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MATERIAL DIDÁTICO
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 51
ANEXOS ................................................................................................................... 56
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UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO
Fonte: http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?dados=8&uf=00
do solo, uma vez que este se trata de bem primário para a construção da vida do
cidadão.
Desta feita, o Direito Urbanístico é uma disciplina jurídica que dia a dia
ganha foros de desenvolvimento, justamente porque a cidade, essência do
urbanismo, e onde tal Direito incide, exige diuturnamente a sua participação, quer
seja buscando compor litígios, quer seja oferecendo os instrumentos necessários
para que o Poder Público e o particular possam encontrar formas de convivência no
âmbito dos seus interesses (GUIMÃRES, 2004).
O Direito Urbanístico como ciência, é ramo do direito público que tem por
objeto expor, interpretar e sistematizar as normas e princípios; vale dizer:
estabelecer o conhecimento sistematizado sobre essa realidade jurídica.
Podemos também inferir que não é uma matéria nova, mas em pleno
amadurecimento e também podemos inferir que é essencial para tratar os mais
variados fatos sociais.
significa que seu conteúdo não mais se justifica pela utilidade que proporciona a um
indivíduo, o proprietário, mas a toda a sociedade.
É através dessa lei que o legislador busca, por meio da criação de normas
jurídicas, proteger os interesses juridicamente relevantes.
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Conjunto hierarquizado de normas jurídicas (regras e princípios) que disciplinam coercitivamente as
condutas humanas, com a finalidade de buscar harmonia e a paz social.
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inferior a 10 anos; em 27,1% dos casos a lei possui entre 10 anos e 20 anos; e em
13,7% dos casos ela possui mais de 20 anos de vigência (IBAM, 2008).
Por incrível que possa parecer registra-se uma relação entre o tamanho de
população do Município e o tempo de vigência da Lei de Parcelamento do Solo
inversa a que se poderia esperar, ou seja, à medida em que aumenta o tamanho do
Município diminui o seu grau de atualidade.
c) Lei de zoneamento
Esta lei também é usada no Brasil há muito tempo, entretanto vem sendo
atualizada sob o princípio de ser um instrumento útil para a previsão e o controle de
densidades nos meios urbanos. O zoneamento faz parte de uma lei em conjunto
com o Uso e Ocupação do Solo, uma vez que estabelece gabaritos de alturas e
limitações volumétricas de edificações e compatibilidade da convivência de
diferentes usos do solo (residencial, comercial, institucional, industrial, misto). O
Zoneamento, geralmente é definido através da divisão, principalmente do perímetro
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uma proporção do lote a ser mantida por solo e cobertura vegetal, conhecida
como taxa de permeabilização, para diminuir a sobrecarga no sistema de
captação de águas pluviais (SANTOS, 2008).
garantir uma área central que seja possível, segura e agradável para circular;
d) Código de Obras
e) Código de Posturas
as regiões, mostra que dos Municípios que apresentam maior grau de atualidade do
Código de Obras, ou seja, menos de 10 anos de vigência, a região Norte apresenta
63,5% dos seus Municípios; enquanto que na região Nordeste estão nessa situação
o 57,2% dos seus Municípios; assim como 54,3% daqueles da região Sul; 51,1%
dos Municípios da região Centro-oeste e 40,4% daqueles da região Sudeste (IBAM,
2008).
Ele tem que ser feito por exigência constitucional, para municípios com mais
de 20.000 habitantes, sendo que o plano objetiva uma melhor qualidade de vida
para todos. É feito por iniciativa do prefeito, participando dele a prefeitura, a
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Dele se espera...
Freitas (2012) lembra que o censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), revelou que 45 milhões de brasileiros possuem
algum tipo de deficiência. O número corresponde a aproximadamente 24% da
população. Do total, 13 milhões de pessoas declararam ter uma deficiência grave
motora, visual, auditiva ou mental. Segundo a pesquisa, quatro milhões de pessoas
afirmaram ter problemas motores severos.
cadeirante tem que ter autonomia para realizar estas manobras. Com o
planejamento certo na hora de construir, ou até mesmo reformar, isso é possível,
destaca.
o princípio da anterioridade;
A tributação no Brasil só pode ser levada a efeito pelo Estado, ou seja, pelas
pessoas políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). Somente quem
legisla pode criar tributos em abstrato. Assim, somente as pessoas políticas podem
instituir tributos; pois detêm capacidade legislativa.
Nacional estão contidas nos artigos 145 a 162 da Constituição Federal, constantes
sob este título, não obstante existirem outros comandos constitucionais referentes a
tributos (art. 195). Tais disposições tratam dos aspectos estruturais básicos do nosso
ordenamento jurídico-tributário, contendo regras que devem ser seguidas pelos
legisladores infraconstitucionais, bem como por parte da administração tributária e
do Poder Judiciário no exercício de suas respectivas funções.
• impostos;
• taxas;
• contribuição de melhoria2;
• contribuições sociais3;
• empréstimos compulsórios.
a) Imposto
Imposto é tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte. O fato
gerador é do particular.
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Como só existe um tipo de contribuição de melhoria, pode-se dizer que é gênero e espécie.
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As contribuições sociais e os empréstimos compulsórios podem ter suas hipóteses de ocorrência
direcionadas para dois dos três tributos acima, quais sejam impostos ou taxa.
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Art. 16 do CTN – imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador
uma situação independentemente de qualquer atividade estatal específica, relativa
ao contribuinte.
as taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato
gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou
potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte
ou posto à sua disposição.
b) Taxas
Este tributo se qualifica por sua finalidade e não pela destinação do produto
de sua arrecadação.
e) Empréstimos compulsórios
Base de Cálculo: valor da terra nua (VTN), conforme art. 30 do CTN c/c art.
8º da Lei nº 9.393/1996 e com art. 32 do Decreto nº 4.382/2002.
b) Imposto sobre grandes fortunas – IGF - Previsto no inc. VII do art. 153 da
Constituição, mas ainda não instituído pela União Federal.
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Impostos estaduais
Imposto municipal
imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição – ITBI
(Arts. 35 a 42 do CTN; art.156, 11, da CF).
Base de Cálculo (Art. 148 do CTN): valor venal dos bens ou direitos
transmitidos.
Vale guardar:
O fato gerador será uma situação ou evento previsto na lei e que, quando se
realiza no mundo real, provoca o nascimento da obrigação tributária.
O Livro Segundo do CTN, que trata das Normas Gerais de Direito Tributário,
dedica seu título III ao crédito tributário, dispondo, dentre as disposições gerais,
especificamente no art. 139, que o crédito tributário “decorre da obrigação principal e
tem a mesma natureza desta”.
Exclusão do Crédito Tributário é, por sua vez, benefício fiscal, que consiste
na dispensa da exigibilidade de determinado tributo, por parte da Fazenda Pública,
nos termos expressamente previstos em lei; significa evitar que ele se constitua;
pode ocorrer mediante isenção e anistia.
retardar o pagamento do tributo, adotando-se medidas que têm este fim, sem
a ocorrência da multa.
exercício de suas funções, o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo
costuma empregar na administração dos seus próprios negócios”.
5. levantar o montante dos tributos pagos nos últimos dez anos, para
identificar se existe créditos fiscais não aproveitados pela empresa;
Deve ficar claro que a área tributária deve ser tratada estrategicamente, e
não como algo corriqueiro ou automático. Por isso, o planejamento tributário deve
ser iniciado e estudado principalmente ao final de cada ano, para que a empresa
possa se preparar adequadamente nesta área.
Nos termos da citada regra legal, o percentual será aplicado sobre a receita
financeira da pessoa jurídica que explore atividades imobiliárias relativas a
loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à
venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para a revenda,
quando decorrente da comercialização de imóveis e for apurada por meio de índices
ou coeficientes previstos em contrato (OLIVEIRA et al, 2010).
(ii) sobre o lucro percebido pela atividade, Imposto de Renda das Pessoas
Jurídicas (“IRPJ”) e a Contribuição Social sobre o Lucro (“CSL”), à alíquota de 34%;
Outra medida adotada pelo atual governo foi a instituição do regime especial
tributário, em conjunto com o assim definido “regime de afetação”, que separa o
terreno e o prédio construído do patrimônio total da construtora.
Tal alíquota pode ser dividida e tem por base os seguintes tributos:
- 3% para a COFINS;
- 1,15% CSL.
Os recolhimentos devem ser feitos a partir do mês da opção, até o 10° dia
do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita. É admitida a
compensação, mas somente por espécie e com o montante devido no mesmo
período de apuração, até o limite desse montante. Pelo regime especial, a
incorporação afetada terá um número de inscrição próprio no Cadastro Nacional de
Pessoas Jurídicas – CNPJ, bem como código de arrecadação próprio. Os débitos do
regime especial não poderão ser parcelados (MASCARENHAS, 2012).
Para deixar as coisas mais simples, Tognetti (2011) explica que existem
duas formas de ganhar dinheiro nesse mercado: com a venda ou com a renda. Ou
você ganha vendendo alguma coisa que você construiu ou comprou barato, ou você
ganha com aluguéis, taxas, pedágios cobrados por quem usa o que você construiu
(ou comprou pronto).
shoppings Centers;
hotéis;
concessões rodoviárias;
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usinas hidroelétricas;
usinas eólicas.
Nota-se que nos EBI, os ciclos de operação são maiores (10 a 20 anos, em
média), com contratos longos de locação ou exploração. Isso diminui o risco,
deixando a remuneração de conservadora a moderada (TOGNETTI, 2011).
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REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 14 ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
HARADA, Kiyoshi. Direito Financeiro e Tributário. 18 ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ALMEIDA, Marcelo Manhães de. Quais são os tributos mais comuns que incidem
sobre imóveis? (2010). Disponível em: http://casaeimoveis.uol.com.br/duvidas-e-
solucoes/leis-e-direitos/
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 5. ed. São Paulo: Saraiva,
1991.
Código Tributário Nacional. Lei de Execuções Fiscais. REPES e RECAP. São Paulo:
On line editora. 2011. (Biblioteca Jurídica).
DEACONU, Adela; FILIP, Crina; BUIGA, Anuta. Solutions for measuring the quality
of the accounting information. MPRA Paper – University Library of Munich, n. 14760,
p. 1-12, jun. 2008.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 30 ed. São Paulo: Malheiros,
2009.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito municipal brasileiro. São Paulo: Malheiros, 1997.
SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. 1ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
SANTOS, Carlos Nelson F. dos. A ocupação e o uso do solo (2008). Disponível em:
<http://www.ufv.br/pdv/Acupacaoeuzosolo.htm>
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SILVA, José Afonso. Direito urbanístico brasileiro. São Paulo: Malheiros, 1997.
VIEIRA, Elias Antônio; SILVA, Barbara Fernandes Vieira da. Subdivisão de área
para construção de imóveis de utilizações residenciais e comerciais em Cravinhos,
SP, Brasil. Vieira & Silva, v(6), no 6, p. 1211 – 1223, 2012. Rev. Elet. em Gestão,
Educacao e Tecnologia Ambiental. Disponível em:
http://cascavel.cpd.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/reget/article/view/4365/3016
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ANEXOS
Pode-se inferir algumas das motivações como: a busca por maior qualidade
de vida, segurança (decorrentes do medo da violência urbana crescente) e status
social, pelas famílias de maior poder aquisitivo.
(http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/onde-estarao-as-oportunidades-de-
investimento-em-2013).