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1 Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig. pg. 3
Hipnose
1. Atenção alterada.
Focada geralmente internamente.
Eventualmente difusa.
Eventualmente focada externamente.
2. Envolvimento mudado.
Relaxamento mais intenso.
Visualização de imagens mas vívido.
3
Apêndice a – Hipnose Eriksoniana – Zeig. Pg.4
AS AÇÕES DO HIPNOTIZADOR
3. Evocar respostas.
RESPOSTAS
Primeiramente através de sugestões indiretas; uso de linguagem hipnótica,
palavras de duplo sentido, comandos embutido etc. Por exp. A levitação do
braço ou outro fenômeno hipnótico, “ apenas acontece”.
4. Dissociação: Mental, mente corpo. “inteligência flutuante” etc.
Física, levitação do braço, anestesias
segmentares etc.
5.Terapia. Identificar, evocar e desenvolver recursos.
4
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg5
“Semear”.
Fazer terapia na própria indução.
5
Apêndice a – Hipnose Ericksoriana – Zeig pg. 6
Formas de Absorver
____________________________________________________________
1- Detalhamento.
Escolha para detalhar:
a) Uma sensação como frescor, calor ou relaxamento
b) Uma percepção interna ou externa, como uma forma colorida
atrás do olho ou um ponto na parede.
c) Um fenômeno hipnótico, como catalepsia ou levitação de braço.
d) Uma fantasia ou uma recordação.
3. Fale devagar.
A fala lenta e rítmica é como um condicionamento para o paciente.
6
Apêndice a – Hipnose Ericksoriana pg.7
7
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 8
Ratificação
8
15.Máscara facial.
____________________________________________________________
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 9
Evocação
9
____________________________________________________________
porque (B)
(5) ------------------------------------------------------
Espaço em branco (1) – o estado de atenção mais consciente
10
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg.11
11
____________________________________________________________
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg.12
12
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 13
13
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg.14
“O seu corpo pode se sentir aqui, enquanto sua mente pode se deixar
flutuar no espaço”
14
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana- Zeig pg.15
4 Palavras Mágicas
3.Ou = __________ou_________
A pressuposição
o que interessa
fica escondido.
é bom
é importante
15
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg.16
Truísmos
16
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 17
Aqui o modelo é:
“Sim”...
“Sim”...
“Sim”...
Você acompanha.
acompanha. 3 afirmações de acompanhamento.
17
____________________________________________________________
18
Apêndice a Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. Pg. 19
19
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana Zeig pg.20
____________________________________________________________
Exemplo:
Qual é a direção?
De longe para dentro.
20
____________________________________________________________
Pressuposições
21
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg.22
Padrões Genéricos
1. Método “Sanduíche”
Ajeite – Intervenha – Siga até o fim (“Sep-up-Intervene -
Follow thru”)
8. Individualize !!!!!!!!!
22
____________________________________________________________
“Tailoring” - Individualização
23
Por Léa Machado
Categorias de Avaliação
Princípios:
1. Avaliação versus Diagnóstico:
Diagnóstico está ligado ao modelo médico e é processo de se descobrir a
patologia, ou seja, os “deficits” da pessoa.
Avaliação indica um novo modelo e visa evidenciar tanto as fraquezas
quanto as forças da pessoa.
24
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg.25
I – Intrapsíquicas
a. Perceptivas
Estilos de prestar atenção:
1. Interno_________/_________Externo
2. Focalizado_______/________Difuso
Sistema sensorial preferido:
3. Visual, Auditivo, Táctil (em relação ao
ambiente)
b. Processamento
4. Linear__________/_________Mosaico
5. Ampliador_______/________Redutor
6. Criador, Adiador, Distorcedor
II – Interpessoais/Relacionais/Sociais
25
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg.26
“Hooks” - Ganchos
3. O estilo lingüístico
Por exemplo: formal, preciso, usa palavrões, usa linguagem sofisticada,
etc..
O terapeuta deve treinar-se a procurar a redundância dos padrões verbais.
4. Padrões não-verbais
Por exemplo, o tipo intrusivo: como dizia Grouxo Max: “If you get any
closer to me you will be behind me.” “Se você chegar mais perto de mim,
você vai estar atrás de mim.”
5. Ausência conspícua
O problema em terapia é que nós temos que estar conscientes não só do que
está presente, como também, do que está faltando.” Zeig
7. As seqüências
Pense nos comportamentos como seqüências e não como coisas.
26
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg.27
____________________________________________________________
META
2.ª pergunta: O que eu quero comunicar?
“EMBRULHO DE PRESENTE”
POSIÇÃO DO PACIENTE 3.ª pergunta:
“Tailoring” Como eu comunico a meta?
4.ª pergunta:
Como individualizar?
Ou
Como o paciente funciona?
(Categorias diagnósticas ou
de avaliação e “ganchos”)
PROCESSO
5.ª pergunta: Como criar um “drama”?
ou
Como criar um fluxo?
Coração = Compaixão
Chapéu = Papel social
Músculos = Poder técnico
Lentes = Capacidade perceptiva
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____________________________________________________________
Absorver: em Detalhe
ou/e em Seqüência
Táticas de Absorção:
Relaxamento (Relaxamento regressivo: dos dedos do pé até a
cabeça). É o método mais tradicional.
Qualquer sensação: frio, calor, pressão, etc.
Percepção: interna ou externa.
Qualquer fenômeno hipnótico: levitação de braço, regressão de
idade, alucinações positiva ou negativa, etc.
Lembranças do passado: aprendendo a escrever, a ler, a comer, etc.
Uma metáfora do problema ou solução ou do problema para a
solução.
Linguagem da hipnose
“Yes-sets”
Afirmações dissociativas
Pressuposições
Causas implícitas
Comandos embutidos
Citações
Injunções simbólicas
Truísmo
Dissociações duplas
Semente de terapia:
Se a terapia vai ser ABC, semeie ABC na indução.
Prepare a terapia que vai seguir.
Considere a indução não apenas um meio, mas também um método.
A terapia pode ser entremeada na indução.
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Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg.29
Ratificar:
Evocar:
A responsividade (modificada)
&
Os recursos (R & R)
Dissociação:
Eventualmente oferecer:
Terapia:
DX = identificar.
Acessar.
Desenvolver.
Ajeitar.
29
Recursos
____________________________________________________________
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Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg.31
31
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 32
Funções da Resistência
b) Nunca focalizar.
32
____________________________________________________________
1. Nenhuma colaboração.
A pessoa não coopera de forma alguma.
2. Colaboração parcial.
A pessoa coopera um pouco, mas não muito.
3. Pseudo-colaboração:
A pessoa faz “como se” cooperasse, mas na verdade resiste
(“as it”).
4. Supercolaboração:
A pessoa faz tudo que você pede, exageradamente ou utiliza
um transe profundo ou amnésia como um meio de fugir da
terapia.
Tipos de resistência:
1. Comportamental.
2. Emocional.
3. Intelectual.
4. Relacional.
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Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg.34
5. Divida e conquiste.
Divida o problema em pequenos pedaços e utilize pequenos passos.
Se o trabalho é difícil, faça os passos ainda menores: “você pode
começar a sentir uma certa sensação de leveza em alguns de seus
dedos”.
34
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg.35
35
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg.36
Um padrão básico é:
Reconhecer a resistência
Aceitar a resistência
Permitir a resistência
Encorajar a resistência
Descrever a resistência
Utilizar a resistência
Nesta ordem.
1. Super-examinar.
Assim se reduz o problema a pequenas unidades ridículas. É o que Zeig
chama de princípio de Sarah Fawcett. Se você examinar cada detalhe desta
linda estrela de cinema, ela passa a parecer feia. Tudo o que você examina
em pequenos detalhes, perde sua integridade e, portanto, seu impacto
emocional e seu significado. É mais uma técnica indireta de Erickson.
2. Reenquadramento (“reframing”)
36
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg.37
3. Prescrição do sintoma.
Erickson as vezes, prescrevia aos clientes com insônia ficar acordado e
encerar a casa.
4. Técnicas de choque.
A mais usada é a técnica da confusão que merece e terá um estudo
particular. Erickson usava a confusão com freqüência, como técnica
para ocupar a mente consciente e ter acesso ao inconsciente.
“Aquele que eu sou é diferente daquele que eu posso ser mais tarde e
aquele que eu sou para você é diferente daquele que eu sou para ela e
aquele que você pode ser para mim é diferente que você vai ser para
ela.”
5. Deslocamento.
Podemos deslocar uma sensação para algum objeto ou para outra parte
do corpo. Erickson deslocava a raiva do cliente para sua bengala ou uma
hipersensibilidade na boca para a mão etc... Embora possa parecer
estranho, é algo que as pessoas já fazem. As pessoas às vezes deslocam
suas tensões, que estão na cabeça para o estômago.
Técnicas simbólicas.
Dê à pessoa um símbolo com uma barreira. Você poderá então faze-la
passar por cima ou contornar a barreira. Ofereça ao paciente uma
imagem visual como uma metáfora que simbolize a resistência. Assim,
ao invés de trabalhar diretamente com a resistência você trabalha
paralelamente com um símbolo e você pode dissolver a resistência
dissolvendo o símbolo.
37
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 38
MAD VICTIM
De usa emoção
De seu pensamento
De seus comportamentos
De suas relações
De sua história
Analogia
38
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg.39
Mecanismo
Valores
Tratamento/Soluções
39
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg.40
Relações
40
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg.41
O Eixo do Problema
Jeffrey Zeig
Se este problema
existe agora, o que
pode acontecer
Pense para trás. depois?
A parte Pense para frente.
histórica e Projete o problema
exemplos no futuro.
históricos de
problemas
semelhantes.
41
_____________________________________________________________________________
42
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 43
Continuação...
____________________________________________________________
8. V
A
C
Procurar os Sistemas de representação cerebral
mais especializados na elaboração e possivelmente na
solução do problema (visual, auditivo ou cinestésico).
dor de cabeça”?
13. A
B
C
Imagens do discurso. Verifique as imagens
43
____________________________________________________________
Diagnóstico de Ação
2. Responsividade.
A que tipo de sugestão o paciente responde melhor? Direta, indireta,
etc...
4. Culpa.
Intrapunitivo ou extrapunitivo.
5. Operação de processo.
O paciente tende a aumentar ou a diminuir em suas representações?
Em qualquer dos dois casos ele o faz negativa ou positivamente.
Sua forma de pensar e de se expressar é linear (seqüencial) ou em
mosaico (aleatória).
6. Controle.
Qual é a forme de o paciente controlar o relacionamento com o
terapeuta? Quais as suas solicitações?
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____________________________________________________________
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg.45
Continuação de
Diagnóstico de ação
____________________________________________________________
45
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 46
Continuação...
____________________________________________________________
46
____________________________________________________________
“Giftwrapping”
Jeffrey Zeig
1. O método de Entremear.
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____________________________________________________________
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 47
Técnica de Entremear
“Interspersal Method”Jeffrey Zeig
____________________________________________________________
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____________________________________________________________
Nível Psicológico
“Isto parece um pouco difícil, mas, depois de treinar, você vai ver
que é
... completamente impossível. Não! Não é verdade.” (Zeig)
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50
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 49
Comunicação Paradoxal
Jeffrey Zeig
1. Comunicação incongruente.
Dizemos que há incongruência quando o nível verbal de comunicação
difere ou, mesmo, é o oposto, do nível não- verbal. É um meio poderoso
de se aniquilar a resistência, já que uma pessoa não pode resistir a duas
mensagens contrárias.
O que fazer com a incongruência do paciente?
Analisá-la?
Não. Utilizá-la.
Já que a incongruência pode ser um modo de ser um paciente, ela,
também, pode ser um modo de ser um terapeuta.
2. Induzir a resistência.
É uma forma de prescrever o sintoma. Consiste em estimular
diretamente a resistência. Seria como fazer o paciente resistir a resistir.
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Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 50
O Uso de Anedotas
Interna / Externa
Focalizada / Difusa
B) Processamento
Ampliador / Redutor
C) Relacional
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III. Padrões não- verbais
Operações de segurança:
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Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 51
- Analogias
Com que a pessoa se parece?
Por exemplo, se a pessoas fosse um animal, que animal ela gostaria de ser?
O paciente não az menção de nenhum problema. O grupo fará um
tratamento e o paciente ficará curado, embora não fique sabendo do quê.
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Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 52
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1a pessoa: Confiança nos outros. 7 anos. O tema é você pode confiar nos
outros.
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Apêndice a – Hipnose Ericksoninana – Zeig pg. 54
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Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 55
Meta
“Tailoring”
“Embrulho de Presente”
Processo
Posição do Terapeuta
Lentes
Músculos : O músculo ericksoniano é a Utilização.
Coração
Chapéu
Nós já aprendemos que podemos utilizar:
1. o ambiente, como tática de absorção.
2. As seqüências processuais do paciente.
3. A resistência.
A idéia, agora é tomar esta mentalidade, universal, ou seja, utilizar tudo o
que acontece.
O desenvolvimento do terapeuta ericksoniano consiste em aprender a
utilizar tudo o que acontece a serviço das:
1. Metas hipnóticas
2. Metas terapêuticas
A utilização do mundo externo e interno é um meio de aprofundar o transe
e de solucionar problemas.
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Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 56
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Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 57
Utilização – Um Estado
Jeffrey Zeig
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Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 58
1. Acentue o positivo.
2. Minimize o negativo.
61
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 59
Meta
“Tailoring”
“Embrulho de Presente”
Processo
Posição do Terapeuta
A técnica de confusão é uma das formas de se estabelecer o processo.
Considerando as etapas do processo no método “sanduíche”, vemos que as
técnicas de confusão podem ser usadas em qualquer um dos três passos:
Preparar “Setup”, Intervir “Intervene”, Ir até o fim “Follow through”.É,
porém, na fase de preparação que mais usamos as técnicas de confusão.
Uma das intervenções de preparação é usar a confusão, como modo de
romper o “ser consciente”, desmanchar a situação estabelecida pelo
pensamento racional e consciente. O método da confusão nos leva a pensar
em termos de fluxo. Erickson dizia que a confusão era a essência de suas
induções. Assim, podemos dizer que a confusão é parte de toda indução
hipnótica, quer o hipnotizador tenha disso consciência ou não.
Qual é o problema maior com a confusão?
O problema maior com a técnica de confusão é como confundir, sem se
confundir.
Existem vários modos de criar confusão, como veremos adiante.
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Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 60
Jeffrey Zeig
1. Definição
2. História
3. Aspectos
5. Técnicas
6. Considerações éticas
1. Definição
Podemos definir confusão como estimulação indiferenciada. Há uma
tensão aumentada que é impossível descrever. É como uma mudança no
equilíbrio e não podemos dizer com certeza que emoção é esta.
2. História
Poucas são as referências literárias que podemos apresentar sobre a
confusão.
Apenas conhecemos:
a) Um artigo de Erickson sobre o assunto, datado de 1964.
b) Um artigo de Stephen Gillgan, em seu livro Therapeutic Trances.
3. Aspectos
Podemos distinguir dois tipos de confusão:
a) A confusão dura “hard”. É mais agressiva. Cria uma pressão durante
um longo período de tempo. Erickson só a usou nos primeiros
tempos.
b) A confusão suave “soft”. Piadas são exemplos de confusão suave.
Outra distinção que podemos fazer é entre técnicas:
a) Associadas diretas: anedotas, entremear, exemplos, símbolos,
sugestões indiretas, técnicas de eliciar que, também, são associativas.
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Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 61
Consciente Esquecer
Inconsciente Lembrar
e interligarmos estes conceitos de forma a criar confusão e, depois, fazemos
uma sugestão concreta. A sugestão concreta tende a ser
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Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 62
b) Negativos
Consiste no uso de vários negativos seguidos.
“Você não sabe que eu sei que a hipnose não é o tipo de tarefa que você
quer achar fácil, não é?”
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____________________________________________________________
c)Sobrecarga
É o método de “fogo rápido”, uma quantidade tão grande de
aferências ao cérebro que a pessoa, simplesmente, não consegue
focalizar nada.
Um tipo de sobrecarga muito usado por Milton Erickson era o uso de
citação em cima de citação. “Um amigo me disse que o tio dele lhe
contou, uma vez, que um vaqueiro do Texas, cujo irmão morava no
Arizona, vivia perto de um senhor muito sábio que costumava, ao
tirar leite de cada vaca, dizer: “Relaxe, fique bem.”
Confusão suave
d) Homônimos e homófonos
A palavra “passado”, por exemplo, tem vários significados: O seu
terno foi passado. O dever passado a limpo. O meu passado me
ensina.
Seria muito útil e oportuno fazermos um levantamento dos
homônimos e homófonos em língua portuguesa. “Pena (dó)/pena(de
ave).
g) Palavras divididas.
São palavras que podem ser fragmentadas criando um duplo
significado para o enunciado: A grade ser: agradecer. Simplesmente
ira incontida/simples mentira incontida.
66
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 64
i) Sugestão indireta.
As sugestões indiretas podem crias confusão. Não necessariamente. A
confusão é decidida pelo paciente. O terapeuta apenas aplica a técnica. O
paciente pode experimentar confusão, ou não, em resposta à técnica do
terapeuta.
Modos de aprender a criar confusão:
Assista filmes dos irmãos Marx. Groucho Marx é um exemplo de confusão
verbal, enquanto Harpo Marx, de confusão não-verbal.
Vá a um hospital psiquiátrico e assista um paciente esquizofrênico fazendo
uma indução em um dos médicos da equipe.
6. Considerações éticas.
67
____________________________________________________________
Visão Geral
Jeffrey Zeig
Meta
“Tailoring”
“Embrulho de Presente”
Processo
Posição do Terapeuta
I – Modelo de Intervenção
Cinco pontos de escolha – O Diamante Ericksoniano:
1. A Meta. “O que eu estou tentando comunicar.”
2. O “embrulho para presente”.
Como você pega a meta e a “embrulha para presente”.
Você pode “embrulhar para presente” a meta em:
- uma sugestão direta
- uma sugestão indireta
- hipnose
- uma prescrição de sintoma
- histórias.
As diversidades técnicas são apenas maneiras diferentes de você
“embrulhar para presente”.
3. A posição do paciente.
Individualização e ajustamento (“tailoring”).
Você procura responder à pergunta: “Como este paciente funciona?”
“Como este paciente pensa, sente e age para se relacionar?”
Assim, podemos individualizar nessa meta “embrulhada para
presente”.
68
_______________________________________________________
_____
4. O processo de terapia.
O aspecto temporal do processo.
5. A posição do terapeuta.
De que forma a terapia deriva da posição que o terapeuta adota no
mundo.
III- Processo.
Consideramos o método S.I.F.T.: “Setup”, “Intervene”, Follow
through, Preparar, Intervir, Seguir até o final. Zeig chama este método,
também, de método “sanduíche”. A primeira fatia de pão é a preparação ou
pré – sugestões. O meio do sanduíche é a intervenção. A Segunda fatia de
pão é o acompanhamento até o final.
69
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 67
O papel da terapia não é colocar coisas dentro, mas sim, trazer as coisas
para fora. “The role of therapy is not to put things in, but to bring things
out.”(Zeig)
70
Apêndice a – Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 68
3. Evocar a responsividade.
Usar, por exemplo, um comando embutido, como meio de sugerir
indiretamente uma resposta imediata:
“Da próxima vez que eu disser a palavra ‘agora’, feche seus olhos.
(O cliente fecha os olhos).
...agoooraaa...!”
4. Instruções de dissociação.
“Eu gostaria que você aproveitasse para flutuar livremente no espaço.”
Para dissociar Erickson usava com freqüência:
- palavras de duplo sentido
- ênfase por omissão, por não mencionar. Se você lista todos os
cômodos de uma casa e omite intencionalmente o banheiro, o
banheiro fica em evidência.
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____________________________________________________________
1. Absorver.
Formas permissivas para utilizar qualquer coisa.
“E agora você pode... fazer qualquer coisa...”
2. Ratificar.
Truísmos.
“Enquanto eu estive falando com você:
Seu pulso mudou. Etc.”
3. Evocar.
a- Comandos embutidos:
“Da próxima vez que eu disser a palavra agora, feche os olhos...
agooooraaaa.”
b- Causativas implícitas:
Quando X, então Y
X = Estado
Y = Comportamento
“E quando você começar a saber que este sentimento será seu para
sempre. (ou que você vai ser feliz por toda sua vida )
[ então ] você vai fechar os olhos.
4. Dissociar.
a- Dissociação simples.
“Você pode se encontrar no meio de lugar nenhum.”
b- Afirmação dissociativa:
“Sua mente consciente pode perceber o tom da minha voz.
Enquanto [ou, mais]
Sua mente inconsciente pode sentir o conforto.
[porque]
é ótimo fazer coisas consciente e inconscientemente.”
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____________________________________________________________
Leis de Zeig
____________________________________________________________
2 a- Lei de Zeig: “Você julga a técnica pela resposta do paciente e não por
ela ser inteligente.”
7 a- Lei de Zeig: “Qualquer que seja e técnica que o paciente utiliza para
produzir um problema, o terapeuta usa esta mesma técnica para promover
a solução.”
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____________________________________________________________
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____________________________________________________________
B. “ Intervene”.
15.Construir “insignt”
Lembre-se de que “insignt” é a sobremesa, não o prato principal.
Assim, o “insignt” deve vir somente depois de efetuadas a mudança.
21.Concluir.
a) Construindo o ego.
b) Testando a terapia.
- simbolicamente.
- Demonstrando as mudanças ainda dentro do consultório.
75
Apêndice a Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 73
Um dos mais úteis exemplos apresentados por Zeig era o modo como
Erickson lidava com os pacientes de resposta polar. Para eles. Erickson
contava muitas histórias reais sobre rigidez ridícula: o estudante que só
comia o pão cortado em quatro pedaços, o outro que dava voltas em torno
da lanchonete, até poder sentar-se no mesmo lugar, único lugar que ele
julgava apropriado etc..
76
Apêndice a Hipnose Ericksoniana – Zeig pg.74
Indução:
Zeig desenvolveu uma série de exercícios visando desenvolver a
posição do terapeuta, e estimular o seu são precedidos crescimento
pessoal. Deu ao conjunto o nome de “Exercícios Psicoaeróbicos” Os
exercícios psicoaeróbicos, tal como ocorre na ginastica aeróbica, por
exercícios de aquecimento proposto. Apresentamos aqui o primeiro
exercício de aquecimento proposto por Jeffrey Zeig.
Objetivo:
Desenvolver um estado de recursos favorável ao processo de
aprendizagem. Querer ser competente não é o melhor estado para se
aprender. Os nossos “drives” para competência podem interferir com nossa
aprendizagem. Este exercício visa esgotar (“burn out”) nossas “celulas” de
competências.
Passos:
Tanto o Programador quanto o Sujeito identificam e acessam um
estado de incompetência, um estado sem recursos. O Sujeito fecha os
olhos. O Programador faz uma indução hipnótica de relaxamento com mais
ou menos cinco minutos de duração. Durante este tempo o Programador e
o Sujeito vão desenvolvendo gradualmente e de forma exagerada o seu
respectivo papel de incompetência.
Exemplos de incompetência:
a. Programador:
1. Errar o nome do sujeito inúmeras vezes.
2. Esquecer o que deve fazer a seguir.
3. Ser intrusivo, tocando o sujeito exageradamente ou se
aproximando dele demais.
4. Pedir desculpas a cada momento.
5. Usando um tom de voz alto demais etc.
6. Usar o estilo “Poliana”. Como o mundo é maravilhoso, que lindo
transe hipnótico.
77
Apêndice a Hipnose Ericksoniana – Zeig pg.75
b. Sujeito:
Atitudes
Cada participante deve:
78
____________________________________________________________
79
Apêndice a Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 77
80
Apêndice a Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 78
Acuidade Perceptiva
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____________________________________________________________
Hipnoterapia da Dor
83
____________________________________________________________
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84
Apêndice a Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 82
3. Princípios:
a. Mova-se da periferia para o centro.
Dor Calor
Formigamento
Pressão
85
Apêndice a Hipnose Ericksoniana – Zeig pg. 83
86