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ARQUITETURA E URBANISMO
PETRÓPOLIS 2023
1) A dinâmica da escravidão
O texto "A dinâmica da escravidão no Brasil: Resistência, tráfico negreiro e alforrias,
séculos XVII a XIX" de Rafael de Bivar Marquese é um estudo profundo e detalhado
sobre a dinâmica da escravidão no Brasil entre os séculos XVII e XIX. O autor aborda os
principais aspectos desse sistema, incluindo a resistência dos escravizados, o tráfico
negreiro e as alforrias.
Uma das ideias centrais do texto é que a resistência dos escravizados foi um elemento
fundamental na dinâmica da escravidão no Brasil. É destacado que os escravizados
buscavam formas de lutar contra a opressão e a exploração, e que essas formas de
resistência variavam desde a fuga até a organização de rebeliões e movimentos de
libertação. Além disso, discute também como a resistência dos escravizados contribuiu
para a construção de uma cultura afro-brasileira, que foi fundamental para a luta contra o
racismo e a discriminação no país.
2) Sociabilidade escrava
"Lares Negros, Olhares Brancos: Histórias da Família Escrava no Século XIX" aborda a
vida familiar dos escravos no Brasil durante o século XIX. O autor argumenta que a
escravidão no Brasil não era apenas uma questão de trabalho e economia, mas também
uma questão social e familiar.
Começa com uma análise da instituição da escravidão no Brasil e a maneira como ela
afetou as famílias dos escravos. Slenes destaca como a escravidão desestruturou as
famílias negras, separando membros da família e tornando a vida familiar difícil e
complexa. Ele também discute as diferentes formas de resistência dos escravos, incluindo
a fuga e a formação de comunidades livres.
Em seguida, Slenes explora como os brancos viam a família negra e como isso afetava as
relações entre escravos e seus donos. Ele argumenta que os brancos viam os escravos
como inferiores e tratavam as famílias negras com desrespeito e violência. Ele também
discute como as mulheres negras eram especialmente vulneráveis à violência sexual dos
seus donos.
O texto também explora a vida familiar dos escravos no contexto da cultura popular do
século XIX. Slenes argumenta que a cultura popular, incluindo a música e a religião,
desempenhava um papel importante na vida familiar dos escravos. Ele também discute
como os escravos se apropriavam da cultura popular para resistir à opressão.
Por fim, Slenes examina a vida familiar dos escravos após a abolição da escravidão. Ele
argumenta que a abolição não significou automaticamente a libertação dos escravos da
pobreza e da discriminação. Ele também discute como a abolição afetou a vida familiar
dos escravos e como os descendentes dos escravos ainda enfrentam desafios em termos
de igualdade e justiça social.