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Medidas e Avaliação em

Psicologia I
PROFª
2

Vamos
retomar o
conteúdo
anterior?

Fonte: https://bit.ly/2O5n6bq
Acesso em: fevereiro de 2021
3

• CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS


TESTES PSICOLÓGICOS;
Refletindo... • A PROJEÇÃO;
• AS IMPLICAÇÕES DO USO DE
TÉCNICAS PROJETIVAS NA
AVALIAÇÃO;
• OS TESTES PROJETIVOS;
• VANTAGENS E DESVANTAGENS
DO USO DOS TESTES
PROJETIVOS.
4

Ficou
alguma
dúvida?

Fonte: https://bit.ly/3dAn3Po
Acesso em: fevereiro de 2021
UNIDADE DE ENSINO: 4
5
SESSÃO: 1
COMPETÊNCIA DA UNIDADE: RECONHECER AS
CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA APLICAÇÃO DE TESTES
CONTEXTUALIZANDO, DE FORMA ÉTICA E

Aplicação
PROFISSIONAL, SEUS RESULTADOS DENTRO DE
PROCESSOS DE AVALIAÇÃO

adequada: RESUMO: LEITURA E RELEITURA DO MANUAL DOS


TESTES E COMPREENSÃO DOS PRESSUPOSTOS

considerações
TEÓRICOS QUE SUSTENTAM A CONSTRUÇÃO DO TESTE
PSICOLÓGICO.

importantes CONFERÊNCIA DO MATERIAL E ORGANIZAÇÃO DO


ESPAÇO: ACESSO, ILUMINAÇÃO, VENTILAÇÃO,
CRONÔMETRO, MATERIAL GRÁFICO E OUTROS
RECURSOS IMPORTANTES.
INTERFERÊNCIAS NA APLICAÇÃO: POSSIBILIDADES DE
MANEJO E SUSPENSÃO DA APLICAÇÃO..
TELEAULA Nº: 10
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Procedimentos
para o uso de
instrumentos
psicológicos https://www.edools.com/wp-
content/uploads/2018/10/testes-
psicol%C3%B3gicos.jpg
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Aplicação dos instrumentos psicológicos
 A padronização de um teste engloba também a aplicação;
 Aliás, a validade de um teste passa, necessariamente, por uma
aplicação adequada.

ALCHIERI; CRUZ, 2010


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Aplicação dos instrumentos psicológicos
 Recomenda-se que, na aplicação de um instrumento psicológico,
sejam observadas rigorosamente as instruções do manual;
 Algumas recomendações necessitam ser feitas:
Verificar se os
examinadores apresentam
Estabelecer o rapport e
alguma dificuldade ou Ater-se, rigorosamente, às
aplicar os testes de forma
impedimentos de saúde instruções do manual se,
objetiva, inspirando
(como a necessidade de entretanto, assumir uma
tranquilidade e evitando o
sentar-se à frente em postura estereotipada e
aumento desnecessário da
virtude de problemas de rígida
ansiedade funcional
visão ou uso de
medicamentos);

ALCHIERI; CRUZ, 2010


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Aplicação dos instrumentos psicológicos
 Evitar administrar as instruções de forma improvisada ou com
base na memória;
 Iniciar a aplicação somente quando todos os examinandos
tiverem entendido todas as instruções do que irão fazer;
 Nunca sair da sala durante a aplicação;
 Indivíduos com deficiências devem ser avaliados de forma
compatível com suas capacidades;

ALCHIERI; CRUZ, 2010


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Os cuidados na escolha do testes e seu processo
de aplicação
 É constatada a importância do uso de instrumentos psicológicos,
de seu desenvolvimento baseado em técnicas psicométricas
adequadas e princípios éticos, do seu adequado ensino ao longo
da graduação e da busca por especialização e aprofundamento
por parte dos profissionais já formados.

HUTZ, BANDEIRA, TRENTINI, 2015


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Os cuidados na escolha do testes e seu processo
de aplicação
 O psicólogo deve estar apto a analisar criticamente os
instrumentos, seus manuais e materiais, a fim de julgar sua
aplicabilidade na prática clínica.
 Resolução CFP nº 25/2001: regulamenta a elaboração, a
comercialização e o uso dos testes psicológicos:

HUTZ, BANDEIRA, TRENTINI, 2015


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Descrever
claramente
as etapas de
Fornecer
aplicação e
uma
Descrever correção,
fundamenta Fornecer
método de além das
ção teórica Descrever informações
busca de demais
adequada e dados claras sobre
evidências condições,
ampla, com psicométri a correção e
de validade como
definição cos a interpreta
e precisão, especificida
clara do detalhados ção dos
resultados e des do
construto, dos itens escores do
interpretaçõ ambiente e
objetivos e teste
es sugeridas materiais a
contextos de
serem
uso
utilizados ao
longo da
aplicação

HUTZ, BANDEIRA, TRENTINI, 2015


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Os cuidados na escolha do testes e seu processo
de aplicação
 Deve-se avaliar o potencial de cada instrumento, sendo essencial:

Analisar adequadamente as necessidades do avaliando, os encaminhamentos


e as condições gerais em que o instrumento será utilizado, a fim de garantir que
a aplicação seja útil. Ou, em caso de pesquisa, fundamentar a justificativa
garantindo que, de fato, sua utilização é viável e relevante

Analisar as vantagens e desvantagens do uso do instrumento, comparando


com outros tipos de métodos avaliativos, e a viabilidade de sua aplicação

HUTZ, BANDEIRA, TRENTINI, 2015


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Os cuidados na escolha do testes e seu processo
de aplicação
 No momento da escolha efetiva do instrumento, as
diretrizes em questão apontam a necessidade de
considerar:

HUTZ, BANDEIRA, TRENTINI, 2015


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Se o instrumento apresenta informações atualizadas, detalhadas e relevantes

Sua adequação técnica, como evidências de validade, de precisão, e a


representatividade do construto

A presença de estudos psicométricos metodologicamente adequados

A aceitabilidade do instrumento em relação ao avaliando

A praticidade da aplicação

Os recursos a serem gastos, incluindo os humanos, financeiros e de tempo

HUTZ, BANDEIRA, TRENTINI, 2015


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As influências dos interesses comerciais em torno do uso dos instrumentos, sua venda e
editoração, evitando-as

Os grupos específicos para os quais os instrumentos são construídos, especialmente


em termos de gênero, grupo etário, cultural e étnico;

Se as metodologias de adaptação foram seguidas de maneira adequada


quando os instrumentos forem adaptados;

Se os procedimentos de padronização para as pontuações e as normas de correção são


adequados e se o manual possibilita interpretação completa dos resultados

Se o instrumento apresenta normas com grupos adequados para comparações

As limitações técnicas de cada instrumento e de seu ambiente de aplicação

HUTZ, BANDEIRA, TRENTINI, 2015


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Assim,
 Deve-se lembrar que a interpretação dos resultados obtidos a
partir da aplicação do teste psicológico deve ser feita com base,
também, nas demais informações sobre o avaliando, como a
idade, a escolaridade, o sexo, seu ambiente social e cultural, além
de condições de saúde geral;
 Além disso, deve-se cuidar o excesso de generalizações a partir
do resultado de um instrumento.

HUTZ, BANDEIRA, TRENTINI, 2015


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Assim,
 Os instrumentos psicológicos devem apresentar manuais claros e
que, de fato, auxiliem os profissionais na compreensão dos
construtos abordados e na avaliação proposta;
 Os manuais devem apresentar instruções e materiais de avaliação
recomendados, critérios de correção e interpretação dos
resultados e normas padronizadas para comparação entre grupos
de sujeitos, quando possível. É preciso garantir que esses
materiais sejam baseados em estudos consistentes voltados para
a busca de evidências de validade, precisão, normatização e
padronização dos escores. HUTZ, BANDEIRA, TRENTINI, 2015
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Momento de
perguntas
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Questões
referentes à
aplicação dos
testes
https://www.jolrn.com.br/wp-
content/uploads/2020/10/teste-
psicotecnico-como-e-um-teste-
psicotecnico.jpg
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Na aplicação dos testes
 O profissional tem papel ativo nesse processo, pois, é necessário
que busque estabelecer uma relação cordial e de confiança
(rapport) com o avaliado;
 Conforme Anastasi e Urbina (2000), o rapport favorecerá a
cooperação do candidato e o encorajará a responder de maneira
adequada aos objetivos dos testes. Além disso, leva-se em conta
o estado emocional do candidato que, dada a situação de
avaliação, pode não ser favorável.
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É necessário....
 Que ocorra a conferência do material e organização
do espaço, que precisam ter certo controle e serem
levados em consideração, para não interferirem
negativamente na avaliação
Condições ambientais

Condições psicológicas/emocionais

Condições físicas
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Antes da aplicação
 Certificar-se dos objetivos da aplicação;
 Planejar a aplicação de testes levado em consideração o tempo e o
horário de maneira conveniente;
 Conhecer o material utilizado bem como o manual e, se possível, já
tendo se submetido anteriormente ao mesmo, podendo assim
oferecer respostas para as questões levantadas pelos examinandos;
 Verificar se os examinandos apresenta, alguma dificuldade de saúde
e/ou impedimentos relacionados e se tem claro o motivo da
aplicação, não comprometendo assim sua motivação e interesse;
 Praticar previamente a leitura das instruções;
ALCHIERI; CRUZ, 2010
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Antes da aplicação
 Assegurar-se que existem materiais (cadernos, folhas de
respostas e lápis) em número suficiente e em condições de uso
para todos (quando em grupo);
 Certificar-se de que o local para a aplicação está em condições de
iluminação adequada, sem ruídos excessivos em um local
arejado;
 Comunicar os colegas que estará realizando uma avaliação e
providenciar para que não ocorram interrupções com um aviso na
porta, se necessário;
ALCHIERI; CRUZ, 2010
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Antes da aplicação
 Acatar a responsabilidade para o uso competente dos testes;
 Conhecer os preceitos éticos quanto ao uso de testes;
 Não fazer cópias de material protegido por Direitos Autorais;
 Evite ensinar ou treinar os itens do teste, pois isso causa uma
deturpação das habilidade e competência das pessoas;
 Evitar ajudar uma pessoa para obter bons escores;

ALCHIERI; CRUZ, 2010


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Antes da aplicação
 Manter os gabaritos e grades de respostas bem como os
protocolos de testes em um local seguro;
 Evite modificar instruções da administração do material
para adaptar a uma situação em particular (por ex.: ler os
itens dos testes para uma pessoa, definir palavras
específicas num item ou encorajar uma pessoa a
reconsiderar sua resposta;
 Avaliar criteriosamente os testes antes de usá-los a fim
de detectar materiais enganosos; ALCHIERI; CRUZ, 2010
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Antes da aplicação
 Ter conhecimento dos objetivos das limitações do uso dos testes;
 Em uma situação de ensino, deixar claro aos alunos as evidências de
pesquisa para outras interpretações do que sugeridas pelo manual,
bem como suas limitações;
 Evite usar avaliações com testes cujos objetivos não sejam os
originais do instrumento, por exemplo, avalições clínicas feitas por
um teste não clínico;
 Compreender os níveis dos resultados e as diversas normas
empregadas;
ALCHIERI; CRUZ, 2010
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Antes da aplicação
 Conhecer os pressupostos da validade que norteiam a
construção dos instrumentos;
 Escolher instrumentos em número suficiente apara
avaliar comportamentos para um objetivo específico (por
exemplo: teste neuropsicológico);
 Certificar-se com frequência durante a apuração para
evitar erros;
 Seguir fielmente as instruções dos instrumentos para
obter os resultados; ALCHIERI; CRUZ, 2010
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Antes da aplicação
 Estabelecer rapport com os examinandos para obter resultados exatos;
 Seguir instruções de tempo exatas especialmente para testes curtos e
rápidos;
 Evitar responder questões dos examinandos com maiores detalhes do
que permitidos pelo manual;
 Não aceitar pressões quanto ao emprego de determinados
instrumentos a fim de reduzir custos da empresa ou escola em
detrimento da qualidade do trabalho.
 qualquer alteração não prevista no manual de teste, assim como a
utilização de cópias ou originais com baixa qualidade de impressão,
implicará em falta ética.
ALCHIERI; CRUZ, 2010
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Durante a aplicação
 Caso não estejam todos os examinandos presentes e, se for possível
retardar alguns minutos a aplicação evitando interrupções
desnecessárias;
 Ater-se às instruções do manual rigorosamente sem, no entanto, assumir
uma postura rígida e estereotipada;
 Não transmitir as instruções de memória, ter sempre consigo um cartão
com a consigna;
 Aplicar os testes de maneira objetiva, inspirando tranquilidade, evitando,
com isto, o aumento desnecessário da ansiedade dos examinandos;

ALCHIERI; CRUZ, 2010


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Durante a aplicação
 Iniciar a aplicação somente se está claro para todos os
examinandos a compreensão do que irão fazer (quando
da aplicação em grupo);
 Não se deter, após o início da aplicação, no teste de um
determinado examinando por muito tempo (quando da
aplicação em grupo);
 Evitar sair da sala da aplicação;
 Procurar não conversar durante a aplicação;
ALCHIERI; CRUZ, 2010
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Durante a aplicação
 Andar pela sala silenciosamente para, se necessário, substituir
algum material e responder alguma pergunta (desde que permitido
no teste);
 No término da aplicação, recolher os materiais não permitindo que
os examinandos observem o material um do outro;
 Revisar os testes para ver se os cabeçalhos estão todos preenchidos;
 Verificar se cada examinando segue as ordens para que os
resultados dos testes sejam exatos.

ALCHIERI; CRUZ, 2010


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Após a aplicação
 Anotar qualquer fato que tenha lhe chamado a atenção;
 Acondicionar o material em pastas ou envelopes para não transitar
com os protocolos;
 Guardar o material organizado por grupo com as informações do
nome do teste, do examinador, da data de aplicação e de
observações pertinentes;
 Verificar se tem algum examinando que não pôde comparecer à
aplicação e, se possível, rever o horário;
 Revisar, sempre com o auxílio de outro colega, a correção do
material;
ALCHIERI; CRUZ, 2010
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Após a aplicação
 Na transcrição dos resultados e das somas, solicitar, à
medida do possível, uma nova revisão por outro colega;
 Evite que os clientes revejam testes que foram usados
recentemente para alguma seleção;
 Basear as decisões quanto à seleção, notas ou indicações
terapêuticas em informações mais amplas que somente
os resultados fornecidos unicamente através dos testes;
ALCHIERI; CRUZ, 2010
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Após a aplicação
 Levar em consideração os erros de medidas ao
interpretar um resultado de teste;
 Conhecer a necessidade de múltiplas fontes de dados
para apresentar um parecer de avaliação;
 Possuir habilidade em fazer uma boa relação da história
(anamnese) do sujeito para integrar com os resultados de
tais instrumentos;
ALCHIERI; CRUZ, 2010
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Após a aplicação
 Compreender as normas utilizadas na interpretação dos
resultados e suas limitações;
 Conhecer as implicações da validade dos instrumentos
utilizados;
 Aplicar os princípios da teoria de testes e princípios da
interpretação de testes no entendimento dos resultados
da avaliação;
 Conciliar os aspectos da pessoa com a ocupação
pleiteada mais do que determinar diferenças no perfil
da aptidão de um cliente; ALCHIERI; CRUZ, 2010
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Após a aplicação
 Reconhecer, num aspecto clínico, quando o estado de um paciente
tiver sido mal diagnosticado ou tenha alterado e selecionar as
normas mais adequadas;
 Considerar o uso dos pontos de “corte” em resultados baseados na
validade dos dados, bem como dos perfis;
 Manter registro de todos os dados/informações dos testes para
controle estabelecendo tendências e compreendendo como os
resultados se demonstram em diferenças situações e objetivos;
 Interpretar os resultados dos testes adequadamente com base no
grupo específico a ser avaliado, tendo em mente as características
daquele grupo;
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Após a aplicação
 Evitar interpretações generalizantes além dos limites do
instrumento;
 Corrigir um instrumento com cuidado a fim de evitar
erros em marcar os resultados e registrar;
 Usar a mesma anotação para todos os testes na sua
correção, por exemplo “certos” para os resultados
corretos.
ALCHIERI; CRUZ, 2010
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Após a aplicação
 Detectar e rejeitar normas utilizadas em programas
informatizados que não seja originário de testes padronizados e
comercializados;
 Abster-se de dar interpretações e aconselhamentos dos
resultados para os examinados em situação de avaliação;
 Desenvolver a habilidade de fornecer interpretações e
aconselhamentos quanto aos resultados de uma avaliação;
 Interpretar e contextualizar os resultados de um teste para pais
e professores sem, simplesmente, transmitir resultados que
rotulam a criança;
ALCHIERI; CRUZ, 2010
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Após a aplicação
 Colocar somente descrições qualificadas e recomendações,
não o resultado dos testes em um arquivo na escola;
 Usar o teste em um ciclo de formação de hipóteses da
avaliação;
 Evitar classificar pessoas com termos inadequados com base
e, iguais resultados de testes que não sejam válidos;
 Evitar apresentar resultados dos testes a pessoas ou a
profissionais que não conhecem a natureza específica dos
materiais psicológicos e as implicações éticas derivadas;
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Momento de
perguntas
42

Situação-
problema
43

Avaliação
Psicológica no
Suicídio
https://lh3.googleusercontent.com/proxy/
ofMXLMi7FvQj_Sllw_jZlV-
FR4HttBJ3h7u25hwG4SJ9hRW6loDPR8NhrK
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Comportamento Suicida
 É muito difícil defini-lo;
 Estimativas: +800 mil pessoas no mundo morrem por ano em
decorrência do suicídio = 1 morte a cada 40s;
 Brasil entre 2011-2016: 48.204 tentativas – maior número entre
10-39 anos, sul e sudeste e em mulheres (33.000);
 Mortes: 55.649 (5,5 p cada 100 mil habitantes), com +70 anos.

(BAPTISTA, M.; TEODORO, M & CREMASCO, 2019)


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Avaliação
 Deve contemplar multimétodos, pois terá mais dados, porém
deverá ser associada ao treinamento que o clínico pois seus
possui em relação aos seus métodos, além de seu amplo
conhecimento teórico e habilidade prática no manejo do
comportamento suicida;

(BAPTISTA, M.; TEODORO, M & CREMASCO, 2019)


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Multimétodos
 Anamnese;
 Entrevista Estruturada/Semiestruturada/Abertas (sobre a
questão);
 Utilização de Protocolos Específicos;
 Escalas (Não necessariamente precisam ser utilizadas, mas
podem ser uteis para avaliação rápida).

(BAPTISTA, M.; TEODORO, M & CREMASCO, 2019)


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Entrevista
 Características do comportamento suicida:
 Confusão no desejo de morrer e viver

 Impulsividade (situações negativas)

 Paciente costuma apresentar uma rigidez cognitivos (pensamentos,


sentimentos e ações são restritos)
 Podem ser verificados e questionados na entrevista, especialmente sobre
a existência de algum plano para morrer e sobre a implementação da
ideia.

(BAPTISTA, M.; TEODORO, M & CREMASCO, 2019)


48
Entrevista
 Abordam alguns dados:
 Sociodemográficos;

 Problema identificado/histórico;

 Suicidabilidade Atual;

 Histórico do Suicídio;

 Evidências de história do suicídio familiar ou amigos;

 Presença de fatores de risco e proteção existentes.

(BAPTISTA, M.; TEODORO, M & CREMASCO, 2019)


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Riscos ALTO RISCO

MÉDIO RISCO

BAIXO RISCO

NÃO SUICIDA
(Elaboração de Harris et al, 2015)
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Escalas
 Escala Baptista de Depressão - Versão Adulto (EBADEP-A)

 Escala Baptista de Depressão - versão idosos (EBADEP-ID)

 Escala Baptista de Depressão - versão Infanto-Juvenil


(EBADEP-IJ)

 Inventário de Depressão de Beck (BDI-II)


(BAPTISTA, M.; TEODORO, M & CREMASCO, 2019)
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BDI – Inventário de Depressão de Beck - exemplo
 1:
0 – Não me sinto triste
1 – Eu me sinto triste
2 – Estou sempre triste e não consigo sair disto
3 – Estão tão triste ou infeliz que não consigo suportar
 2:
O - Não tenho quaisquer ideias de me matar
1 – Tenho ideias de me matar, mas não as executaria
2 – Gostaria de me matar
3 – Eu me mataria se tivesse oportunidade.
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Outras Escalas
 Características de Personalidade:
 Impulsividade, neuroticismo e mesmo aquelas que
avaliam razões ou motivos para viver.

(BAPTISTA, M.; TEODORO, M & CREMASCO, 2019)


53

Recapitulando
54
Recapitulando...
 Leitura e releitura do manual dos testes e compreensão
dos pressupostos teóricos que sustentam a construção
do teste psicológico.
 Conferência do material e organização do espaço: acesso,
Iluminação, ventilação, cronômetro, material gráfico e
outros recursos importantes.
 Interferências na aplicação: possibilidades de manejo e
suspensão da aplicação..
55
Referências da aula
 ALCHIERI, J.C.; CRUZ, R.M. Avaliação Psicológica:
conceitos, métodos e instrumentos. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2010 – Coleção Avaliação Psicológica
 HUTZ, C.S.; BANDEIRA, D.R.; TRENTINI, C.M. Psicometria.
Porto Alegre: Artmed, 2015.
 BAPTISTA, M.; TEODORO, M & CREMASCO, G. Avaliação
Psicológica no suicídio. Pág. 616 – 621, 2019

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