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4 ABASTECIMENTO DE ÁGUA
A água utilizada nas atividades do estabelecimento deve ser tratada e a sua qualidade deve ser
controlada por meio de análises laboratoriais, além disso para o preparo dos alimentos devem
ser usada água filtrada ou água mineral.
A água tratada pode ser proveniente do abastecimento público (CESAMA) ou Caminhão pipa.
Já a água filtrada pode ser por filtros com carvão ativado ou filtro de barro ou mineral
adquirida em galões de estabelecimentos confiáveis.
A água deve ser armazenada em caixas d’água ou reservatórios, com as seguintes condições:
meses;
desperdício.
2. Armazene água da própria caixa para usar enquanto estiver fazendo a limpeza;
5. Utilize um pano úmido e a água armazenada para lavar as paredes e o fundo da caixa. Não
use escova de aço, vassoura, sabão, detergente ou outros produtos químicos;
6. Retire a água da lavagem e a sujeira com uma pá de plástico, balde e panos. Seque o fundo
com panos limpos;
7. Encha a caixa e adicione 2 litros de hipoclorito de sódio (água sanitária) para cada 1.000
litros de água;
8. Aguarde 2 horas. Não use água neste tempo;
9. Passadas as 2 horas, abra a saída da caixa e a esvazie totalmente abrindo todas as torneiras e
acionando as descargas para desinfetar todas as tubulações do estabelecimento;
10. Encher novamente a caixa e utilizar a água normalmente. Tampe bem. A tampa tem que ter
sido lavada antes de ser colocada no lugar;
O gelo que entra em contato com os alimentos deve ser de água mineral ou filtrada potável e
estar embalado, qualquer que seja o seu formato ou tamanho. Deve também estar
armazenado em local limpo e bem conservado.
4.6 MANIPULADORES
Diversas doenças são transmitidas por meio de alimentos, assim para se evitar a transmissão
de doenças aos consumidores por meio dos produtos alimentícios, a saúde do manipulador de
alimentos deve ser comprovada por meio do Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), que possui
o objetivo de atestar se o funcionário se encontra apto ou não para exercer suas funções
profissionais. Os exames a serem realizados anualmente e devem estar de acordo com a
função a ser exercida e legislação vigente. Este documento deve permanecer à disposição da
autoridade sanitária no efetivo local de trabalho do manipulador. Dependendo das ocorrências
endêmicas de certas doenças, a periodicidade deverá obedecer às exigências dos órgãos de
Vigilância Sanitária e Epidemiológicas. Há também os exames exigidos pelo Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e da Norma Regulamentadora vigente do
Ministério do Trabalho e Previdência, com o objetivo de avaliar e prevenir problemas de saúde
consequentes da atividade profissional. Os exames geralmente solicitados são: hemograma,
coprocultura, coproparasitológico e VDRL, devendo ser realizadas outras análises de acordo
com avaliação médica.
Não devem manipular alimentos, os funcionários que apresentarem feridas, lesões, chagas ou
cortes nas mãos e braços, ou grastrenterites agudas ou crônicas (diarréia ou disenteria), assim
como, os que estiverem acometidos de infecções pulmonares ou faringites. A gerência deve
garantir que os funcionários nessas situações, sejam afastados para outras atividades, sem
prejuízo de qualquer natureza.
Todas as pessoas que não fazem parte da equipe de funcionários da área de manipulação ou
elaboração de alimentos, são consideradas visitantes, podendo constituir focos de
contaminação durante o preparo dos alimentos. Portanto, são considerados visitantes os
supervisores, consultores, fiscais, auditores e todos aqueles que necessitem entrar nestas
dependências. Para proceder às suas funções, os visitantes devem estar devidamente
paramentados com uniforme fornecido pela empresa, como: avental, rede ou gorro para
proteger os cabelos e se necessário, botas ou protetores para os pés. Os visitantes não devem
tocar nos alimentos, equipamentos, utensílios ou qualquer outro material interno do
estabelecimento. Não devem comer, fumar, mascar goma (chiclete) durante a visita.
Nosso corpo carrega diferentes tipos de microorganismos, inclusive bactérias. Muitas destas
são causadoras de doenças que podem ser transmitidas a outras pessoas por meio dos
alimentos. Por isso, é importante que as pessoas que vá manipular qualquer alimento
mantenham práticas higiênicas listadas abaixo:
As mãos são uns dos principais meios de contaminação de alimentos, pois frequentemente
transportam microrganismos causadores de doenças. Por isso devemos mantê-las sempre
muito bem limpas.
Higienizar as mãos de maneira correta e frequente é uma das ações mais importantes para
garantir a segurança dos alimentos e evitar surtos alimentares. Por isso deve ser afixado
cartaz sobre o procedimento correto de higienização de mãos, instalado estrategicamente
na linha de produção, lavatórios dos banheiros e vestiários. Para higienizar corretamente as
mãos siga a explicação abaixo
ATENÇÃO:
USO DE LUVAS
ATENÇÃO:
É responsabilidade do empregador:
É responsabilidade do empregado:
ATENÇÃO
A NR6 determina que “Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada ao uso do EPI,
podendo sofrer sanções legais, advertências, suspensão e dispensa por justa causa”. Além
disso, o uso correto dos equipamentos de proteção individual protege os funcionários e
pessoas que trabalham no ambiente de diversos riscos que possam comprometer a saúde do
indivíduo e levar a indenizações.
USO DE UNIFORME
Uniformes: bem conservados e limpos, com troca diária e utilização somente nas
dependências internas da empresa;
Utilização de uniforme de trabalho de cor clara, adequado à atividade e exclusivo para
área de produção;
É VEDADO o uso de panos ou sacos plásticos para proteção do uniforme;
Uso do Avental de Plástico deve ser RESTRITO às atividades com água e não
deve ser utilizado próximo a fontes de calor (fogão);
A limpeza de uniformes não deve conter amaciantes e demais produtos que deixem
odor, além de cuidados com a sua secagem;
A utilização de uniforme completo e de mangas compridas deve ser aplicada para
quem entrar na área produtiva de alimentos, independentemente do cargo, função ou
tempo que ficar no processo;
Usar o bom senso sempre é, na verdade, o grande diferencial para segurança de
alimentos. Devemos reduzir os perigos físicos e possíveis perigos químicos com a
correta higienização dos uniformes e a empresa de alimentos deve ter mecanismo para
gerir este sistema, evitando a contaminação cruzada.
4.7 MATÉRIAS-PRIMAS, INGREDIENTES E EMBALAGENS
Esses produtos devem ser adquiridos de estabelecimentos limpos, organizados e com alvará
sanitário. O veículo usado pelo fornecedor nas entregas precisa estar em boas condições de
higiene, bem conservado e não pode transportar outras cargas que possam comprometer a
segurança dos alimentos. O local de recepção dessas mercadorias deve ser protegido e limpo.
Recuse alimentos com prazo de validade vencido ou que apresentem alterações na cor, odor,
aparência e textura. Também devem ser rejeitados os produtos cujas embalagens encontrem-
se amassadas, estufadas, enferrujadas, trincadas, com vazamentos, rasgadas, abertas ou com
outro tipo de defeito. No caso de produtos refrigerados e congelados, devemos avaliar a sua
temperatura no ato do recebimento.
As caixas de papelão ou de madeira e os sacos usados nos fardos devem ser descartados, pois
servem de abrigos para vetores e pragas. Os alimentos devem estar bem acondicionados, em
suas embalagens originais ou em recipientes limpos e protegidos. Fique atento, pois muitos
produtos têm a sua validade reduzida após abertura. Por isso, quando a matéria-prima não for
utilizada totalmente, feche bem a embalagem e identifique com prazo de validade após a
abertura.
Se a matéria-prima for retirada da embalagem original e transferida para outro recipiente, deve
ser identificado com, no mínimo, as seguintes informações: nome do produto, data de retirada
da embalagem original e prazo de validade após a abertura.
Antes da reposição, caso haja resto desse produto no recipiente, retire-o. Depois higienize esse
recipiente, complete-o com o novo produto e atualize a informação de identificação.
ATENÇÃO
Os produtos devem estar afastados das paredes, tetos, e entre eles, permitindo adequada
ventilação e higienização, além de evitar o abrigo de vetores e pragas
4.12. RESPONSABILIDADE