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Avaliação como um processo

Muitos nomes e suas definições!

Avaliação psicológica
Psicodiagnóstico
Testagem Psicológica
Psicometria
• Avaliação Psicológica é definida como um processo estruturado de investigação de fenômenos
psicológicos, composto de métodos, técnicas e instrumentos, com o objetivo de prover
informações à tomada de decisão, no âmbito individual, grupal ou institucional, com base em
demandas, condições e finalidades específicas. (Res. CFP 009/18, art. 1º)

• O psicodiagnóstico é “um procedimento científico de investigação e intervenção clínica,


limitado no tempo, que emprega técnicas e/ou testes com o propósito de avaliar uma ou mais
características psicológi­cas, visando um diagnóstico psicológico (descritivo e/ou dinâmico),
construído à luz de uma orientação teórica que subsidia a compreensão da situa­ção avaliada,
gerando uma ou mais indicações terapêuticas e encaminhamentos.” (Krug, Trentini e Bandeira,
2016).
Logo, uma é subconjunto da outra
(especialização)
• Técnicas
Avaliação psicológica • Fundamentação
• Ciência

• Características e demandas
específicas do universo da clínica
• Público alvo específico
Psicodiagnóstico • Tipo de relação
• Tipo de demanda
• Uso da avaliação
E a Testagem e
Psicometria?
Relação com a testagem e com a psicometria

• Técnicas
Avaliação psicológica • Fundamentação
• Ciência
Psicometria

Testes Psicológicos
• Características e demandas
específicas do universo da clínica
• Público alvo específico
Psicodiagnóstico • Tipo de relação
• Tipo de demanda
• Uso da avaliação
Voltando para a avaliação
como um processo
O que é um processo?

Série de etapas/procedimentos Transformação


Para que ele serve mesmo?
• Por que alguém buscaria uma avaliação psicológica?
Descrever funcionamento atual do indivíduos

Identificar necessidades terapêuticas


Meios para orientar na
Monitorar evolução
resolução de problemas
Oferecer devolutiva

Outros?

• A própria noção de transtorno...

• Como fazer, então?


• Mas... Antes disso...
• Alguém sabe o que é o método científico?
Observação da natureza
Qual é a sua principal diferença do senso comum?
• Falseamento! Elaboração de uma
pergunta
Suas etapas?
Qual a relação disso com esta disciplina? Produção de uma resposta
provisória (Hipótese)
• A avaliação psicológica é a área intrinsecamente
responsável por possibilitar que teorias psicológicas
Teste desta hipótese
possam ter seus postulados teóricos testados, falseados ou (Tentativa de falseá-la)
corroborados a partir de sua operacionalização em eventos
observáveis (Primi, 2003).
Uso do resultado para
formulação de conclusões
Comparando o método científico com o
processo de avaliação psicológica
Recebimento da queixa
Observação da natureza
Compreensão mútua da demanda

Elaboração de uma Formulação de hipóteses diagnósticas


pergunta
Seleção de Técnicas

Produção de uma resposta


Estruturação de um plano de trabalho
provisória (Hipótese)

Aplicação deste plano de trabalho


Teste desta hipótese
(Tentativa de falseá-la) Correção dos instrumentos

Integração dos dados


Uso do resultado para
formulação de conclusões Comunicação
Destrinchando...
Recebimento da queixa
• O problema que seu cliente está trazendo
Compreensão mútua da demanda - Dificuldades;

- Obstáculos não identificados;


Formulação de hipóteses diagnósticas
- Dores;
Seleção de Técnicas
- Objetivos pessoais;
Estruturação de um plano de trabalho - Aquilo que ele quer, mas, no momento, não tem ou não
consegue.
Aplicação deste plano de trabalho
• Ele não sabe psicologia
Correção dos instrumentos
- Pra ele, pode estar tudo coisado/negoçado,
Integração dos dados
- O senso comum e a autoavaliação são problemáticos.

Comunicação
Recebimento da queixa
• A importância de transformar a queixa em algo a ser
Compreensão mútua da demanda trabalhado

Formulação de hipóteses diagnósticas • Por que a compreensão precisa ser mútua?


Sujeito mais ativo que passivo.
Seleção de Técnicas
Motivação para as técnicas.
Estruturação de um plano de trabalho
- Quem é que fornece todos os dados para a avaliação?

Aplicação deste plano de trabalho Facilidade para devolução.

Correção dos instrumentos

Integração dos dados

Comunicação
Recebimento da queixa
• Respostas provisórias a:
Compreensão mútua da demanda O que pode estar causando a queixa?

O que pode estar piorando a queixa?


Formulação de hipóteses diagnósticas
O que pode explicar a queixa?
Seleção de Técnicas
O que mais eu posso investigar que pode ajudar a entender o caso?
Estruturação de um plano de trabalho
• Como elaborar boas hipóteses diagnósticas?
Aplicação deste plano de trabalho

Correção dos instrumentos

Integração dos dados

Comunicação
Recebimento da queixa • Tudo aquilo que for necessário para testar as hipóteses diagnósticas
Quantos Testes/Técnicas?
Compreensão mútua da demanda
Quantos forem necessários para
a) Testes psicológicos aprovados pelo CFP Quantas entrevistas? testar/falsear a Hipótese Diagnóstica
para uso profissional
Formulação da a) Técnicase edoinstrumentos não
psicóloga
de hipóteses diagnósticas Quanto tempo precisa durar?
psicológicos que possuam respaldo da
psicólogo e/ou;
literatura científica daQuantos
área eencontros?
que
Seleção de Técnicas
respeitem
b) Entrevistas psicológicas, anamneseo Código de Ética e as
• Mas... Pode tudo?
garantias da legislação da profissão;
e/ou; Estruturação de um plano de trabalho
Métodos fundamentais e complementares A impossibilidade de
c) Protocolos ou registros b) Documentos
observaçãotécnicos, tais
Foco na como(se ajudar, deve)
demanda conclusões categóricas
Aplicação deste plano de
de trabalho
protocolos ou relatórios de equipes
de comportamentos obtidos • A importância de múltiplas técnicas ou
individualmente ou por multiprofissionais.
meio de processo
Correção dos instrumentos
grupal e/ou técnicas de grupo. • Uso de critérios nomotéticos (baseados em normas) e idiográficos (específicos
Pedrinho molhadodo
Integração dos dados indivíduo).

• Organizar em função da capacidade do cliente atender os procedimentos


Comunicação
• Pode ser que você precise de ainda mais instrumentos?
Já terminou de falsear, com segurança, todas as hipóteses diagnósticas?
Recebimento da queixa
• Função principal: Ajudar o cliente a resolver o problema
Compreensão mútua da demanda
• Abordar, tipicamente
Formulação de hipóteses diagnósticas Diagnóstico
• Resposta às perguntas
Seleção de Técnicas
• Descrição da situação
Estruturação de um plano de trabalho Prognóstico
• Possíveis desdobramentos
Aplicação deste plano de trabalho
• Dificuldades que podem se manifestar no futuro
Correção dos instrumentos
Sugestões de encaminhamento

Integração dos dados • Reabilitação?

• Ajuste ambiental?
Comunicação
• Orientação aos familiares/demais profissionais envolvidos?

• Não basta apresentar resultados, seu cliente precisa entender


Um processo interativo e
iterativo
ITERATIVO QUER DIZER QUE FAZ VOLTAS.
Recebimento da queixa: Correção/análise dos instrumentos e técnicas:
Escuta dos elementos que levaram à busca do Atenção à teoria e ao procedimento utilizado na
serviço. criação/validação delas

Compreensão da demanda:
Integração dos resultados
Elaboração, junto do cliente e do paciente, dos
Gerar uma “imagem” única sobre o resultado da
possíveis elementos que geraram a queixa
investigação, uma conclusão
(elaboração de hipóteses diagnósticas).

Criação de um plano de trabalho:


Formular conclusões sobre o processo
Em função das hipóteses diagnósticas, selecionar
Se não for possível, pode ser necessário rever a
um conjunto de técnicas que permite o
demanda ou instrumentos
falseamento dessas hipóteses.

Caminho Feliz

Execução do plano de trabalho: Comunicação


Atenção ao seu efeito no paciente, cliente e Elemento de psicoeducação sobre a) resultados da Quando há a
própria demanda (pode levar à reformulação do investigação b) prognóstico e c) sugestão de necessidade
plano ou da hipótese diagnóstica) encaminhamentos de ajustes

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