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0 Introdução
O controle Interno existe para que possa haver responsabilidade pública, com o objetivo de inibir e precaver ações ilícitas
ou que possa ir contra os princípios da Constituição Nacional, conforme o artigo 74 da mesma. Que irá auxiliar no
controle externo. É, portanto, o controle que articula as ações administrativas e a analise de legalidade.
Controle Social é a integração da sociedade com a administração pública com a finalidade de solucionar problemas e as
deficiências sociais com mais eficiência. É um instrumento democrático no qual a participação dos cidadãos no exercício
do poder, onde a vontade da sociedade é levada em consideração e é fator de avaliação para a criação e metas a serem
alcançadas no âmbito de algumas políticas publicas.
2.0 Desenvolvimento
Este controle deve possibilitar ao cidadão que acompanha com transparência a gestão da coisa pública.
O Controle Externo é realizado pelo órgão estranho ao que se realizou o ato, é a realização do exercício regular da
competência atribuída pela lei.
O controle Social é a integração da sociedade com a administração pública, com a finalidade de solucionar problemas e as
deficiências sociais com mais eficiência.
Verifica-se que este controle só é possível, pois a sociedade esta mais atenta e interessada e as que sofrem essas
deficiências são as mesmas que buscam as soluções.
O Controle Social é a descentralização do Estado motivando grupos de pessoas a buscar a solução dos problemas sociais,
tendo o amparo legal e constitucional, ou seja, povo participando na gestão publica.
Embora seja um controle demasiadamente importante o controle externo não pode revisar atos compelidos por efeito de
discricionalidade, já que isso acontece quando os atos da administração pública não são reguladas por lei, e sim feitos
por discricionariedade.
Pela maior participação da sociedade brasileira as soluções se tornam mais rápida porque a própria sociedade busca os
mecanismos para reparar os conflitos deficiências.
Um dos exemplos é o Programa Bolsa Família que estabelece o controle social como um de seus componentes que garante
a participação efetiva da sociedade na execução do programa (Lei nº 10.836/2004).
b) Controle Institucional.
O Controle Natural, que é executado diretamente pelas comunidades; exemplo fundações, associações, sindicatos, etc.
O Controle Institucional que é executado diretamente por entidades e órgãos do Poder Público. (como é o caso dos
Procons, Ministério Público, e outros).
Desta forma há um compromisso entre o poder publico e a sociedade com a finalidade de encontrar saída para os
problemas econômicos e sociais.
O Controle Social é também democrático no qual há a participação dos cidadãos no exercício do poder colocando a
vontade social como fator de avaliação para a criação e metas a serem alcançadas no âmbito de algumas políticas públicas,
ou seja, é a participação do Estado e da sociedade conjuntamente em que o eixo central é o compartilhamento de
responsabilidades com o intuito de tornar eficaz alguns programas públicos.
O controle Externo é realizado pelo órgão estranho ao que se realizou o ato, é a verificação do exercício regular da
competência atribuída pela lei.
O Controle Social é a integração da sociedade com a administração publica, com a finalidade de solucionar problemas e as
deficiências sociais com mais eficiência.
A participação contínua da sociedade na gestão pública é um direito assegurado pela Constituição Federal, permitindo que
os cidadãos não só participem da formulação das políticas públicas, mas também fiscalizem de forma permanente a
aplicação dos recursos públicos.
Assim, o cidadão tem o direito não só de escolher, de quatro em quatro anos, seus representantes, mas também de
acompanhar de perto, durante todo o mandato, como esse poder delegado está sendo exercido, supervisionando e
avaliando a tomada das decisões administrativas.
É de fundamental importância que cada cidadão assuma essa tarefa de participar de gestão pública e de exercer o controle
social do gasto do dinheiro público. A Controladoria Geral da União (CGU) é um dos órgãos de controle da correta
aplicação dos recursos federais repassados a estados, municípios e Distrito Federal. No entanto, devido às dimensões do
Estado Brasileiro e do número grande de municípios que possui aproximadamente 5.560, a CGU conta com participação
dos cidadãos para que o controle dos recursos seja feito de maneira ainda mais eficaz.
Com a ajuda da sociedade será mais fácil controlar os gastos do Governo Federal em todo Brasil e garantir, assim, a
correta aplicação dos recursos públicos.
As ideias de participação e controle social estão intimamente relacionadas: por meio da participação na gestão pública. Os
cidadãos podem intervir na tomada da decisão administrativa, orientando a Administração para que adote medidas que
realmente atendam ao interesse público e, ao mesmo tempo, podem exercer controle sobre a ação do Estado, exigindo que
o gestor público preste contas de sua atuação.
A discussão teórica inicial sobre a participação popular enfatizou a importância da existência de arenas públicas de
decisão política, tendo em vista que a presença da sociedade civil nesses espaços pode contribuir para o atendimento dos
interesses da coletividade.
Durante a leitura e discussões notamos que os conselhos existem, pois são obrigatórios para o recebimento do recurso, no
entanto verifica-se que a função do conselheiro resume-se em apenas participar da reunião onde é feita a prestação de
contas e assinatura desta prestação. Deixando assim de exercer sua real função, que é fazer todo o acompanhamento do
planejamento a execução e aplicação correta destes recursos.
Sendo assim, o conhecimento em relação aos programas e a verdadeira atuação do conselho é a forma de garantir que
realmente será aplicado de forma correta todo e qualquer recurso dos programas do FNDE.
Diante desta realidade torna-se necessário a participação dos integrantes dos conselhos nos cursos de formação para que
estes conheçam os programas e a importância da atuação correta dos conselheiros no planejamento e aplicação dos
recursos. Outra ação necessária é a participação dos administradores prefeitos e vereadores nesta formação, pois muitas
vezes são eles que acabam não permitindo que o conselho realmente desenvolva seu trabalho.
5.0 Referencias:
Constituição de 1988. Constituição da Republica Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal. RIO DE JANEIRO.