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Resumo Físico-Química – 2º período 1 12/02/2021

Tabela periódica

 18 grupos (com propriedades químicas semelhantes e igual nº de eletrões de valência) e 7 períodos (com o
mesmo nº de níveis preenchidos ou em preenchimento)
 Grupo 1 – metais alcalinos (com exceção do hidrogénio); grupo 2 – metais alcalinoterrosos; grupo 17 –
halogéneos; grupo 18 – gases nobres, raros ou inertes
 Está organizada por ordem crescente do número atómico
 Mg – 2, 8, 2 – 3 níveis – 3º período F – 2, 7 – 2 níveis – 2º período
Grupo 2 (nº eletrões de valência, quando é 1 ou 2) Grupo 17 (nº de eletrões de valência +10)

Propriedades químicas e físicas de metais

 Grande parte dos metais reage com o dioxigénio do ar, formando óxidos de metal sólidos.
Metal (s) + dioxigénio (g)  óxido de metal (s)
Ex: 4 Na (s) + O₂ (g)  2 Na₂O (s) (Na⁺)₂ + (O²⁻)₁ Na₂O (Ca²⁺)₂ + (O²⁻)₁ CaO
2 Ca (s) + O₂ (g)  2 CaO (s) Grupo 1 Grupo 16 Grupo 2 Grupo 16

 Os óxidos de alguns metais reagem com a água formando hidróxidos de metal básicos.
Óxido de metal (s) + água (l)  hidróxido de metal (aq)
Ex: Mg (S) + H₂O (l)  Mg(OH)₂ (aq) Nota: Se adicionarmos fenolftaleína à solução
Ü Reações dos metais alcalinos com a água e esta mudar de cor (carmim) é uma solução
Ex: 2 Li (s)+ 2 H₂O (l)  2 LiOH (aq) + H₂ (g) básica. Com os metais alcalinos existe
2 Na (s) + 2 H₂O (l)  2 NaOH (aq) + H₂ (g) também uma reação violenta com libertação
Ü Reações dos metais alcalinoterrosos com a água de luz e calor. Já nos alcalinoterrosos é uma
Ex: Mg (s) + 2 H₂O (l)  Mg(OH)₂ (aq) + H₂ (g) reação lenta com formação de bolhas de gás.
Ca (s) + 2 H₂O (l)  Ca(OH)₂ (aq) + H₂ (g)

Propriedades químicas e físicas de não metais

 Os não metais reagem com o dioxigénio do ar, formando óxidos de não metais gasosos.
Não metal (s) + dioxigénio (g)  óxido de não metal (g)
Ex: S₈ (s) + 8 O₂ (g)  8 SO₂ (g)
 Os óxidos de não metais reagem com a água originando soluções ácidas
Ex: SO₂ (g) + H₂O (l)  H₂SO₃ (aq)

Estrutura anatómica e propriedades químicas de …


… metais

 Os metais alcalinos (grupo 1) tendem a perder 1 eletrão, originando catiões monopositivos (+1).
Ex: Potássio – K: 2, 8, 8, 1  K⁺: 2, 8, 8
 Os metais alcalinoterrosos (grupo 2) tendem a perder 2 eletrões, originando catiões dipositivos (+2).
Ex: Cálcio – Ca: 2, 8, 8, 2  Ca²⁺: 2, 8, 8

… não metais

 Os halogénios (grupo 17) tendem a captar 1 eletrão, originando aniões mononegativos (-1).
Ex: Cloro – Cl: 2, 8, 7(+1)  Cl ⁻: 2, 8, 8
 Sequentemente os não metais do grupo 16 tenderão a captar 2 eletrões, originando aniões dinegativos (-2).
Ex: Oxigénio – O: 2, 6(+2)  O⁻²: 2, 8
 Os gases nobres não têm tendência a captar ou a perder eletrões, pois já são estáveis.
Formação de sais envolvendo metais e não metais

 Os metais alcalinos e os metais alcalinoterrosos tendem a reagir com os halogénios, originando sais.
Ex:

Reage com… Grupo 17 - F₂ (g)


Grupo 1 – Na(s) 2 Na (s) + F₂ (g)  2 NaF (s)
Na⁺ F⁻
Grupo 2 – Mg (s) Mg (s) + F₂ (g)  MgF₂ (s)
Mg²⁺ F⁻

Ligações covalentes

 Ocorrem quando átomos se ligam sobrepondo as suas nuvens eletrónicas e partilhando pares de eletrões. O
número de eletrões numa ligação covalente é sempre par e ocorre, preferencialmente, entre átomos de não metais.

Notação de Lewis

 Representam-se apenas os eletrões de valência;


 Os eletrões afetos a átomos individuais representam-se por pontos (•)
 Os pares de eletrões em ligações químicas representam-se por traços (-).

Ligação covalente simples

Ex: NH₃
8 el. de valência (5 + 3x1)
₇N: 2, 5

₁H: 1

Ligação covalente dupla

Ex: CO₂

₆C: 2, 4
16 el. de valência (4 + 2x6)
₈O: 2, 6

Ligação covalente tripla

Ex: N₂
10 el. de valência (5x2)
₇N: 2, 5

Regra do octeto

 Os elementos dos não metais têm tendência a estabelecer ligações covalentes de forma a atingir a distribuição
eletrónica do gás nobre mais próximo da Tabela Periódica, com oito eletrões de valência.

 Na formação de ligações covalentes o hidrogénio nunca obedece a esta regra (participa apenas na partilha de um
par de eletrões), enquanto que o carbono, nitrogénio, oxigénio e flúor obedecem sempre.
Substâncias moleculares e covalentes

 Substâncias moleculares são constituídas por moléculas (unidades estruturais estritamente neutras constituídas
por um número definido (n>1) de átomos ligados por ligações covalentes).

 Substâncias covalentes são constituídas por redes covalentes (sistemas de átomos ligados através de ligações
covalentes, constituídos por um número indefinido (n muito elevado) de átomos).

Redes covalentes de carbono

Ligação iónica e redes de iões

 Os compostos iónicos são constituídos por catiões e aniões (com cargas opostas) em proporções tais que formam
uma rede iónica com carga global nula (as cargas compensam-se uma à outra).

Ligação metálica e redes de átomos de metais

 Os átomos dos metais têm grande facilidade em ceder eletrões. Por isso, são
constituídos por uma rede de catiões em posições pouco rígidas, rodeados por
eletrões “livres”.

Hidrocarbonetos

 Alcanos: formados por ligações simples (hidrocarbonetos saturados)


 Alcenos: formados por ligações duplas (hidrocarbonetos insaturados)
 Alcinos: formados por ligações triplas (hidrocarbonetos insaturados)
Posição e movimento de um corpo

Referencial  é um sistema de coordenadas associado a um corpo (s) que define


uma origem e um conjunto de direções a partir das quais é possível localizar um
ou mais corpos relativamente à origem.

Estado de movimento e repouso de um corpo – depende do referencial escolhido

 Um corpo em repouso mantém a sua posição ao longo do


tempo, num dado referencial.

 Um corpo em movimento varia a sua posição ao longo do


tempo, num dado referencial.

Trajetória
É o conjunto posições ocupadas pelo corpo num determinado intervalo de tempo e pode ser:
 Retilínea – movimento retilíneo
 Curvilínea – movimento curvilíneo

Instante e intervalo de tempo

 O intervalo de tempo, ∆t, permite conhecer a duração do movimento que ocorre entre dois instantes, o instante
inicial, representado por tᵢ, e o instante final, representado por t f. ∆t = tf - tᵢ (s)

Distância percorrida

 A distância percorrida por um corpo, s, num dado intervalo de tempo, ∆t, numa trajetória retilínea ou curvilínea,
sem inversão de sentido, é o modulo da diferença entre a posição final, x f, e a posição inicial xᵢ. s = | xf - xᵢ |(m)

Gráficos posição-tempo

 Não contém informação sobre a trajetória de um corpo. Ex:


Rapidez média
m/s
s m
 A rapidez média, rm, corresponde à distância percorrida, s, num dado intervalo de tempo ∆t. r m= s
∆t
Velocidade – grandeza vetorial

 Vetor com sentido do movimento


 Direção tangente à trajetória
 Unidade SI: m/s
 Varia quando ocorre alteração do seu valor ou da sua direção

Movimento retilíneo uniforme

 Quando o corpo percorre espaços iguais em intervalos de tempo iguais. Traduz-se numa propriedade direta.

 A velocidade, v, é constante, logo a direção, o sentido e o valor também.

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