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FAVENI

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM EM ESTRATÉGIA SAÚDE DA


FAMÍLIA

GISELE CRISTINA DA SILVA CRUZ

O PAPEL DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO DA ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA


FAMÍLIA NA DETECÇÃO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA INFANTIL

RIO DE JANEIRO
2022
FAVENI

GISELE CRISTINA DA SILVA CRUZ

O PAPEL DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO DA ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA


FAMÍLIA NA DETECÇÃO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA INFANTIL

Trabalho de conclusão de curso


apresentado como requisito
parcial à obtenção do título
especialista em Enfermagem em
Estratégia Saúde da Família.

RIO DE JANEIRO

2022
3

GESTÃO DO CUIDADO E A SEGURANÇA DO PACIENTE NO CENTRO


CIRURGICO: PAPEL DO ENFERMEIRO

Gisele Cristina da Silva Cruz1

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o
mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja
parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e
corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de
investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.

Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de violação aos direitos
autorais.

A violência tem como seu maior fator determinante a cultura, que é transmitida
através de seus valores, os quais se incorporam no imaginário das famílias gerando
uma forma de pensamento podendo gerar a violência intrafamiliar. O profissional de
saúde tem o dever ético e legal de denunciá-la, para isso precisa conhecê-la. Assim sendo,
este trabalho teve como objetivo evidenciar a importância do profissional da
Estratégia de Saúde da Família na detecção à violência doméstica voltada para a
criança. Trata-se de uma pesquisa do tipo bibliográfica com abordagem de natureza
qualitativa e método descritivo. A busca de literatura foi realizada nos bancos de dados
CIDSaúde, HISA, LILACS e MEDLINE. Portanto, considera-se fundamental que a
equipe de profissionais da ESF inclua ações e serviços de promoção, prevenção e
reabilitação, individuais e coletivos, voltados para as vítimas e para os agressores,
que infelizmente ainda não é realidade de muitos municípios. Além disso, é
primordial que esses profissionais recebam qualificações permanentes abordando
conhecimentos e práticas bem-sucedidas para a detecção de casos, no acolhimento
e assistência da população em estudo.

Palavras-chave: Violência doméstica. Família. Criança. ESF.

INTRODUÇÃO

Especialmente neste século, a violência doméstica infantil representa a maior


causa de morte de jovens entre 5 e 19 anos e ocorre principalmente dentro do
âmbito familiar (SARAIVA, et al. 2012).
De acordo com um relatório elaborado pelo Fundo das Nações Unidas para a
Infância (UNICEF), a cada 1 hora morre uma vítima infantil, seja por queimadura,
tortura ou espancamento pelos próprios pais. Os dados estatísticos desta pesquisa
revelam que no Brasil 12% das crianças menores de 14 anos são vítimas frequentes
de algum tipo de violência doméstica (UNICEF, 2014).
A violência tem como seu maior fator determinante a cultura, que é
transmitida através de seus valores os quais se incorporam no imaginário das
4

famílias gerando uma forma de pensamento podendo gerar a violência intrafamiliar.


(MONTEIRO e BEZERRA, 2012).
Com base em Saraiva et al. (2012) quando falamos e nos preocupamos com
a violência, sua primeira imagem, sua face mais imediata e sensível, é a que se
exprime pela agressão. As autoras afirmam que quando se fala em violência muitas
pessoas pensam logo no caso particular do assaltante, no ladrão, naquele criminoso
que prejudica bens ou agride pessoas.
Analisando o significado da infância, constatamos que, segundo o dicionário
Aurélio, o termo criança é designado como ser humano de pouca idade. No mesmo
dicionário, infância está definida como um período de crescimento, no ser humano,
que vai do nascimento até a puberdade. Na sua origem etimológica, o termo infância
em latim é in-fans, que significa sem linguagem. Já o Estatuto da Criança e do
Adolescente (BRASIL, 1990) define a criança como a pessoa até os 12 anos de
idade incompletos.
A violência doméstica infantil, além de se representar uma triste realidade, ao
expor os maus-tratos praticados no âmbito intrafamiliar, acarreta danos a curto,
médio e longos prazos, seja de natureza física ou psicossocial, que podem ser
irreversíveis, posto que as experiências vividas na infância repercutem na vida
adulta. É uma situação multifatorial, estabelecida por uma pluralidade de variáveis,
que acomete todos os níveis socioeconômicos e culturais da população e, por esses
motivos, requisita de ação multiprofissional e interdisciplinar, cujos procedimentos
viabilizem um atendimento integral (RAMOS; SILVA, 2011).
No que concerne à legislação, o ECA assenta a obrigatoriedade da
notificação de situações constatadas ou suspeitas de violência infantil, bem como o
Ministério de Saúde, que apoiado nesse estatuto, determina para todos os
profissionais e instituições de saúde que atendem pelo Sistema Único de Saúde a
obrigatoriedade do preenchimento da Ficha de Notificação de suspeita ou
confirmação de maus-tratos contra crianças e adolescentes e seu encaminhamento
para o Conselho Tutelar local (BRASIL, 2010).
Contudo, a subnotificação é uma realidade existente no Brasil, por
motivos que vão desde o desconhecimento do profissional do seu compromisso de
notificar até a dificuldade em praticá-la em sua rotina de atendimento, o que dificulta,
entre outras coisas, conhecer o perfil epidemiológico desse tipo de violência
(SARAIVA et al., 2012). Este trabalho justifica-se por arraigar e amplificar os debates
5

envolvendo a violência doméstica infantil, a fim de que os profissionais da ESF


utilizem as informações científicas produzidas para enfrentarem com urgência o
desafio de detectar, notificar, cuidar, minimizar e prevenir as situações de violência
doméstica contra crianças, fenômeno que universalmente vem apresentando índices
assustadores. O desafio em trazer o debate acerca do tema revela a sua relevância .
O tema propõe ampliar os espectros quanto à dinâmica do processo da
violência contra a criança, contribuindo para que os profissionais inseridos na ESF
reflitam sobre suas práticas assistenciais e o alcance ético- político de suas ações,
de modo a desenvolver medidas de prevenção da violência doméstica praticada
contra a criança.
Reconhecendo o tema em questão, este estudo tem a seguinte pergunta
norteadora: Qual o papel o profissional da Estratégia Saúde da Família na detecção
da violência doméstica infantil?
O objetivo dessa pesquisa é evidenciar a importância do profissional da
Estratégia de Saúde da Família na detecção à violência doméstica voltada para a
criança.

METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão integrativa de literatura sobre a gestão do cuidado e


a segurança do paciente no centro cirúrgico: papel do enfermeiro. Este método é
composto por seis fases: elaboração da pergunta norteadora, busca ou amostragem
na literatura, coleta de dados, análise crítica dos estudos incluídos, discussão dos
resultados e apresentação da revisão integrativa (GANONG, 1987).
A busca de dados foi realizada no período de outubro a novembro de 2021
nas bases de dados consideradas de grande relevância no meio científico, com
utilização de um instrumento validado por Ursi (2005). Utilizou-se os seguintes
descritores: "violência doméstica”, “família”, “criança” e “enfermagem”.
Os critérios de inclusão estabelecidos foram: tabalhos com texto completo
disponível para download; artigos publicados em português e trabalhos publicados
nos últimos 10 anos (2011-2021) em revistas nacionais e internacionais. E como
critérios de exclusão: teses e dissertações, outras revisões integrativas e artigos
duplicados/repetidos nas bases de dados pesquisadas.
Após o acesso ao texto completo desses estudos, os mesmos foram lidos na
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íntegra. Nessa fase foi feita uma análise crítica dos resultados e apresentadas as
características de cada estudo. Os achados evidenciaram que as pesquisas se
concentram no nível de evidência 4: estudos descritivos (não-experimentais) ou com
abordagem qualitativa; e no nível 5: evidências provenientes de relatos de caso ou
de experiência.

RESULTADOS

Nessa fase de seleção, foram encontradas ao todo 63 publicações. No


entanto, 17 foram selecionadas a partir dos critérios de inclusão e exclusão. Ao final
o corpus analítico desta revisão somente 08 foram utilizados nessa pesquisa e foram
organizadas através de seleção de informações relevantes que responderam aos
objetivos propostos neste estudo.
No quadro 1, apresenta-se um panorama geral das oito publicações
selecionadas, destacando aspectos metodológicos e objetivos dos artigos
elencados.
Quadro 1- Artigos selecionados para a amostra desta revisão integrativa,
organizadas segundo país, ano, periódico e base de dados de publicação e título.
NUNES, C. B. Concepções de profissionais de saúde sobre a violência
2011 et al. intrafamiliar contra a criança e o adolescente LILACS
MAGALHÃES, O profissional de saúde e a violência na infância e
2011 M. L. C. et al. adolescência. LILACS
Violência familiar e comportamento agressivo e
2011 PESCE, R. transgressor na infância: uma revisão de literatura LILACS
GABATZ, R.I.et O significado do cuidado para crianças vítimas de
2011 al. violência intrafamiliar LILACS
ABRANCHES, A (in) visibilidade da violência psicológica na infância e
2011 C. et al. adolescência no contexto familiar. LILACS
SAURET, G.V. Representações de profissionais da saúde sobre famílias
2011 et al. de crianças e adolescentes vítimas de violência LILACS
GODINHO, L.B.
R; RAMIRES, Violência contra a criança
2016 V.R. R. LILACS
PFEIFFER, L.;
Violência contra crianças e adolescentes - proposta de
ROSÁRIO, N.A;
classificação dos níveis de gravidade.
2018 NUNES, M. LILACS
2019 LOBATO, G. R. Desafios da atenção à violência doméstica contra LILACS
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crianças e adolescentes no Programa Saúde da Família


em cidades de médio porte do estado do Rio de Janeiro,
et al. Brasil.
ASSIS, S. G et Notificações de violência doméstica, sexual e outras
2019 al. violências contra crianças no Brasil. LILACS
Fonte: A pesquisadora (2022).

DISCUSSÃO

De acordo com o esperado, grande parte das obras tem como população-
alvo crianças vítimas de violência doméstica e buscam compreender as concepções
dos profissionais da saúde têm sobre o tema abordado. Também destacam a
importância da detecção da violência doméstica contra criança, na medida em que
esses profissionais estão envolvidos nas práticas e orientações do cuidado a vítima.
Para Lobato et al. (2019) confirmaram os obstáculos enfrentados pelos
profissionais em auxiliarem as famílias em condições de violência. A maioria se
sente insegura e insuficientemente habilitada no manuseio de atos de violência
doméstica.
Em relação às pesquisas de Nunes et al. (2011) a violência intrafamiliar
contra a criança e o adolescente requer dos profissionais de saúde uma nova
postura para o caso e admitir que esse acontecimento é resultado de uma dinâmica
relacional profundo e muito complicado.
Semelhantemente, o estudo de Magalhães et al. (2011) é preciso conceber
que o ato de violência transcende o controle específico de uma área do
conhecimento, sendo necessário o observar as variedades determinantes do
singular e do coletivo, e o comprometimento e enfrentamento do assunto pelo
profissional de saúde, que se dá pelo seu compromisso com a causa da criança e do
adolescente.
Para Pesce (2011) ressalta a necessidade de continuar os estudos sobre a
temática contribuindo para que diversas áreas, principalmente da saúde possam ser
conduzidas, visando à prevenção de agravos ao desenvolvimento da criança.
Segundo Gabatz et al. (2011) recomendam o trabalho de prevenção que
deve ser feito junto com a família e com a comunidade a fim de identificar possíveis
sinais de violência doméstica contra as crianças, contribuindo assim para minimizar
a ocorrência dessas violências e tendo como proposta a construção de uma
8

sociedade melhor, permeada pelo intermédio de profissionais de saúde e da


sociedade como um todo.
Abranches et al. (2011) apontam que os profissionais da saúde devem ter
capacidade de diagnóstico, relato e de ajuda à criança e seus responsáveis,
orientando-os para que rompam o pacto de silêncio a qual estão envolvidos a fim de
aumentar o número de notificações existentes.
Sauret et al. (2011) e Lobato et al. (2019) afirmam que é importante que os
profissionais de saúdes permanecerem atentos à regularidade dos diferentes
aspectos de violência dentro deum grupo familiar.
Godinho, et al. (2016) abordam o emprego de padrões de disciplinas ao
longo do tempo, assim como a percepção a respeito das atitudes semelhantes ao
que pode ser chamado hoje como maus-tratos e violência infantil.
Pfeiffer, Rosário e Nunes (2018) descrevem as formas em que se
apresentam o ato de violência e como é classificada em relação aos níveis de
gravidade aplicada no Programa Rede de Proteção das Crianças e Adolescentes em
Situação de Risco para Violência. Assis et al. (2019) em seus estudos deixa claro
que notificar é um ato de cidadania que proporciona a análise, estudo e a avaliação
das políticas públicas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

São vários os tipos de violência que crianças e adolescentes são vítimas,


infelizmente além das já existentes estruturalmente, muitas delas também são
violentadas dentro do seio familiar, de várias formas e na sua grande maioria de
forma silenciosa e contínua. Qualquer tipo de violência é capaz de causar danos
irreversíveis ao seu desenvolvimento biopsicossocial de uma criança.
Ficou evidente que o agressor principal encontrado foi a mãe, possivelmente
devido à sobrecarga das tarefas domésticas, estresse e por estarem submetidas às
imposições dos companheiros, mas que, porém, se colocados junto aos filhos pelo
mesmo tempo de permanência, seria designado ao pai este papel. Também foi
possível conhecer que o sexo masculino sofre mais violência quando comparado as
meninas da mesma faixa etária, o que pode estar ligado a questões culturais de
disciplina.
9

Outro ponto relevante deste estudo foi o achado, que tange a violência de
crianças portadoras de doenças ou deficiências físicas e/ou com problemas de
saúde mental, de estarem susceptíveis aos maus tratos, correlacionado à maior
demanda de cuidado que estas crianças necessitam, em especial, nas idades mais
precoces.
Este estudo destacou o trabalho e a contribuição dos profissionais da
Estratégia de Saúde da Família na detecção de violências domésticas contra a
criança. Paralelamente, a análise das literaturas sugere que existem várias
dificuldades dos profissionais em acompanhar famílias em situações de violência,
pois não se sentem qualificados o suficiente para o manejo desses casos.

Percebe-se que a grande maioria teme sofrer represálias por parte dos
agressores diante da notificação dos casos. Esse fato revela a necessidade do
diálogo entre gestores e profissionais, a fim de encontrem soluções a fim de
assegurar a segurança dos profissionais e da família envolvida.
No entanto, considera-se fundamental que a equipe de profissionais da ESF
inclua ações e serviços de promoção, prevenção e reabilitação, individuais e
coletivos, voltados para as vítimas e para os agressores, que infelizmente ainda não
é a realidade de muitos municípios. Além disso, é primordial que esses profissionais
recebam qualificações permanentes abordando conhecimentos e práticas bem-
sucedidas para a detecção de casos, no acolhimento e assistência da população em
estudo.
Tal ação isoladamente não é suficiente, e um ponto considerável é a
vulnerabilidade dos gestores da Estratégia Saúde da Família quanto à organização
do método de trabalho das equipes. Essa fragilidade se dá pela falta de designações
claras das atribuições das equipes diante da violência doméstica contra a criança,
entre outros ângulos. Características do território também precisam fazer parte do
debate. Sendo assim, torna-se fundamental a união dos gestores, equipes e
comunidade no que se confere o problema e de como podem e devem ser
abordados na sociedade.

REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS

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infância e adolescência no contexto familiar. Cad. Saúde Pública, v. 27, n. 5, Rio de
Janeiro, 2011.
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