5 13.3 18° ...84° 2.30 15 17
K-9.5 13.3 58° ... 72° 2.30 13 13
K-9.5 11.9 18° ...84° 5.50 15 17
K-9.5 11.9 65° ... 69° 5.50 12 12
K-9.5 10.7 18° ...84° 5.50 14 17
K-9.5 10.7 65° ... 73° 5.50 12 12
K-9.5 6.9 18° ...84° 5.50 13 17
K-9.5 6.9 70° ...77° 5.50 11 12
K-9.5 5.7 18° ...84° 5.50 12 17
K-9.5 5.7 70° ... 80° 5.50 11 11
K-16.0 14.5 23° ...84° 5.50 15 18
K-16.0 14.5 65° ... 72° 5.50 13 13
K-16.0 13.3 23° ...84° 5.50 15 18
K-16.0 13.3 65° ... 75° 5.50 13 13
K-16.0 11.9 23° ...84° 5.50 14 18
K-16.0 11.9 70° ... 73° 5.50 12 13
K-16.0 10.7 23° ...84° 5.50 14 18
K-16.0 10.7 70° ... 76° 5.50 12 12

15.05 LIEBHERR 949


146621-00 15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados

14.00 R 25 10 bar
16.00 R 25 10 bar
20.5 R 25 8 bar
Sentido da lança para trás
Ponta Contrape- Ângulo da Largura de máxima máxima
abatível so lança teles- apoio carga sobre carga sobre
cópica em (mín. B) o eixo por o eixo por
relação á eixo eixo
horizontal
1 ... 2 3 ... 4
[m] [t] α [m] [t] [t]
K-16.0 6.9 23° ...84° 5.50 12 18
K-16.0 6.9 75° ... 80° 5.50 11 11
K-16.0 5.7 30° ...84° 5.50 12 17
K-16.0 5.7 75° ... 83° 5.50 11 11

950 LIEBHERR 15.05


15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados 146621-00

1.9 Lança telescópica T-11.0 (0/0/0/0/0), TK/TNZK, δ= 60°


Observação
 Na tabela é considerado o peso de moitão de gancho respectivo de 300 kg no cabeçal da lança
telescópica.

14.00 R 25 10 bar
16.00 R 25 10 bar
20.5 R 25 8 bar
Sentido da lança para a frente
Ponta Contrape- Ângulo da Largura de máxima máxima
abatível so lança teles- apoio carga sobre carga sobre
cópica em (mín. B) o eixo por o eixo por
relação á eixo eixo
horizontal
1 ... 2 3 ... 4
[m] [t] α [m] [t] [t]
K-9.5 14.5 26° ... 64° 2.30 8 21
K-9.5 14.5 26° ... 39° 2.30 8 18
K-9.5 13.3 26° ... 67° 2.30 8 21
K-9.5 13.3 26° ... 39° 2.30 8 17
K-9.5 11.9 26° ... 70° 2.30 9 20
K-9.5 11.9 26° ...27° 2.30 9 15
K-9.5 10.7 26° ... 72° 2.30 9 19
K-9.5 10.7 26° ...27° 2.30 9 14
K-9.5 6.9 26° ...80° 5.50 10 18
K-9.5 6.9 26° 5.50 10 11
K-9.5 5.7 26° ... 82° 5.50 11 17
K-9.5 5.7 26° ... 40° 5.50 11 12
K-16.0 14.5 35° ... 70° 2.30 8 22
K-16.0 14.5 35° ... 37° 2.30 8 17
K-16.0 13.3 35° ... 72° 2.30 9 21
K-16.0 13.3 35° ... 37° 2.30 9 17
K-16.0 11.9 35° ... 75° 5.50 9 20
K-16.0 11.9 35° ...38° 5.50 9 15
K-16.0 10.7 35° ...77° 5.50 10 20
K-16.0 10.7 35° ...38° 5.50 10 14

15.05 LIEBHERR 951


146621-00 15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados

14.00 R 25 10 bar
16.00 R 25 10 bar
20.5 R 25 8 bar
Sentido da lança para a frente
Ponta Contrape- Ângulo da Largura de máxima máxima
abatível so lança teles- apoio carga sobre carga sobre
cópica em (mín. B) o eixo por o eixo por
relação á eixo eixo
horizontal
1 ... 2 3 ... 4
[m] [t] α [m] [t] [t]
K-16.0 6.9 35° ...84° 5.50 11 18
K-16.0 6.9 35° ... 37° 5.50 11 11
K-16.0 5.7 35° ...84° 5.50 11 17
K-16.0 5.7 35° ... 48° 5.50 11 12

952 LIEBHERR 15.05


15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados 146621-00

1.10 Lança telescópica T-11.0 (0/0/0/0/0), TK/TNZK, δ= 60°


Observação
 Na tabela é considerado o peso de moitão de gancho respectivo de 300 kg no cabeçal da lança
telescópica.

14.00 R 25 10 bar
16.00 R 25 10 bar
20.5 R 25 8 bar
Sentido da lança para trás
Ponta Contrape- Ângulo da Largura de máxima máxima
abatível so lança teles- apoio carga sobre carga sobre
cópica em (mín. B) o eixo por o eixo por
relação á eixo eixo
horizontal
1 ... 2 3 ... 4
[m] [t] α [m] [t] [t]
K-9.5 14.5 26° ...84° 2.30 16 17
K-9.5 14.5 59° ... 69° 2.30 13 13
K-9.5 13.3 26° ...84° 2.30 15 17
K-9.5 13.3 66° 2.30 12 12
K-9.5 11.9 26° ...84° 2.30 15 17
K-9.5 11.9 66° ... 70° 2.30 12 12
K-9.5 10.7 26° ...84° 5.50 14 17
K-9.5 10.7 66° ... 74° 5.50 13 12
K-9.5 6.9 26° ...84° 5.50 12 16
K-9.5 6.9 71° ...78° 5.50 11 11
K-9.5 5.7 26° ...84° 5.50 12 16
K-9.5 5.7 71° ... 81° 5.50 11 11
K-16.0 14.5 35° ...84° 5.50 15 17
K-16.0 14.5 66° ... 73° 5.50 13 13
K-16.0 13.3 35° ...84° 5.50 15 17
K-16.0 13.3 66° ... 77° 5.50 13 13
K-16.0 11.9 35° ...84° 5.50 14 17
K-16.0 11.9 72° ... 74° 5.50 12 12
K-16.0 10.7 35° ...84° 5.50 13 17
K-16.0 10.7 71° ...78° 5.50 12 13

15.05 LIEBHERR 953


146621-00 15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados

14.00 R 25 10 bar
16.00 R 25 10 bar
20.5 R 25 8 bar
Sentido da lança para trás
Ponta Contrape- Ângulo da Largura de máxima máxima
abatível so lança teles- apoio carga sobre carga sobre
cópica em (mín. B) o eixo por o eixo por
relação á eixo eixo
horizontal
1 ... 2 3 ... 4
[m] [t] α [m] [t] [t]
K-16.0 6.9 35° ...84° 5.50 12 17
K-16.0 6.9 76° ... 82° 5.50 12 12
K-16.0 5.7 35° ...84° 5.50 11 17
K-16.0 5.7 76° ... 84° 5.50 11 11

954 LIEBHERR 15.05


15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados 146621-00

1.11 Lança telescópica T-11.0 (0/0/0/0/0), TK/TNZK, δ= 0°


Observação
 Na tabela é considerado o peso de moitão de gancho respectivo de 300 kg no cabeçal da lança
telescópica.

14.00 R 25 10 bar
16.00 R 25 10 bar
20.5 R 25 8 bar
Sentido da lança para a frente
Ponta Contrape- Ângulo da Largura de máxima máxima
abatível so lança teles- apoio carga sobre carga sobre
cópica em (mín. B) o eixo por o eixo por
relação á eixo eixo
horizontal
1 ... 2 3 ... 4
[m] [t] α [m] [t] [t]
K-3.2 14.5 0° ... 56° 2.30 8 21
K-3.2 14.5 0° ... 27° 2.30 8 18
K-3.2 13.3 0° ... 59° 2.30 8 20
K-3.2 13.3 0° ... 27° 2.30 8 18
K-3.2 11.9 0° ... 63° 2.30 8 20
K-3.2 11.9 0° ... 28° 2.30 8 17
K-3.2 10.7 0° ... 66° 2.30 9 19
K-3.2 10.7 0° ... 28° 2.30 9 15
K-3.2 6.9 0° ... 74° 2.30 10 18
K-3.2 6.9 0° ... 27° 2.30 10 12
K-3.2 5.7 0° ... 76° 2.30 10 17
K-3.2 5.7 0° ... 28° 2.30 10 12

15.05 LIEBHERR 955


146621-00 15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados

1.12 Lança telescópica T-11.0 (0/0/0/0/0), TK/TNZK, δ= 0°


Observação
 Na tabela é considerado o peso de moitão de gancho respectivo de 300 kg no cabeçal da lança
telescópica.

14.00 R 25 10 bar
16.00 R 25 10 bar
20.5 R 25 8 bar
Sentido da lança para trás
Ponta Contrape- Ângulo da Largura de máxima máxima
abatível so lança teles- apoio carga sobre carga sobre
cópica em (mín. B) o eixo por o eixo por
relação á eixo eixo
horizontal
1 ... 2 3 ... 4
[m] [t] α [m] [t] [t]
K-3.2 14.5 0° ... 84° 2.30 17 16
K-3.2 14.5 48° ... 62° 2.30 13 13
K-3.2 13.3 0° ... 84° 2.30 16 16
K-3.2 13.3 57° ... 58° 2.30 12 12
K-3.2 11.9 0° ... 84° 2.30 15 16
K-3.2 11.9 56° ... 63° 2.30 12 13
K-3.2 10.7 0° ... 84° 2.30 15 16
K-3.2 10.7 56° ... 67° 2.30 12 12
K-3.2 6.9 0° ... 84° 2.30 13 16
K-3.2 6.9 63° ... 72° 2.30 11 11
K-3.2 5.7 0° ... 84° 2.30 13 16
K-3.2 5.7 62° ... 76° 2.30 11 12

956 LIEBHERR 15.05


15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados 146621-00

1.13 Lança telescópica T-11.0 (0/0/0/0/0), TK/TNZK, δ= 20°


Observação
 Na tabela é considerado o peso de moitão de gancho respectivo de 300 kg no cabeçal da lança
telescópica.

14.00 R 25 10 bar
16.00 R 25 10 bar
20.5 R 25 8 bar
Sentido da lança para a frente
Ponta Contrape- Ângulo da Largura de máxima máxima
abatível so lança teles- apoio carga sobre carga sobre
cópica em (mín. B) o eixo por o eixo por
relação á eixo eixo
horizontal
1 ... 2 3 ... 4
[m] [t] α [m] [t] [t]
K-3.2 14.5 4° ... 57° 2.30 8 21
K-3.2 14.5 4° ... 27° 2.30 8 18
K-3.2 13.3 4° ... 60° 2.30 8 21
K-3.2 13.3 4° ... 27° 2.30 8 17
K-3.2 11.9 4° ... 63° 2.30 8 20
K-3.2 11.9 4° ... 28° 2.30 8 16
K-3.2 10.7 4° ... 66° 2.30 9 19
K-3.2 10.7 4° ... 28° 2.30 9 15
K-3.2 6.9 4° ... 74° 2.30 10 17
K-3.2 6.9 4° ... 28° 2.30 10 12
K-3.2 5.7 4° ... 77° 2.30 10 17
K-3.2 5.7 4° ... 28° 2.30 10 11

15.05 LIEBHERR 957


146621-00 15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados

1.14 Lança telescópica T-11.0 (0/0/0/0/0), TK/TNZK, δ= 20°


Observação
 Na tabela é considerado o peso de moitão de gancho respectivo de 300 kg no cabeçal da lança
telescópica.

14.00 R 25 10 bar
16.00 R 25 10 bar
20.5 R 25 8 bar
Sentido da lança para trás
Ponta Contrape- Ângulo da Largura de máxima máxima
abatível so lança teles- apoio carga sobre carga sobre
cópica em (mín. B) o eixo por o eixo por
relação á eixo eixo
horizontal
1 ... 2 3 ... 4
[m] [t] α [m] [t] [t]
K-3.2 14.5 4° ... 84° 2.30 17 16
K-3.2 14.5 49° ...62° 2.30 13 13
K-3.2 13.3 4° ... 84° 2.30 16 16
K-3.2 13.3 57° ... 59° 2.30 12 12
K-3.2 11.9 4° ... 84° 2.30 15 16
K-3.2 11.9 57° ... 63° 2.30 12 12
K-3.2 10.7 4° ... 84° 2.30 15 16
K-3.2 10.7 57° ... 68° 2.30 12 12
K-3.2 6.9 4° ... 84° 2.30 13 16
K-3.2 6.9 63° ... 73° 2.30 12 11
K-3.2 5.7 4° ... 84° 2.30 13 16
K-3.2 5.7 70° 2.30 10 10

958 LIEBHERR 15.05


15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados 146621-00

1.15 Lança telescópica T-11.0 (0/0/0/0/0), TK/TNZK, δ= 40°


Observação
 Na tabela é considerado o peso de moitão de gancho respectivo de 300 kg no cabeçal da lança
telescópica.

14.00 R 25 10 bar
16.00 R 25 10 bar
20.5 R 25 8 bar
Sentido da lança para a frente
Ponta Contrape- Ângulo da Largura de máxima máxima
abatível so lança teles- apoio carga sobre carga sobre
cópica em (mín. B) o eixo por o eixo por
relação á eixo eixo
horizontal
1 ... 2 3 ... 4
[m] [t] α [m] [t] [t]
K-3.2 14.5 7° ... 57° 2.30 8 21
K-3.2 14.5 7° ... 28° 2.30 8 18
K-3.2 13.3 7° ... 60° 2.30 8 21
K-3.2 13.3 7° ... 28° 2.30 8 18
K-3.2 11.9 7° ... 63° 2.30 8 20
K-3.2 11.9 7° ... 29° 2.30 8 17
K-3.2 10.7 7° ... 66° 2.30 9 19
K-3.2 10.7 7° ... 29° 2.30 9 15
K-3.2 6.9 7° ... 75° 2.30 10 18
K-3.2 6.9 7° ... 28° 2.30 10 12
K-3.2 5.7 7° ... 77° 2.30 10 17
K-3.2 5.7 7° ... 28° 2.30 10 11

15.05 LIEBHERR 959


146621-00 15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados

1.16 Lança telescópica T-11.0 (0/0/0/0/0), TK/TNZK, δ= 40°


Observação
 Na tabela é considerado o peso de moitão de gancho respectivo de 300 kg no cabeçal da lança
telescópica.

14.00 R 25 10 bar
16.00 R 25 10 bar
20.5 R 25 8 bar
Sentido da lança para trás
Ponta Contrape- Ângulo da Largura de máxima máxima
abatível so lança teles- apoio carga sobre carga sobre
cópica em (mín. B) o eixo por o eixo por
relação á eixo eixo
horizontal
1 ... 2 3 ... 4
[m] [t] α [m] [t] [t]
K-3.2 14.5 7° ... 84° 2.30 16 16
K-3.2 14.5 49° ...62° 2.30 13 13
K-3.2 13.3 7° ... 84° 2.30 16 16
K-3.2 13.3 58° ... 59° 2.30 12 12
K-3.2 11.9 7° ... 84° 2.30 15 16
K-3.2 11.9 57° ... 64° 2.30 12 12
K-3.2 10.7 7° ... 84° 2.30 15 16
K-3.2 10.7 57° ... 68° 2.30 12 12
K-3.2 6.9 7° ... 84° 2.30 13 16
K-3.2 6.9 64° ... 73° 2.30 11 11
K-3.2 5.7 7° ... 84° 2.30 12 16
K-3.2 5.7 63° ... 77° 2.30 11 12

960 LIEBHERR 15.05


15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados 146621-00

1.17 Lança telescópica T-11.0 (0/0/0/0/0), TK/TNZK, δ= 60°


Observação
 Na tabela é considerado o peso de moitão de gancho respectivo de 300 kg no cabeçal da lança
telescópica.

14.00 R 25 10 bar
16.00 R 25 10 bar
20.5 R 25 8 bar
Sentido da lança para a frente
Ponta Contrape- Ângulo da Largura de máxima máxima
abatível so lança teles- apoio carga sobre carga sobre
cópica em (mín. B) o eixo por o eixo por
relação á eixo eixo
horizontal
1 ... 2 3 ... 4
[m] [t] α [m] [t] [t]
K-3.2 14.5 10° ... 57° 2.30 8 21
K-3.2 14.5 10° ... 27° 2.30 8 18
K-3.2 13.3 10° ... 60° 2.30 8 20
K-3.2 13.3 10° ... 27° 2.30 8 17
K-3.2 11.9 10° ... 64° 2.30 8 20
K-3.2 11.9 10° ...28° 2.30 8 16
K-3.2 10.7 10° ... 67° 2.30 9 19
K-3.2 10.7 10° ... 29° 2.30 9 15
K-3.2 6.9 10° ... 75° 2.30 10 17
K-3.2 6.9 10° ...28° 2.30 10 12
K-3.2 5.7 10° ... 78° 2.30 10 17
K-3.2 5.7 10° ...28° 2.30 10 11

15.05 LIEBHERR 961


146621-00 15.05 Tabelas para o deslocamento com os equipamentos montados

1.18 Lança telescópica T-11.0 (0/0/0/0/0), TK/TNZK, δ= 60°


Observação
 Na tabela é considerado o peso de moitão de gancho respectivo de 300 kg no cabeçal da lança
telescópica.

14.00 R 25 10 bar
16.00 R 25 10 bar
20.5 R 25 8 bar
Sentido da lança para trás
Ponta Contrape- Ângulo da Largura de máxima máxima
abatível so lança teles- apoio carga sobre carga sobre
cópica em (mín. B) o eixo por o eixo por
relação á eixo eixo
horizontal
1 ... 2 3 ... 4
[m] [t] α [m] [t] [t]
K-3.2 14.5 10° ...84° 2.30 16 16
K-3.2 14.5 50° ... 63° 2.30 13 13
K-3.2 13.3 10° ...84° 2.30 16 16
K-3.2 13.3 58° ... 59° 2.30 12 12
K-3.2 11.9 10° ...84° 2.30 15 16
K-3.2 11.9 58° ... 64° 2.30 12 12
K-3.2 10.7 10° ...84° 2.30 15 16
K-3.2 10.7 57° ... 68° 2.30 12 12
K-3.2 6.9 10° ...84° 2.30 13 16
K-3.2 6.9 64° ... 73° 2.30 11 11
K-3.2 5.7 10° ...84° 2.30 12 16
K-3.2 5.7 64° ... 77° 2.30 11 11

962 LIEBHERR 15.05


Index
Anexo 3 913
A Anexo 4 914
Abrir a janela da frente 371 Anexos 888
Accionamento da grua 24 Antes de deixar o local de aplicação 225
Accionamento de emergência da estabilização 745 Antes do deslocamento 507
Accionamento de emergência em caso de sistema Antes do início da deslocação 108
computadorizado LICCON 735 Apresentação no programa “Serviço” 331
Accionamento de emergência 708 Aquecer a cabina do condutor da grua 701
Accionamento de emergência 757 Aquecimento da cabina do condutor 685
Accionamento de emergência do chassi da Aquecimento / pré-aquecimento do motor* 684
grua 745 Armação 23, 24
Accionamento de emergência do movimento da Armazenamento e marcação do cabo 904
grua bascula 739 Arrancar cargas presas 481
Accionamento de emergência do movimento da Arrancar e desligar o motor 137, 373
grua Girar 743 Arrancar o motor com o comando de flange de
Accionamento de emergência do movimento da aquecimento 375
grua levanta 737, 739 Arrancar o motor com temperaturas exteriores
Accionamento de emergência do movimento da abaixo de - 375
grua - Movim 741 Arrancar o motor 137, 373
Accionamento de emergência dos movimentos Atenção à influência do vento 61
telescópicos com o interruptor à chave -S81 713 Avaria na trava dos movimentos telescópicos 725
Accionamento de emergência dos movimentos
telescópicos com válvulas esféricas 727 B
Accionar mecanicamente o interruptor de fim de Baixar da grua sobre os eixos bloqueados 934
curso de 587 Basculação da lança telescópica 407
Accionar o aquecimento do assento* 367 Basculação 407
Accionar o Aquecimento/ Ventilação 367 Bascular a polia de guia do cabo para a posição de
Accionar o interruptor de fim de curso de elevação servi 575
mecan 659 Bascular a polia guia do cabo para a posição de
Accionar o limpa-vidros / sistema serviço 647
limpa-pára-brisas 371 Bascular a polia guia do cabo para a posição de
Accionar o pulsador de ligação por ponte transpo 605, 671
LICCON 397, 529 Bascular a polia na extremidade da lança na
Aceitar o estado do equipamento montado no posição de s 621
momento e a c 381 Bascular a polia na extremidade da lança para a
Acumulador de membrana 817 posição 629
Acumulador de membrana do sistema de Bascular a ponta abatível* 409
suspensão - bloquei 801 Bascular com a ponta abatível hidráulica 597
Aguardar a fase de inicialização 381 Bases de apoio 749
Ajustamento do ângulo da lança auxiliar em lança Bloquear a grua 507
auxiliar hidráulica 665 Bloquear a placa de contrapeso na quadro do
Ajustar as bases de apoio 749 veículo 473
Ajustar o assento do condutor 117 Bloqueios dos diferenciais 185, 499
Ajustar o volante 119 Bus 2 do sistema LICCON (LSB 2) avariado 719
Ajuste das vias dos pneus 811
Ajuste de um novo estado do equipamento
montado no momen 383 C
Ajuste do assento do condutor 365 Cabina do condutor da grua 24
Ajuste do intervalo e da pausa de lubrificação 823 Cabina do condutor 24
Ajuste do ângulo da ponta abatível com ponta Cabo de aço livre de torção e as suas ligações do
abatível hidráulica 597 fim do 905
Ajuste dos espelhos 119 Cabos de aço e ligações do fim do cabo 904
Ajuste do tipo de serviço e do estado do Cabos de aço e ligações do fim do cabo 431
equipamento mon 253 Cabos de guia 481
Alturas de elevação 30 Cabos metálicos 899
Anemómetro 389 Cabos não livres de torção e as suas ligações dos
Anexo 1 909 fins d 905
Anexo 2 909 Cabrestante 1 - figura 7, Cabrestante 2 - figura

LIEBHERR 963
Index

8 831 Como é identificado o erro? 723, 725


Cabrestante 2 25 Como é identificado o erro na imagem de
Cabrestantes 831 movimentos teles 719, 721
Cabrestantes 327 Como é identificado o erro na imagem de
Caixa de engrenagens do mecanismo de serviço? 719, 721, 725, 733
elevação 831 Como é reconhecida uma falha de um sensor
Caixa de engrenagens do mecanismo giratório 835 indutivo? 711
Caixa de mudanças automatizada 791 Componentes da grua 19
Caixa de mudanças automatizada 153 Componentes do sistema 823
Caixa de velocidades 23 Comportamento de serviço dos cabos de aço 904
Campos do programa “Equipar” 255 Comutar novamente para o programa “serviço” 329
Características técnicas 26 Comutar o bloqueio do diferencial transversal eixo 3
Cargas sobre o eixo até 12 t 133 (co 501
Cargas sobre o eixo superior a 12 t 135 Conectar o bloqueio dos eixos 131
Cargas sobre os eixos 28 Conectar o eixo 1 (com tracção 8 x 6)* 185, 499
Cavilha para ligação a terra 107 Conexões eléctricas 587, 659
Chassi da grua 23, 841 Conexão eléctrica do tambor do cabo -N1
Chassi da grua 19 interrompida 723
Chassi superior 24, 845 Conexão eléctrica do tambor do cabo -N2
Chassi superior 19, 399 interrompida 723
Colocação da grua em serviço 360 Conexão do bloqueio do diferencial transversal eixo
Colocação das placas de contrapeso 467 3 (c 187
Colocação e remoção dos cabos de aço no moitão Conexão do bloqueio do diferencial transversal do
do gancho 433 eixo 1 187
Colocação 433, 899 Conexão do sistema hidráulico da grua 377
Colocação do cabo de elevação 625 Condições gerais 509
Colocação do cabo 430 Conjunto de pneumáticos 27
Colocação do cabo no serviço T 445 Conjunto de pneumáticos 23, 25
Colocação do cabo no serviço THK/TNZHK* 455 Contrapeso adicional 25
Colocação do cabo no serviço TK/TNZK* 453 Contrapeso 458
Colocar as placas de apoio da posição de serviço Contrapeso 25, 52
(figura 199 Controlador das longarinas corrediças 748
Colocar as placas de apoio da posição de Controlar a buzina 371
transporte (fig 199 Controlar a iluminação 115
Colocar as placas de apoio na posição de Controlar as condições 548
transporte e bl 211, 221 Controlar as funções dos sistemas de travamento
Colocar em serviço a direcção dos eixos traseiros interiores e exteriores da lança telescópica 885
indepe 191, 503 Controlar as placas de contrapeso 463
Colocar o cabo de elevação com cabo auxiliar* 431 Controlar o ajuste das vias dos pneus 811
Colocar o cabo de elevação 575, 647 Controlar o conjunto de pneumáticos 111
Colocar o cabo de elevação 575, 647 Controlar o estado geral da grua 363
Colocar o cabo de elevação novo 521 Controlar o estado geral de transporte 113
Colocar o cinto de segurança 119 Controlar o nível do combustível 109, 361
Comando de ciclos 825 Controlar o nível do óleo e o filtro 109, 361
Comando 24 Controlar o nível do óleo 795, 835
Comando no chassi da grua 87 Controlar o nível do óleo na caixa de mudanças
Comando no chassi superior 227 automátic 791
Comando do aquecimento adicional independente Controlar o nível do líquido de refrigeração 109,
do motor* 691, 703 361
Comando do aquecimento adicional independente Controlar os acumuladores do nitrogénio 886
do motor p 695 Controlar os instrumentos de comando mais
Comando do aquecimento 685, 701 importantes 121
Comando do movimento da grua “Movimentos Controlar o sistema de lubrificação central 361
telescópicos” 419 Controlar os pneus 805
Comando do movimento da grua “Rotação” 413 Controlar durante a marcha 495
Comando do sistema de ar condicionado* 699, 707 Controle da eficiência 917
Combinações de contrapeso 459 Controlo da fixação dos agregados de suporte de
Combustíveis e lubrificantes 846 carga 887
Começar outra vez o trabalho com a grua 63 Controlo da função do sistema de protecção contra

964 LIEBHERR
Index

sobrecarga 886 Desmontagem da lança auxiliar levada na grua 675


Controlo da marcha da grua 485 Desmontagem da lança auxiliar transportada
Controlo das medidas de segurança 52 separadament 681
Controlo das polias dos cabos 886 Desmontagem da ponta abatível 607
Controlo da união giratória de rolos 886 Desmontagem da ponta abatível simples
Controlo de funcionamento 625 transportada na g 609
Controlo de funções 591, 661, 823 Desmontagem da ponta abatível transportada em
Controlo do cabrestante auxiliar, para a colocação separado 619
do cabo, cabrestante de salvamento, cabrestante Desmontagem da ponta abatível dupla transportada
do roda sobressalente 887 na gru 613
Controlo do funcionamento e da eficiência dos Desmontagem das placas de contrapeso 469
travões 917 Desmontagem e recarregamento 814
Controlo do funcionamento 917 Desmontagem 627
Controlo do gancho de carga 885 Desmontar a lança auxiliar 673
Controlo dos cabos de aço da grua 898 Desmontar as placas de contrapeso 471
Controlo dos cabos 521 Detectar erros no sistema de lubrificação
Controlo dos circuitos de segurança dos apoios central 827
anti-retorno 886 Dimensões 27
Controlo dos depósitos de combustível e dos Direcção 23, 487
depósitos de óleo 887 Direcção dos eixos traseiros independente 191, 503
Controlo dos instrumentos após o arranque 141, Dispositivo de sujeição de carga 19
377 Dispositivos de segurança contra queda na grua 76
Controlo dos disco de rodas (jantes) 875 Dispositivos de segurança contra queda na grua 77
Controlo do travão pneumático dos travões de Dispositivos de segurança 384
tambor 915 Dispositivos de segurança 25, 385
Controlos antes da colocação em serviço 361 Dispositivos de segurança gerais 389
Controlos antes do início do trabalho com a Dobrar a polia do cabo para a posição de serviço,
grua 475 figura 623, 627
Controlos gerais antes do início da deslocação 109
Controlo visual de danos 476
Controlo visual 917
E
Eixos bloqueados 123
Conduto de mangueiras condutoras
Eixos em suspensão 123
hidráulicas 801, 818
Eixos 809
Condutor da grua 391
Eixos 23
Critérios para a substituíção do cabo de aço 901
Elementos de função do sistema computadorizado
Cubos da roda, figura 9 811
LICCON 251
Cuidado durante os trabalhos de reparação e de
Elementos de operação da consola de controlo
manutenção 923
(gruas com 235, 239
Elementos de operação da consola do tejadilho 231
D Elementos gerais de operação 89, 229
Deformação da lança telescópica com incidência Elevação da carga 479
dos raios 476 Eliminação 924
Desbloqueio do comando 391 Em geral 631
Descida de emergência 756 Em geral 77, 633, 673
Descrição da grua 17 Empilhar as placas de contrapeso em cima do
Descrição 123 veículo 465
Descrição do produto 22 Encher os pneus de ar 805
Desencavilhar / encavilhar a cavilha de segurança Enchimento da tubulação de lubrificação 827
do ca 605, 671 Enchimento do reservatório de massa
Desligar o motor 143, 379 lubrificante 825
Desligar os bloqueios dos diferenciais 189, 501 Engrenagem de distribuição 795
Desligar o veículo 64 Equipamento adicional 683
Deslocamento com carga 511 Equipamento adicional 25
Deslocamento com o equipamento montado 929 Equipamento 519
Deslocamento desde a cabina do gruísta 483 Escolha da posição 47
Deslocamento no estado montado 934 Escolher o local de trabalho 197
Deslocamento no estado montado 131 Estabelecer as ligações hidráulicas 585, 657
Deslocação 145 Estabelecer conexões eléctricas na ponta abatível
Deslocação 934 simple 587

LIEBHERR 965
Index

Estabelecer conexões eléctricas na ponta abatível Importantes instrumentos de controlo durante a


dupla 589 marcha 171
Estabilização da grua 131 Inclinação da cabina da grua 369
Estabilização 51 Inclinação da cabina do condutor 813
Estabilizadores 23 Index 963
Estacionar o veículo com o motor em Informações sobre a geometria da grua e a
funcionamento 497 carga 273
Estado antes da colocação 899 Indicações de conservação para a cabina do
Estado das instalações em relação com os cabos condutor e a 764
em operação 904 Indicações de conservação para amortecimentos
Estado do telescópio, caído 721 acústicos 764
Estados de deslocação da grua 133 Indicações de segurança e de manutenção para os
Estender as longarinas corrediças com a unidade discos d 806
de coman 205 Indicações para o serviço de marcha 924
Estender as longarinas corrediças desde a cabina Indicação das funções e dos erros do controlador
da grua 217 das lon 751
Estender o cilindro de apoio com a unidade de Indicação de ângulo para a lança auxiliar 665
comando do 207 Indicação do comprimento das longarinas
Estribo 367 corrediças* 347
Evacuação do ar do sistema de lubrificação Indicação do ângulo para a ponta abatível 597
central 825 Inicialização do sistema computadorizado
Exame importante antes da rotação para fora das LICCON 249
lanças a 635 Inicializar o sistema computadorizado LICCON no
Execução do accionamento de emergência 729 modo St 357
Executar os controlos 225 Iniciar o programa 319, 323, 331, 349
Exigências relativas ao condutor da grua 45 Iniciar / terminar o programa 333
Existe perigo de queda ou perigo de Inspecções da grua 855
sobrecarga 511 Inspecções 876
Expandir os cilindros de apoio desde a cabina da Inspecção da construção de sustentação de
grua 219 aço 858
Inspecção 900
F Inspecção importante antes da basculação de
pontas abatí 561
Falha de um sensor indutivo 711
Inspecção interior dos travões 918
Fazer o movimento telescópico com a imagem de
Inspecção do mecanismo de empuxo do cabo na
serviço 429
lança telescópica 885
Filtro de ar 787
Inspecção dos cabrestantes de levantamento e de
Filtro de entrada do combustível* 789
retracção 875
Filtro de partículas Diesel* 787
Inspecção dos elementos de segurança 521
Filtro de pressão no sistema hidráulico da grua 817
Inspecção periódica de gruas 856
Fixação e retirada do gancho de carga* 439
Instruções de advertência 69
Fixação 439
Instruções de advertência na grua 69
Folga axial na união giratória de esferas 828
Instruções de advertência na lança suplementar 71
Funções adicionais monitoradas 291
Instruções de manutenção 765
Funções de alarme 279
Instruções de segurança em caso de alimentação
Funções especiais 289
externa (230 V AC) 56
Instruções para a rodagem 40
G Instruções para a rodagem 41
Generalidades 197, 245, 385, 399, 431, 459, 485, Instruções para inspecções periódicas das gruas
507, 513, 551, 621, 709, 749, 763, 857, 917 móveis 888
Generalidades 131, 191, 203, 215, 421, 465, 469, Instruções técnicas de segurança para trabalhar
481, 499, 503, 531, 559, 607, 713, 735, 757 com carga 475
Grua no local de trabalho 196 Instrumentos de comando e de controlo no chassi
da grua 88
I Instrumentos de comando e de controlo no chassi
superior 228
Identificação do erro na imagem de resumo
Instrumentos de comando e de controlo no
LSB 719
veículo 89
Impedimento de arranque 359
Instrumentos de nivelamento 385
Importantes instrumentos de controlo 495

966 LIEBHERR
Index

Instrumentos de operação e de controlo 229 Ligação à terra da grua móvel 107


Interromper a marcha com o motor em Ligação à terra 54
funcionamento 497 Ligar a iluminação das longarinas corrediças 213,
Interromper o movimento telescópico 429 223
Interrupção do trabalho da grua 63 Ligar o aquecimento / ventilação 119
Interrupção do trabalho da grua 63 Limpeza e conservação da grua 764
Interruptor de EMERGÊNCIA* 391 Linha das teclas de função 309, 355
Interruptor de fim de curso de elevação 625 Local de trabalho - cabina do condutor da grua 365
Interruptor de fim de curso de elevação “gancho em Líquido de refrigeração refrigeração do motor 787
cima” 389 Lubrificação da lança telescópica 839
Interruptor de fim de curso do cabrestante: Lubrificar a coroa giratória 828
desenrolado 389
Intervalos de manutenção do chassi inferior da
grua 766, 784 Ó
Intervalos de manutenção do chassi superior da Óleo do motor 785
grua 776, 816
Intervenção na lubrificação automática com massa
lubrifi 825
M
Manter a imagem de monitoração do motor 353
Introdução 899
Manutenção das baterias 813
Manutenção e conservação em geral 762
L Manutenção e conservação 761
Lança adicional 21 Manutenção 899
Lança auxiliar ajustável hidraulicamente Marcha para todo o terreno (marcha para todo o
(TNZHK)* 21 terreno/s 165
Lança auxiliar 630 Mecanismo de basculação 24
Lança auxiliar (THK)* 21 Mecanismo de elevação, cabo de elevação 53
Lança telescópica 839 Mecanismo de elevação 24
Lança telescópica 25 Mecanismo de rotação em geral 415
Lança telescópica T-11.0 (0/0/0/0/0) 937, 938 Mecanismo de rotação 24
Lança telescópica T-11.0 (0/0/0/0/0), TK/TNZK, ä= Medidas antes da inclinação da cabina do
0° 939, 941, 955, 956 condutor 813
Lança telescópica T-11.0 (0/0/0/0/0), TK/TNZK, ä= Medidas antes de proceder com equipamento 933
20° 943, 945, 957, 958 Medidas antes do deslocamento com o
Lança telescópica T-11.0 (0/0/0/0/0), TK/TNZK, ä= equipamento em estado montado 933
40° 947, 949, 959, 960 Medidas antes do “serviço de grua livre sobre
Lança telescópica T-11.0 (0/0/0/0/0), TK/TNZK, ä= pneus” 507
60° 951, 953, 961, 962 Medidas após o serviço da grua 933
Lança telescópica (T) 19 Medidas de controle 923
Levantar / baixar 411 Medidas de controlo antes de estabilizar a grua 522
Levantar cada uma das placas de contrapeso do Medidas de controlo antes do serviço de grua 523
quadro do 473 Medidas de controlo e de inspecção 885
Levantar com lança auxiliar hidráulica 665 Medidas necessárias para controlo dos
Levantar 593, 663 cabrestantes 877
Levantar / substituir 548 Meios de retenção de carga 28
Ligações eléctricas em serviço com conjunto de Misturar o ácido das baterias 814
polias, f 659 Modelo das instruções de advertência 69
Ligações eléctricas em serviço com gancho de Modelo dos sinais de aviso 67
carga, figu 659 Modelo dos sinais de indicação 75
Ligações hidráulicas 585, 657 Modelo dos sinais de prescrição 73
Ligação por ponte da protecção contra Modelo dos sinais de proibição 73
sobrecarga 395, 527 Modificação da velocidade de basculação
Ligação por ponte “bascular para cima com máxima 329
sobrecarga” 395 Modificação da velocidade de rotação máxima do
Ligação por ponte 395 mecanismo 327
Ligação por ponte do desligamento gancho em Modificação do número de rotações de marcha
cima 397, 527 lenta do mot 145
Ligação por ponte do LICCON 395 Molas a gás para auxiliar a montagem de
Ligação à terra da carga 55 componentes 524
Ligação à terra da grua 54 Monitoramento da força de apoio* 341

LIEBHERR 967
Index

Monitoração do motor 379


Montagem da lança auxiliar levada na grua 637 P
Montagem da lança auxiliar transportada Parar 497
separadamente 643 Perigo de esmagamento 481
Montagem da ponta abatível 559 Pesos 28, 524
Montagem da ponta abatível simples transportada Pessoas na zona de perigo 392
na grua 563 Pisca-pisca 487
Montagem da ponta abatível transportada em Placas de apoio, figura 3 199
separado 573 Placas de contrapeso 837
Montagem da ponta abatível dupla transportada na Placas de identificação na grua 65
grua 567 Planejador de trabalhos 28
Montagem / desmontagem da lança Planificação de trabalho 42
suplementar 533 Planificação de trabalho 43
Montagem / desmontagem 531 Plano de lubrificação, quantidades de
Montagem / desmontagem dos condutores enchimento 840
hidráulicos 547 Plano de manutenção e inspecção do chassi da
Montagem 465, 621 grua 767
Montagem do equipamento suplementar* 443 Plano de manutenção e inspecção do chassi
Montar a lança auxiliar 633 superior 777
Montar o conjunto de polias 645 Planos de colocação do cabo 443
Montar o gancho de carga 649 Pneus / Rodas, figura 6 805
Montar o dispositivo do enganchamento na Polia na extremidade da lança telescópica 620
escada 83 Polia na extremidade do mastro* 39
Montar os acoplamentos das mangueiras na Ponta abatível ajustável hidraulicamente
posição de serv 585, 657 (TNZK)* 21
Modo de Stand-by 405 Ponta abatível 25
Motor de translação 785 Ponta abatível TK 549
Motor 23 Ponta abatível (TK)* 21
Movimentos telescópicos 419 Pontes dos eixos, figura 8 809
Movimentos telescópicos manuais (serviço de Ponto de fixação 631
emergência) 429 Pontos de fixação 77
Movimentos telescópicos para o destino Pontos de fixação 553
seleccionado 427 Pontos de fixação na lança telescópica 77
Mudança do óleo 795, 835 Pontos de fixação na ponta abatível / extensão da
ponta 85
Pontos de fixação na ponta abatível 83
N Pontos de fixação no cabrestante 2* 81
Nivelamento da grua 51 Pontos de fixação no contrapeso 79
Notas de manutenção para componentes Posicionamento das válvulas esféricas para serviço
substituíveis 924 de em 757
Notas gerais 921 Possíveis causas 719, 723
Notas técnicas de segurança durante a montagem Possíveis situações de Pré-aviso, Aviso, STOP da
e desmontagem 520 monito 351
Notas técnicas gerais de segurança 44 Posto de trabalho cabina do condutor 117
Nível de emissões relativo ao local de trabalho 28 Preparação da grua 751
Preparativos para o trabalho antes da basculação
de pon 607
O Preparativos para o trabalho 593, 663, 727
O motor da grua está em funcionamento 405 Pressões sobre o chão permitidas 47
O programa “Equipar” 253 Pôr fora de serviço a direcção dos eixos traseiros
O programa “Estabilização” 215, 333 indep 193, 505
O programa “Limitação da área de trabalho” * 331 Procedimento em caso de erros 755
O programa “Monitoração do motor” 349 Procedimento 645, 649
O programa “Movimentos telescópicos” 319 Processo de funcionamento do controlador das
O programa “Parâmetros de controlo” 323 longarinas 755
O programa “Serviço” 271 Processo de levantamento 594, 663
O serviço de assistência ao cliente da Liebherr para Protecção contra sobrecarga 386
si 763 Protecção contra sobrecarga (LMB) 245
Outros elementos de serviço 315 Protocolo da inspecção do cabo de aço 904
Outros dispositivos de segurança 391

968 LIEBHERR
Index

Pré-selecção da velocidade de rotação 413


Pré-selecção da velocidade 493 S
Pulsador de ligação por ponte de montagem* 547 Schmierstofftabelle 847
Pulsador de ligação por ponte LICCON 527 Secador de ar para o sistema do ar comprimido e
travões, figura 7 805
Segurança 37
Seleccionar a direcção de marcha 491
Seleccionar o destino do movimento
telescópico 423
R Sensor angular avariado 733
Reajustar a lança auxiliar com gancho de Sensor de comprimentos avariado 725
carga 655, 669 Sensor de vibrações 403
Reajustar a lança auxiliar mecânica de 0° para 20°, Serviço com dois ganchos 512
40° ou 60° 651 Serviço com dois ganchos 625
Reajustar a lança auxiliar mecânica de 20°, 40° ou Serviço com polia na extremidade da lança* na
60° para 0° 667 lança tel 513
Reajustar a ponta abatível mecânica de 0° para Serviço com polia na extremidade da lança* na
20°, 40° ou 60° 577, 599 ponta em 515
Reajustar a ponta abatível usando o cabo de Serviço com uma extensão de lança (ponta
elevação 579, 599 abatível, lança 517
Reajustar a ponta abatível utilizando uma Serviço com um gancho 625
construção sup 583, 603 Serviço de emergência com agregado de serviço
Rebocagem com o motor de translação intacto 195 de emergên 759
Rebocagem 195 Serviço de emergência com aparelhos com dois
Rebocar quando estiver avariado o motor de cabrestante 717
translação e 195 Serviço de emergência com aparelhos com um
Recepção da carga 479 cabrestante 715
Reequipar a lança auxiliar com conjunto de Serviço de grua com carga 52
polias 651, 667 Serviço de grua 398
Reequipar do serviço de grua para serviço de Serviço de grua 481
marcha 201 Serviço de grua 53
Reequipar do serviço de marcha para serviço de Serviço de grua "livre sobre rodas" 506
grua 197 Serviço de marcha com as placas de contrapeso
Regras gerais para o reboque 195 depositada 473
Regulamentos de trânsito 38 Serviço de marcha com o equipamento
Regulamentos de trânsito 39 montado 930
Regulamentos nacionais de trânsito 39 Serviço de marcha 132
Regulação do nível 125 Serviço de marcha 491
Remoção dos cabos de aço 437 Serviço stand-by / Alarme activos 359
Remover o cabo de elevação 605 Sinais de aviso 67
Resumo dos componentes 631 Sinais de aviso na grua 67
Resumo dos sensores indutivos na lança Sinais de indicação 75
telescópica 711 Sinais de indicação na grua 75
Retirada do cabo 441 Sinais de prescrições / Sinais de proibição 73
Retirar o cabo de elevação 671 Sinais de prescrições / Sinais de proibição na
Retirar o cabo de elevação no cabeçal da lança grua 73
telescópi 561, 635 Sinais manuais de instrução 61
Retrair as longarinas corrediças com a unidade de Sistema computadorizado LICCON após o
comand 211 arranque do motor 381
Retrair as longarinas corrediças desde a cabina da Sistema computadorizado LICCON 243
grua 221 Sistema computadorizado LICCON 385, 405
Retrair o cilindro de apoio com unidade de Sistema computadorizado LICCON no Modo Stand-
comando dos e 211 by 357
Retrair os cilindros de apoio desde a cabina da Sistema de bloqueio dos eixos 131
grua 221 Sistema eléctrico 24, 25
Rodagem em estradas / deslocação sobre todo Sistema eléctrico - Iluminação 813, 837
terreno 125 Sistema de lubrificação central 823
Rodagem dos calços dos travões 41 Sistema de luzes de emergência 485
Rotação do chassi superior 413 Sistema de suspensão / de bloqueio dos eixos 122
Rotação do motor 401

LIEBHERR 969
Index

Sistema de suspensão dos eixos / bloqueio dos Trabalhos de manutenção importantes 924
eixos 123 Trabalhos de soldadura na carga 56
Sistema de suspensão dos eixos 125 Trabalhos nas proximidades de cabos eléctricos
Sistema hidráulico 797, 817 aéreos 482
Símbolo “Indicação do cabrestante” 305 Trabalhos nas proximidades de emissores 59
Símbolos para a monitoração do motor 355 Trabalhos preliminares antes da rotação da lança
Soldagens de reparação 859 auxili 673
Solução do problema 719, 721, 723, 725, 733 Tracção 8 x 6 25
Subir / descer o cabrestante 1 411 Tracção oblíqua 479
Subir / descer o cabrestante 2 411 Transporte das peças em treliça 523
Substituição das rodas 924 Transporte de componentes 523
Substituição do cartucho de granulado 805 Transporte de pessoas 481
Substituição do filtro fino 793 Travões 489
Substituição dos pneus 925 Travões 23
Substituir a roda 806 Travões do mecanismo de elevação 833
Substituir o óleo na caixa de mudanças Travão contínuo 149
automática 793 Travão de estacionamento 147, 489
Superfície do painel de comando 319, 325, 331 Travão de serviço 147, 489
Suspensão 23

U
T Unidade de comando dos estabilizadores 203
Tabelas para o deslocamento com equipamento em Unidade de comando dos estabilizadores 103
estado montado 935, 937 Unidade de indicação 99
Tabelas para o deslocamento com os Unidade do teclado 93
equipamentos montados 936 União giratória 828
Taludes e fossas 47 Utilizar a escada 83
Tanque de óleo hidráulico 797
Tempomat 177
Temposet 181 V
Terminar a marcha 497 Variantes da ponta abatível 551
Terminar a marcha 183 Velocidade rápida 401
Terminar o accionamento de emergência com Velocidades da grua 30
válvulas esfé 731 Velocidades de marcha com o conjunto de
Terminologia 18 pneumáticos 14.0 29
Torção de dilatação em cabos livres de torção e a Velocidades de marcha com o conjunto de
sua eliminação 907 pneumáticos 16.0 29
Trabalhar com o controlador das longarinas Velocidades 29
corrediças 751 Vista geral dos avisos acústicos e ópticos 391
Trabalho com a grua durante uma trovoada 56 Válvulas hidráulicas de segurança 391
Trabalho com carga 474 Voltar a montar o eixo de transmissão após a
Trabalhos de conservação suplementares 922 inclinação 813
Trabalhos de cravação ou retirada de estacas- Vorgeschriebene Schmierstoffe für LIEBHERR
prancha 482 Krane 847

970 LIEBHERR

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