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O Diálogo de Ipuwer e o Senhor de tudo

por Queruvim

Descrição: Papiro de Leiden I 344 recto

Tipo de Escrita: Cursiva em sinais hieráticos (ou relacionados com os hieróglifos)

Escritor: Ipuwer, um “oficial do tesouro”; (Segundo o Dr Erman)

Localização: É atualmente mantido na Rijksmuseum van Oudheden de Leyden, na Holanda.

Também conhecido como Conselhos de um sábio Egípcio, o Papiro de


Ipuwer descoberto em Mênfis (Sakkara) no Egito, foi comprado por Giovanni
Anastasi ( 1780-1860) um rico mercador nascido em Damasco, na Síria, que tinha o
hábito de comprar antiguidades. Giovanni vendeu uma grande coleção de antiguidades
para o Governo Holandês, inclusive o Papiro de Ipuwer , que foi então entregue ao
Museu Nacional Holandês de Antiguidades, em Leiden, em 1828. Quando Giovanni era
Consul no Egito, foi então que comprou este papiro de alguns egípcios na época em que
fazia negócios no mercado Alexandrino. (1)

Datação
A data de composição deste documento (Papyrus Leiden I 344) é controversa. Segundo
alguns,o manuscrito data do Império Novo (século XIII a.C) e é uma provável
transcrição de um texto anterior do século XIX ao XVII a.C referente ao Primeiro
Período Intermediário. Em meus estudos percebi que alguns fazem questão de datar este
papiro em qualquer outra época que não seja a de Moisés. Isso não é de se estranhar,
visto que até mesmo aderentes do Islã ao acharem qualquer vestígio de arqueologia do
antigo Israel, fazem questão de destruir ou vandalizar. (Veja um exemplo, I , II, III)
Alguns após estudo detalhado sugerem que o poema de Ipuwer é uma discussão entre
Ipuwer e uma deidade Egípcia chamada Atum (Fig. abaixo) No início do século XX
poucos tinham capacidade de ler tal achado, de forma que ficou obscurecido e no campo
do enigmático, sem poder ser analisado quanto ao conteúdo e significado mesmo por
parte dos egiptólogos. Em 1872 foi feita a primeira tradução de parte do documento,
interpretado como sendo escrito na época do Reino médio do Egito. Alguns o
consideravam “profecias” a respeito do futuro. Alan Gardiner e seu colega Alemão o
Professor Kurt Sethe, ajudaram muito no estudo e compreensão de antigas escritas
hieroglíficas bem como na leitura deste tipo de papiro. Infelizmente devido a
deterioração muitos trechos ficaram além de recuperação e com algumas brechas.

Opinião de estudiosos seculares e religiosos

A mais ampla receptividade dos textos de Ipuwer tem


sido observada entre leitores não egiptólogos na avaliação de evidências de que o
poema apóia o relato bíblico do Êxodo. Em vista de referências frequentes onde se fala
de “escravos abandonados”, o status de subordinados e a inversão de domínio, bem
como a notável declaração onde se diz que “o rio se tornou sangue”. Certo arqueólogo e
estudioso do assunto, o Dr. Roland Enmarch reconhece que em “uma leitura literal,
estes são aspectos similares ao relato de Êxodo”.(2) As passagens do relato bíblico de
Êxodo e o texto de Ipuwer são tão similares que a mera coincidência não explica de
modo convincente sua similaridade. A maioria dos Egiptólogos rejeitam naturalmente a
proposição de que ambos os relatos tenham tido uma origem comum. Até porque
mencionar a Bíblia ou até mesmo sugerir que esta seja historicamente confiável tem
sido motivo de zombaria da parte de um monopólio cultural silencioso.(1 João 5:19)
Empreendi portanto, fazer uma análise textual comparativa deste papiro com o texto da
Bíblia. Em vista do princípio da imparcialidade, temos que ter em mente que ao
avaliarmos um texto, não devemos partir do pressuposto de que este seja realmente o
que queremos que seja, mas que este seja o que ele realmente é, quer gostemos quer
não. Há muitos escritores propensos a defenderem a Bíblia a todo custo independendo
se as evidências realmente apoiam ou não suas conclusões antecipadas. Isto não deixa
de ser um tipo de pré-conceito, uma pesquisa não científica. Jamais devemos pesquisar
algo para que se encaixe naquilo que já cremos. A pergunta que pretendo responder
neste artigo é: Há mesmo base para se crer que o Papiro de Ipuwer seja uma descrição
do relato de Êxodo referente as “dez pragas” ? Muitos suspeitam que Ipuwer não
descreve em seu poema as dez pragas, mas antes, que este esteja falando no contexto a
respeito do resultado que se seguiu a uma invasão e sua consequente devastação.
Consideram que muitos religiosos psicoanaliticamente interpretam de modo seletivo o
relato de Ipuwer fazendo citação seletiva que se adapte às suas teses ao passo que
ignoram declarações no texto de Ipuwer que podem colocar em xeque aquilo para o qual
procuram provas. Immanuel Velikovsky (Foto) interpreta o relato como sendo a
descrição do resultado de uma invasão feita pelos Hiksos a quem relaciona com o povo
Amalequita, que entraram em combate com os Israelistas em Refidim após o êxodo do

Egito. Velikovisky ao falar de Ipuwer faz uma


descrição do que considerou uma “versão Egípcia do relato do Êxodo”. Segundo ele,
houve após o Êxodo do Egito um ataque dos Amalequitas contra os Egípcios
mesclando o êxodo do Egito com o desastre de um ataque inimigo. Essa foi sua
conclusão após estudar a tradução do papiro feita por Alan Gardiner. Gardiner sugeriu
que “O contexto inteiro de 1,1 a 10,6 constitui uma descrição única de um momento
especial na história do Egito como foi visto pelos olhos pessimistas de Ipuwer”.

Descrições curiosas

O papiro de Ipuwer descreve uma catástrofe nacional e não simplesmente uma


revolução social ou uma simples invasão de inimigos, como afirmam alguns. Já no
início do texto de Ipuwer lemos que “as mulheres estão estéreis e nenhuma concebe“.
Isso nos faz lembrar de relatos na Bíblia, como o de Abimeleque, Rei de Gerar, que
pretendeu tomar para si por esposa a mulher de Abraão e que por esta causa, lemos que
as mulheres naquela região ficaram estéreis por um tempo. Em Gênesis 20:17,18 lemos:

“E Abraão começou a fazer intercessão ao [verdadeiro] Deus;+e Deus* passou a curar


Abimeleque e sua esposa, e suas escravas, e elas começaram a dar à luz filhos. 18 Pois
Jeová cerrara totalmente cada madre na casa de Abimeleque, por causa de Sara, esposa
de Abraão”.

Outra similaridade com a Bíblia é a menção de que o Rei do Egito morreu sem ter um
velório. Como sabemos, muitos filmes de hollywood bem como outros, que tentam
fazer uma representação das dez pragas e o êxodo do Egito, apresentam Faraó como
sobrevivendo ao passo que seu exército morre no mar vermelho. A mini-série A Bíblia
exibida na Rede Record, aqui no Brasil, cometeu o mesmo erro, muito embora tenha
sido produzida com a consulta constante a pastores evangélicos e outros líderes
religiosos da Cristandade. O fato é que a Bíblia Sagrada diz que Faraó morreu no mar
vermelho. (Confira um artigo resumido a este respeito) Curiosamente, o papiro de
Ipuwer apresenta Faraó como morrendo sem sequer ter a oportunidade de um velório. O
que poderia, então, explicar as declarações mencionadas no papiro? Esta avaliação
considerada de modo isolado pode certamente levar a uma série de conclusões. Poderia
ter acontecido uma guerra e o Faraó perecido no campo de batalha e seu corpo de algum
modo perdido ou levado como troféu, entre tantas outras hipóteses que poderia ser
levantada. Mas não foi o Egito a potência mundial dominante naquele tempo? Como
poderia outra nação subjugar os egípcios a não ser por força maior? Procuremos pois
fazer uma análise do restante do papiro acerca da aparente catástrofe que sobreveio ao
mundo egípcio naquela ocasião. Temos então, duas coincidências com relatos da Bíblia.
A morte de Faraó e mulheres não podendo dar a luz, algo que sempre acontecia nos
tempos bíblicos como expressão do desagrado de Jeová. A sobreposição dos dois
relatos, tanto o relato das dez pragas bem como o poema de Ipuwer apresentam muitas
outras similaridades. Façamos a comparação para ver se realmente se pode provar que
ambas as fontes descrevem os mesmos eventos! Algo muito estranho mencionado no
primeiro capítulo do papiro é a declaração de que “o Nilo transborda e contudo ninguém
trabalha na lavoura. Todos dizem: Não sabemos o que acontecerá por toda a terra“.
Parece ser um período de medo e as pessoas desalentadas de temor na expectativa do
que viria. O Capítulo 2 diz que “De fato, homens pobres se tornaram donos de riquezas”
e “aquele que não podia nem mesmo fazer sandálias para si mesmo é agora dono de
riquezas“. Na continuação lemos que a “pestilência está em toda a terra, sangue está em
toda parte, a morte não falta“. É óbvio que uma invasão não poderia causar doenças em
toda a terra dessa forma. Se tivesse acontecido um ataque inimigo resultando em muitas
mortes, porque não se fala de forma clara sobre isto? Fala se de “mortos sendo levados
diretamente para o rio. Fileiras deles no local de embalsamar“, “nobres estão em
angústia ao passo que os pobres estão em alegria“. Esta ultima frase é mais uma
indicação de que um ataque inimigo não poderia ter resultado em uma destruição
seletiva de pessoas. Algo porém mencionado na Bíblia como acontecendo, mas não
devido a uma invasão, e sim devido a forma seletiva do agressor mencionado como
sendo o próprio Jeová Deus. Em harmonia com isso, observe o que lemos em Êxodo
8:20:
Jeová disse então a Moisés: “Levanta-te de manhã cedo e toma posição diante de Faraó.
+ Eis que ele está saindo à água! E tens de dizer-lhe: ‘Assim disse Jeová: “Manda
embora meu povo, para que me sirvam.*+21 Mas se não mandares embora meu povo,
eis que enviarei o moscão*+ sobre ti, e sobre os teus servos, e sobre o teu povo, e às
tuas casas; e as casas do Egito estarão simplesmente cheias de moscões, e também o
solo em que estão.22 E naquele dia certamente farei ficar à parte a terra de Gósen
em que está meu povo, para que não haja ali nenhum moscão;+ a fim de que saibas que
eu sou Jeová no meio da terra.*+23E deveras porei uma demarcação entre meu povo
e teu povo.+Amanhã ocorrerá este sinal.”’”

Também em Êxodo 9:6:

Concordemente, Jeová fez esta coisa no dia seguinte, e toda sorte de gado* do Egito
começou a morrer;+ mas nenhum do gado dos filhos de Israel morreu. 7 Faraó
mandou então ver, e eis que nem mesmo um do gado de Israel tinha morrido. Não
obstante, o coração de Faraó continuou insensível+ e ele não mandou o povo embora.

Lemos em Êxodo 9:13, 21:

” Jeová disse então a Moisés: “Levanta-te de manhã cedo e toma posição diante de
Faraó,+ e tens de dizer-lhe: ‘Assim disse Jeová, o Deus dos hebreus: “Manda embora
meu povo, para que me sirvam.+14 Pois esta vez envio todos os meus golpes contra o
teu coração e sobre os teus servos e teu povo, com o fim de que saibas que não há
ninguém semelhante a mim em toda a terra.+15 Pois eu já poderia ter estendido minha
mão para golpear a ti e a teu povo com pestilência, e para eliminar-te de cima da terra.
+16 Mas, de fato, por esta razão te deixei em existência:*+ para mostrar-te meu poder e
para que meu nome seja declarado em toda a terra.*+17 Ainda te comportas com
soberba* contra o meu povo, não os mandando embora?+18 Eis que amanhã, por esta
hora, farei cair uma saraiva muito forte, tal como nunca houve no Egito, desde o dia em
que foi fundado até agora.+19 E agora, manda recolher ao abrigo todo o teu gado e
tudo o que é teu no campo. Quanto a qualquer homem ou animal achado no campo e
não recolhido à casa, sobre estes terá de vir a saraiva+ e terão de morrer.”’”20 Todo
aquele que temia a palavra de Jeová, dentre os servos de Faraó, fez os seus
próprios servos e o seu gado fugir para dentro das casas,+21 mas todo aquele que não
determinou no seu coração dar consideração à palavra de Jeová deixou no campo seus
servos e seu gado.+“

Isto explicaria por que os ricos estavam ficando pobres e os pobres ricos! Observamos
então até aqui uma coincidência de detalhes com o relato da Bíblia em no mínimo 3
acontecimentos. Estes vão se acumulando. por exemplo, quando lemos logo em seguida
que o “rio é sangue e alguns bebem dele ainda assim“, devido a sede. Realmente como
descrito na Bíblia! Imagine milhares de pessoas procurando água para beber! É
exatamente o que prediz o relato de Êxodo na Bíblia Sagrada. (Poderá conferir lendo
este capítulo da Bíblia) “Crocodilos estão empanturrados com os peixes que pegaram,
visto que homens vão até eles de livre e expontânea vontade, é a destruição da terra“.
Isto não parece uma descrição de invasão e guerra, mas de desespero e suicídio. No
mesmo capítulo fala-se de “muros, paredes e colunas queimadas, ao passo que o palácio
está inteiro” o que contraria a lógica de uma interpretação atribuída a uma simples
invasão do Egito. A Bíblia menciona muitos relâmpagos e fogo caindo na terra. Lemos
em Êxodo capítulo 9:
Jeová disse então a Moisés: “Estende tua mão+ para os céus, a fim de que venha
saraiva+ sobre toda a terra do Egito, sobre homem e animal, e sobre toda a vegetação do
campo na terra do Egito.” 23 Assim, Moisés estendeu seu bastão para os céus; e Jeová
deu trovões e saraiva,+e corria fogo para baixo à terra, e Jeová fazia cair saraiva
sobre a terra do Egito. 24 Assim houve saraiva, e fogo tremulando no meio da
saraiva. Era muito forte, de modo que nunca tinha havido nenhuma semelhante a ela
em toda a terra do Egito, desde o tempo em que se tornou nação.+25 E a saraiva passou
a golpear toda a terra do Egito. A saraiva golpeou tudo o que havia no campo, desde o
homem até o animal, e toda sorte de vegetação* do campo; e destroçou toda sorte de
árvore* do campo.+

Lemos uma frase relacionada a estes eventos no papiro (cap. 7): “Observai, o Egito está
derrubado devido a uma tromba d´agua e aquele que jorrou a água no solo levou o
homem forte a miséria” Temos até aqui, então, mais de 6 coincidências com o relato da
Bíblia. Pestilências, rio virou sangue, sede por falta de água, maldição seletiva
poupando os pobres, a morte de Faraó sem um velório, trombas d´agua, enfim. Isso
depois de avaliar apenas alguns poucos versos do papiro de Ipuwer. Notável é que
muitos pastores e até mesmos outros líderes religiosos de nossos dias, que não estudam
a Bíblia com dedicação, desapercebem que Faraó morreu, como pode ser constatado no
Salmo 136. Todavia, o Papiro de Ipuwer já nos conta isso no capítulo 7! Para mim isto
vem a agregar a suspeita de que temos um códice falando de eventos em comum com o
texto da Bíblia. “Aquele que estende seu irmão no solo está em toda a parte“. Ou seja
algum tipo de morte coletiva de irmãos. Exatamente o que prediz o relato escrito por
Moisés. Isto já não está cheirando mais a coincidência, não acha? Êxodo 12:29 reza:

E sucedeu, à meia-noite, que Jeová golpeou todo primogênito na terra do Egito,


+ desde o primogênito de Faraó sentado no seu trono, até o primogênito do cativo que
se achava na masmorra,* e todo primogênito de animal.+ 30 Faraó levantou-se então
durante a noite, ele e todos os seus servos, e todos os [demais] egípcios; e começou a
levantar-se um grande clamor entre os egípcios,+ pois não havia casa em que não
houvesse um morto.

Os primogênitos aqui neste texto se refere ao primeiro filho, como em todos os demais
textos na Bíblia onde aparece a palavra “primogênito” (Diferente do que dizem a
maioria dos pastores ao interpretarem Col. 1:15), “primogênito” é o filho mais velho ou
o primeiro da criação de um Pai. Que calamidade para as famílias do Egito por causa de
Faraó! Mas Jeová Deus foi tão justo que avisou como qualquer pessoa poderia se livrar
desta situação! Espero que tenham apreciado a análise feita até agora do Papiro de
Ipuwer. Continuarei detalhando muito mais a respeito deste nesta página que será
atualizada. Neste ínterim deixe seu comentário e crítica sobre o assunto. Visto que a
pergunta ainda está soando: São as 10 pragas mencionadas no Papiro de IPUWER?
Caso sua resposta seja sim, são uma descrição dos mesmos eventos, e se isso estiver
correto, teremos mais uma confirmação da “certeza” que já temos de que a Bíblia é A
PALAVRA DE DEUS E NÃO DE HOMENS.
Descrição do Livro Bíblico de Êxodo 7:20 “… e toda a água que havia no rio
Nilo transformou-se em sangue.” 7:21 “… E morreram os peixes que havia no rio
Nilo e o rio Nilo começou a cheirar mal; e os egípcios não podiam beber água do rio
Nilo.” 7:24 “E todos os egípcios foram cavar ao redor do rio Nilo por água para beber,
porque não podiam beber a água do rio Nilo.” 9:23-24 “…e corria fogo para baixo à
terra, e Jeová fazia cair saraiva sobre a terra do Egito. 24 Assim houve saraiva, e fogo
tremulando no meio da saraiva. Era muito forte, de modo que nunca tinha havido
nenhuma semelhante a ela em toda a terra do Egito, desde o tempo em que se tornou
nação”. 9:25 “...A saraiva golpeou tudo o que havia no campo, desde o homem até o
animal, e toda sorte de vegetação do campo; e destroçou toda sorte de árvore do
campo…” 9:31″ …Ora, tinham sido atingidos o linho e a cevada, porque a cevada
estava espigando e o linho estava em flor”. 10:15 “...E os gafanhotos começaram a vir
sobre toda a terra do Egito e a pousar sobre todo o território do Egito… E cobriam a
superfície visível do país inteiro,+ e a terra ficou escura;+ e devoravam toda a vegetação
do país e todos os frutos das árvores que a saraiva deixara sobrar;+e não ficou nada
verde nas árvores nem na vegetação do campo, em toda a terra do Egito.+“.
9:3 “…eis que virá a mão de Jeová+ sobre o
teu gado+ que está no campo. Haverá uma forte pestilência+ nos cavalos, nos jumentos,
nos camelos, na manada e no rebanho.” 9:19 “… E agora, manda recolher ao abrigo
todo o teu gado e tudo o que é teu no campo…” 9:21 “mas todo aquele que não
determinou no seu coração dar consideração à palavra de Jeová deixou no campo seus
servos e seu gado.” 10:22 “Moisés estendeu imediatamente a mão para os céus e
começou a haver uma escuridão sombria em toda a terra do Egito, por três dias.” 12:29
“E sucedeu, à meia-noite, que Jeová golpeou todo primogênito na terra do Egito,+ desde
o primogênito de Faraó sentado no seu trono, até o primogênito do cativo que se achava
na masmorra…” 12:30 “…Faraó levantou-se então durante a noite, ele e todos os seus
servos, e todos os [demais] egípcios; e começou a levantar-se um grande clamor entre
os egípcios,+ pois não havia casa em que não houvesse um morto.” 13:21 …E
Jeová ia na frente deles, de dia numa coluna de nuvem, para guiá-los pelo caminho,+ e
de noite numa coluna de fogo, para dar-lhes luz, para irem de dia e de noite. 12:35-
36 ... E os Israelitas fizeram segundo a palavra de Moisés, indo pedir dos egípcios
objetos de prata, e objetos de ouro, …de modo que estes lhes concederam o que se
pedia;+ e despojaram os egípcios.+

“Observai, nobres senhoras estão agora em trapos e magnatas em


estabelecimentos de trabalho pesado e aquele que sequer podia dormir
em muros possui agora uma cama…o possuidor de roupas está agora em
trapos, enquanto aquele que sequer podia costurar para si mesmo é agora
possuidor de linho fino..Aquele que não possuia um abrigo possui agora
uma abrigo e aquele que outrora possuia um abrigo encontra-se agora na
plena agressão da tempestade” Papiro de Ipuwer

Esta última declaração nos lembra a descrição de Êxodo 9:26 onde lemos :

“Somente na terra de Gósen, onde se achavam os filhos de Israel, não veio a haver
saraiva”.

De acordo com a Bíblia Jeová, o Ser Supremo, fez cair uma chuva muitíssimo forte,
mas apenas na região onde moravam os Egípcios e não onde residiam os israelitas, a
saber, os escravos que viviam a 400 anos sob tirania no Egito. Mais uma descrição que
coincide com o que lemos nos escritos registrados por Moisés!

Espero poder ampliar este artigo assim que surgir mais informações!

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Artigos relacionados:

http://www.rutherfordpress.co.uk/Enmarch%20-%20The%20Reception%20of
%20Ipuwer.pdf

http://henryzecher.com/papyrus_ipuwer.htm

http://www.reshafim.org.il/ad/egypt/texts/ipuwer.htm

Naos of el-Arish
http://www.pibburns.com/smelaris.htm#tnotes

1– The Egyptian Hermes: A Historical Approach to the Late Pagan Mind

2– Roland Enmarch em The Reception of a Middle Egyptian Poem: The Dialogue


of Ipuwer and the Lord of All in the Ramesside Period and Beyond

A opinião do erudito em grego Jason Beduhn e a Tradução do Novo


Mundo das Escrituras Sagradas referente a passagem de João 1:1 c

Hatshepsut seria identificada com a filha de Faraó (Êx 2). Seu pai, Tutmós I
(1532 a 1508 a.C.), terceiro rei da 18ª dinastia, teria ordenado a matança
das crianças em 1530 a.C. (Arão, que teria nascido em 1533 a.C., não se viu
afetado pelo decreto). Com a morte de Tutmós I, Moisés, que estava na linha
de sucessão real, poderia ter assumido como o 4º faraó da 18ª dinastia,
uma vez que o faraó não tinha filhos homens. A recusa se deveu, sem
dúvida, a uma questão de fé (Hb 11:24

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