Pagina ponto novo

Ponto Novo-BA surgiu com a implantação de uma ponte sobre o rio

Itapicuru-Açu, empreendimento esse que atraiu diversos vendedores para
os arredores da localidade. Esses, acabaram se tornando os primeiros
moradores fixos da cidade. As primeiras casas registradas foram erguidas
através da técnica de taipa de mão, com matéria prima de fácil acesso na
região, como as folhas do ouricuri, barro, cascalho e madeira. As casas de
taipa podem ser vistas até hoje em diversas comunidades na zona rural e
como característica marcante na história da cidade, anualmente podemos
ver réplicas delas nos festejos juninos (PNE, 2015).
O município foi inaugurado em 1989 e hoje sua economia é maior parte
advinda da agricultura, seguida da pecuária e do comércio.

O edifício principal existente possui 200 m², estrutura que superlotava em

altas temporadas. Apesar do o nível de abandono e o programa de
necessidades que não atende à demanda, a planta de demolição será
mínima. Fazendo máximo proveito da estrutura existente, visto que a
mesma não apresenta patologias. Dessa forma também evitando resíduos
desnecessários com sua demolição.

O projeto tem a preocupação de integrar a edificação com a comunidade.

Dessa forma, os materiais utilizados são familiares, presentes na história da
cidade e no dia a dia da população. O telhado aparente e a taipa de mão
criam uma releitura contemporânea do método construtivo ainda utilizado
na cidade. Além disso, os materiais empregados se conectam melhor com o
ambiente, proporcionando uma maior relação com a natureza.

população, propiciando contraste através de

técnicas e no modo de utilização dos materiais
comumente usados.
O edifício brinca com elementos e formas familiares
para criar um ambiente acolhedor e moderno que se
centra nas necessidades especiais dos usuários.
Remetendo aos desenhos infantis reconhecemos uma
casa de duas águas, retangular, com uma chaminé
como signo de "casa". No desenho para o centro de
apoio é utilizado as formas básicas de uma casa como
ponto de partida. Os elementos são utilizados na sua
forma mais simplificada, com uma releitura
contemporânea, para criar uma aparência exterior
reconhecível e integrar o edifício na área residencial
circuncidante, com o intuito de expressar a inclusão, a
diversidade e um ambiente seguro.