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Outra forma de alterarmos a pressão é através da injeção de um gás inerte, ou seja, um gás que não

reage quimicamente com os outros constituintes do sistema, como o árgon ou o azoto. Isto garante o
aumento da pressão, por aumento do número de corpusculos presentes no mesmo volume, sem afetar a
reação.

Como foi referido anteriormente, um aumento da pressão num sistema com um volume fixo leva, de
acordo com o princípio de Le Châtelier, a que o sistema reaja no sentido de contrariar essa perturbação.
Assim, evolui no sentido de produzir um menor número de moles dos componentes gasosos do sistema.

É importante salientar que no caso de sistemas reacionais em que o número de moles dos reagentes
gasosos é igual ao número de moles dos produtos da reação gasosos, então uma variação na pressão ou
no volume não afeta o estado de equilíbrio dessa reação.

Assim, no caso das reações endotérmicas, um aumento da temperatura faz com que o sistema progrida
no sentido direto, com formação de produtos e o consequente aumento da constante de equilíbrio.

Nas reações exotérmicas, um aumento da temperatura faz com que o sistema progrida no sentido
inverso, transformando produtos em reagentes, pelo que haverá uma diminuição na constante de
equilíbrio.

Na eventualidade de uma reação ser atérmica, com variação de entalpia nula,a variação da temperatura
não afeta o valor da constante de equilíbrio.

Como exemplo, podemos analisar o sistema em equilíbrio entre as espécies, N2O4 e NO2. Como a
variação da entalpia é positiva,ou seja, a reação é endotérmica no sentido direto, o aumento da
temperatura favorece a produção de NO2, ocorrendo absorção de energia. Assim o Kc aumenta com o
aumento de temperatura. Visualmente a cor castanha da mistura intensifica-se.

Uma diminuição da temperatura iria levar à evolução no sentido inverso e consequente diminuição do
valor de Kc, e a cor castanha diminuirá de intensidade.

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