• Verificar o funcionamento psíquico • Segundo a Resolução CFP nº 07/2003, “os resultados das avaliações devem considerar e analisar os condicionantes históricos e sociais e seus efeitos no psiquismo, com a finalidade de servirem como instrumentos para atuar não somente sobre o indivíduo, mas na modificação desses condicionantes que operam desde a formulação da demanda até a conclusão do processo de avaliação psicológica” A AVA L I A Ç Ã O P S I C O L Ó G I C A
• Primordial que seja objetiva
• É a base para tomada de decisão • Pautará a atuação do Psicólogo A AVA L I A Ç Ã O P S I C O L Ó G I C A • Inteligência • Personalidade • Atenção • Memória • Transtornos mentais • Dentre outros construtos AVA . P S I . R E S P O N D E Q U E S T Õ E S COMO... • Quais recursos internos um indivíduo possui para resolução de problemas? • Quais características do adotante aumentaria o bem-estar de uma determinada criança que aguarda uma adoção? • Qual a evolução do declínio cognitivo de um paciente com Alzheimer? • O aluno com dificuldade de aprendizagem tem problemas cognitivos? • Quadros de tristeza e falta de energia seria um quadro depressivo? • Dificuldade de relacionamentos, comportamento impulsivo configuraria um quadro de Borderline? • Evolução do caso pré e pós tratamento O PSICÓLOGO UTILIZANDO AVA . P S I • Mede variáveis • Compara padrões • Testa hipóteses • Informações cientificamente fundamentadas • Lei 4.119/62, o profissional a liberdade para escolher quais serão as técnicas a serem utilizadas, desde seja pautada no objetivo das características psicológicas a serem investigadas (Ex: avaliação de seleção deve usar instrumentos para esta finalidade) • Avaliação Psicológica, outrora em crise, está em alta O B J E T I V O D A AVA . P S I • Triagem de sintomas • Diagnóstico • Verificar determinadas características psicológicas • Verificar diferenças Individuais NÃO É O B J E T I V O D A AVA . P S I • Julgamentos morais • Estabelecer critério de certo ou errado • Prejudicar o avaliando PLANEJAMENTO E REALIZAÇÃO D A AVA L I A Ç Ã O P S I C O L Ó G I C A
• 1- Contexto que a avaliação está sendo realizada
• 2- Propósito da avaliação psicológica • Número de sessões • 3- Construtos Psicológicos a serem investigados • Questões a serem respondidas • 4- Adequação das características dos instrumentos • Instrumentos e técnicas (indivíduo/grupo) • 5- Condições técnicas, metodológicas e operacionais do instrumentos de avaliação 1 4 E TA PA S D E U M P R O C E S S O AVA L I A T I V O • 1 – o recebimento da demanda • 2 – caracterização do objeto de estudos • 3 – análise da demanda, esclarecimento do fenômeno psicológico e levantamento de hipóteses iniciais • 4 – definição do objeto de avaliação • 5 – definição do tipo de avaliação 1 4 E TA PA S D E U M P R O C E S S O AVA L I A T I V O • 6 – elaboração do planejamento técnico • 7 – enquadramento/contrato de trabalho • 8 – aplicação do plano estabelecido • 9 – levantamento, análise e interpretação de dados coletados por diferentes técnicas • 10 – integração dos resultados dos instrumentos e técnicas 1 4 E TA PA S D E U M P R O C E S S O AVA L I A T I V O • 11 – elaboração de enquadramento teórico correlacionado aos resultados analisados • 12 – elaboração de sínteses conclusiva e elaboração de documento conclusivo da avaliação • 13 – escolha de procedimentos para a devolução de resultados • 14 – devolução dos resultados 26 COMPETÊNCIAS SEGUNDO O IBAP
• 1) Conhecer os aspectos históricos da avaliação – isso permite que o avaliador possa
situar no contexto avaliativo evitando cometer erros antigos, e assim, potencializar seu processo
• 2) Conhecer a legislação pertinente a avaliação psicológica – conhecer cada legislação
pertinente, como resoluções do conselho federal de psicologia, isso permite que o psicólogo se mantenha atualizado quanto aos avanços científicos na área, bem como as demandas sociais emergentes, além de um atendimento respeitoso e ético 26 COMPETÊNCIAS SEGUNDO O IBAP • 3) Considerar os aspectos éticos na avaliação – comunicar as informações relevantes sobre o processo de avaliação, a correta administração dos instrumentos, a emissão de documentos fundamentos cientificamente, ter uma postura ética nas relações e na sociedade • 4) Condições de ambiente físico para a aplicação dos testes – o avaliador deve apresentar condições físicas necessárias que minimizem interferências durante a aplicação, com espaço físico que garanta conforto para o avaliando, clima adequada, emissão de ruídos, entre outros aspectos 26 COMPETÊNCIAS SEGUNDO O IBAP • 5) Compreensão da avaliação psicológica enquanto processo – compreender a avaliação como um processo que envolve instrumentos diferentes dos testes (que é apenas um dos instrumentos), visando a integração dos dados coletados por esses diferentes aparatos investigativos
• 6) Conhecimento sobre funções, origem, natureza e uso dos testes na avaliação – o
profissional necessita de um bom conhecimento dos instrumentos, o construto que este avalia, forma de aplicação, custos, público-alvo 26 COMPETÊNCIAS SEGUNDO O IBAP
• 7) Conhecimento sobre a construção de instrumentos – possibilita ao
profissional compreender o uso adequado dos instrumentos a partir de sua amostra normativa de construção, evidencias de validade e precisão;
• 8) Conhecimentos sobre validade, precisão, normatização e padronização –
auxilia o profissional na correção e interpretação dos testes, como, por exemplo, a utilização de normas em escolas públicas e privadas. 26 COMPETÊNCIAS SEGUNDO O IBAP • 9) Saber escolher e interpretar tabelas normativas dos testes – os testes apresentam tabelas por idade, sexo, tipo de escola, e a escolha equivocada pode provocar a imprecisão de resultados e interpretação • 10) Consequências sociais da avaliação psicológica – a utilização inadequada de instrumentos pode ocasionar em resultados que indicarão intervenções e respostas inadequadas; • 11) Saber avaliar fenômenos humanos de ordem cognitiva, afetiva e comportamental – o psicólogo deve ter conhecimentos em áreas como aprendizagem, desenvolvimento, psicopatologia, personalidade e processos cognitivos, e integrar esses conceitos ao contexto sócio-histórico do indivíduo ou do grupo 26 COMPETÊNCIAS SEGUNDO O IBAP
• 12) Conhecimento sobre os fundamentos psicométricos e do fenômeno
avaliado – é necessário conhecer a fundamentação teórica do construto que está sendo avaliado. Por exemplo, se o avaliador utiliza um instrumento que avalie ansiedade é imprescindível que conheça a teoria que explica o que é ansiedade e sua sintomatologia; • 13) apresenta as mesmas observações, porém com testes de natureza projetiva e/ou expressiva 26 COMPETÊNCIAS SEGUNDO O IBAP • 14) Administrar, corrigir, interpretar e redigir os resultados – os procedimentos de avaliação apontam a direção que o avaliador deve conduzir os instrumentos, ou seja, qualquer aplicação que fuja dos normas implica em resultados incorretos e interpretações equivocadas. Todo teste psicológico segue regras que perpassam da administração até a correção • 15) Seleção de instrumentos de acordo com contexto, público-alvo e objetivos da avaliação – o aplicador deve ter o conhecimento de diversos testes e assim poder escolher os instrumentos que melhor se encaixe na demanda solicitada. O uso restrito de alguns poucos instrumentos pode comprometer o processo avaliativo que exige adaptação constante por parte do profissional. Um instrumento clínico pode não funcionar em um contexto organizacional, por exemplo 26 COMPETÊNCIAS SEGUNDO O IBAP
• 16) Planejar uma avaliação de acordo com objetivos, público-alvo e contexto
– a sequência dos instrumentos, o tempo de duração, o contato com terceiros do avaliando, entre outros aspectos
• 17) Planejar o processo avaliativo e agir segundo o referencial teórico
adotado - o referencial teórico orienta o avaliador na escolha dos instrumentos que irá utilizar na avaliação 26 COMPETÊNCIAS SEGUNDO O IBAP
• 18) Conhecer as peculiaridades dos contextos de avaliação – diferenças de grupos
etários como adultos e crianças exigem estratégias diferentes, por exemplo
• 19) Estabelecimento do Rapport durante a aplicação – o estabelecimento de um
bom rapport (contato inicial, conversa com o objetivo de desenssibilização) cria uma atmosfera de conforto, de confiança e liberdade de expressão do avaliando 26 COMPETÊNCIAS SEGUNDO O IBAP
• 20) Conhecimento sobre entrevistas psicológicas – entrevistas estruturadas,
semiestruturadas, livres. As entrevistas auxiliam a corroborar as informações coletas nos testes e vice-versa
• 21) Conhecimento sobre teorias de observação – similar ao tópico anterior, as
técnicas de observação trabalham em conjunto com os outros instrumentos e possibilitam informações mais confiáveis quando as informações são comparadas 26 COMPETÊNCIAS SEGUNDO O IBAP • 22) Possibilidades e limitações do uso dos instrumentos – existem técnicas e instrumentos que são mais adequados para cada situação, porém aponta-se que o uso de somente um instrumento prejudica uma compreensão mais acurada do sujeito que está sendo avaliado;
• 23) Integração de informação de diferentes fontes – o poder de análise e síntese
de fontes diferentes de informação que dão a base fundamental para o processo de avaliação psicológica 26 COMPETÊNCIAS SEGUNDO O IBAP • 24) Fundamentar teoricamente os resultados da avaliação – o uso de uma base fundamentando a avaliação impossibilita que o profissional enviese os resultados e os deixa subjetivado excessivamente segundo uma percepção irreal dos dados; • 25) Elaboração de documentos psicológicos – os documentos devem ser construídos segundo orientações dos manuais de documentos escritos do conselho federal de psicologia e apresentar uma linguagem clara e diferenciada para cada contexto solicitante; • 26) Comunicação dos resultados e devolutiva – após a realização da avaliação o profissional informa os resultados pertinentes e possíveis intervenções a serem realizadas a partir dessa investigação inicial.
Nação tarja preta: O que há por trás da conduta dos médicos, da dependência dos pacientes e da atuação da indústria farmacêutica (leia também Nação dopamina)