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Estudo do dipolo de Hertz (1)

O dipolo de Hertz é um dipolo elementar de


comprimento infinitamente pequeno e espessura
infinitamente fina, no qual a distribuição de
corrente é admitida constante.
Coordenadas esféricas
Varia de a +
Varia de 0 a
Vector na direcção do raio
Vector no plano vertical que contém o dipolo
e é perpendicular a
Vector horizontal e perpendicular a

, e são perpendiculares entre si.


Estudo do dipolo de Hertz (2)
Através das equações de Maxwell chega-se aos
seguintes resultados:
Campo electromagnético a longa distância

Os termos em e são desprezáveis em face dos


termos em .
Conclusões (1)
• está no plano vertical que contém o dipolo e a
direcção de propagação.
• e são perpendiculares entre si e à direcção de
propagação.
• e são proporcionais e a constante de
proporcionalidade é:
Conclusões (2)
• A constante de proporcionalidade tem as
dimensões de uma impedãncia e é chamada
“impedância característica do espaço livre” ()

• e estão em fase.
• Os campos atenuam-se com o factor
• O factor comprova que o campo
electromagnético se propaga de forma
ondulatória.
Conceito de Superfície de Onda
• “Superfície de onda” ou “frente de onda” é o lugar geométrico dos
pontos que têm exactamente a mesma fase considerando-se,
normalmente, a fase correspondente ao máximo dos campos E e H.
• A forma da superfície de onda depente da fonte que radia o campo
electromagnético.
• Dadas as dimensões muito reduzidas da antena, se comparadas com
o ponto distante onde se quer avaliar o campo, a antena pode ser
considerada pontual e, a grandes distâncias e em zonas não muito
extensas, as superfícies de onda poderão ser consideradas
superfícies planas.
• Como E e H estão em fase (atingem o máximo ao mesmo tempo), as
superfícies de onda do campo eléctrico e do campo magnético são
coincidentes.
Superfícies de onda esféricas
Vector de Poynting (1)
• O Vector de Poynting é definido pela seguinte
expressão:

em que são expressos em função dos


seus valores eficazes.
• estão em fase no tempo mas afastados no
espaço de
Potência surfácica
• A intensidade do vector de Poynting é dada por:

• O vector de Poynting é, portanto, a potência que


passa por unidade de superfície e é
normalmente chamado por Potência Surfácica
ou Densidade de Potência.
Vector de Poynting (2)
• A intensidade do vector de Poynting é a potência
radiada que passa através da unidade de superfície, a
chamada potência surfácica.

• O vector de Poynting indica também o sentido em


que está a ser radiada a potência.
O campo eléctrico é usado para representar o
campo electromagnético

• Os campos eléctrico e magnético são inter-


dependentes e estão relacionadas pela
constante 120 .
• Sabendo-se a intensidade de um dos campos
pode-se determinar de imediato a intensidade
do outro.
• Regra geral, o campo electromagnético é
representado pelo campo eléctrico.
Polarização do campo eléctrico

Entende-se por polarização do campo o lugar


geométrico dos pontos percorridos pela
extremidade da seta do vector campo eléctrico,
num determinado ponto do espaço, na sua
variação sinusoidal.
Polarização do campo radiado pelo dipolo de
Hertz vertical (1)

• Examinando as expressões das componentes dos campos


eléctrico e magnético radiados pelo dipolo de Hertz
vertical, constata-se que o campo eléctrico só tem a
componente , que está no plano vertical que contém o
dipolo e a direcção de radiação, e que é perpendicular à
direcção de propagação.
• Porque a extremidade da seta do vector descreve um
segmento de linha, diz-se que a polarização do dipolo de
Hertz vertical é uma polarização linear.
• Como essa linha está no plano vertical, na prática, é mais
comum dizer-se que se trata de uma polarização vertical.
Polarização do campo radiado pelo dipolo de
Hertz vertical (2)
Dipolo de Hertz horizontal
Polarização do campo radiado pelo dipolo de
Hertz horizontal
Dipolo vertical real

A soma das contribuições tem que ser feita na


forma vectorial.
Análise a longa distância
Fazendo uma análise na zona distante, vemos que os
vectores elementares, que a soma das contribuições será
uma soma algébrica, que se pode obter por integração.
Comparação do dipolo real vertical com o
dipolo de Hertz vertical
• A polarização do campo continua a ser vertical.
• Os vectores continuam a ser perpendiculares entre si
e à direcção de propagação.
• Os campos e continuam a estar em fase.
• A relação mantém-se.
• Os campos e continuam a atenuar-se com o factor .
• Os campos e continuam a propagar-se com a
velocidade da luz.
Únicas diferenças

• A constante será diferente de dependendo do


comprimento do dipolo,

• O factor direccional será diferente de


dependendo também do comprimento do
dipolo.
Associação de dipolos verticais
• As mesmas duas diferenças vão existir, tudo o
resto se mantém.

• Cada antena terá a sua própria constante, que


será melhor definida em aulas futuras, e terá o
seu próprio factor direccional, não só
dependentes do comprimento dos dipolos mas
também do número de dipolos associados e
das condições técnicas com que são
associados.
Comparação do dipolo real vertical com o dipolo de Hertz vertical

A análise feita para os dipolos verticais e para as


antenas constituídas por dipolos verticais em
comparação com o dipolo de Hertz vertical, é
similar para os dipolos horizontais e antenas
constituídas por dipolos horizontais comparativa-
mente ao dipolo de Hertz horizontal.
Características das antenas
São várias as características das antenas que iremos estudar:

• Polarização
• Força cimomotriz específica
• Intensidade de radiação específica
• Diagrama de radiação
• Directividade
• Ganho
• Área de abertura efectiva
• Impedância
• Rendimento
• Largura de banda
• Coeficiente de ondas estacionárias
• Potência máxima
Polarização
• Por definição, polarização de uma antena é a
polarização do campo radiado pela antena na
zona distante.

• O tipo de polarização depende do tipo de


elementos radiantes da antena e da forma
como estão associados.

• Começaremos por estudar o caso mais geral.


Polarização elíptica (1)
• O caso mais geral é o caso em que a antena é
constituída por elementos radiantes horizontais
e verticais.
• Vamos considerar o caso simples de uma
antena constituída por um dipolo horizontal e
um dipolo vertical, alimentados pelas correntes
de intensidade:

Admite-se que:
Polarização elíptica (2)
• Aquelas correntes criam os seguintes campos
eléctricos na zona distante, que se desenvolvem
no plano perpendicular à direcção de radiação.

 
Polarização elíptica (3)
• Matematicamente, a soma de dois vectores
sinusoidais perpendiculares desfasados no
tempo não é um vector sinusoidal.

• O resultado tem um valor máximo e um valor


mínimo mas nunca passa por zero.

• Somando os dois vectores em cada instante


constata-se que a extremidade da seta do
vector resultante descreve uma elipse.
Polarização elíptica (4)

• A polarização deste tipo é chamada polarização elíptica


dextrógira (horária).
• Se , o vector resultante girará em sentido contrário e a
polarização chama-se levógira (anti-horária).
• A polarização elíptica é também conhecida por
polarização mista.
Polarização circular
• A polarização circular é uma caso particular da
polarização elíptica.
• Se e a elipse descrita pela extremidade do
vector resultante degenera numa
circunferência, e a polarização é chamada
polarização circular dextrógira ou horária.
• Se e será uma polarização circular levógira
ou anti-horária.
Polarização linear
• A polarização linear também é um caso particular
da polarização elíptica, que acontece quando
• Neste caso o campo total continua a ser um
campo sinusoidal, variando entre um máximo e
um mínimo e passando por zero.
Polarização horizontal e
polarização vertical

• As polarizações horizontais e verticais são


casos particulares da polarização linear.

• A polarização horizontal acontece quando .

• A polarização vertical acontece quando .


Força cimomotriz
• O campo eléctrico varia com o factor .
• Se E varia com , o produto E.r não varia com a
distância.
• A este produto chama-se Força Cimomotriz

• Poderíamos definir a força cimomotriz como a


intensidade do campo eléctrico a um metro de
distância da antena, o que não faria sentido porque
sabemos que o campo só varia vom o factor na zona
distante, e a um metro da antena não estamos na
zona distante.
Força cimomotriz específica (1)
• A força cimomotriz não pode ser considerada
uma característica da antena porque não
depende só do tipo de antena, depende
também do valor da corrente que alimenta a
antena e, portanto, da potência de alimentação
da antena.
• Se admitirmos que a potência de alimentação
da antena é 1 KW teremos então a chamada
Força Cimomotriz Específica da antena, que é
uma característica da antena porque só
depende do tipo de antena.
Força cimomotriz específica (2)
Resumindo:
• A intensidade do campo eléctrico E, num determinado
ponto do espaço, depende do tipo da antena de emissão,
da potência de alimentação da antena e da distância a que
esse ponto se encontra.
• A força cimomotriz , na direcção desse ponto, depende do
tipo de antena e da potência de alimentação.
• A força cimomotriz específica depende somente do tipo de
antena.
• A força cimomotriz específica é portanto uma característica
técnica da antena e é, normalmente definida pelo seu valor
máximo, ou seja, na direcção de radiação máxima.
Exemplo de aplicação
Qual a expressão para determinar a força cimomotriz
específica do dipolo de Hertz?
A intensidade do campo eléctrico é dado pela expressão:

A força cimomotriz será:

Para calcularmos o valor da força cimomotriz específica,


teríamos que determinar o valor da corrente para a
potência de 1 KW.
Potência surfácica (1)
• Potência surfácica é a potência radiada que
passa através de uma unidade de superfície, é
portanto uma densidade de potência radiada.
• Na forma diferencial, e para uma antena de
polarização horizontal:

• Para uma antena de polarização vertical:

em que e são os valores eficazes dos campos.


Potência surfácica (2)
Para uma antena de polarização elíptica:

Se quisermos calcular a potência radiada através


de uma superfície S, não temos mais do que
integrar:
Intensidade de radiação (1)
Da equação da potência surfácica tira-se:

Se considerarmos o cone elementar com o vértica


na antena:

𝑑Ω 𝑟 𝑑𝑆
Intensidade de radiação (2)

Desta expressão tira-se outra noção de densidade de


potência radiada, que é a potência radiada por unidade
de ângulo sólido e que se chama Intensidade de
Radiação.

Como:
Intensidade de radiação específica
• A intensidade de radiação não depende da distância
mas depende da potência de alimentação de antena.
• Se admitirmos que a potência de alimentação é 1 KW,
teremos a intensidade de radiação específica que só
depende do tipo de antena e, portanto, é uma
característica da antena.
• Aintensidade de radiação específica é normalmente
definida para a direcção de radiação máxima.
• A intensidade de radiação específica está relacionada
com a força cimomotriz específica pela expressão:
Potência surfácica vs Intensidade de Radiação (1)

• Potência surfácica:
Como o campo se atenua com o factor , a
potência surfácica atenua-se com .
Potência surfácica vs Intensidade de
Radiação (2)
• Intensidade de radiação:

A força cimomotriz é constante porque E se atenua


cim o factor e, portanto, a intensidade de radiação é
constante para qualquer valor de .
Factor direccional da antena
•Não existe nenhuma antena que radie igualmente em todas as
direcções. De uma forma geral, o campo eléctrico radiado por uma
antena varia com os ângulos e .
•Por razões de simetria, para os dipolos verticais o campo eléctrico só
varia com .
•Por exemplo, para o dipolo de Hertz vertical:

•O dipolo de Hertz vertical tem, portanto, características


direccionais: tem a radiação máxima para e radiação nula para .
• é o factor direccional (factor de directividade ou função de
directividade) do dipolo de Hertz.
•No caso mais geral, o factor direccional varia com e .
Diagrama de radiação da antena
• À representação gráfica do factor direccional chama-se
diagrama de radiação da antena.
• Dado que a antena radia para todo o espaço, este
digrama teria que ser traçado a três dimensões, o que
não é tarefa fácil.
• Na prática escolhem-se, na maioria dos casos, dois
planos principais, o plano horizontal e o plano vertical,
e traçam-se os diagramas de radiação nestes planos.
• Ao diagrama no plano horizontal chama-se o diagrama
azimutal, e ao diagrama no plano vertical chama-se
diagrama zenital.
Diagramas de radiação do dipolo de Hertz

• Diagrama de radiação no plano horizontal :


O campo não varia com . No plano horizontal , o campo
é igual em todas as direcções.
Diagramas de radiação do dipolo de Hertz

• Diagrama de radiação no plano vertical:


Diagrama deradiação do dipolo de Hertz a 3
dimensões
Ângulo de abertura do diagrama de
radiação
• O ângulo de abertura do diagrama de radiação de
uma antena, é o ângulo em que a intensidade de
radiação nunca é inferior a metade da intensidade
de radiação máxima.
• Os pontos limites que definem o ângulo são
chamados os pontos de meia potência.
• Como os diagramas de radiação são traçados em
função da força cimomotriz e não da intensidade
de radiação, os pontos de maia potência, em
termos de força cimomotriz são da força
cimomotriz máxima, visto que:
Ângulo de abertura do diagrama de
radiação da antena
Pontos de meia potência em dB’s (1)
• Por definição, os pontos de meia potência são os
pontos onde a intensidade de radiação é metade
do seu valor na direcção de radiação máxima.
• Tomando como referência a intensidade de
radiação específica na direcção de radiação
máxima

Se
Se
Pontos de meia potência em dB’s (2)
Tendo em conta que os diagramas de radiação são
traçados em função da força cimomotriz específica e
não da intensidade de radiação específica, teremos
para os pontos de meia potência:
Directividade da antena
• A directividade de uma antena é definida pela relação entre
a intensidade de radiação da antena na direcção de
radiação máxima e a intensidade de radiação média da
antena.

Potência radiada pela antena


• Para antenas muito directivas pode-se usar a expressão:

Ângulo de abertura do diagrama de radiação no plano


vertical
Ângulo de abertura do diagrama de radiação no
plano horizontal
Ganho da antena (1)
• Vimos que os diagramas de radiação nos planos
horizontal e vertical, com os seus ângulos de
abertura, dão uma boa indicação das
características de directividade da antena.
• Mas existe também um processo matemático
através do que se chama o ganho da antena.
• Neste processo faz-se a comparação da intensidade
de radiação da antena numa certa direcção com a
intensidade de radiação de uma antena bem
conhecida tomada como referência.
Ganho da antena (2)

Ganho em dB’s
Intensidade de radiação específica na
direcção em que se pretende determinar
o ganho
Intensidade de radiação específica da
antena de referência na mesma direcção
Ganho da antena (3)

Embora o ganho possa ser calculado para


qualquer direcção de radiação da antena,
quando dizemos tem, por exemplo, 10 dB de
ganho estamos a referirmo-nos ao ganho da
antena na direcção de radiação máxima.
Antenas de referência

Só há 3 antenas que são usadas na determinação


do ganho da antena:
• Antena isotrópica.

• Dipolo de meia onda,

• Antena vertical curta posta ao solo


Antena isotrópica
• Entende-se por antena isotrópica uma antena
fictícia que radia com a mesma intensidade
em todas as direcções e não tem perdas.
• É uma antena fictícia pois que todas as
antenas reais são directivas, radiando com
mais intensidade em certas direcções.
• É, no entanto, muito usada como referência
na determinação, principalmente no domínio
das antenas de microondas.
Intensidade de radiação específica da
antena isotrópica

Para :
Força cimomotriz específica
da antena isotrópica

Para :
Força cimomotriz específica
da antena isotrópica

Para :
Ganho isotrópico
Ganho isotrópico é o ganho quando se toma
como referência a antena isotrópica.

Sabendo que:
O dipolo de meia onda como antena de
referência

• O dipolo de meia onda é usado como antena


de refência nas bandas de frequência em que
as antenas são constituídas por dipolos.

• É o que acontece nas bandas de ondas curtas,


VHF e também nas frequências mais baixas da
banda de UHF.
Dipolo de meia onda
• O dipolo de meia onda é um dipolo com um
comprimento igual a 𝜆/2 e com a seguinte
distribuição de corrente:

• A teoria demonstra que o dipolo de meia onda,


admitido sem perdas, tem uma força cimomotriz
específica de 222 V e uma intensidade de radiação
específica de 131 W/uas.
Ganho relativo ao dipolo de meia onda
Relação entre o ganho isotrópico e o ganho
em relação ao dipolo
Antena vertical curta posta ao solo (1)
• A antena vertical curta posta ao solo é constituída
por um condutor metálico de comprimento
inferior a , montado em relacão ao solo como
indica a figura:
Antena vertical curta posta ao solo (2)
• Nas frequências muito baixas (ondas longas e
ondas médias), o comprimento de onda é
demasiado elevado tornando irrealizável a antena
de dipolos.
• As antenas usadas nestas bandas de frequências
são as antenas verticais postas ao solo, que têm
normalmente de altura.
• A antena vertical curta posta ao solo é a mais
elementar das antenas verticais postas ao solo e,
por isso, é usada como antena de referência para
o calculo do ganho deste tipo de antenas.
Antena vertical curta posta ao solo (2)
• Nas frequências muito baixas (ondas longas e
ondas médias), o comprimento de onda é
demasiado elevado tornando irrealizável a antena
de dipolos.
• As antenas usadas nestas bandas de frequências
são as antenas verticais postas ao solo, que têm
normalmente de altura.
• A antena vertical curta posta ao solo é a mais
elementar das antenas verticais postas ao solo e,
por isso, é usada como antena de referência para
o calculo do ganho deste tipo de antenas.
Ganho relativo à antena vertical curta
• Demonstra-se que a antena vertical curta posta ao
solo, admitida sem perdas, tem as seguintes
características:

• O ganho de uma antena vertical posta ao solo em


relacão à versão curta deste tipo de antena é:
Relação entre o ganho isotrópico e o ganho
em relação ao dipolo
Área de abertura efectiva da antena
• A área de abertura efectiva de uma antena de recepcão
é a área que multiplicada pela potência surfácica, no
ponto de recepcão e na direccão de captacão da
antena, nos dá a potência do sinal disponivel aos
terminais da antena de recepcão.
• Esta caracteristica diz-nos que a antena é
equivalente a uma superficie, com a área da
abertura efectiva, que capta a potência radiada que a
atinge perpendicularmente.
• Isto significa que quanto maior for a área de abertura
efectiva maior será o ganho da antena.
Impedância da antena
• A antena é um circuito eléctrico como outro
qualquer. Se lhe aplicarmos uma tensão ela é
percorrida por uma corrente, cujo valor
dependerá da sua impedância.
Circuito equivalente da antena

Resistência fictícia (potência dissipada=potência radiada)


Resistência fictícia (potência dissipada=perdas no cobre e nos
isoladores usados na construção da antena.)
Rendimento da antena

Potência de alimentação da antena


Potência radiada pela antena
Potência de perdas na antena
Largura de banda (1)
• As características das antenas variam com a frequência.
• Por exemplo: se construimos um dipolo de onda
completa para uma certa frequência da portadora e
depois alteramos a frequência, o dipolo deixa de ter λ
de comprimento e as suas características técnicas
alteram-se.
• Na maioria dos casos, as antenas de comunicações são
construídas em fábricas de modo a poderem trabalhar
em qualquer frequência da banda do serviço de
comunicações a que se destinam.
Largura de banda (2)
• As características técnicas não podem, contudo,
variar muito, particularmente no que respeita à
impedância e ao diagrama de radiação.
• A impedância, porque se se modifica apreciavel-
mente, resultam ondas estacionárias na linha,
com todos os problemas que daí advêm.
• O diagrama, porque se ele se altera apreciavel-
mente a zona coberta pela estação vai se
modificar.
Largura de banda (3)
• Largura de banda é a faixa de frequências em que a
antena pode trabalhar sem que as suas
características técnicas variem apreciavelmente, em
particular a impedância e o diagrama de radiação.
• Por vezes interessa que a largura de banda seja grande.
Por exemplo, uma antena de televisão para a banda de
VHF, deve trabalhar em qualquer frequência dessa
banda sem grande alteração da sua impedância e do seu
diagrama de radiação.
• Um processo de aumentar a largura de banda é usar
dipolos de grande diâmetro.
Coeficiente de ondas estacionárias da antena

• O coeficiente de ondas estacionárias da antena


informa sobre o máximo de ondas estacioárias
que a antena pode provocar, quando opera em
qualquer frequência da banda para que foi
projectada.

• Na terminologia inglesa, o coeficiente de ondas


estacionárias é chamado VSWR (“Voltage
Standing Wave Ratio”) ou simplesment SWR.
Potência máxima da antena
• Potência máxima da antena é a máxima potência que
pode ser fornecida à antena, em funcionamento
contínuo ao longo dos anos, sem danificar a antena.

• Se a potência máxima indicada pelo fabricante for


ultrapassada, os condutores da antena podem ser
queimados por excesso de corrente e os isoladores
podem ser destruídos por excesso de tensão, o
mesmo podendo acontecer a outroscomponentes
utilisados nas antenas (cabos de distribuição de
potência, “baluns”, etc.)

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