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Papel Das Finanças Públicas Na Integração Regional
Papel Das Finanças Públicas Na Integração Regional
Introdução....................................................................................................................................6
Objectivos:...................................................................................................................................6
Geral:...........................................................................................................................................6
Específicos;..................................................................................................................................6
Integração económica regional.....................................................................................................7
Papel das Finanças Públicas na Integração Regional....................................................................7
Tipologia de Integração Regional...............................................................................................10
As vantagens da integração económica......................................................................................12
Desvantagens da integração:......................................................................................................12
As “quatro liberdades”...............................................................................................................12
Considerações finais...................................................................................................................14
REFERÊNCIAS.........................................................................................................................15
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Introdução
As transformações econômicas, políticas e tecnológicas surgidas no mundo nos últimos
tempos têm provocado mudanças nas funções do Estado mediante seu papel
hegemônico em torno das decisões relacionadas às finanças públicas, trazendo à tona a
necessidade de participação efetiva da sociedade civil nessas decisões e
responsabilidades, mas sem desvirtualizar a função do Estado como ente regulador da
economia e garantidor dos direitos sociais.
Nesse sentido, entende-se que o Estado deve fazer funcionar de forma adequada a sua
atividade financeira, a fim de que os serviços públicos sejam ofertados nos termos
presentes na Constituição Federal (1988) sobre a administração pública que envolve a
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Além da
responsabilidade e compromissos com a sociedade.
Para tanto, diversas teorias econômicas têm servido de base para explicar as finanças
públicas, entre elas podemos destacar: a teoria de Adam Smith e a teoria Keynesiana.
Objectivos:
Geral:
Explicar o papel das finanças públicas na integração e económica;
Identificar principais vantagens e desvantagem da integração;
Específicos;
Conceitualizar a integração regional;
Identificar as quatro liberdades.
Falar da tipologia da integração regional;
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Integração económica regional
Para Bela Balassa separa-se a integração econòmica como processo e como situação.
Como processo, a integração será o conjunto de medidas tendentes a abolir a
discriminação. Como situação, a integração corresponde á ausência de formas
diversificadas de discriminação entre economias nacionais.
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Segundo Senhoras e Vitte (2001), a integração regional prevê a supressão de algumas
discriminações existentes dentro das políticas comerciais dos Estados que aderem aos
acordos de integração económica. Entre as quais podem ser destacadas as tipologias no
quadro de Senhoras e Vitte (2001).
Mas de qualquer jeito sejam os tributos benéficos ou maléficos à sociedade, para fazer
frente aos gastos públicos o Estado, segundo REZENDE (2001) assim como outro
agente econômico tem que manter-se em equilíbrio: o fluxo de despesas tem que ser
igual as receitas, caso contrário pode ocorrer um déficit (despesas maior que as receitas)
ou superávit (receitas maiores que as despesas).
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Se as receitas forem menores que as despesas, o Estado pode se financiar basicamente
de três maneiras:
Estas três formas causam impactos na sociedade, que se não forem bem administrados
causam enormes prejuízos a médio e longo prazos:
Então, se as despesas forem maiores que as receitas por muito tempo, o Estado vai
perder seu poder de investir, bem como irá retirar dinheiro da economia.
Por outro lado, se as receitas forem maiores que as despesas, por muito tempo, também
pode ser prejudicial, pois demonstra que o Estado está tirando da sociedade mais do que
ele precisa para cumprir as suas obrigações, o que torna prejudicial à economia, já que o
agente privado é também um agente indutor do desenvolvimento.
Então, podemos deduzir que o ideal é o nível de equilíbrio nas finanças públicas, em
que as receitas são iguais aos gastos, de modo a interferir o mínimo possível no
equilíbrio econômico. HUGH (1972) comenta que o gasto público deve observar o
princípio do maior benefício social, pois assim compensaria de maneira eficaz a
intervenção na economia.
Além de que manter as contas do setor público ajustadas é parte crucial de um modelo
de crescimento econômico que se pretenda sustentável e capaz de ampliar o bem-estar
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social. O Estado com as Finanças equilibradas adquire credibilidade ante a sociedade e
os agentes privados quanto ao cumprimento das suas obrigações e para realizar os
investimentos necessários á melhoria da qualidade de vida da sociedade.
Por certo haverá momentos, em que, far-se-á necessário que o Estado gaste mais do que
arrecada, como no caso de uma guerra, catástrofe ou de uma recessão em que o gasto
público se faz extremamente necessário, já que os agentes privados não tem interesse de
alocar recursos nestes eventos, mas devem ser momentos passageiros e depois de
terminado estes eventos o Estado deve recompor o equilíbrio orçamentário-financeiro.
HUGH (1972) comenta que os déficits orçamentários, mesmo por breve prazo, não
devem ser excessivos, pois se assim o forem podem dar a impressão de descontrole na
situação financeira e os resultados poderão ser muito nocivos para a economia nacional
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mediante uma pauta aduaneira comum - o que significa que os produtos importados
do exterior estão sujeitos a uma imposição do mesmo nível, seja qual for a fronteira
da União Aduaneira pela qual penetrem no respectivo território;
3) Mercado comum, segue-se a união aduaneira, uma vez que estabelece a livre
circulação de trabalhadores, serviços e capitais e implica uma maior coordenação
das politicas macroeconómicas, para além da harmonização das legislações
nacionais (trabalhista, previdenciária, tributária, etc). Comporta a noção de união
aduaneira mas pressupõe uma livre circulação que se estende a todos os factores de
produção, mas além desta livre circulação, a ideia de mercado comum pressupõe
uma coordenação/ harmonização das diversas politicas nacionais que implica desde
logo a adopção de politicas comuns aos diversos Estados-membros.
4) União económica, prevê uma moeda e um Banco Central único para os países do
bloco. Para o seu funcionamento efectivo, os países devem possuir níveis
compatíveis de inflação, deficit público e taxa de juros; as taxas de câmbio tornam-
se fixas entre esses países. É diferente da união monetária. Pressupõe que as
diversas legislações nacionais relativas ao sistema comunitário sejam uniformizadas
ou pelo menos harmonizadas, que estejam sob o controlo de uma autoridade
comum e que as politicas nacionais sejam substituídas por politicas comuns a todos
os Estados.
5) União monetária, não significa a existência de uma moeda única, mas tem como o
culminar, a moeda única emitida pelo Banco Central da Comunidade, tal é o caso
do Banco Central Europeu. Uniãomonetária significa que os Estados não possam
utilizar determinados expedientes, nomeadamente retirar aos Estados a
possibilidade de recurso ao valor cambial da sua moeda para subverter as relações
de concorrência. Significa câmbios fixos e convertibilidade obrigatória das moedas
nacionais.
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7) União politica ou confederação, é o grau máximo de integração, onde os poderes
legislativo, executivo e judiciário dos estados membros são vinculados ao abdicar
das suas soberanias individuais para dar lugar a uma nova nação soberana que é o
somatório das nacionalidades.
São muitos e das mais variadas naturezas os efeitos benéficos decorrentes da integração
económica:
Economias em escala;
Formulação mais coerente e rigorosa das políticas económicas;
Transformação das estruturas económicas e sociais;
Reforço da capacidade de negociação;
Aceleração dos problemas da balança de pagamentos;
Intensificação da concorrência uma variação na quantidade de bens produzidos;
Uma alteração no grau de discriminação entre produtos fabricados internamente
e no estrangeiro;
Uma redistribuição do rendimento entre os habitantes de diversos países;
Uma redistribuição de rendimentos dentro de cada país;
Desvantagens da integração:
As “quatro liberdades”
A ideia dominante no que tange à livre circulação dos factores de produção no espaço
comunitário é de que a plena realização do mercado comum não pode assentar-se
apenas na eliminação dos entraves à livre circulação das mercadorias. A liberalização
das trocas intercomunitárias, desacompanhada de outras medidas de fundo, não bastaria
com efeito para alcançar os objectivos traçados, nomeadamente, o de “promover em
todas as comunidades o desenvolvimento harmonioso equilibrado e sustentável das
actividades económicas”.
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Considerações finais
Pelo exposto neste trabalho, conclui-se que a o papel das finanças públicas através dos
seus instrumentos de política orçamentária e legislações pertinentes como a Lei de
Responsabilidade Fiscal possibilita uma maior participação da sociedade nos
procedimentos administrativos para garantir lisura na consecução das atividades
financeiras e o controle das Finanças Públicas.
Desse modo, um equilíbrio das Finanças Públicas de um Estado promove a longo prazo
um maior crescimento econômico, pois melhora a eficiência dos gastos públicos bem
como nos investimentos, além de diminuir as pressões inflacionárias e a carga tributária.
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REFERÊNCIAS
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