Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
introdução
à álgebra
PROJETO
EUCLIDES
ÍNDICE
ÍNDICE ALFABÉTICO
PREFÁCIO
Adilson Gonçalves
INTRODUÇÃO
—b+ /b” — 4c
X1,2 =
Za
o == 1
Escolhendo k = — eliminamos os termos em z e em —. As-
Z
z 3= Datvo 2
Ds 2
onde
D = — (4pº + 279")
Agora se z) =
“q+V/2D
q+ > la7 ez =
“q-J/-D
q , /a7 teremos
pº * daí segue que z,7, = — p3
(z122)) = — 57 À onde À é uma raiz
cúbica da unidade.
21 21 o. Vo
Se w = cos 3 + i sen a € C e substituindo, se necessário, z,
por wz, ou w?z, podemos supor que z,-z, = — p/; e as raízes cúbi-
cas da equação y* + py+ q=0, serão:
J=0+H2, )=wza+wiz, e y; = w?ez, + wz,.
Assim,
3 3 3
- |[DI, [PM Joao [Po 4
nova vota 5 V27 174
que vem a ser uma expressão obtida dos coeficientes através de repe-
tidas adições, subtrações, multiplicações, divisões e extrações de raizes.
Tais expressões são conhecidas como expressões radicais.
A equação geral do 4.º grau pode ser reduzida de modo análogo
ao anterior para uma equação do tipo
(x) v+pl+a+r=0
Seguindo um argumento de Descartes escolhemos uy, v e w tais
2
que (+) se reduz à équação | y? + 2) — (vy + w)? = 0 e daí seguem
as relações:
u2
NOÇÕES PRELIMINARES
81 Conjuntos
AND=D, AUVUD=A
An BCcCA, ACAUB.
EXERCÍCIOS
1. Prove que quaisquer que sejam os conjuntos 4,B e C, tem-se:
a) ACA
b)Se4cBeBcCentão4cC
c) Se 4cBeBcA então 4 =B.
2. Prove que quaisquer que sejam os conjuntos 4,B e C, tem-se:
a) ANn(BUC) =(AN BJu(AN CO)
b) AU(BnN O =(A4UÚVB)N (AVC)
c) AUB=BUA; ANB=BnA
d) AV(BUOC) =(AVBUC; AN (BN C)=(An BnC
e) AC B se e somente se AUB=B se e somente se AN B=A
3. Sejam 4,B c 9. Definimos:
Co4 =|(xeN:xéA4); A-—-B=(acA:aéB)
Prove que:
a) CAAUB) = CAN CB; CAN B)=CAUVUCB
b) AnCA =D; AVUCA =Q
c) 4 — B= An CB
d) CACGA)
= A
Noções preliminares 3
82 Funções
Sejam 4 e B dois conjuntos. Chamamos de função do conjunto
A no conjunto B a uma regra que a cada elemento de 4 associa um
único elemento de B, e denotamos simbolicamente por
f:Ã>B
a no f(a)
4 Introdução à álgebra
f:RSR g:R
> R*
x vox? = f(x) x no x? = g(x)
gef=I, e fog=ts
A função g com as propriedades acima é dita ser a função inversa
(claro que ela é unica) da função f, e será denotada (não confundir com
imagem inversa) por g=f 1:B>54.
Por exemplo, se f:R > Rº onde Rº = (xeR:x>0)
x no et
então temos que f é bijetiva e mais f !:Rº > R
x vo log x
Se f:R>R com a * O temos que f (uma reta) é
x »oax+b
o , l b
bijetiva e mais f !:R>R é tal que foi(x) = —x — —,
a a
Introdução à álgebra
EXERCÍCIOS
1. Seja f: X — Y uma função e sejam 4,4" c X e B,B' cY. Prove
que:
a ACA>SI(ACTI(A): BB =>f(B)cfHB).
DAVA) =HAUV HA); 1 UBUOB)=fHB)UST(B)
c) f(AN 49) c f(A)n f(A). Se f é imjetiva vale a igualdade
HAN 4) = HA HA).
df UBNB)=f MBNSTHB).
e) f (CB) = Cly“(B).
f) Se f é bijetiva então f(CA) = C f(4).
X Y
Sejam as funções,
fexX>9TgrY>oZ,h:Z>W
Então prove que:
ho(gof) = (hog)of
Se f:X > Y é uma função bijetiva prove que existe uma única
função g:Y> X tal que fog=I,egof=lIy.
Seja f:X — Y uma função. Prove que:
a) f é injetiva se e somente se existe g: Y> X tal que gof = Ix
(i.e. f é invertível à esquerda)
b) fé sobrejetiva se e somente se existe h: Y> X tal que foh=1I,
(1. e., f é invertiível à direita).
Seja f:X — Y uma função. Prove que:
a) f!(Y(4)) > 4 qualquer que seja Ac X; f(f H(B)c B, qual
quer que seja BcY.
b) f (f(4)) = 4 qualquer que seja 4c X se e somente se f
injetiva.
c) f(f”'(B)) = B qualquer que seja Bc Yse e somente se f so-
brejetiva.
Se Q = [1,2,...,n) então denotamos por 5, = (f:N> O:f bijetiva).
Os elementos o de S, são também chamados de permutações de “.
Prove que: S, é um conjunto contendo n! elementos.
7. Dê exemplos de funções f,g:R >R tais que fog £gof.
8. Seja f: (1,2,...,m) > (1,2,...,n) uma função. Prove que:
a) Se f injetiva então m < n.
Noções preliminares 7
83 Relação de equivalência
+ y= ny=D
|
XI
X=A
E A
Bal
demonstração da Proposição 1. E
EXERCÍCIOS
1. Seja 4 um conjunto não vazio e P(A) o conjunto das partes de 4.
Dizemos que um conjunto não vazio P c P(A) é uma par-
tição do conjunto A se:
() VB, B,ePB,£B>B,NB,=
(ii) (JB=4.
BeP
onde,
(a,,a,,..a)=(b,,bo,...,.b)ea,=b, Vie(l,2,...,n).
E chamamos 4, x 4, x ... x A, de produto cartesiano dos con-
juntos 4,,45,...,4, Se A=A,=A4,=...=4A, esse produto
é denotado por 4”. Pergunta-se:
É MR x R)=P(R)x P(R)? Justifique!
Noções preliminares 13
OS NÚMEROS INTEIROS
81 Propriedades elementares
No conjunto Z estão definidas as operações de soma e produto
+:Zx757 e ccifxi5TZ
(O )rox+y (x, 7) > xe)
as quais gozam das seguintes propriedades: Vx,y,z€E Z,
(1) (x+y)+z=x+(y+ z) (associatividade da soma)
(1) 10€eZtalquex + 0 =0+ x = x (existência do elemento neutro)
(11) 3 —xeZ tal que x+(—-x) =(—-x) + x = O (existência de in-
verso aditivo de cada elemento xe Z)
(Iv) x+ y=y + x (comutatividade da soma)
(v) (xe y)-z = x*(y*2z) (associatividade do produto)
(vi) JleZ tal que xl = 1.x =x (existência da unidade em Z)
(vi) xy = ye x (comutatividade do produto)
(viii) x(y+ 2z)=xey+ xe2z (distributividade do produto em relação
à soma)
(ix) xy=0=x=0 ou y = 0 (Z não possui divisores de zero)
EXERCÍCIOS
1. Enuncie as Proposições 2 e 3 a partir do inteiro 1 e prove por indução
as seguintes fórmulas:
a) 1424... 4 n= 05) Yn
> il inteiro.
c) 484 tens = |
2
D)1+3+...+Qn- D=n
2. Prove que o conjunto S= (meZ:7<m<8) é vazio.
4. Se x, yeZ e neN.
(mo) (mn) (1)
m—1
Prove
m
por indução
n
sobre n que:
Prove que:
a) a".g" = qrtr Ym, neN
b) (a”)"
= a” Ym, neN.
6. Prove, por indução sobre n, que nº + 2n é sempre divisível por 3.
7. Se A = (1,2,...,n; denotamos por P(4) o conjunto das partes de
A, ie, P(A) =(B:Bc 4). Prove que |P(4)|=2", onde |X|
denota o número de elementos do conjunto X.
8. Se n é um natural impar. Prove que nº — n é sempre divisível por 24.
83 IdeaseM.D.C.
EXERCÍCIOS
1. Definindo,
| |:Z 5 N
o ja se a>0
a volal = e a<o0
Prove que:
a) /a/>0 VaeZ; |a/=0+4=0
b) la+b|<l|al+|b| VabeZ
c) ja - b|=[lal- |b| VabeZ
d) la-bl>|al-|bll VabezZ.
2. Dados a, be N — (0). Aplicando sucessivamente o algoritmo de
Euclides temos:
a=qob+rs O<r,<b
b=qar+tr, O<r,<r;,
rr=Qr+trs, O<r;<r
Demonstração. Seja d > 00 M.DC. de pen, isto é,d = M.D.C. tp, nj.
Pela definição de M.D.€. temos que d é um divisor
de p e portanto d = 1 ou p. Mas como «Àn e p não divisor de n, temos
que d=1| ea proposição segue pois led.Z =p-Z+4nZ. E
pertacs=1
e multiplicando ambos os membros da igualdade por b, temos que,
pelreb+(acb)es=b.
c portanto pib. E
Vamos agora definir a noção de ideal maximal em Z e relaciona-la
com numeros primos.
Um ideal 4 de Z diz-se um idealmaximalem Z se MH £ZeseJ é
um ideal de Z tal que
Mcl]cZentãoJ=á ouJ=fZ.
5 Fatorização única
e
Pr. Pk = Pi. Ps
Vamos agora provar que isto implica que k = se p,= p,i= 1,2,...,k.
A demonstração será por indução sobre o inteiro k.
Seja k = 1. Nesse caso teremos p, = p,...p, e isso nos diz que
PAP; e como são primos positivos segue que p, =p, e portanto
s=1]=kep,=p+
Os números inteiros 27
EXERCÍCIOS
1. Sejam m=qf..qte n=q;'... q! onde q,,...,q, São números
primos e a,,...;a,b,,...;b, são inteiros > 0.
Prove que M.DC.(m,n ) =qji...g; onde C,=min (a, b;).
2. Sejam J,,J,,...,J,... ideais de Z. Prove que:
JjcJ)J,c..cJ],c...=>ImeNtal que J,=J,Vk>m.
3. Se J,=2'.7 Mostre que:
Z2=],32)2]),2...2],3..
> > > > >
S6 OsanéisZ,
SeJ =nZ,a relação = (mod n) pode também ser definida por,
xx eZ, x= x(modn)<x — x €EJ
e nesse caso usaremos a notação x =x + J=(x+kn:keZ) para
classe de equivalência de x em relação a = (mod n). Usaremos também
LL h ou Z/,.z para simbolizar o conjunto quociente de Z pela relação
= (mod n).
Agora como O < x < y<n temos que y — x não pode ser múl-
tiplo de n, ou seja, y £ X.
Assim (0,1,...,n — 1; < Z, é um conjunto contendo exatamente
n elementos. Para provarmos a igualdade Z, = (0, L...on—l) é
suficiente mostrarmos que: se xe Z, então xe (0,1,...,n — 1). Po-
demos escolher k inteiro positivo suficientemente grande tal que
"=x+ ken seja não negativo. Mas é claro que x' = x (mod n). e
dai segue que x' = X.
Assim é bastante provarmos que x e (0,1,...,n— 1! com x'>0.
Pelo algoritmo da divisão temos que, dg,reZ tais que x =qen+r
onde O <r < n.
Mas então x — r=qgn ou x = r(modn) e portanto X = X
e 0<r<n como queriamos demonstrar. 8
Observe que se n = O então = (mod 0) significa igualdade em Z
e Z, = (X:xeZ), é um conjunto infinito. Observe também que
= (modn) define a mesma relação que = (mod —n).
(KDz=(xypz=(yz=x(yez)=x(pz)=x(7-2)
(vi) Existência do elemento unidade.
Claramentex. 1 = 1. x = x e portanto Z, possui unidade 1.
(vii) Comutatividade do produto.
x
"0.000 —
XºY=Xºy=P7ºx =—
*es|
(vii) Distributividade.
X. + 2) = O +z d= od ox vd xa
VY+A+XOZ=Xey+XoZz teu
N
(c) Vamos provar agora que Z,, + ,- não possui divisores de zero
<>n é um número primo.
(=): Suponhamos que n não seja um número primo. Então sabemos
que n=ab onde |<a, b<n. Agora n=a-b implica que
O=ni=a-bondea*0ebzo0,ou seja, sen
> 2 não for primo Z,
possui divisores de zero, ou equivalentemente mostramos a implicação
(=>).
(<=): Suponhamos que n é um número primo, n = p, e sejam a, beZ,.
Se a-b =0 vamos provar que a =0 ou b= fo (isto é, Z, não
possui divisores de zero).
Sea-b = 0 temosa-b =0,ou seja, a- b = O (mod p), ou ainda,
pia-b e pela proposição 5 do parágrafo 4 deste capítulo teremos,
pa ou pib.
Se pia, a=0 e se pib, b = 0, como queriamos demonstrar.
(d) Suponhamos que n=p>2 é um número primo e seja
O * xe Z,. Podemos escolher x tal que O< x <p pois Z, = (0,1,
»p— 1!. Ora, p primo e | <x< p implica que M.D.C. (x,p) = 1
e portanto 3r,seZ tais que xr + pes = 1 e dai segue (passando a
barra) que:
mrdpes=l
e como p =0 teremos finalmente x-F7 = 1, como queríamos de-
monstrar. &
32 | Introdução à álgebra
EXERCÍCIOS
1. Se p é um número primo > 2. Prove que /p 60.
2. Seja Z[/2]=(xeR:x=a+b,/2,a,b,eZ). Defina + e-em
Z[./2] como segue:
(ar+b/D+(c+a/D=[a+)+(b+D)V2]
(a+b/2)-(c+d/2) = [(ac + 2bd) + (be + ad) 2]
Prove que: Va,b,c, de Z,
a) a+b/2=c+d/2+a=c eb=d.
b) Z[,/2], + ,- satisfaz as propriedades (i), (ii), ..., (ix) e portanto
é um dominio de integridade.
c) Generalize o exercício para Z[,/p], p primo > 2.
81 Definição e exemplos
+: AX ASA e cCAxAM>5A
(ab) wo a+b5 (a,b) » acb
então 3 y =
a-b/p tal que xy
= yex =1.
— pb?
Sei=/-1eCentãoZf[i]=fa+bi:a,beZ) é um domínio
de integridade tal que Z = Z [i] = €. Analogamente, O [i] = (a + bi:
a, be Q) é um corpo tal que O cO[i]<€C.
Observe também que R [i] = (la + bi:a,be RlétalqueC = R [i].
Em capítulos posteriores, veremos uma infinidade de exemplos
de corpos K tais que Q ck cCL.
Vamos ver agora mais um exemplo de anel comutativo com divi-
sores de zero.
36 Introdução à álgebra
pos =| O
x
se
se
x<0
x>0
A 1º irabiadeRp.
c d
d C d| c d c=c, d=d
Anéis, ideais e homomorfismos 37
a b a b a+a' b+b'
soma: + =
cd c d c+c d+d
5 b a b aa + bc ab + bd
produto: “l, =
c d c d ca + de” cb + dd
Pode-se provar que Mat, (R), +,- é um anel, onde
O 01, 1 0|,
O = 00 e o elemento neutro paraa + ,e 1 = 0 l é a unidade
O 0
=0= o | Va,beR. Assim, o anel Mat, (R), +,- possui uma
O0 0alí = [00 0]
0
4
= U, OU
esSéjá, à Equação
ão X2=0
= possui
infinit
iniinitas
e calculemos,
produto:
(a, be d)(a,b,c,d)=(aa — bb — cc — dd,ab + ba + cd — cd,
ac +a'c+db — d'b, ad + da'+bc
— b'c).
Pode-se provar que R*, +,+ é um anel cujo elemento neutro é
(0, O, Õ, 0) e cuja unidade é (1,0,0, 0).
E facil verificarmos que:
P==k=—1
Lej=k jei=-—k
jek=i, kej=-i
kei=j) ick=—j
e as operações em Quat são definidas por: sejama, b, c, da, b, c,d ER
soma:
(a+bi+ci+dy)+
(a + bi+cj+ dk) =
=(a+a)+(b+bi+(c+
cy+ (d+ dk
Anéis, ideais e homomortismos 39
produto:
Para efetuarmos o produto é suficiente levarmos em conta as regras
acima e usarmos a distributividade. Assim,
EXERCÍCIOS
1. Prove todas as afirmações feitas nos exemplos do 81.
2. Calcule os divisores de zero nos seguintes anéis:
6. Sejaf:R > Ruma função tal que, Vx, yeR, f(x+y) = f(x) +
+ f(0) eflxey) = f(x)-f(y). Prove que, se f é continua então ou
f=Iaouf=o0 é a função constante zero.
n n!
d =>"D—————.,
om (2) (n — i)ti!
Anéis, ideais e homomorfismos 41
A = e Q:M.D.C. fp, n) [= l
82 Subanéis
a) x, vyeB=>x+yeB
b) x, veB=>xyeB.
1 0
l = |o | é a unidade de 4 = Mat, (R) enquanto
— [1 0],
| = 00 é a unidade de B. (observe que 1 é B).
De fato,
x —- x=xex—lex=(x—-
1). x=0
e daí segue que x—-1 = 0 oux =0, isto é, x = 1 ou x = O como que-
riamos demonstrar, E
Anéis, ideais e homomorfismos 45
EXERCÍCIOS
1. Seja (B,);.x uma segiiência de subanéis de um anel 4. Prove que,
B = () B, é também um subanel de 4.
ieN
Vamos ver agora uma classe de subanéis que são muito importantes
na teoria dos anéis, que são os ideais de um anel.
Seja 4 um anel e seja 1 um subanel de 4. Dizemos que 1 é um
ideal a esquerda de A se,
(1v) aexel, Vae A, Yxel (ou simbolicamente 4.1] cl).
Analogamente definimos um ideal à direita J de um anel 4 como
sendo um subanel de 4 satisfazendo a condição,
(iv) x aeJ, Vae A, YxeJ (ou simbolicamente J. Ac J).
Se I é um ideal simultaneamente à direita e à esquerda de um
anel 4 dizemos que I é um ideal de A, isto é,
(v) AcIclelAcCI.
Anéis, ideais e homomorfismos 47
b
EXEMPLO 1. Seja 4 o anel Mat, (R) = HE | :a,b, c, de R|
AE Semper reco
e sejam I e J definidos como segue.
Q2, 22
é uma matriz 2 x 2 contendo o elemento a,, na posição (r, n) da matriz.
Assm como 4-IclIeI-Ac I segue que,
a, d,2 Am 0 ,
e1s * Cm = el, onde 1 <s,mx< 2,e também,
Qd), 022) 0 0 |
. " - "
a a O 0
€3,º to ct2 * €m2 E el onde |<sm<2.
(421 d22 | 0 Asm.|
Am O | |Im O) |0 0 1,
O am] |O O O ami o
48 Introdução
à álgebra
[o O | [o 0 lg ei e como
o asilo as] |01
1 0
— —
a b
é a unidade do anel 4 segue imediatamente que [é | =
o0 1
a bl fi 0 | | no
alo 1 EI quaisquer que sejam a,b,c de R, isto é, 1 =
Cc
a)
Dai segue,
Wy-xy=+ad (gy Ab xy =
=xy+xb+ay +ab-xy=xb+ay +acb
e como a, b e J é um ideal de A segue xe y — x'- y' E J como queriamos
demonstrar. EB
Como corolário imediato da Proposição 1 segue a seguinte pro-
posição.
X+)y)y=x+)y e XYy=Xxºy
XyJ=Ppx VXJYEA/. E
52 Introdução à álgebra
EXERCÍCIOS
1. Mostre que a interseção de ideais de um anel 4 é também um ideal
de 4.
. Seja (J,ynen UMa sucessão de ideais de um anel 4. Prove que,
seJyocJ)c cJ,c enãoJ=l)J,é um ideal de 4.
neN
A = jmnim neZ nd |
e MD.C.fpn;=1
(a) Prove que 4 é um subanel de O.
84 Homomorfismo de anéis
Ha) + f(—a) = 0
ou seja,
f(—-a) = —f(a).
(c) De 1.1'= 1 segue que f(1)* = f(1), isto é, D-((D) — 1) =0.
Agora, A' domínio de integridade nos diz que ouf(1l) = 0'ouf(1) = 1".
Se f(l) =0' então segue que f(x) =f(xeD)=f()-Ff(1) =
=f(x).0 =0 Vxe4, ou seja, f é a função constante zero.
(d) Sejam 4 e 4º corpos e suponhamos que f não é a função cons-
tante zero. Assim, pelo item anterior sabemos que f(1) = 1". Vamos
provar que f é injetiva. De fato, se x, ye 4 e f(x) = f(y) teremos,
f(x— y) = 0". Suponhamos por absurdo que x * y, então x— y*£O
e A corpo nos diz que be 4 tal que b-(x—y) = 1 e daí segue que
f(b)-flx— y) =f(b)-0' = 1º que é uma contradição. EB
Vamos agora ver alguns exemplos de homomorfismos.
tTix+y)=x+y=x+y=7n(x)+m(y)
n(xey)=xey=Xyp=n(x)n(y), Vx ye,
ou seja, 7 é um homomorfismo de A4 sobre 4 = A/J.
Observe que pelos Exercícios 3 e 4 do Parágrafo 1 desse capítulo
segue imediatamente que,
Aut(Z) = (I;) e Aut(Q) = (ly.
56 Introdução à álgebra
olm+nv/p)=m+no(/p) Ym,nezZ.
r,=0c(r)<o(x)<o(sy)=sSm NYmn
e isto nos dá o (x) = lim r, = x como queriamos demonstrar E
n— 00
Ágora,
Se f é injetiva, segue imediatamente que IN (f) = (0) pois f(0) = 0".
Im(F) = LFG):
XE AIN) = Lfb):xe A) = Imf
logo A/N($f) = Im f como queriamos demonstrar. E
O subanel Im f diz-se Imagem de fe o ideal N (f) diz-se Núcleo de f.
Antes de encerrarmos o parágrafo vamos mostrar que se 4 =
=€C[0,1]eIl=(feA4:f(0)=0) então 4/1 = R.
De fato, sabemos que I é um ideal máximo em 4 e portanto pelo
teorema 2, A/I é um corpo.
Agora, seja fe À e f(0)=aeR. Então h=f-a€el e teremos
h=f-a=0,ou seja, f=a, onde aceR.
Evidentemente se a, * a, tem-se a, * a, e dessas considerações
segue que:
R > A4/I é um homomorfismo bijetivo, isto é R = A/I.
ana
EXERCÍCIOS
1 . Calcule End (Z [i]) e Aut (O [i]).
2. Prove que os anéis 27 e 37 não são isomórfos.
3. Prove que os corpos Q[,/2] e Q[,/3] não são isomórios.
4. Seja 4, + um grupo abeliano. Prove que,
(a) sef.g e End (4) então (f+ 9) e End (4) onde (f+ 9) (x) = f(x) +
+ g(x) VxEA.
(b) Sef, ge End (4) então f- ge End (4) onde (f- g)(x) = f(g(x)
VxEA.
(c) End (4), +, + é um anel com as operações definidas em (a) e (b).
S. Sejam 4 e 4' anéis. Defina + e - no conjunto 4x 4' = ((a,a):
ace A, a e 4') de modo que 4 x 4' seja um anel com essas ope-
rações.
6. Se Ax 4º, +,-éo anel definido em 5. Prove que n,: Ax 4/5 4
(a, a)r>a
e mn,: Ax A4'> A são homomorfismos sobrejetivos. Calcule
(a, a) > a'
os núcleos de 1, e 15.
7. Seja f: A > A' um homomorfismo e J' um ideal de 4'. Prove que,
ft HJ)=(aceA: f(ajeJ) é um ideal de 4.
Anéis, ideais e homomorfismos 59
Prove que:
(a) m(x+y)=mx+my, YmeZ, YVx, yeA
(b) (mn)l = (ml)-(nl), YVm,neZ e le.
Seja 4 um anel com unidade 1 eseja py: Z —» A definida por q (n) =
=nl VYnezZ.
(a) Prove que y é um homomorfismo.
(b) Prove que me Z: ml =0€ 4! é um ideal de Z.
11. Seja D um dominio de integridade e seja py: Z — D definida por
p(n)=nl YnezZ. Sabemos que N(y) = fmeZ: ml =0€ D)
é um ideal de Z. Se N(qy) = (0! dizemos que a característica do
domínio D é zero.
Se N(q) * (0; existe um único inteiro positivo
p tal que:N (q) = pZ.
Nesse caso dizemos que a caracteristica de D é p. Prove que p é
um número primo tal que pex =0 VYxeD.
12. Seja K um corpo e seja P a interseção de todos os subcorpos de K.
Prove que P é o menor subcorpo de K (chamamos P de corpo
primo de K).
13. Seja K um corpo e seja P o corpo primo de K. Prove que,
(a) se característica de K = O então P = Q.
(b) se característica de K = p então P= Z,.
(c) Prove que se K > Z, e Z, com p, q primos então p = q.
14. Seja 4 um anel com unidade | e 4 e suponhamos que 30 £ ee 4
tal que e? = e (e diz-se um elemento idempotente de 4).
Se 4,=4-e=(ace:aeA) ese A, =A-(l-el=(a-—ae:
ae As, então prove que:
60 Introdução à álgebra
p — (ODE: xb = yal.
Assim,-
C=Íems/- ebx=ay em D.
by
Agora vamos definir operações + e +« no conjunto quociente
LM | no = IpraeD be DA) =
b
Sejam (a, b) e (cd)e D x D?. Então,
soma:
ac ad+bo
b d bd
Anéis, ideais e homomorfismos 61
produto:
a co atc
b d bed
1) 4 cado o
ta via
a ca Cc
2) +. +=
+» d b dd
d + bc a'd' + bc a Cc
Agora,
8 + CL
ba bd = bd = —b' +4 <> (ad +
+ bob'd'= (a'd' + b'c”) bd em D <> (ab (dd” + (cd (bb” = (a'b) (dd) +
+ (c'd) (bb') em D e 1) segue das igualdades ab = Pa ecd =c'd.
Para a demonstração de 2) basta observar que o = e o s <>
<> (ab”) « (cd) = (a'b) (c'd) em D e o resultado segue pelas igualdades
ab =a'b e cd = c'd. Vamos denotar por a* =" onde aeDe 1 é
a unidade de D, e denotaremos
D* = as =[racD| ck - (proc D. be Dt
. . a
vCekt eaj *—0*t4, 0a; =].aj
e mais ainda, , E emos + 0 0* +
62 Introdução à álgebra
Portanto D= D* cc K.
Deke mais, ab
a b a
Deixaremos como exercício, a demonstração de que K, +, €
um corpo onde o elemento neutro de K é 0* e a unidade de K é 1*.
Como D = D* c K dizemos que D está imerso em K. Observe
também que pe. d = |* se b£0, be D. Assim denotaremos por
b
(b*) | =; se b *£ 0, be D. Agora é fácil provar que:
81 Definição e exemplos
Neste capítulo vamos introduzir os polinômios em uma “variável”
(ou “indeterminada”) e desenvolveremos os parágrafos em completa
analogia com o Capitulo 2 (os números inteiros) esperando assim,
entre outros objetivos, atingir também uma maior compreensão
algébrica de Z.
Seja K um corpo qualquer. Chamamos de um polinômio sobre K
em uma indeterminada x a uma expressão formal p(x) = a, + a,x +
+... tax" +... ondea,ceK,VieNeJneNtalquea, =0Vj >n.
Dizemos que dois polinômios p(x) = a, + ax +... +ax” +...
ego)=bo+bix+... + bx*+ ... sobre K são iguais se e somente
sea =b em K,VieN.
Se p(x) =0+ Ox +... + 0x” + ... indicaremos p(x) por Ve o
chamamos de o polinômio identicamente nulo sobre K. Assim um pol-
nômio p(x)=aç+tax+..+açx” +... sobre K é identicamente
nulo <>a,=0€K VieN.
Se a E K indicaremos por a ao polinômio p(x) = a, + ax +... +
+aX” +... onde ay =a ea =0OVi>l.
Chamamos ao polinômio p(x) = a, ae K de polinômio constante a.
Se p(x)=a+ax+...+ax"+... é tal quea,£0 e a,=0
Yj > n dizemos que n é o grau do polinómio p(x), e nesse caso indicamos
p(x)=aç+ax+...+a,x",e o grau de p(x) por ôp(x) = n.
Vamos denotar por K[x] o conjunto de todos os polinômios,
sobre K, em uma indeterminada x.
Observe que não estã definido o grau do polinômio 0, e O pode
ser interpretada como uma função do conjunto de todos os polinômios
* O no conjunto N. Assim,
0:K[x]) -140)>N
p(x) »> Op(x) = grau de p(x)
Agora vamos definir operações soma e produto no conjunto K[x ].
Sejam pv(x)=a+ax+...+aa" +... e qo)=bo+ bx +
+... + bx' +... dois elementos do conjunto K[x).
64 Introdução à álgebra
Definimos
po)+ qo)=c+...+ex+... onde c,=(a;+ b)ekK,
e pO) go) =co+...+ed
+...
onde
co = Godo, C, = 49b, + a,bo, Cc, = agd, + ab, + asbo,...,
Cu=abditadi +... tab i+abo,kenN.
Observe que a definição acima de produto provém da regra
x" ex" = x"*" e da propriedade distributiva. Convencionam-se tam-
bém as regras x) =l ex! =x.
É de fácil verificação que K[x], + ,+ é um domínio de Integridade,
onde o polinômio O é o elemento neutro de K[x] e o polinômio cons-
tante | é a unidade K[x).
Observe que se identificarmos os elementos ae K com os polinô-
mios constantes p(x) = a podemos pensar em K[x] contendo o corpo K.
Segue imediatamente das definições que a função grau O possui
as seguintes propriedades:
(1) AS (x) + g(x)) < max fóf(x), ôg(x)), quaisquer que sejam os
polinômios não nulos f(x), g(x)e K[x] tais que f(x) + g(x) 0.
(11) (f(x) + g(x)) = Of(x) + dg(x) quaisquer que sejam os polinô-
mios não nulos f(x), g(x)e K[x]. Suponhamos que um polinômio
p(x) * O possua um inverso multiplicativo em K[x]. Assim existe
g(x) £ O em K[x] tal que p(x)- g(x) = 1. Pela propriedade (ii) acima
segue que p(x) = a * O é um polinômio constante. Portanto, os únicos
polinômios invertíveis em K[x]| são os polinômios constantes não
nulos.
Convém observar que a notação formal de polinômios aqui
introduzida é bastante conveniente, porém esconde um pouco O sig-
nificado preciso do que seja uma indeterminada “x”. De fato, os poli-
nômios xMx)=ay+a,x+...+ax" +... nada mais são do que
uplas. (a, a,,...,...,a,,...) onde a, * O somente para um número
finito de indices e com a canônica definição de igualdade entre uplas.
A operação de soma de polinômios corresponde a natural operação
de soma de uplas através das suas coordenadas enquanto a operação
de produto de polinômios corresponde a seguinte regra de multi-
plicação
(ao, 44, --> Ap --)* (bo, bp o bp) = (Co Cr. Co)
onde
cu=Gbitabdi+... tab, + aibo, YkenN.
Polinômios em uma variável 65
Agora, identificando:
Ls (1,0,0,....,0,...)
x+ (0,1,0,....,0,...) e
82 Oalgoritmo da divisão
Seja K um corpo e K[x] o domínio dos polinômios sobre K na
indeterminada x. Vamos agora provar um teorema que diz ser K[x]
um domínio Euclidiano.
Existência:
Se f(x) = O basta tomar g(x) = r(x) = 0. Suponhamos f(x) * O. Assim
grau f=n. Sen<m basta tomar q(x) = 0 e rx) = f(x). Assim po-
demos assumir n>m.
Agora seja f,(x) o polinômio definido por:
EXERCÍCIOS
1. Determine q(x) e r(x) tais que:
fo)=ci(x-a)(x—a)...(x— a)
E sobre o corpo Z. 2
. Prove que se D é um dominio de Integridade então D[x] é também
um domínio de integridade. Conclua daí que se K é um corpo,
então K[x,, x,,...,x,) é um domínio de integridade.
10. Se 4 é um anel comutativo com unidade 1 e 4 construa o anel
Alx] dos polinômios sobre 4 na indeterminada x. Prove que
A[x] é também um anel comutativo com unidade.
11. Calcule todas as raizesem K = Z, do polinômio f(x) = xº + 3x? +
+ x? + 2xe Z[x].
12. Seja K um corpo e L > K uma extensão de K. Sea e Le f(x)e K[x],
fO)=açtax+..+ax” definmos f(o)=aç+aa+.. +
+ ax eL.
(a) Prove que K[a] = (f(x): f(x)e K[x]! é um dominio de in-
tegridade tal que
Kck[ajcL.
(b) Prove que y: K[x] > K[«] é um homomorfismo sobrejetivo.
SO) no fla)
(c) J = (f(x)e K[x]: f(x) = 0) é um ideal de K[x]
(d) K[x]/J = K[aJ cL.
Polinômios em uma variável 71
14. Calcule f(x): g(x), f(x), g(x) e K[x] nos seguintes casos:
(a) f(x) = 5xº +3x—- 4: g(0)=2x —- x+3 onde K =Z..
(b) fo)=7x*-2x]2+3; gx)=3x? +4 onde K =Z,,.
15. Calcular uma outra função polinomial f sobre o corpo K = Z,
que coincida com a função polinomial x? — x + 1 sobre Z..
F(x) = D(x),
onde F(x) é corpo de frações de F[x] e D(x) é o corpo de frações
de D[x).
q: K[x]> K[x]
pl) mo p(x + a) = q(p(x))
é um automorfismo de K[x].
22. Seja K um corpo f(x)e K[x] eae K. Prove que o resto da divisão
de f(x) por gx) =x — a é fl(a).
72 | Introdução à álgebra
EXERCÍCIOS
1. Mostre que 3 p(x), q(x) e Z[x] tais que dp(x) = dg(x) = 2ex* + 4 =
= p(x)- q(x).
2. Calcule M.DC.c tf(x), g(x); para os seguintes pares de poli-
nômios em C[x]:
(a) fx) = (x — 2 (x — 5)* (x — i); gl) = (x — Dx — Mx — SP
(b) SO) = (6º + De — 1); go) = (x + Do — 1).
3. Calcule M.D.C.f f(x), g(x)) para os seguintes pares de polinômios
em Q[x].
Polinômios em uma variável 75
y:C>L,e portanto C = L.
a+binsa+ bx
[MSX
ana
EXERCÍCIOS
1. Seja K um corpo e f(x)e K[x] — (0). Prove que, se f(x) é um
polinômio de grau > 2 e possui uma raiz ae K então f(x) é re-
dutível sobre K.
2. Mostre que todo polinômio f(x)e R[x] de grau impar >3 é
redutível sobre R.
3. Determine todos os n de modo que x? + 2 divide
x* — 10x + 122 em Z,=(0,1,..,n— 1).
4. Determine todos os polinômios de grau 2 que sejam irredutível
sobre K = Z,.
5. Determine todos os polinômios irredutíveis de grau < 3 sobre
K=Z,.
Polinômios em uma variável 79
85 Fatorização única
EXERCÍCIOS
1. Se K é um corpo. Prove que K[x] satisfaz a condição da cadeia
uscendente de Ideais (isto é, se (J;+; x é uma sequência de ideais
de K[x)eJ,cJ,/cJ,c..cJ,c... então ImeN tal que
Jm = Ima=J,
m+s
=. VseN)
(Sugestão: Veja o Capítulo 2, Parágrafo 5).
2. Mostre com um contra-exemplo que se K é um corpo então K[x]
não satisfaz a condição da cadeia descendente de ideais.
(Sugestão: Seja J, = K[x]+ x' o ideal gerado por x)
3. Use o teorema da fatorização única para definir M.D.C. e M.M.C.
de polinômios.
4. Decomponha o polinômio x* — 5x? + 6 em produto de fatores
irredutiveis sobre os seguintes corpos K:
(a) K = OQ.
(b) K = 0[2]
(o) K =R.
5. Decomponha sobre o corpo K = Z, os seguintes polinômios como
produto de irredutíveis:
(a) x? +x+1 o (b) x +x+2:
()I3 +) + x+ 1: (d) x* +)
+ x + 1.
6. Prove que o polinômio x? — 3 é irredutível sobre o corpo K = Z..
Mais ainda, se J = Zs[x]-p(x), onde p(x)=x? — 3 então o
corpo Z,[x]|/J possui exatamente 25 elementos.
7. Prove que o polinômio p(x) =x? + x +1 é irredutível sobre
Z , e mostre que o corpo Z,[x]/J possui exatamente 125 elementos
onde J = Z,[x]-p(x) é o ideal principal de Z,[x] gerado por
p(x) = x) + x + 1.
8. Seja p(x) um polinômio irredutível de grau n sobre o corpo Z,,
p primo, e seja J = Z,[x]- p(x). Prove que Z,[x]/J é um corpo
contendo exatamente p” elementos.
82 introdução à álgebra
86 Ocritério de Eisenstein
Assim temos,
gilx)=açtax+...+ax, aeZ.
hb)=bo+bx+.. + bx, beZ.
Suponhamos agora que pim, p primo. Vamos provar que
paViell,...,r; ou pbVjefl,...,s).
De fato, se die (l,...,r) e Jje(1,...,s) tais que pka, e pXb, con-
sideremos i e j menores possíveis com esta propriedade.
Ora, como pim temos que p divide o coeficiente de x'*' do poli-
nômio mÃx)= gil) h;(x), isto é, pMbocas;tbDbicas;-1 +... +
+b;yra+...+bu;rca+b;; ao).
Pela nossa escolha de i e j temos que p divide cada parcela, exceto
b;* a;, do coeficiente de x'*? de gy(x)+ hy(x).
Como p divide toda a expressão segue também que pib, * a, € como
p é um número primo temos que pib, ou pla; que é uma contradição.
Assim, se p primo, pim > pla, Vie (1,...,rj ou pib,Vje [1,...,s).
Sem perda de generalidade, suponhamos que pla; Vie (1,2,...,r).
Assim, g;(x) = p* g(x) onde g(x)e Z[x], e sem = pem, temos
EXERCÍCIOS
1. Prove que os seguintes polinômios f(x)e Z[x] são irredutíveis
sobre Q.
(a) fo) =x*+ 2x) +2x] + 2x +2
(b)flx)=x'— 31
(c) f(x) = xº + 15
(D)fl)=x)+ 6x] + 5x + 25
(Ofb)=x+8x + x] +2x+5
(O f(x) = x* + 10xº + 20x? + 30x + 22
2. Determine quais dos seguintes polinômios são irredutíveis sobre O:
(a) x*- x+1 (b) x) + 2x + 10;
(0) x*—- 2x? + x + 15; (d) x* + 2
(e) x* — 2 () x*-x+1.
3. Seja flx)=aç+ ax +... + ax"eZ[x] um polinômio de grau n.
Prove que, se f(x) é mônico, então toda raiz racional de f(x) é
inteira.
Polinômios em uma variável 87
EXTENSÕES ALGÉBRICAS
DOS RACIONAIS
81 Adjunção de raízes
TEOREMA 1. SeaeL>DKese
Se PF: K[x]> L é definida por PC f (x)) = f(a), en-
tão P é um homorfismo tal que:
(1) Im PVP = K[a), K cv KfaJc L.
(ii) « é transcendente sobre K <>IN(P) = (0).
(111) se « é algébrico sobre K e p(x) = irr(«, K) entâoIN(P) = K[x]- p(x)
é um ideal maximal de K[x]).
(1v) K[Ix]/NCP) = Ka].
(1) (a,, «++ Qh) + (b,, + D,) = (a, + b,, --, 0, + ba),
onde (a,,...,a,)) € (b,,...,b)e
K”.
(2) AMa,,...,a,) = (4a,,...,4a,)
onde 1JleK e (a,,...,a,)e K”.
Extensões algébricas dos racionais 97
W = Ê qu:mgekK,i=1, cor)
i=1
W = (us, cs U,).
M=UKk Gm
Kla]
Qlo]
nes=mer e como M.D.C. (n,m) = 1 vem ny. Mas r<n nos diz
que n=r e assim p(x) é também irredutível sobre K. E
ço. - . I<xi<m
Como K é um corpo infinito entãoI AE K tal que efa |
V2<j<n
Agora sejau = a + A48€E Le assim K[u] = L, vamos provar que de fato
L = K[u]. Para isso vamos provar que a, Se K[u).
Seja F = K[u] e seja h(x) = p(u — Ax)e F[x], observe que h()) =
= p(u — A8) = p(x) = 0. Mas $ também é raiz de g(x)e K[x] < F[x].
Portanto (x — f) é um divisor de d(x) = M.D.C. cx) tg(x), h(x)). Vamos
de fato provar que d(x) = x — $, e para isso é suficiente provarmos
que se d(b,) = O então j = 1 já que d(x)ia(x), e q(x) só possui raizes
simples.
Se d(B;) =0 e j * 1 teremos h(B;)) = O ou seja p(u — 48) = 0 0
que nos diz que di, | <i<mtal quea=u-dlb;=a+a4B- dB,
e daí segue que 4 = 4;, contradizendo a nossa escolha de 4. Portanto
x — B = d(x).
Agora se di(x) = M.D.C.p,, ta(x), h(x)) temos por Fc C que
grau d;(x) < grau d(x). Portanto se d,(x) * d(x) teriamos que 1 =
= M.D.C.spy tq(x), h(x); mas então seguiria (prove isto) que d(x) = 1 o
que é absurdo. Logo d(x) = x — 8 = M.D.C.;,y ta(x), h(x); e isto nos
diz que $eF. Agora, «=u— ABEF pois ueF = K[u),BEF,AEK c F
e isto demonstra o Teorema 4. &
104 | Introdução à álgebra
EXERCÍCIOS
1. Complete todas as afirmações deixadas sem demonstração, inclu-
sive a demonstração do Teorema 3.
2. Seja K um corpo e Vum espaço vetorial sobre K. Se v,,...,v,€E V,
prove que:
V1,+--, VU, € uma base de V <> Todo elemento de V pode ser escrito
de modo único como combinação linear sobre K de v,,...,U,
Prove que:
(a) <B> é um subespaço vetorial de V
(b) se B = (1,x,x?,...,x",...) então (B) = K[].
. Seja K um corpo e V um espaço vetorial sobre K. Um conjunto
(não necessariamente finito) 8 c V diz-se uma base de Vse P é
Llec(Bb=vV.
Prove que:
(a) B = (1,x,...,x",...; é uma base de K[x]
(Nesse caso dizemos que [K[x]:K] = 00)
(b) SexeL> K étranscendente sobre K então (1,a,a?,...,0",...)
é uma base de K[a] sobre K.
. Seja K um corpo e V um espaço vetorial sobre K. Um conjun-
to B c Vdiz-se maximal L.I. em VseBéL.lLeseveV, vg então
Bo tv) é L.D. em V. Um conjunto 8 c V diz-se maximal gera-
dor em V seXBb=VeVueB(<B-— (uv.
Prove que se É é um subconjunto de V então as seguintes condi-
ções são equivalentes:
(a) 6 é uma base de V
(b) 8 é um conjunto maximal L. I.
(c) 6 é um conjunto maximal gerador.
. Seja K um corpo e V um espaço vetorial de dimensão [V:K]
finita. Prove que:
(a) Todo subconjunto L.I. de V pode ser extendido para uma
base de V.
(b) De todo subconjunto finito gerador de V podemos extrair uma
base de V.
(c) Se W é um subespaço de Ve W Ventão [W:K]< [V:K].
. (a) Defina homorfismos e isomorfismos de espaços vetoriais sobre
um mesmo corpo K.
(b) Prove que: se K” é isomorfo a K” então m = n.
. Seja K um corpo e Ve V' espaços vetoriais sobre K. Prove que:
se v,,...,U, é uma base de Ve u,,...,u, são elementos quaisquer
de V' então existe um único homomorfismo T:V> V' tal que
T(v,) = Ui, 1 — l,...,n.
Ai 0
Ag
Assim temos,
PcePCPC.LcPcPac..
cR?
Ne
Segue imediatamente da nossa construção que | 4B| = |BN|=|XC|
e portanto | 4X | = |BC|, como queriamos demonstrar. 8
Ala, b)
0 U Aota, 0)
B,
ox Ju 4 | (af, 0)
Na figura acima seja U, er tal que |OU,| = 1 e XE OU tal que
XU, seja paralela a UA,. Segue imediatamente da semelhança de
1 1
triângulos que |0X| = — e portanto = * construtível. E isto de-
monstra o Teorema 5. &
Extensões algébricas dos racionais 113
TEOREMA S5.-(a) face 6a, tal que o volume do cubo de aresta & seja
o dobro do volume do cubo de aresta 1.
(b) fue 6 r, tal que a área do quadrado de lado à seja igual a área
do circulo de raio 1.
(c) E impossivel, com o uso apenas de régua (sem marcas) e com-
passo, trissectar o ângulo de 60º.
B 0 —— y DN
ferência e outro sobre a reta OY, varia de zero (quando ambas coin-
cidem com Y) até co (no caso em que a régua passando por X está
paralela a O01Y).
Assim, por continuidade 3 D, C como na figura tais que |CD| = r.
Seja « o ângulo CDY da figura acima. Vamos provar que « = -
21 Zn 1, .
Como (cos pº sen =) é construtivel então segue pelo Teore-
2 2
ma 6 que [O[4,8]:0] = 2” onde a = cos e Bb = sen.
Agora se i=./— | temos que [O[«,), i]:Q0] = 2”"*! onde
Olxb,i) <€.
2 2
Agora ( = cos“ +isen TT =o + iBe Qf[a, B,i] e daí segue
p p
que Q[0] - O[e, B,i] e [O[0]:0] = 2" para algum ren.
Ora sabemos que irr(l,Q0] =x?"1 + x?2 +... +x+1e por-
tanto segue que p— 1 =2, isto é, p=2'+1.
Vamos provar que r = 2º para algum se N. De'fato, se t é um
fator impar de r com t> 1 temos r =tev.
Dai segue,
p=27+1=(2)'+4+ 1 onde t é impar >1
e temos,
p=" +I(27"!-QY2 +07... +1)
contradizendo o fato de p ser primo, e isto demonstra a Proposição 8. &
Enunciaremos agora sem demonstração o seguinte teorema:
EXERCÍCIOS
O e U serão considerados sempre O = (0,0) e U = (1,0).
1. Prove que <P.) = 2. e que (m,0)cP, YmeZ.
2. Seja 4, o conjunto de coordenadas de 7, e K, = Q[.4,). Prove
que K, = 2[3] emais K, = UK, = a:
n=0
3. Se 4, Be? prove que d4,, Be? tais que: 4,, B, estão
sobre a reta OU e |AB|=|4,B,|.
118 Introdução à álgebra
GRUPOS
81 Definição e exemplos
fALAI.sn> (1,23... n)
HD=2 íH(D=1 Ffo)=x Yx, 3<x<n
9: 41,2,3,..,n)>1(1,2,3,...,n)
9()D=2, 90)=3, g3)=lesen>24 g(x)=x Yx, 4<xx=<n
Ora, como
fd 3 “q
NO)
NO YO
Dá
pá
ey 3 hn,
Cmt,
|
O
|
ma
1 3
(4d
À
pá
|
Cmt,
= (1 5) = 128: = (5
DS
|
o
N9
ba
Lv
l 3 “1. o l
N9
NO
p=, = 15": = (5
vo
ma
EXEMPLO 4. Seja G o conjunto de retas no plano R? com coeficiente
angular não nulo, isto é,
G=if:R>R:flix)=ax+b, QqH<abeR)
lb a * 0, temos:
a a
(11) (MP = x”
Se denotarmos (0) = |(x":me Z; c G então como xº = e,
(Mm) =x" exTex" = x"*" segue imediatamente que (x) é um
exemplo de grupo abeliano. O grupo (x> é chamado de Grupo cíclico
gerado pelo elemento xe G. Assim todo grupo cíclico é abeliano.
Pode-se verificar facilmente que os grupos aditivos Z e Z,, citados nos
exemplos 1 e 2, são cíclicos.
Vamos ver em seguida um exemplo de um grupo abeliano não
cíclico.
EXERCÍCIOS
|. Seja G um grupo e xe G. Prove que
a) x!ex" = x"*" Ym,neZ
b) (x”" = x"" Ym,neZ
2. Seja G um grupo. G diz-se cíclico se 3x e G tal que G = (x),e o
elemento x chama-se um gerador de G.
Prove que:
a) Todo grupo cíclico é abeliano.
b) Z, + é um grupo cíclico tendo 1 e —1 como geradores.
co) Z, = (0,1,...,p—1), + com p primo é um grupo cíclico
tendo 1, 2,... p—1 como geradores.
3. Seja G é um grupo abeliano. Prove que: Sex, yeGeme Z então
(xy)” = x". y”
4. Seja G um grupo tendo e como elemento identidade. Prove que:
Se x?= e YxeG então G é um grupo abeliano.
S. Seja G um grupo. Prove a unicidade do elemento neutro de G.
Grupos 125
eZ,M.D.C. (pm) =
12. Seja G, = tneN D.C. tp*, m) | onde p é um número
primo fixo. É G,» + um grupo? Se J
E G, + calcule o grupo (5)
p
Calcule também (5) , (5) 5.0. (1) onde neN.
Pp p Pp
126 | Introdução à álgebra
)G=[1,3,5,8,9)
15. Seja G, + um grupo e a, b, ce G. Prove quea equação x xa + x *b =
= x*c possui uma única solução em G.
16. Prove que G = (zeC:|z| = 1) é um grupo abeliano com a
operação de multiplicação de números complexos.
(b) > (a): Basta observar que a condição (1) (H é fechado para a
operação de G) nos diz que a operação de G induz uma operação em H
e essa operação será também associativa pois a operação é associativa
em 6.
(b) > (c): Primeiramente, se e e H então H * $,ese be H então
bi1eH por (ii).
Assim, sea, be H temosa,b ! ce He por (ii) segue ab” * e H como
queriamos demonstrar.
(co) => (b): Se HA então JaeH. Portanto, e= aa !cH.
Agora, se acH segue a ! =ea! EH, e finalmente se a, be H
tem-se a, b !1e He daí teremos ab = a(b !) !e H e isto termina a
demonstração da Proposição 1. &
H = UH,
i=1
é um subgrupo de G.
De fato,
()eeHt% poiseeH,cH.
(i)abeH=>aeH,,aeH,, onde r,se(1,2,...,n Dl
Sem perda de generalidade podemos assumir que r < s e nesse caso
teremos,
Ày
—
me
eme
—
e
1
“XY
—
—
—
—
—
Ay
3 2
130 | Introdução à álgebra
p=(! 2 3 e n=lon
2340. na
Consideremos re S, a permutação determinada pelo efeito de
uma reflexão da figura em torno do eixo ox, isto é, se n é par r fixa os
n+4 2
vértices 1 e e é representada por
2
n 2
+
2
+
n
| n n—l
2
se n é impar r fixa apenas o vértice 1 e é representada por
(123 nl n
CMnnt.o 3 25
Agora, seja D, = <r, 8> o menor subgrupo de $, contendo r e 6.
Vamos provar que D, = fe, r, 0, 02,...,0""!, rô, r8?, ..., r0"”!1 onde
1 2 3... n—1
e=(, 3 No 1) é a identidade de S,.
()abeH=>abelH.
(1) aeH=>a!leH.
Primeiramente observe que como r *=ee6" =e então temos,
() = fr":meZ) = fe, r)
(0) =(0":meZ) = (e,0,0º,...,0""1)
Grupos 131
Caso 1: ae(0>, be H.
a=0', 0O<j<n-l.
Se be<0> então abeX0D) <= H
se b&(0> então b = 18º, 0 <i<n—1 e nesse caso teriamos ab =
= 0º(r0') = r0'"º e como 0'"/e <60> segue abe H.
Caso 2: aé<0>, be H.
a = r0'
Se be<0), b=60' e ab = (r0)0' = r0't' e como 0'*'e (05 segue
ab e H.
Se b&L0D, b="r0' e ab =(r0)(r0)) = 1207"! =07'e(0)cH e
isto demonstra que H = D, é um subgrupo de S, contendo exatamente
2n elementos. Como n>3 er6 = 0"!.r * Or segue imediatamente
que D, é um grupo não abeliano contendo 2n elementos.
Chamamos o grupo D, de grupo ihedral de ordem 2n ou grupo
de simetrias do poligono regular de n lados.
Observe que o grupo D, de simetrias do quadrado é um exemplo
de um grupo não abeliano contendo exatamente 8 elementos.
Observe também que em D, existem 6 elementos satisfazendo a
equação x? = e enquanto que em Q, existem apenas dois elementos
satisfazendo a mesma equação.
132 | Introdução à álgebra
H =AutpL=Í0eG:o(a)=a VaekK;
é um subgrupo de G.
A; = le ff)
Grupos 133
onde
No NO
pa
OQ
Pet
pe(4)
ae
a,
|
NO
o
rea)
1 (123
NO)
p=
De fato, se P = (x, — x2)(x, — xa) (x, — xs) então, P' = (x,64,— X,(2))
Cry XX Xra) = (02 —x)(x,— x) — x)... P/=P
Analogamente P/“! =P
Observe que o número de permutações pares coincide com o
número de permutações impares e temos então,
n!
| An| = 2
Antes de demonstrarmos o próximo resultado (Teorema de La-
grange) vamos fazer algumas considerações.
Seja G um grupo e seja H um subgrupo de G.
EXERCÍCIOS
1. Prove todos os detalhes deixados por fazer nos exemplos desse
parágrafo.
2. Prove que:
a) Z(S;) = te)
b) Z(09) = 11, —1)
c) Z(D,) = te, 9º;
(e) se n impar.
d) 2 Dm = E 9"2) se n par.
e) Z (As) = te).
3. Prove que fe, r, 62, r0º) é um subgrupo abeliano (não cíclico) de
D..
4. Prove que Cj) = Os = Cj k> = Ci, k).
5. Descreva todas as permutações de A,.
6. Calcule todos os subgrupos dos seguintes grupos:
a) Z, x Z,,+ b) S,; c) D,
d) Os; e) Ds; D) As
7. Se G é um grupo e H < G tal que | G/H | = n dizemos que o índice
de H em G é igual a n.
a) Calcule o índice de H = Zmn Zn no grupo G = Z-+ onde
m, n são inteiros > 1.
b) seH,K<Ge|G/H|=me|G/K]| = m. Proveque |G/Hn K| <
<men.
c) Calcule o índice de 4, em S,, e prove que |4,| = n!/2.
Grupos 137
De fato,
sey=g !Ixgez =h !yhondeg,he Gtemosz = u!xuondeu = gh,
e isto demonstra a Proposição 3. E
Se x; ) dizemos que x e y são elementos conjugados em G.
Se denotarmos g !xg = xº são válidas as seguintes propriedades:
(a) x =x VxeG
(bD)y=x=>x=y7! VxygeG
(0) (1) = xP VYxgheG.
A classe X=ly:ixsy)=(xº:geG) é chamada classe de
conjugação (em G) determinada pelo elemento xe G. Vamos denotar
a classe X por C,.
Se G é um grupo finito e existem n classes de conjugação (em G)
com representantes x,, X,,..., X, então
G=C VC UC
(união disjunta) e assim chegamos a chamada equação de classes:
(1) |G|=|Cal+ICa|+..
+I]C|
Observem que xe Z(G)<=C, = (x) e a equação de classes
torna-se:
2) el=|Zzg|+ 3 IC.
x :€2(6)
EXERCÍCIOS
1. Calcule todas as classes de conjugação para os seguintes grupos:
a) G = Zs, + d) G = Qs
b) G=s5, e) G = D,
c) G =D,
2. Seja G um grupo e C, uma classe de conjugação contendo exata-
mente n elementos. Prove que 3H < G tal que |G/H| = nn.
Grupos 139
Demonstração.
(a) Basta observar que Nº =g |INg=N<oNg=9N, VgeG.
(b) Sexe N,n N,egeGentão,xe N, exe N,. Assim, xº€ N$ =
=N,exºeN3=N,ou sea x EN,N N.,. Assim (N,N N;)P =
=N,nN YgeG.
(c) Seja H<Ge NG. Vamos provar que L= HN = (hn:
he H, ne N) é um subgrupo de G.
Grupos 141
De fato,
(1) e=ecee HN
(11) hm,, hm,eL = (hymy(homo) = hy(hohz)nçho)n, = (hn)
(hono) = (hçho) (hz *nçho)n, = (hyho) (ny)? + n2), e se denotarmos
h=h,h,,n=nf-n,teremoshe H,ne Nº =Nen=nt.n,EN
e assim,
(hiny)(h,n,) = hne L= HN.
(ii) x=hneL=> xl =n"lhl=h(hen!en!.
Mas h!eHeh-n!.h!i=(n Dent =Ne portanto
x1e L= HN e isto demonstra o item (c).
(d) Basta observar que VgeG tem-se:
so ;
PROPOSIÇÃO 7. Seja G um grupo e N 4G. Então
(a) Se G abeliano, então G = G/N é abeliano.
(b) Se G é cíclico, então G = G/N é cíclico.
Demonstração. º
(a) Seja X, peG = SIN Então,
J=XºV=)X=)Yex
(b) Se G = Oo) = n :imeZl então Vy = Nye G = G/N temos
que: yeG = (x> ec assim y = x” para algum me Z e dai segue que:
p=x"=x"e (x) = (x'reZ;
e assim G = (<X> como queríamos demonstrar. E
Se G é um grupo aditivo e N = G então denotaremos também
aditivamente o grupo quociente G/N. Assim
x+y=x+),
onde
e X=N+4x=(n+x:nenN)
p=N+y=(n+4y:nenNs.
Grupos 143
Demonstração.
a) n(xy) =xy=xy =n(x)en(y) Vx,ye6.
b) r(x)=e<x =e<> xe Neisto demonstra o item b). E
Agora vamos definir a noção de homomorfismo de grupos. Sejam
Ge G' grupose y: G > G' uma função de G em G..
Dizemos que y é um homomorfismo se Y (xy) = YO) y(y) Vx, ye 6.
Observe que a projeção canônica 7: G > G = G/N definida na
Proposição 8 é um homomorfismo de G sobre G. |
Se o homomorfismo y: G > G' for bijetivo dizemos que y é um
isomorfismo e nesse caso dizemos que G é isomorfo a G' e denotamos
por G=G.
Um isomorfismo y: G >» G diz-se um automorfismo de G.
As funções y,:G — G conjugação pelo elementos ge G são
exemplos de automorfismos de G, chamados automorfismos internos
de G. Denotaremos por Aut G o conjunto dos automorfismos de G
e Inn G o conjunto dos automorfismos internos de G.
Demonstração.
a) (fe fly) — flfby) = A050): 0) = AU) f50) =
= (nº f)b):(f0f)(9) Yx, YEG, e como a composição f, o f,
de funções bijetivas é também bijetiva temos f, o f, E Aut G.
b) Sef, e Aut Gentão Vx', y E G existem x, ye G tais que x = f, (x)
ey =f()).
144 Introdução à álgebra
hOcy) = h(f 69) fo 00) = h(f 6) = (he fi) (xy) = xy = he) h(y),
e isto demonstra que /,! = he AutG. E
Demonstração.
a) Primeiramente, (1) e = y(eJe Im y pois ee = e=> y(e) y(e) >
= y(e) = e e Im y, logo Im y £
(11) gy) Yg)eIimy => ya) Wg,) '=Wlgig; DelmyVYgeG.
e isto demonstra o item a), pela proposição 1 da pág. 120.
b) (1) ce N(y) pois y(e) = e
(1) 9, 92 NG) => Ylg,g)) = Ylg)cylgo) = ce =e >
= 9,92 € N().
(ii) ge NG) => Wlg"!) = Wlg"! = e! = é > gen).
Agora se ne N(y) e geG temos,
WO) =esyx)=esxeNoex=a.
Dai segue que N(y) = (e) ey é injetiva. Assim y é um isomorfismo
de G sobre Im (1y) e portanto G = Im y, eisto demonstra o Teorema 3. EB
de G contido em H.
Ora como o grupo Z(S) = S, o teorema segue imediatamente. E
contido em H.
Se |G| não divide n! então Ne).
Demonstração do Teorema 5.
(a) Seja H < 6.
Considerando y = PE H>G' a restrição de y ao subgrupo
H de G temos claramente que y: H > G' é ainda um homomorfismo
e pelo 1.º teorema de homomorfismo segue que y(H)= Imya G.
Seja H IG e H =y(H). Vamos provar que H' 3 G'. De fato,
se g€eG' =Im y temos que g' = W(g) para algum geG. Assim,
Vh'eH' =yWH)JheH tal que ylh)=h eVg'eG' Jg'eG tal que
g' = y(g). Dai segue que:
N=Ny=igeG:Wg)=e=H=y"(H),
Claramente temos y(H) = y(y” (H”) = H'. Vamos provar agora
que y(H) = H'. De fato, se he H' então IxeG:y(x) =h' pois y é
sobrejetiva. Então xey HH)=H e mais h = y(x)eW(H) e isto
prova que W(H) = H'.
Se H3sG, H=y (H)aG=y MG) pois, VgeG,VheH
temos
|Gl=|Z|+ »
x;€ Z(6)
[G:Cob)]
Como p divide |G| e p não divide | Z | segue que 3 x,é Z(G) tal que p
não divide [G: Cdx))).
Grupos 151
EXERCÍCIOS
1. Calcule todos os subgrupos normais dos seguintes grupos:
S3, Da, Og, As € Sa.
2. Mostre com um contra-exemplo que:
N,496G, N,46G,, NA=N,e S S2 não implica que G, =G..
No N
3. Calcule Aut G para os seguintes grupos 6:
a) G=Z,x Z,,+
b) G=Z,+
c) G = Z,,+
d) G=2Z,x Z,,+
e) G=Z,,+
DG6=sS;
8) 6 =D,
h) G = O;
) G=A,
) G = 4
4. Prove que quocientes e subgrupos de grupos abelianos são ainda
grupos abelianos.
5. Prove que quocientes e subgrupos de p-grupos são ainda p-grupos.
6. Seja S, = fe,x,y, V, xy, xy”) =G onde Ox) =2 e Cy) = 3. Se
N =fe,y,y”! então N é abeliano, G/N é abeliano mas G não é
abeliano.
7. Seja G um grupo e N < G. Prove que, se G/N e N são p-grupos
(para algum primo p) então G é também um p-grupo.
Grupos 153
12. Seja G um grupo abeliano finito e seja n um inteiro > 1 tal que
M.D.C.fn,|G|) = 1. Prove que:
y:G>G
x no x”
é um automorfismo de G.
Demonstração.
a) Seja G um grupo solúvel e tLe)=6,<6G,<6,<... <
<G,., <G, = G uma “cadeia solúvel” de G, isto é,
(1) G., IG, Viell,2,...,n)
e (2) G;/G,., abeliano Vie (1,2,...,n).
Seja L um subgrupo qualquer de G e defina L,= LN 6,
Vief0,1,...,n). Claramente temos L;=le;j<L,<..<L,1,<
<L,=LnG=L.
Primeiramente vamos provar que L,., SL, Viefl,2,...,n).
Grupos 157
V;:L;> G/G,.4
x vo ylx) = G,.,ºx
é um homomorfismo cujo núcleo é exatamente
N(y;) = fxe L,:xeG;.4) = LL...
Assim pelo 1.º Teorema de homomorfismo teremos:
L;/L,., = Imy,< G;/6,.4
e como G;/G;,., é abeliano segue imediatamente que L,/L,., é também
abeliano Vie (1,2,...,n) e isto demonstra o item a).
b) Seja NI Gn:G>G=G/N a projeção canônica. Supo-
nhamos G solúvel. Vamos provar que r(G) = G é também solúvel.
Sejaley=6,<6,<...<G,.,<6G<...<G,,<G,=6G
tal que:
(D) Ga SG Viell,2,...,n)
(2) G;/G;,., abelianos Vie [1,2,...,n).
Se G;= 7(G) = (9; = n(9)):9,€ G,) então temos que:
()=6<6,<... I—>1 <6,.,<6<...<6,.,<6,=6
—
<N,<N=
lej=N<N<..<N,. ,=6
=60<6,<...<6G,,,<6
dt )=t f)=t,
Afirmamos agora que:
(+) o = (i, l2 ac) Gijaja JD (Êta 03... L9)
Demonstração.
(=): Seja feS, tal que t=o/ =f"logcofe seja
c=(ii Di it t,...€)
Grupos 163
se o(x)=y então of
o) =(f7! e =f"Ho(x) =f(9)
(<=): Selo (aba D..Grjo-. Ml... t)er=(i..i)...
Gi. e, (0 -..€) A duas permutações de S, com
mesma estrutura o ciclos então segue imediatamente que: T = 0º
onde gesS, definida por:
gli) = i, I<k<r, etc, etc, ...
IUm) = jm l<m<s, etc, etc, ...
gt) = º, I<g<t.
e g (arbitrariamente) definido nos restantes simbolos não envolvidos
na definição acima. E
Observe que (123) e (132) não são conjugados em 4, mas pela
proposição anterior são conjugadas em S,. Daremos o nome de trans-
posição em S, a qualquer 2-ciclo (ij) do grupo S,.
e portanto ce ,.
(=>): Seja TA É Pelo Teorema 11 podemos escrever:
o=(iii.ci) jr j).. (Mto...)
164 | Introdução à álgebra
Vkefl,2,...,n)
= o"A '(bac)joe
(abk) N ktak+b
EXERCÍCIOS
1. Seja G um grupo. Defina, 6º = G, G'? = [G,G] = 0 grupo gerado
por todos os elementos [x,y] = x”!y”!xy (chamado o grupo
comutador de 6), 6? = [G1D,G11),...GM = [GG DG" DI, n>1.
166 | Introdução à álgebra
Prove que:
G é solúvel <> In inteiro >1 tal que G” = te).
2. Prove que se G é solúvel Ifei £M 3 G, M abeliano.
3. Prove que os seguintes grupos são solúveis: S,, A,, D, n >3, S4.
4. Prove que se G é um grupo tal que Aut G é solúvel então G é também
solúvel
5. Sejam H e K subgrupos solúveis de um grupo G. Prove que:
se K < G então HK é também um subgrupo solúvel de G.
6. Prove que se n > 5 então 4, é o único subgrupo normal de S, di-
ferente de fe) e S,.
7. Prove que S, é isomorfo a um subgrupo do grupo 4,,..
8. Seja S = (1,2,...,n,...; e seja (abc) um 3-ciclo no grupo Z(S) das
permutações de S, (isto é, (abc) fixa |) VjeS — (a,b,c)).
Defina 4.. como o subgrupo de Z(S) gerado por todos os 3-ciclos
(abc) e P(S).
Pergunta-se:
(a) É 4, um grupo simples?
(b) Se G é um grupo finito simples então G é isomorfo a um sub-
grupo de 4,
(Sugestão: Usar o Teorema de Cayley e o Exercicio 7).
CAPÍTULO VII
Demonstração. Seja f(x) = f(x)! fx)” ... fáx)”"" onde f,(x),..., SAX)
são os distintos fatores irredutíveis de f(x) em K[x].
Assim f(x) = fS0)”! ... filx)”"“ onde fI(x), ..., filx)são os distin-
tos fatores irredutíveis de f(x) em K'[x).
Se « é raiz de f(x) podemos assumir que a é raiz de f,(x) irredu-
tível sobre K. Assim se 5 é qualquer raiz do polinômio f(x) irredu-
tiveis sobre K' a Proposição 2 segue imediatamente da Proposição 1. E
Demonstração. (a) > (b): Seja vue L tal que M = K[u]. Se M > K ga-
loisiana segue pelo Corolário 2 anterior que M > K
é uma extensão normal.
Agora, se h = rr(u, K) e ce Autp L sabemos que v = o(u) é tam-
bém raiz de h(x) e pela normalidade de M > K temos v = o(u)eM,
ou seja, o(K[u]) = K[u] como queriamos demonstrar.
(b)
=> (a): Seja ueL tal que M = K[u) e seja h = irr(u, K).
Vamos provar queseo(M) = MY ce Autp LtemosM = Gal(h, K).
172 | Introdução à álgebra
pituda, +Pilud)a,+...+pdua;+...+P
lada, + Pilu,, )an+ 1 =0
paula, +Pua,+...+pua;+...+plaa,+ Plus, )a,+ 4 =0
(lotto
piluda +Puda+...+p(uda+...+Pua+P (u,s)a+, =0
VielL2...,n),
(co pu) + (co pu) o(a) + ... + (00 pu, o(a,) = 0.
Como Aut, L é um grupo e ce Aut, L segue imediatamente que:
- 21 21 -
Demonstração. Seja à = 2 eRel=cos— + isen — então «a, aí,
n n
al?,... al"! são as n distintas raízes de x — 2 em €.
Sabemos que L = K[a,0] = K[0,2] = K[u] pois Cek.
Assim, se o,TE Aut, L eles são determinados completamente
pelos valores o(a) e t(x). Ora, o, te Auty L = o(x) = a(' para algum
iet(a) = al para algum j. Daí segue, considerando (E K, que:
A Sm o
Il, | 0, 03 O4 Os 06 04 Og
q +ta+a,=0
(*) L%, + L&s + Gs =P
AXkz = — q
178 | Introdução à álgebra
EXERCÍCIOS
1. Prove que:
Se L> K é tal que [L:K) =2 então Lo K é galoisiana.
2. Prove que:
Se L = Gal(x” — 1,0) então Aut; L é abeliano.
3. Prove que:
Seae K,L = Gal(x” — a, K)e K contém uma raiz primitiva n-ésima
da unidade, então Aut, L é abeliano.
4. Calcule Auto L para as seguintes extensões L abaixo:
a) L= Ola), «= 3€R.
b) L= Qf[a], «= /2€R.
9)d) L=Q[V2 VI]
L = Q[u], u é raiz de xº — 3x? + 3€ Q[x]
e) L=0[/2, 43, 45].
)L=0[/2, 45]
Teoria de Galois elementar 179
5. Prove que:
Q[4/2] é normal sobre Q[,/2], Q[,/2] é normal sobre Q mas
QO[2] não é normal sobre Q.
6. Dê exemplo de extensão L> Q,L & R tais que:
a) L=O[Y2]cR
b L=0[$3]cR.
co) L=-O[Y5]Jc<R.
7. Seja L = Gal(x* — 2,0). Calcule todos os corpos intermediários
NL>O N>Q tais que N > Q é uma extensão normal.
8. Mesmo exercicio do item anterior para a extensão
L = Gal(x* —- 2, Q).
82 À correspondência de Galois
HM, K) v, 6),
0
AG) > HM,K)
H oH)=(aeM:y(a)=a Vye H!, o corpo fixo de H.
180 | Introdução à álgebra
M Ed ly) M qb Um)
09(H5)
L; L dy,- Auty, M H
y 0 (H1) PO
L, de H, = Auty M H,
9(6) «
K P Jdc- Autp M Pd
K
Teoria de Galois elementar 181
(GO) =k LL 4 G= AuteM=y(K)
H <y(H) e L<OW(L).
43 = 414” onde
,
€ = — 7 + 5!
1 y3.. e uma
io
raiz cubica primitiva da
unidade.
Se 92 = tx,,%,, x3| sabemos que G = Autg M = Z(9) grupo das
permutações de £$). Se denotarmos essas permutações como ciclos
então os 6 elementos de G, como permutação de 9, são:
os subgrupos 4 e B são:
A=te,0o,0,))e B=te,os)
e finalmente os elementos de M,Q) são O = 6), M = O(fes),
(4) = Qu] onde u=C + 0 + (* e 6(B) = Q[v] onde v = (+ ۼ.
EXEMPLO 3. Seja M = Gal(xº — 2, Q). Sabemos que G = Auty M =
= D, € que os elementos de G são determinados pelos
efeitos sobre « = /2eRei=,/-— 1€€, segundo o quadro abaixo:
EXERCÍCIOS
1. Seja M = Q[,/2,,/3]. Prove que:
a) M > Q é galoisiana.
b) G=AuaM=Z,xZ,
e use a correspondência de Galois para calcular todos os elemen-
tos de XM,OQ) e de (6).
a =pa,,a,,...,a)eK[a,,a,,...,a,).
Mantendo a notação acima: a, =2Y/bo, à = VYb,,..., a =YbD,.|
onde bc K,, j =0,1,...,r — 1 e teremos também:
x = peyDo» b,, ...14 n/B,-1),
K=bcL,C..cLycL=L
onde
L;=L, a; q raiz de x" — gel, (x).
Se definimos:
S4 =X, + X +. +X,
S2=XX, E XX +. + XX Te. + XX
Sp = X4 X2 -.. Xn
EXERCÍCIOS
1. Prove que os seguintes polinômios f(x) e Q[x | não são solúveis por
meio de radicais sobre OQ:
a) fO)=x— 20x] +55
bD/l)=xº—4x+2
f(x) =x) — 4x2 +12
Dfl)=xº — 6x2 +3
Sfb)=x'-—- 10x) + 15x +5
2. Resolva a equação 1º +21 —- 5"! +9 —-S"+2t+1=0 por
3. Prove que:
se p(x)€ K[x] é irredutível sobre K e uma raiz de p(x) é expressa
por meio de radicais, então p(x) é solúvel por meio de radicais.
4. Determine extensões radicais sobre CQ contendo os seguintes ele-
mentos de C..
a) (MS
/13 — 45
b) (/2+2 93%.
Referências 191
REFERÊNCIAS
. B. L. Yan der Waerden, Modern Algebra, vol. I — Frederick Ungar Publishing Co,
New York, 1949.
. G. Birkhoff & S. Mac Lane, A Survey on Modern Algebra, The MacMillan Com-
NO
pany, 1941.
. Ian Stweart. Galois Theory.
. 1 Kaplansky, Introdução a Teoria de Galois, Notas de Matemática n.º 13 - IMPA —
+
1958.
. I. N. Herstein, Topics in Algebra, Blaisdell Publishing Company, 1964.
OA tn
. J. Rotman, Allyn & Bacon, The Theory of Groups, and introduction, Inc. 1965.
. L. H. Jacy Monteiro, Elementos de Algebra, Elementos de Matemática, IMPA,
=]
1969.
. S. Lang, Algebraic Structures, Addison-Wesley Publishing Company, 1968.
Oo
192 Introdução à álgebra
ÍNDICE ALFABÉTICO
União de conjuntos, 2
r-ciclos, 159
Raiz W. Feit, 159
de um polinômio, 67, 68 W.K. Clifford, 91
razoável, embora hoje não passe
adilson gonçalves de um torcedor do Flamengo.
Na Matemática, foi bem mais longe.
Depois de licenciar-se pela então
Faculdade Nacional de Filosofia,
obteve o grau de Mestre pelo IMPA,
e de Doutor pela Universidade de
Chicago. Trabalha em Álgebra, mais
precisamente em Teoria dos Grupos.
Foi professor na Universidade de
Brasília, na Universidade Federal do
Rio de Janeiro e atualmente pertence
à Universidade Federal de
Nasceu em Bangu, RJ, onde fez Pernambuco. É autor de um texto sobre
seus estudos primário e secundário, Representação de Grupos e
soltou pipas e jogou muita pelada, co-autor de um livro de Álgebra
chegando a ser um ponta direita Linear
introdução à álgebra
impa
Instituto de Matemática Pura e Aplicada