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PROCESSO DE

CONSTRUÇÃO DA
AVALIAÇÃO
PSICOLÓGICA

Prof. M.e André Pereira Gonçalves


A AVA L I A Ç Ã O P S I C O L Ó G I C A

• Coletar informações sobre os pacientes


• Verificar o funcionamento psíquico
• Segundo a Resolução CFP nº 07/2003, “os resultados das avaliações devem
considerar e analisar os condicionantes históricos e sociais e seus efeitos no
psiquismo, com a finalidade de servirem como instrumentos para atuar não
somente sobre o indivíduo, mas na modificação desses condicionantes que
operam desde a formulação da demanda até a conclusão do processo de avaliação
psicológica”
A AVA L I A Ç Ã O P S I C O L Ó G I C A

• Primordial que seja objetiva


• É a base para tomada de decisão
• Pautará a atuação do Psicólogo
A AVA L I A Ç Ã O P S I C O L Ó G I C A
• Inteligência
• Personalidade
• Atenção
• Memória
• Transtornos mentais
• Dentre outros construtos
AVA . P S I . R E S P O N D E Q U E S T Õ E S
COMO...
• Quais recursos internos um indivíduo possui para resolução de problemas?
• Quais características do adotante aumentaria o bem-estar de uma determinada criança que
aguarda uma adoção?
• Qual a evolução do declínio cognitivo de um paciente com Alzheimer?
• O aluno com dificuldade de aprendizagem tem problemas cognitivos?
• Quadros de tristeza e falta de energia seria um quadro depressivo?
• Dificuldade de relacionamentos, comportamento impulsivo configuraria um quadro de
Borderline?
• Evolução do caso pré e pós tratamento
O PSICÓLOGO UTILIZANDO
AVA . P S I
• Mede variáveis
• Compara padrões
• Testa hipóteses
• Informações cientificamente fundamentadas
• Lei 4.119/62, o profissional a liberdade para escolher quais serão as técnicas a serem utilizadas,
desde seja pautada no objetivo das características psicológicas a serem investigadas (Ex: avaliação
de seleção deve usar instrumentos para esta finalidade)
• Avaliação Psicológica, outrora em crise, está em alta
O B J E T I V O D A AVA . P S I
• Triagem de sintomas
• Diagnóstico
• Verificar determinadas características psicológicas
• Verificar diferenças Individuais
NÃO É O B J E T I V O D A AVA . P S I
• Julgamentos morais
• Estabelecer critério de certo ou errado
• Prejudicar o avaliando
PLANEJAMENTO E REALIZAÇÃO
D A AVA L I A Ç Ã O P S I C O L Ó G I C A

• 1- Contexto que a avaliação está sendo realizada


• 2- Propósito da avaliação psicológica
• Número de sessões
• 3- Construtos Psicológicos a serem investigados
• Questões a serem respondidas
• 4- Adequação das características dos instrumentos
• Instrumentos e técnicas
(indivíduo/grupo)
• 5- Condições técnicas, metodológicas e operacionais do
instrumentos de avaliação
1 4 E TA PA S D E U M P R O C E S S O
AVA L I A T I V O
• 1 – o recebimento da demanda
• 2 – caracterização do objeto de estudos
• 3 – análise da demanda, esclarecimento do fenômeno psicológico e levantamento
de hipóteses iniciais
• 4 – definição do objeto de avaliação
• 5 – definição do tipo de avaliação
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AVA L I A T I V O
• 6 – elaboração do planejamento técnico
• 7 – enquadramento/contrato de trabalho
• 8 – aplicação do plano estabelecido
• 9 – levantamento, análise e interpretação de dados coletados por diferentes
técnicas
• 10 – integração dos resultados dos instrumentos e técnicas
1 4 E TA PA S D E U M P R O C E S S O
AVA L I A T I V O
• 11 – elaboração de enquadramento teórico correlacionado aos resultados
analisados
• 12 – elaboração de sínteses conclusiva e elaboração de documento conclusivo da
avaliação
• 13 – escolha de procedimentos para a devolução de resultados
• 14 – devolução dos resultados
26 COMPETÊNCIAS SEGUNDO O IBAP

• 1) Conhecer os aspectos históricos da avaliação – isso permite que o avaliador possa


situar no contexto avaliativo evitando cometer erros antigos, e assim, potencializar seu
processo

• 2) Conhecer a legislação pertinente a avaliação psicológica – conhecer cada legislação


pertinente, como resoluções do conselho federal de psicologia, isso permite que o
psicólogo se mantenha atualizado quanto aos avanços científicos na área, bem como
as demandas sociais emergentes, além de um atendimento respeitoso e ético
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• 3) Considerar os aspectos éticos na avaliação – comunicar as informações
relevantes sobre o processo de avaliação, a correta administração dos
instrumentos, a emissão de documentos fundamentos cientificamente, ter uma
postura ética nas relações e na sociedade
• 4) Condições de ambiente físico para a aplicação dos testes – o avaliador deve
apresentar condições físicas necessárias que minimizem interferências durante
a aplicação, com espaço físico que garanta conforto para o avaliando, clima
adequada, emissão de ruídos, entre outros aspectos
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• 5) Compreensão da avaliação psicológica enquanto processo – compreender a
avaliação como um processo que envolve instrumentos diferentes dos testes (que é
apenas um dos instrumentos), visando a integração dos dados coletados por esses
diferentes aparatos investigativos

• 6) Conhecimento sobre funções, origem, natureza e uso dos testes na avaliação – o


profissional necessita de um bom conhecimento dos instrumentos, o construto que
este avalia, forma de aplicação, custos, público-alvo
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• 7) Conhecimento sobre a construção de instrumentos – possibilita ao


profissional compreender o uso adequado dos instrumentos a partir de sua
amostra normativa de construção, evidencias de validade e precisão;

• 8) Conhecimentos sobre validade, precisão, normatização e padronização –


auxilia o profissional na correção e interpretação dos testes, como, por
exemplo, a utilização de normas em escolas públicas e privadas.
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• 9) Saber escolher e interpretar tabelas normativas dos testes – os testes apresentam tabelas por
idade, sexo, tipo de escola, e a escolha equivocada pode provocar a imprecisão de resultados
e interpretação
• 10) Consequências sociais da avaliação psicológica – a utilização inadequada de instrumentos
pode ocasionar em resultados que indicarão intervenções e respostas inadequadas;
• 11) Saber avaliar fenômenos humanos de ordem cognitiva, afetiva e comportamental – o
psicólogo deve ter conhecimentos em áreas como aprendizagem, desenvolvimento,
psicopatologia, personalidade e processos cognitivos, e integrar esses conceitos ao contexto
sócio-histórico do indivíduo ou do grupo
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• 12) Conhecimento sobre os fundamentos psicométricos e do fenômeno


avaliado – é necessário conhecer a fundamentação teórica do construto que
está sendo avaliado. Por exemplo, se o avaliador utiliza um instrumento que
avalie ansiedade é imprescindível que conheça a teoria que explica o que é
ansiedade e sua sintomatologia;
• 13) apresenta as mesmas observações, porém com testes de natureza
projetiva e/ou expressiva
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• 14) Administrar, corrigir, interpretar e redigir os resultados – os procedimentos de avaliação
apontam a direção que o avaliador deve conduzir os instrumentos, ou seja, qualquer aplicação
que fuja dos normas implica em resultados incorretos e interpretações equivocadas. Todo teste
psicológico segue regras que perpassam da administração até a correção
• 15) Seleção de instrumentos de acordo com contexto, público-alvo e objetivos da avaliação – o
aplicador deve ter o conhecimento de diversos testes e assim poder escolher os instrumentos que
melhor se encaixe na demanda solicitada. O uso restrito de alguns poucos instrumentos pode
comprometer o processo avaliativo que exige adaptação constante por parte do profissional. Um
instrumento clínico pode não funcionar em um contexto organizacional, por exemplo
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• 16) Planejar uma avaliação de acordo com objetivos, público-alvo e contexto


– a sequência dos instrumentos, o tempo de duração, o contato com terceiros
do avaliando, entre outros aspectos

• 17) Planejar o processo avaliativo e agir segundo o referencial teórico


adotado - o referencial teórico orienta o avaliador na escolha dos
instrumentos que irá utilizar na avaliação
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• 18) Conhecer as peculiaridades dos contextos de avaliação – diferenças de grupos


etários como adultos e crianças exigem estratégias diferentes, por exemplo

• 19) Estabelecimento do Rapport durante a aplicação – o estabelecimento de um


bom rapport (contato inicial, conversa com o objetivo de desenssibilização) cria
uma atmosfera de conforto, de confiança e liberdade de expressão do avaliando
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• 20) Conhecimento sobre entrevistas psicológicas – entrevistas estruturadas,


semiestruturadas, livres. As entrevistas auxiliam a corroborar as informações
coletas nos testes e vice-versa

• 21) Conhecimento sobre teorias de observação – similar ao tópico anterior, as


técnicas de observação trabalham em conjunto com os outros instrumentos e
possibilitam informações mais confiáveis quando as informações são comparadas
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• 22) Possibilidades e limitações do uso dos instrumentos – existem técnicas e
instrumentos que são mais adequados para cada situação, porém aponta-se que o
uso de somente um instrumento prejudica uma compreensão mais acurada do
sujeito que está sendo avaliado;

• 23) Integração de informação de diferentes fontes – o poder de análise e síntese


de fontes diferentes de informação que dão a base fundamental para o processo de
avaliação psicológica
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• 24) Fundamentar teoricamente os resultados da avaliação – o uso de uma base
fundamentando a avaliação impossibilita que o profissional enviese os resultados e os deixa
subjetivado excessivamente segundo uma percepção irreal dos dados;
• 25) Elaboração de documentos psicológicos – os documentos devem ser construídos
segundo orientações dos manuais de documentos escritos do conselho federal de psicologia
e apresentar uma linguagem clara e diferenciada para cada contexto solicitante;
• 26) Comunicação dos resultados e devolutiva – após a realização da avaliação o profissional
informa os resultados pertinentes e possíveis intervenções a serem realizadas a partir dessa
investigação inicial.

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