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Escola Secundária de Caneças

A casa dos bicos

História A

Madalena Rosa, nº14


Leonor Pinto, nº 26
10º LH5
Professor António Farinha
Índice
1. Introdução......................................................................................................................................3
2. Desenvolvimento..........................................................................................................................3
2.1 – O que é a Casa dos Bicos.................................................................................................3
2.2. – Evolução histórica da Casa dos Bicos.........................................................................4
2.3. – .................................................................................................................................. 5
2.5. – Quem criou a Casa dos Bicos...............................................................................7
2.6. – A arquitetura da Casa dos Bicos...........................................................................8
3. Conclusão................................................................................................................................10
4. Bibliografia/ Web grafia........................................................................................................10
1. Introdução
O núcleo arqueológico da Casa dos Bicos encontra-se na zona da Ribeirinha
(freguesia de Santa Maria Maior) e localiza-se num dos exemplos mais representativos da
arquitetura civil de Lisboa do século XVI, para além de conter vestígios de várias épocas da
história de Portugal, incluindo vestígios de à 2000 anos atrás. Um dos maiores incentivos
para a visita deste local seria os vestígios da antiga muralha de Lisboa (cerca moura). A
Casa dos Bicos também ficou conhecida como “A Casa de Brás de Albuquerque” devido ao
seu fundador. Atualmente a Casa dos Bicos é um dos núcleos do Museu de Lisboa e sede
da fundação José Saramago.

2. Desenvolvimento
2.1 – O que é a Casa dos Bicos
Tal como referido
anteriormente a Casa dos Bicos é um
núcleo arqueológico na zona da
Ribeirinha em Lisboa, foi edificada
provavelmente entre 1520 e 1523 por
ordem de Brás de Albuquerque (filho
do vice-rei) da Índia, Afonso de
Albuquerque) após o projeto ter sido
criado foi concretizado pelo arquiteto
Francisco de Arruda. Figura 1 – A Casa dos Bicos (imagem capturada durante a visita)

2.2. – Evolução histórica da Casa dos Bicos


Em 1521 a comitiva real conduziu a filha de D. Manuel, infanta D. Beatriz, até Itália
para o seu casamento com o Duque Carlos III de Sabóia. Em 1523, ao voltar a Portugal,
Brás de Albuquerque, mandou construir nos terrenos fronteiros à Ribeira Velha e à
Alfândega, um edifício inspirado nos palácios del diamanti italianos, edifício este que tinha
uma loja, uma sobreloja e 2 andares nobres.

Durante a evolução de Portugal a cidade de Lisboa teve diversas alterações, sendo


uma delas a diminuição do nível das águas. Quando a Casa dos Bicos foi construída (1523)
a sua zona era um local de luxo e uma zona ribeirinha, onde ao sair de casa se veria o rio e
dado esse facto, era fácil especular que havia vários portos de comércio marítimo nesta
zona que hoje em dia está a 500 metros da casa.
A estrutura da casa dos bicos manteve se até ao dia do terremoto de 1755, quando
os dois andares superiores se desmoronaram e a casa ficou reduzida aos andares
inferiores. Em 1772 o edifício foi reconstruído em parte, mas a estrutura quinhentista ficou
alterada, sem haver qualquer solução. Ao longo do século XIX, a casa sofreu diversas
mudanças chegando a ser utilizada para armazenamento de bacalhau por largas dezenas
de anos.

Por volta de 1960, a câmara de Lisboa obteve a casa dos bicos e por volta de 1968
contrataram o arquiteto Raul Lino, para o mesmo executar um plano arquitetónico que
adaptasse a casa a museu. Contudo, a obra foi adiada e só em 1981 é que foi desenhado o
plano de recuperação da casa os bicos pelo arquiteto de Santa Rica. O edifício foi então
adaptado à sua função de museu, sendo-lhe acrescentado os 2 andares que ruíram de
acordo com a antiga fachada.

Figura 2 – Novas tecnologias

2.3. – Poluição
A poluição ambiental vem
merecendo progressiva atenção
em todo mundo. Cada vez mais se entende a
importância do tema, uma vez que o modelo
de crescimento vigente, especialmente no século passado vem tendo forte impacto
ambiental, seja no aumento da mortalidade direta como pelas mudanças climáticas que vem
impactando o Planeta. Escolhermos um local poluído para nos exercitar, nos submetemos a
altos níveis de poluentes que podem prejudicar o rendimento físico de forma imediata. Isso
acontece porque a atividade física demanda mais oxigênio do corpo, com músculos,
coração e pulmões trabalhando com mais intensidade.

A exposição a poluentes pode ocorrer de forma aguda, ou seja, por grandes


variações diárias de poluentes, ou de forma crônica, ao longo dos anos, como acontece
com
quem nasce e/ou vive na maioria das médias e grandes cidades. Ambas as formas de
exposição podem levar ao maior risco de desenvolver e de morrer em decorrência de
doenças cardiovasculares, respiratórias, infeciosas e cancro de pulmão
Ainda não esta bem estabelecido o adequado balanço da prática de
atividades físicas em ambientes poluídos. Entretanto, os estudos disponíveis até o
momento, sugerem que para indivíduos saudáveis ou com doenças controladas, fazer
exercícios regularmente. Recomenda-se que qualquer indivíduo evite fazer exercícios em
ambientes poluídos, em horários de pico de tráfego nas cidades, em vias de tráfego intenso
de veículos. Também devem todos evitar realizar exercícios em ambientes ao
ar livre quando a umidade relativa do ar for muito baixa, pois nestes dias a concentração de
poluentes tende a ser maior e as vias respiratórias, porta de entrada do ar que respiramos,
trabalham com mais dificuldade para umidificar o ar e se defender dos poluentes nele
presentes.

Figura 2 – Poluição atmosférica.

2.4 – Urbanismo
Antes de sabermos no que o urbanismo influência na prática da atividade física,
temos que saber o que é.

Urbanismo é uma ciência humana, com várias disciplinas, relacionada ao estudo,


regulamento, controle e planeamento de cidades. A essência do urbanismo é o estudo das
relações entre o espaço e a sociedade que vive no mesmo. O urbanismo está relacionado
ao desempenho das cidades e diversos fatores que cooperam para a sua organização
como as infraestruturas, a arquitetura e a mobilidade urbana.

Ações de intromissão urbana fazem também parte do urbanismo, já que fazem a


sociedade pensar mais “profundamente” sobre o assunto, usando as ruas como meio de
comunicação. Uma das grandes diferenças entre o urbanismo e a arquitetura é que a
arquitetura foca se na criação de uma obra e o urbanismo foca se em estudar as cidades
como um todo. O termo urbanismo surgiu no século XIX quando, por causa da revolução
industrial, as cidades ficaram saturadas. Esse tumulto fez
surgir solicitações de intervenções nas cidades de forma a tentar reorganizá-las com a
aplicação de técnicas arquitetónicas e da engenharia 

Pelas nossas pesquisas, chegamos à conclusão que o urbanismo é benéfico para a


prática da atividade física, pois devido ao urbanismo há mais infraestruturas que permitem a
prática do mesmo, como piscinas, pavilhões, pistas de caminhadas, campos de diversos
tipos de desportos, etc.

Figura 4 - Urbanização.

2.5. Industrialização
O processo histórico a que
chamamos de industrialização teve como
marco a máquina a vapor, que foi quando a
indústria começou a dominar a economia, o
que impulsionou a urbanização e o
crescimento demográfico ao seu redor. Dá
se o nome de Industrialização ao processo
socioeconómico que tem como objetivo
tornar uma área da sociedade inicialmente pouco avançada nem a fonte de lucro. Para a
transformação numa fonte de lucro há a implantação de um maquinário próprio em
indústrias de todo e qualquer tipo o que substitui o homem em alguns casos e por vezes
produz mais que o próprio. As principais Figura 5 - Industrialização
características da industrialização são: o grande
aumento da divisão de trabalho, grandes processos em produtividade industrial e agrícola e
o rápido crescimento do rendimento per capita. 

A industrialização é, de facto, prejudicial para a prática de atividade física, pois além


do facto de que as máquinas substituem o homem na mão-de-obra, também há o facto de
que algumas construções industriais acabam por ocupar espaços onde antes era praticada
atividade física. Para além disso, temos também a poluição atmosférica causada pelas
indústrias que compromete a saúde e a prática de atividade física da população. 

2.6. Evoluções da sociedade


Na Pré-história o homem tinha dois objetivos para manter a sua sobrevivência, o
primeiro era caçar para se alimentar, e o segundo fugir para não ser alimento de outros
animais. Para realizar estas tarefas o seu organismo foi criando adaptações, conseguindo
criar músculos e ossos mais resistentes, um sistema cardíaco e imunológico mais adaptado
para a sua sobrevivência. O tempo foi passando e a tecnologia foi dando conforto, em que
nos faz ir ao supermercado e encontrar a comida pronta, e não gastar nem metade da
energia que se gastava antigamente, o único gasto de energia que se tem é andar para
fazer as escolhas e colocar as compras no carrinho. Hoje a maioria das pessoas não se
preocupa com a prática de exercícios físicos tornando-se, assim, pessoas sedentárias, para
elas a única coisa que importa é a busca do dinheiro.

A sociedade tecnológica caracteriza-se por um quadro institucional distinto, inclusive


das formações modernas e pós-modernas do capitalismo, que ainda predominavam na
vinculação ao complexo de ideias e princípios do estímulo. O contorno da sociedade
tecnológica teria como marca principal a subordinação à técnica e uma recolocação, sob
novas bases, de questões como poder, ideologia, utopia e sociabilidade.

A atividade física é tudo aquilo que envolve contração muscular de qualquer tipo,
que pode ou não levar ao movimento, independente da finalidade. Podemos dizer que
qualquer movimento executado pelo nosso corpo é considerado uma atividade física.

O sedentarismo é definido como a falta ou a grande diminuição de atividade física.


Na realidade, o conceito não é associado necessariamente à falta de uma atividade
esportiva, pois do ponto de vista da Medicina Moderna, o sedentário é o indivíduo que gasta
poucas calorias por semana com atividades ocupacionais.
Historicamente o homem sempre foi muito ativo, pois desde o seu aparecimento, há
dois milhões de anos, viveu mais de 99% desse tempo como nómada, período do qual
viveu da caça e da agricultura. Foi somente há pouco mais de um século que a sua
atividade física passou a apresentar mudanças importantes. Após o início da Revolução
Industrial, que começou em fins do século passado, a saída do homem do campo para as
cidades passou a favorecer uma vida com menos atividade física, ou seja, com tendência
ao sedentarismo.

Figura 6 – Evolução do Homem

A sociedade contemporânea encontra-se envolvida por um elo tecnológico, as


nossas vidas são tomadas por quase que uma onipresença desses recursos. Essa é
chamada sociedade tecnológica. Praticamente em todas as áreas gravitacionais das
realizações da atual coletividade, encontram-se dispositivos informáticos ou telemáticos
mediando e interferindo nas transações, comunicações e relações interpessoais e
interorganizacionais. Eles imprimem normas, conceitos e procedimentos até pouco tempo
desconhecidos e ainda hoje não absorvidos por muitos.

A maior parte da sociedade atual já é controlada por dispositivos tecnológicos e


grande parcela desta não se dá conta ou não tem consciência desse fato e das suas
consequências.

O que é certo é que as máquinas automatizadas, informáticas e comunicacionais já


nos cercam em todos os lugares, impondo o seu ritmo, suas normas, que acaba por nos
excluir de muitos processos caso tentemos resistir a sua implantação.
Portanto, não se pode deixar de analisar e criticar, o quadro escondido em que nos
encontramos atualmente: a imposição das técnicas, uma após outra, num ritmo que a maior
parte da população não tem como absorver.

O ser humano foi preparado para um tipo de vida extremamente ativa do ponto de
vista físico e a vida moderna mudou radicalmente esta perspectiva.

Atualmente deparamos-nos com as pessoas horas e horas sentadas à frente de um


computador, ou deitadas à frente da televisão com vários comandos e uma mesa cheia de
fast-food. Com essa inatividade o organismo que antes era acostumado a estar sempre
ativo, foi enfraquecendo, porque ele não precisava mais dos seus músculos para correr, do
seu coração para bombear grandes quantidades de sangue e das suas articulações para
amortecer grandes impactos.

3. Conclusão
Concluindo, com este trabalho ficamos a conhecer melhor a importância da prática
do exercício físico e como é que a sociedade influênciou as pessoas.

4. Bibliografia/ Web grafia

 https://www.museudelisboa.pt/pt/nucleos/casa-dos-bicos
 https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_dos_Bicos

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