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Terminologias em Contabilidade de Custos

Elementos formadores do Custo Industrial (CI)

Demonstração de Resultados (DR)

Critérios de Valorimetria das Mercadorias

1. Terminologias em Contabilidade de Custos

1.1. Custo ou Despesa

Estas duas terminologias são as mais utilizadas de formas indistinta, mas podem, contabilisticamente,
ser entendido diferentemente. A despesa é um gasto ocorrido em um determinado período que ‘e
lançado contabilmente nesse período, para fins de apuração de resultado periódico da empresa.
Portanto, a despesa é lançada directamente na demonstração dos resultados de um período e significa,
no momento de sua ocorrência, uma redução da riqueza da empresa.

Ex. De um balanço patrimonial inicial em que tenhamos no activo 5.000,00mt apenas na conta caixa e
no passivo apenas a conta capital dos sócios, também 5.000,00mt.

Activo Passivo
Caixa 5.000,00 Capital Social 5.000,00
Total 5.000,00 Total 5.000,00

Vamos supor, no momento seguinte, um pagamento de 350,00mt para despesas de viagem de algum
funcionário ou diretor. Esse gasto é uma despesa, porque trará uma redução na riqueza uma redução
da riqueza dos sócios. Vejamos como fica o balaço após essa transação

. Activo Passivo
Caixa 4.650,00 Capital Social 5.000,00
Prejuízo (350.00)

Total 4.650,00 Total 4.650,00

A caixa diminuiu em 350.00mt e o efeito imediato da despesa ocorreu na riqueza dos sócios, pois
somando o capital social inicial ao prejuízo resultante da única transação, que foi uma despesa, resultou
também em 4.650,00mt, inferior ao capital social inicial de 5.000,00mt. Nesse momento, ficou
evidenciado que houve uma redução do valor do investimento liquido dos donos da empresa.

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O custo, tecnicamente para fins contabilísticos, esta ligado a aquisição de mercadorias para estoque
(no caso de Empresa Comerciais) ou insumos para fabricação de produtos (no caso de empresa
industriais). Enquanto esta em estoque, seja como mercadorias ou materiais, seja como produto
acabados ou em processo, o valor pago ou incorrido para obtenção de mercadorias e insumos não é
despesa e sim custo.

Vejamos o exemplo, retomando os dados anteriores. Vamos supor que a empresa adquira em vista 2
unidades de mercadorias para estoque e posterior revenda pagando em dinheiro 1.200,00 pelas 2
(600.00 Cada). Nesse momento, o custo pago não é despesa, pois as mercadorias serão estocadas e
não reduzem a riqueza efectiva dos sócios.

. Activo Passivo
Caixa 3.450,00 Capital Social 5.000,00
Estoques 1.200,00 Prejuízo (350.00)

Total 4.650,00 Total 4.650,00

Note-se que o patrimônio liquido não se alterou nesse momento 2. Portanto a ocorrência do custo
não afecta, de modo imediato, a riqueza e, nesse modo, não faz parte da demonstração dos resultados.

1.2. Quando o custo se transforma em Despesa

O custo se transforma em despesa quando o bem ou serviço que representa é consumido. Em outras
palavras, o custo se transforma em despesa quando o bem ou o serviço, que estava estocado, sai da
empresa e é entregue ao cliente. Portanto, a saída do produto ou do serviço é uma perda para a
empresa, uma despesa, e afecta a riqueza dos sócios.

Obviamente, quando a empresa entrega um produto ou serviço, ela o faz, em condições normais, se
receber um valor superior ao custo, de forma a obter o lucro. Assim, ato imediato ao consumo do bem,
há o recebimento do dinheiro ou de um direito, através do preço de venda do produto ou do serviço.

Tomando a continuidade do exemplo anterior, vamos supor que, em um momento 2, uma das
mercadorias estocada seja vendida, também em dinheiro por 1.500,00. Como o custo de aquisição foi
600.00, a venda esta gerando um lucro de 900.00. Essa transaccao tem dois lançamentos:

a) Um lançamento da receita de 1.500.00, aumentando a riqueza dos sócios e o activo de caixa;


b) Uma baixa de estoque de mercadorias de 600.00, pois há o consumo de um em entregue ao
cliente, gerando um prejuízo aos sócios.

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O valor liquido é o lucro de 900.00, obtido a transaccao.

. Activo Passivo
Caixa 4.950,00 Capital Social 5.000,00
Estoques 600,00 Lucro 550,00

Total 5.550,00 Total 5.550,00

Note-se que a riqueza dos sócios, medida pelo patrimônio líquido, agora aumentou em 900.00,
proveniente do lucro da venda de mercadorias (900.00-350=550).

Concluindo, o custo se transforma em despesa quando o produto ou serviço que ele representa é
vendido e seu valor passa a ser confrontado com a receita na demostracao dos resultados.

1.3. Gastos

Gasto - é a renúncia de um activo feita pela empresa (dinheiro ou promessa de entrega de bens e
direitos), para obtenção de um bem ou serviço - seja para uso, troca, transformação ou consumo.

Podem ser classificados em:

 Investimentos;
 Custo;
 Despesa;
 Perda

1.3.1. Investimentos

Investimentos – são gastos destinados à obtenção de bens, direitos ou serviços que serão ativados em
função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis à períodos futuros.

1.3.2. Custo

Custo - são gastos que a entidade realiza com o objetivo de por o seu produto pronto para ser
comercializado, fabricando-o ou apenas revendendo-o, ou o de cumprir com o seu serviço contratado.

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É todo dispêndio efectuado (ou ainda devido) pela empresa, que esteja diretamente relacionado ao
processo de industrialização, comercialização ou de prestação de serviços. Em uma indústria, o preço
pago ou a pagar pela matéria-prima, pelos salários dos empregados da fábrica, pela energia elétrica
da fábrica, pelo aluguel da fábrica etc., representam custos porque estão “ligados” ao processo de
produção de outros bens e serviços.

 Custo de Producao do Periodo – é a soma dos custos incorridos no período dentro da fabrica.

 Custo Industrial de Produção Acabada (CIPA) – é a soma dos custos incorridos na produção
acabada do período. Pode conter Custos de Produção também de períodos anteriores
existentes em unidades que so foram complatas no presente período.

 Custo Industrial dos Produtos Vendidos (CIPV)– é a som dos custos incorridos na produção
dos bens e serviços que so agora estão sendo vendidos. Pode conter custo de produção de
diversos períodos, caso os itens vendidos tenham sido produzidos em diversas épocas.

Os três conceitos são bastantes distintos e não há nenhuma relação obrigatória entre seus valores no
que respeita a sua grandeza. Cada um pode ser maior ou menor que o outro em cada período,
dependendo das circustancias.

1.3.3. Despesas

Despesas – são gastos efectuados para obtenção de bens ou serviços aplicados nas áreas
administrativa, comercial ou financeira, visando a obtenção de receitas.

1.3.4. Perda

Perda – gasto não intencional, ocorrido no processo de fabricação, no transporte ou manuseio de


produtos.

 Decorrente de fatores externos/fortuitos: Considera-se despesa e vai para o Resultado do


Exercício.
 Decorrente da atividade produtiva da empresa: Integra o custo do produto.

2. Elementos formadores do Custo industrial

2.1. Materiais

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 Materiais - Os materiais que integram fisicamente o produto (Matérias-primas e materiais
secundários), e as embalagens quando aplicadas aos produtos dentro da área de produção
são chamados de materiais diretos.
 Matéria-prima - é a substância bruta principal e indispensável na fabricação de um produto.
 Materiais secundários - entram na composição dos produtos, juntamente com a matéria-prima,
complementando-a ou até mesmo dando o acabamento necessário ao produto.
 Materiais Auxiliares - são todos os materiais que, embora necessários ao processo de
fabricação, não entram na composição dos produtos. Ex. Numa indústria de móveis de
madeira, são as lixas, as estopas, os princéis, a graxa etc.
 Materiais de embalagem - são os materiais destinados a acondicionar ou embalar os produtos
antes que eles deixem a área de produção. Ex: sacos plásticos, caixas de papelão.

2.2. Mão de Obra

É o esforço do homem aplicado na fabricação dos produtos. Compreende os gastos com salários, com
benefícios a que os empregados têm direito (cestas básicas, vale-transporte, vale-refeição e outros) e
com encargos sociais (Previdência Social, etc).

2.3. Gastos Gerais de Fabrico

São os gastos efectuados pelo pessoal da fábrica, mais as despesas necessárias para manter e operar
os equipamentos, imóveis etc. das atividades desenvolvidas, excluindo-se a mão de obra, que é
considerada a parte devido a sua natural importância. Como exemplos podemos citados gastos de
viagens com funcionários, gastos de aluguel e energia elétrica para os imóveis e atividades, serviços de
terceiros para manutenção e limpeza, fretes, seguros etc.

Com relação a terminologia, o correcto seria a utilização da palavra (Custos gerais de fabricação). Não
é correcta, porém, a utilização da palavra gastos, mais genérica. A utilização da palavra despesa é
teoricamente incorrecta. Contudo, o uso tão comum dessas palavras com sinônimos permite-nos abrir
uma excepção e aceitar esse pequeno desvio semântico.

Formulas de Custo:

Custo Primo = MP + MOD

Custo de Transformação = MOD + GGF

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CIPA = MP+MOD+GGF

 CIPA = CP + GGF
 CIPA = MP + CT

CIPA uni = CIPA/ Qt. produzida

CIPV uni = CIPV/ Qt. vendida

3. Demonstração de Resultados

A Demonstração de Resultados é um documento contabilístico que fornece um resumo financeiro dos


resultados das operações financeiras da empresa durante um determinado período específico, o qual
pretende retratar os proveitos e custos desse mesmo período de exercício.

Em suma, trata-se de um mapa financeiro que permite a avaliação do desempenho da empresa no


ano e face ao ano anterior. Ao somatório da facturação do período, isto é, ao valor total das vendas
do período, e de outros eventuais proveitos, relativos ao mesmo período, subtraem-se todos os custos
imputáveis ao mesmo período. Assim, o saldo final desta aritmética contabilística é o Resultado Líquido
do Exercício, no caso de se terem também deduzido os custos com os impostos.

Normalmente, a demonstração do resultado cobre o período de um ano, encerrado numa data


específica, geralmente o dia 31 de Dezembro do ano de calendário. Algumas grandes empresas, no
entanto, podem operar com um ciclo financeiro de 12 meses, ou ano fiscal, que se encerra numa outra
data, diferente de 31 de Dezembro.

Em muitas empresas há centenas ou talvez até milhares de transacções, todos os meses, envolvendo
proveitos e custos. Subordinar todas essas transacções a uma única conta seria incorrecto e, além disso,
impossibilitaria que se estabelecessem certas relações entre as várias rubricas, o que originou um
conjunto temporário de contas de receitas e despesas ao longo do mapa financeiro.

Qualquer tipo de empresa, independentemente de seu porte, seja microempresa, empresa de


pequeno, médio, ou grande porte, de qualquer natureza jurídica, seja sociedade, associação,
cooperativa, fundação, ou sindicato, etc., necessita manter escrituração contabilística e consequente
elaboração da Demonstração de Resultados.

O Plano Geral de Contabilidade (PGC) contempla duas variantes, a Demonstração de Resultados por
natureza, em que os elementos são descritos pela sua natureza, e a Demonstração de Resultados por
funções, em que as verbas são agrupadas segundo as funções a que respeitam. Uma empresa suporta
custos com vista à obtenção de proveitos, que por sua vez concorrem a formação de resultados.

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Na Demonstração de Resultados tudo anda à volta destes três conceitos, tornando-se portanto
necessário familiarizar-se com estes elementos importantes. Seguidamente são desenvolvidos de
modo explícito as partes constituintes da demonstração de Resultados

3.1. Demonstração de Resultados por Natureza

A Demonstração dos Resultados por natureza, de elaboração obrigatória, é a demonstração financeira


que apresenta os resultados das operações de uma empresa durante um determinado período em
que os custos e as perdas e os proveitos e os ganhos são classificados de acordo com as respectivas
naturezas.

A Demonstração de Resultados agrupa as contas destinadas a registar, num dado exercício, os custos
por natureza sendo relevantes, por um lado, os ligados com a actividade normal e corrente da empresa
e, por outro, os relacionados com operações de cariz extraordinárias. Por sua vez os custos e perdas
da actividade normal e corrente desdobram-se em dois subconjuntos informativos: um evidenciando
os denominados “custos operacionais” e outros os “custos financeiros”.

Esta demonstração financeira é fácil de elaborar uma vez que não obriga à introdução dos gastos
operacionais entre as diversas classificações funcionais. A figura 1 ilustra esclarecidamente um modelo
de apresentação da Demonstração de Resultados por natureza onde constam todos os elementos que
deve integrar, incluindo a apresentação de números comparativos (ano N, ano N-1). Segue-se uma
análise pormenorizada do modelo referido que consta no Plano Geral de Contabilidade (PGC).

Notas Período n Período n-1


Venda de Bens e Serviços
Variação de Produção e de trabalhos em Curso
Investimentos realizados pela própria empresa
Custo de Inventários Vendidos e Consumidos
Custo com o pessoal
Fornecimentos e Serviços de Terceiros
Amortizações
Provisões
Ajustamento de Inventários
Ajustamentos de Contas a Receber
Outros Gastos e Perdas Operacionais

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Rendimentos financeiros
Gastos financeiros
Ganhos/Perdas imputadas de associações
Resultados Antes de Imposto (RAI)
Imposto Sobre Rendimento
Resultados Liquido do Período

3.2. Demonstração de Resultados por Funções

A Demonstração de Resultados por Funções é a demonstração financeira que apresenta os resultados


das operações de uma empresa durante um determinado período em que os diversos custos são
classificados de acordo com a sua função como parte do custo das vendas e das actividades de
distribuição ou administrativas. Os resultados são apurados, descriminando os seus componentes
positivos e negativos por origem ou afectação e, em particular, de acordo com as funções empresariais
(produção, comercial, administrativa, financeira, etc.).

A estrutura desta Demonstração de Resultados deverá ser bastante flexível para uma fácil adaptação e
adequação à actividade de cada empresa. Esta forma de apresentação proporciona aos utentes uma
informação muito mais relevante daquela que vimos no ponto anterior, uma vez que divulga de forma
específica os diversos componentes do resultado líquido. Este tipo de demonstração não é obrigatório
embora seja de grande utilidade para a gestão da maioria das empresas.

Nem sempre a segmentação das informações nas empresas se processa ao nível funcional, face á
preocupação em adequar às necessidades e interesses da gestão e do apoio à tomada de decisão.
Assim, os resultados podem ser segmentados para além do mero funcional por outras áreas ou
actividades, nomeadamente centros de responsabilidade, produtos ou serviços, actividades, segmentos
de mercado, etc.

Figura 2 ilustra um modelo tipo que consta no PGC. Este tipo de demonstração permite, ainda, a
apresentação, quando for o caso, de situações específicas como sejam, por exemplo, os réditos e os
gastos das actividades ou divisões em processo de descontinuação, os gastos e as perdas das
actividades ou divisões já descontinuadas, ganhos e perdas não usuais e os efeitos de alteração nas
políticas contabilísticas. A estrutura a adoptar deve conduzir à determinação dos resultados pelos
seguintes níveis:

 Resultados Brutos
 Resultados Operacionais
 Resultados Correntes (antes e depois de impostos)
 Resultados Extraordinários (antes e depois de impostos)
 Resultados Líquidos do Exercício
 Resultados por acção

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Notas Período n Período n-1
Venda de Bens e Serviços
Custo das Vendas de Bens e Serviços
Resultado Bruto

Outros Rendimentos
Gastos de distribuição
Gastos Administrativos
Rendimentos/Gastos financeiros
Outros Ganhos/Perdas Operacionais
Ganhos/perdas imputados de associadas
Resultados Antes de Imposto (RAI)
Imposto Sobre Rendimento
Resultados Liquido do Período

4. Critérios de Valorimetria das Mercadorias

A partir de agora, você conhecerá um pouco sobre os métodos de avaliação dos estoques. O maior
objectivo do custeio do estoque é a determinação de custos adequados às vendas, de forma que o
lucro apropriado seja calculado.

É muito importante prever o valor do estoque em intervalo de tempo adequado e gerenciá-lo,


comparando-o com o planejado, e tomar as devidas acções quando houver algum desvio ou demanda
inesperada. Alguns fatores justificam a avaliação de estoque são:

 O valor desse capital seja uma ferramenta de tomada de decisão;


 Evitar desperdícios como perda de validade, roubos, extravios; etc.

Considerando que vários factores podem fazer variar o preço de aquisição dos materiais entre uma
compra e outra (inflação, custo do transporte, procura de mercado, outro fornecedor, etc.), faz-se
necessário selecionar o método a ser adotado para avaliar os estoques. Os métodos mais comuns são:

4.1. FIFO (First In – First Out) ou PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai)

À medida que ocorrem as vendas, acontecem as “baixas” no estoque a partir das primeiras unidades
compradas, o que compararíamos ao raciocínio de que vendemos ou compramos primeiro as
primeiras unidades compradas ou produzidas. Justificando: a primeira unidade a entrar no estoque é
a primeira a ser utilizada no processo de produção o ou a ser vendida.

Enumeram-se, algumas vantagens deste método (FERREIRA, 2007, P.34):

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 Os itens usados são retirados do estoque e a baixa é dada nos controles de maneira lógica e
sistemática;
 O resultado obtido espelha o custo real dos itens específicos usados nas saídas;
 O movimento estabelecido para os materiais, de forma contínua e ordenada, representa uma
condição necessária para o perfeito controle dos materiais, especialmente quando estes estão
sujeitos à deterioração, decomposição, mudança de qualidade, etc.

4.2. LIFO (Last In – First Out) ou UEPS (Último que Entra, Primeiro que Sai)

O custo do estoque é determinado como se as unidades mais recentes adicionadas ao estoque (últimas
a entrar) fossem as primeiras unidades vendidas (saídas) ou (primeiras a sair). Supõe-se, portanto, que
o estoque final consiste nas unidades mais antigas e é avaliado ao custo destas unidades.

De acordo com o método UEPS, o custo dos itens vendidos/saídos tende a refletir o custo dos itens
mais recentemente comprados (comprados ou produzidos, e assim, os preços mais recentes).

Esse método não é muito usado nas empresas, pois dependendo do ramo de actuação, a empresa
pode chegar a ter prejuízos, como uma que vende produtos perecíveis; caso a empresa venda os
produtos que chegaram por último, quando for vender aqueles que foram adquiridos primeiro,
provavelmente os mesmos já estarão vencidos.

4.3. Custo Médio Ponderado

Este método, também chamado de método da média ponderada ou média móvel, baseia-se na
aplicação dos custos médios em lugar dos custos efetivos.

O método de avaliação do estoque ao custo médio é aceito pelo Fisco e muito usado. Por esse critério,
os estoques são avaliados pelo custo médio de aquisição, apurado a cada entrada de mercadorias,
ponderado pelas quantidades adquiridas e pelas anteriormente existentes.

O princípio contabilístico de Custo de Aquisição determina que se incluam no custo dos materiais, além
do preço, todos os outros custos decorrentes da compra, e que se deduzam todos os descontos e
bonificações eventuais recebidas.

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