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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

CURSO: ENGENHARIA CIVIL

RELATÓRIO 2

AGREGADOS - DETERMINAÇÃO DA MASSA


UNITÁRIA EM ESTADO SOLTO
(NBR NM 45:2006)

CIMENTO PORTLAND E OUTROS MATERIAIS EM


PÓ – DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA
(NBR NM 23:2000)

Disciplina: Materiais de Construção I


Prof : Izelman Oliveira
Aluna: Fabíola Diniz Guimarães

Goiânia, 14 de setembro de 2014.


1.0 INTRODUÇÃO

Os ensaios abaixo discriminados foram realizados no laboratório de Engenharia Civil


da UCG, nos dias 14/08 e 18/08/2014, visando de determinar a massa unitária em estado
solto que é o quociente da massa do agregado lançado no recipiente conforme estabelecido
na norma supracitada e o volume desse recipiente. A amostra deve estar no estado seco, em
quantidade de, pelo menos, o dobro do volume do recipiente utilizado no ensaio.
Já a massa específica é a relação entre a massa do agregado seco em estufa (105º C –
110º C) até constância de massa e volume igual ao do sólido, incluídos os poros
impermeáveis. Para se obter a massa específica do cimento, neste ensaio utilizamos o
frasco de Le Chatelier. Este frasco é usado normalmente para determinar massa especifica
de materiais muito finos.

2.0 OBJETIVOS

Este ensaio consiste em determinar a massa unitária em estado solto do cimento,


seguindo as orientações da norma técnica ABNT/NM 45:2006, bem como determinar a
massa específica do cimento em pó, seguindo as orientações da norma técnica NBR NM
23:2001. Esta norma estabelece o método de determinação da massa específica de cimento
Portland e outros materiais em pó, por meio do frasco volumétrico de Le Chatelier. Serão
mostrados os resultados obtidos para que seja feita a comparação entre a massa especifica
real e a aparente, obtendo a porcentagem de vazios.

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3.0 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

MASSA UNITÁRIA EM ESTADO SOLTO (NBR NM45)

 Balança com limite de erro ± 0,5 % das massas a determinar

 Caixotes 17,5cm x17,5 cmx17,2 cm

 Pá

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 Régua

 Cimento

MASSA ESPECÍFICA DE MATERIAIS EM PÓ (NBR NM 23)

• Frasco volumétrico de Le Chatelier;

• Balança com resolução


de 0,01g;

• Recipiente capaz de conter a massa do cimento;


• Funil de vidro com gargalo longo para lançamento do líquido;
• Funil de vidro com colo curto para o lançamento do cimento;
• Termômetro com resolução melhor ou igual a 0,5°C;

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• Líquido para ensaio que não reaja com o cimento e que tenha
massa específica inferior a ele, nesse experimento foi usado o
querosene.
• 60 g de cimento;

• Banho Termorregulador com altura para os frascos ficarem


submersos até 24cm³;

4.0 METODOLOGIA

MASSA UNITÁRIA EM ESTADO SOLTO ( NBR NM 45)

1. Pesagem do caixote
2. Anotar a medida dos três lados do caixote;
3. Caixote é enchido por meio de uma pá, sendo o cimento lançado de uma altura
de 5 cm em 5 cm do topo do recipiente;
4. A superfície do material é alisado com uma régua (Fig. abaixo)

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MASSA ESPECÍFICA DE MATERIAIS EM PÓ (NBR NM 23)

PARA MASSA ESPECIFICA REAL:

Para determinação da massa, usou-se uma margem de segurança acima de 18 cm³ e


abaixo de 24 cm ³ igual a 20 cm³. Então calculou-se a massa usando m=V x d, m = massa
do cimento, V = volume estabelecido pela margem de segurança e d = densidade do
cimento (3 kg/m³). A massa determinada foi de 60,6 g;
Encher o frasco com auxílio do funil de haste longa com querosene até o nível
compreendido entre as marcas correspondentes a zero e 1 cm³, secar o frasco acima do
nível do querosene;
Colocar o frasco no banho de água em posição vertical e mantê-lo submerso até
atingir a temperatura de ± 20°C;
Registrar a primeira leitura (Vi) com aproximação de 0,1 cm³;
Colocar o cimento até que desloque o líquido no intervalo compreendido entre as
marcas de 18 cm³ e 24 cm³ graduadas no frasco, em pequenas quantidades para que não
fiquem presas as paredes internas do frasco;
Tampar o frasco e girá-lo em posição inclinada, ou suavemente em círculos
horizontais, até que não subam borbulhas de ar para a superfície do líquido e o não fiquem
resíduos de cimento nas paredes;
Registrar a leitura final (Vf) com aproximação de 0,1 cm³.

PARA MASSA ESPECÍFICA APARENTE:

UTILIZAR OS DADOS DO EXPERIMENTO MASSA UNITÁRIA EM ESTADO SOLTO.

5.0 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para a massa unitária no estado solto, foi utilizada a fórmula abaixo e os dados
colhidos ao longo do ensaio:

ρ= m/V
m1 (rec + amostra) = 6800 g; m2 = 6760 g média: 6780 g
V= 5267,5 cm³

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A massa unitária no estado solto encontrada foi de 1,07 kg/m3. Considerando que a
massa real do CP-III utilizado no experimento é de 3 kg/m3. Desta forma dividindo
densidade unitária por densidade real, obtemos um valor de 64,3 % de espaços vazios.
Para a massa específica real, foi utilizada a fórmula abaixo e os dados colhidos ao
longo do ensaio:

Primeira leitura
ρ= m/V
m= 60,6g;
Vf = 19,1 cm³
Vi = 0,1 cm³ (leitura realizado no frasco, que vai de 0 a 1)

Segunda leitura

ρ= m/V
m= 60,0g;
Vf = 19,0 cm³
Vi = 0 cm³ (leitura realizado no frasco, que vai de 0 a 1)

A média dos dados obtidos para a massa específica real obtida foi de 3,18 kg/m³.

Para o grau de compactação que é ρn (solto)/ ρo (real) = (1,07/3,18) x 100 = 33,6% de


espaços vazios, ou seja, bem menos que o do estado solto.

6.0 CONCLUSÃO

A intensão do experimento que visa encontrar a massa unitária no estado solto de


materiais em pó (CP-II) é comparar a densidade encontrada com a real. Verificamos que na
prática há muitos vazios, impossibilitando a % dos espaços preenchidos. Os fatores que
podem responder tal questão consistem consistir no acondicionamento inadequado deste
cimento, bem como o uso errado ou o não uso da relação água/cimento.
A intensão do experimento que visa realizar a determinação da massa específica de
materiais em pó (CP-II), comparando o experimento da massa unitário ( que contabiliza os
vazios) a este ( que exclui os vazios). Observamos que a % de espaços vazios neste
experimento é bem menor que o anterior. Erros de leitura, fator umidade do cimento,
temperatura e pesagem podem ter influenciado no resultado final.

7.0 BIBLIOGRAFIA

MEHTA, P. Kumar; MONTEIRO, Paulo J. M., Concreto: Estrutura, propriedade e


materiais. 1. Ed. São Paulo; PINI, 1994.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 45/2006 –


Disponível em: < http://www.ebah.com.br/content/ABAAABUr0AF/nbr-nm-45-2006>. -
Acesso em: 04/08/2014.

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 23/2000 –
Disponível em: < Disponível em: < http://www.ebah.com.br/content/ABAAABUr0AF/nbr-
nm-23-2000>. -cimento-portland-outros-materiais-po-determinacao-massa-especifica.
Acesso em: 04/08/2014.

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