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ATIVIDADES

CURSO DE ENGENHARIA
FUNDAMENTOS DE NÃO
FÍSICA
PRESENCIAIS
EM ELETRICIDADE E
ELETROMAGNETISMO
FUNDAMENTOS
FFE22204 DE FÍSICA EM
ELETRICIDADE E
ELETROMAGNETISMO

https://portal.unila.edu.br/doutorado/ppgies/documentos-2/copy_of_palestraedisonaranha.pdf
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA

FFE - FUNDAMENTOS DE FÍSICA EM


ELETRICIDADE E ELETROMAGNETISMO

CAMPO ELÉTRICO:
NATUREZA VETORIAL DO CAMPO,
O PRINCÍPIO DE SUPERPOSIÇÃO
E ELEMENTOS BÁSICOS DE CÁLCULO VETORIAL
PROFº. MARCOS NEVES
ANP - Atividades não presenciais – Semestre/2021-2
DEFINIÇÃO FÍSICA DE CAMPO
• Dada uma região no espaço tridimensional e uma grandeza física (escalar
ou vetorial), então, essa região será chamada de CAMPO se, nela, o valor
da grandeza num dado ponto depender univocamente das coordenadas
desse ponto.
• Se a grandeza for escalar (pressão, temperatura, etc.), o campo é dito
escalar.
• Se a grandeza for vetorial (força, velocidade, etc), o campo é dito vetorial.
• O valor da grandeza também pode depender do tempo. Nesse caso, o
campo é dito variável (ou dinâmico). Caso contrário, ele é dito
estacionário.
FUNÇÃO ESCALAR
Relação que associa a cada ponto do espaço, um e somente
um escalar (número real). O conjunto assim formado é
definido como Campo Escalar.
CAMPO ESCALAR
CAMPO ESCALAR
CAMPO
ESCALAR
Em um campo
escalar, um
número
é definido para
cada ponto do
espaço.
FUNÇÃO VETORIAL
Relação que associa a cada ponto do espaço um e somente
um vetor . O conjunto assim formado é definido como Campo
Vetorial.
CAMPO VETORIAL

Este campo vetorial descreve a velocidade da corrente num córrego


ou rio em várias profundidades. Velocidade é nula no leito.
CAMPO VETORIAL
Em um campo vetorial, um vetor
é definido para cada ponto do espaço.
CAMPO VETORIAL
CAMPO VETORIAL

CAMPO RADIAL
VETORIAL (campos
vetoriais cujo módulo
depende apenas da
distância até a origem)
CAMPO VETORIAL
CAMPO
VETORIAL
COEXISTÊNCIA NOS PROCESSOS FÍSICOS REAIS
DO CAMPO VETORIAL E CAMPO ESCALAR
“Na grande maioria da situações práticas os campos escalares e
vetoriais coexistem. Quando resolvemos tratar uma peça
termicamente, surge um campo térmico (escalar) com temperaturas
diferentes para diversos pontos do domínio (peça), com isso, por
efeito de dilatação, acaba provocando um campo de tensões
(vetorial), chamado de tensões térmicas. Num escoamento de um
fluido, naturalmente tem-se um campo de pressões (escalar)
associado a um campo de velocidades (vetorial). Num processo de
usinagem, o ato de cortar o metal, imprime um campo de
deformações (vetorial) gerando calor e consequentemente um
campo de temperaturas (escalar) associado.”
PRINCÍPIO DA SUPERPOSIÇÃO
(SOMA VETORIAL)
“QUANDO DUAS CARGAS EXERCEM
FORÇAS SOBRE UMA TERCEIRA CARGA,
A EXPERIÊNCIA MOSTRA QUE A FORÇA
TOTAL EXERCÍDA SOBRE A TERCEIRA
CARGA É DADA PELA SOMA VETORIAL
DAS FORÇAS QUE AS DUAS CORDAS
EXERCEM INDIVIDUALMENTE. ESSA
IMPORTANTE PROPRIEDADE,
DENOMINADA PRINCÍPIO DA
SUPORPOSIÇÃO DAS FORÇAS, E PODE
SER USA APLICADA PARA UM NÚMERO
QUALQUER DE CARGAS.”
PRINCÍPIO DA SUPERPOSIÇÃO
(SOMA VETORIAL)
“SE O EFEITO COMBINADO DE DUAS FORÇAS
ELETROSTÁTICA NÃO FOSSE SIMPLESMENTE
A SOMA VETORIAL DAS DUAS FORÇAS, MAS,
POR ALGUMA RAZÃO, A PRESENÇA DE UMA
AFETASSE A INTENSIDADE DA OUTRA,
NOSSO MUNDO SERIA MUITO DIFÍCIL DE
COMPREENDER E ANALISAR.”
PRODUTO ESCALAR
PRODUTO VETORIAL
OPERADOR NABLA

• O operador Nabla aplicado sobre um campo escalar (f) define um


campo vetorial chamado de Gradiente de f.
• O produto escalar do operador Nabla com um campo vetorial, F,
define um campo escalar chamado de Divergente de F.
• Produto vetorial do operador Nabla com um campo vetorial, F,
define um novo campo vetorial chamado de Rotacional de F.
GRADIENTE
O gradiente de uma função escalar, calculado num dado
ponto, é um vetor cujo módulo representa a máxima taxa de
variação de crescimento dessa função naquele ponto.

A coisa mais importante para se lembrar sobre o


gradiente: o gradiente de F, se avaliado no ponto (x0​,y0​)
apontará para a direção onde a subida é mais íngreme.
GRADIENTE
• Sua importância se deve ao fato de ser uma função
vetorial que estabelece a intensidade, direção e
sentido da maior taxa de crescimento da função F
num dado ponto do espaço, neste caso o R3.
• O gradiente tem uma propriedade geométrica de
grande importância, veja: Considere a superfície
equipotencial (de nível) definida por F (x y z) = k ,
o gradiente de F para qualquer ponto da superfície
é o vetor ortogonal (normal) a mesma, veja a
figura.
GRADIENTE
DIVERGENTE
Fisicamente, o divergente é interpretado como um fluxo pontual.
O divergente de um vetor, mede a variação do fluxo desse vetor.
DIVERGENTE
“Fisicamente, o divergente de um campo vetorial de certa
forma mede o grau de dispersão ou como o nome diz
divergência dos vetores na vizinhança de um dado ponto.
Num escoamento, o divergente da velocidade mostraria que o
fluido está se expandindo (caso positivo) ou comprimindo
(caso negativo). Pode simbolizar também a perda de massa
local (se positivo) ou ganho de massa local (se negativo) para
uma região infinitesimal do espaço, isso, quando verificado
sobre um campo de vazão mássica”
DIVERGENTE
• O divergente pode ser entendido no
contexto da Mecânica dos fluidos como:
Se F(x,y,z) é a velocidade de um fluido, então,
divF representa a taxa líquida de variação,
com relação ao tempo, da massa de fluido
que passa pelo ponto P(x, y, z)
Em outras palavras, divF, calculado num
ponto (x0 , y0 , z0) mede a tendência de um
fluido deferir no ponto (x0 , y0 , z0).
DIVERGENTE

Uma fonte de campo magnético é


ao mesmo tempo fonte e sorvedouro do campo
ROTACIONAL
• O vetor rotacional está associado com rotações.
• Se F representa um campo de velocidades em Mecânica dos
fluidos, por exemplo, então, partículas próximas de um
ponto (x0 , y0 , z0), tendem a rodar em torno do eixo que
aponta para a direção definida pelo rotF calculado nesse
ponto.
ROTACIONAL
“o rotacional mede num campo vetorial, a
rotação dos vetores numa vizinhança de um
ponto, isto é, a intensidade será dada pelo
comprimento do vetor rot V , o eixo de
rotação será definido pela direção do vetor e o
sentido de rotação será positivo (regra da mão
direita).
O rotacional do campo de velocidades traduz
de forma brilhante o estado de rotação local,
isto é, seu valor é exatamente igual ao dobro
da velocidade angular.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos fundamentais da Matemática. Lisboa,


Livraria Sá da Costa Editora, 9ª edição, 1989.
• REBELLO. Notas de aula. mai/2008 (rev. out/2009)
http://joinville.ifsc.edu.br/~dani.prestini/
• https://pt.khanacademy.org/math/multivariable-calculus/greens-theorem-
and-stokes-theorem/divergence-theorem-articles/a/2d-divergence-theorem

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