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3.1 15
3.2 16
3.3 17
3.4 19
4 19
5 22
6 24
ANEXOS 14
ANEXO 1 – SESSÕES DE COACHING ERICKSONIANO 15
ANEXO 2 – INDUÇÃO COM UMA METÁFORA DE SUA ESCOLHA 16
ANEXO 3 – COACHING GROUP MAIL 17
1 COACHING ERICKSONIANO
Milton Erickson
Aos 17 anos, Erickson ficou paralisado de pólio. Enquanto estava de cama, o garoto
não podia fazer nada além de mover os olhos e ouvir. Falar era difícil e mover
estava fora de questão.
Ele saiu um ano depois para iniciar um consultório particular, em parte devido à
paralisia que o havia confinado a uma cadeira de rodas. Ele serviu como consultor
da Equipe de Rifle Olímpico dos EUA e do governo dos EUA na Segunda Guerra
Mundial.
Durante este tempo foi bem conhecido nos círculos clínicos. No entanto, em 1973,
um ex-aluno, Jay Haley, publicou Uncommon Therapy, fazendo com que Erickson se
tornasse famoso para o resto do mundo. Ele começou a oferecer seminários para
ensinar os princípios da hipnoterapia ericksoniana, até sua morte em 1980.
Para certos tipos de transe, como a regressão de idade, ele sugeria que o cliente
fosse levado não a um estado de transe mais profundo, mas a um transe mais
completo. Ele não concebia que estados mais profundos fossem relevantes, todavia,
que os estados de transe mais completos aumentavam, certamente, a efetividade de
certos tipos de intervenções. Aprofundar, portanto, se refere a criar um transe mais
completo, um estado mais focado internamente. Nenhum transe jamais é “completo”,
na medida em que isso excluiria o eu observador (observing self), e o cliente
perderia a habilidade de escutar e de se comunicar consigo mesmo e com outrem.
Erickson sentia que cem por cento da população é capaz de entrar em transe, uma
vez que todos nós temos entrado em transe sozinhos, durante anos. (A hipnose
clássica proclama que apenas cerca de dez por cento da população responde ao
transe).
Contudo Milton Erickson trouxe para a hipnose um novo olhar epistemológico sobre
o tema da hipnose e da própria Psicologia. Ele trouxe o estado hipnótico através da
facilitação da própria habilidade do terapeuta, que utiliza certos padrões linguísticos
para confundir o cliente, que é o próprio fornecedor dos conteúdos, para fins de
mudança do estado atual do próprio paciente.
Contudo, devo separar o transe da hipnose. Pois nem sempre um estado de transe
é hipnótico. Na minha percepção, o estado de transe é um estado de olhar para si
mesmo, por exemplo quando fechamos os olhos e procuramos e sentimos o nosso
interior, e o estado hipnótico é um estado em que o senso crítico está reduzido, é um
estado de confiar mais em si mesmo. Portanto, nem sempre um transe é uma
hipnose. Agora, um estado de transe hipnótico é a união do estado de observação
interna com foco em algo que precisa ser resolvido.
6. Hipnose com cooperação – pois é na soma de forças do coach mais coachee, que
se terá a superação do problema.
• Alucinação positiva – que pode ser a percepção de algum dos cincos sentidos de
algo que não está presente.
• Alucinação negativa – que pode ser a ausência de percepção de algum dos cinco
sentidos de algo que está presente.
• Hipnose não é a mesma coisa que dormir. Hipnose e transe são estados de
consciência completamente distintos. Durante o sono, não temos controle sobre os
nossos pensamentos, já na hipnose, você participa ativamente do que está
pensando.
• A pessoa hipnotizada conta seus segredos sem querer. Isso não é verdade porque
a mente se mantém em estado de vigília. Apesar da pessoa não falar durante a
hipnose, isso não significa que ela está inconsciente. Ela resolve todos os seus
problemas inconscientemente na sua mente.
1. Toda pessoa é única e conta a sua própria história e cria a sua própria metáfora.
5. Todo problema tem solução, assim como toda fechadura tem sua chave. Se o que
você está trabalhando não está funcionando, faça diferente até que funcione.
12. Resultados – é saber o que quer, entender o que os outros querem de forma
específica e sensorialmente baseado.
A história do filme se passa em Viena durante o século XIX, onde ocorre o encontro
ficcional entre Breuer e Nietzsche. O filme fala sobre a cura através da fala, Nietzsche
é ainda um filósofo desconhecido, pobre e com tendência suicidas. Breuer passa por
uma má fase após ter se envolvido emocionalmente com uma de suas pacientes,
Bertha, com quem cria uma obsessão sexual e fica completamente atormentado.
Breuer é procurado por Lou Salome, amiga de Nietzsche, com quem teve um
relacionamento atribulado. Ela está empenhada em curá-lo de sua depressão e
desespero. Breuer é um médico renomado e que está com crise em seu casamento.
Quando Breuer conversa com Lou Salomé, ele fica seduzido pelo seu gênio forte e
manipulador, o que o faz a buscar auxílio do seu amigo Freud para lidar com o seu
desejo obsessivo por Lou Salomé.
Nietzche deixa ser examinado por Breuer e fica evidente que suas dores físicas são
psicossomáticas. Seguindo as instruções de Freud, Breuer propõe ao filósofo uma
troca, onde trataria as suas dores de cabeça e Nietzsche o ajudaria a se curar do seus
desespero por meio da filosofia.
Nietzsche começa a questionar Breuer, levando o médico a trazer à consciência os
seus medos e desejos. Nietzsche pede a Breuer que se deite e explica que esta
posição ativaria mais suas recordações. Ele pede para Breuer falar tudo o que lhe
vem a cabeça, o que pode ser interpretado como a associação livre de ideias. Em um
determinado momento, Breuer é hipnotizado e vive a possibilidade de deixar sua
família. Ao voltar da hipnose ele está curado da paixão por ela e da difícil relação com
a esposa. Nietzsche também comenta sobre o seu relacionamento por Lou Salomé e
da sua solidão. O filósofo se despede de Breuer depois de ter percebido que os dois
obtiveram uma "cura" por meio da fala.
O filme nos mostra o quanto o “ouvir na essência” é fundamental para a cura, o que
nos faz lembrar de uma das três maiores necessidades do ser humano que é ser
ouvido e acolhido. É muito interessante a troca de papéis que é realizada entre Dr.
Breuer e Nietzche, apresentando assim, a todo momento, a escuta empática, a
transferência e a contratransferência da relação dos dois. É fantástico ver ao final do
filme, que os dois, procurando a cura um do outro, conseguiram curar a si próprios,
cada um resolvendo seus maiores conflitos internos.
Breuer buscava em uma mulher um sentimento reprimido por sua mãe e Nietzche
precisava apenas se sentir amado, querido e receber a verdadeira atenção de alguém
desprovido de interesses, por isso se sente feliz e aliviado ao final do filme, quando
percebe que finalmente estabeleceu uma amizade verdadeira com Breuer.
O filme nos remete à importância de respeitar e honrar a história do outro, de ouvir na
essência, de ser estabelecido o verdadeiro rapport de alma, para que nós coaches
possamos conseguir a verdadeira “cura” de nossos coachees, para que estes se
sintam parceiros totalmente ativos em suas conquistas e realizações.
Breuer e Nietzche se aproximaram intensamente e estabeleceram uma relação de
cumplicidade e assim, atingiram seus resultados. E é assim que deve ser a nossa
relação com os coachees, próximos, completamente unidos com um objetivo em
comum.
3.2 MINHA VIDA
Bob Jones é um relações públicas que renegou seu passado, sua família, sua cidade
natal para viver em Los Angeles. Após anos de uma carreira bem-sucedida, ele recebe
duas notícias extremas: está prestes a se tornar pai pela primeira vez, ao mesmo
tempo em que tem poucos meses de vida. Entre a preparação e a expectativa da
chegada do bebê, tem que aprender a lidar com o não-resultado do tratamento penoso
para tentar conter o câncer que já tomou conta de partes dos órgãos. Assim, em sua
última tentativa de estar presente no crescimento do filho, Bob começa a gravar fitas
onde se apresenta e fala de situações diárias. E, assim, redescobre a si mesmo.
Em nenhum momento ele deixa passar suas emoções. Os colegas de trabalho só têm
o que falar dele no setor profissional, ninguém o conhece na intimidade. Sua família
não o vê há anos, e quando ele resolve aceitar o convite para o casamento do irmão,
se esconde atrás das câmeras. É capaz de fazer uma declaração de amor à esposa
no vídeo, mas não pessoalmente. Toda essa contenção de sentimentos acaba por
torná-lo um vulcão interno. E que muitos acreditam ser uma das causas do câncer.
Ele precisa deixar a emoção ser externada, como diz um médico alternativo que passa
a frequentar. Lidar com emoções não é algo fácil.
Ao tentar se abrir para a câmera em uma tentativa desesperada de seu filho conhecê-
lo, Bob acaba abrindo-se para si mesmo e compreendendo seus traumas de infância,
a começar por um circo que jamais chegou ao seu quintal como pensara, finalizando
pela figura paterna sempre ausente devido aos compromissos de trabalho. Situações
que ele vai compreendendo aos poucos ao se colocar no lugar daquele homem que
só queria dar uma vida melhor à sua família.
3.3 A ORIGEM
O enredo do filme gira em torno do médico psiquiatra Carl Jung que se propõe a tratar
a paciente Sabina através do método da psicanálise elaborada por Freud. No
desenrolar das situações em que são colocados os personagens, Jung comprova
inicialmente a teoria de Freud a respeito de que o desejo sexual é o que impulsiona o
comportamento da sua paciente.
Ele descobriu quando acompanhava Sabina em um passeio que a origem dos seus
comportamentos desorganizados estava na atração que Sabine sentia pelos castigos
físicos impostos pelo seu pai quando ela era criança. A partir da proposta de Jung
para que Sabina que falasse sobre este assunto ele possibilitou que ela conhecesse
a pessoa que ela realmente era, ou seja, possibilitou que um conteúdo do inconsciente
pessoal de Sabina fosse trazido para o seu ego.
O relacionamento de Sabina e Jung foi se tornando mais próximo e ocorreu a
transferência da projeção psíquica de Sabina para Jung e a contratransferência das
projeções psíquicas de Jung para ela. Ela confessou a ele que estava apaixonada.
Quando este conteúdo da sua sombra veio à tona, Jung começou a considerar a
possibilidade de ter um relacionamento mais íntimo com Sabina e acabou perdendo o
receio de se envolver com ela, mesmo ela sendo sua paciente.
O rompimento deles se deu após os questionamentos levantados pelos envolvimentos
dos dois, o que impulsionou Sabine a escrever para Freud. Jung e Freud já haviam
entrado em contato para discussão do caso de Sabine.
Inicialmente Freud escreve a Jung dizendo que não acreditava que este havia se
envolvido com a paciente, porém mais tarde Jung confessa a seu colega que ele teve
realmente um caso com Sabina. Freud passa a ser o terapeuta de Sabina, e ela e
Jung rompem definitivamente.
4 AS 12 DIMENSÕES DA CONSCIÊNCIA
1ª Contribuição
2ª Contribuição
3ª Contribuição
4ª Contribuição
5ª Contribuição
6ª Contribuição
7ª Contribuição
8ª Contribuição
9ª Contribuição
10ª Contribuição