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Os riscos psicossociais
▪ Os fatores psicossociais relacionados com o trabalho, pode ser definido como o conjunto de
reações emocionais, cognitivas, fisiológicas e comportamentais a determinadas situações
adversas ou nocivas do conteúdo, da organização ou do ambiente de trabalho.
▪ Entende-se por fator de risco psicossocial qualquer aspeto relacionado com a organização, e
gestão do trabalho assim como no contexto social e ambiental que temo potencial de causar
danos físicos, sociais ou psicológicos nos trabalhadores
▪ Entendendo por saúde um "estado de equilíbrio físico, psíquico e social" (definição da OMS),
resulta evidente a necessidade de considerar os aspetos psicossociais do trabalho não apenas
como fatores de risco em relação aos quais devemos atuar para evitar consequências
negativas na saúde, mas também como via de potenciação das questões positivas para a saúde
dos trabalhadores, tais como o bem-estar e a satisfação no trabalho.
Um trabalho com conteúdo é aquele que permite o trabalhador sentir que o seu
trabalho serve para alguma coisa, que é útil no conjunto do processo em que é
desenvolvido e para a sociedade em geral, e que lhe oferece a possibilidade de aplicar
e desenvolver os seus conhecimentos e capacidades.
Para que um trabalho seja interessante deve ser variado, deve ter certa multiplicidade
de tarefas e de atribuições, o que permite, ainda, regular melhor a carga de trabalho.
Contudo, deve-se ter em conta que o enriquecimento do trabalho, se for uma
reestruturação para uma maior carga horizontal, não é enriquecimento, e sim um
aumento da carga de trabalho.
O enriquecimento de tarefas deve dar-se em uma melhoria vertical, de forma a obter
verdadeiramente um enriquecimento psicológico através do trabalho, aumentando o
grau de controlo sobre o próprio trabalho e a introdução de tarefas novas e mais
difíceis.
Carga de trabalho
▪ Quando a realização das tarefas apresenta poucas exigências ao trabalhador, fala-se de infra-
carga de trabalho, e esta pode ser:
Autonomia operacional: possibilidade de influir na ordem das tarefas, de escolher entre elas e
o modo de execução, bem como a influência sobre a quantidade e a qualidade das respostas.
▪ Além disso, se esta falta de controlo se prolongar no tempo, pode gerar ansiedade e
alterações psicossomáticas.
▪ Grau de automatização
▪ O período de descanso deverá permitir a recuperação da fadiga e será mais ou menos longo
em função da maior ou menor atividade física ou mental desenvolvida.
▪ Quanto à distribuição do período de trabalho diário podemos diferenciar horário contínuo,
interrompido e flexível.
▪ Em geral, o mais recomendável é o horário flexível, dando uma margem de tempo no início e
no fim do horário de trabalho que permita o trabalhador realizar as suas atividades pessoais.
▪ O horário por turnos tem uma incidência direta na saúde, e afeta em maior ou menor medida
dependendo de cada pessoa.
▪ O conjunto de problemas que apresenta o trabalho por turnos centra-se nas consequências
decorrentes da mudança constante dos horários de trabalho, da incidência que o horário de
tarde tem na vida familiar e social e das repercussões diretas do trabalho noturno na saúde.
▪ Descansos e pausas
▪ Como orientação geral, podem ser propostas várias pausas curtas e uma pausa mais longa,
aproximadamente na metade do período de trabalho diário, que permita uma rutura da
atividade realizada.
Autonomia operacional: possibilidade de influir na ordem das tarefas, de escolher entre elas e
o modo de execução, bem como a influência sobre a quantidade e a qualidade das respostas.
▪ Além disso, se esta falta de controlo se prolongar no tempo, pode gerar ansiedade e
alterações psicossomáticas.
▪ O horário por turnos tem uma incidência direta na saúde, e afeta em maior ou menor medida
dependendo de cada pessoa.
▪ O conjunto de problemas que apresenta o trabalho por turnos centra-se nas consequências
decorrentes da mudança constante dos horários de trabalho, da incidência que o horário de
tarde tem na vida familiar e social e das repercussões diretas do trabalho noturno na saúde.
▪ Além disso, as mudanças de horário provocam uma série de consequências relacionadas
fundamentalmente com a redução da atividade mental e da capacidade de atenção e reação, e
com o equilíbrio nervoso e a fadiga, juntamente com alterações do sono que podem repercutir
na saúde física, no risco de sofrer acidentes, na qualidade do trabalho e no âmbito familiar.
▪ Descansos e pausas
▪ Como orientação geral, podem ser propostas várias pausas curtas e uma pausa mais longa,
aproximadamente na metade do período de trabalho diário, que permita uma rutura da
atividade realizada.
▪ Desenvolvimento profissional
▪ A falta de possibilidades de promoção pode provocar a perda de interesse por tudo aquilo
não relacionado com a rotina diária e, por outro lado, uma formação inadequada para o
desempenho dos trabalhos poderia constituir uma fonte de stress, tanto quando os trabalhos
exigem superar as capacidades do trabalhador, como quando estas são infra utilizadas
▪ Consequências psicológicas
▪ A manutenção dos fatores psicossociais nocivos ao longo do tempo pode originar uma
diminuição das defesas psíquicas do trabalhador, favorecendo o aparecimento de transtornos
emocionais tais como sentimentos de insegurança, ansiedade, medo, fobias, apatia,
depressão, etc.
▪ Além disso, estas alterações podem ser acompanhadas de perturbações das funções
cognitivas como a atenção, a memória, o pensamento, a concentração, etc.
▪ Consequências psicofisiológicas
▪ Foi demonstrado que existe uma relação entre os fatores psicossociais e uma série de
transtornos funcionais físicos e estados psicológicos extremos.