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ANGOLA
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Walter Morreira
Para estudo da cidade há o urbanismo, que vem do latim urbs (cidade), tem
como pressuposto a organização dela, haja vista ser a desorganização um problema que
cresce cada vez mais nas cidades do mundo. No entanto, somente no século XX foi que
o urbanismo começa a se a desvencilhar da cidade, pois preocupa-se com alguma coisa
a mais do que apenas os aspectos fisicos do território.
O conceito de urbanismo alterou-se bastante. No início, era bastante restringido,
pois era simplesmente uma disciplina da cidade. Dizia-se, limitadamente, que
urbanismo se referia unicamente a alinhamentos, pavimentações. Passa a ser, assim,
segundo Sidónio Pardal “uma série de técnicas e conhecimentos relacionados com
construção, reforma e extensão das cidades, para projetos de estruturação regional e,
posteriormente, a planos mais ambiciosos que abarcam a ordenação de todo o território
de um país”.
Para Hely Lopes Meirelles, “Urbanismo é o conjunto de medidas estatais
destinadas a organizar os espaços habitáveis, de modo a propiciar melhores condições
de vida ao homem na comunidade. Entendam-se por espaços habitáveis todas as áreas
em que o homem exerce coletivamente qualquer das quatro funções sociais: habitação,
trabalho, circulação, recreação”.
Fernando Alves Correias ensina que o conceito de urbanismo tem três acepções:
urbanismo como fato social, como técnica e como ciência.
O urbanismo como fato social seria o estudo do movimento populacional das
áreas rurais para as urbanas.
O urbanismo como técnica abrangeria os diversos termos de construção, reforma
e desenvolvimento das cidades, como o alinhamento, o zoneamento, os planos
urbanísticos.
E por último, o urbanismo entendido como ciência, que tem por objeto a
investigação e o ordenamento dos aglomerados urbanos, possibilitando
desenvolvimento harmonioso e racional, havendo, necessariamente, a
interdisciplinaridade.
O Estado de Direito Liberal que abrange o período histórico que vida recepção
do ideário liberal nos diferentes países europeus ate á 1 Grande Guerra Mundial, e cujos
princípios filosófico mais importantes era o estabelecimento de um catalogo de direitos
fundamentais do cidadão, a subordinação do poder executivo á Lei, o direito de
propriedade consagrado e inviolável, a conversão do Estado a uma filosofia não
intervencionista na vida social, deixando assim marcas profundas no ordenamento
jurídico urbanístico.
Neste século, ocorreram alterações de grande alcance na conformação das
políticas urbanísticas, que implicaram uma caracterização qualitativamente diferente do
direito do urbanismo.
O Estado desliza de um urbanismo de polícia e regulamentador para um
urbanismo comprometido que lhe dá um estatuto de agente ativo, participante do
processo.
Este Estado fio marcado pelas seguintes características:
A libertação da propriedade imobiliária rustica e urbana dos vinculo feudais
que a oprimiam, passando a ser um direito inviolável e absoluta, constitui a
primeira grande marca deste Estado Liberal.
Planificação urbana;