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6 – Flexão
R.C. Hibbeler
Fy 0 V wx x
V V 0
V w x x
Dividindo por Δx e calculando o limite quando
Δx→0
wx
dV
dx
• Declive do diagrama de cortante em cada
ponto = -intensidade da carga distribuída em
cada ponto.
dM
V
dx
V wx dx
Mudança de força cortante =
-área sob a carga distribuída
M V x dx
Mudança de momento fletor
= área sob diagrama de força
cortante
Regiões de Força e Momento Fletor
Concentrados
Fy 0 V F (V V ) 0
V F
• Quando F atua de cima
para baixo, ΔV é
negativo e a força
cortante “salta” para
baixo.
• Se F atua de baixo para
cima, o “salto” será
para cima.
Regiões de Força e Momento Fletor
Concentrados
M o 0 M M M o Vx M 0
M M o
• Quando Mo atua no
sentido horário, ΔM é
positivo, e o diagrama
de momento “salta”
para cima.
• Se M atua no sentido
anti-horário, o “salto”
será para baixo.
Exemplo 6.9 – Desenhar diagramas de
cortante e momento fletor para a viga
6.3 – Deformação por Flexão de um
Membro Reto
• Considerações:
– Viga prismática de material homogêneo
– Vigas com área de seção transversal simétrica com
relação a um eixo.
– Momento fletor
aplicado em torno
de um eixo
perpendicular ao
eixo de simetria
Superfície neutra
• O comportamento de qualquer barra
deformável sujeita a momento fletor faz o
material da parte inferior alongar-se e o da
parte superior comprimir-se.
• Superfície neutra: superfície na qual as fibras
longitudinais do material não sofrem
alteração no comprimento.
Hipóteses – como a tensão deforma o
material
• Eixo longitudinal que fica na superfície neutra
não sofre mudança de comprimento.
• Todas as seções transversais da viga
permanecem planas e perpendiculares ao eixo
longitudinal durante a deformação.
• Qualquer deformação da seção transversal em
seu próprio plano será desprezada.
s s
lim
s 0 s
x s
s y
lim
y
0 y
Distribuição da deformação normal
• A deformação normal
longitudinal varia
linearmente com y a partir
do eixo neutro.
• As fibras acima do eixo
neutro se contraem
• As fibras abaixo do eixo c
neutro se alongam. máx y
• A deformação máxima
ocorre na fibra mais externa. máx c
Suposições adicionais
• Aplicando somente um momento à viga:
– o momento provoca tensão normal apenas na
direção longitudinal
– Todos os outros componentes de tensão normal
ou cisalhamento são nulos.
x E x
y x
z x
6.4 – Fórmula da Flexão
• Equação que relaciona a distribuição da
tensão longitudinal de uma viga ao momento
fletor resultante interno que atua na seção
transversal dessa viga.
• Suposição:
– Material comporta-se de maneira elástica-linear.
c
máx
y
máx
c
E
y
máx
c
observações
• Se M for positivo (atuando na direção positiva
de z), valores positivos de y resultam em
valores negativos para a tensão normal, ou
tensão de compressão.
• Se M for positivo, valores negativos de y
resultam em valores positivos para a tensão
normal, ou tensão de tração.
Variação da tensão normal na flexão
Localização do eixo neutro
FR Fx 0 0 dF dA
A A
y máx
0 máxdA y dA
A c c A
y dA 0
A
Primeiro momento da
área da seção
transversal deve ser
nulo
dF dA
Momento interno resultante deve ser igual ao
momento produzido pela distribuição de tensão
em torno do eixo neutro
M R z M z M y dF y dA
A A
y
M y máx dA
A
c
máx
M y
2
dA
c A
Momento de inércia dM y dF
Fórmula da Flexão
• Usada para determinar a tensão normal em um
membro reto com seção transversal simétrica em
relação a um eixo e no qual o momento seja aplicado
no sentido perpendicular a este eixo.
Mc máx
máx
I c y
My
I
Exemplo 6.15 – Determinar tensão máxima absoluta e
desenhar distribuição de tensão na seção de máximo.
6.9 – Concentrações de Tensão
Mc
máx K
I
A tensão normal máxima em
cada uma das descontinuidades
ocorre na seção de menor área
de seção transversal.