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RAFAELA GUIMARÃES E SILVA FERREIRA LIMA

GED - GUIA DE ESTUDO DIRIGIDO


COACHING ERICKSONIANO

São Paulo/SP – Turma 27


04/2019
Rafaela Guimaraes e Silva Ferreira Lima

GUIA DE ESTUDO DIRIGIDO


CEK - COACHING ERICKSONIANO

Trabalho apresentado como exigência


para obtenção dos certificados da
formação de CEK - COACHING
ERICKSONIANO.

São Paulo- SP Turma 27


04/2019
Agradeço primeiramente a Deus por me trazer sabedoria em momentos de dor e
saudades da minha família.
Ao meu esposo Ronaldo Ferreira Lima, pois sem ajuda dele e a compreensão, não
conseguiria ficar longe dos meus filhos.
Aos meu 3 filhos, Miguel, Leander e Marina, por me permitirem ficar 9 dias longe deles
entendendo que era necessário para a minha evolução profissional.
SUMÁRIO

1. COACHING ERICKSONIANO .............................................................................. 6

2. OS SETE PRINCÍPIOS DE MILTON ERICKSON .............................................. 18

3. CINE COACHING ............................................................................................... 23

3.1 QUANDO NIETZSHE CHOROU .................................................................. 23

3.2 MINHA VIDA ................................................................................................ 24

3.3 A ORIGEM ................................................................................................... 26

3.4 UM METODO PERIGOSO ........................................................................... 26

4. AS 12 DIMENSÕES DA CONSCIÊNCIA ............................................................ 28

5. O PODER DO TRANSE NO ATENDIMENTO DO COACHING ......................... 63

6. REFERÊNCIAS .................................................................................................. 65

ANEXOS ................................................................................................................... 66

ANEXO 1 – SESSÕES DE COACHING ERICKSONIANO ....................................... 67

ANEXO 2 – INDUÇÃO COM UMA METÁFORA DE SUA ESCOLHA ....................... 68

ANEXO 3 – COACHING GROUP MAIL .................................................................... 69


1. COACHING ERICKSONIANO

A hipnose segundo Milton Erickson é tão antiga quanto o primeiro homem da


terra e qualquer homem que pode se comunicar pode aprender a utilizá-la. O estado
de transe teria surgido no início da humanidade e aparecido diversas vezes ao longo
da história. Alguns exemplos são os sacerdotes gregos e egípcios, que utilizavam a
hipnose há 2000 anos no tratamento de doenças. Os povos primitivos também
utilizavam as danças e as batidas do tambor para indução a estados de transe
parecidos com o da hipnose. A hipnose, que pode receber outros nomes, se fez
presente ao longo da história em diversos rituais praticados pelos homens, mesmo
sem ter uma definição específica na época. Hoje é utilizada e aceita dentro da
Medicina e outras áreas, especialmente nos processos de cura mental, emocional,
físico e espiritual. De acordo com Erickson, o estado hipnótico em essência, é um
fenômeno psicológico que depende totalmente da sinergia, interação e cooperação
entre o hipnotizador e o paciente. O paciente não é conduzido a um estado de sono
ou inconsciência completa. Na verdade, a comunicação com a mente inconsciente é
que fica expandida e a possibilidade de liberar traumas, bloqueios, crenças limitantes
e absorver aprendizados mais profundos, fica ampliada. O uso da hipnose dentro da
metodologia de Erickson é feito para aprofundar o entendimento dos indivíduos sobre
a forma como enxergam suas experiências e consequentemente gerar
transformações em sua vida. É uma maneira cooperativa, rápida e eficaz de gerar
mudanças em diversos níveis. O uso desse tipo de técnica é muito eficaz, pois é
através da experiência que aprendemos as coisas de forma mais rápida. Durante o
processo, como dito anteriormente, a mente inconsciente estará mais aflorada, mas o
indivíduo continuará consciente de si e das coisas que está fazendo, logo não fará
nada que possa ferir seus valores ou que não faria se estivesse em seu estado
habitual. No que tange à hipnose tradicional, Erickson tinha uma abordagem mais
prática e preferia utilizar histórias, metáforas, induções indiretas, espelhamento e
rapport, em detrimento do transe hipnótico tradicional. Cada caso era único e cada
paciente recebia um tratamento diferente levando em consideração suas
peculiaridades. No começo de sua carreira ele usava o transe tradicional, mas isso foi
mudando ao longo de seu trabalho. Ele valorizava a sugestão indireta ao invés de
uma fala determinista e autoritária. Ele utilizava falas ambíguas para que o próprio
paciente pudesse acessar seus caminhos e respostas. Erickson acreditava numa
linguagem hipnótica verbal e não verbal. Acreditava que as pessoas recebiam
sugestões em suas vidas todo o tempo e muitas vezes eram hipnotizadas sem
perceber. Ele desenvolveu um método no qual as respostas vinham de dentro para
fora, evitando sugestões autoritárias e rígidas para seus pacientes. A abordagem
Ericksoniana, no que tange à sugestão, divergia da corrente tradicional. A hipnose
tradicional entendia que o paciente experimentava um aumento da suscetibilidade às
sugestões, enquanto Erickson compreendia que uma atmosfera era criada, variando
de pessoa para pessoa, e o próprio paciente criava os acessos e identificações
partindo do próprio conteúdo interno. Erickson considerava a hipnose basicamente de
duas formas. Primeiro, como um processo natural da vida cotidiana, onde as pessoas
entrariam em transe todos os dias. Para ele, enquanto uma parte da mente se
concentrava numa atividade específica (como dirigir, cozinhar, assistir TV), a outra
poderia desenvolver processos inteiramente distintos. Daí porque às vezes a pessoa
parece estar longe em seus pensamentos, embora esteja realizando uma atividade.
Esse conjunto de processos e aprendizados naturais pode, segundo Erickson, ser
usado de forma terapêutica. Em segundo lugar, como uma forma de se comunicar, de
transmitir mensagens entre as pessoas que quando interagem influenciam-se
mutuamente, contribuindo para a criação de realidades psíquicas de diferentes
formas. Hipnose é sempre terapia? Não, nem sempre, ela pode ser usada para
diversos fins como pesquisa, intervenções médicas, demonstrações didáticas e
também terapia. Para que a hipnose se torne um processo terapêutico é necessário
que o contexto seja o de terapia e que o profissional em questão possua formação
específica para isso. Ela resolve qualquer problema? Não, pois a hipnose é um
procedimento técnico como outro qualquer. Apesar de sua eficiência, não é possível
dizer que ela resolve qualquer problema, pois não existe qualquer procedimento
terapêutico que o faça, já que, para que um sucesso terapêutico se concretize, existem
muitos fatores além da técnica que devem ser considerados.

O QUE É HIPNOSE ERICKSONIANA E COMO ELA FUNCIONA?


A Hipnose Ericksoniana é um método adaptado à personalidade dos
indivíduos, respeitando as reações individuais nas situações de transe hipnótico.
Nessa perspectiva, a técnica considera o paciente como principal responsável por
reverter seus próprios conflitos internos. Para isso, faz com que ele entre em contato
com os recursos disponíveis em seu inconsciente. O papel do hipnoterapeuta,
portanto, é apenas orientá-lo nessa auto avaliação.

COMO FUNCIONA
A Hipnose Ericksoniana procura conhecer a linguagem de cada paciente e
sintonizar-se a ela para acessar o seu inconsciente. Como respeita os valores,
crenças e padrões individuais, consegue atuar sem causar possíveis resistências que
impeçam uma avaliação aprofundada. Com isso, permite que o próprio sujeito entre
em estado de atenção voltado para si mesmo, obtendo o autoconhecimento
necessário na busca pelas respostas que solucionem seus conflitos. Por meio das
próprias vivências individuais, é possível elaborar estratégias de orientação e
modificação mais assertivas, porque são especificamente voltadas para aquele
sujeito. Dessa forma, a Hipnose Ericksoniana é eficaz no tratamento de problemas
diversos, como ansiedade, medos, angústias, depressão, entre outros. Na Hipnose
Ericksoniana, o terapeuta apenas coloca o paciente em contato com os recursos que
ele mesmo dispõe em seu inconsciente, de modo que comece a desenvolver um
conhecimento sobre si mesmo capaz de melhorar o que está atrapalhando a sua vida.
Assim, a técnica pode promover intervenções que resultem em mudanças no
comportamento do paciente.

CRIADOR
A Hipnose Ericksoriana foi desenvolvida pelo psiquiatra estadunidense Milton
Hyland Erickson (1901-1980), considerado o pai da hipnose moderna. Ele era
conhecido por sua capacidade de conseguir induzir o transe hipnótico qualquer
pessoa utilizando apenas sua voz e poucos gestos. No entanto, não tinha uma técnica
padronizada. Erickson interessou-se pela área de hipnose logo ao concluir a sua
formação em psiquiatria e psicologia, em 1929. Para ele, os métodos de tratamento
utilizados até então por essas áreas eram pouco eficientes. Fundador e presidente da
Sociedade Americana de Hipnose Clínica (American Society of Clinical Hypnosis),
Erickson defendia que a mente inconsciente é mais criativa e possui maior capacidade
de gerar soluções positivas para os conflitos e problemas. Afirmava, ainda, que todos
os processos de aprendizagem e mudanças comportamentais são inconscientes e,
para serem potencializados ou modificados, devem ser trabalhados nesse nível da
mente.

HIPNOSE ERICKSONIANA X HIPNOSE TRADICIONAL


A Hipnose Tradicional faz uso de sugestões diretas, utilizando uma linguagem
de comandos para acessar o cliente “Faça isso” ou “Diga aquilo”, por exemplo. Nessa
abordagem, o especialista conduz as sessões de acordo com sua própria avaliação,
sem a participação ou intervenção do paciente. A Hipnose Ericksoniana, por sua vez,
faz uso de sugestões indiretas para acessar a chamada Mente Inconsciente, local em
que as mudanças de comportamento realmente acontecem. Metáforas e histórias são
muito utilizadas nesse processo, realizado em um sistema de co-criação que busca a
participação e respeita as necessidades individuais de cada cliente. O hipnoterapeuta
atua somente observando o paciente e seguindo-o, para que ele não desvie do
caminho em que conseguirá as respostas para seus conflitos. Como essa abordagem
evita qualquer tipo de indução e dá mais liberdade ao paciente, não corre o risco de
que sugestões dadas pelo hipnoterapeuta atrapalhem o aprofundamento da análise.
Ao contrário do que acontece no procedimento tradicional, em que a atuação do
profissional pode se chocar com os medos e valores do indivíduo, podendo atrapalhar
o estado de transe. Essa é uma das principais vantagens da Hipnose Ericksoniana.
No que se refere à prática do transe, a Hipnose Ericksoniana atua deixando o paciente
escolher as ações, utilizando para isso palavras de permissão ou hipótese. Por
exemplo, em vez de dizer você está em um lugar relaxante usa-se você pode estar
em um lugar relaxante. Tudo isso para que o paciente não se sinta pressionado e não
haja resistência que atrapalhe o sucesso da avaliação. O profissional também
considera as pistas não-verbais, como posturas corporais, expressões faciais, entre
outros detalhes, para conduzir o transe de acordo com as reações do cliente. Essa
técnica é chamada de Acompanhamento e Espelhamento.

COACHING ERICKSONIANO
Coaching Ericksoniano é uma abordagem exclusiva e diferenciada, da qual sou
mentor e criador. Trata-se de uma formação que alia as técnicas e ferramentas do
modelo Ericksoniano às melhoras práticas e ferramentas do Coaching, visando
potencializar e acelerar ainda mais os resultados. O modelo é inspirado nos
ensinamentos de Milton Erickson e Betty Erickson, aliada à poderosa abordagem do
Coaching, além das impactantes e transformadoras ferramentas e vivências de
Desenvolvimento Humano. O objetivo é formar coaches com competências
Ericksonianas de comunicação, questionamento e entendimento, capacitando-os para
aplicar as técnicas de sugestão indireta da Hipnoterapia Ericksoniana em seus
processos de Coaching, oferecendo recursos extraordinários para atuação em
qualquer contexto, seja ele empresarial, terapêutico, profissional ou pessoal. Como a
Hipnose Ericksoniana é considerada como uma das mais eficientes e poderosas
ferramentas da comunicação humana, faz com que as sessões de Coaching sejam
ainda mais poderosas na obtenção do autoconhecimento para desenvolvimento de
habilidades em diversos setores da vida.

BENEFÍCIOS DA HIPNOSE ERICKSONIANO APLICADO NO COACHING

PARA VOCÊ
Autodesenvolvimento;

Maior compreensão de seus processos internos;

Empoderamento e controle das emoções;

Libertação de traumas e crenças limitantes;

Aprendizado sobre auto hipnose;

Controle do estresse, fobias e angústias;

Maior capacidade de solucionar problemas;

Potencialização da comunicação;

Mudanças nos comportamentos, pensamentos e sentimentos.


PARA SUA CARREIRA E LIDERANÇA
Realização de sessões de Coaching ainda mais poderosas;

Intervenções terapêuticas mais precisas e efetivas;

Potencialização da Comunicação;

Hipnose orientada para resultados;

Ampliação de ferramentas e conhecimentos;

Incremento de competências profissionais;

Aumento do foco e do poder de persuasão;

Compreensão e capacidade de lidar com diferentes padrões de comportamentos.

O TRANSE NA HIPNOSE ERICKSONIANA


Qualquer estado singular de atenção altamente focalizada é um transe.
Erickson parece dar uma mensagem confusa quando afirma que a pessoa ou está em
transe ou não está. Se a pessoa está em transe, então ela está disponível para
sugestões hipnóticas. Erickson acreditava que todo mundo podia entrar em transe e
não sentia que os vários estágios do transe (leve, médio, profundo ou sonambulismo
e pleno, como discutidos pela hipnose clássica), se aplicavam ou eram algo
necessário para se fazer o trabalho hipnótico. Ou se está em transe ou não. Ainda
assim, Erickson falava com frequência em aprofundar o estado de transe? O que ele
queria dizer? Ao aprofundar, você dá sugestões que ajudam o cliente a focar e manter
a tenção internamente e, prestar menos e menos atenção ao mundo externo, para
facilitar com que o cliente se torne mais conectado ao seu mundo e recursos interiores.
Para certos tipos de trabalho, como a regressão de idade, Erickson sugeria que o
cliente fosse levado não a um estado de transe mais profundo, mas a um transe mais
completo. Milton não sentia que estados mais profundos eram relevantes, os estados
de transe mais completos aumentavam a efetividade de determinados tipos de
intervenções. Portanto, aprofundar se refere a criar um transe mais completo, um
estado mais focado internamente. Nenhum transe é completo, na medida em que isto
excluiria o eu observador (self observing) e o cliente perderia a habilidade de escutar
e de se comunicar consigo mesmo e com você. Erickson sentia que cem por cento da
população é capaz de entrar em transe, uma vez que todos nós temos entrado em
transe sozinhos durante anos. (A hipnose clássica proclama que apenas cerca de dez
por cento da população responde em transe). Um estado de atenção altamente focada
é um transe. Quando nos dá aquele branco enquanto olhamos fixamente a xícara de
café em algumas manhãs, nós estamos em transe. Quando nos sentamos para
trabalhar em nosso computador por poucos minutos e levantamos o olhar uma hora
mais tarde, nós estávamos em transe. Nós conduzimos os clientes ao transe, na
medida em que eles já têm uma grande quantidade de prática e sabem como fazer
isto. Eles já sabem como focar a atenção e, portanto, como entrar em transe. Nós
apenas conduzimos. Uma vez que é o cliente quem está decidindo seguir nossa
condução, toda hipnose é auto hipnose. Quando você usa o transe conversacional,
seu cliente ou audiência são conduzidos a um transe menos completo. Ao usar o
transe formal, olhos fechado, relaxamento e uma indução tradicional, você está
criando e conduzindo a pessoa (ou grupo) a um transe mais completo. Uma veza em
transe, o aprofundar pode fazer com que o estado de transe fique ainda mais
completo. Para a maior parte do trabalho a ser feito, apensas o estado de transe é
necessário, então na verdade isto tem pouca relevância. (Apostila Coaching
Ericksoniano – Hipnose Ericksoniana Aplicada ao Coaching.

TRANSE CONVERSACIONAL
A experiência do transe conversacional é tipicamente descrita como uma
alteração ou consciência expandida, na qual o indivíduo está mais receptivo às novas
percepções e ideias, e, por conseguinte, está mais apto a iniciar um novo
comportamento promotor da saúde (Zahourek, 1987). Em transe, as limitações do
quadro usual de referência de alguém e as crenças são alteradas para que este fique
receptivo a novos padrões e percepções que são mais condutíveis para a resolução
de problemas (Erickson & Rossi, 1979) e do bem-estar. O estado de atenção focado
maior, Mindfulness tem sido descrito como algo que acontece em uma continuidade
da consciência entre o sono e a vivacidade. Estudos de eletroencefalogramas de
atividade elétrica do cérebro indicam que o transe não é dormir, mas se parece melhor
com o estado acordado. Durante o relaxamento, estado relativamente imóvel,
indivíduos em atenção focada são usualmente ativos mentalmente. Depois do transe,
eles talvez se sintam sonolentos, relaxados, alertas, renovados e parcialmente ou
completamente anestesiados, dependendo das sugestões oferecidas e aceitas. A
variação de um transe profundo acontece por meio de uma pequena mudança na
consciência e na tensão do foco. Nesse modelo de conversa desenvolvido por
Erickson, a habilidade de ouvir e expandir a reflexão usando as estratégias ― leading
e pacing permite que o coach promova e induza o coachee a conectar-se com seus
sentimentos, desenvolvendo assim formas mais criativas para resolver seus próprios
conflitos internos. O transe conversacional é um estado de comunicação em que as
informações trocadas se referem aos: estados internos inconscientes, acerca de
possíveis percepções da pessoa, sobre o seu estado atual. Essa conexão tem uma
profundidade diferenciada uma vez que a atenção está totalmente voltada para o
momento presente e para o assunto abordado, é também uma profunda expressão
da mente inconsciente, pois enquanto está em transe conversacional, o sentimento
que existe no intercâmbio da comunicação entre o coach e o coachee transcende o
significado das palavras. O transe conversacional é o estado mais eficiente para a
comunicação uma vez que nesse estado, há maior fluidez dos sentimentos e
pensamentos ocorrendo naturalmente entre as partes, é um diálogo onde não existem
percepções diferenciadas e sim fluxo de co-criação contínua. O transe conversacional
é uma conversa espontânea, que acontece de forma natural. Por esse motivo, um
coach que queira estabelecer a conexão e conscientemente atingir esse estado deve
ter atenção verdadeira ao coachee. Para potencializar esse processo, o coach deve
adotar técnicas e estratégias de indução ericksonianas, e com isso, deve agir de forma
muito tranquila, iniciando um caminho que aponte cada vez mais para o ― interior‖ do
coachee. A intenção com isso é identificar o verdadeiro conflito que existe por trás das
palavras conscientemente ditas inicialmente. É sem dúvida, a forma mais eficiente de
se comunicar e auxiliar o coachee na descoberta de si mesmo. Por ser uma técnica
indireta, o transe conversacional tem resultados mais eficientes do que o transe
hipnótico convencional, uma vez que o primeiro é para o coachee apenas uma
conversa confortável e exatamente por se sentir extremamente à vontade e
confortável, surgem níveis de percepções e sensações cada vez mais intensas e
profundas. É, portanto, um estado de aprendizagem acelerada por permitir um
intercâmbio direto entre as conexões neurológicas do coach e seu coachee, uma
possibilidade de atuação no mesmo nível de percepção e sensações no qual a
criatividade age em prol da solução eficiente e visceral de conflitos que deriva desta
conexão profunda. O estado de atenção focada pode ser induzido por si mesmo ou
outra pessoa. Ritmos monótonos, tédio, confusão, estresse e ansiedade, todos podem
produzir espontaneamente e/ou terapeuticamente um transe. Durante uma
experiência intensa de estresse ou de dor, um estado alterado de transe pode ser
resultado. (Autor Desconhecido: Apostila Coaching Ericksoniano – Hipnose
Ericksoniana Aplicada ao Coaching – JRM págs. 41 e 42).

AS METÁFORAS E O PROCESSO DE COACHING ERICKSONIANO


As metáforas são o principal instrumento utilizado pelo coach especializado em
Linguagem Ericksoniana, para ajudar o coachee em seu processo de
desenvolvimento. Na Língua Portuguesa, metáfora é uma figura de linguagem em que
uma palavra ou uma expressão não possuem um sentido literal, mas que na verdade
revela uma relação de semelhança entre dois termos. Etimologicamente a palavra
metáfora, nos remete a uma reflexão sobre como esta técnica pode ser um recurso
valioso para o processo de Coaching Ericksoniano. Em latim, meta significa algo e
phora significa sem sentido. Esta palavra foi trazida do grego onde metáfora significa
mudança e transposição. As metáforas são palavras que quando comparadas, um
termo substitui o outro. Uma comparação na essência, em que a palavra não está
posta, mas sim subentendida. Por exemplo, quando dizemos: ―sou como uma leoa
para meus filhos está claro de que um ser humano jamais poderia agir como um felino
deste porte, mas fica evidente que esta pessoa protege, luta e defende seus filhos
como muita força e coragem. Neste caso, a comparação é em relação à força do
animal a de um indivíduo.

O PODER DE MUDANÇA PROPORCIONADO PELAS METÁFORAS


Por ser de suma importância na comunicação humana, a metáfora é uma
ferramenta muito utilizada por nós em diferentes situações cotidianas. Pesquisas nas
áreas de sociologia, filosofia e antropologia demonstram que utilizamos em média
quatro metáforas por minuto em nossas conversas tanto formais quanto informais. A
surpresa desse resultado deixa, claro, o quanto nós nos utilizamos dessa forma de
linguagem sem nos darmos conta. A todo instante, são criadas associações e
analogias inconscientes para dizer ou representar aquilo que não queremos ou não
conseguimos expressar realmente em relação aos nossos sentimentos. Quem nunca
falou? Eu estou sempre dando murro em ponta de faca. Eu carrego o mundo nos meus
ombros. Eu vejo uma luz no fim do túnel. Aplicação no Processo de Coaching As
metáforas são utilizadas nos processos de Coaching como uma das formas de
comunicação com o coachee E se na linguagem convencional a metáfora já desfruta
de uma posição privilegiada como peça para comunicação entre as partes, na
linguagem Ericksoniana isso não poderia ser diferente. Como um apoio à
comunicação, ela tem o poder de condensar em uma ideia simples que talvez não
conseguiríamos explanar nem em horas de explicação tradicional. No linguajar do dia
a dia, as metáforas têm a capacidade de suavizar ou potencializar o que o significado
ao pé da letra exprime com dificuldade. No Coaching, as metáforas Ericksonianas são
a chave para desencadear processos de cura, transformação e ressignificação. Há
uma tendência a chamar de metáforas um grupo bem particular de histórias,
provérbios, lendas que tenham uma lição de valores ao final. São narrativas curtas em
que o leitor sempre aprende algo. E, nas induções, há narrativas, também chamadas
de metáforas, que são um conjunto de imagens mentais, como um sonho consciente
em que alguém conduz uma narrativa imaginária que vai se construindo no momento.
Esse modelo se apoia em narrar uma história com a qual o leitor se identifica e que
transmite de forma implícita – pois a metáfora é uma ferramenta de comunicação
indireta –, pelo nível de comunicação inconsciente, um conhecimento que ajudará a
pessoa em uma mudança de crenças que a levará a uma mudança pessoal. O
discurso lógico, oriundo do hemisfério esquerdo do cérebro, ou seja, a nossa fatia
consciente, traz os signos, elementos próprios e relativos à consciência. Se o objetivo,
contudo, é acionar a nossa porção inconsciente, nada mais correto do que ir a busca
do idioma falado pela mente inconsciente: os símbolos.

A coexistência desses dois modelos, o lógico e o analógico, se dá numa


batalha, ora pacífica ora cruenta, travada a cada instante e por cada um dos
indivíduos. Uma das formas mais inteligentes de arbitrar essa disputa é justamente
por meio das metáforas. Distraindo o consciente, a metáfora supera as dificuldades
subjetivas, auto impostas, e acaba por passar por cima das crenças limitantes que
tanto nos engessam e dos medos que nos paralisam. Acreditar que as coisas ou nós
mesmos somos tão somente de tal ou qual maneira é comumente uma crença que
nos detém, nos impede de seguir adiante. O Coaching, ao contrário, é sempre um
convite para irmos além, estabelecermos novos limites, superarmos as adversidades,
alcançarmos resultados extraordinários. Metaforizar, portanto, pode ser um atalho
para isso, ajustando nossas limitações para o tamanho incomensurável das nossas
capacidades de mudança e conquista. Recorrer a metáforas é também um excelente
recurso para que o coachee não se esqueça da mensagem recebida. Nossa tendência
para recordar de metáforas e alegorias é imensamente maior do que para lembrar de
conversas lógicas. Quando metaforizamos, portanto, estamos dando para o coachee
a chance de ter em mente, e sempre à mão, uma ferramenta que lhe permita falar a
língua do seu próprio inconsciente. O objetivo geral do uso da metáfora é ter uma
história que gere novas condutas, provoque emoções e reflexões no coachee. Como
uma síntese, ela condensa os elementos relevantes e essenciais, deixando em
segundo plano os latentes, não explícitos. Seu uso corriqueiro nas artes, na estética,
na poesia e nas diversas formas de comunicação já tentadas pelo homem não
atrapalha, contudo, um aspecto que Erickson tinha em mente: o de que as metáforas
têm uma dimensão profundamente terapêutica. Metáforas são histórias. Quanto a
histórias não há resistência. Ninguém resiste a belas histórias. Por isso, as metáforas
atravessam todas as barreiras e chegam ao nível mais profundo de comunicação que
duas pessoas podem atingir. Milton Erickson nos ensina que a hipnose é uma
comunicação entre inconscientes e a metáfora é um excelente signo para essa
comunicação. José Roberto Marques Por meio do discurso indireto, das referências
sutis e da abordagem terapêutica metafórica, nossas resistências acabam sendo
domadas, nossos espíritos são apascentados, permitindo que aflorem nossas
potencialidades de resolução dos problemas, que são sempre infinitamente maiores
que os próprios problemas em si.

Conheça os Principais Elementos do Coaching Ericksoniano


Conhecer e dominar os elementos que norteiam o processo de Coaching
Ericksoniano é fundamental a quem deseja atuar nesta área. Há alguns elementos e
conceitos que fazem parte do processo de terapia Ericksoniana e que devem ser
observados também em sessões de Coaching Ericksoniano. Neste livro, a teoria e
prática não estão separadas em capítulos, como poderia convir didaticamente, mas
estão mescladas para que façam sentido durante a leitura. Veja que os elementos do
Coaching Ericksoniano são, basicamente, atitudes que o coach toma durante as
sessões. Conceitos e práticas de coachtório são, nesse sentido, similares. Estes são
um agrupamento que fiz durante minhas leituras sobre o tema, eles estão espalhados
pelos textos de Erickson e seus comentadores. Sei que em livros como este
interessam tanto a prática como o conteúdo teórico. Não podemos, então, desprezar
o didatismo em algumas situações. Por isso, peço que, durante a leitura dos principais
elementos do Coaching Ericksoniano, tente visualizar como seriam esses momentos
durante uma sessão. É verdade que experimentar práticas novas em coachtório pode
causar certa ansiedade e insegurança. Isso costuma aparecer até mesmo na
formação em Coaching Ericksoniano que ministro no Instituto Brasileiro de Coaching
– IBC, no entanto sempre encorajo os coaches a não terem medo de experimentar,
pois todas as ferramentas já estão em nós. Principais Elementos do Coaching
Ericksoniano Acompanhamento e condução: conhecer o modelo de mundo da outra
pessoa e ser capaz de acompanhá-la e conduzi-la e/ou a você mesmo em direção às
mudanças desejadas. Veja que acompanhar e conduzir implica alguma distância do
processo. Este é sempre do coachee e ele deve ser o protagonista. Acuidade
sensorial: faça com que todos os seus sentidos, inclusive os suscetíveis, ou seja, sua
intuição e espiritualidade estejam a serviço dos resultados do processo. Acuidade
sensorial é o processo de aprender a fazer distinções mais finas e mais úteis das
informações sensoriais que obtemos do mundo. É uma aprendizagem não modelada
por conteúdos e disciplinarização, como na escola, mas por uma abordagem de
percepção do mundo e interiorização das informações por meio das sensações, dos
sentidos. Calibração: observar as evidências sensoriais específicas buscando estados
emocionais tanto na fisiologia quanto na linguagem. Uma forma de sinestesia, de
transformar as lembranças em sensações. Congruência: focalizar recursos e ser
capaz de trabalhar claramente em prol de um resultado desejado. É fazer o que se diz
e dizer o que se faz. É o estar em rapport consigo mesmo. Ser verdadeiro e honesto,
tendo verdade entre o seu discurso e sua prática. Ecologia: olhar para o sistema maior
e os tipos de limites que estabelecemos para definir o sistema com o qual estamos
lidando. É tratar o processo sistêmico no qual cada ―Ser‖ está inserido, a ecologia é
o sistema completo, o sistema-mundo, é a visão holística que devemos ter não só do
problema como das pessoas. Eliciação: é eliminar as sensações ruins e suscitar aquilo
que é importante através de rapport e habilidades de questionamento. É trazer o
melhor à tona. É nesse momento que vamos trabalhar com metáforas e induzir
sonhos, fazer progressão, regressão e distorcer o tempo. É o momento e a ação-
chave do transe hipnótico. É o momento em que a linguagem Ericksoniana opera suas
façanhas. Estado: é a capacidade de escolher seu estado emocional e eliciar estados
em outros. Estado é a soma de nossos pensamentos sentimentos, emoções e
energias físico e mental. É a forma como você decide estar, é o que permanece.
Flexibilidade: mudanças devem afetar as pessoas o mínimo possível. Se aquilo que
estiver fazendo não está funcionando, faça outra coisa. É a possibilidade de ter
múltiplas escolhas de pensamento e comportamento para alcançar um resultado.
Modelagem: eliciar a estrutura da experiência subjetiva. É o processo de discernir a
sequência de ideias e de comportamentos que permite a alguém realizar uma tarefa.
Modelando, por meio da eliciação e das sugestões, o coachee ficará sempre com a
parte boa das experiências. Pressuposições: é o que já está posto, pronto, dado. É
aquilo que já se traz para as sessões. Os princípios operacionais. Ideias ou crenças
que são pressupostas, ou seja, consideradas como dadas e sobre as quais se age.
As pressuposições podem ser imitantes ou não. Rapport: é o relacionamento (que
estabelecemos e mantemos) de confiança e reciprocidade com você mesmo e com
outros. O rapport é gerado na sessão pelo foco, pela atenção concentrada e,
especialmente, pela conexão que se estabelece entre as pessoas. Sistemas
representacionais: pensar com os sentidos. São os diferentes canais através dos
quais nós representamos informa-ções internamente, usando nossos sentidos.
Somos diferentes e, por isso, devemos conhecer a forma como as pessoas privilegiam
seu contato com o mundo e de que forma elas aprendem – sua subjetividade na
aprendizagem. (Disponível em: www.jrmcoaching.com.br/blog/conheça-os-
pricipaiselementos-do-coaching-ericksoniano/Por: Acessado em: 17/08/2017).

2. OS SETE PRINCÍPIOS DE MILTON ERICKSON

O resumo dos sete princípios Ericksonianos seria dizer que existe um poder no
intercâmbio da vulnerabilidade. Uma pessoa que não tem uma resposta por si só,
passa a tê-la a partir da simbiose de um encontro poderoso com outras pessoas. Dito
de outra forma, duas cabeças costumam pensar melhor do que uma, e levando este
princípio bastante a sério, o Coaching supõe também que quatro olhos enxergam
melhor do que dois, que quatro pernas avançam mais rapidamente do que duas, e
que duas pessoas têm, portanto, mais força do que uma só. Não se colhe nada menos
do que resultados proveitosos, quando coach e coachee atuam em conjunto. O
rapport, de que falamos acima, aliás, é uma ferramenta facilitadora dessa comunhão
geradora de sinergia. O contexto que Erickson criava em seus trabalhos era uma
experiência relacional profunda. Ele se comprometia com a qualidade de ser único
que cada indivíduo possui; ele tomava cuidado no sentido de ver com uma percepção
inicial cada paciente que entrava no consultório. Ele se recusava absolutamente a
ficar entediado; seu espírito brincalhão e sua vulnerabilidade ao riso sempre se
mostravam por trás de seus olhos, assim como a sua compaixão, a qual era
absolutamente consistente. Aliando conhecimento técnico a uma vasta sabedoria
emocional, ele se notabilizou em um campo que vai muito além da psicoterapia e que
todo coach cultiva e alimenta: a arte de ser especialista em gente.

Toda pessoa é única e cria as suas próprias metáforas – de si mesma, dos


outros, do mundo, de seus problemas. Tomando esse pensamento como régua, ele
media que cada problema tinha a dimensão vista pelo seu portador, ou seja,
respeitando a história e as dificuldades de seus pacientes, ele buscava soluções que
os próprios pacientes ainda não tinham enxergado. A unicidade das pessoas por ele
tratadas era também o que humanizava seus trabalhos e sua visão terapêutica,
emprestando a cada problema uma metodologia e uma forma de atuação que
fizessem sentido naquele contexto específico. A personalização do tratamento foi algo
que ele teve em evidência bem antes de isso se tornar uma regra comum a ser
seguida por qualquer coach, que sabe não haver alternativa a não ser um roteiro
exclusivo para cada pessoa, já que a padronização nesses casos pode significar o
afastamento entre coache e coachee, na contramão da proposta do Coaching. Abaixo,
reúno sete princípios básicos usados com uma ponte entre o pensamento de Milton
Erickson e o processo de Coaching: (Marques. José Roberto – 2016 Coaching
Ericksoniano – Linguagem Ericksoniana Aplicada ao Coaching páginas 48,49,50)

1. Toda pessoa é única e cria sua própria metáfora. O coach se junta a essa
metáfora, se move com ela e a guia. E se a metáfora é única, a proposta do
coach também há de ser. O coach não subestima ou ignora, mas se alia a essa
metáfora, se movimenta com ela e a guia. Ou seja, no ambiente, que é o
primeiro nível dos Níveis Evolutivos (a superficialidade), temos sempre a
escolha, diante dos fatos que acontecem em nossa vida, de podermos
transcender em aprendizados e empoderamento, e não focar em limitações.
Criamos nossa própria metáfora quando falamos de nós mesmos. Nossa
história é metafórica porque diz respeito a uma percepção nossa. Uma
percepção sobre nossa vida. Podemos olhar nossa vida e percebê-la de muitas
formas diferentes, enfatizando os fatos positivos, os negativos, esquecendo
alguns e dando mais relevância a outros. O coachee também cria sua própria
metáfora dentro da sessão.
2. O coachee tem dentro de seu próprio sistema a capacidade de resolver o
problema; o coachee pode e deve fazer todo o trabalho. É irrelevante a
consideração de uma causa externa.

Somos um complexo de soluções e respostas, por mais que nos momentos de


dificuldades e aflição sejamos assombrados pela sensação de que são os problemas
que nos definem. O que não sabemos é que a chave para verdadeiras mudanças está
dentro de nós. Assumir que o problema está dentro de nós e não fora, essa
responsabilidade é o primeiro movimento em a direção ao processo interno de
autocura. Assumir que o indivíduo tem em si os elementos que viabilizarão sua cura
e sua transformação é uma característica fundamental do pensamento Ericksoniano.
É definitivamente dizer que nada, absolutamente nada é bom ou ruim, pois toda a
significação está dentro de nós. O coach deve trabalhar como estimulador de seu
coachee, pois as respostas ele deve encontrar dentro de si, através do processo de
autorreflexão. Não buscando razões em coisas que não fazem parte de si. O princípio
do poder interno de ressignificação é dos que mais definem Erickson como um
promotor do desenvolvimento humano e como idealizador de uma forma de atuação
que capacita os sujeitos. Essa característica é ainda um dos fatores que mais
aproximam o pensamento de Milton Erickson ao do Coaching. Todo coach sabe que
seu papel é o de mostrar ao seu coachee como e em que medida ele pode melhorar,
mas sem jamais pretender realizar por ele as ações que só ele mesmo pode praticar.
Esta ideia está baseada na perspectiva de que todos nós temos papéis definidos a
cumprir, sendo assim é inútil querer transferir aos outros o que é nossa
responsabilidade exclusiva.

1. É possível gerar uma mudança de estratégia, a mínima mudança possível, e a


viabilizar de ser generalizada. Você pode trabalhar dentro do sistema sem
conhecimento específico do problema. O empoderamento, como um dos
propósitos do Coaching significa criar as condições para que o coachee aja,
expanda os seus horizontes, abra seus olhos para as suas imensas
possibilidades de realização, seja autônomo e independente. Mas em nenhuma
medida isso significa fazer pelo cliente, substituir o coachee. Somos
insubstituíveis como seres humanos e nossas funções nos domínios
específicos da vida só podem ser executadas por nós mesmos. Em linguagem
coach, empoderar é incentivar para que o coachee mude por si só. Somos
seres capazes de criar novas conexões neurais que contribuam com nosso
desenvolvimento, de maneira quase instantânea. Mudar hábitos,
comportamentos e pensamentos de forma estratégica nos garantem grandes
resultados. Lembrando que grande parte das nossas informações estão
armazenadas no inconsciente e por isso é importante acessá-lo para realizar
mudanças e criar novas conexões. O essencial é criar uma mudança
estratégica, podendo ser esta, a menor possível, e permitir que ela se
generalize. Um grau de mudança dentro do cliente é tudo o que é necessário,
pois cria uma mudança em todos os sistemas relacionados a ele. Uma vez
dado o primeiro passo, um verdadeiro círculo virtuoso pode acabar sendo
inaugurado. A partir daí, basta equalizar as mudanças que têm de ser
realizadas. Ou seja, estar pronto para as várias alterações e melhorias que
virão.
2. O tempo não tem importância. A cada momento há uma nova relação sendo
criada. (A linguagem natural e os processos mentais estão perpetuamente em
estado de fluxo criativo). A cada momento há um novo relacionamento sendo
criado, uma nova aprendizagem, uma nova conexão plástica. Somos fontes
inesgotáveis de criatividade e formas de linguagem. Somos o que acreditamos,
ousamos fazer e decidimos a cada momento, pois existem milhares de
conexões acontecendo sem cessar. O tempo é uma metáfora a ser
transcendida e transcender o tempo é uma crença efetiva para resultados
extraordinários! Quase sempre ele se assemelha a um adversário imbatível,
mas toda jornada se torna mais prazerosa e bem-sucedida quando nos damos
conta de que o tempo pode e deve ser nosso aliado.
3. Todo problema tem solução – é trabalhável. Se algo não funciona tente outra
coisa até que funcione. Esse princípio Ericksoniano faz eco à sua forma tão
fluida de pensar os processos terapêuticos. Pela diversidade de problemas com
os quais lidamos no Coaching, não pode haver apenas um modelo de ação ou
apenas uma forma de atuar. Todo problema sempre suscitará uma forma nova
de se atuar, logo, o repertório do coach/terapeuta deve ser vasto o suficiente
para que ninguém tenha seu sofrimento prolongado desnecessariamente. No
trabalho com nossa identidade encontramos a essência de quem somos,
utilizando nossa missão e sabendo quem nós somos, certamente viveremos
acreditando e realizando ações para transcender os problemas, criando
soluções. Mais do que isso, a essência do problema traz em si mesma a
decifração. Não existe problema sem resposta, pois jamais saberíamos de
nossos problemas se antes disso não conhecêssemos a solução para eles. 6 -
Não existe tal coisa chamada “resistência”. Erickson com frequência prescreve
ou exagera o sintoma para se “mover com” o processo do cliente. Resistência,
obstáculos, impedimentos irremovíveis são sempre criações nossas, projeções
de coisas que não existem por si mesmas. A mente inconsciente reúne as
peças do quebra-cabeça e então relata a você o passo a passo para que as
adversidades sejam superadas. Por isso, sempre fique em sintonia fina com os
movimentos do cliente, eles podem dizer mais do que muitas manifestações
externas que ele relatar à você. Quando buscamos um conhecimento
ecológico, ou seja, sistêmico do coachee, entendemos que aquilo que
chamamos de resistência é, também, um sintoma. Ser resistente é uma forma
de dizer que algo não está certo. Se estou machucado preciso de um curativo.
Se recuso o curativo, algo está errado, pois ele é imprescindível para a cura.
Assim, usamos a resistência a favor do processo e nos movemos por ela
compreendendo o processo de cada um especificamente. Esse princípio tem
relação direta com as lembranças e emoções que não queremos acessar, mas
que aparecem o tempo inteiro em nossas vidas, pois também nos constituem.
4. Existe poder no intercâmbio da vulnerabilidade. O não saber de duas pessoas
se torna um grande conhecimento. Existe um poder na aglutinação das
energias das pessoas, na afiliação das ideias. Quando realmente estamos
conectados e afiliados consciente e inconscientemente, coach e coachee
transcendem qualquer resistência, e lembre-se, quando a solução vier do
coachee, ele certamente não se oporá à ela nesse caso, ela estará embebida
de legitimidade e assertividade. O intercâmbio de vulnerabilidade é um estado
de conexão, um estado de confiança, de ressignificação profunda, um
momento onde existe permissão e entrega com o propósito de resgatar e
transcender antigas percepções e crenças limitantes. Para compartilhar
vulnerabilidades é necessário que existir um contexto seguro onde as pessoas
envolvidas tenham a plena certeza de não serem julgadas, mas sim
compreendidas e ouvidas na essência, é um estado de permissão que gera
uma grande abertura e receptividade a novas ideias e reflexões, nesse estado
é possível encontrar oportunidades para sugestões, pois na permissão de
compartilhar também existe uma vontade de transcender. Vale compartilhar e
ressaltar a ideia de Jung: ao tocar a alma de uma pessoa, o único caminho é
usar a própria alma. Há poder no intercâmbio da vulnerabilidade, desde que
ambas as humanidades estejam evidentes e acessíveis.

3. CINE COACHING

3.1 QUANDO NIETZSHE CHOROU

O filme traz uma aproximação fictícia entre Breuer (professor e mentor de


Freud) e Nietzsche. O encontro dos dois se dá através de Lou Salomé, uma mulher
pela qual Nietzsche se apaixonou. Nietzsche vive atormentado pela rejeição e a
ebulição intelectual para a época, com enxaquecas insuportáveis e convulsões.
Salomé procura Breuer para que ele cure Nietzsche através da terapia da fala, sob a
condição de que o filósofo não soubesse do pedido dela. Nietzsche relata a Breuer
que acredita que veio cedo demais ao mundo, por isso é incompreendido. O filósofo
se coloca como um ser uno, indivisível, que não precisa de ninguém para ajudá-lo.
Breuer, entretanto, tenta uma aproximação mais amigável a fim de que possa ajudá-
lo, argumentando que a própria pessoa não pode dissecar a sua psique porque a visão
sobre a mesma está embaçada. Nietzsche recusa a ajuda, e Breuer então propõe
uma troca. O médico conta de seus tormentos por uma paixão proibida pois já é
casado. Nietzsche relata que não pode curar ninguém nem ele mesmo, mas aceita o
desafio. Após ser consultado diariamente por Breuer, Nietzsche inverte os papéis, faz
Breuer pensar, refletir as situações e imaginar outras. Breuer recorre a Freud a cada
conversa que tem com Nietzsche. A cada encontro entre ambos havia algo de novo e
Nietzsche dizia que não escolher meta é deixar que a vida seja um acidente. Nietzsche
consegue libertar Breuer da paixão proibida e juntos descobrem que a origem desta
paixão se deve ao fato de que a mãe de Breuer tinha o mesmo nome e quando faleceu
a mesma idade da mulher por que se apaixonara. Nietzsche tenta desmistificar essa
paixão, fazendo Breuer imaginar situações grotescas com a tal amada. Breuer
percebe que este era o caminho para esquecê-la e pede a Freud para hipnotizá-lo, e
durante a hipnose consegue vivenciar todas as situações adversas, os problemas que
enfrentaria caso largasse sua família para viver uma paixão. Nietzsche fala, também,
sobre seu relacionamento com Lou Salomé, chora, e fala de sua solidão.

O filme tem vínculo com o Coaching na medida em que se usa a hipnose e a


busca do autoconhecimento, além da busca de metas.

3.2 MINHA VIDA

Bob Jones é um executivo bem-sucedido, com um casamento sólido e feliz


com Gail, uma bela e compreensiva esposa. Ironicamente o destino lhe pregou uma
grande peça; ao mesmo tempo em que sua doença se manifestou, sua esposa ficou
grávida de seu primeiro filho. Ele ganhou um grande presente e nem poderá esperá-
lo, já que achegada de seu filho coincide com o final presumível de sua vida. Apesar
de tudo, ele não perdeu a esperança de conhecer o filho. Por precaução, decidiu
gravar muitas fitas de vídeo através das quais irá se apresentar ao filho, com
depoimentos de várias pessoas de seu relacionamento. O filme mostra como a
mudança de comportamento, do pensar e do agir é necessária quando se busca a
plenitude. Preocupado com o bebê que está para nascer Bob se mostra bastante
amargurado e as nuances de seu humor registram essa sua desesperança quanto ao
futuro. O filme se passa em Detroit, onde o garoto Bob já apresentava sinais de
amargura, com cenas bastante tocantes de sua infância. Via medicina tradicional não
houve a resposta satisfatória no combate ao câncer. Convencido pela esposa, ainda
que relutante e irônico ele busca seu tratamento na medicina alternativa. O contato
com o médico oriental Sr. Ho (Haing S. Ngor) o faz compreender que seu sofrimento
e condição terminal estão relacionados ao seu afastamento dos pais e irmãos, ao fato
de não os perdoar, e à dedicação integral ao trabalho assim como à falta de
demonstração de seus sentimentos. Então ele inicia um processo de
autoconhecimento, uma dura e dolorosa, porém necessária viagem para dentro de si
mesmo. Ao seu filho, ainda bebê, Bob faz uma declaração, dizendo: que “Essa história
de morrer não foi ideia minha”, em uma cena emocionante, no final do filme. E depois
acrescenta em uma fala marcante: “Morrer é um modo difícil de aprender sobre a
vida”, porque ninguém pode ser mais verdadeiro do que quando se encontra diante
da verdade da morte. “Sobre a vida”, porque ninguém pode ser mais verdadeiro do
que quando se encontra diante da verdade da morte.
3.3 A ORIGEM

O filme A Origem parte da ideia de que as pessoas podem compartilhar


sonhos com as outras e dentro do sonho compartilhado, seus segredos são
materializados e guardados em lugar quase sempre de difícil acesso e com alta
segurança. No filme o personagem Cobb é um especialista em roubar segredos das
pessoas através dos seus sonhos. Cobb se envolve em um trabalho para roubar
informações de Saito, e não se dá bem. Mas, para ganhar o direito de voltar aos
Estados Unidos, aceita uma proposta de Saito que lhe pede para inserir uma ideia na
mente de seu concorrente Fischer e, em troca, todas as acusações contra ele (Cobb)
seriam retiradas. Muitos, à exceção dele, consideravam esta missão impossível, pois,
ao invés de roubar a ideia, ele teria que plantar uma ideia na mente de Fischer, de
maneira que ele pensasse que aquela era uma ideia própria. Foi então que Cobb se
junta a especialistas nos requisitos úteis para se montar um sonho da maneira que ele
necessita. Ariadne é a responsável pelo cenário do sonho, Arthur é especialista na
pesquisa da vida do alvo, Yusef é o químico que cria sedativos para induzir o alvo ao
sono, Eames é o responsável por e personificar o alvo. A grande questão é saber se
Cobb estaria sonhando ou não. Para descobrir, ele roda o seu peão que, de acordo
com as regras, nunca pararia de girar caso o seu dono estivesse no mundo do sonho.
A relação do filme com o Processo de Coaching fica evidenciada pelo uso da indução,
acesso à mente inconsciente.

3.4 UM METODO PERIGOSO

O filme Um Método Perigoso trata das relações de afeto entre Jung, Freud e
a paciente russa Sabina. Este filme mostra, também, os primórdios da história da
Psicanálise e da Psicologia Analítica. O filme começa com a internação de Sabina, e
o médico Jung será o responsável pelo seu tratamento. No decorrer da estória, Jung
e Sabina possuem uma identificação intelectual e se apaixonam. Este relacionamento
não evolui em razão da postura profissional que Jung deve manter. Neste mesmo
período, Freud decide romper contato com Jung, devido ao fato de terem divergências
de ideias. Apesar de decepcionado, Jung cria seu próprio método de trabalho que é a
Psicologia Analítica. No começo do filme nota-se que Jung faz uso do método de
análise freudiana. Ele analisava Sabina que com o passar do tempo se tornou a
primeira mulher psicanalista da história. Sabina foi internada com o diagnóstico de
histeria. Durante as suas sessões de psicoterapia, Jung foi percebendo que a causa
de sua histeria estava associada com a relação que ela tinha estabelecido com o seu
pai no decorrer de sua infância. Pode-se perceber, também, que a paciente reprimia,
como um mecanismo de defesa, aquilo que o inconsciente queria trazer à tona.
Importante se faz enunciar a relação transferencial entre Jung e Sabina, pois esta o
idealizava e transferia muitos de seus desejos e idealizações para ele. Outro ponto a
ser considerado no filme é o começo da construção da postura ética na relação entre
médico e paciente na preservação do setting terapêutico. Pode-se afirmar da relação
direta com o Processo de Coaching, tendo em vista os métodos utilizados com os
princípios da Psicologia.
4. AS 12 DIMENSÕES DA CONSCIÊNCIA

Quando olhamos para uma consciência pessoal consciente, vemos que segue
três necessidades. No fundo, é idêntica a essas necessidades. A primeira
necessidade é a de pertencer. A consciência cuida desse pertencer. Se faço algo que
coloca em perigo este pertencer fico com a consciência pesada, e isso me faz mudar
o meu comportamento de tal modo que a pessoa possa tornar a pertencer. A sensação
de inocência significa aqui nada mais do que: Tenho a certeza de que posso pertencer.
A sensação de culpa significa aqui nada mais do que: Receio ter colocado em jogo o
meu pertencer. Essa é a primeira necessidade. A segunda necessidade é a do
equilíbrio entre o dar e o tomar. Essa necessidade possibilita o intercâmbio entre os
membros de um sistema. Por estar vinculado a uma necessidade de pertencer, via de
regra, se expressa assim: Se recebi algo de bom tenho a necessidade de compensar.
Mas quando me sinto pertencente e amo, dou um pouco mais do que recebi. Para o
outro é a mesma coisa, ele também dá um pouco mais e, assim, o intercâmbio cresce.
Com isso, um relacionamento aprofunda. Mas essa necessidade de compreensão tem
também um lado negativo: se alguém me fez algo de mau, tenho também a
necessidade de fazer-lhe algo de mau. E porque me sinto com razão, faço, via de
regra, um pouco pior do que ele me fez. Então, ele se sente também com razão, e
volta a me fazer algo de mau e, assim, aumenta o intercâmbio no mal. Essa
necessidade de justiça e de vingança é tão forte que a necessidade de pertencer é,
frequentemente, sacrificada em seu nome. Muitas discórdias e desavenças entre os
povos também tem a ver com essa necessidade da consciência pessoal. A terceira é
a necessidade de ordem, isto é, que determinadas regras sejam válidas e devam ser
obedecidas. Quem as segue sente-se consciencioso, e quem não as segue sente que
precisa pagar por isso, por exemplo, com castigo. Essas seriam, portanto, as
necessidades básicas da consciência pessoal consciente

CONSCIÊNCIA CORPORAL
Não temos um corpo. Somos um corpo. Atente-se ao seu.

Consciência corporal é a capacidade de autoconhecer seu corpo e suas


condições físicas. É importante saber como nosso corpo funciona e quais são as suas
limitações. É ter consciência do que seu corpo pode realizar e de que forma, quando
em movimento. É ter o corpo como meio de comunicação consigo mesmo e com o
meio. Um bom desenvolvimento do esquema corporal pressupõe uma boa evolução
da motricidade, das percepções espaciais e temporais, e da afetividade. Ter
consciência corporal significa tomar consciência do nosso corpo, reconhecer e
identificar os processos e movimentos corporais, internos e externos. A importância
de termos consciência corporal é que podemos trazer mais energia e saúde para
nossas vidas, consequentemente, mais qualidade de vida. Ao termos consciência do
nosso corpo corrigimos os erros e melhoramos nossas habilidades e condições
físicas. Muitas doenças surgem por fazermos nosso corpo aguentar mais do que ele
é capaz. Ao conhecer os limites do nosso corpo, estamos evitando doenças e
escolhendo atividades físicas que nos darão mais prazer, pois o sedentarismos não é
uma escolha possível para quem almeja uma vida saudável e de qualidade O
conhecimento adequado do corpo engloba a Imagem corporal e o Conceito corporal,
que podem ser desenvolvidos com atividades que favoreça: - conhecer do corpo como
um todo; - conhecer do corpo segmentado; - controle dos movimentos globais e
segmentados; - equilibrar estático e dinâmico; - expressar corporal harmônico. A
consciência corporal pode ser ampliada por exercícios mais específicos, entre eles:
Pilates: Proporciona o alongamento e o fortalecimento do corpo de forma integrada e
individualizada, além de corrigir a respiração, diminuir o stress, desenvolver
consciência e equilíbrio corporal, melhorar a coordenação motora e a mobilidade
articular e proporcionar relaxamento.

Outra proposta do Pilates é oferecer uma nova maneira de se relacionar com o


mundo. Yoga: A ioga modela a mente e refina o espírito. Ela estimula o equilíbrio,
força, bons hábitos e pensamentos positivos. Prepara a mente para despertar a
consciência do corpo como uma unidade. Método Belong: Une posturas de ioga e
Pilates, aos elementos da dança moderna e do Ballet clássico. É mais vigoroso que o
Pilates e a ioga e promete, além dos benefícios de saúde e relaxamento, acelerar o
metabolismo e deixar glúteos e coxas mais bonitas. Finalizando, consciência corporal
é uma escolha de vida, aliás, sua melhor escolha para um futuro longo e saudável!

CONSCIÊNCIA EMOCIONAL
Muitas vezes em nossa vida ficamos confusos acerca daquilo que sentimos e
pensamos, o que nos conduz a uma indefinição comportamental. Temporariamente
temos dúvidas acerca de como agir. Podemos também questionar porque razão nos
sentimos de uma determinada forma, ou ainda, porque temos alguns pensamentos
que nada têm a ver com aquilo que gostamos ou pretendemos fazer. Quando
enfrentamos situações idênticas à descrita anteriormente, podemos gerar conflitos
internos e ver o nosso equilíbrio emocional afetado negativamente. Mas, porque razão
isso nos acontece? Porque ficamos atrapalhados com os nossos sentimentos e
pensamentos? Por que aquilo que sentimos e pensamos, por vezes nos causa tanto
mal-estar? Certamente, uma das razões, é uma consciência emocional pouco
desenvolvida. Quando não temos noção do que sentimos e porque sentimos uma
determinada emoção, tendemos a agir automaticamente, sem a autoridade da nossa
consciência. E, por vezes quando agimos por impulso, sem consciência do impacto e
da influência que as emoções e pensamentos têm na nossa forma de agir,
prejudicamo-nos. Para que possamos aumentar a nossa consciência emocional e e
passar a agir em consonância com os nossos objetivos, valores e significado de vida,
importa validar as nossas emoções e pensamentos.

O QUE É A AUTO VALIDAÇÃO?


A validação é como a compreensão e empatia nos relacionamentos. Quando
fazemos um esforço para compreender o outro e desenvolvemos empatia com ele,
isso promove a aproximação e aprovação. Validar as nossas emoções e
pensamentos, funciona como uma forma de entendimento de nós mesmos,
promovendo e reforçando a noção da nossa identidade. Validar ou vetar (não seguir)
aquilo que sente e pensa, nos ajuda a aceitar e entender melhor a nós mesmos, o que
leva a uma identidade mais forte e melhores habilidades na gestão de emoções
intensas. Estar fora do controle (desregulação) das nossas emoções é uma
experiência dolorosa e prejudicial para o bom desenvolvimento da nossa vida. Saber
como se auto validar ou como vetar (não seguir) aquilo que sente e pensa, é
importante para aprender a controlar as nossas emoções de forma eficaz. A Auto
validação significa que nós podemos aceitar a nossa experiência interna como
compreensível e aceitável. Mas aprender a auto validar requer muita dedicação e
trabalho da nossa parte. Eis aqui seis passos para desenvolver a nossa consciência
emocional e o que fazer para aplicar os seis níveis de validação para a auto validação?

PASSO 1: ESTAR PRESENTE E OBSERVAR

Estar ciente e observar as suas emoções, sem rejeitá-las ou evitá-las é


extremamente importante para conseguir fazer uma leitura clara acerca do que se
passa com você, momento a momento. Estar presente significa também não se
dissociar, alienar, suprimir ou entorpecer as suas emoções. Estar presente, significa
ouvir a si mesmo. Na presença de sentimentos de dor emocional, tristeza, medo, é
mais desafiador e difícil ficar presente e observar a experiência que ocorre em nós.
No entanto, evitar sentir determinadas emoções nos leva a consequências que podem
ser bastante negativas, ao passo que aceitar sentir as emoções permite que você
possa diminuir a intensidade das mesmas, ajudando dessa forma a construir
resiliência. Estar presente para si mesmo valida o quão importante você é para si
mesmo e que tem força para suportar os seus sentimentos, mesmo os mais
incômodos. Emoções.

PASSO 2: REFLEXÃO ELABORADA

Refletir, neste contexto significa tornar manifesto ou ciente a experiência


interna. No caso da auto validação, a reflexão elaborada é reconhecer o seu estado
interno para si mesmo. Talvez você reflita sobre o que provocou a emoção, quando
foi provocada e qual o impacto que teve nas suas crenças e comportamentos. Talvez
você reflita sobre as maneiras de sentir a emoção no seu corpo e considere que ações
sofrem influência com a emoção sentida. Refletir, significa observar e descrever,
usando os cinco sentidos para recolher informação. Quando você observa e descreve
a sua experiência interna, não interpreta, não adivinha, nem faz suposições. Você
diria: ‖Sinto raiva desde ontem depois que meu amigo cancelou o jantar. Sinto um
aperto no meu peito, então talvez seja desilusão também. Ao invés de dizer: “Eu sou
um perdedor e ninguém quer passar tempo comigo”, não estaria indicando os fatos
da sua experiência. Para indicar e clarificar os fatos da sua experiência é preciso
aplicar o processo de validação das suas emoções e sentimentos, ajudando assim a
construir a confiança na sua experiência interna. Interpretando a sua experiência de
uma forma que você não pode observar-se verdadeiramente, invalida essa mesma
experiência e leva à desconfiança da sua experiência interna. É importante que não
personalize de imediato os seus sentimentos e pensamentos, ao invés, descreva-os,
e tente perceber do seu ponto de vista o que está realmente acontecendo. Evite ao
máximo fazer avaliações depreciativas, tentando perceber o sentimento deflagrado,
sem fazer avaliações construídas em pressupostos errados.

PASSO 3: DEDUZIR UM ESTADO INTERNO

Às vezes, você não vai ter a certeza do que está pensando ou sentindo. Nessas
situações, pode ser útil dizer algo como: Se alguns dos meus amigos estivessem nesta
situação, provavelmente iriam sentir-se tristes. Estou triste? Você também pode tentar
ficar ciente que ações pretende realizar na presença de determinados sentimentos e
pensamentos. Por exemplo, algumas pessoas que têm fobia social, quando sentem
um surto de medo relativo à exposição, podem ter tendência para evitar sair de casa
ou ir a lugares incômodos, isto por temerem sentir vergonha perante um possível
descontrole.

PASSO 4: VALIDAÇÃO PELAS EXPERIÊNCIAS PASSADAS

Às vezes, você vai ter pensamentos e sentimentos que são baseados em


eventos que aconteceram no passado. Talvez você esteja com medo quando as
pessoas discutem, porque nos argumentos passados você saiu prejudicado e
magoado. É importante validar o que você está sentindo e, consequentemente, o que
está pensando. Por exemplo, para validar a sua experiência de momento, poderia
dizer algo do gênero: É aceitável e compreensível que eu tenha medo, porque numa
situação idêntica o resultado não foi favorável e prejudicou-me. Ao validar os seus
sentimentos e pensamentos com base nas suas experiências passadas ou nas suas
feridas emocionais, isso permite que você possa fazer uma análise mais adequada no
momento presente, e perceber que pode tentar regular o seu medo e angústia, e agir
em consonância com a situação atual. Ou seja, você não se limita a reagir às suas
emoções, mas acrescenta um entendimento e aceitação do que sente, para que possa
tomar uma decisão não condicionada pelas experiências passadas, mas de acordo
com os seus objetivos do momento, saindo beneficiado.

PASSO 5: NORMALIZAR

Às vezes, algumas pessoas que têm emoções intensas não veem nenhuma
das suas reações emocionais como sendo normal. Todos nós temos emoções. É
normal sentir-se triste, com raiva, dor emocional, sentimento de culpa, vergonha, ou
qualquer outra emoção. O problema às vezes é que a maioria das pessoas julga que
não deve sentir uma determinada emoção numa determinada situação. Importa
perceber que todos nós temos emoções comuns, mas que não se expressam
necessariamente da mesma forma em todas as pessoas ou em todas as situações.
No entanto, é importante validar aquilo que os outros sentem e perceber que por vezes
se sentem da mesma maneira que nós, e aceitar isso também. Se você está triste
porque não consegue arranjar o emprego que pretende, lembre-se de que os outros
também poderão ficar tristes se isso acontecer com eles. Confira se o que você está
sentindo é o que a maioria das pessoas iria experimentar e, valide esses sentimentos
como tal. Mas, se você está experienciando sentimentos que julga serem muito
diferentes dos outros, relembre-se do passo 4 e valide as suas emoções pelas suas
experiências passadas. Ainda que essas emoções lhe causem incômodo, você pode
entendê-las e aceitá-las e com isso, colocar-se num estado de auto entendimento e
auto validação, incômodo.

PASSO 6: GENUINIDADE RADICAL

Em termos de auto validação, isso significa ser o seu verdadeiro eu e não


mentir para si mesmo. Isso significa que você não finge ser alguém que não é. Rejeitar
quem você é torna-se um dos maiores fatores para o aparecimento de conflitos
internos e anulação da sua identidade. Uma distinção importante é que, quem você é,
é diferente do que você faz. Você não é o seu comportamento, mas mudando alguns
dos seus comportamentos, pode aliviar o seu sofrimento. A auto validação é uma das
etapas fundamentais para viver de forma harmoniosa as suas emoções intensas. Para
nos relacionarmos de forma saudável conosco mesmos e com os outros, importa
entendermos e validarmos os nossos sentimentos pensamentos e ações. Atenção,
validar não quer dizer dar razão a tudo o que sentimos ou pensamos, nada disso. A
auto validação é a soma da compreensão do porquê de sentirmos e pensarmos de
uma determinada forma, com a auto aceitação das experiências internas. No entanto,
nem sempre temos que seguir aquilo que sentimos ou pensamos. No processo de
validação, nós podemos descartar ou vetar alguns dos nossos sentimentos e
pensamentos, porque não se justificam ou porque já não fazem mais sentido na
atualidade.

CONSCIÊNCIA MENTAL
O desenvolvimento da consciência é fundamental para um estado de
prosperidade, paz e harmonia com a energia infinita do universo. A consciência mental
da prosperidade é o estado fundamental, que devemos chegar a fim de manifestar o
que realmente desejamos em nossa vida. Quase todos nós queremos as coisas que
ainda não temos, mas poucos de nós realmente sabe como conseguir o que queremos
da vida. Muitos de nós temos hábitos que constroem nossas vidas e nos move em
direção às coisas que queremos. Enquanto outros hábitos puxam nossas vidas para
baixo e nos move para longe dos nossos desejos e aspirações.

É por isso que tantas pessoas ficam tão perto de ter o que querem, mas ainda
não conseguem, de fato, conquistar seus desejos. É preciso desenvolvimento da
consciência para prosperidade. A consciência mental da prosperidade capacita a
pessoa a assumir o controle de seus hábitos e de sua vida, para alinhar-se com os
seus desejos e manifestá-los naturalmente. Como qualquer outra coisa, desenvolver
consciência mental tem trabalho a ser feito. Porém, você se torna o melhor que você
pode ser e verá a manifestação dos seus desejos: dinheiro, amor, a carreira perfeita,
boa saúde e felicidade, são algumas das coisas que, talvez, você queira de forma
abundante em sua vida. Três passos para o desenvolvimento da consciência mental
da prosperidade Desenvolvimento da consciência mental em três passos simples:

1. AUTOCONHECIMENTO

O primeiro passo para você desenvolver a consciência mental é a


autoconsciência. Autoconsciência é ter clareza sobre as necessidades básicas que
estão dirigindo seus hábitos e suas decisões diárias. Aqueles que não têm
autoconsciência, literalmente, não tem a capacidade de controlar seus próprios
comportamentos consistentes. Por isso é importante o desenvolvimento da
consciência. Desenvolver a consciência é essencial para quebrar velhos paradigmas.
A meditação diária pode ser uma poderosa estratégia para o desenvolvimento da
autoconsciência. Você pode iniciar seus hábitos diários de meditação simplesmente
perguntando a si mesmo estas três perguntas básicas: O que estou sentindo? Por que
eu estou sentindo isso? O que eu vou fazer sobre isso? Estas perguntas podem ser
feitas durante seu tempo de meditação diária, e você pode escrever as respostas em
seu diário. Ao fazer estas perguntas, é importante não ficar frustrado se as respostas
não vierem de imediato. A autoconsciência é um hábito, e é preciso prática e paciência
para alcançar um estado evoluído de consciência. Se você está aceitando o fato de
que você não tem as respostas imediatamente, sua mente estará mais aberta para
recebê-las mais tarde. Fique atento, pois suas respostas chegarão.

2. PRESENÇA

Presença é estar totalmente alerta e consciente sobre o seu momento atual e


o estado vibracional atual do seu corpo. A maioria das pessoas está vivendo no
passado ou no futuro, nunca estão presentes. A falta de presença é causada pela
constante preocupação sobre as coisas que passaram ou sobre coisas que podem ou
não vir a acontecer. Lamentamos o passado e planejamos o futuro. Mas não lidamos
com o presente. A falta de presença também pode ser causada pela tentativa de negar
ou enterrar os pensamentos e emoções que você considera negativos. Em outras
palavras, o seu padrão de pensamentos pode está atrapalhando, e muito o seu
desenvolvimento. Para o desenvolvimento da consciência você precisa se libertar
desses paradigmas. Aqueles que estão muito focados no passado ou no futuro, terão
um tempo difícil no presente e vão ter muitas dificuldades para o desenvolvimento da
consciência mental da prosperidade e assim, não poderão ver a manifestação dos
seus desejos. Para estar totalmente presente, você deve aprender estar em paz com
seus medos, seus desejos e todos os seus pensamentos e sentimentos, tanto
positivos quanto negativos. Você também deve estar em paz com o seu passado e
seu futuro. Quanto mais em paz você estiver com seus medos, menos eles irão
paralisá-lo e será mais fácil para você enfrentá-los e vencê-los. Assim, você encontra
o equilíbrio.

3. EQUILÍBRIO

O terceiro passo para o desenvolvimento da consciência mental é encontrar o


equilíbrio certo entre o desejo e a satisfação. As pessoas que estão gerenciando uma
enormidade de desejos e nunca estão contentes, terão um tempo difícil para lidar com
os seus sentimentos internos. Elas vão tomar decisões impulsivas que sabotam seus
futuros, ou simplesmente, elas ficam desapontadas quando as coisas não acontecem
rápido o suficiente para elas. Por outro lado, o contentamento também deve ser
equilibrado com o desejo de mudar suas circunstâncias e criar o futuro que você
realmente quer. Este equilíbrio exigirá prática para ser desenvolvido, e vai exigir a
autoconsciência sólida. Você pode começar a desenvolver este equilíbrio através de
fazer a si mesmo estas duas perguntas simples: Os meus desejos, exigem de mim
satisfação muito cedo? Os meus desejos estão me roubando do meu contentamento
e minha satisfação? Muita satisfação fará com que você seja muito relaxado e
distraído para perseguir o que você deseja. Enquanto, muita vontade vai roubar sua
capacidade de ser e feliz no presente. Isso pode levar você a reclamações, ao invés
de ser grato pelo o que já tem. No entanto, um equilíbrio saudável entre satisfação e
desejo vai ajudar você a ter uma mente sã e em paz com o presente, enquanto ainda
estar alerta e bem preparado para qualquer oportunidade que possa aparecer.

A recompensa pelo desenvolvimento da consciência mental é difícil de


mensurar. Qualquer pessoa que tenha alcançado grande sucesso, tenha o poder de
estar presente, desenvolveu autoconhecimento e a capacidade de equilibrar o
contentamento com o desejo. Assim, desenvolva estas três áreas de sua vida até que
se tornem hábitos e você vai descobrir por si mesmo o incrível poder da consciência
mental da prosperidade.

CONSCIÊNCIA ENERGÉTICA
Somos energia? Muito mais do que temos energia, eu diria, com toda certeza,
que somos energia. Assim como tudo o que existe no Universo é energia. A matéria
bruta, como a conhecemos, é um dos estados da energia solidificada, coagulada
(Einstein). Pois bem, se tudo o que há no Universo é energia, como nós interagimos
com as energias das pessoas, lugares e ambientes? Há essa interação, essa troca?
Sim! Essa troca existe e acontece a todo instante. Você, provavelmente, já deve ter
ido alguma vez ao banco e, na fila, aguardando a sua vez para ser chamado ao caixa,
começa a ficar sonolento, a bocejar ou a ter uma dorzinha de cabeça, ou até mesmo
uma sensação de ficar desvitalizada. Essa sensação acontece porque existe a troca
energética entre todas as pessoas que ali estão na fila, uma próxima a outra, onde
nossos campos energéticos entrelaçam-se, formando uma só corrente energética.
Aqueles que têm menos energia sugam daqueles que têm mais, só que esse
intercâmbio, faz-se de forma inconsciente, sem intenção. Outro exemplo bem comum
é quando entramos em discussão com alguém e após o término da mesma, sentirmos
algum sintoma como ficar desgastados, com mal-estar, dor de cabeça e com a
sensação de termos sido sugados. E claro, existem também as trocas positivas. Você
com certeza já percebeu que conversar com algumas pessoas sempre te faz bem, e
que a presença delas te coloca para cima! Comece a observar. Em nossa vida,
devemos aprender em como aproveitar as trocas energéticas positivas, saudáveis que
vão nos fortalecer, nos revitalizar, e evitar as trocas energéticas prejudiciais, tóxicas,
que nos sugam, desvitalizando-nos e fazendo-nos mal. Algumas medidas nós
podemos e devemos tomar para que não venhamos a perder o nosso bem mais
precioso, a nossa energia, e com isso, ao longo do tempo, ficarmos doentes. Algumas
dicas importantes são:

 Diante das situações da vida, procure ao máximo manter o controle


emocional;
 Evite discussões e locais com fofocas e piadas, qualquer outra conversa
que não agregue nada de positivo nem a você e nem a ninguém;
 Evite ambientes pesados ou que você sinta que não lhe traz boa
impressão;
 Procure sempre manter uma conexão espiritual com algo que você
acredita, que lhe dê forças e que lhe traga fé;
 Mantenha o hábito da prece, da oração ou meditação diariamente;
 Viva situações que lhe deixem feliz, com alto astral, mas que sejam
atitudes saudáveis, positivas e nobres;
 Fique longe de pessoas pessimistas, vitimistas e dominadoras, elas
sugam sua energia, mesmo não sabendo.

Esteja sempre ciente de que, em relação as energias, nós somos, temos,


trocamos, recebemos e emitimos, e o que determina a natureza boa ou má das
energias que recebemos ou emitimos, está intimamente ligada ao nosso estado
emocional e sentimental. Portanto, procure manter-se com bons pensamentos e boas
atitudes e você estará protegido e vitalizado. Seja você um emissor de amor, paz,
boas energias para seus semelhantes e para o mundo!

CONSCIÊNCIA POTENCIAL

Todos nós temos um enorme potencial, bem no fundo de nossas almas, disso
não há dúvidas. A grande questão é se realmente estamos explorando este potencial,
para alcançarmos aquilo que queremos, ou simplesmente deixamos de fazer isso.
Algumas pessoas conseguem obter resultados incríveis em suas vidas. Já outras,
parecem passar distraídas, acreditando que irá ocorrer algo mágico para que suas
vidas melhorem algum dia. A grande verdade é que se não explorarmos nosso
potencial, não seremos capazes de descobrir nossas verdadeiras habilidades, e
também, do que somos capazes de realizar em nossa vida. O curioso é que a grande
maioria das pessoas não tem consciência do seu potencial, e por esta razão nunca o
explora. Ou pelo menos não exploram no nível que deveriam explorar. Já que existem
determinadas situações, em que somos testados. É aí que a maioria das pessoas
desiste, deixando de acreditar no verdadeiro potencial que possuem. É preciso ter
energia, foco e querer aprender sempre com cada experiência que a vida nos oferece,
e também, desenvolver novas habilidades que nos prepararão para determinadas
situações. E é justamente aí que mora a diferença do que muita gente acredita sobre
sorte. A sorte acontece quando usamos o nosso potencial no momento oportuno. Se
você estiver preparado pessoal e profissionalmente, a sorte com certeza vai aparecer,
mais cedo ou mais tarde. Sempre podemos aprender e descobrir com cada situação
que vivenciamos. Aliás, é justamente nos momentos de dificuldades que aprendemos
mais sobre nós mesmos. Em momentos de superação, que descobrimos nosso
verdadeiro potencial. No entanto, não precisamos esperar por algum desafio em
nossa vida para explorarmos o nosso potencial. Podemos fazer isso conscientemente,
antecipando nossas ações que irão nos direcionar para os resultados escolhidos por
nós e não pelos outros. Compartilho 6 simples passos para explorar o potencial, e se
surpreender com seus resultados.

1. Comece por Você Mesmo

Em minha própria vida, sempre busquei por meios que pudessem me auxiliar
a explorar o meu potencial. Como resultado desta busca, participei de diversas
palestras, fiz dezenas de cursos, e li centenas de livros ligados na área de
desenvolvimento pessoal, finanças, comunicação e empreendedorismo. Também fiz
minha formação completa em Programação Neurolinguística, onde aprendi diversas
técnicas eficazes, principalmente como explorar o meu potencial a nível
subconsciente. Vivo em constante aprendizado, sempre procurando por meios que
possam me ajudar a explorar mais e mais o meu potencial. As pessoas que
conseguem alcançar resultados estão sempre buscando aprender algo novo, para que
possam aplicar diversos conceitos inovadores em suas vidas.

E por estar em constante busca, elas acabam se expondo a um número maior


de experiências, comparado com a maioria, que não entra em ação. Quanto mais
experiências tivermos, principalmente experiências de aprendizado, mais poderemos
explorar o nosso potencial em outras áreas, seja em nossa vida pessoal ou
profissional, elevando assim nossa autoestima ao máximo. Vamos agora conhecer
estes seis simples passos para você explorar o seu potencial, e com isso conseguir
resultados extraordinários em sua vida:

2. Foque no seu resultado

Focar no seu resultado significa você focar naquilo que você deseja alcançar.
É extremamente importante, colocarmos o nosso foco, nossa energia e nossa
dedicação naquilo que queremos, a fim de explorarmos o nosso potencial. É
interessante este processo, porque muitas vezes, nós não temos as habilidades
necessárias para alcançarmos nossos resultados. O que fazer nesta situação?
Aprendermos e desenvolvermos novas habilidades, para que nos tornemos aptos a
realizar as ações necessárias para chegar onde queremos. Para isto, podemos fazer
3 perguntas básicas que irão direcionar o nosso foco, e com isto explorar o nosso
potencial:

 O que Eu Quero Aprender? Temos que focar no domínio de novas


habilidades. Por exemplo, se você deseja produzir vídeos, mas não sabe
por onde começar, então você deverá aprender como fazê-lo, seguindo
etapa por etapa. O seu foco então seria aprender todo o processo, até
que o domine. No início, o antigo tema deste site, consegui desenvolve-
lo, utilizando exatamente este princípio, etapa por etapa. Confesso que
não foi algo fácil, pois tive que aprender a pensar diferente do que eu
estava acostumado, tive que aprender uma nova filosofia. Tive que
aprender o que é HTML, PHP, WordPress, banco de dados, design, e
mais uma série de coisas complexas (o tema atual do site é pago). Mas
sabe de uma coisa? Hoje tudo aquilo que aprendi, se tornou algo natural
para mim, o que se torna mais hobby, do que uma tarefa que aprendi se
tornou algo natural para mim, o que se torna mais hobby, do que uma
tarefa. Se eu não tivesse tido atitude e entrado em ação, hoje com toda
certeza, eu não teria o privilégio de compartilhar estas ideias com você.
 O que Eu Quero Alcançar? Para explorar o nosso potencial, devemos
saber exatamente o que queremos alcançar no processo. Se você
deseja abrir um negócio próprio, por exemplo, você deve saber o que o
seu empreendimento irá lhe proporcionar. Por que isto é necessário?
Porque desta forma você estará focado em sua visão não só no curto
prazo, mas também no longo prazo. Desta forma você estará muito mais
aberto a explorar o seu potencial, enfrentando desafios e superando
obstáculos. Afinal de contas, precisamos de alguns desafios para
descobrir o nosso verdadeiro potencial, e às vezes temos que correr
riscos, calculados e desde que não prejudique ninguém no processo.
 O que Eu Quero Conquistar? Algumas pessoas desejarão conquistar
liberdade, outras irão querer reconhecimento, outras ainda, preferem
sabedoria. São objetivos diferentes para pessoas diferentes. O que você
quer conquistar? Foque naquilo que quer conquistar, e use o seu
potencial para consegui-lo. Você merece o melhor.
3. Acredite em si mesmo

Acreditar em si mesmo é sem dúvida o alicerce para todas as nossas ações.


Para explorarmos nosso potencial ao nível máximo, precisamos antes de tudo
acreditar em nós mesmos. Infelizmente, muitas pessoas preferem acreditar nos
fatores externos: na economia, no governo, nas notícias, na bolsa de valores, na
mídia, na opinião de outras pessoas. Se nós não acreditarmos em nós mesmos, como
usaremos o nosso potencial? Ninguém fará isso por nós. Todas as pessoas que
realizaram feitos incríveis, e derrubaram barreiras, acreditavam (acreditam)
primeiramente em si mesmas. E nós devemos fazer o mesmo, seguindo os seus
exemplos de comportamento. Todas as pessoas que realizaram feitos incríveis, e
derrubaram barreiras, acreditavam (acreditam) primeiramente em si mesmas. E nós
devemos fazer o mesmo, seguindo os seus exemplos de comportamento.

Nossas crenças possibilitadoras devem partir de nós mesmos, e não dos


eventos que ocorrem no mundo. Para isto devemos criar uma interpretação mental,
que nos possibilite vivermos de acordo com aquilo que acreditamos sermos capazes
de realizar. Desta forma poderemos explorar o nosso verdadeiro potencial.

4. Quais são Suas Habilidades

Todos nós temos uma expertise particular em alguma área da vida. Algumas
pessoas têm habilidades para música. Outras têm habilidades para os negócios.
Outras ainda têm habilidades para ensinar. E você, qual é sua habilidade? É aí o ponto
de partida para explorar o seu potencial. O que Você faz com Facilidade Algumas
pessoas parecem ter um talento nato para realizar determinadas atividades. Nossas
habilidades naturais são sem dúvida, ótimas oportunidades para explorarmos o nosso
potencial, pois iremos aproveitar nossos dons naturais. Algumas pessoas têm muita
facilidade para tocar um instrumento musical, por exemplo. Outras têm facilidade para
criar rapport, e comunicar com outras pessoas. O que você faz com naturalidade, que
os outros o admiram? Se você tiver dúvidas, pergunte paras as pessoas bem próximas
a você, e que você confie, que elas irão lhe dar uma ótima resposta. Qual foi a
Experiência em que Você Surpreendeu a si Mesmo Outra maneira de explorarmos
nosso potencial é lembrarmo-nos de experiências em que nos surpreendemos, a nós
mesmos. Todos já tivemos momentos assim. É quando tivemos a resposta certa para
determinado problema, ou tivemos atitude e entramos em ação, explorando o nosso
potencial.

5. Aja e use o seu potencial

Sinceramente, haverá momentos em que você vai sentir medo, ansiedade ou


vergonha, pois somos todos seres humanos. O mais importante é você entrar em ação
e usar o seu potencial, mesmo que você se sinta desconfortável.

As pessoas que vencem, não deixam de sentir essas emoções. Elas


simplesmente sabem como lidar com elas, e usando o verdadeiro potencial.
Novamente, a grande maioria quando sentem emoções negativas, ficam paralisadas
pelo medo. Não importa se você vai sentir medo, ou outra emoção desagradável. O
importante é agir.

Quantas vezes você está disposto a entrar em ação? Se você desenvolver a


convicção, de que vai explorar o seu potencial, apesar de às vezes ter que tentar
inúmeras vezes até que consiga o que você quer, então estará focado no seu
resultado, e não na ação. Quem poderá lhe auxiliar felizmente, temos inúmeros
modelos de pessoas que exploraram o potencial, e que compartilham suas
experiências com outras pessoas. Podemos aprende muito com estas pessoas
através de livros, vídeos, seminários, cursos e palestras. Podemos reduzir o nosso
tempo de aprendizagem, aprendendo com as pessoas certas. Elas podem nos auxiliar
e muito.

6. Demande mais de si mesmo

Demandar mais de si mesmo significa que você deve explorar o nosso


potencial, em nível máximo. Procure por situações em que se sinta desconfortável, e
entre em ação. Não, você não leu errado. Você realmente deve procurar por situações
em que você se sente totalmente desconfortado. Por exemplo, muitas pessoas se
sentem desconfortadas em falar em público. Então o que elas devem fazer, é
justamente procurar por situações em que elas tenham que falar em público. Por quê?
Porque desta forma, elas irão realmente explorar o potencial, enfrentando uma
situação de desconforto.

Se quisermos ganhar músculos, temos que vencer a gravidade. A única


maneira de fazer um músculo crescer é adicionar sobrecarga. O mesmo é verdade
para o nosso potencial: temos sempre que adicionarmos sobrecarga, para irmos cada
vez mais longe. Saia da zona de conforto. Sei que é difícil realizarmos algo quando
não estamos acostumados, ou que não temos domínio. Isto acontece quando
enfrentamos o sentimento de incerteza. No entanto, a única maneira de sairmos de
nossa zona de conforto, é realizarmos coisas que não estamos acostumados a
realizar, desde que não prejudique ninguém processo, é claro. Nossa zona de conforto
representa tudo aquilo que estamos habituados a fazer, tudo aquilo que nos
proporciona prazer, sem nenhum tipo de dor ou desconforto. Não sentimos medo,
quando fazemos alguma coisa que já sabemos fazer, pois já conhecemos todo
processo. E quando não conhecemos? Quando temos dúvida? O que acontece?
Nestes momentos, nós realmente saímos de nossa zona de conforto.

7. Motive a si mesmo

Motivar a si mesmo, significa encontrar fortes razões para explorar o seu


potencial. Em determinadas situações, teremos que nos auto motivar e continuar a
jornada. Mesmo quando naqueles dias em que não sentirmos muito animados, ainda
sim, teremos que nos conectar com as nossas profundas razões. As razões são como
combustíveis para a nossa atitude.

Tenha disciplina sempre. Para explorarmos o nosso potencial, temos que ter
disciplina sempre. A disciplina consiste em nos comprometer com os resultados que
queremos. Sem disciplina, não há comportamento consistente.

8. Aprenda com seus erros

Aprender com os nossos erros é sem dúvida, um grande aprendizado. Além


disso, podemos usar os resultados supostamente errados, e melhorá-los no futuro.
Desta maneira, estaremos evitando repetir os mesmos erros.

Sempre Podemos Aprender Haverá situações em que tomaremos decisões


erradas. Isto faz parte do processo de aprendizagem. Felizmente, podemos errar e
aprender com os nossos erros. Se errar, avalie o seu erro quando você errar, avalie
todo o seu conjunto de ações e descubra em que ponto você poderia ter feito diferente,
e consequentemente ter evitado o erro. Esta é uma ótima maneira de explorar o seu
potencial, pois você entra em processo de autodescoberta. É errando e aprendendo
que nos tornamos sábios. Quando aprendemos com nossos erros, descobrimos novas
maneiras de pensar e agir. Evitamos usar determinado conjunto de ações, quando
sabemos exatamente o que aquilo irá resultar. É como se já trilhássemos por um
caminho que já conhecêssemos. Sabemos perfeitamente onde não percorrer. Este
tipo de atitude nos conduz à sabedoria, e também a melhores avaliações no futuro.

9. Seja Curioso Quer realmente explorar seu potencial?

Então mantenha o espírito da curiosidade. Quanto mais você ser curioso em


relação aos seus próprios sentimentos e emoções, mais você ampliará as chances de
usar o seu potencial. Portanto, tenha curiosidade. Aprenda como determinados
conceitos funcionam; aprenda algo novo e descubra como isso poderá beneficiar sua
vida.

As crianças passam a maior parte do tempo questionando como as coisas


funcionam, e também vivem buscando significado para tudo aquilo que elas
descobrem. Devemos ser curiosos como uma criança. Eis uma ótima maneira para
explorarmos o nosso potencial. Lembre-se de aprender novos conceitos e habilidades,
mesmo que sejam diferentes de sua área profissional. Isto ajudará você, e muito, a
explorar o seu verdadeiro potencial.

CONSCIÊNCIA EXPRESSIVA

O que lhe vem à mente quando você pensa em criatividade e inovação?


Revolução? Inventar a roda novamente? Descobrir algo mais relevante que o fogo?
Inventar a luz elétrica! Nada disso. Criatividade e inovação podem ser muito mais
palpáveis do que imaginamos, basta colocar a palavra para andar e executar aquelas
ideias simples que sempre ficam nos papéis de rascunho. Os profissionais modernos
precisam de estratégias para atingir resultados: novos cursos, novas maneiras de se
comunicar com a gestão, com o mercado e com os clientes. Quando a comunicação
passa a não ter mais um bom efeito, ou seja, o mercado passa a não responder aos
estímulos da organização, ou a equipe não entende o líder, ou o líder não consegue
estabelecer mecânicas para as rotinas de trabalho, criatividade e inovação podem
estar em falta. Os efeitos da carência de novas práticas e da execução de boas ideias
cria apatia, seja nas organizações, nas famílias e até nos relacionamentos pessoais.
Realmente trata-se de ação. De criar e executar. No livro Ponto de Ruptura e
Transformação, George Land relata os resultados de testes realizados por um grupo
de 1.600 jovens nos Estados Unidos. O estudo teve como base os testes aplicados
pela NASA para seleção de cientistas e engenheiros. O primeiro teste foi feito quando
as crianças tinham entre 3 e 5 anos e 98% apresentaram alto índice de criatividade.
Aos 10 anos o mesmo grupo foi submetido a um novo teste e este percentual caiu
para 30%, sendo que em novo teste aos 15 anos, somente 12% mantiveram um alto
índice de criatividade. Teste similar foi aplicado a mais de 200.000 adultos e somente
2% se mostraram altamente criativos. Perdemos nossa criatividade ao longo da vida?
Não deveríamos, visto que nosso repertório só aumenta com o passar do tempo e
com isso nossa base de soluções e ideias também. Basta resolver a equação: I = i +
a. Inovação = inovar + ação. Para criar e inovar é necessário oferecer condições para
que as equipes possam fazer algo novo mesmo, como Google e Apple, que com uma
ideia simples, mas bem estruturada, com liberdade de planejamento e execução,
conseguiram ser referência mundial nas suas áreas de atuação. Com um clima
organizacional equilibrado, equipes balanceadas, com perfis comportamentais
complementares e resultados positivos, o cenário fica adequado à vinda de ideias
criativas e ações inovadoras. O fato é que dentro de um cenário positivo não se perde
a criatividade e a vontade de empreender novas ações, e o surgimento espontâneo
de soluções novas, inteligentes, criativas e motivadoras vêm naturalmente, fazendo
das empresas preocupadas com capital humano e composição de times criativos,
baseados em perfis comportamentais complementares, super criativas e inovadoras
verdadeiramente. Peter F. Drucker na sua obra The Essential Drucker, defende que
existem pelo menos três condições que necessariamente devem ser cumpridas para
que uma inovação tenha sucesso. As três parecem óbvias, mas não são levadas à
risca.

1. Inovação é trabalho;
2. Para ter sucesso, os inovadores têm que se basear nos seus pontos fortes;
3. A inovação é um efeito da economia e da sociedade.

E a criatividade? Criatividade é o processo que resulta em prática ou produto


novo, que é aceito como útil, e/ou satisfatório por um número significativo de pessoas
em algum ponto no tempo." (Stein, 1974).

O ser humano, por meio de sua criatividade, aperfeiçoa, melhora e inova aquilo
que é fundamental para sua sobrevivência: da alimentação natural aos produtos
transgênicos, da tanga à moda da alta costura, dos chás tribais à medicina moderna,
da oca à casa decorada, da roda ao digital. No lazer, nos transportes, no trabalho, na
educação, a vida é um exercício contínuo de criatividade e inovação. Luz câmera e
ação!

CONSCIÊNCIA EVOLUTIVA AS TRÊS ETAPAS DA ALMA NA EVOLUÇÃO DA


CONSCIÊNCIA

Existem processos de transformação dentro da evolução da Consciência que


se apresentam em três níveis de desenvolvimento. Para estes diferentes níveis de
desenvolvimento do estado e das funções da Consciência, aparecem sinais
completamente diferentes uns dos outros. Se somos capazes de perceber esses
sinais característicos, podemos facilmente reconhecer em que estado de
desenvolvimento da consciência estamos: da Consciência comum, da desperta ou do
nível da liberdade total.

1. O nível da Consciência Ordinária. Este é o nível mais baixo do processo


evolutivo da Consciência. A Consciência comum está enraizada no tempo
passado e nutre-se dele. O momento atual é menos importante para ela, que
serve apenas como uma porta de entrada que conduza a um futuro que
almejamos. Um futuro que seja uma versão melhorada e embelezada do
passado; um futuro em que seremos bem-sucedidos em todas as coisas que
falharam no passado. Para a Consciência ordinária, apenas o passado e o
futuro existem, vivendo e alimentando-se deles. Neste estado de consciência
a valorização e opinião dos outros são muito importantes para nós. Queremos
satisfazer as expectativas dirigidas a nós e temos o prazer de atuar nos papéis
sociais que são ditados pela nossa comunidade. Nós prosperamos para
sermos bons pais, bons maridos ou esposas, funcionários úteis e cidadãos
cumpridores da lei. Nossa vontade de desempenhar esses papéis é causada
pela nossa completa identificação com essas funções. Toda a nossa
identidade é com base nesses papéis. Nós não olhamos para as verdadeiras
respostas da pergunta “Quem sou eu?”. Estamos contentes de sermos ditados
pelos outros. No estado de Consciência ordinária, o caráter dominante da
nossa vida é o Ego; queremos torná-lo maior, mais brilhante e mais individual.
É por isso que estamos aprendendo e reunindo o conhecimento de outros, até
o fim da nossa vida, na crença de que vamos, portanto, nos tornarmos mais e
mais inteligentes. Ainda assim, tornamo-nos menos e menos autoconfiantes,
e não temos coragem suficiente para enfrentar os desafios da vida da nossa
própria maneira. Precisamos, portanto, de um guia, um apoio. Não desejamos
a completa liberdade, seguindo assim, regras pré-determinadas e respeitando
a autoridade.
2. O nível da Consciência Desperta O advento desse nível é indicado por
momentos em nossa vida quando acordamos de nossa vida comum, e
reconhecemos a realidade que, de fato, vivemos no cativeiro de nossos
pensamentos, emoções e papéis sociais. Sob o efeito desses momentos, um
profundo desejo de liberdade e verdade surge em nós. Então, começamos a
procurar os caminhos que levam à liberdade desejada. Temos a intenção de
nos tornarmos mais conscientes e alertas, para encontrar a verdade por nós
mesmos sobre quem somos e qual é nossa missão no mundo. Nós já não
queremos obedecer velhas regras, líderes, tradições e antigas autoridades.
Não aceitamos mais teorias prontas e explicações de segunda mão. Já não
queremos mais depender da opinião dos outros. Em vez disso, queremos
adquirir conhecimentos e experiências do mundo, por nós mesmos. Temos o
prazer de descobrir coisas novas e de embarcar em jornadas sem os velhos
medos. É nesse nível que o autocontrole real é criado em nós. Este
autocontrole não está enraizado no medo de punição ou esperança de
recompensa. Muitas pessoas são capazes de desenvolver um alto grau de
autocontrole sobre o medo do inferno ou da esperança do paraíso, ou
simplesmente porque querem trabalhar em conjunto com algo que consideram
ser maior do que eles mesmos. Estes tipos de autocontrole, no entanto, só
produzem resultados temporários, uma vez que é baseado na supressão. Sua
manutenção exige de nós um esforço constante. Se, por algum motivo, o grau
deste esforço declina, desejos reprimidos como raiva e outras emoções,
explodem, causando-nos ainda mais sofrimento. O verdadeiro autocontrole
não nasce em nós, vindos da supressão, mas a partir do reconhecimento e
entendimento do significado da vida. Esse tipo de autocontrole irá libertar a
nossa Consciência do estado de identificação com o mundo de modelos e
formas. Ele vai criar um espaço entre nós e as funções da mente, e nesse
espaço nasce a capacidade de ver e compreender. O verdadeiro autocontrole
não tem nenhuma regra e não há ninguém por perto para nos dizer como fazer
isso. Todos devem criar esse autocontrole em si mesmos, sem qualquer
pressão externa, deixando de lado todos os tipos de autoridades e usando a
experiência pessoal. Tudo que foi criado para nós por outras pessoas é
transitório, mas o que criamos para nós mesmos será duradouro e
permanente. Todos devem encontrar por si mesmos o que estão procurando.
3. O nível da Liberdade Total. Este é o pico mais alto na evolução da Consciência.
A característica mais importante deste nível é o estado de alerta, a aceitação
do momento presente, uma abertura para a existência e uma celebração da
vida. Neste estado de Consciência uma dimensão inteiramente nova da
existência se abre para nós, mostrando-nos a Existência de uma perspectiva
completamente nova. A unidade por trás das controvérsias é revelada bem na
frente dos nossos olhos, e não mais insistimos em olhar só para o lado
ensolarado da vida, como somos capazes de descobrir a beleza no lado
escuro também. Aceitamos a vida como ela é, e isto não acontece sob
pressão, já que a aceitação é o resultado da nossa liberdade completa. A
liberdade é, por sua vez, um fruto da nossa fuga do mundo de modelos e
formas. Temos entendido e experimentado o processo do despertar. O tempo
chegou para assumirmos o controle sobre nossa mente sempre que for exigida
pelas circunstâncias. Quando não precisamos diretamente do trabalho da
mente, vamos dar-lhe algum descanso. Tudo acontecerá calma e
pacificamente em nós. Estamos além de tudo que é do bem e do mal, somos
uma mera consciência que não analisa ou julga, apenas contempla. Nós
percebemos que a mesma alma contemplativa vive em todos, então as
diferenças entre os seres humanos são apenas superficiais, e que no fundo
somos todos iguais. Vivenciando essa unidade nos trará o êxtase da Vida, a
perfeita alegria da Existência.

CONSCIÊNCIA RELACIONAL

No mundo corporativo atual, as habilidades relacionais estão cada vez mais


requisitadas. É preciso condicionar, motivar, revigorar constantemente seu
comportamento e estilo de trabalho. Surge a oportunidade do Coaching. O que são
necessidades relacionais? São necessidades próprias do contato pessoal, elementos
essenciais que ampliam a qualidade de vida e o sentido de si mesmo (self) no
relacionamento. Fazem parte do desejo humano universal pelo relacionamento. São
componentes que estão presentes todos os dias nas nossas vidas. Uma necessidade
relacional pode aparecer como um desejo ou vontade. Quando satisfeita permite que
outra necessidade se torne interesse ou desejo, porém muitas vezes ocorre de o
indivíduo tornar-se mais consciente na ausência da satisfação da necessidade.
Quando não satisfeitas tornam-se mais intensas, são experimentadas como vazio,
algo indefinido. Esta ausência de satisfação continuada pode manifestar-se como
agressão, frustração, ocasionando quebra nas relações. Podem surgir também
pensamentos como: ninguém está aí, nada vai mudar. Isto são crenças que funcionam
como defesas cognitivas contra a consciência das necessidades e sentimentos que
resultam em situações em que a pessoa não recebe resposta satisfatória do outro.

As oito necessidades relacionais são:

 Segurança; Validação,
 Afirmação e importância;
 Proteção e aceitação;
 Confirmação da experiência pessoal;
 Auto definição;
 Causar impacto no outro;
 Ter o outro iniciando
 Expressar afeto.

Estas necessidades todas as pessoas sentem e o padrão pessoal que


apresentam tem a ver com a história de vida de cada indivíduo. É na infância e na
adolescência que aprendemos a respeito, trazendo para a vida adulta este mesmo
padrão, reforçando as crenças que temos. É comum adultos buscarem na sua vida
presente necessidades não realizadas no passado. Esta abordagem integrativa das
relações oferece ao coach amplas possibilidades de conscientizar suas necessidades
relacionais. A percepção de como suas carências ou satisfações afetam suas relações
com clientes possibilita uma busca de soluções que se faz também em um nível sócio
emocional, reforçando novas formas de convivência em grupo. O coach consciente
de si no relacionamento terá mais condições de fazer contato real e validar as
necessidades relacionais de seu cliente. Ao fazer seu rapport, terá sensibilidade de
prover segurança para as possíveis fragilidades que o cliente possa ter. É importante
que o coach possa dar ciência ao cliente do significado que estas necessidades
tiveram no seu passado e das novas possibilidades que podem ter no seu presente.
Desta forma, buscando um contato efetivo no aqui e agora, ele poderá perceber seus
padrões e tendências, aperfeiçoando o que há de bom e minimizando o que não for
tão bom. Ai então o cliente poderá desenvolver seu futuro com autonomia. Estas
considerações se fazem preciosas quando aplicadas ao profissional de Coaching pois
é fundamental perceber a necessidade de desenvolvimento continuado para um
aprimoramento da prática.

CONSCIÊNCIA PROFISSIONAL

Consciência Profissional para ter sucesso não existe uma receita universal e
completamente eficaz para todo mundo. Mas, em linhas gerais, convém seguir estes
conselhos:

 Prioridade do interesse da empresa sobre o interesse pessoal;


 Pontualidade, cumpra horário e prazos em todos os processos;
 Trabalhe buscando sempre a excelência e produza cada vez mais;
 Em caso de falta avise com antecedência;
 Previna os problemas antes que ocorram;
 Compartilhe seus conhecimentos, pois só assim eles têm valor;
 Confie nos colegas até que provem não merecer sua confiança;
 Mantenha sempre o espírito de equipe;
 Cooperação e não competição;
 Crie soluções dos problemas cotidianos;
 Respeitar as diferenças pessoais;
 Promova a redução de desperdício;
 Não espere ser cobrado seja ágil;
 Preencha as horas vagas, seja mais produtivo;
 Evite incomodar os outros;
 Confidencialidade com as informações do cliente;
 Não faça nada que você não possa assumir em público;
 Tome cuidado com acusações infundadas, fofocas, dados distorcidos;
 Evite expressões do tipo “não vai dar”;
 Respeito pelo ser humano e atitude contra preconceitos;
 Seja pontual.

DILEMA DA CONSCIÊNCIA PROFISSIONAL


Diante da situação reinante no mundo atual, verifica-se que há um
desvirtuamento da conduta humana, refletido na violência, no egoísmo e na
indiferença pelo outro, assentando-se na perda de valores morais. Sendo assim, para
uma convivência harmônica do indivíduo em sociedade, é preciso que haja uma
reformulação dos conceitos norteadores do comportamento humano. Através da
Ética, o homem usa sua consciência para apoiar e direcionar suas ações, almejando
o fortalecimento de uma sociedade mais justa. O que se tem como algo certo é que,
o profissional, enquanto indivíduo imbuído dos princípios característicos da profissão
encontra na ética não um confronto, mas um espaço de reflexão crítica, sistemática,
sobre a presença dos valores presentes no seu mister. O profissional ético é aquele
que trata o ofício de maneira estável e honrada, não se desvirtuando por uma oferta
maior, tendo em vista o exercício da sua atividade a serviço de outros e em benefício
próprio, em atenção à pessoa humana e, ao mesmo tempo, incorporando os valores
assumidos como ideais pelo grupo profissional em questão, no qual faz.

CONSCIÊNCIA SOCIAL

O QUE É CONSCIÊNCIA SOCIAL?

Alguns valores podem ser percebidos e postos em prática, mesmo sem uma
definição que circunscreva seus limites e sentido. Podem também existir latentes, de
forma inconsciente, e vir à tona quando a oportunidade se apresenta. Esse é o caso,
a meu ver, de algo que alguns chamam de 'consciência social', embora se fale muito
a seu respeito como algo relativamente recente e praticado de forma ativa e
deliberada. Qualquer definição é limitada e até certo ponto imprecisa por buscar
exprimir em palavras, sob um ponto de vista subjetivo, a essência de algo,
caracterizando-o e diferenciando-o de todo o resto. Assim mesmo, tentemos fazê-lo.
Consciência social está relacionada à percepção do conjunto social e de tudo o que
possa afetá-lo, e a outros valores como solidariedade, responsabilidade, cooperação,
sentimento de pertencimento, capacidade de reflexão e cognição da realidade. A partir
do desenvolvimento da capacidade de nos percebermos e enxergarmos no mundo,
nos darmos conta mais e mais do coletivo e de nossa interação com este e com cada
próximo. "Nenhum homem é uma ilha", dizia o poeta inglês John Donne no século
XVI, seguindo os passos de Aristóteles que estabeleceu no séc. IV a.c. que o homem
é, por natureza, um ser político (no sentido da 'polis', ou seja: social). A partir do nosso
núcleo básico que é o familiar, desenvolvemos outras 'famílias', filiações e empatias.
Quando conseguimos nos compreender e ver como partes atuantes em um contexto
muito mais amplo, o conjunto dos seres humanos em suas múltiplas interações e, em
última análise, o conjunto dos seres vivos e o próprio universo natural, teremos
desenvolvido nossa consciência social e percepção planetária.

Vale dizer com isso, na prática, que desenvolver a capacidade de enxergar o


próximo e o todo, com suas peculiaridades e especificidades, e a vontade de participar
de maneira ativa para ajudar na compreensão de problemas e busca de soluções para
todos é o caminho para o desenvolvimento da consciência social que todos temos em
maior ou menor escala.

CONSCIÊNCIA SOCIAL NAS EMPRESAS

Nas grandes empresas, é comum a existência de uma política de


responsabilidade social. Entretanto, responsabilidade é vocação; não é obrigação. As
empresas precisam desenvolver a consciência social; elas precisam se sentir
responsáveis pelo social. A obrigação social é algo que a empresa pratica por se sentir
obrigada a atender a uma demanda da sociedade de interesse coletivo e, portanto, o
faz objetivando, geralmente, resultados diretos na área de marketing e/ou na área
motivacional e, caso eles não sejam alcançados, não haverá qualquer compromisso
com a continuidade das ações. Ao passo que, a consciência social induz a que a
empresa promova estas ações por se sentir responsável pela sociedade, por se sentir
parte dela, e, portanto, é algo que ela buscará fazer de forma sustentada e apenas
pela satisfação de fazer. Consciência é a percepção do contexto. As empresas
precisam ver o mundo sobre a ótica do próximo; precisam despertar a consciência
para as necessidades dos demais componentes do mundo em que vive: funcionários,
comunidade, instituições, outras empresas, humanidade e meio ambiente. Os
administradores precisam deixar de subordinar o interesse das pessoas aos
interesses das empresas, esquecendo-se que estas são constituídas por pessoas e
para pessoas, que elas são um meio e não um fim em si mesmas. E isto deve começar
em casa, pois uma empresa que não tenha consciência das necessidades de seus
funcionários, não tem consciência social, pois esta, por facilidade, evolui do próximo
para o distante. Adicionalmente, as pessoas não podem ser obrigadas a ter uma moral
para o local de trabalho e outra diferente/conflitante para a vida em família ou
sociedade, pois isso dificulta a evolução e gera sofrimento. O crescimento das
empresas só é saudável/sustentável quando: Resulta, também, no crescimento das
pessoas ligadas direta ou indiretamente a elas; os valores morais da empresa são
compatíveis com os da sociedade onde ela está inserida.

COMO DESENVOLVER CONSCIÊNCIA SOCIAL

O desenvolvimento de uma consciência social envolve a aprendizagem das


dinâmicas contidas no relacionamento social entre indivíduos, grupos e comunidades.
Um indivíduo socialmente consciente valoriza os direitos humanos e está ciente da
importância das interações sociais harmoniosas para o progresso e o
desenvolvimento dos seres humanos. A consciência social engloba um amplo
espectro, começando com o desenvolvimento de habilidades sociais na infância e até
o nível da consciência social que leva ao ativismo social e à transformação societária.
Aqui seguem algumas estratégias para desenvolver a consciência social.

PASSOS: 1

Considere as necessidades de grupos e indivíduos. As pessoas devem se


sentir ouvidas, valorizadas, respeitadas e reconhecidas. Desenvolva sensibilidade às
necessidades dos outros. Com crianças, isso significa aprender a compartilhar
brinquedos e a brincar harmoniosamente no playground. Na vida adulta, pode
significar reconhecer as necessidades de parentes, amigos e colegas do trabalho, ou,
ainda, praticar a caridade.

PASSOS: 2

Examine o seu papel em conflitos. O uso da força excessiva, intimidação ou


agressão é uma estratégia comum ao se lidar com conflitos. Algumas pessoas os
evitam a todo o custo. Outros escolhem a companhia de pessoas passivas ou buscam
se refugiar em comportamentos passivo/agressivos. Considere o papel que você
interpreta na perpetuação de conflitos e comprometa-se a viver uma vida socialmente
mais harmoniosa. Concentre-se em pontos similares e comuns de concordância para
reduzir conflitos. Uma ênfase exacerbada nas diferenças sociais pode levar à
desarmonia. Encontre o comum. Com crianças, isso pode significar encontrar um jogo
que as duas possam brincar. Na vida adulta, comprometer-se em negociações,
comprometimentos e outras atividades que levam a mais comunicação e
entendimento. Desenvolva habilidades de resolução de conflitos. Faça um curso
relacionado à resolução de conflitos ou invista tempo conversando e observando o
comportamento de líderes e mentores que sejam conhecidos por sua natureza
harmoniosa.

PASSOS: 3

Aumente a sua sensibilidade para com a justiça e harmonia social. Em crianças


e adolescentes, isso pode significar tratar aos outros com equidade,
independentemente de seu nível de popularidade ou código de vestimenta. Com
adultos, aumentar a sensibilidade à justiça social pode significar tomar tempo para
ouvir às notícias do que ocorre ao redor do mundo e fazer doações para causas que
avançam os direitos humanos.

PASSOS: 4

Eduque a si mesmo em questões sociais. Racismo, sexismo e pobreza são


apenas alguns exemplos de problemas que afligem à sociedade. Crianças podem
aprender mais sobre essas questões sociais na escola ou em casa. Para adultos, as
opções incluem tomar aulas universitárias, entrar em grupos de discussão ou
voluntariar-se em organizações que se direcionem a lidar com causas sociais
prevalecentes.

PASSOS: 5

Saia de sua zona de conforto e experimente com grupos não-familiares. Queira


você se aventurar em um lado diferente da cidade ou viajar para um país estrangeiro,
expor-se a culturas e estilos de vida diversos expandirá o seu pensamento e a sua
visão de mundo. Ser exposto a diferentes sistemas de crença, culinária e estilos de
vida é útil para expandir o seu círculo social e construir tolerância a partir de diversos
pontos de vista.

PASSOS: 6

Pratique a compaixão. Transformações sociais requerem um compromisso à


exploração e ao entendimento de visões divergentes. Desenvolva empatia ao
imaginar conscientemente a si mesmo na posição daqueles que estejam em uma
situação diferente ou menos favorecida. As crianças podem ser ensinadas a fazer isso
quando tiverem ferido aos sentimentos de outra pessoa.

PASSOS: 7

Comprometa-se com um plano de consciência social. Deslizar-se até a apatia


e ao isolamento pode ser fácil, devido às ocasionalmente exaustivas exigências da
vida. Desenhe um plano que lhe mantenha continuamente consciente socialmente.
Sirva à sua comunidade. Explore oportunidades de serviços em escolas, centros
culturais, organizações políticas, comunidades religiosas ou atividades da vizinhança.
Comprometa-se a uma atividade social de forma diária. Escolha algo que lhe exige
escutar e cuidar das necessidades de outra pessoa ou grupo.

Pratique levantar-se em defesa dos outros. Comprometa-se a vocalizar a sua


opinião em favor de grupos marginalizados que tenham sido extirpados de seus
direitos humanos básicos.

PASSOS: 8

Peça a outros que apoiem ao seu esforço em se tornar mais consciente


socialmente. Quando amigos, familiares e colegas perceberem que você deseja se
tornar mais consciente na sociedade, é provável que lhe convidem mais para eventos
voluntários e para se juntar a eles em atividades da comunidade.

CONSCIÊNCIA ESPIRITUAL

Cinco passos para expandir sua consciência espiritual: Muitos pensam que ser
espiritual significa ser religioso. Só porque você não está diretamente associado com
uma religião específica, não significa que não deva se esforçar para ser mais
espiritual. O conceito de consciência espiritual não é necessariamente sobre a ligação
apenas com um poder divino superior, mas também a conexão com a natureza e a si
mesmo. Depois de ter estabelecido a conexão, você vai ver a vida de uma perspectiva
totalmente diferente. As pessoas com um senso altamente desenvolvido de
consciência espiritual são menos propensas à depressão, vício, manipulação e
controle. Além disso, eles geralmente entendem o que significa ser verdadeiramente
feliz. Aqui estão cinco técnicas que podem ajudar a aumentar a sua consciência
espiritual:

Técnica #1: Aprenda a se comunicar com sua alma Sua alma é uma entidade
de energia que mantém parte de sua consciência e memórias. Sua energia é o que
anima seu corpo. Em outras palavras, o seu corpo físico funciona como um veículo
para a sua alma, de modo que possa experimentar o que significa viver no reino
material. Por estas razões, a sua alma é sua verdadeira identidade. Seu corpo não é
a sua verdadeira identidade, porque é feito de matéria, que é feito de átomos, que são
principalmente espaços vazios.

O espaço que não está vazio nos átomos não é sólido, mas na verdade é feito
de energia. Então, o que isso significa? Isso significa que a matéria e seu corpo são
como ilusões ou projeções. A única coisa que é verdadeiramente real é a energia, do
que está feito na sua alma. Para comunicar-se com a sua alma, é preciso primeiro
acreditar que você tem uma. Em seguida, aprender a acalmar a sua mente para que
você possa ouvir a voz sutil e sentimento dentro de você. Uma ótima maneira de
acalmar a sua mente é meditação.

Técnica #2: Durma o suficiente. Criar um calendário que lhe permita obter ao
menos 6 a 8 horas de sono todas as noites. Depois de ter criado este horário, tente
cumpri-lo. Você não só obterá um sono de qualidade todas as noites que permite seu
corpo se recuperar da fadiga, mas também tornará mais fácil para você investigar seus
pensamentos. Ficar no controle de seus pensamentos é importante para aumentar
sua consciência espiritual, porque o pensamento é a entidade da energia que constrói
a sua realidade.

Técnica #3: Passe tempo com a natureza. Os segredos da vida estão


embutidos na natureza. Se quiser aumentar sua consciência espiritual para poder
entender o que é a vida, observe e estude a natureza para aprender a viver em
harmonia com ela. Quando sua conexão com a natureza se fortalece, sua consciência
espiritual também aumenta. Isto é porque quando você se torna mais consciente do
seu ambiente natural, começa a perceber por que as coisas ocorrem da maneira que
acontecem. Esta consciência pode lhe ajudar a entender quem você é e por que você
está aqui.

Técnica #4: Permaneça positivo e sorria frequentemente O riso é uma parte


importante de uma mente e corpo saudáveis. Quando você ri, você secreta uma
substância química que aumenta automaticamente o seu humor e melhora a sua
saúde física. Depois de uma boa risada, muitas vezes você vai achar que os seus
problemas não parecem mais tão grandes assim, fazendo que você tenha uma atitude
positiva. Quando rir, as pessoas em torno de você geralmente se sentem melhor, e
muito em pouco tempo se sentem mais felizes e conectados espiritualmente. Mas
lembre-se da qualidade do riso, percebe-se internamente quando você ri
espontaneamente ou quando é um riso sarcástico prejudicial. Existe uma enorme
diferença energética entre rir para alguém ou rir de alguém.

Técnica #5: Ative a glândula pineal A glândula pineal é uma poderosa e


misteriosa glândula localizada no centro do seu cérebro. Esta pequena glândula
também é conhecida como o terceiro olho, olho interior ou olho da mente. Acredita-se
que a glândula pineal tem propriedades místicas. Muitos mestres espirituais acreditam
que ela tem a capacidade de ver o mundo espiritual e é a sede da alma. Quando a
glândula pineal está funcionando corretamente, torna-se mais fácil se comunicar com
a sua alma e reinos espirituais. Alguma vez você já teve uma experiência, quando
está no processo de acordar, na qual vê seu quarto com uma visão de 360 graus?
Esta visão de 360 graus é o resultado de sua glândula pineal que está sendo ativada.
A maioria dos adultos tem esta glândula um pouco inativa devido à falta de utilização
e a ingestão de produtos químicos nocivos, que pode calcificá-la. Um dos produtos
químicos sintéticos mais nocivos para a glândula pineal é o fluoreto de sódio. Esta
forma de flúor é um subproduto da indústria de fertilizantes. A versão natural do flúor
é conhecida como fluoreto de cálcio, que é frequentemente encontrado em águas
subterrâneas e do solo em pequenas quantidades. O fluoreto de sódio é comum na
pasta de dentes convencional. É prejudicial para a glândula pineal, porque, quando é
exposto ao fluoreto de sódio por longos períodos de tempo, pode calcificar a glândula
pineal.

Dicas para o desenvolvimento da nossa consciência espiritual:

 Nossa consciência é imortal, seu corpo físico até pode vir a óbito, mas
sua consciência é uma energia, e energia nunca se perde;
 Para toda ação existe uma reação, por isso você não é vítima de nada.
Tudo que você está colhendo em sua vida hoje é resultado do que
plantou no passado. Se você não plantou nada, certamente estará
colhendo qualquer erva daninha que nasceu sem querer. Mude o agora
para colher um futuro melhor;
 O pensamento é que cria ou transforma a sua realidade. Os
pensamentos são os geradores dos estados de espírito, se você souber
moldá-lo positivamente, também vai moldar um futuro positivo;
 Você co-cria o futuro o tempo todo. A sua forma de reagir à vida e aos
seus acontecimentos pode alterar o seu futuro o tempo todo, mesmo que
tudo indique fracasso, ainda sim, seu foco mental e a sua espiritualidade
podem transformar tudo para melhor, e isso o tempo todo;
 Não existem gurus, você é o maior mestre da sua existência e
responsável por sua evolução. As pessoas mais sábias que existem ao
nosso redor podem nos ajudar a compreender melhor os nossos papéis
e, no entanto, jamais executá-los por nós. Assuma definitivamente as
rédeas da sua vida, você é o gerente desse processo;
 Todos nós temos a capacidade de alterar as emoções e o psiquismo de
qualquer lugar e qualquer pessoa. Quando irradiamos um estado de
espírito positivo, conscientemente podemos influenciar multidões a
agirem da mesma forma, com isso gerando grande melhora em tudo que
tocarmos, nos lugares que frequentarmos, etc. Agindo assim
conscientemente, passamos a ser geradores colaboradores de Deus no
processo evolutivo e isso é se tornar um ótimo exemplo para a
humanidade;
 Somos pura energia e o tempo todo estamos manipulando e
transformando-a. Todo pensamento, emoção e sentimento gera uma
energia, por isso podemos criar essa força o tempo todo. A questão da
polaridade ser positiva ou negativa é uma escolha de cada um;
 Precisamos aprender a nos transformar em pontos de luz, deixando que
essa força se expanda cada dia mais, abrangendo todos os seres e
ambientes. A busca diária e consciente por um estado de espírito
elevado é o instrumento edificante desse processo, que requer disciplina
e dedicação constante. Desenvolver a espiritualidade é assumir e
cumprir compromissos para com a nossa própria essência;
 Somos Deus em essência, feitos à imagem e semelhança Dele. Isso não
implica em dizer que temos a aparência física Dele; no entanto quer dizer
que temos a capacidade de vibrar, gerar e emanar as mesmas bênçãos
que Ele possui, seja quem Ele for;
 Não precisamos de religião para nos espiritualizar, mas ela pode
contribuir se usada com discernimento. A consciência do coração é a
nossa maior guia. A busca pelo desenvolvimento da espiritualidade
nunca termina, quer pelo amor ou pela dor, um dia, em algum momento,
você vai se render à necessidade de buscá-la, por isso comece o quanto
antes. Isso facilita as coisas e torna a vida mais prazerosa; Orai e vigiai
é um dos instrumentos mais importantes nessa busca. Manifesta a
necessidade que temos de cuidar com atenção de todas as coisas que
produzimos em nossos pensamentos, tendo a consciência de qual o tipo
de energia estamos gerando para o universo e para nós mesmos, o que
por consequência poderá aproximar acontecimentos na mesma
frequência. Somos os eternos responsáveis;
 As respostas aos nossos anseios estão dentro de nós mesmos.
Precisamos aprender a buscar no nosso interior, evitando a busca
desenfreada por soluções e respostas no mundo externo;
 O livre-arbítrio é uma ferramenta que deve ser utilizada com sabedoria.
A liberdade existe, a reação também. Pense sempre que todos os atos
geram consequências. Atos positivos, consequências também positivas.
O inverso obedece à mesma lei;
 O universo se comunica o tempo todo conosco, através de sinais,
coincidências, flechas dos anjos, etc. É preciso melhorar a recepção
desse sinal cósmico. Aprenda definitivamente a aproveitar todas as
dicas que surgem sutilmente através das pessoas, situações e
acontecimentos, que soam como coincidências. Essas não existem, o
que há é uma energia de sincronicidade que faz as coisas parecerem
meras coincidências. Aprenda a aproveitá-las sempre;
 Você tem uma missão a ser realizada nessa existência e você precisa
se alinhar a ela. Não dá para achar que o nosso único propósito aqui na
terra é apenas trabalhar, sobreviver e pagar as contas. Temos que
evoluir e isso significa muito mais do que defender os interesses do
mundo material;
 A solução dos seus problemas não está em outra pessoa. As pessoas
ao seu redor podem ser gatilhos de sua evolução, bem como podem ser
amparadores dessa jornada, jamais salvadores, tampouco culpados por
nada. O milagre é a sua capacidade de transformar problemas e
oportunidades de evolução em crescimento espiritual; definitivamente
entenda que para nosso planeta sair desse caos, ele precisa muito mais
do que sejamos apenas bonzinhos;
 A gratidão e a meditação são exercícios diários para lhe manter em
contato direto com a sua espiritualidade. Se você não aprender a ser
grato pelo que tem, jamais vai conseguir conquistar sucesso, paz, saúde
e a plenitude. Aprenda a se alimentar das coisas simples da vida,
compreenda a essência da sua existência e livre-se da miopia
consciêncial e do egoísmo.

5. O PODER DO TRANSE NO ATENDIMENTO DO COACHING

O poder do transe no atendimento do Coaching é permitir ao Coach promover


e induzir o Coachee a se conectar com os seus sentimentos, desenvolvendo assim
formas criativas para resolver seus próprios conflitos internos.
O transe potencializa o processo de Coaching, a indução Ericksoniana é a
forma mais eficiente de comunicação, é uma oportunidade de manter a dimensão da
consciência e gerar conexões do consciente com o inconsciente de forma indireta,
pois quando abordamos estratégias diretas estamos limitadas ao conhecimento
consciente do Coachee.
No transe, o Coachee fica ausente do mundo exterior, mas está
completamente desperto para si mesmo. Está absolutamente acordado para seu
interior. Todos nós temos uma mente inconsciente e ela conhece muito mais de nós
do que sabemos. Pode-se pensar no transe como uma amplificação de respostas e
de experiências.
A comunicação indireta através do transe, permite explorar o inconsciente e é
uma trajetória mais rápida, pois é o território da vulnerabilidade, livre de bloqueios e
aberto a criação de ideias confortáveis. Qualquer estado singular de atenção
altamente focalizada é um transe.
“Quando nos comunicamos com o inconsciente das pessoas elas ouvem sem
defesas, não criam barreiras, não contra-argumentam. É o poder desse modelo de
comunicação que usa, principalmente, uma comunicação indireta, por meio das
metáforas e sugestões de toda natureza.” (MARQUES, 2018, pág 14).
“Através da hipnose chega-se ao inconsciente, que é de fato o coordenador
das nossas emoções, paixões, fobias, e ações mais diversas. Ao abordarmos o
inconsciente, chegamos aonde as grandes decisões são efetivamente tomadas. É,
por isso, que a hipnose como prática terapêutica significa deixar de lado os
intermediários e tratar diretamente com quem manda de verdade, isto é, o nosso
inconsciente.” (MARQUES, 2018, pág 68).
O transe conversacional é o estado mais eficiente para a comunicação uma
vez que nesse estado, há maior fluidez dos sentimentos e pensamentos ocorrendo
naturalmente entre as partes, é um diálogo onde não existem percepções
diferenciadas e sim um fluxo de cocriação continua. O transe conversacional é uma
conversa espontânea, que acontece de forma natural. Por esse motivo, um Coach que
queira estabelecer a conexão e conscientemente atingir esse estado deve ter atenção
verdadeira ao Coachee.
Níveis de transe, a profundidade do transe se refere a intensidade,
variabilidade e grau de esforço das articulações específicas do pensamento. Para
propósitos práticos, são descritas certas fases do nível do estado hipnótico.
• Transe leve (superficial): É um estado de “quase hipnose” (pré-hipnose)
similar ao que precede o sono e antecede o despertar. Os fenômenos são de ordem
muscular no início desse estágio: alterações no tônus, paralisia de grupos musculares,
contrações, tremores, movimentos automáticos; sensação de leveza e
entorpecimento geral dos olhos e membros, alto grau de relaxamento e inibição de
movimentos voluntários com lassidão acentuada. Nesse estágio as sugestões simples
são prontamente aceitas e também obedece a sugestões (pós-hipnóticas simples);
• Transe médio ou intermediário: Inibição muscular completa associada a
um grau considerável de cansaço e sensação de leveza acentuada. Pode haver
catalepsia das pálpebras, de forma que o Coachee não pode abrir os olhos; também
é possível haver catalepsia parcial dos membros, e o Coachee não consegue, por
exemplo elevar o braço. Respiração fica lenta e regular, e o Coachee tem a aparência
externa de um adormecido. Nesse estágio não oferece resistência as sugestões, salvo
quando estas contrariam seu código moral ou seus interesses vitais. Geralmente são
aceitas as sugestões pós-hipnóticas. Em muitos casos, há um sentimento de
dissociação, como se a mente estivesse separada do corpo. Ele não terá dúvida
quanto ao estado de hipnose que experimentou.
• Transe profundo ou sonambúlico: comporta-se como um sonâmbulo; sua
aparência é a de quem está submerso num sono profundo, com inibição de todas as
atividades espontâneas. Neste estado, o Coachee pode abrir os olhos, andar,
conversar e, geralmente se comporta como se desperto. Apresentará uma ausência
total de reação mesmo quando submetidos a fortes estímulos dos sentidos
convencionais como tato, audição, visão e olfato. Nesse estágio, sugestões altamente
complicadas são aceitas e prontamente executadas.
Sugestões pós-hipnóticas são aquelas feitas ao Coachee, no final da sessão,
enquanto ele ainda está em transe, que se referem a sentimentos, comportamentos
ou memórias a serem lembrados em algum contexto no futuro. As sugestões são
conectadas a um evento físico que provavelmente estará presente no ambiente do
coachee.
A Linguagem Ericksoniana é um mergulho em nossa própria consciência e
inconsciência.

6. REFERÊNCIAS

BATISTA, Jairon, Souza Técnicas de Hipnose Clinica e Prática, IDEPH, Jequié–BA,


apostila de curso.

MARQUES, J.A. Coaching Ericksoniano: Goiania, IBC, 2018.

MARQUES, J.A. Curso de Formação Coaching Ericksoniano: Goainia: IBC, apostila


de curso, versão 21.

PERCIA, Andre. A hipnose sem segredos. Rio de Janeiro: Editora Jaguatirica, 2017

MARQUES, J.A. Curso de Formação em Personaland Self Coaching: Módulo I.


Goiânia: IBC, 2010, apostila de curso.
ANEXOS
ANEXO 1 – SESSÕES DE COACHING ERICKSONIANO
ANEXO 2 – INDUÇÃO COM UMA METÁFORA DE SUA ESCOLHA
ANEXO 3 – COACHING GROUP MAIL

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