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Memorex TRE – AJAJ – Rodada 03
Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
aprovação.
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na sua área de membros conforme o cronograma abaixo:
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Rodada 02 Disponível Imediatamente
Rodada 03 Disponível Imediatamente
Rodada 04 26/12/2022
Rodada 05 02/01/2023
Rodada 06 09/01/2023
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com
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Memorex TRE – AJAJ – Rodada 03
ÍNDICE
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Memorex TRE – AJAJ – Rodada 03
LÍNGUA PORTUGUESA
DICA 01
ORTOGRAFIA OFICIAL - EMINENTE e IMINENTE
EMINENTE X IMINENTE
DICA 02
ASCENDER e ACENDER
ASCENDER X ACENDER
DICA 03
CENSO e SENSO
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DICA 04
MANDATO E MANDADO
MANDATO X MANDADO
DICA 05
RATIFICAR E RETIFICAR
RATIFICAR X RETIFICAR
DICA 06
CONCERTO E CONSERTO
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DICA 07
CESSÃO, SESSÃO E SEÇÃO
CESSÃO
SESSÃO
SEÇÃO
DICA 08
TAMPOUCO X TÃO POUCO
O advérbio “tampouco” é formado por aglutinação, ou seja, duas palavras que se unem
e formam uma só: tão + pouco.
TÃO POUCO: significa "muito pouco". Ela é formada pelo advérbio “tão” e pelo
advérbio de intensidade “pouco”.
QUESTÃO, 2016.
No trecho “as opções que conheci não pareciam muito apetitosas, não. Tampouco
saudáveis”, a palavra “tampouco” pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por:
a) “muito menos”.
b) “pouco”.
c) “quase”.
d) “senão”
Gabarito: Letra a.
Comentário: Certo, pois é um advérbio de negação.
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DICA 09
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
Ex.: à; àquela.
A acentuação gráfica relaciona-se com a posição da sílaba tônica nas palavras. Existem
regras específicas para palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.
DICA 10
REGRAS GERAIS
Proparoxítona / pro-pa-ro-xí-to-na
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DICA 11
PAROXÍTONAS
Ex.: bíceps.
CUIDADO: Por exemplo: PÓLEN leva acento, mas o plural “polens” não possui
acento!
ATENÇÃO!
Os ditongos abertos (“ei”, “oi”) das paroxítonas não devem ser acentuados.
TOME NOTA:
A palavra “herói”, por exemplo, continua sendo acentuada. Embora possua ditongo aberto
“ói”, ela é oxítona, não é paroxítona.
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DICA 12
OXÍTONAS E PROPAROXÍTONAS
QUESTÃO, 2018.
Gabarito: Letra d.
DICA 13
ENCONTROS VOCÁLICOS
Ocorre quando existe um encontro de vogais em uma palavra. São classificados em:
hiato, ditongo e tritongo.
Hiato: caracteriza-se por ser o encontro de 2 vogais, mas elas estão separadas, cada
uma em uma sílaba. Exemplo: Saúde (Sa-ú-de).
Ditongo: caracteriza-se pelo encontro de 2 vogais que estão na mesma sílaba, mas
uma delas é uma semivogal. Exemplo: Glória (Gló-ria)
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Tritongo: caracteriza-se pelo encontro, na mesma sílaba, de uma semivogal + vogal
+ semivogal. Exemplo: Paraguai (Pa-ra-guai)
DICA 14
OXÍTONAS
As palavras são oxítonas porque têm a sua última sílaba tônica. Há as seguintes
regras:
TOME NOTA: Palavras como “coração” e “sabão” são oxítonas não acentuadas, pois
o til (~) não é um acento.
QUESTÃO, 2015.
As duas palavras do texto 2 que recebem acento gráfico por razões diferentes são:
a) homicídio/média;
b) país/juízes;
c) histórico/pública;
d) secretários/relatório;
e) está/é.
Gabarito: Letra e.
Comentário: CERTO, pois “está” é oxítona terminada em “a” e “é” é monossílabo
terminado em “e”.
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DICA 15
PAROXÍTONAS
REGRAS PAROXÍTONAS
DICA BÔNUS
PAROXÍTONAS
Ex.: Feiura
CUIDADO! Nas palavras oxítonas, ainda há o acento agudo, como em: herói, papéis.
QUESTÃO ADAPTADA.
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a) será / está.
b) ônibus / últimos.
c) política / econômica.
d) médio / saúde.
Gabarito: Letra d.
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INFORMÁTICA
DICA 16
WINDOWS 10 - RENOMEAR ARQUIVOS
Para renomear arquivos podemos selecionar o arquivo e utilizar a tecla de atalho F2. Outra
opção é selecionar o arquivo, clicar com botão direito e clicar em renomear. Mais uma forma
ATENÇÃO!
Caso os arquivos sejam de tipos diferentes, isto é, um arquivo seja .txt e o outro seja
um Documento do Word (.docx), o Windows não irá acrescentar nada ao final do arquivo
e ambos ficarão com o mesmo nome.
DICA 17
MICROSOFT OFFICE: WORD E SUA ESTRUTURA - FAIXA DE OPÇÕES DO WORD
Assim como as barras de títulos, acesso rápido e status, é uma das barras do Word. A faixa
de opções apresenta Guias e Comandos. As guias podem ser personalizadas, ocultadas e
movidas, exceto a guia arquivo que não pode ser ocultada ou movida. As guias são Arquivo,
Página Inicial, Inserir, Design, Layout, Referências, Correspondências, Revisão, Exibir e
Ajuda.
Inserir - Grupos
Design - Grupos
Layout - Grupos
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Referências - Grupos
Correspondências - Grupos
Criar, Iniciar Mala Direta, Gravar e Inserir Campos, Visualizar Resultados, Concluir.
Revisão - Grupos
Exibir - Grupos
Ajuda - Grupos
Ajuda.
DICA 18
ÍCONES DO WORD – FORMATAÇÃO
Ícones despencam em prova!
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O “colar” possui algumas opções que são:
DICA 19
ÍCONES DO WORD - INSERIR
Ícones que inserem elementos no documento:
O instantâneo faz um print de uma janela selecionada pelo usuário que está aberta no
momento e insere no documento:
Insere Links que podem ser um link para um arquivo externo ou site, um indicador
(permite pular para uma parte específica no texto) ou uma referência cruzada (Faz
referência a lugares específicos no documento, como títulos, ilustrações e tabelas):
DICA 20
ÍCONES DO WORD - ORGANIZAÇÃO DO TEXTO
Ícones que organizam o texto:
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Bullets (cria marcadores), Numeração (cria uma lista numerada), Lista de Vários Níveis,
Diminuir Recuo, Aumentar Recuo, Classificar (Organizar em ordem alfabética ou numérica),
Mostrar Tudo:
Localizar é para procurar uma palavra no texto. Substituir, como o próprio nome já diz,
é para procurar e substituir um texto por outro:
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REGIMENTO INTERNO DO TSE
DICA 21
TSE: DAS SESSÕES
O TSE se reunirá ordinariamente, duas vezes por semana, em dias que serão fixados na
última sessão de cada ano, e extraordinariamente, tantas vezes quantas necessárias,
mediante convocação do Presidente, ou do próprio Tribunal.
As sessões serão públicas e durarão o tempo necessário para se tratar dos assuntos que,
exceto em casos de urgência, a juízo do Presidente, forem anunciados com a antecipação
de vinte e quatro horas.
Cuidado com os meses de fevereiro e março: Durante os meses de fevereiro e março
suspenderá o Tribunal as suas sessões ordinárias, reunindo-se apenas
extraordinariamente quando convocado pelo Presidente.
DICA 22
TSE: DAS SESSÕES
Seguir-se-ão nas bancadas, a começar pela primeira cadeira da direita, os dois juízes eleitos
pelo Supremo Tribunal Federal, os dois juízes eleitos pelo Tribunal Federal de Recursos, e
os dois juízes recrutados dentre os advogados e nomeados pelo presidente da República,
obedecida em relação a cada categoria a ordem de antiguidade no Tribunal.
Lembrando sempre que se observará nas sessões a seguinte ordem dos trabalhos:
verificação do número de juízes presentes;
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DICA 24
TSE: DAS SESSÕES - DECISÕES MONOCRÁTICAS
DICA 25
TSE: FÉRIAS
Você gosta de férias? Um descanso merecido, né? Os membros do TSE também tiram férias,
como todo mundo. Lembrando sempre que durante as férias, o TSE funciona em esquema
de plantão. Nesse período, a Presidência da Corte examinará e decidirá demandas urgentes,
como medidas cautelares e habeas corpus.
IMPORTANTE: As férias coletivas dos membros do Tribunal coincidirão com as do
Supremo Tribunal Federal- STF.
ATENÇÃO!
Sobre esta matéria: Por ser um material pré-edital, estamos trabalhando aqui com o
Regimento Interno do Tribunal Superior Eleitoral. Conforme saia o edital, faremos
atualizações nesta disciplina, de acordo com o TRE de cada estado aderente ao concurso
unificado.
Atenciosamente,
Equipe Pensar Concursos.
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NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES FEDERAIS
DICA 26
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 - GRATIFICAÇÃO
POR ENCARGO DE CURSO OU CONCURSO
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afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, para participar em
programa de pós-graduação stricto sensu em instituição de ensino superior no País.
IMPORTANTE:
Ato do dirigente máximo do órgão ou entidade definirá, em conformidade com a legislação
vigente, os programas de capacitação e os critérios para participação em programas de pós-
graduação no País, com ou sem afastamento do servidor, que serão avaliados por um comitê
constituído para este fim.
E assim sendo, os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado
somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão
ou entidade há pelo menos 3 (três) anos para mestrado e 4 (quatro) anos para
doutorado, incluído o período de estágio probatório, que não tenham se afastado por
licença para tratar de assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com
fundamento neste artigo nos 2 (dois) anos anteriores à data da solicitação de
afastamento.
DICA 30
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 - DA AUSÊNCIA
POR DOAÇÃO DE SANGUE E ALISTAMENTO OU RECADASTRAMENTO ELEITORAL
Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço por 8 (oito) dias
consecutivos em razão de:
casamento;
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DICA 33
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 - DA
ACUMULAÇÃO
Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de
cargos públicos. A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em
autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União,
do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.
Por fim, a acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da
compatibilidade de horários.
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DIREITO ELEITORAL
DICA 36
INELEGIBILIDADES
São obstáculos colocados pela Constituição Federal ou por Lei Complementar para o
exercício da capacidade eleitoral passiva, por algumas pessoas, em decorrência de uma
condição ou diante de certas circunstâncias.
Não prejudicam o exercício dos outros direitos políticos. Ou seja, o inelegível poderá
eventualmente votar, criar ou integrar partidos ou propor ação popular.
CUIDADO: apenas Lei Complementar pode dispor acerca de inelegibilidades (artigo
14, parágrafo 9º, da Constituição Federal).
DICA 37
LEI COMPLEMENTAR X LEI ORDINÁRIA
A principal diferença entre os dois tipos de leis reside no quórum de aprovação:
enquanto a Lei Complementar exige aprovação por maioria absoluta (artigo 69, da
Constituição Federal) da Casa Legislativa (Senado ou Câmara), a Lei Ordinária é aprovada
com maioria simples (artigo 47, da Constituição Federal), desde que presente a maioria
absoluta dos membros da Casa.
Ou seja, uma Lei Ordinária pode ser votada no Senado se houver ao menos 46 senadores
presentes. Neste caso, uma maioria de votos a favor, independentemente de seu número,
significará aprovação do projeto de Lei.
No caso de uma Lei Complementar, além da presença da maioria absoluta dos senadores,
a votação precisa atingir no mínimo 46 votos a favor para aprovação.
DICA 38
CLASSIFICAÇÃO DAS INELEGIBILIDADES
Inalistáveis: são aqueles que não podem votar. Ou seja, os menores de 16 anos;
estrangeiros (exceto portugueses, na forma do tratado de reciprocidade) e os conscritos.
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SÚMULA TSE Nº 15
DICA 40
INELEGIBILIDADES – REELEIÇÃO
Este é um tipo de inelegibilidade “funcional”, pois incide sobre uma “função”. Encontra-
se prevista no artigo 14, parágrafo 5º e dispõe o impedimento a uma nova candidatura dos
titulares do Poder Executivo que, pela segunda vez consecutiva, estão ocupando o cargo.
No Brasil não há limite para o número de vezes que uma pessoa possa ocupar a
titularidade do Poder Executivo em qualquer esfera (municipal, estadual ou federal). No
entanto, há uma limitação para a ocupação consecutiva.
O TSE entende que a substituição exercida pelo Vice (ou seja, ocupação em caráter
precário) ao longo do mandato não gera inelegibilidade (AgR-REspEI n.º 060017586).
Se o Vice substituir o Titular nos seis meses anteriores às eleições sua candidatura será
considerada REELEIÇÃO e não uma disputa de novo mandato (REspEI n.º 060022490).
uma pessoa não pode ser Vice por mais de duas vezes consecutivas, mesmo que os
Titulares mudem. É possível ser Vice duas vezes e depois ser Titular duas vezes. Porém,
se for Titular duas vezes, não poderá na sequência ser Vice (Consulta 710/DF – TSE).
DICA 41
INELEGIBILIDADES – PREFEITO ITINERANTE
Era muito comum antigamente, até que o TSE passou a entender o caso como uma forma
de burlar a regra constitucional que veda um terceiro mandato consecutivo.
Prefeitos cumpriam dois mandatos consecutivos em determinado município e, na sequência,
licenciando-se seis meses antes das eleições, mudavam o domicílio eleitoral e
candidatavam-se em município vizinho, tornando-se verdadeiros “prefeitos profissionais”.
ATENÇÃO!!
Desde o RESPE 32.507, julgado em 17.12.2008 não é mais admitida esta possibilidade.
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DICA 42
INELEGIBILIDADES – DESINCOMPATIBILIZAÇÃO DO CHEFE DO EXECUTIVO
Se o Titular do Poder Executivo desejar concorrer a outro cargo Executivo, deverá
renunciar ao mandato até seis meses antes das eleições (artigo 14, parágrafo 6º, da
Constituição Federal).
ATENÇÃO!!
DICA 43
INELEGIBILIDADE REFLEXA
Atinge os parentes daqueles que ocupam cargos no Executivo (artigo 14, parágrafo 7º, da
Constituição Federal), tornando inelegíveis no território de jurisdição do titular, o cônjuge
e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da
República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de
quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de
mandato eletivo e candidato à reeleição.
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DICA 44
RELEMBRANDO PARENTESCO PARA ENTENDER INELEGIBILIDADE REFLEXA
São parentes em linha reta os ascendentes (pais, avôs etc.) e descendentes (filhos, netos
etc.), conforme previsto no artigo 1591 do Código Civil.
São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas que
provém de um só tronco, sem descenderem umas das outras (artigo 1592, do Código Civil).
Ex.: o filho de um tio (primo) é parente de quarto grau (conta-se um grau de você até
seu pai, mais um grau até seu avô comum, mais um grau até o tio ou tia e, finalmente o
último grau ao chegar no primo).
DICA 45
INELEGIBILIDADES E A LEI DA FICHA LIMPA (Lei Complementar n.º 135/10)
Advinda de uma proposta de iniciativa popular, a Lei da Ficha Limpa promoveu alterações
na Lei Complementar n.º 64/90 (Lei das Inelegibilidades).
Fixação do mesmo prazo de oito anos para a restrição dos direitos políticos pela
inelegibilidade.
LEMBRE-SE:
Nas Ações Declaratórias de Constitucionalidade números 29 e 30, o Supremo Tribunal
Federal entendeu que a inelegibilidade não tem natureza jurídica de pena e, por isso,
não pode se submeter ao Princípio da Presunção de Inocência, previsto no artigo 5º, inciso
LVII, da Constituição Federal. Neste caso, não é necessário aguardar o trânsito em julgado
da decisão que desencadeou a inelegibilidade para que esta possa iniciar-se bastando que
a decisão decorra de um órgão colegiado (tribunal).
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DICA 46
LEI COMPLEMENTAR 64/90
Emanadas de autoridades administrativas (art. 1º, I, alíneas “g”, “m”, “o” e “q”).
Oriundas de autoridades políticas (art. 1º, I, alíneas “b”, “c”, “g” e “k”).
Geradas por presunção (art. 1º, I, alínea “i”; e inciso II, 1 a 16, alíneas “b”, “d”, “f”, “h”,
“g”, “i” e “j”).
Fundadas em condenação judicial civil (art. 1º, I, alíneas “c”, “d”, “g”, “j”, “l”, “n” e “p”).
DICA 47
INELEGIBILIDADES LEGAIS DA LEI 64/90
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II - Desde a posse:
a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente
de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;
b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades referidas
no inciso I, "a";
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o
inciso I, "a";
d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.
O inciso II do artigo 55 trata dos casos de quebra do decoro parlamentar, ou seja, das
exigências de respeitabilidade do cargo, previstas nos regimentos internos das casas
legislativas.
DICA 49
INELEGIBILIDADES
INELEGIBILIDADES
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FIQUE ATENTO: a contagem do prazo ocorre de acordo com a data da eleição em que
houve o abuso e a eleição que ocorrerá oito anos depois. Assim, o prazo não começa a ser
contado em janeiro do ano seguinte, mas no próprio dia que houve a eleição;
SÚMULA TSE Nº 19
→ crimes previstos na Lei n.º 1.521/51, no Código de Defesa do Consumidor (Lei n.º
8.078/90), na Lei n.º 8.137/90 e no Código Penal: artigos 289 a 311 e 312 a 356.
2. contra o patrimônio privado, o sistema financeiro, o mercado de capitais e os
previstos na lei que regula a falência;
→ crimes previstos na Lei n.º 7.492/86, Lei n.º 6404/76, Lei n.º 6.385/76, Lei n.º
11.101/2005 e no Código Penal: artigos 155 a 183.
3. contra o meio ambiente e a saúde pública;
→ crimes previstos na Lei n.º 9.605/98 e no Código Penal: artigos 267 a 285.
4. eleitorais, para os quais a lei comine pena privativa de liberdade;
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5. de abuso de autoridade, nos casos em que houver condenação à perda do
cargo ou à inabilitação para o exercício de função pública;
→ crimes previstos na Lei n.º 11.343/2006, na Lei n.º 7.716/89, Lei n.º 9.455/97, Lei
n.º 13.260/2016 e Lei n.º 8.072/90.
8. de redução à condição análoga à de escravo;
DICA 52
INELEGIBILIDADES
A indignidade para o oficialato está prevista no artigo 142, inciso VI, da Constituição
Federal, segundo o qual: “o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do
oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente,
em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra”;
Curiosidade: o artigo 120 do Estatuto dos Militares (Lei n.º 6.880/80) trata da
indignidade e da incompatibilidade para o oficialato, vejamos:
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Memorex TRE – AJAJ – Rodada 03
III - incidir nos casos, previstos em lei específica, que motivam o julgamento por Conselho
de Justificação e neste for considerado culpado; e
IV - Houver perdido a nacionalidade brasileira.
g) os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas
rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade
administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta houver sido
suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário, para as eleições que se realizarem nos 8 (oito)
anos seguintes, contados a partir da data da decisão, aplicando-se o dispostono inciso
II do art. 71 da Constituição Federal, a todos os ordenadores de despesa, sem exclusão
de mandatários que houverem agido nessa condição;
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Memorex TRE – AJAJ – Rodada 03
SÚMULA TSE Nº 69
DICA 54
INELEGIBILIDADES
O objeto desta norma é evitar que o político alvo de investigação que pode culminar em
sua cassação pelo Poder Legislativo renuncie ao cargo para manter seus direitos políticos.
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Memorex TRE – AJAJ – Rodada 03
O Judiciário pode recusar a aplicação da inelegibilidade se entender que não estão
presentes os requisitos de gravidade do ato e caráter ético da razão da exclusão profissional.
NÃO é mais permitida a doação a candidatos por pessoas jurídicas (artigo 20 da Lei
n.º 9.504/97 e ADI 4650 STF).
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DICA 57
DESINCOMPATIBILIZAÇÃO PARA CONCORRER AOS CARGOS DE PRESIDENTE E
VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Desincompatibilização é o afastamento do funcionário público ou daquele que exerce certas
atividades descritas em Lei, pelo tempo nela previsto, para só então se candidatar.
Ou seja, trata-se da previsão de um lapso temporal mínimo para que o titular de cargo
público ou mandato eletivo afaste-se de suas funções com o objetivo de candidatar-se.
A Lei n.º 64/90 prevê um rol de situações bastante extenso, de acordo com o cargo
almejado:
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contribuições de caráter obrigatório, inclusive parafiscais, ou para aplicar multas
relacionadas com essas atividades
e) os que, até 6 (seis) meses antes da eleição, tenham exercido cargo ou função de
direção, administração ou representação nas empresas de que tratam os arts. 3° e 5° da
Lei n° 4.137, de 10 de setembro de 1962, quando, pelo âmbito e natureza de suas
atividades, possam tais empresas influir na economia nacional
f) os que, detendo o controle de empresas ou grupo de empresas que atuem no Brasil,
nas condições monopolísticas previstas no parágrafo único do art. 5° da lei citada na
alínea anterior, não apresentarem à Justiça Eleitoral, até 6 (seis) meses antes do pleito,
a prova de que fizeram cessar o abuso apurado, do poder econômico, ou de que
transferiram, por força regular, o controle de referidas empresas ou grupo de empresas
g) os que tenham, dentro dos 4 (quatro) meses anteriores ao pleito, ocupado cargo ou
função de direção, administração ou representação em entidades representativas de
classe, mantidas, total ou parcialmente, por contribuições impostas pelo poder Público ou
com recursos arrecadados e repassados pela Previdência Social
h) os que, até 6 (seis) meses depois de afastados das funções, tenham exercido cargo de
Presidente, Diretor ou Superintendente de sociedades com objetivos exclusivos de
operações financeiras e façam publicamente apelo à poupança e ao crédito, inclusive
através de cooperativas e da empresa ou estabelecimentos que gozem, sob qualquer
forma, de vantagens asseguradas pelo poder público, salvo se decorrentes de contratos
que obedeçam a cláusulas uniformes
i) os que, dentro de 6 (seis) meses anteriores ao pleito, hajam exercido cargo ou função
de direção, administração ou representação em pessoa jurídica ou em empresa que
mantenha contrato de execução de obras, de prestação de serviços ou de fornecimento
de bens com órgão do Poder Público ou sob seu controle, salvo no caso de contrato que
obedeça a cláusulas uniformes
j) os que, membros do Ministério Público, não se tenham afastado das suas funções até
6 (seis)) meses anteriores ao pleito
I) os que, servidores públicos, estatutários ou não, dos órgãos ou entidades da
Administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios
e dos Territórios, inclusive das fundações mantidas pelo Poder Público, não se afastarem
até 3 (três) meses anteriores ao pleito, garantido o direito à percepção dos seus
vencimentos integrais
ATENÇÃO!!
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DICA 58
DESINCOMPATIBILIZAÇÃO PARA CONCORRER AOS DEMAIS CARGOS EXECUTIVOS
FIQUE ATENTO: a regra neste caso é o prazo mínimo de seis meses, porém, se o
concorrente for dirigente de entidade representativa ou servidor público, aplicam-se
as regras do inciso anterior, ou seja, respectivamente, quatro e três meses.
DICA 59
DESINCOMPATIBILIZAÇÃO PARA CONCORRER AOS CARGOS LEGISLATIVOS
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ATENÇÃO!!
a regra para Senado e Câmara é o prazo de seis meses, com exceção do dirigente de
entidade representativa ou servidor público, aos quais aplicam-se os prazos de
quatro e três meses, respectivamente.
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Cuidado: para o Legislativo Municipal o prazo é de seis meses e não quatro, como
previsto para o Executivo.
DICA 60
DIFERENÇAS ENTRE INELEGIBILIDADE E INABILITAÇÃO PARA O EXERCÍCIO DE
FUNÇÃO PÚBLICA
A inabilitação decorre da condenação por crime de responsabilidade, previsto no artigo 52,
parágrafo único, da Constituição Federal e na Lei n.º 1.079/50 (Lei dos Crimes de
Responsabilidade).
A inabilitação parece uma inelegibilidade absoluta, pois não retira a capacidade eleitoral
ativa (votar, integrar ou fundar partidos), mas unicamente a passiva (ser votado).
Cuidado: a inabilitação é mais ampla que a inelegibilidade, porque impede o acesso a
qualquer cargo ou função pública, ainda que não eletivos. Ou seja, a inabilitação impede
que a pessoa preste concurso público.
DICA 61
DOS PARTIDOS POLÍTICOS – CRIAÇÃO
A Constituição Federal dedica o artigo 17 aos partidos políticos.
Partidos são pessoas jurídicas de direito privado e seus estatutos devem ser registrados
no Tribunal Superior Eleitoral.
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A Lei n.º 9.096/95 traz os requisitos para registro de um partido político perante o
cartório do Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede:
ATENÇÃO!!
Os partidos precisam comprovar que possuem caráter nacional, assim, num prazo de dois
anos, precisam comprovar o apoiamento de eleitores não filiados a partido político,
correspondente a 0,5% dos votos dados na última eleição geral para a Câmara dos
Deputados, excluídos brancos e nulos, distribuídos por um terço, ou mais, dos Estados,
com um mínimo de 0,1% do eleitorado que tenha votado em cada um destes Estados.
RECAPITULANDO:
→ Distribuição do apoiamento por pelo menos um terço dos Estados (ou seja, 9);
→ Um mínimo de 0,1% do eleitorado que votou em cada Estado.
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DICA 63
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2% dos votos válidos em pelo menos 1/3 2,5% dos votos válidos em pelo menos
das Unidades da Federação, com no mínimo 1/3 das Unidades da Federação, com no
1% de votos válidos em cada uma delas. mínimo 1,5% de votos válidos em cada
uma delas.
Ou Ou
10 a 20 10 minutos 10 minutos
Cuidado: no mínimo 30% do tempo total disponível aos partidos deve ser destinado à
promoção e à difusão da participação política das mulheres.
Em anos eleitorais, as inserções somente serão veiculadas no primeiro semestre.
DICA 65
FUNDO PARTIDÁRIO
O denominado Fundo Partidário é o Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos
Políticos. É previsto na Lei n.º 9.096/95, nos artigos 38 a 44-A.
Conforme determina o artigo 41-A da Lei n.º 9.096/95, do total do Fundo Partidário: 5%
são divididos em partes iguais a todos os partidos que cumpram a Cláusula de
Desempenho Partidário; 95% são distribuídos na proporção dos votos obtidos na
última eleição geral para a Câmara dos Deputados.
Embora os partidos políticos tenham autonomia assegurada pela Constituição (artigo 17,
inciso III), devem prestar contas anualmente à Justiça Eleitoral.
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
DICA 66
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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entidades federativas são imunes a todos os impostos (art. 150, VI, a, da CF), já as
pessoas jurídicas de direito público da Administração Indireta são imunes somente aos
impostos incidentes sobre patrimônio, renda e serviços vinculados a suas finalidades
essenciais (art. 150, § 2º, da CF);
entidades federativas não podem ser extintas sob a vigência da ordem constitucional
atual (art. 60, § 4º, I, da CF), já as entidades públicas da Administração Indireta podem
ser extintas por lei (art. 37, XIX, da CF);
a cúpula diretiva das entidades federativas é formada por agentes políticos diretamente
eleitos pelo povo, já os dirigentes das entidades públicas da Administração Indireta são
ocupantes de cargos comissionados nomeados pelo poder central;
entidades federativas respondem objetiva, direta e exclusivamente pelos danos que seus
agentes causarem a terceiros, já as entidades públicas da Administração Indireta
respondem objetiva e diretamente pelos danos que seus agentes causarem a terceiros,
mas não exclusivamente, porque se a entidade não conseguir pagar a indenização integral
a pessoa federativa poderá ser acionada subsidiariamente;
DICA 70
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA
A Administração Pública Indireta ou Descentralizada é composta por pessoas jurídicas
autônomas com natureza de direito público ou de direito privado. As pessoas
jurídicas de direito público são criadas por lei (art. 37, XIX, da CF), o que significa dizer que
o surgimento da personalidade jurídica ocorre com a entrada em vigor da lei instituidora,
sem necessidade de registro em cartório (devido processo legal público de criação).
Já as pessoas jurídicas de direito privado são autorizadas por lei (Arts. 37, XIX, da
CF, 3º e 4º da Lei n. 13.306/2016), ou seja, é publicada uma lei permitindo a criação, depois
o Executivo expede um decreto regulamentando a criação e, por fim, a personalidadenasce
com o registro dos atos constitutivos em cartório (devido processo legal privado de criação,
atendendo ao disposto no art. 45 do Código Civil).
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DIREITO CONSTITUCIONAL
DICA 71
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS - PRINCÍPIO DA
SEGURANÇA JURÍDICA
Segundo o inciso XXXVI, do artigo 5º, a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico
prefeito e a coisa julgada.
Direito adquirido é aquele que já está incorporado ao patrimônio do particular. Já o ato
jurídico perfeito é aquele que reúne todos os requisitos previstos em lei para a sua
constituição. Por fim, a coisa julgada é a decisão que não cabe mais recurso.
Nas seguintes situações NÃO é possível clamar pelo direito adquirido contra:
Normas constitucionais originárias;
Segundo os incisos:
Esse princípio barra a criação de tribunal para julgar um determinado fato. É dizer, o juízo
é criado após o acontecimento de um evento.
DICA 73
TRIBUNAL DO JÚRI (INCISO XXXVIII, DO ARTIGO 5º)
A competência do tribunal do júri para julgamento dos crimes dolosos contra a vida pode
ampliada pelo legislador ordinário.
Dá-se o nome de latrocínio ao crime de roubo qualificado pela morte da vítima. Sobre
isso, não se esqueça para sua prova do TRE (e também para todas as provas de sua vida
rs): em que pese haver a morte da vítima, em realidade trata-se de crime contra o
patrimônio e não contra a vida, por isso que esse delito não é julgado no Tribunal do
Júri! Fique atento, pois, constantemente, as provas tentar induzir o candidato a erro.
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ATENÇÃO!
Quando o agente que cometer o crime doloso contra a vida detiver foro especial por
prerrogativa de função previsto na Constituição Federal, a competência não será do
Tribunal do Júri.
DICA 74
EXTRADIÇÃO
Direito à prova.
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DICA 76
PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA
ATENÇÃO!
DICA 78
DIREITOS POLÍTICOS
Sobre o tema dos direitos políticos, tem sido cobrado em provas de concursos apenas a
literalidade dos dispositivos legais dos arts. 14 a 16, da CF.
DIREITO DE VOTAR
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DIREITO DE VOTAR
Analfabetos Estrangeiros
DICA 79
DIREITOS POLÍTICOS POSITIVOS
Os direitos políticos positivos permitem a participação do indivíduo no processo eleitoral e
na vida política do Estado.
ATENÇÃO!
DICA 80
DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS
Os direitos políticos negativos referem-se às inelegibilidades, condições específicas que
impedem o registro da candidatura. A inelegibilidade pode ser absoluta ou relativa.
45
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A inelegibilidade absoluta se refere à condição da pessoa e aplica-se apenas para os
analfabetos e inalistáveis (estrangeiros e conscritos).
PERDA SUSPENSÃO
DICA 82
DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE OS PARTIDOS POLÍTICOS
A Constituição Federal dispõe sobre os partidos políticos no art. 17. Vejamos algumas
das regras mais importantes:
Vigora o Princípio da Liberdade de Organização Partidária, pois é livre a criação, fusão,
incorporação e extinção de partidos políticos.
Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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Essa liberdade, contudo, é mitigada. Devem ser respeitadas a soberania nacional, o regime
democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana.
CUIDADO! Não confunda o Pluripartidarismo, com o Fundamento Da República
(art. 1º, da CF) Pluralismo Político.
caráter nacional;
ATENÇÃO!
Dispõe ainda o art. 17, §5º, da CF - Ao eleito por partido que não preencher os requisitos
previstos no § 3º deste artigo é assegurado o mandato e facultada a filiação, sem perda do
mandato, a outro partido que os tenha atingido, não sendo essa filiação considerada para
fins de distribuição dos recursos do fundo partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio
e de televisão.
JURISPRUDÊNCIA
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DIREITO ADMINISTRATIVO
DICA 83
DA RESPONSABILIDADE DO CONCESSIONÁRIO
dano ambiental
dano nuclear.
Cuidado com este último caso, pois Lei n. 6.653/77 normatiza muitos excludentes que
afastam o dever de o operador nuclear indenizar prejuízos decorrentes de sua atividade,
Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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como por exemplo a culpa exclusiva da vítima, conflito armado, atos de hostilidade, guerra
civil, insurreição e excepcional fato da natureza (arts. 6º e 8º).
Se existir estes excludentes normatizados em caso de dano nuclear, impõe-se a conclusão
de que a reparação de prejuízos nucleares, na verdade, sujeita-se à teoria do risco
administrativo.
A Teoria do Risco Administrativo é aquele na qual o Estado só responde por prejuízos
que tiver ocasionado a terceiros, podendo sua responsabilidade ser afastada nas hipóteses
de aplicação de excludentes de responsabilidade. Essa teoria é, como regra, adotada no
direito brasileiro.
DICA 86
ATOS COMISSIVOS E ATOS OMISSIVOS
Atos Comissivos: Para os atos comissivos (ação) o Estado responderá de acordo com
a responsabilidade objetiva, ou seja, independentemente da demonstração de dolo ou
culpa.
Atos Omissivos: Entende-se que, quando o Estado é omisso no seu dever de agir,
deverá reparar o prejuízo causado.
Nos casos omissivos a responsabilidade será subjetiva, sendo necessária demonstrar
a omissão (culpa).
DICA 87
RESPONSABILIDADE CIVIL POR ATO LEGISLATIVO
Em regra, não cabe indenização.
Leis inconstitucionais;
Em regra: o Estado responde de forma objetiva pela morte de detento. Isso porque
houve inobservância de seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX,
da CF/88.
Exceção: o Estado poderá ser dispensado de indenizar se ele conseguir provar que a
morte do detento não podia ser evitada. Neste caso, rompe-se o nexo de causalidade entre
o resultado morte e a omissão estatal.
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DICA 88
DAS CONCESSÕES E PERMISSÕES DE SERVIÇOS PÚBLICOS
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DICA 90
DAS CONCESSÕES E PERMISSÕES DE SERVIÇOS - DA CONCESSÃO DE SERVIÇO
PÚBLICO
QUADRO RESUMO
CONCESSÕES COMUNS
Concessão de
Mesmas características da espécie acima, todavia, a prestação do
serviço público
serviço é precedida de obra pública, realizada pela concessionária,
precedida da
sendo o valor investido remunerado e amortizado através da exploração
execução de
do serviço ou da obra, possui prazo determinado.
obra pública
CONCESSÕES ESPECIAIS
ATENÇÃO!
DICA 91
FORMA DE CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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Advocacia pública (função essa essencial à Justiça);
Agente público: todo aquele que exerce, AINDA QUE TRANSITORIAMENTE ou sem
remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma
de investidura ou vínculo, MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO na administração
pública direta ou indireta.
Servidores públicos:
Empregados públicos: regidos pela CLT, não ocupam cargo público e não
possuem estabilidade, mas submetem-se às normas constitucionais referentes a
requisitos do cargo, investidura, acumulação, vencimentos entre outros. Enquadram-se
no regime geral da previdência tais como comissionados e temporários. Com exceção
das funções de direção e de confiança das pessoas jurídicas da Administração
Indireta, os empregados públicos são admitidos mediante concurso público ou
processo seletivo;
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DICA BÔNUS
AGENTES PÚBLICOS - ESPÉCIES E CLASSIFICAÇÃO
Uma segunda classificação pode ser encontrada, embora menos usual:
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DIREITO CIVIL
DICA 93
FATO JURÍDICO
O fato jurídico é todo evento natural ou humano que possui repercussão na esfera
jurídica.
O fato jurídico em sentido estrito é aquele que ocorre sem vontade humana e pode
ser subdividido em:
Exemplo de atos não negociais (ou atos jurídicos em sentido estrito): adoção e
emancipação.
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DICA 96
NEGÓCIO JURÍDICO
OBS: Caso haja algum vício nos requisitos de validade, o negócio jurídico será
inválido.
DICA 97
NEGÓCIO JURÍDICO
Negócio jurídico → vontade do particular + vontade do estado.
Lembrando que o negócio jurídico deve obedecer aos dispostos na escada ponteana.
EFICÁCIA
VALIDADE
EXISTÊNCIA
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DICA 98
REQUISITOS DE EFICÁCIA DO NEGÓCIO JURÍDICO
Ex.: João irá ganhar um Ex.: Joana dará à Ex.: Pedro doa sua casa
carro de Pedro quando for Lúcia um carro no Natal para Joaquim para que ele
aprovado no vestibular. desse ano. construa uma creche.
DICA 99
TIPOS DE DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO
São defeitos do negócio jurídico: Erro, dolo, simulação, fraude contra credores,
coação, estado de perigo e lesão.
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Você já ouviu falar de dolo bilateral? Também chamado de dolo enantiomórfico, que é
quando ambas as partes procedem com intuito de enganar-se de forma recíproca. Ele
está normatizado no art. 150 do CC/02.
A simulação acontece quando os agentes do negócio agem de forma maliciosa, fazendo
um negócio jurídico, mas na verdade querem outros efeitos, visando fraudar a lei ou
terceiros. Ambas as partes têm o objetivo da fraude. Todos os defeitos do negócio jurídico
são graves, mas a simulação é mais grave ainda, porque atenta contra a ordem social,
logo o negócio simulado é nulo. A simulação é tão grave que mesmo a simulação inocente
é nula (inválida) – Enunciado 152 da III Jornada de Direito Civil do CNJ.
A ação que visa anular o negócio jurídico viciado com a fraude de credores chama-se Ação
Pauliana ou Ação Revocatória. Logo quando sua questão fizer este tipo de referência (a
ação pauliana ou ação revocatória), ela estará falando da fraude contra credores.
ATENÇÃO!!
DICA 100
ERRO
O erro consiste em uma falsa representação da realidade, em que o próprio agente se
engana sozinho sobre as circunstâncias elementares do negócio jurídico. Para que haja a
invalidação do negócio jurídico, é necessário que o erro seja essencial ou substancial.
Ex.: João compra um faqueiro e se dispôs a pagar a quantia de 1 mil reais, acreditando
que o objeto era de prata. O vendedor, por sua vez, aceita o valor sem hesitar. Passado
algum tempo, João descobre que o faqueiro não era de prata.
DICA 101
DOLO
No dolo o sujeito é colocado em erro intencionalmente pela outra parte e, por isso, pode
haver indenizações de prejuízos oriundos do comportamento astucioso.
Desse modo, configura-se o dolo por meio de expediente astucioso empregado para
conduzir alguém à prática de um ato que o prejudique e aproveite ao autor do dolo ou a
terceiro.
DICA 102
LESÃO E ESTADO DE PERIGO
A lesão é o prejuízo resultante da enorme desproporção existente entre as prestações de
um contrato no momento de sua celebração, determinada pela inexperiência de uma das
partes. O objetivo da lei é evitar a exploração usurária de um dos contratantes com o
outro, que não precisa ter conhecimento da parte contrária (art. 157, CC).
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Já o estado de perigo é uma situação de extrema necessidade (conhecida pela parte
contrária) que conduz uma pessoa a celebrar um negócio jurídico em que se assume uma
obrigação desproporcional e excessivamente onerosa (art. 156, CC).
DICA BÔNUS
COAÇÃO MORAL
A coação moral é toda ameaça ou pressão injusta exercida sobre uma pessoa para obrigá-
la, contra sua vontade, a praticar um ato ou realizar um negócio. O que a caracteriza é
o emprego da violência psicológica para viciar a vontade. Para a coação ser configurada, ela
deve ser grave, causar temor à vítima e constituir ameaça de prejuízo à pessoa, seus bens
ou à sua família (art. 151, CC).
Ex.: Joana vai fazer uma doação para Luiz porque foi ameaçada de morte caso não o
faça.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
DICA 103
PROCESSO - PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS E DAS PARTES E DOS PROCURADORES
Os pressupostos processuais são todos os elementos de existência, os requisitos de
validade e as condições de eficácia do procedimento.
A capacidade de ser parte (também conhecida como capacidade processual ou judiciária)
remete ao conceito de capacidade civil. De modo didático, podemos afirmar que a
personalidade civil do Direito Civil corresponde à capacidade de ser parte no Direito
Processual Civil.
Já a capacidade de estar em juízo é sinônimo de capacidade processual em sentido
estrito, ou legitimatio ad processum. Refere-se ao modo como se exerce a ação e a defesa
no curso do processo, em relação à prática de atos processuais.
Art. 70. Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade para
em juízo;
Art. 71. O incapaz será representado ou assistido por seus pais, por tutor ou por curado
forma da lei.
DICA 104
CURADOR ESPECIAL
DICA 105
PESSOA JURÍDICA X CAPACIDADE
As pessoas jurídicas não são incapazes processualmente, logo, não é correto falar em
representação. E como elas estarão presentes em um processo? Por intermédio dos
seus representantes. Portanto, é tecnicamente mais correto falar que elas são presentadas
ao invés de representadas.
Destaca-se que as sociedades sem personalidade jurídica, se demandadas, não poderão
opor a irregularidade de sua constituição.
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Memorex TRE – AJAJ – Rodada 03
DICA 106
DAS PARTES E DOS PROCURADORES
Ex.: A capacidade postulatória, definida como a autorização legal para atuar em juízo,
é prerrogativa de advogados públicos e privados e defensores públicos, por exemplo.
60
Memorex TRE – AJAJ – Rodada 03
DICA 108
DA LEGITIMIDADE - LEGITIMAÇÃO PARA AGIR
De acordo com o artigo 73, do CPC. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para
propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de
separação absoluta de bens.
Desse modo, cabe destacar que não é necessário formar litisconsórcio no polo ativo,
basta o consentimento do cônjuge, ou seja, a parte poderá agir sozinha desde que tenha
obtido o consentimento do cônjuge e isso reste provado no processo.
Legitimação para agir dos cônjuges: Para propor ação → devem ingressar juntos
quando envolver ação sobre direito real imobiliário, exceto se o regime de bens for de
separação total.
Legitimação para agir dos cônjuges: Quando demandados → devem ser citados
quando envolver ação sobre direito real imobiliário, exceto se casados em regime de
separação total de bens; e ambos os cônjuges deverão necessariamente ser citados nas
seguintes hipóteses → quando ação que envolva fatos relacionados a ambos os cônjuges.
DICA 109
DEVERES DAS PARTES E DOS PROCURADORES
Destaca o artigo 77 que além de outros previstos neste Código, são deveres das partes,
de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo:
Não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de que são destituídas
de fundamento;
Declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial
ou profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer
qualquer modificação temporária ou definitiva;
61
Memorex TRE – AJAJ – Rodada 03
poderá ser de até 20%, pelo que podemos ter uma multa de 5%, 10% e até de 20% e
não será admissível, como regra, multa que supere esse percentual.
Por fim, é importante destacar que a multa por ato atentatório à dignidade da justiça não
é aplicável aos advogados, aos membros do Ministério Público e à Defensoria
Pública. Para esses cargos, temos a aplicação das respectivas regras disciplinares.
Art. 77, § 6º Aos advogados públicos ou privados e aos membros da Defensoria Pública
e do Ministério Público não se aplica o disposto nos §§ 2º a 5º, devendo eventual
responsabilidade disciplinar ser apurada pelo respectivo órgão de classe ou corregedoria,
ao qual o juiz oficiará.
DICA 111
LITISCONSÓRCIO
O Litisconsórcio há apenas quando no mesmo polo do processo existe uma pluralidade
de partes ligada por uma afinidade de interesses.
Vejamos os tipos de litisconsórcio, os quais são de extrema relevância para sua prova
(decore eles, em?!):
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DIREITO TRIBUTÁRIO
DICA 113
NORMA ANTIELISÃO FISCAL
A fuga da tributação pode ocorrer por meios lícitos (elisão fiscal, ou planejamento
tributário) e ilícitos (evasão fiscal).
Há também a elisão ineficaz/ abusiva ou elusão fiscal, que ocorre quando o sujeito
passivo foge da tributação utilizando um mecanismo lícito de maneira atípica.
As condutas são lícitas, mas possuem abuso de forma, de forma que não existe elisão ou
evasão, como ocorre, por exemplo, na celebração de negócio jurídico falso para fugir da
tributação.
Nesses casos, a autoridade administrativa pode desconsiderar essa operação, quando
verificado o propósito ilícito, usa o negócio jurídico real e não o simulado, fazendo a
consideração econômica do fato gerador (teoria do propósito negocial - desconsiderando a
forma).
Art. 116 CTN, Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos
ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato
gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária,
observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.
MULTAS TRIBUTÁRIAS
As Penalidades Pecuniárias impostas pelo descumprimento da legislação tributária,
possuem natureza sancionatória punitivista, pois são sempre exigíveis junto com o tributo
e não cumprem a função de indenizar ou reparar o dano gerado pela conduta. São
obrigações principais, junto com a obrigação de pagar tributo.
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Memorex TRE – AJAJ – Rodada 03
situação que constitui fato gerador de obrigação principal (prática do fato gerador em
comum).
A solidariedade não comporta benefício de ordem, fisco pode cobrar de qualquer um dos
sujeitos.
Art. 125, CTN - Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da
solidariedade:
I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;
II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada
pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais
pelo saldo;
III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou
prejudica aos demais.
DICA 116
DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO
A obrigação tributária tem natureza quesível, isto é, deve ser paga no domicílio do
devedor, salvo quando a legislação dispuser em contrário (nesse caso terá natureza
portable).
Art. 159, CTN - Quando a legislação tributária não dispuser a respeito, o pagamento é
efetuado na repartição competente do domicílio do sujeito passivo.
A regra geral é a escolha desse domicílio. Porém, o fisco pode recusar essa escolha
caso essa impossibilite ou dificulte a fiscalização e arrecadação (decisão de recusa tem que
ser motivada).
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Regra Subsidiária: local dos bens/local dos fatos que deram origem à obrigação.
Art. 127, § 1º, CTN - Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer
dos incisos deste artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou
responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram
origem à obrigação.
DICA 117
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Embora a obrigação tributária se aperfeiçoe com a ocorrência do fato gerador o crédito
tributário somente reputa-se constituído (e com a possibilidade de ser cobrado) a partir do
lançamento tributário.
Art. 139, CTN - O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma
natureza desta.
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DICA 118
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
Competência: Cada lei determinará uma pessoa que pode realizar lançamento.
Competência para realizar o lançamento é exclusiva do auditor fiscal (autoridade
administrativa), não pode ser delegado. Atuação do auditor no procedimento do lançamento
é vinculada, pois, observada a ocorrência do fato gerador é dever de autoridadecompetente
realizar o lançamento, sob pena de responsabilidade funcional, não sendo cabível juízo de
conveniência e oportunidade.
DICA 119
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
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DICA 120
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
EXCEÇÃO:
DICA 121
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO - MODALIDADES DE LANÇAMENTO
O CTN traz três modalidades de lançamento. Para diferenciar uma modalidade da outra se
deve observar o grau de participação do sujeito passivo para a formação do crédito do
tributo. Sujeito passivo nunca lançará sozinho, pois é ato privativo da autoridade fazendária
(art.142 CTN).
67
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DICA 122
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
→ Feito sobre o valor real: ocorre quando autoridade fazendária consegue detectar
exato valor da base de cálculo.
Ex.: pessoa deixou de declarar uma das suas fontes de renda, em cima dessa omissão
irá calcular.
→ Lançamento por arbitramento: técnica utilizada pela Fazenda para apurar o valor de
bens, direitos e serviços. Nesse caso Fazenda irá desconsiderar participação do sujeito ativo
(porque ele é omisso ou suas declarações não merecem fé) e, por não possuir elementos
suficientes para deduzir montante devido do tributo, arbitrará o valor mais próximo que
corresponda à realidade. Procedimento de arbitramento tem que ser motivado, isto é, dizer
por que teve que optar pelo arbitramento, e o valor também tem que ser estabelecido a
partir de critérios fundamentados.
DICA 123
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
No lançamento por declaração, a Fazenda pode não aceitar a declaração, sob o
fundamento de que aquela não corresponde à realidade. Se isto ocorrer a Fazenda arbitrará
o valor devido do tributo, realizando lançamento de ofício subsidiário.
Quando é só questão de valor desatualizado, o sujeito passivo não irá ser multado, porque
não cometeu nenhuma irregularidade. Quando a declaração é divergente da situação fática,
o sujeito passivo pode retificar o valor declarado, para aumentar a arrecadação do
tributo. Entretanto, se a retificação for para reduzir/excluir o valor do tributo, deve
comprovar erro que se funde a declaração e a retificação deve ser feita antes da
notificação do lançamento. Autoridade fazendária deve apurar erros e ratificar de ofício.
DICA 124
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
No lançamento por homologação esse ato poderá ser feito de forma expressa ou tácita:
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Exceção: ocorrida fraude, simulação, etc. contam-se os 05 anos da data do primeiro
dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado. Prazo
é decadencial, pois se perde o direito de constituir o crédito.
DICA 125
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
Prazo para lançamento: o prazo para realizar o lançamento tem natureza decadencial,
pois se refere ao tempo para o exercício de um direito potestativo, qual seja, o direito de
constituir o crédito tributário. esse prazo decadencial é de 05 anos. Ou seja, nesse caso
Fazenda perderá o direito de fazer o lançamento se ultrapassado o prazo de 05 anos,
contado na forma do art. 173 do CTN.
Art. 173. CTN O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se
após 5 (cinco) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido
efetuado;
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal,
o lançamento anteriormente efetuado.
Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com
o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a
constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida
preparatória indispensável ao lançamento.
Se não realizar nesse prazo: ocorrerá decadência, que levará a extinção do crédito
tributário.
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DICA 127
SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE E EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Quando a pessoa pratica o fato gerador nasce à obrigação tributária, mas essa dívida ainda
é ilíquida. Assim, a Fazenda realiza lançamento, passando a dívida a ser líquida e exigível.
A exigibilidade surge a partir do lançamento. Formado o crédito tributário surge para o fisco
a pretensão de receber esse valor. Porém, nas hipóteses de suspensão tributária essa
pretensão não poderá ser concretizada.
Hipóteses de suspensão se interpretam literalmente, isso significa que as hipóteses estão
previstas de forma exaustiva no CTN, art. 111, CTN, inciso I - suspensão ou exclusão do
crédito tributário.
DICA BÔNUS
SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE E EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Geral: outorgada por lei a todos os devedores descritos na hipótese concessiva (critério
objetivo), dispensando-se a necessidade de um ato administrativo que defira concretamente
o favor a cada beneficiário.
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DIREITO PENAL
DICA 128
CULPABILIDADE
DICA 129
TEORIA GERAL DO CRIME
PEGADINHA DE PROVA:
Muita atenção aos detalhes, pois o seu examinador vai se utilizar de mudanças sutis
para te induzir ao erro:
A coação física exclui a conduta e, portanto, o fato típico, mas a coação MORAL irresistível
afasta a culpabilidade;
O erro de tipo inevitável exclui a tipicidade, pois faz com o que o agente se confunda
quanto à situação de FATO, mas o erro de proibição inevitável afasta a culpabilidade;
Na Legítima Defesa o perigo pode ser atual ou iminente, mas no Estado de Necessidade
deve ser somente atual;
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A emoção e a paixão não afastam a responsabilidade penal.
DICA 130
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA
A desistência voluntária quando o agente, depois de iniciar a execução do crime, desiste e
impede que o resultado se consuma.
A grande diferença entre a tentativa e a desistência voluntária é que a primeira
acontece por motivos alheios à vontade do agente e a segunda por sua decisão voluntária.
Na tentativa eu quero continuar mas não posso.
Na desistência voluntária, eu posso continuar, mas não quero.
DICA 131
ARREPENDIMENTO EFICAZ
Doutrina:
DICA 132
ARREPENDIMENTO POSTERIOR
Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou
restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente,
a pena será reduzida de um a dois terços.
Requisitos:
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DICA 133
CRIME IMPOSSÍVEL
Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta
impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.
Ex.: sujeito que tenta matar a vítima ministrando veneno, mas que erra e dá à vítima
água.
Ex.: sujeito que tenta matar a vítima com uma arma de brinquedo.
Objeto aqui é o objeto material do crime, que é a pessoa ou coisa sobre a qual recai a
conduta criminosa
Consequência do crime impossível: não é punível
DICA 134
TENTATIVA
A tentativa ocorre quando o agente não atinge o resultado por motivos alheios à sua
vontade;
C CONTRAVENÇÕES
C CULPOSOS
H HABITUAIS
O OMISSIVOS PRÓPRIOS
U UNISSUBSISTENTES
P PRETERDOLOSOS
P PERMANENTES
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CUIDADO: as contravenções penais na verdade admitem a tentativa, contudo, por opção
do legislador não são puníveis.
DICA 136
ITER CRIMINIS
1ª Fase: Cogitação
Agente apenas cogita praticar o crime. A prática do delito ainda está no pensamento
do agente.
É impunível
4º fase: Consumação
DICA 137
DO CRIME - ERRO DE TIPO X ERRO DE PROIBIÇÃO
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DIREITO PROCESSUAL PENAL
DICA 138
ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL: NATUREZA JURÍDICA E REQUISITOS
Natureza de negócio jurídico processual que veicula política criminal do MP.
Requisitos:
Não ser caso de arquivamento;
Art. 16 da Lei Maria da Penha Nas ações penais públicas condicionadas à representação
da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o
juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da
denúncia e ouvido o Ministério Público.
Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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DICA 141
PRINCÍPIOS DA AÇÃO PÚBLICA
A Ação Penal Privada Propriamente Dita é a regra entre os crimes de ação penal
privada. O seu titular é o ofendido ou o seu representante legal. Para a promoção da queixa-
crime, o ofendido ou o seu representante legal possui o prazo decadencial de 6 meses,
contados do conhecimento da autoria.
OBS.: caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o
direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão (CADI –
deve ser por esta ordem).
Ex.: crime contra a honra de funcionário público.
O STF editou a Súmula 714 que dispõe:
DICA 143
AÇÃO PENAL PRIVADA: PEREMPÇÃO
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Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á
perempta a ação penal:
I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do
processo durante 30 dias seguidos;
II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer
em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 dias, qualquer das
pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;
III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer
ato do processo a que deva estar presente, OU deixar de formular o pedido de
condenação nas alegações finais;
IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar
sucessor.
DICA 144
A IDENTIDADE FÍSICA DO JUIZ
Durante a instrução do processo, o juiz tem contato com o réu, com testemunhas, com a
vítima. De forma que desenvolve uma sensibilidade maior, já que tem a oportunidade de
ver as provas “olho no olho”.
É por isso que se desenvolveu esse princípio da identidade física do juiz, de forma que o
juiz que presidir a instrução deverá proferir a sentença (art. 399, §2º, CPP).
Ou seja, o juiz que presidir a instrução (ouvir as testemunhas, participar da produção das
provas) deve ser o juiz a proferir a sentença. Isso em função da maior sensibilidade
desenvolvida pelo juiz ao ter contato mais próximo com as provas.
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DICA 146
ÔNUS DA PROVA NO PROCESSO PENAL
Pelo art. 156 do CPP, a prova da alegação incumbe a quem a fizer. Guardem isso,
pois acredito que caso a banca cobre o tema ônus da prova haverá uma cobrança da letra
fria da lei.
Todavia, indo além do texto legal, é muito comum se afirmar que, como desdobramento
do princípio da presunção de inocência, no processo penal o ônus da prova incumbe
à acusação.
Essa afirmação é uma verdade, mas que precisa ser completada.
Isso porque prevalece o entendimento que de fato incumbe à acusação o ônus em relação
à prova da materialidade do crime e da sua autoria. Todavia, à defesa cabe o ônus de provar
alguma causa excludente de ilicitude, de culpabilidade ou ainda extintiva da
punibilidade, além da prova de algum álibi que deseja invocar.
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DICA 147
INICIATIVA PROBATÓRIA DO JUIZ
ESSA É IMPORTANTE!
A temática sobre a iniciativa probatória do juiz deve ser analisada em dois momentos
distintos:
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