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IMPORTANTES PARA
OS PROFISSIONAIS DE
Enfermagem
Um E-book para os profissionais de
Enfermagem que desejam
aperfeiçoar seus cuidados e
melhorar suas assistências aos
pacientes.
@vieiraguia
Caro leitor:
1. Técnicas de Enfermagem
2. Administração de Medicamentos
3. Coleta de Amostra de Sangue em Enfermagem
4. Curativos em Enfermagem
5. Como o Enfermeiro pode fazer um Curativo
6. Preparação e Administração de Dietas em Enfermagem
7. Monitorização dos Sinais Vitais em Enfermagem
8. Assistência à Mobilidade do Paciente em Enfermagem
9. Higiene e Conforto em Enfermagem
10. Cuidado com Sondas e Catéteres
11. Cuidados com Pacientes Acam ados
12. Cuidados no Pós-Operatório
Administração de Medicamentos
A administração de medicamentos é uma das principais tarefas dos enfermeiros, e é uma
prática que requer conhecimentos técnicos e habilidades específicas. A seguir, apresento
algumas informações importantes sobre a administração de medicamentos:
3. Dosagem: a dosagem dos medicamentos deve ser precisa e adequada para cada
paciente, de acordo com a sua idade, peso, condições clínicas e outras variáveis. É
importante que o enfermeiro siga as orientações do médico e verifique as doses prescritas
antes de administrar o medicamento.
8. Educação do paciente: o enfermeiro pode orientar o paciente sobre o uso correto dos
medicamentos, a importância de seguir as orientações médicas e de informar sobre eventuais
reações adversas. Isso ajuda a garantir a eficácia do tratamento e a prevenir problemas de
saúde.
A coleta de amostra de sangue é uma das atividades mais comuns realizadas pelos profissionais de
enfermagem. A seguir, apresento algumas informações importantes sobre a coleta de amostra de
sangue em enfermagem:
2. Preparação do paciente: antes da coleta de sangue, é importante que o paciente esteja bem
preparado. É recomendado que o paciente esteja em jejum de 8 a 12 horas antes da coleta, exceto
se o exame exigir que seja realizado com o paciente alimentado. É importante também que o
paciente esteja relaxado e confortável.
3. Técnica de coleta: a técnica de coleta de amostra de sangue é muito importante para garantir a
qualidade da amostra e a segurança do paciente. O enfermeiro deve seguir as técnicas
estabelecidas, como assepsia, a utilização de garrote, inserção da agulha no local correto e a
manipulação adequada do tubo de coleta.
5. Cuidados após a coleta: após a coleta de amostra de sangue, o enfermeiro deve aplicar uma
pressão no local da punção para evitar o sangramento excessivo, retirar a agulha e aplicar um
curativo no local da punção.
6. Descarte de materiais: é importante que o enfermeiro realize o descarte correto dos materiais
utilizados na coleta de amostra de sangue, como agulhas, seringas e tubos de ensaio. Esses
materiais devem ser descartados em local adequado, seguindo as normas estabelecidas.
Essas são algumas informações importantes sobre a coleta de amostra de sangue em enfermagem.
É importante que os enfermeiros sejam treinados e capacitados para realizar essa prática com
segurança e eficácia, seguindo as normas e os protocolos estabelecidos.
Curativos
Os curativos em enfermagem são uma das principais intervenções realizadas pelos
profissionais de saúde. O objetivo dos curativos é promover a cicatrização de feridas,
prevenir infecções e proteger as áreas afetadas.
2. Seleção do curativo: a escolha do curativo deve ser feita com base na avaliação da
ferida e das condições do paciente. Existem diversos tipos de curativos disponíveis,
como hidrocoloides, alginatos, espumas, entre outros. Cada tipo de curativo apresenta
características e indicações específicas, por isso é importante escolher o mais
adequado para cada caso.
3. Preparação da área a ser tratada: antes de aplicar o curativo, é importante que a área
a ser tratada esteja limpa e seca. O enfermeiro deve utilizar soluções antissépticas para
limpar a área, remover os tecidos necróticos e desbridar a ferida, se necessário.
3. Preparação da dieta: Com base nas orientações médicas, o enfermeiro pode preparar a
dieta de acordo com as necessidades do paciente. Isso pode envolver a preparação de
alimentos específicos, a diluição de fórmulas enterais, a mistura de suplementos
nutricionais, entre outros.
1. Temperatura corporal: A temperatura corporal é medida com termômetros e pode ser aferida
por via oral, axilar, retal ou timpânica. A temperatura normal varia de 36 a 37,5 graus Celsius. A
febre é uma elevação da temperatura corporal acima do normal e pode indicar infecção ou
inflamação. Já a hipotermia é uma queda significativa da temperatura corporal e pode indicar
hipotermia, sepse ou outras condições.
2. Frequência cardíaca: A frequência cardíaca é medida por meio de um monitor cardíaco, que
pode ser colocado no dedo, no pulso ou no peito do paciente. A frequência cardíaca normal
varia de 60 a 100 batimentos por minuto. Alterações na frequência cardíaca podem indicar
problemas cardíacos, desidratação, dor, ansiedade ou outras condições.
Além da aferição e monitorização dos sinais vitais, é importante que o enfermeiro realize outras
atividades, como:
1. Registro dos sinais vitais: O enfermeiro deve registrar os sinais vitais aferidos, incluindo a
data, hora, valores obtidos e eventuais observações relevantes.
2. Análise dos dados: O enfermeiro deve analisar os dados obtidos, comparando-os com os
valores normais e identificando eventuais alterações.
3. Intervenção pronta: O enfermeiro deve estar preparado para intervir prontamente em caso de
alterações nos sinais vitais. Isso pode envolver a administração de medicamentos, a
modificação da dieta ou do plano de cuidados, ou a notificação do médico ou outros
profissionais de saúde.
É importante ressaltar que a monitorização dos sinais vitais em enfermagem pode variar de
acordo com as políticas e protocolos de cada instituição de saúde. Portanto, é fundamental
seguir as diretrizes específicas estabelecidas pelo local de trabalho e contar com supervisão
adequada durante o
Assistência a mobilidade do Paciente
A assistência à mobilidade do paciente em enfermagem envolve ações e intervenções
para auxiliar o paciente a se movimentar e manter sua mobilidade funcional. Essa
assistência é essencial para prevenir complicações relacionadas à imobilidade, promover
a independência do paciente e contribuir para sua reabilitação. Abaixo, estão alguns
aspectos relevantes sobre a assistência à mobilidade do paciente em enfermagem:
1. Higiene corporal: A higiene corporal inclui a limpeza do corpo e dos cabelos do paciente,
bem como a higiene oral. O enfermeiro deve utilizar técnicas adequadas de higiene e
produtos específicos para cada tipo de pele e cabelo, além de garantir a privacidade e o
conforto do paciente.
7. Cuidados com a pele: A pele é um órgão sensível que merece cuidados especiais. O
enfermeiro deve monitorar a integridade da pele e realizar cuidados específicos para
prevenir ou tratar lesões, como a aplicação de cremes hidratantes, uso de curativos
especiais, entre outros.
Sondas:
- A sonda é um tubo flexível que pode ser inserido no corpo para permitir a coleta de urina ou
para fornecer alimentação ou medicamentos diretamente na corrente sanguínea.
- É importante que o enfermeiro siga as técnicas assépticas e utilize equipamentos estéreis
para inserir a sonda, a fim de minimizar o risco de infecções.
- A sonda deve ser fixada adequadamente para evitar deslocamentos e desconforto para o
paciente.
- É importante realizar a higiene adequada da sonda e do local de inserção, a fim de prevenir
infecções e irritações.
- O enfermeiro deve monitorar a quantidade e aspecto da urina coletada e realizar a troca da
sonda conforme a necessidade do paciente.
Catéteres:
- O catéter é um tubo flexível que pode ser inserido no corpo para fornecer acesso venoso ou
para drenagem de fluidos.
- É importante que o enfermeiro siga as técnicas assépticas e utilize equipamentos estéreis
para inserir o catéter, a fim de minimizar o risco de infecções.
- O catéter deve ser fixado adequadamente para evitar deslocamentos e desconforto para o
paciente.
- É importante realizar a higiene adequada do catéter e do local de inserção, a fim de prevenir
infecções e irritações.
- O enfermeiro deve monitorar a quantidade de fluidos drenados e realizar a troca do catéter
conforme a necessidade do paciente.
Cuidados gerais:
- É importante realizar a higiene das mãos antes e após o contato com sondas e catéteres, a
fim de evitar a transmissão de micro-organismos.
- O enfermeiro deve monitorar o paciente quanto a sinais e sintomas de infecções, como
febre, dor, vermelhidão ou secreção no local de inserção.
- É fundamental que o enfermeiro realize a manutenção e troca adequadas de sondas e
catéteres, conforme a necessidade do paciente e de acordo com as recomendações
institucionais.
Higiene e conforto:
- A higiene diária do paciente deve ser realizada, incluindo banho e troca de roupas
de cama e vestuário.
- O paciente deve ser posicionado adequadamente, a fim de evitar lesões de pele,
desconforto e dificuldades respiratórias. É importante realizar mudanças de posição
frequentes, incluindo a posição lateral, para evitar úlceras de pressão.
- O ambiente em que o paciente se encontra deve ser limpo e ventilado.
Nutrição e hidratação:
- É importante oferecer ao paciente uma dieta adequada, de acordo com as suas
necessidades nutricionais e recomendações médicas.
- O enfermeiro deve monitorar a ingestão de líquidos do paciente e garantir que ele
esteja adequadamente hidratado.
Eliminação:
- O paciente deve ter acesso adequado a banheiro ou urinol e ser auxiliado caso
necessite.
- Caso o paciente utilize fraldas, é importante realizar a troca com frequência, a fim
de evitar irritações na pele e infecções.
Prevenção de complicações:
- A prevenção de úlceras de pressão é essencial, especialmente em pacientes com
mobilidade reduzida. É importante realizar mudanças de posição frequentes, utilizar
colchões e travesseiros especiais e realizar cuidados com a pele, como massagens e
hidratação.
- A prevenção de infecções é fundamental, especialmente em pacientes com sistema
imunológico comprometido. É importante realizar a higiene adequada das mãos e
dos equipamentos utilizados, além de utilizar luvas e máscaras caso necessário.
- O enfermeiro deve monitorar o paciente quanto a sinais e sintomas de
complicações, como febre, dor, falta de ar e alterações na pressão arterial.
Cuidados emocionais:
- O paciente acamado pode apresentar quadros de depressão, ansiedade e solidão.
É importante oferecer suporte emocional e estimular a participação em atividades
que possam trazer conforto e bem-estar.