Você está na página 1de 37

Curso e-Learning

MSA – 4ª. Edição


(Análises dos
Sistemas de
Medição)

Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição


física ou eletrônica deste material sem a permissão expressa do autor.
Objetivos do curso
 Objetivos gerais
 Este curso vai conduzir você ao conhecimento
aprofundado da metodologia do MSA, em sua 4ª. Edição
(2010), ferramenta referenciada na norma ISO/TS 16949.
 Queremos habilitá-lo a analisar sistemas de medição,
focando na busca da melhoria contínua de produtos e
processos.

 Objetivos específicos
 Conhecer a evolução da qualidade, até se chegar aos atuais Sistemas de Gestão
da Qualidade (SGQ), enxergando o MSA como parte integrante desses sistemas.
 Apropriar-se de ferramental estatístico, para entendimento e uso no MSA.
 Entender os conceitos básicos do MSA, suas aplicações e benefícios.
 Conhecer o Manual da AIAG, com suas recomendações e práticas.
 Identificar diferentes métodos de ensaios recomendados (variáveis e atributos),
para calibração e análise de sua variabilidade.
 Exercitar a execução dos métodos sugeridos, usando dados pré-coletados.
Conteúdos do curso
 O MSA como uma ferramenta dos Sistemas de Gestão da Qualidade
(ISO/TS 16949:2009).
 Conceitos de estatística, aplicados ao MSA.
 Manual da 4ª. edição: princípios, conceitos, recomendações e
mudanças ocorridas.
 Estudos genéricos de:
 Localização (Calibração),
 Dispersão (R&R),
 Atributos (Dispositivos),
 Sistemas de medição complexos.
 Metodologias similares, para condições não cobertas pelo Manual.
 Planilhas de cálculo.
Conteúdo programático
MÓDULO 1 Evolução da qualidade, conceitos do manual e vínculos do MSA
com a ISO/TS 16949:2009.

MÓDULO 2 Identificação dos requisitos dos sistemas de medição,


preparação para os estudos, critérios de aceitação e o
elemento 7.6 da ISO/TS 16949.
MÓDULO 3
Estudos de localização (calibração) de sistemas de medição.

MÓDULO 4 Estudos de dispersão (R&R) de sistemas de medição.

MÓDULO 5 Estudos de sistemas de medição por atributos, Sistemas


complexos/não replicáveis.

ARQUIVO Tabelas, vocabulário, exercícios.


Módulo 1
Evolução da qualidade,
conceitos do manual e vínculos
do MSA com a ISO/TS
16949:2009.
Conteúdos deste módulo
 Mudanças acontecendo e respostas (países, organizações)
 Evolução da qualidade, até os sistemas de gestão da qualidade
 ISO/TS 16949:2009
 Objetivos do Manual
 Composição do Manual
 Guia rápido de escolha do método
 Normalidade dos dados
 Componentes de um sistema de medição
 Efeitos de erros em algumas decisões
 Planejamento e estratégia de medição
 Aquisição de um sistema de medição
Mudanças e qualidade
 Inicialmente, vamos entender por que as questões ligadas
à qualidade estão sendo tão valorizadas, nas últimas
décadas.
Mudanças ocorrendo e seus impactos (empresas/países);
Qualidade, um vetor de competitividade;
ISO 9001:2008 – Sistema de gestão da qualidade,
requisitos;
 ISO/TS 16949:2009 - Norma específica desenvolvida para
sistemas da qualidade da indústria automotiva;
 APQP, PPAP, FMEA, CEP e MSA – Ferramentas de
apoio da ISO/TS 16949:2009.
 Queremos com isso enxergar ligações entre esses
assuntos, na busca de uma visão integrada, dos Sistemas
de Gerenciamento da Qualidade.
Mudanças ocorrendo
 Políticas  Relações trabalhistas
 Sociais  Preços
 Econômicas  Prazos de entrega
Mudanças ocorrendo:
 Tecnologia  Atendimento (pré,
durante e pós-venda)
 Materiais
 Etc
 Qualidade

 Nos países

Impactos das mudanças:  Nas empresas Como responder


 Nos consumidores aos impactos?
 Em cada um de nós
???
Respostas (países e organizações)
 Respostas dos países:
 Formação de blocos econômicos (auto-proteção)
 Criação de mecanismos de normalização (processos e produtos)
 Organização de entidades de proteção ao consumidor

 Respostas das organizações:


 Padronização de produtos e processos
 Atendimento a necessidades específicas dos consumidores
 Diversificação de produtos/mercados, com maior tecnologia, mais qualidade,
menor preço, menor prazo de entrega e atendimento melhor
 Implementação de sistemas de gestão integrada (qualidade, meio ambiente,
segurança ocupacional e responsabilidade social)
 Criação de serviços de atendimento e assistência técnica (SAC)
 Substituição de matérias primas e eliminação de perdas
 Treinamento dos colaboradores (educação e ferramentas)
Evolução da qualidade
 Enfoque puramente corretivo do produto:
 Inspeção em massa do produto final (Military Standard)
 Auditorias contínuas (CCO)

 Ênfase em preventivo:
 CEQ (Estatística, Espinha de peixe, PDCA, Pareto, 5S, MASP, etc)
 Análises de confiabilidade (Weibull, Manutenção Preventiva)

 Foco sistêmico:
 Sistemas de gestão da qualidade (ISO 9000, VDA 6, etc)
 APQP, FMEA e PPAP (planejamento da qualidade)
 CEP, MSA e G8D (metodologia preventiva para a qualidade)

 Melhoria contínua (Kaizen):


 Seis sigma (DOE, Poka Yoke, CEP)
 QFD (desenvolvimentos com foco no cliente, projeto e processo)
 Sistemas integrados (ISOs 9001, 14001, 18001), TS 16949
 Lean manufacturing (TPM, VSM, SMED, JIT, Kanban, etc)
 GP, Empowerment e Coaching (ênfase comportamental)
Sistemas de gestão da qualidade (SGQ)
 SGQ: “É a estrutura organizacional, são as responsabilidades, os
procedimentos, os processos e recursos da organização, necessários para
implementar a gestão da qualidade.”
 Lógica da certificação do sistema: Estando um SGQ implantado, de acordo
com uma norma, funcionando adequadamente, monitorado e controlado,
naturalmente os produtos e serviços satisfarão aos requisitos dos clientes.
 Por que SGQ? Ele encoraja a organização:
 Analisar os requisitos dos clientes; Definir seus processos/produtos dentro da
especificação, e manter os processos sob controle; Estruturar a melhoria contínua,
para aumentar a probabilidade de conseguir a satisfação do cliente.

 ISO 9001:2008: Objetiva desenvolver norma de garantia da qualidade,


fornecendo diretrizes às indústrias, para estabelecer sistemas que
administrem e garantam a qualidade, com abrangência mundial, para melhorar
a eficiência, a produtividade e a qualidade.
Gestão do
negócio
Fatores Evolução
Qualidade é, antes de tudo, atitude e humanos
Métodos
comportamento!! Ferram.
ISO/TS 16949:2009 (1)
 Surgida com foco na indústria automotiva (final da década de 90), da
“junção” das normas ISO 9001:2000 e QS 9000:98 (antiga norma
automotiva, substituída), pois:
 Era grande número de normas do setor automotivo;
 Apareceram regulamentações governamentais, de segurança e meio
ambiente, bem mais rígidas, que a ISO 9001 não cobria;
 Só seus requisitos não eram suficientes, para um setor altamente
competitivo, como é o automotivo, com a chegada dos japoneses.
 Obs.: Sua última edição é a ISO/TS 16949:2009, 3ª. edição, atualizada
com as alterações feitas na ISO 9001:2008.

 Objetivos da ISO/TS: Desenvolver uma norma básica, alinhada às


principais normas automotivas, promovendo: melhoria contínua,
prevenção de problemas, redução da variabilidade e desperdício,
redução de custos, melhoria na qualidade e na produtividade.
ISO/TS 16949:2009 (2)
 A ISO/TS 16949:2009 especifica, em conjunto com a ISO 9001:2008,
requisitos de sistema da qualidade para projeto, desenvolvimento, produção e,
quando relevante, instalação e serviços associados de produtos automotivos.

 Aplicável a “sites” fornecedores e sub-fornecedores de peças de produção e


serviços que forneçam: Peças ou materiais; ou Tratamento térmico, pintura,
tratamento superficial ou outro serviço de acabamento; ou Outros produtos
especificados pelo cliente.

 Princípios: Foco no cliente (externo/interno),


Sistema Liderança sobre objetivos comuns, Envolvimento de
técnico
Pessoas Manutenção
todas as pessoas, Abordagem de processo,
Crenças Processos Abordagem sistêmica para a gestão, Melhoria
Valores Máquinas
Etc Materiais
contínua (melhorar sempre), Abordagem de fatos
Sistema sócio
Etc para tomada de decisão, Benefícios mútuos entre
clientes e fornecedores – parceria (envolve
aspectos técnicos e comportamentais).
ISO/TS 16949:2009 (3)
 Prefácio - Diretrizes gerais para a ISO/TS;
 Seção 0 – Introdução (metas e abordagem por processos);
 Seção 1 – Escopo e aplicação;
 Seção 2 – Referências normativas;
Secões
 Seção 3 – Termos e definições;
 Seções 4, 5, 6, 7 e 8 – Requisitos;
 Anexo A (Plano de controle) e Bibliografia.

 APQP: Planejamento avançado da qualidade do produto


 PPAP: Processo de aprovação de peça de produção
 FMEA: Análise dos modos de falha e seus efeitos
Manuais
 CEP: Controle estatístico do processo
de apoio
 MSA: Análise de sistemas de medição
Relação entre ferramentas

G8D Fluxograma

FMEA


CEP ; SC

Plano de Controle MSA

FMEA = Análise dos modos de falha e seus efeitos; SC = característica


crítica (vem do FMEA, tal qual o Plano de controle); CEP = Controle
estatístico do processo; G8D = Global 8 disciplinas
Objetivos do MSA
 Garantir a qualidade dos dados obtidos.
 Identificar os fatores externos (operador, ambientes, etc)
que podem atrapalhar os resultados obtidos.
 Ajudar na avaliação custo/benefício da obtenção dos
dados, visando uma redução nos custos da conformidade.
 MSA = Measurement System Analysis = Análises dos
Sistemas de Medição.

Estaremos utilizando o símbolo em


amarelo, sempre que referirmos a uma
mudança introduzida pela 4ª. edição
Manual do MSA 4ª Edição
 Foi elaborado pelo AIAG (Automotive Industry Action Group),
envolvendo fortemente a Crysler, a Ford e a GM), sendo a atual
edição de junho de 2010.
 Faz parte do conjunto de Manuais referenciados na ISO/TS
16949:2009, junto com os manuais do APQP, PPAP, FMEA e CEP
(cada um tendo passado por diferentes edições).
 Fornece diretrizes para “sistemas de medição genéricos”.
 É uma introdução à análise de sistemas de medição, que não limita
a evolução de métodos ajustados a processos particulares.
 Alguns questionamentos eram previsíveis (já ocorreram mais de 30
correções/acertos).
Manual do MSA 4ª edição
 Capítulo I – Diretrizes gerais para os sistemas de medição
 Seções: A = Objetivo/terminologia; B = Efeitos da variação; C = Planejamento; D =
Fontes geradoras de variação na medição; E = Questões sobre medição; F =
Incerteza; G = Análises.
 Capítulo II – Conceitos gerais para avaliar sistemas de medição
 Seções: A = Fundamentos; B = Seleção de procedimentos; C = Preparação para
estudo; D = Análise dos resultados.
 Capítulo III – Práticas recomendadas para sistemas simples
 Seções: A = Exemplos de procedimentos; B = Diretrizes para variáveis; C =
Estudos por atributos.
 Capítulo IV – Práticas para sistemas complexos
 Seções: A = Práticas; B = Estabilidade: C = Variabilidade.
 Capítulo V – Outros conceitos
 Seções: A = Variação excessiva; B = Considerações; C = Curva de desempenho;
D = Leituras múltiplas; E = Abordagem do desvio padrão.
 Apêndices: A = Anova; B = Impacto do R&R sobre Cp; C = Tabela do d2; D =
Repetitividade em dispositivo; E = Correção do erro; F = Modelo para análise do erro.
Guia rápido
Tipo de sistema de Método MSA Capítulo
medição
Variável básica Amplitude, Média e amplitude, ANOVA, III
Tendência, Linearidade e Cartas de controle
Atributo básico Detecção do sinal, Análise do teste de hipótese III

Não replicável (ex.: Cartas de controle IV


Ensaios destrutivos)
Variáveis complexas Amplitude, Média e amplitude, ANOVA, III, IV
Tendência, Linearidade e Cartas de controle
Sist. múltiplos, dispositivos Cartas de controle, ANOVA, Análises de III, IV
ou bancadas de teste regressão
Processo Contínuo Cartas de controle III

Diversos Abordagens alternativas V

Outros Relatórios disponíveis no site


http//www.aiag.org/publications/quality/msa3.html
Desvio padrão do R&R
 Historicamente, por convenção, a variação de 99% era usada para
representar a variação do erro de medição, sendo indicada pelo
fator multiplicador 5,15 nas fórmulas do MSA. Tal fator foi
substituído na maioria das fórmulas.

 A variação total de 99,73% é agora indicada pelo fator


multiplicador 6, que significa ± 3σ, e representa a variação total
(VT) da curva normal, sendo usado na maioria das fórmulas da
4a. Edição.

Desvio padrão = σ (Sigma)


Curva Normal (Gauss)
 Gauss, propôs, há cerca de 150 anos atrás, que os valores de medição de uma
dada característica, tendem a uma distribuição, com um aspecto assemelhado
com o da figura (sino), se o processo de trabalho for estável. Tendo sido
validada essa conclusão, a curva foi denominada Normal, dado o fato de ser a
mais normalmente encontrada na prática.
99,994%
99,73%
95,44%
A figura mostra alguns
68,26%
percentuais sob a curva,
quando nos afastamos 1 ou 2
ou 3 ou 4 desvios padrões (S)
da média (valor central X )

- 1S +1S
- 2S +2S
- 3S +3S
- 4S +4S
X
Processo de medição

 A medição é um processo e, portanto,


também está sujeita a variações.
 Um sistema de medição, para ser
adequado, deve possuir baixa variabilidade.

Processo ou
produto a ser Medição Análise Decisão
controlado Dados

DADOS NÃO SERVEM PARA NADA,


SE NÃO FOREM CONFIÁVEIS !!!
Processo de medição

Fontes de Variação

Processo ou
produto a ser Medição Análise Decisão
controlado Dados

Quais são os elementos que


influenciam um sistema de medição?
Componentes do sistema de medição

Operador Instrumento Ambiente de


trabalho

Padrão Método

SWIPE: 5 elementos do sistema, que influenciam o processo de


medição (S = Standard, W = Workpiece, I = Instrument, P =
Personel/procedure, E = Environment).
Variabilidade do sistema de medição (“idéia inicial”, para
desenvolvimento das fontes de variação)
design
Instrumento robustez ampliação

variações de tendência
características fabricação contato
Peças inter-relacionadas geométrico
deformação tolerâncias de
elástica massa fabricação fabricação efeitos de
estabilidade deformação
limpeza
sensibilidade consistência
propriedades adequação de linearidade
elásticas uso
aspecto validação do projeto:
calibração cavidades -fixadores uniformidade
estabilidade ocultas definições -posicionadores
operacionais -pontos de medição
coeficiente -corpo de prova repetitividade
térmico de rastreabilidade manutenção
expansão variabilidade
reprodutibilidade
propriedades calibração
reparo
elásticas Variações do sistema
de medidas
Padrão físicas
compatibilidade
experiência
geométrica
educacional
corrente de ar solar luzes poluição treinamento
limitações
expansão pessoas artificial definição
térmica vibração operacional

padrão visual habilidade

equalização dos componentes luminosidade experiência


componente do ciclos procedimento treinamento
sistema stress
padrão X atitude
ambiente ergonomia entendimento
temperatura Meio ambiente
Mão-de-obra
Variação observada
 Quando medimos, observamos uma variação nos resultados,
chamada de Variação Total (VT).
 Essa variação deve-se a:
 Peças medidas são diferentes (Variação do Processo - VP);
 Variação do Sistema de Medição (VSM).

Variação “ideal”:
VP VSM VSM deve ser o
menor possível

Essas variações são


medidas pela
VT variância (σ2), que é o
quadrado do desvio
padrão
Normalidade dos dados
 Estudos de MSA baseiam-se em processos de medições normais
(sistema estando estável, sendo afetado apenas por causas comuns
de variação, sem causas especiais).
 Quando não for normal, o impacto desse fato deve ser analisado,
pois provavelmente se tem causas especiais (erro no método de
medir, inexperiência do operador, etc). Deve-se sempre efetuar uma
análise de normalidade, no conjunto de dados originário de um
processo de medição).
99,994%
99,73%
95,44%
68,26%

σ
- 1σ σ
+ 1σ
σ
- 2σ σ
+ 2σ
σ
- 3σ σ
+ 3σ
σ
- 4σ σ
+ 4σ
Efeito de erros em decisões
 O objetivo de um controle de processo é estabelecer se o
processo está:
 Sob controle estatístico;
 Centralizado;
 Com uma variabilidade aceitável.

 Se a variação no sistema de medição for grande, ela


poderá influenciar negativamente em decisões relativas a
esses três pontos.
Efeito de erros em decisões

 Uma peça “boa” ser


considerada “ruim” – Erro do
tipo I (risco do produtor, ou
falso alarme). LIE LSE

Valor Valor
verdadeiro verdadeiro

 Uma peça “ruim” ser


considerada “boa” – Erro do
tipo II (risco do consumidor,
ou taxa de perda). LSE LIE

Valor Valor
verdadeiro verdadeiro
Efeito de erros em decisões
 Com relação ao controle estatístico de um processo, podemos
cometer dois tipos de erros:
 Chamar uma causa comum de causa especial (ponto fora dos
limites, por exemplo);
 Chamar uma causa especial de causa comum.

Causas comuns

Causas especiais
Efeito de erros em decisões
 Quanto a centralização de um processo, também podemos cometer
dois erros:
 Desajustar um processo que está centralizado, por considerá-lo,
erradamente, descentralizado;
 Manter um processo descentralizado, por considerá-lo,
erradamente, centralizado.

LIE µ LSE LIE µ LSE

Centralizado Descentralizado
Efeito de erros em decisões
 Quanto a variação no processo, podemos considerar um processo
capaz como um processo não capaz (influencia o índice de
capacidade Cpk).

VP VSM

Variação real do
processo
Variação observada VT
(variação maior
diminui o Cpk)
Efeito de erros em decisões

LIE LSE

C B A B C

Peças ruins Decisão Peças Decisão Peças ruins


serão sempre errada boas serão errada serão sempre
consideradas pode ser sempre pode ser consideradas
ruins tomada conside- tomada ruins
radas boas

Espectro do campo de medição


Efeito de erros em decisões
 Existem duas formas de minimizar esses erros:

 Melhorando os processos produtivos, para que se produza


peças somente na zona A (isso é caro!);

 Melhorando o sistema de medição, para reduzir o erro que


ocorre durante a medição e, conseqüentemente, as zonas de erro,
ou seja, as zonas B (isso é mais viável).
Planejamento e estratégia de medição
 Decisões devem envolver a equipe do APQP.
 Ferramentas úteis ao planejamento: Fluxograma, FMEA, Mapa de
processo, Plano de controle.
 O planejamento deve considerar:
 Complexidade do instrumento;
 Propósito do processo de medição (time multifuncional);
 Características requeridas do sistema de medição;
 Ciclo de vida da medição;
 Calibração e Manutenção.

 Ver capítulo I, Seção C (mais detalhes).


Aquisição de um sistema de medição
 Decisão deve ser conduzida como uma atividade em equipe
multifuncional.
 Recomenda-se o desenvolvimento de um pacote de cotação, antes
da cotação, de acordo com o check list do Capítulo I, Seção D do
Manual (maior detalhamento).
 Deve-se fazer a cotação com vários fornecedores, com a equipe
fazendo avaliação dos fornecedores qualificados.
 Analisar, antes da aquisição: documentação, estudos preliminares
no fornecedor, estudos na empresa, entrega planejada.
Fim do Módulo 1

Evolução da qualidade, conceitos


do manual e vínculos do MSA com
a ISO/TS 16949:2009.

Você também pode gostar