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FREUD
Entende-se também que a teoria psicanalítica deve sair de dentro dos consultórios,
pois seus princípios podem ser trabalhados de diversas formas, porém nunca se
confundir o trabalho pedagógico com uma intervenção psicanalítica.
Fase genital: puberdade, onde o objeto de desejo não está mais no próprio
corpo, mas no “outro”.
Ao iniciar a vida escolar a criança revive a seu modo suas experiências das vivências
narcísicas e edípicas, deste modo "a criança antes de se relacionar com o outro
necessita ter formado uma imagem estável e valorizada de si, capaz de garantir um
sentimento de identidade e de vida psíquica.". Segundo Lacan, a castração simbólica
ocorrida na resolução e organização do conflito edípico dá acesso à linguagem e suas
regras; ou seja, para aprender a criança deve estar ciente de que algo lhe falta após o
rompimento da fase primária narcísica. Como citado mais acima o infante deve
descobrir a si mesmo, porém após esse período entender que para se relacionar com
outros tem que suportar suas opiniões, compreender que outras pessoas sabem
coisas das quais ele não sabe, compreender que o mundo não gira em torno de seus
desejos . (BARONE, 1993)
Transferência
COMPLEXO DE ÉDIPO
Laio, rei da cidade de Tebas e casado com Jocasta, foi advertido pelo oráculo de que
não poderia gerar filhos e, se esse mandamento fosse desobedecido, o mesmo seria
morto pelo próprio filho, que se casaria com a mãe.
O rei de Tebas não acreditou e teve um filho com Jocasta. Depois arrependeu-se do
que havia feito e abandonou a criança numa montanha com os tornozelos furados
para que ela morresse. A ferida que ficou no pé do menino é que deu origem ao nome
Édipo, que significa pés inchados
O menino não morreu e foi encontrado por alguns pastores, que o levaram a Polibo, o
rei de Corinto, este que o criou como filho legítimo. Quando ficou sabendo que era
filho adotivo, Édipo foi até oráculo de Delfos para saber o seu destino.
O oráculo disse que o seu destino era matar seu pai e se casar com sua mãe.
Espantado, ele deixou Corinto e foi em direção a Tebas. No meio do caminho,
encontrou com Laio que pediu para que ele abrisse caminho para passar. Édipo não
atendeu ao pedido do rei e lutou com ele até matá-lo.
Sem saber que havia matado o próprio pai, Édipo prosseguiu sua viagem para Tebas.
No caminho encontrou-se com a esfinge, um monstro metade leão, metade mulher,
que atormentava o povo Tebano, pois lançava enigmas e devorava quem não os
decifrasse.
O enigma proposto pela esfinge era o seguinte: Qual é o animal que de manhã tem
quatro pés, dois ao meio dia e três à tarde?
Ele disse que era o homem, pois na manhã da vida (infância) engatinha com pés e
mãos, ao meio dia (idade adulta) anda sobre dois pés e à tarde (velhice) precisa das
duas pernas e de uma bengala.
O povo de Tebas saudou Édipo como seu novo rei, e entregou-lhe Jocasta como
esposa. Depois disso, uma violenta peste atingiu a cidade e Édipo foi consultar o
oráculo, que respondeu que a peste não teria fim enquanto o assassino de Laio não
fosse castigado.
Freud gostava de pensar nos determinantes psíquicos que levam alguém a ser um
“desejante do saber”. Ou seja, entender o processo ou a razão pela qual o sujeito se
sente motivado para o conhecimento.
PROFESSOR
RELAÇÃO TRASFERENCIAL
É nesse campo que se estabelece as condições para o aprender, sejam quais forem
os conteúdos transmitidos.
ALUNO