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PALOMA REGINA TORRES DA CRUZ

GED - GUIA DE ESTUDO DIRIGIDO


COACHING ERICKSONIANO

São Paulo / SP – Turma 36


Março/2020
PALOMA REGINA TORRES DA CRUZ

GUIA DE ESTUDO DIRIGIDO


CEK - COACHING ERICKSONIANO

Trabalho apresentado como exigência


para obtenção dos certificados da
formação de CEK - COACHING
ERICKSONIANO.

São Paulo / SP – Turma 36


Março/2020
A minha filha Lívia, amiga Rebeca Boscollo,
meu esposo Pedrinho e mãe Ivone.
SUMÁRIO

1 4
2 12
3 14
3.1 15
3.2 16
3.3 17
3.4 19
4 19
5 22
6 24
ANEXOS 14
ANEXO 1 – SESSÕES DE COACHING ERICKSONIANO 15
ANEXO 2 – INDUÇÃO COM UMA METÁFORA DE SUA ESCOLHA 16
ANEXO 3 – COACHING GROUP MAIL 17
1 COACHING ERICKSONIANO

A hipnose ericksoniana é um método de hipnose indireta criada por Milton Erickson.


Considerado como o pai da hipnoterapia, foi um psiquiatra e psicólogo americano.

Milton Erickson

Milton H. Erickson (1901 – 1980) cresceu na fazenda de seus pais em Wisconsin,


EUA. A influência deste ambiente sobre ele é clara, pois ele costumava usar a
fazenda em histórias e metáforas.

Aos 17 anos, Erickson ficou paralisado de pólio. Enquanto estava de cama, o garoto
não podia fazer nada além de mover os olhos e ouvir. Falar era difícil e mover
estava fora de questão.

A partir dessa experiência, ele aprendeu a ler a linguagem corporal e o


comportamento indireto de seus familiares e enfermeiros. Ele ouviu atentamente
também.

Depois de se formar na Universidade de Wisconsin com um mestrado em Psicologia,


Erickson continuou seu treinamento médico em vários hospitais. Ele se tornou o
Diretor Clínico da Universidade do Arizona em 1948.

Ele saiu um ano depois para iniciar um consultório particular, em parte devido à
paralisia que o havia confinado a uma cadeira de rodas. Ele serviu como consultor
da Equipe de Rifle Olímpico dos EUA e do governo dos EUA na Segunda Guerra
Mundial.

Durante este tempo foi bem conhecido nos círculos clínicos. No entanto, em 1973,
um ex-aluno, Jay Haley, publicou Uncommon Therapy, fazendo com que Erickson se
tornasse famoso para o resto do mundo. Ele começou a oferecer seminários para
ensinar os princípios da hipnoterapia ericksoniana, até sua morte em 1980.

Erickson descobriu que a sugestão indireta poderia resultar em uma mudança


comportamental terapêutica. Ele preferiu conversar com clientes usando metáforas,
contradições, símbolos e antídotos para influenciar seu comportamento, em vez de
ordens diretas. O transe ericksoniano difere do transe hipnótico clássico, posto que,
para Erickson, qualquer estado singular de atenção altamente concentrada é, de
fato, um transe. Erickson parece passar uma mensagem confusa, quando afirma
que a pessoa ou está em transe ou não está. Se a pessoa está em transe, ela está
disponível para sugestões hipnóticas:

Milton Erickson observou que o transe hipnótico ocorria em cada um de nós, de


forma espontânea, todos os dias de nossas vidas. Todas as vezes que nós estamos
em um estado altamente focado de atenção, nós estamos em transe. Nesse estado,
que, na verdade é um fenômeno natural podemos absorver ou receber informações
extremante profundas, em muitos níveis diferentes. Nesse estado também nos
tornamos capazes de acessar a riqueza das nossas informações, história, crenças e
sabedoria interiores para instigar e integrar o autodesenvolvimento e mudanças
duradouras. (ADLES, 2015, p. 16).

Para certos tipos de transe, como a regressão de idade, ele sugeria que o cliente
fosse levado não a um estado de transe mais profundo, mas a um transe mais
completo. Ele não concebia que estados mais profundos fossem relevantes, todavia,
que os estados de transe mais completos aumentavam, certamente, a efetividade de
certos tipos de intervenções. Aprofundar, portanto, se refere a criar um transe mais
completo, um estado mais focado internamente. Nenhum transe jamais é “completo”,
na medida em que isso excluiria o eu observador (observing self), e o cliente
perderia a habilidade de escutar e de se comunicar consigo mesmo e com outrem.
Erickson sentia que cem por cento da população é capaz de entrar em transe, uma
vez que todos nós temos entrado em transe sozinhos, durante anos. (A hipnose
clássica proclama que apenas cerca de dez por cento da população responde ao
transe).

Na concepção de Erikson, transe é um estado natural da mente. Quando alguém


nos dá aquele abraço, enquanto olhamos fixamente a xícara de café, em algumas
manhãs, nós estamos em transe. Quando nos sentamos para trabalhar em nosso
computador por poucos minutos e levantamos o olhar, uma hora mais tarde, nós
estávamos em transe. Nós conduzimos os clientes ao transe, na medida em que
eles já têm uma grande quantidade de prática e sabem como fazer isso. Eles já
sabem como focar a atenção e, portanto, como entrar em transe. Nós apenas
conduzimos e, uma vez que é o cliente quem está decidindo seguir nossa condução,
toda hipnose é, de fato, auto hipnose. “Portanto, todos os estados de transe são
considerados auto hipnóticos.” (ADLER, 2015, p. 16).

Contudo Milton Erickson trouxe para a hipnose um novo olhar epistemológico sobre
o tema da hipnose e da própria Psicologia. Ele trouxe o estado hipnótico através da
facilitação da própria habilidade do terapeuta, que utiliza certos padrões linguísticos
para confundir o cliente, que é o próprio fornecedor dos conteúdos, para fins de
mudança do estado atual do próprio paciente.

Contudo, devo separar o transe da hipnose. Pois nem sempre um estado de transe
é hipnótico. Na minha percepção, o estado de transe é um estado de olhar para si
mesmo, por exemplo quando fechamos os olhos e procuramos e sentimos o nosso
interior, e o estado hipnótico é um estado em que o senso crítico está reduzido, é um
estado de confiar mais em si mesmo. Portanto, nem sempre um transe é uma
hipnose. Agora, um estado de transe hipnótico é a união do estado de observação
interna com foco em algo que precisa ser resolvido.

A hipnose clássica traz um caráter autoritário e, talvez por isso encontrava


resistência dos seus próprios pacientes. Um grande exemplo do início dessa
hipnose é: “agora você está em transe”. Já Milton Erickson trouxe uma hipnose
permissiva e indireta. Um bom exemplo de início dessa hipnose ericksoniana é
“como é bom saber que, de olhos abertos nosso mundo é finito, e que de olhos
fechados nosso mundo é ilimitado.”
Segundo o próprio Milton Erickson a melhor forma de indução hipnótica é de forma
sugestiva para que o próprio paciente possa preencher as lacunas com o seu
próprio entendimento inconsciente, mesmo que ele não saiba e não entenda
conscientemente o que ele está fazendo.

Os dez pontos que distinguem a hipnose ericksoniana da hipnose clínica são:

1. Uso da abordagem indireta – em vez de fazer uma indução direta como


exemplificado, “você está em uma ilha deserta”, é feito uma sugestão, “gostaria de
saber como é estar em um ambiente em que você se sinta seguro.”

2. Hipnose como jogo interacional – consiste em uma comunicação bilateral.

3. Pequenas mudanças – é convidado aos coachees que se cumpram tarefas


simples, que no final resultam em mudanças profundas.

4. Foco no sintoma – as representações verbais e sensoriais do sintoma pelo cliente


permitem que o seja transformado, melhorando seu estado geral sob efeito “bola de
neve”.

5. Respeito ao cliente – atenção centrada no cliente.

6. Hipnose com cooperação – pois é na soma de forças do coach mais coachee, que
se terá a superação do problema.

7. Comunicação precisa – o coach deve estar ciente do que está comunicando ao


coachee.

8. Utilização dos sintomas – ao invés de somente suprimir os sintomas, Erickson


sugeria em alguns casos exagerar ou potencializar esses sintomas, que por sua vez,
seria um incômodo tão grande para seu cliente que ele o abandonaria.

9. Adaptação da hipnoterapia – a abordagem da hipnose ericksoniana é adaptada


de acordo com cada coach e a cada coachee.

10. Orientação para o futuro – uma das propostas da hipnose ericksoniana é a


conscientização do coachee de que ele não tem somente um passado
extremamente importante, ele também tem um presente que é mais importante e um
futuro ainda mais importante do que o presente e o passado.

Durante o estado de transe hipnótico podem ser descritos os seguintes fenômenos:

• Rapport – que é a ligação ou conexão entre os integrantes do transe através da


sintonia entre eles.

• Catalepsia – que é a ausência da vontade de se mover.

• Dissociação – que é a sensação ou sentimento de ser duas pessoas numa só e


pode ser possível executar coisas diferentes ao mesmo tempo.
• Analgesia – que é a diminuição da intensidade da sensibilidade da dor.

• Anestesia – que é não sentir parte do corpo.

• Regressão de idade – que é a capacidade de se recordar de algo como se


estivesse vivendo aquilo pela primeira vez.

• Progressão de idade – que é se vendo no futuro realizando coisas.

• Distorção do tempo – que é a ausência da percepção do tempo cronológico.

• Alucinação positiva – que pode ser a percepção de algum dos cincos sentidos de
algo que não está presente.

• Alucinação negativa – que pode ser a ausência de percepção de algum dos cinco
sentidos de algo que está presente.

• Amnésia – que é a não lembrança de partes ou de um todo que aconteceu.

• Hipermnésia – que é a lembrança aguçada de algo.

• Atividades ideossensória e ideomotora – que são as sinalizações do corpo em


resposta a algum comando.

• Sugestão pós-hipnótica – que é a execução do pós transe de algo pedido durante o


transe.

Alguns mitos sobre a hipnose:

• Hipnose e meditação não são a mesma coisa. Apesar de ambas estarem em um


estado alterado de consciência, a hipnose busca sugerir mudança de
comportamento, ideia ou atitude e a meditação busca treinar a mente para obter
algum benefício, como o relaxamento, e não há qualquer preocupação em modelar
pensamentos. Ou seja, os objetivos são diferentes.

• A hipnose não é causada pelo poder do hipnotizador. Na verdade, a hipnose ocorre


pelo rapport entre o hipnotizador e o paciente. É preciso de um estado de permissão
do próprio paciente para que ocorra a hipnose.

• Hipnose não é a mesma coisa que dormir. Hipnose e transe são estados de
consciência completamente distintos. Durante o sono, não temos controle sobre os
nossos pensamentos, já na hipnose, você participa ativamente do que está
pensando.

• É impossível acordar durante o transe. Durante o estado de transe, você pode


acordar na hora que desejar.

• A pessoa hipnotizada conta seus segredos sem querer. Isso não é verdade porque
a mente se mantém em estado de vigília. Apesar da pessoa não falar durante a
hipnose, isso não significa que ela está inconsciente. Ela resolve todos os seus
problemas inconscientemente na sua mente.

• A pessoa hipnotizada fica inconsciente durante a hipnose. Isso não é verdade


porque é preciso que ela esteja consciente do seu trabalho de cura. O transe
hipnótico ocorre por uma dissociação entre mente consciente e inconsciente.

Dentro do coaching ericksoniano, temos 7 princípios:

1. Toda pessoa é única e conta a sua própria história e cria a sua própria metáfora.

2. O coachee tem dentro do seu próprio sistema, a capacidade de resolver o seu


problema. Ele pode e deve fazer todo o trabalho.

3. É possível gerar mudanças estratégicas, a mínima mudança possível e a viabilizar


generalizada. E o coach pode trabalhar dentro do sistema sem conhecimento
específico do problema.

4. O tempo é atemporal. A cada momento há uma nova relação sendo criada.

5. Todo problema tem solução, assim como toda fechadura tem sua chave. Se o que
você está trabalhando não está funcionando, faça diferente até que funcione.

6. Não existe a chamada “resistência”. Milton prescreve ou exagera o sintoma para


se mover junto com o coachee.

7. Existe poder no intercâmbio na vulnerabilidade. O não saber de duas pessoas se


torna um grande conhecimento.

A melhor explicação da eficácia do coaching ericksoniano é que existe um poder no


intercâmbio da vulnerabilidade. Isso nada mais quer dizer que, mesmo se a pessoa
não sabe a resposta do que ela está procurando, a partir do momento em que ela
abre seu coração para outra pessoa, que também não sabe da sua resposta, juntas
elas podem se unir e encontrar essas respostas.

Em momento algum o coach ignora ou subestima os problemas do seu coachee,


pelo contrário, ele se alia a essa metáfora e se movimenta com ela. O próprio
coachee tem dentro do seu próprio sistema a capacidade de resolver seu problema.

Os principais elementos do coaching ericksoniano são:

1. Acompanhamento e condução – é o processo de conhecer o modelo de mundo


da outra pessoa e ser capaz de acompanha-la e conduzi-la em direção às mudanças
desejadas.

2. Acuidade sensorial – é o processo de aprender a fazer distinções mais finas e


mais úteis das informações sensoriais que obtemos do mundo.

3. Calibração – é o processo de observar as evidências sensoriais específicas.


4. Congruência – é o processo de focalizar recursos e ser capaz de trabalhar
claramente a fim de um resultado claro desejado.

5. Ecologia – é o processo de olhar para o sistema maior e os tipos de limites que


estabelecemos para definir os sistemas com o qual estamos lidando.

6. Semear – é o processo que estamos literalmente plantando o que é importante


através do rapport e com habilidades de questionamentos.

7. Estado – é a capacidade de escolher o seu estado emocional

8. Flexibilidade – é a capacidade de entender a obtenção de resultados e, se alguma


coisa não está funcionando, faça diferente.

9. Modelagem – É o processo de abrir a sequência de ideias e de comportamentos


que permite a alguém realizar a sua tarefa.

10. Pressuposições – são ideias ou crenças consideradas como dadas e sobre as


quais se age.

11. Rapport – é um relacionamento de confiança e responsividade com si mesmo e


com outros.

12. Resultados – é saber o que quer, entender o que os outros querem de forma
específica e sensorialmente baseado.

13. Sistemas representacionais – é pensar com os sentidos.

Em relação à linguagem utilizada durante a hipnose ericksoniana posso citar:

1. Utilização de contexto, de palavras denotativas e conotativas a fim de promover


mudanças.

2. Uso da comunicação indireta.

3. Emprego de metáforas, anedotas e analogias na construção de novos significados


a partir dos conteúdos já oferecidos pelo coachee.

4. Utilização de associações e confrontações indiretas.

5. Elaboração de predições a seus pacientes.

6. Encorajamento da resistência e de uma possível recaída pelo paciente, a fim de


criar empatia.

7. Provocação de alguma frustração, a de obter alguma reação do coachee.


8. Ênfase dos aspectos positivos.

9. Utilização de desvios comportamentais do coachee a fim de provocar um colapso


em seu sistema de significações.
2 OS SETE PRINCÍPIOS DE MILTON ERICKSON

Os sete princípios de Milton Erickson são o passo a passo da Hipnose Ericksoniana,


é nesta abordagem que ele torna cada paciente especial e único, respeitando a
individualidade de cada pessoa e gerando conexão com o paciente para que através
de metáforas e conversas seja encontrada a cura para aquele problema.

2.1 TODA PESSOA É ÚNICA E CRIA A SUA PRÓPRIA METÁFORA.


Cada pessoa é única e cria sua própria metáfora de cura. Durante a sessão de
coaching o coachee relata sua história, aonde naturalmente inicia a construção da sua
própria metáfora. O coach passa a ser o seu guia, para que o coachee através de uma
metáfora que ele ainda não sabe que é criada especialmente para ele, possa se
conectar a história e encontrar sua cura.

2.2 O COACHEE TEM DENTRO DO SEU PRÓPRIO SISTEMA A CAPACIDADE


DE RESOLVER O PROBLEMA.
O coachee pode e deve fazer todo o trabalho, o coach é apenas o guia, ele constrói a
metáfora, estimula o coachee a encontrar as respostas. Porém, quem faz a conexão
com a própria história é o coachee, e cabe a ele dizer se foi possível ressignificar o
problema ou não. A chave para verdadeiras mudanças está dentro de nós, toda
situação tem o peso e significação que colocamos dentro de nós. O coachee deve
ser sempre incentivado a buscar as suas respostas.

2.3 É POSSÍVEL GERAR UMA MUDANÇA DE ESTRATÉGIA, A MÍNIMA


MUDANÇA POSSÍVEL, E A VIABILIZAR PARA SER GENERALIZADA.
Qualquer grau de mudança no coachee, mesmo que seja mínimo, é tudo o que é
necessário, pois cria uma mudança em todos os sistemas relacionados a ele. E, para
isso, o coach pode trabalhar dentro do sistema do coachee sem um conhecimento
específico do problema porque o coach trabalha com o empoderamento do coachee.
Empoderar é incentivar para que o coachee mude por si só. O coachee não deve se
amparar no coach como uma muleta, ou alguém que fará por ele. O coach é aquele
que irá extrair o melhor do seu coachee para que ele consiga visualizar novas
possibilidades, expanda seus horizontes e seja independente.

2.4 O TEMPO NÃO TEM IMPORTÂNCIA. A CADA MOMENTO HÁ UMA NOVA


RELAÇÃO SENDO CRIADA.
Nós somos fontes inesgotáveis de criatividades e formas de linguagem. O tempo é
uma metáfora a ser transcendida. E transcender o tempo é uma crença efetiva para
resultados extraordinários. Toda jornada se torna bem mais prazerosa e bem sucedida
quando nos damos contas de que o tempo pode e deve ser nosso aliado.

2.5 TODO PROBLEMA TEM SOLUÇÃO – É TRABALHÁVEL. SE ALGO NÃO


FUNCIONE, TENTE OUTRA ATÉ QUE FUNCIONE.
Não existe problema sem resposta, pois jamais saberíamos de nossos problemas se
antes disso não conhecêssemos a solução para eles. O repertório do coach deve ser
vasto o suficiente para que ninguém tenha sofrimento prolongado
desnecessariamente.
“No veneno sempre está o antidoto”

2.6 NÃO EXISTE TAL COISA CHAMADA “RESISTÊNCIA”.


Ter resistência é uma forma de demonstrar, ou de iniciara o processo de consciência,
de que alguma coisa não está bem nas nossas vidas. As resistências e obstáculos
que temos na nossa vida, nada mais são do que criações nossas de coisas que nem
existem por si mesmos. O coach deve se manter atento aos movimentos do cliente
pois, existem momentos que podemos usar a resistência a favor do processo. Se
estou machucado preciso de um curativo. Se recuso o curativo, algo está errado, pois
ele é imprescindível para a cura.

2.7 EXISTE PODER NO INTERCÂMBIO DA VULNERABILIDADE. O NÃO SABER


DE DUAS PESSOAS SE TORNA UM GRANDE CONHECIMENTO.
Quando realmente estamos conectados com as outras pessoas, é transcendido
qualquer resistência. Para que isto ocorra é necessário existir um contexto seguro
onde as pessoas envolvidas tenham plena certeza que não serão julgadas, mas sim
compreendidas, é um estado de permissão que gera grande abertura e receptividade
a novas ideias e reflexões. Neste momento é possível encontrar oportunidades para
sugestões porém, vale sempre lembrar que para nossos machucados, nada melhor
que nossos próprios remédios. E é por isso que, as soluções vindas pelo próprio
coachee são a verdadeira solução de problemas.
3 CINE COACHING

3.1 QUANDO NIETZSHE CHOROU

A história do filme se passa em Viena durante o século XIX, onde ocorre o encontro
ficcional entre Breuer e Nietzsche. O filme fala sobre a cura através da fala, Nietzsche
é ainda um filósofo desconhecido, pobre e com tendência suicidas. Breuer passa por
uma má fase após ter se envolvido emocionalmente com uma de suas pacientes,
Bertha, com quem cria uma obsessão sexual e fica completamente atormentado.
Breuer é procurado por Lou Salome, amiga de Nietzsche, com quem teve um
relacionamento atribulado. Ela está empenhada em curá-lo de sua depressão e
desespero. Breuer é um médico renomado e que está com crise em seu casamento.
Quando Breuer conversa com Lou Salomé, ele fica seduzido pelo seu gênio forte e
manipulador, o que o faz a buscar auxílio do seu amigo Freud para lidar com o seu
desejo obsessivo por Lou Salomé.
Nietzche deixa ser examinado por Breuer e fica evidente que suas dores físicas são
psicossomáticas. Seguindo as instruções de Freud, Breuer propõe ao filósofo uma
troca, onde trataria as suas dores de cabeça e Nietzsche o ajudaria a se curar do seus
desespero por meio da filosofia.
Nietzsche começa a questionar Breuer, levando o médico a trazer à consciência os
seus medos e desejos. Nietzsche pede a Breuer que se deite e explica que esta
posição ativaria mais suas recordações. Ele pede para Breuer falar tudo o que lhe
vem a cabeça, o que pode ser interpretado como a associação livre de ideias. Em um
determinado momento, Breuer é hipnotizado e vive a possibilidade de deixar sua
família. Ao voltar da hipnose ele está curado da paixão por ela e da difícil relação com
a esposa. Nietzsche também comenta sobre o seu relacionamento por Lou Salomé e
da sua solidão. O filósofo se despede de Breuer depois de ter percebido que os dois
obtiveram uma "cura" por meio da fala.
O filme nos mostra o quanto o “ouvir na essência” é fundamental para a cura, o que
nos faz lembrar de uma das três maiores necessidades do ser humano que é ser
ouvido e acolhido. É muito interessante a troca de papéis que é realizada entre Dr.
Breuer e Nietzche, apresentando assim, a todo momento, a escuta empática, a
transferência e a contratransferência da relação dos dois. É fantástico ver ao final do
filme, que os dois, procurando a cura um do outro, conseguiram curar a si próprios,
cada um resolvendo seus maiores conflitos internos.
Breuer buscava em uma mulher um sentimento reprimido por sua mãe e Nietzche
precisava apenas se sentir amado, querido e receber a verdadeira atenção de alguém
desprovido de interesses, por isso se sente feliz e aliviado ao final do filme, quando
percebe que finalmente estabeleceu uma amizade verdadeira com Breuer.
O filme nos remete à importância de respeitar e honrar a história do outro, de ouvir na
essência, de ser estabelecido o verdadeiro rapport de alma, para que nós coaches
possamos conseguir a verdadeira “cura” de nossos coachees, para que estes se
sintam parceiros totalmente ativos em suas conquistas e realizações.
Breuer e Nietzche se aproximaram intensamente e estabeleceram uma relação de
cumplicidade e assim, atingiram seus resultados. E é assim que deve ser a nossa
relação com os coachees, próximos, completamente unidos com um objetivo em
comum.
3.2 MINHA VIDA

Bob Jones é um relações públicas que renegou seu passado, sua família, sua cidade
natal para viver em Los Angeles. Após anos de uma carreira bem-sucedida, ele recebe
duas notícias extremas: está prestes a se tornar pai pela primeira vez, ao mesmo
tempo em que tem poucos meses de vida. Entre a preparação e a expectativa da
chegada do bebê, tem que aprender a lidar com o não-resultado do tratamento penoso
para tentar conter o câncer que já tomou conta de partes dos órgãos. Assim, em sua
última tentativa de estar presente no crescimento do filho, Bob começa a gravar fitas
onde se apresenta e fala de situações diárias. E, assim, redescobre a si mesmo.
Em nenhum momento ele deixa passar suas emoções. Os colegas de trabalho só têm
o que falar dele no setor profissional, ninguém o conhece na intimidade. Sua família
não o vê há anos, e quando ele resolve aceitar o convite para o casamento do irmão,
se esconde atrás das câmeras. É capaz de fazer uma declaração de amor à esposa
no vídeo, mas não pessoalmente. Toda essa contenção de sentimentos acaba por
torná-lo um vulcão interno. E que muitos acreditam ser uma das causas do câncer.
Ele precisa deixar a emoção ser externada, como diz um médico alternativo que passa
a frequentar. Lidar com emoções não é algo fácil.
Ao tentar se abrir para a câmera em uma tentativa desesperada de seu filho conhecê-
lo, Bob acaba abrindo-se para si mesmo e compreendendo seus traumas de infância,
a começar por um circo que jamais chegou ao seu quintal como pensara, finalizando
pela figura paterna sempre ausente devido aos compromissos de trabalho. Situações
que ele vai compreendendo aos poucos ao se colocar no lugar daquele homem que
só queria dar uma vida melhor à sua família.
3.3 A ORIGEM

“A Origem” é um filme de ficção científica que conta a história de como um grupo de


golpistas utilizam uma "máquina de invadir sonhos" para poder conquistar os seus
objetivos mais audaciosos.
Dom Cobb (Leonardo DiCaprio) é especialista em sonhos, capaz de extrair ideias dos
sonhos de outras pessoas. Não se trata de entrar no sonho de outra pessoa, mas de
gerar um sonho compartilhado e, dentro do sonho, aplicar um plano. Para isso, várias
pessoas são necessárias: o sonhador; o arquiteto, encarregado de projetar o sonho;
e o indivíduo de quem você deseja extrair a informação através do seu subconsciente.
Dentro do sonho, também encontramos outras pessoas que nada mais são do que
projeções do subconsciente do indivíduo a ser acessado. Essas projeções tentarão
se defender contra as mudanças que percebem, podendo se tornar muito violentas,
especialmente em indivíduos treinados para impedir que outras pessoas entrem em
sua mente.
Dom Cobb, além de extrair ideias do subconsciente de uma pessoa, pode implantar
uma nova ideia nele, algo que é conhecido como “origem”. No entanto, esta prática é
muito mais arriscada e suas consequências podem levar à loucura ou obsessão com
a pessoa em questão. O problema é que, para conseguir isso, eles têm que avançar
através de três níveis diferentes de sono e o indivíduo deve acreditar que essa ideia
surgiu de si mesmo, ele nunca pode suspeitar que ela tenha sido implantada.
O enredo central do filme se foca no protagonista Dom Cobb (Leonardo DiCaprio), um
ladrão que é especializado em extrair informações das pessoas através dos sonhos.
Cobb está aposentado, mas é obrigado a participar de uma última missão para que,
em troca, tenha o direito de voltar a ver o seu filho.
A missão final é chamada de “inserção”, pois parte do princípio de implantar a origem
de uma ideia ou conceito na mente do rival de seu cliente.
O filme nos traz a memória de como os coaches podem sugestionar novas
possibilidades ao coachee durante uma hipnose e colaborar para que ele se livre de
crenças e amarras do subconsciente.
3.4 UM METODO PERIGOSO

O enredo do filme gira em torno do médico psiquiatra Carl Jung que se propõe a tratar
a paciente Sabina através do método da psicanálise elaborada por Freud. No
desenrolar das situações em que são colocados os personagens, Jung comprova
inicialmente a teoria de Freud a respeito de que o desejo sexual é o que impulsiona o
comportamento da sua paciente.
Ele descobriu quando acompanhava Sabina em um passeio que a origem dos seus
comportamentos desorganizados estava na atração que Sabine sentia pelos castigos
físicos impostos pelo seu pai quando ela era criança. A partir da proposta de Jung
para que Sabina que falasse sobre este assunto ele possibilitou que ela conhecesse
a pessoa que ela realmente era, ou seja, possibilitou que um conteúdo do inconsciente
pessoal de Sabina fosse trazido para o seu ego.
O relacionamento de Sabina e Jung foi se tornando mais próximo e ocorreu a
transferência da projeção psíquica de Sabina para Jung e a contratransferência das
projeções psíquicas de Jung para ela. Ela confessou a ele que estava apaixonada.
Quando este conteúdo da sua sombra veio à tona, Jung começou a considerar a
possibilidade de ter um relacionamento mais íntimo com Sabina e acabou perdendo o
receio de se envolver com ela, mesmo ela sendo sua paciente.
O rompimento deles se deu após os questionamentos levantados pelos envolvimentos
dos dois, o que impulsionou Sabine a escrever para Freud. Jung e Freud já haviam
entrado em contato para discussão do caso de Sabine.
Inicialmente Freud escreve a Jung dizendo que não acreditava que este havia se
envolvido com a paciente, porém mais tarde Jung confessa a seu colega que ele teve
realmente um caso com Sabina. Freud passa a ser o terapeuta de Sabina, e ela e
Jung rompem definitivamente.
4 AS 12 DIMENSÕES DA CONSCIÊNCIA

Cada dimensão da consciência é ampliada pelo grau de autoconhecimento e


autodomínio/disciplina que a pessoa possua, isso permite que a pessoa não se
decepcione com suas falhas e saiba explorar suas habilidades de forma que as
mesmas tornem-se uma ponte para outras novas.
Quanto maior a consciência de si, maior é a dimensão. De acordo com o indivíduo
algumas áreas não são de seu conhecimento consciente, porém todas elas possuem
suas raízes no subconsciente, nossas ações exteriorizam ideias processadas no
subconsciente, e quanto maior a ignorância na associação das origens das reações
com nossas experiências, menor nosso autoconhecimento, isto é, nossa consciência
dimensional.
Manfred Frank apresenta a seguinte relação entre consciência, autoconsciência e
autoconhecimento:
• Consciência pressupõe autoconsciência. Não há como estar consciente de alguma
coisa sem estar consciente de estar consciente dessa coisa.
• A autoconsciência é pré-reflexiva. Se a autoconsciência fosse o resultado da
reflexão, então só teríamos autoconsciência após termos consciência de alguma coisa
que fosse dada à reflexão.
• Autoconsciência e consciência são distintas logicamente, porém funcionam de
maneira individual.
• O autoconhecimento pressupõe a consciência pré-reflexiva, isto é, a
autoconsciência.
Segundo José Roberto Marques, a consciência pode ser subdividida em 12 grupos:
1. Consciência pessoal: o quanto você se conhece? Olhar para seu interior é a
capacidade que temos de olhar para nós mesmos, para nossa essência e ter a
consciência de quem somos.
2. Consciência corporal: qual é seu grau de autoconsciência corporal? Olhar para seu
corpo e ter a consciência da sua máquina que propicia o bem-estar e sobrevivência
da sua essência.
3. Consciência emocional: o quanto você tem controle das suas emoções? Você é a
plateia da sua vida ou o autor principal? A consciência emocional está ligada à sua
capacidade da auto responsabilidade dos seus atos e da sua vida.
Consciência mental: quanto você está disposto a mudar seu estilo de vida? Nós somos
o que pensamos. Nossos limites, problemas e resistências são frutos dos nossos
padrões mentais. Entender e ter consciência desses padrões nos dá compreensão do
nosso estilo de vida e, até mesmo, do nosso futuro.
5. Consciência energética: qual seu grau de autodomínio energético? Ter consciência
da sua energia, seja ela positiva ou negativa, e como as suas fontes de energias
podem afetar seus comportamentos é fundamental na caminhada da realização da
sua missão de vida.
6. Consciência potencial: quanto dos seus recursos
(talentos/inteligência/dinheiro/energia) está sendo usado na sua realização pessoal?
Ter consciência do seu potencial, ou seja, da sua capacidade de criar, de transferir
conhecimento, pode te ajudar a compreender seus recursos para realizar sua missão
de vida.
7. Consciência expressiva: quanto tempo e espaço há em sua vida para a expressão
criativa? A expressão da sua criatividade é a expressão divina que nós temos no
nosso interior. Ter consciência dessa expressão da criatividade pode nos ajudar a
criar a nossa realidade para a realização dos nossos sonhos.
8. Consciência evolutiva: quanto tempo você se compromete atualmente com o seu
processo evolutivo? Ter consciência evolutiva é ter consciência do seu quadro de
evolução, desde o seu nascimento, até hoje e como isso pode ajudar na sua
transformação para realizar a sua missão.
9. Consciência relacional: como você avalia a qualidade das relações com você
mesmo? Ter consciência relacional é ter consciência sobre os relacionamentos que
você desenvolve em todos os aspectos de vida.
10. Consciência profissional: em quanto o seu trabalho está alinhado com a sua
missão de vida? Ter consciência profissional é reconhecer a sua relação entre o
trabalho que desenvolve e os recursos envolvidos, sejam por causas ou
consequências do mesmo, e como eles se alinham com a sua missão de vida.
11. Consciência social: qual o seu grau de contribuição para a transformação coletiva?
A consciência social é aquela relacionada com seus papéis exercidos dentro da sua
comunidade e como você pode servir essas pessoas.
12. Consciência espiritual: qual o seu grau de conexão com a sua essência? Ter
consciência espiritual é compreender como a sua espiritualidade pode afetar seu
comportamento e como você faz a sua conexão com o seu interior e com seu exterior.
5 O PODER DO TRANSE NO ATENDIMENTO DO COACHING

O poder do transe no atendimento do coaching é transformador e incrivelmente


poderoso. Em uma sessão de coaching normal tentamos extrair diversas respostas
do coachee para que ele consiga entender e concluir, o por que faz ter determinados
comportamentos. Porém, chega um momento que o coachee se sente cansada por
não encontrar a verdadeira razão e pode até desistir do processo. Com o transe é
diferente, é possível conectar ele com seu subconsciente fazendo com que sua
consciência se expanda e localize a verdadeira trava.
Ser um coach ericksoniano é poder transcender juntamente com seu coachee, é o
momento que nossos sentidos ficam mais aguçados, a energia dos dois se conectam
em uma só em prol do me objetivo que só o coachee vai identificar qual é. O coach
se desprende de crenças, de religião, de política tudo para ajudar o seu coachee e o
amor transborda e guia a sessão. Tive a oportunidade de ajudar uma coachee a
ressignificar um abuso que sofreu na adolescência, e através da metáfora criada
especialmente para ela a descoberta foi que o comportamento que acompanhava ela
a anos, de nojo do seu próprio corpo, rancor de pessoas da família, não era o ponto
focal do seu comportamento e sim várias situações de traição na família que ela
presenciou desde de muito pequena. Ao conectar toda sua história, ela conseguiu até
conversar com sua mãe que era alguém que nunca quis tocar no assunto, e uma
conseguiu entender a outra e ressignificar toda esta história.
A gratidão que sentimos ao saber que um coachee ressignificou sua história e largou
aquele peso pra trás é imensurável, nós vibramos juntos, conquistamos juntos e a
partir dali um novo caminho de liberdade é criado.
6 REFERÊNCIAS

MASPOLI, ANTÔNIO. O Transe Ericksoniano.

Disponível em: https://antoniomaspoli.com.br/o-transe-ericksoniano/

DELL´ISOLA, ALBERTO. A Hipnoterapia Ericksoniana e Suas Técnicas. 23 nov. 2018.


Disponível em: https://albertodellisola.com.br/hipnoterapia-ericksoniana-e-
suas-tecnicas/

MARQUES, J.A. Curso de Formação em Coaching Ericksoniano: Módulo Intensivo.


São Paulo: IBC, 2019, apostila de curso
ANEXOS
ANEXO 1 – SESSÕES DE COACHING ERICKSONIANO

NOME DO ARQUIVO: SESSÕES DE COACHING PALOMA REGINA TORRES - TURMA CEK36

COACH: Paloma Torres COACHEE: Ivone Muniz


EMAIL: palomatorrescoach@gmail.com EMAIL: mariaivone.torres@gmail.com
TELEFONE: 11 94449 - 0037 TELEFONE: 11 94515-5564
SESSÃO: 02 SESSÃO: 02

DIA: 13/01/20 de: 19 h às 21:30 h.


1 ESTADO DESEJADO / OBJETO DO CONTRATO DE COACHING:
Conseguir expor suas opiniões sem medo
2 PEDIDO / TEMA / PROPOSTA DA SESSÃO:
Ser menos rancorosa
3 MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADAS:
Shazam, metáfora da ilha segura e a carga
4 RESULTADOS / APRENDIZADOS COACHEE:
Saber que a mesma história tem diversas maneiras de ser interpretada e contada.
5 TAREFAS:
Pesquisar mais sobre empatia, e aplicar com algumas pessoas no dia a dia. Avisar a
Paloma assim que obtiver o primeiro resultado.
6 APRENDIZADOS COACH:
Tentar sempre encontrar a luz que existe dentro de cada um
7 AVALIAÇÃO DO COACH PELO COACHEE + OBSERVAÇÕES:
Vóz tranquila me senti viajando pra dentro de mim, tive medo no início mas depois me
entreguei ao processo e já quero mais sessões assim.

ASSINATURA COACH ASSINATURA COACHEE

_________________________________ Processo online – e-mail anexo


COACH: Paloma Torres COACHEE: Ivone Muniz
EMAIL: palomatorrescoach@gmail.com EMAIL: mariaivone.torres@gmail.com
TELEFONE: 11 94449 - 0037 TELEFONE: 11 94515-5564
SESSÃO: 04 SESSÃO: 04

DIA: 27/01/20 de: 19 h às 21:30 h.

1 ESTADO DESEJADO / OBJETO DO CONTRATO DE COACHING:


Conseguir expor suas opiniões sem medo
2 PEDIDO / TEMA / PROPOSTA DA SESSÃO:
Conseguir identificar melhor da onde veio este medo
3 MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADAS:
Minha história em 4 capítulos - metáfora dos 5 capítulos, sugestão de cada porta que
passar se sentirá mais segura para declarar o que realmente sente.
4 RESULTADOS / APRENDIZADOS COACHEE:
Me permitir sem medo do que a minha mente pode me revelar sobre a minha própria
vida.
5 TAREFAS:
Se posicionar mais no trabalho, dizendo sobre as coisas que gosta e o que não gosta
com os colegas.
6 APRENDIZADOS COACH:
Que as vezes somos nossos maiores sabotadores
7 AVALIAÇÃO DO COACH PELO COACHEE + OBSERVAÇÕES:
Nossas sessões ajudam muito eu me reconectar comigo mesma, e já fico ansiosa
para te contar todas as tarefas que tenho cumprido.

ASSINATURA COACH ASSINATURA COACHEE

_________________________________ Processo online – e-mail anexo


COACH: Paloma Torres COACHEE: Ivone Muniz
EMAIL: palomatorrescoach@gmail.com EMAIL: mariaivone.torres@gmail.com
TELEFONE: 11 94449 - 0037 TELEFONE: 11 94515-5564
SESSÃO: 06 SESSÃO: 06

DIA: 10/02/20 de: 19 h às 21:30 h.

1 ESTADO DESEJADO / OBJETO DO CONTRATO DE COACHING:


Conseguir expor suas opiniões sem medo
2 PEDIDO / TEMA / PROPOSTA DA SESSÃO:
Apreender a perdoar
3 MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADAS:
Squash visual, metáfora A escada. Sugestão: toda degrau que eu subir me sentirei
mais segura, e todo degrau que eu descer me sentirei mais leve.
4 RESULTADOS / APRENDIZADOS COACHEE:
O perdão é algo que não acontece de repente, é preciso ter conhecimento de todos
os lados.
5 TAREFAS:
Conversar com alguém sobre este assunto e vestir roupas que lhe façam se sentir
mais bonita.
6 APRENDIZADOS COACH:
Sempre tentar manter o coachee o mais seguro possível para que ele permita que seu
subconsciente o ajude.
7 AVALIAÇÃO DO COACH PELO COACHEE + OBSERVAÇÕES:
Você é incrível nunca imaginei passar por um processo assim, a conexão que
tivemos hoje foi maravilhosa não imaginei que iria resgatar uma insegurança dessas
em uma hipnose. Foi maravilhoso.

ASSINATURA COACH ASSINATURA COACHEE

_________________________________ Processo online – e-mail anexo


COACH: Paloma Torres COACHEE: Ivone Muniz
EMAIL: palomatorrescoach@gmail.com EMAIL: mariaivone.torres@gmail.com
TELEFONE: 11 94449 - 0037 TELEFONE: 11 94515-5564
SESSÃO: 08 SESSÃO: 08

DIA: 24/02/20 de: 19 h às 21:30 h.

1 ESTADO DESEJADO / OBJETO DO CONTRATO DE COACHING:


Conseguir expor suas opiniões sem medo
2 PEDIDO / TEMA / PROPOSTA DA SESSÃO:
Ser menos autocrítica
3 MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADAS:
Forças de caráter, metáfora A espada mágica, sugestão toda vez que eu me olhar no
espelho me sentirei mais bonita e inteligente.
4 RESULTADOS / APRENDIZADOS COACHEE:
Foi maravilhoso aprender o quanto tenho que qualidades e o que posso fazer de bom
com elas.
5 TAREFAS:
Utilizar a criatividade para não ser omissa quando perguntada, ser educada e não
grosseira.
6 APRENDIZADOS COACH:
As pessoas ficam maravilhadas quando descobrem qualidades que nunca
imaginavam e ao perceber isto vários bloqueios são destravados.
7 AVALIAÇÃO DO COACH PELO COACHEE + OBSERVAÇÕES:
Paloma você é muito atenciosa, tem me ouvido com tanta dedicação e carinho. Estou
encantada pela profissional que se tornou neste ramo.

ASSINATURA COACH ASSINATURA COACHEE

_________________________________ Processo online – e-mail anexo


COACH: Paloma Torres COACHEE: Ivone Muniz
EMAIL: palomatorrescoach@gmail.com EMAIL: mariaivone.torres@gmail.com
TELEFONE: 11 94449 - 0037 TELEFONE: 11 94515-5564
SESSÃO: 09 SESSÃO: 09

DIA: 09/03/20 de: 19 h às 21:30 h.

1 ESTADO DESEJADO / OBJETO DO CONTRATO DE COACHING:


Conseguir expor suas opiniões sem medo
2 PEDIDO / TEMA / PROPOSTA DA SESSÃO:
Auto aceitação
3 MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADAS:
Roda da consciência, Metáfora A fada boa. Sugestão: toda vez que eu ver fotos
infantis, sentirei orgulho da criança que fui.
4 RESULTADOS / APRENDIZADOS COACHEE:
Foi emocionante esta hipnose, fiquei sem palavras, mas tenho aprendido que não os
outros e sim eu mesmo que faço com que algumas situações se tornem gigantescas
na minha cabeça.
5 TAREFAS:
Pesquisar sobre autorresponsalidade e não se vitimizar mais. Toda vez que algo
acontecer expor a opinião e aceitar as consequências.
6 APRENDIZADOS COACH:
Ser responsável por tudo o que nos rodeia faz com que tenhamos as rédeas da nossa
vida.
7 AVALIAÇÃO DO COACH PELO COACHEE + OBSERVAÇÕES:
Me senti confortável, estava muito ansiosa pela primeira sessão de hipnose e você
me deixou tranquila acabei amando a experiência. A cada hipnose fiquei mais
encantada pelo seu trabalho e em como foi me ajudando, consegui identificar os
incômodos que eu mesma nem sabia que existia, e isto me deixou mais leve, em paz
e muito feliz. Meu objetivo, quer dizer o nosso objetivo foi muito mais que alcançando.
Só tenho a agradecer e logo estaremos juntas novamente, para novos objetivos.

ASSINATURA COACH ASSINATURA COACHEE

_________________________________ Processo online – e-mail anexo


ANEXO 2 – INDUÇÃO COM UMA METÁFORA DE SUA ESCOLHA

NOME DO ARQUIVO: INDUÇÃO PALOMA REGINA TORRES CEK36

ANEXO 3 – COACHING GROUP MAIL

1ª Contribuição
2ª Contribuição

3ª Contribuição
4ª Contribuição

5ª Contribuição
6ª Contribuição

7ª Contribuição
8ª Contribuição

9ª Contribuição
10ª Contribuição

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