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Danos Morais Pedido Generico
Danos Morais Pedido Generico
Na vigência do CPC de 1973, o STJ aceitava pedidos genéricos quanto aos danos
morais nas ações indenizatórias:
Por conta disso, é possível vislumbrar que os tribunais passem a exigir essa
quantificação já na inicial. O STJ, aliás, já sinalizava mudança de entendimento mesmo à luz do
CPC de 1973:
1.- Na formação dos precedentes desta Corte, já se firmou que na ação de indenização
por danos morais não se exige que o autor formule pedido certo e determinado quanto
ao valor da condenação pretendida, a ser fixada, diante da dificuldade de mensuração,
segundo o prudente arbítrio do juiz. À medida em que a jurisdição foi tratando do
Assim, é bastante provável uma virada jurisprudencial. Ainda não há, porém, uma
jurisprudência consolidada sobre o tema à luz do CPC de 2015. Em uma prova de concurso, é
importante conhecer o pensamento dos examinadores sobre o assunto, caso já tenham
proferido decisão que aborde o pedido em indenizações por danos morais após o CPC de 2015.
Caso não se saiba qual é o posicionamento do examinador, a minha sugestão é acolher
eventual preliminar de inépcia quanto aos danos morais, na hipótese de pedido genérico, mas
fazendo uma boa fundamentação com base no art. 292 do CPC de 2015, destacando, inclusive,
que a jurisprudência até então permitia pedidos genéricos nesses casos.
Alexandre Henry
Professor e Juiz Federal