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institucionalizados
Comparação da qualidade de vida de idosos com a sua saúde mental
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DECLARAÇÃO DE INTEGRIDADE
Eu, Beatriz Sousa, Catarina Castro, Mariana Rocha, declaramos ter atuado com absoluta
integridade na elaboração deste trabalho, confirmamos que em todo o trabalho conducente
à sua elaboração não recorremos a qualquer forma de falsificação de resultados ou à prática
de plágio (ato pelo qual um indivíduo, mesmo por omissão, assume a autoria do trabalho
intelectual pertencente a outrem, na sua totalidade ou em partes dele). Mais declaramos
que todas as frases que retiramos de trabalhos anteriores pertencentes a outros autores
foram referenciadas ou redigidas com novas palavras, tendo neste caso colocado a citação
da fonte bibliográfica.
Índice
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Resumo…………………………………………………………………………
Abstract…….…………………………………………………………………..
Introdução………………………………………………………………………
I - Fundamentação teórica………………………………………………………
II - Estudo empírico
2.1.1. objetivos…………………………………………………..
2.1.2. variáveis…………..………………………………………
2.1.3. hipóteses………………………………………………….
2.2.1. Participantes…….……………………………………….
2.2.2. instrumentos…….……………………………………….
2.2.3. Procedimentos……….………………………………….
2.4. Discussão…………………………………………………………..
III – Conclusão………………………………..………………………………..
Referencias bibliográficas……………………………………...……………….
iii
Resumo
MHI.
Abstract
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Introdução
O envelhecimento das populações, é uma realidade cada vez mais presente, não só em
Portugal, mas a nível mundial, tendo aumentado progressivamente ao longo dos vários
anos.
nomeadamente no ser humano. Neste processo existem várias mudanças, como por
exemplo, físicas, psicológicas, biológicas, social, entre outros. Este mesmo processo varia
de individuo para individuo, existem indivíduos em que este ocorre de uma maneira mais
rápida e outros indivíduos em que este ocorre de uma maneira mais lenta. Este processo é
muitas vezes acompanhado de grande solidão, bem como do declínio na realização das
atividades diárias e doenças, inerentes a esta fase do ciclo vital. Por outro lado, muitas das
famílias não têm condições para manter os idosos no seio familiar, ou devido á sobrecarga
ou ao recurso a centros de dia. Para muitos idosos este processo não é de todo pacífico,
Este trabalho encontra-se dividido em duas partes: uma parte teórica, onde iremos efetuar
uma revisão da literatura sobre a temática, que servirá de sustentação ao estudo empírico; o
estudo empírico tem por base a recolha de dados sobre qualidade de vida e saúde mental
em idosos, a análise dos resultados obtidos e a discussão dos mesmos de acordo com
estudos científicos sobre o tema. O trabalho culmina com uma conclusão, onde serão
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I - Fundamentação teórica
incluindo no ser humano. Este processo acaba por prejudicar de forma gradual os aspetos
físicos e cognitivos do individuo. Atualmente, este processo é cada vez mais visível em
todas as populações. A Organização das Nações Unidas visa que o número de idosos com
mais de 60 anos irá se duplicar até meados de 2050, e que em 2100 já tenha triplicado. Esta
população mais envelhecida está a crescer mais rapidamente do que qualquer outra faixa
Com a leitura de alguns artigos relacionados com este tema percebesse que devido ao
muito mais frequente tendo também tendência a aumentar nos próximos anos (Sousa et al.,
2018), este fator tem um grande impacto nos níveis de qualidade de vida dos mesmos
familiares que na grande maioria das vezes torna-se quase inexistente na vida destes, logo,
entre outros. Para além disto, um fator que atua como agravante ao estímulo para a
Considerando a elevada taxa de idosos que vivem em lares, estes têm como obrigação
proporcionar bons níveis de qualidade de vida para cada um. Assim, verifica-se ao longo
dos anos que idosos institucionalizados, têm menos qualidade de vida do que idosos
não podem fazer a sua vida quotidiana normalmente, estão sempre dependentes de alguém
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para tal, até mesmo horas de descanso, lazer, tipo de comida e horários das refeições, entre
outras.
apresentam níveis de qualidade de vida mais elevados do que o das mulheres, tanto no
2.1.1. Objetivos
Tendo em conta que esta investigação pretende perceber se existe uma relação entre o
Este estudo tem como objetivo principal avaliar a qualidade de vida em idosos
2.1.2. variáveis
2.1.3. hipóteses
2.2.1. Participantes
2.2.2. Instrumentos
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Para a realização deste trabalho foram utilizados dois instrumentos de avaliação, sendo
(MHI).
instrumento foi traduzido e adaptado para a população portuguesa pelos autores Canavarro
indivíduos adultos e é composto por 26 perguntas, sendo 2 mais gerais relativas á perceção
psicológico, ambiental e por fim o domínio das relações sociais. No que concerne às
questões do instrumento, estas são cotadas numa escala de Lickert de 5 pontos, em que 1
Na tabela seguinte podemos ver a distribuição das perguntas pelos diferentes domínios,
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Meio ambiente 8, 9, 12, 13, 14, 23, Q8+ Q9+ Q12+Q 13+Q 14+Q 23+Q 24+Q 25
× 100
24, 25 8
Tal como se pode visualizar na tabela 1, os resultados obtidos são calculados consoante a
média dos resultados das questões que constituem o instrumento, e multiplicados por 100.
Resultados mais elevados apresentam uma melhor qualidade de vida (Canavarro et, al,
Cronbach foi de 0.91, para o primeiro domínio de 0.84, para o segundo de 0.78, para o
terceiro de 0.70 e para o quarto de 0.71, o que evidencia valores satisfatórios quer para o
questionário no geral quer por domínios, sendo o valor mais baixo o do domínio das
Foram avaliadas a consistência interna para os domínios, tendo-se obtido Domínio Físico
0.81 Domínio Psicológico 0.75 Domínio das Relações Sociais 0.41 3Domínio do Meio
Um dos instrumentos mais referidos na literatura para avaliar a Saúde mental é o Mental
Health Inventory (MHI) (Veit & Ware, 1983). Desenvolvido para a investigação
Corporation, tem como objetivo avaliar a saúde mental na população em geral numa
perspetiva bidimensional (positiva e negativa) (Manning et al., 1986; Ware et al., 1984). O
funcionar como um teste útil de rastreio de saúde mental, pois tem grande capacidade
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O MHI foi adaptado para Portugal numa amostra de EES por Pais Ribeiro, que o
tem demonstrado ser bastante adequado para avaliar SM. O ISM mostra-se relevante para
avaliar Saúde Mental a partir das experiências de saúde da pessoa, diferenciando níveis de
O ISM contém 38 itens distribuídos por cinco escalas que se agrupam em duas grandes
Afeto Geral Positivo (11 itens) e Laços Emocionais (3 itens) (Manning et al., 1986; Ware
et al., 1984).
O ISM é de autorresposta padronizada dada numa escala ordinal do tipo Likert, que
varia entre cinco e seis possibilidades. O resultado de cada dimensão, positiva e negativa,
deriva do somatório bruto dos itens que lhe correspondem. O somatório das duas
consistência interna do ISM medida através do Alfa de Cronbach, foi de 0,96, na dimensão
seguintes itens deverão ser cotados de modo invertido (ou seja, se assinalar na casa mais à
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esquerda será atribuída a pontuação 1, e se assinalar na casa mais à direita a pontuação 6):
2, 3, 9, 11, 13, 15, 16, 19, 20, 21, 24, 25, 27, 28, 29, 30, 32, 33, 35, 36, 38. Deste modo, a
pontuações mais elevados corresponde mais saúde mental (menos ansiedade, depressão e
Nas dimensões primárias a cotação é feita pela soma de cada conjunto de cada uma das
5 categorias Cotação
Despois de feita a cotação das dimensões primárias, passa-se para a cotação das
dimensões, Bem-Estar Positivo e Distress. Esta cotação pode ser observada na tabela
seguinte.
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Dimensões Cotação
Os resultados, a pontuação final, devem ser transformados numa nota de “0” a “100” para
2.2.3. Procedimentos
2.2.4. Análise estatística
2.3. Resultados
2.4. Discussão
Conclusão
Durante a nossa intervenção, foi possível verificar que existem vários tipos de
envelhecimento, cada individuo encara este processo de maneira diferente, conforme a sua
mentalidade. Estas pessoas lutam diariamente com as diferentes consequências que a idade
lhes vai trazendo, podendo estas ser positivas, bem-estar físico e psicológico, ou negativas,
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problemas de saúde, como por exemplo, problemas motores ou até mesmo condições
irreversíveis, nomeadamente as demências. PODE SER INTERESSANTE PARA A
CONCLUSÃO
Referências Bibliográficas
Ware, JE, Jr., Manning, WG, Jr., Wells, KB, Duan, N., & Newhouse, JP
(1984). Estado de saúde e uso de serviços ambulatoriais de saúde mental. American
Psychologist, 39 (10), 1090-1100. https://doi.org/10.1037/0003-066X.39.10.1090
Veit, C. T., & Ware, J. E., Jr (1983). The structure of psychological distress and
well-being in general populations. Journal of consulting and clinical
psychology, 51(5), 730–742. https://doi.org/10.1037//0022-006x.51.5.730
Ware, JE, Jr., Manning, WG, Jr., Wells, KB, Duan, N., & Newhouse, JP
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Canavarro, M.C., Simões, M.R., Vaz Serra, A., Pereira, M, Rijo, D., Quartilho,
M.J. Gameiro, S., Paredes, T & Carona, C. (2007). Instrumento de avaliação da
Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde: WHOQOL- BRE. In L.
Almeida, M. Simões, C. Machado & M. Gonçalves (Eds). Avaliação psicológica
instrumentos validados para a população portuguesa. Coimbra: Quarteto Editora
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